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Cumpre destacar, que o requerido não tem o menor cuidado com a higienização
do seu apartamento causando forte odor em todo o bloco, impossibilitando inclusive a
requerente de permanecer em sua varanda.
A requerente ainda, Excelência, buscou colocar lonas nas janelas e porta de seu
apartamento com o intuito de coibir a entrada dos animais para sua residência. Porém,
infelizmente em nada adiantou, gerando apenas maiores prejuízos a requerente que
efetuou despesas que somam 1.000,00 (hum mil reais) para a colocação por duas vezes
das referidas lonas, almejando a paz em seu lar.
Vale lembrar, que recentemente um dos felinos (dentre os mais de 20 gatos que o
requerido possuí) acabou morrendo na caixa do condicionador de ar do requerido
permanecendo lá por mais de 48h, o que demonstra total incapacidade do requerido para
manter sob sua guarda qualquer animal, bem como o total desrespeito com os demais
moradores. Causando verdadeiro estado de insalubridade para os que ali residem, posto
que, tais animais podem transmitir doenças (alergias, micoses, toxoplasmose,
esporotricose, síndrome da larva migrans visceral e ancilostomíase) através das fezes,
saliva ou pelos. naquele bloco não restando outra saída, senão, bater as portas do poder
judiciário para solucionar tal contenda.
II- DO DIREITO
Desta forma, preceitua a lei civil, em seu art. 936, 927 in verbis;
Vale lembrar, que por diversas vezes a administradora enviou cartas ao requerido
esclarecendo o que dispõe o art.4º, inciso 22, do regimento interno do condomínio onde
se proíbe a criação de animais, de qualquer porte, exceto no caso de cães guias, bem
como informava ao requerido sobre o entendimento jurisprudencial acerca da
possibilidade de criação desde que seja feita no espaço correspondente a sua cota
condominial, o que nunca fora observado pelo requerido, conforme diversas provas
acostadas nos autos.
Na hipótese dos autos, resta evidenciado o mau uso da propriedade eis que
prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos demais condôminos, uma vez que
extrapola o limite do razoável manter número elevado de gatos em um apartamento, e
que esses circulem livremente pela área comum. Dessa forma, requer in limine a retirada
dos felinos do referido apartamento, bem como a reparação dos danos materiais e morais
suportados pela requerente.
III-DOS PEDIDOS