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Partidos políticos,, representação

e processo eleitoral no Brasil,


11945- 1978 *

Bolívar Lamounier**
Maria D'Alva C il Kinzo***

A delim itação do tem a a que se refere a presente bibliogra­


fia não é tarefa das m ais fáceis. D esde logo, e ao contrário do
que acontece em o u tras áreas de investigação em ciências so­
ciais, n ão é aqui m uito clara a conveniência de excluir estudos
de cunho norm ativo ou jurídico. Incluí-los sistem aticam ente, p o r
o u tro lado, to rn aria inexeqüível a nossa tarefa. D eve-se tam bém
lem brar, e isto é particularm ente válido no tocante à análise de
dados eleitorais, que as diferenças de qualidade são aqui consi­
deráveis. T ratando-se de um cam po de estudos com pouca tra ­
dição no Brasil, n ão dispom os ainda de análises exaustivas e
m etodologicam ente padronizadas dos dados existentes. Pareceu-
-nos p o rtan to m ais conveniente, proceder a um a listagem tanto
quan to possível com pleta. M esm o assim, persistem m uitas la­
cunas, que serão indicadas no texto, e persiste tam bém a exclu­
são quase total de trabalhos de natureza jornalística, e de
m em órias e depoim entos feitos por atores políticos.

Isto posto, quais são os itens incluídos neste levantam ento


bibliográfico? C om o se verá a seguir, os autores acham -se o r­
denados alfabeticam ente dentro de algum as categorias, a saber:
Paradigm as e principais fontes de referência; R epresentação:

* Resenha publicada no BIB n. 5.


** Bolívar Lam ounier é pesquisador do C entro Brasileiro de Análise
e Planejam ento (C ebrap) de São Paulo.
*** M aria D ’A lva Gil Kinzo é pesquisadora do Centro Brasileiro
de Análise e Planejam ento (C ebrap) de São Paulo.

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aspectos institucionais; R epresentação: recrutam ento político e
atu ação parlam entar dos partidos; P artidos: organização e ideo­
logia; C om portam ento eleitoral e atitudes políticas. Um a palavra
sobre cada um a destas categorias facilitará a consulta ao m ate­
rial bibliográfico.

Paradigmas e principais fontes de referência

N esta categoria foram incluídos dois tipos de textos. De


um lado, obras que influenciaram ou refletiram decisivam ente
os term os do debate político e acadêm ico sobre as instituições
políticas d o país no período considerado. D e outro, trabalhos
de pesquisa que, pela sua am plitude, devem ser considerados
com o fontes de referência indispensáveis. N o prim eiro caso,
isto é, no que diz respeito aos paradigm as, não se alim enta
aqui qualquer pretensão de haver exaurido o terreno. Sabe-se
que a tradição brasileira de ciências sociais sem pre deu grande
destaque à elaboração de paradigm as interpretativos, e que o
fez sem pre atenta à inter-relação dos aspectos políticos, econô­
m icos e culturais, de tal form a que um levantam ento exaustivo
neste cam po praticam ente se confunde com um a história das
ciências sociais no país. N ão obstante, parece-nos que a seleção
feita, se não exaure, ao m enos representa o período considera­
do em seus principais m om entos e n a variedade das inspirações
ideológicas que efetivam ente tiveram vigência neste cam po de
estudos. Os trabalhos de N unes Leal ( 1 9 4 9 ), G uerreiro R am os
(1 9 5 6 e 1 9 6 1 ), Jaguaribe (1 9 5 0 , 1961 e 1 9 6 2 ), M elo F ranco
( 1 9 6 5 ), C arvalho (1 9 5 8 ), para citar apenas alguns, fizeram a
p o n te entre as preocupações clássicas do pensam ento político
brasileiro e os dilem as práticos que se foram apresentando sob
o regime da C onstituição de 1946. D a m esm a form a que os crí­
ticos da R epública V elha haviam denunciado o descom passo
entre o país “legal” e o país “real”, tam bém estes se m ostraram
atentos ao relativo artificialism o dos partidos, ao seu pouco en­
raizam ento com o veículos p a ra a participação política dos cida­
dãos, e sobretudo à persistência de um apartheid político-elei-
to ral entre o interior, de um lado, e os grandes centros urbano-
industriais, de outro. A form a geral do argum ento é bem co­
nhecida, m as n ão custa repeti-la: tem iam os críticos do regime
de 1946 que as organizações partidárias não se m ostrassem aten­
tas às dem andas e necessidades do B rasil “m oderno”, das gran­
des concentrações urbano-industriais, no sentido de representá-
-las, e aos requisitos de consistência e eficácia que se im punham
à ação do E stad o com o pro m o to r do desenvolvim ento. D eu-se,
assim , um a convergência de preocupações entre alguns autores,
com o O rlando de C arvalho, cuja atenção se voltava prim ordial-
mente p ara o problem a d a representatividade dos partidos, e
o utros, hoje denom inados “desenvolvim entistas”, para quem a
representatividade só se poderia instaurar efetivam ente caso os
partidos se tornassem ideologicam ente diferenciados em torno
das grandes questões do desenvolvim ento econôm ico, do plane­
jam ento e do papel do E stado.
Política de “clientela” versus política “ideológica” : foi esta,
sem dúvida, a m arca registrada, o leit m otiv dessa geração de
críticos do sistem a p artidário de 1946. R etrospectivam ente,
porém , não é difícil perceber que sua tese ia às vezes um pouco
longe, e confundia-se em parte com outros m otivos d e descren­
ça. C onfundia-se, em particular, com a crítica daqueles que d a ­
vam m aior p rioridade ao fortalecim ento do E stad o com o agen­
te econôm ico do que ao desenvolvim ento de instituições e p rá ­
ticas dem ocráticas. P o r isto m esm o, é indispensável salientar
aqui o trab alh o pioneiro e isolado de alguns pesquisadores que
foram aos poucos repondo esta problem ática em term os em pí­
ricos mais apropriados, m ostrando que, bem ou mal, os p arti­
dos não eram fantasm agorias sem nexo. C abe em prim eiro lu­
gar um a referência aos trabalhos de O rlando de C arvalho, que
já em 1958 m ostrava o “declínio dos partidos conservadores”,
em plano nacional, e m esm o a atenuação das clivagens fam ilís-
ticas ao nível local. A R evista Brasileira d e ' E studos Políticos
(do rav an te citada apenas com o R B E P ), o b ra sua, é hoje
um precioso repositório de estudos eleitorais e institucionais, e
tam bém de m onografias sobre po d er local. É bem verdade que
a qualidade dos trabalhos nela publicados é m uito desigual, se
pensarm os em term os de m etodologia acadêm ica rigorosa, mas
seu valor histórico é, apesar de tudo, inestimável.

N esta m esm a linha de raciocínio, cum pre destacar os tra­


balhos de G láucio Soares, cuja contribuição foi desde o início
no sentido de m o strar que os partidos, e m esm o os principais
líderes populistas, tinham bases sociais e ideológicas diferen­
ciadas; que até m esm o o fenôm eno das num erosíssim as coliga­
ções eleitorais, vistas p o r m uitos com o m anifestação de alguma
patologia política nacional, poderia ser com preendido com o de­
corrência perfeitam ente racional das regras de jogo então vi­
gentes; e, finalm ente, que a experiência político-partidária de
1945 a 1964 correspondeu, bem ou m al, a um processo de ex­
pansão da cidadania e da participação política.
D e 1965 a 1974, ou seja, com a dissolução dos antigos p a r­
tidos e o advento de um regim e nitidam ente autoritário, os es­
tudos eleitorais, cujo prestígio acadêm ico nunca fo ra dos mais
altos, passaram p o r um a desvalorização ainda m aior. N este

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sentido, é do m aio r interesse destacar o renovado vigor com que
esses estudos vêm agora reaparecendo. Deve-se entretanto sa­
lientar que, m esm o no interregno autoritário a que h á pouco
nos referim os, continuou-se a produzir textos “paradigm áticos”
m uitíssim o úteis p a ra a com preensão do sistema político e da
dinâm ica partid ária. A coletânea editada em 1965 por O ctávio
Ianni, sob o título de Política e revolução social no Brasil, em
p articu lar as contribuições que a ela fizeram Francisco C. W ef-
fo rt e Paul Singer, revalorizou bastante a problem ática do po-
pulism o e dos partidos num cam po de análise de inspiração
m arxista. A í tam bém já se encontra um questionam ento da ve­
lha tese segundo a qual os partidos do regim e de 1946 teriam
sido inteiram ente am orfos e indiferenciados em suas conexões
sociais e ideológicas. Schw artzm an (1 9 7 0 ) e C intra (1 9 7 4 )
trou x eram m ais um a vez à baila, atualizando-os à luz das novas
condições políticas, alguns tem as clássicos d a consciência his­
tórica brasileira. A tese do prim eiro inscreve-se na tradição de
R aym undo F ao ro (Os donos do poder, 1 9 5 8 ), reafirm ando a
preem inência do E stad o sobre a sociedade civil, ou da coopta-
ção sobre a representação, como veio principal da história p o ­
lítica brasileira. C intra elabora um m odelo das relações centro-
-periferia e através dele retom a a questão do coronelism o, de
u m p oder central que, em bora fortalecido, necessita com por-se
com os rem anescentes locais da dom inação privada. N esta óti­
ca, os processos de m ediação entre os dois pólos ganham relevo
analítico com o um dos principais nervos do processo político
global, em vez de perm anecerem com o um a espécie de crônica
das patologias herdadas da era colonial. C ardoso ( 1 9 7 3 ), L a-
fer (1 9 7 5 ) e L inz (1 9 7 3 ) fizeram contribuições decisivas p a ra
a com preensão do regim e autoritário, dos grupos sociais que
lhe deram suporte, de seu m odus operandi com o sistem a polí­
tico, e sobretudo, no caso de Linz, dos lim ites dentro dos quais
p o d eria ele assegurar algum a legitim idade.
C om o foi dito anteriorm ente, não nos m oveu qualquer p re­
tensão de exaurir a produção relevante ao nível dos paradigmas,
m as apenas a de representá-la. Observe-se, além disso, que os
itens acim a citados não necessariam ente contêm referências es­
pecíficas à problem ática eleitoral e partidária. N este sentido,
cum pre reiterar a existência de um pequeno conjunto de obras
n o qual se percebe com especial clareza a intenção de revigorar
o cam po de estudos a que nos referim os no título deste ensaio.
Sem p erd er de vista os problem as m ais am plos da organização
política e institucional do país, esse conjunto de obras preocu-
pa-se em apoiar a discussão sobre partidos e eleições em bases
em píricas m ais sistem áticas e num tratam ento m etodológico mais

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rigoroso, N o âm bito d a p ro dução já divulgada em livros, m ere­
ce destaque o de G láucio Soares, Sociedade e política no Brasil,
1973; o de Simori Schw artzm an, São P aulo e o E stado Nacional,
1974; o de B olívar L am ounier e F ernando H. C ardoso, O s par­
tidos e as eleições no Brasil, 1975, l . a edição; o de M aria do
C arm o C am pello de Souza, E stado e partidos no Brasil, 1976;
e um quinto, organizado por F ábio W anderley R eis, Os parti­
dos e o regime, a ser brevem ente publicado pela E ditora Sím ­
bolo. Sob a form a de artigos, é oportuno cham ar a atenção para
o debate publicado pela revista Dados em seu núm ero 14, sob
o título “As eleições e o problem a institucional”, aproveitando
a experiência de um sem inário prom ovido em novem bro de 1975
pelo D epartam ento de Ciência Política da U FM G (ver C ardoso,
1977; Reis, 1977; Santos, 1977; e Schw artzm an, 1977). F in al­
m ente, entre as teses acadêm icas ainda não publicadas e que
se referem de m aneira bastante próxim a à problem ática p arti­
dária e eleitoral, a de Phyllis Petersen é ainda um a das princi­
pais fontes descritivas sobre o período m ultipartidário.

Representação: aspectos institucionais

Dissemos acim a que a literatura sobre os partidos do p e­


ríodo 1945-1965 refletiu m uitas vezes a descrença que eles evo­
cavam em certos setores da população. H á m esm o lugar p a ra a
hipótese (ver Souza, 1976) segundo a qual m uito do que se
disse dos partidos naquela época inspirou-se num a ideologia
antipartidária previam ente existente, e não num a avaliação de­
sapaixonada de seu desem penho. U m a rápida investigação su­
gere, d entro da m esm a ordem de idéias, que a literatura socio­
lógica dos anos 50 trabalhava com pressupostos m uito frouxos
sobre o problem a da representação política, ou m esm o com
pressupostos de sabor populista-plebiscitário, com o se a p arti­
cipação p o p u lar e a dem ocracia tivessem m elhores chances de
se to rnarem “autênticas” através de processos de m obilização
espontânea, à m argem das norm as institucionais que regulam e
canalizam a representação. Se a isto acrescentarm os um a espé­
cie de doença infantil das ciências sociais — uma tendência a
d espachar com o m era e irrelevante “superestru tu ra” tudo o que
se referisse aos aspectos institucionais do regim e — com preen­
dem os facilm ente p o r que o debate sobre a representação per­
m aneceu nos anos cinqüenta com o um a atribuição quase exclu­
siva de juristas e de pessoas com experiência direta em cargos
políticos, principalm ente no legislativo e no judiciário. C om ­
preende-se, tam bém , que a m aioria dos trabalhos que se referem
a este tem a tenha sido pro d u to de debates, de m esas-redondas,
ou de sugestões p a ra reform as na legislação. R euni-los, hoje,

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n ão é tarefa simples, razão pela qual as indicações feitas sob
esta ru b rica são apenas exem plificadas, tendo em vista salientar
a existência de um debate sobre a representação durante o
perío d o considerado. C ontudo, pareceu-nos oportuno incluir
aqui algum as referências clássicas, com o Soares de Souza
(1 8 7 2 ), A ssis B rasil (1 9 3 1 ), A m ado (1 9 6 9 ). E n tre os textos
produzidos sob a vigência da C onstituição de 1946, incluím os
alguns de escasso valor analítico, m as que se singularizam por
haverem sido produzidos sob o patrocínio de grupos de inte­
resse: é o caso de M artins (1 9 5 6 ), um a coletânea de debates
publicada sob a égide da F ederação do C om ércio de São Paulo.
D eve-se tam bém salientar que o interesse por esta tem ática se
vem am pliando e que a tradicional divisão entre juristas e soció­
logos ten d e a atenuar~se. B ritto (1 9 6 5 ) e C avalcanti (1 9 7 5 )
são discussões m uito úteis sobre representação proporcionai ou
distrital. Soares (1971 e 1973) é um excelente estudo sobre os
efeitos do artigo 58 da C onstituição de 1946, que estabelece o
qua n tu m da representação de cada E stado na C âm ara Federal.
M aria do C arm o C am pello de Souza, no livro anteriorm ente
citado, apresenta inform ações preciosas sobre a origem polí­
tica desse dispositivo n a Constituinte. U m a proposta de alterar
o sistem a brasileiro de representação política, adaptando-o, pro­
vavelm ente, a um p a d rã o político m enos dem ocrático do que o
vislum brado pelos constituintes de 1946, é apresentada por
F erreira (1 9 7 2 ) e criticada por Schw artzm an no últim o capítulo
de São Paulo e o E sta d o N acional (1 9 7 4 ).

Representação: recrutamento político e atuação parlamentar


dos partidos

O tem a da representação não se esgota, é claro, nas norm as


institucionais que a definem e canalizam . E le abrange tam bém
a questão do p o d er e das funções do legislativo no conjunto do
sistem a político, os processos de recrutam ento p ara postos ele­
tivos, e a atu ação dos partidos com o policy-m akers e com o for­
m adores de opinião. É interessante observar que este capítulo da
nossa p roblem ática só recentem ente se vem expandindo, e, em
particu lar, adquirindo um a orientação sistem ática de pesquisa.
U m a hipótese provisória sobre esse atraso poderia ser a de que
a anterior descrença sobre os partidos é o plebiscitarism o im plí­
cito no tratam ento sociológico da representação contribuíram
p a ra m an ter d u ran te m uito tem po um a visão estereotipada do
legislativo com o abrigo de interesses oligárquicos ou clientelis-
tas. O papel do legislativo era visto, o ra em term os puram ente
jurídico-form ais, d entro d a teoria clássica d a separação de po-

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deres, ora com o o ex trem o -o p o sto : com o locus de interesses
inteiram ente particularísticos. A ssim , na era do “desenvolvim en­
to ” , era com um encontrarem -se referências ao Congresso que o
situavam única e exclusivam ente na categoria de “obstáculo p o ­
lítico” ao planejam ento. O legislativo real, corpóreo, no qual
tinham assento políticos de carne e osso, repugnava igualm ente
a teóricos de esquerda e a tecnocratas de direita. A os prim eiros,
na m edida em que era visto com o um veto antecipado a todo e
q ualquer projeto de reform a, notadam ente no tocante à estrutura
agrária; e aos segundos, que o viam som ente com o expressão de
um insaciável em preguism o, incom patível com a m odernização
adm inistrativa e com a austeridade financeira (ver F urtado,
1966; C am pos, 1975; Jaguaribe, 1 9 6 1 ). N ão se trata, aqui, de
ignorar a grande parcela de verdade que a tese do “obstáculo
político” continha. C ontudo, o desenvolvim ento das pesquisas
sobre o recrutam ento político e a atuação legislativa dos partidos
está sem dúvida corrigindo essa tese no que ela tem de dem a­
siado unilateral, m ostrando que as forças representadas no legis­
lativo eram bem m enos m onolíticas, e bem m ais m atizadas em
suas propostas do que se havia inicialm ente suposto. Bem ou
mal, o C ongresso votou um a legislação sobre petróleo, no início
dos anos cinqüenta, e um a legislação sobre tarifa, em 1957,
cujo conteúdo não parece com patível com um interesse oligár-
quico estreito e m onolítico. C onsiderações desta n atureza pare­
cem estar estim ulando estudos mais m inuciosos sobre a tom ada
de decisões através do legislativo e tam bém sobre a com posição
social deste, ou seja, sobre os processos de recrutam ento políti­
co. Pita (1 9 6 6 ) é um dos estudos m ais antigos sobre recru ta­
m ento, referindo-se especificam ente à assem bléia carioca. M o­
reira (1 9 6 7 a, 1 9 6 7 b ), M aduro (1971 e 1 9 7 3 ), Leopoldi
( 1972a, 1972b, 1973 e 1 9 7 7 ), N unes (1 9 7 8 ) tam bém pesqui­
saram o recrutam ento político no Rio de Janeiro. E m nível n a ­
cional, os principais estudos sobre recrutam ento político são os
de Fleicher (1 9 7 7 a e 1 9 7 7 b ), que realizou extenso levantam en­
to de carreiras políticas, tanto de deputados federais quanto de
deputados estaduais. M enos num erosos, mas por certo não m e­
nos necessários, são os estudos a respeito de decisões específicas,
vale dizer, sobre o encam inham ento e a votação de projetos no
Congresso N acional e nas assem bléias estaduais. Brigagão
(1 9 7 1 ) e Santos (1 9 7 1 , 1973a e 1 9 7 3 b ), são trabalhos pionei­
ros, neste particular. Schm itter (1971, especialm ente capítulo
11) e C ardoso (1 9 7 5 ), pesquisaram as ligações entre deputados
e grupos de interesse, o utro veio que perm anece pouco explo­
rado. F inalm ente, quanto à discussão m ais abrangente — aquela
que diz respeito ao papel e às funções do legislativo dentro do

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sistem a político, a bibliografia existente parece já bastante volu­
m osa, convidando a um trabalho aprofundado de avaliação e
consolidação. E la varia desde textos de feição tradicional e por
vezes laudatória, com o B arbosa (1 9 77a, 1977b) até estudos
conceitualm ente m ais rigorosos, com o A branches (1 9 7 3 ), Pac-
kenhara (1 9 7 1 ), M endes de A lm eida (1 9 7 5 ), G uim arães
(1 9 7 5 ), B enevides (1 9 7 6 ) e Bahia (1 9 7 7 ),

Partidos: organização e ideologia

É desde logo evidente que os textos anteriorm ente discuti­


dos contêm freqüentes e preciosas indicações sobre organização
e ideologia partidária. Se tom am os aqui estes dois term os com o
rub rica de um a categoria especial, é sim plesm ente porque nos
p areceu opo rtu n o salientar o interesse que se vem ultim am ente
desenvolvendo sobre a questão partidária. Os partidos de 1946
a 1965, seja pela atm osfera negativa que m uitas vezes os cercou,
seja por n ão terem desenvolvido um a organização burocrática
extensa e uma atu ação suficientem ente contínua, praticam ente
n ão foram estudados na perspectiva aqui sugerida. A descrição
que m ais freqüentem ente se fez deles foi a de agrupam entos ideo­
lógicos indiferenciados; de parentelas fam ilísticas que se proje­
tavam no dom ínio público; de entidades exclusivam ente eleito-
reiras e, po rtan to , sazonais. N ão raro estas descrições se justa­
punham a outro conjunto de estereótipos que aparentem ente as
contradizia, estabelecendo-se entretanto um a coexistência pací­
fica, sem dúvida p o r ser tudo m uito vago. R eferim o-nos aqui à
visão classista dos partidos: o PSD com o representante da oli­
g arquia agrária, a U D N , da classe m édia e da burguesia u rb a­
nas, o PT B dos assalariados de baixa renda e do operariado in­
dustrial. Poucos, entretanto, deram a esta visão classista um a
feição tão afirm ativa com o a de Singer (1 9 6 5 ).
É digno de n o ta que os estudos m ais extensos sobre os p a r­
tidos numa- ótica organizacional referem -se a form ações p artid á­
rias anteriores ao regime de 1946. Sem qualquer intenção de
exaurir o assunto, poderíam os m encionar Souza ( 1 9 7 1 ), T rin ­
dade (1 9 7 4 ) e C hilcote (1 9 7 4 ) com o exem plos de estudos bas­
tante am plos sobre partidos no período que antecede ao pluri-
partidarism o de 1946. Só m uito recentem ente, depois 1970, é
que o PSD , a U D N e o PTB com eçaram a despertar interesse,
m as ainda hoje não dispom os de um estudo sobre o PTB que
possa ser com parado ao de T rindade sobre o Integralism o ou
ao de Chilcote sobre o P artido C om unista. O livro de M aria do
C arm o C. Souza (1 9 7 6 ) teve o m érito de cham ar a atenção para
este problem a, salientando a im portância de se conhecer o par-

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tido político com o um a organização que se form a num espaço
político ocupado p o r outras organizações, e que a ele deve a d a p ­
tar-se, É curioso observar, retrospectivam ente, que a oposição
udenista percebera este problem a já em 1946, não, é claro, em
term os conceituais, mas sim no calor da m ilitância. O bservações
sobre o papel condicionante do E stado N ovo sobre a estrutura
p artid ária nascente são freqüentes no livro de V irgílio de M ello
F ranco, A cam panha da U D N, de 1946. É do mesmo ano A
política do m unicípio, de O rlando de C arvalho, cujos capítulos
finais m ostram com o a m áquina do E stado N ovo ia sendo u ti­
lizada para form ar as futuras bases do PSD e do PTB. O fato,
entretanto, é que esta linha de investigação não prosperou nos
anos cinqüenta e sessenta. N a produção recente, é necessário
destacar a contribuição de Lucia Lippi Oliveira ( 1973a e 1973b)
sobre o PSD e a de O távio Ducci (1 9 7 7 ) sobre a UDN.
É tam bém opo rtu n o indicar aqui, naturalm ente sem preten­
der um a cobertura com pleta, alguns dos trabalhos que se acham
em andam ento e que deverão frutificar brevem ente sob a form a
de teses. Assinale-se, em prim eiro lugar, um novo surto de estu­
dos sobre o integralism o, Linz (1 9 7 6 ) e C hasin (1 9 7 8 ) são
contribuições novas. M arilena C hauí, do D epartam ento de F ilo ­
sofia da U SP, vem tam bém estudando o tema. A cham -se tam ­
bém em andam ento diversas m onografias sobre organização par­
tidária, N o Rio G rande do Sul, H élgio T rindade vem pesquisan­
do o Partido L ibertador e a tradição oposicionista gaúcha, René
E rnaine G ertz estuda os teuto-brasileiros e o integralism o no Sul
do país; Celi Regina Jardim Pinto elabora tese sobre a elite re­
publicana e o positivism o; M aria Luiza M artini trab alh a sobre
A lberto Pasqualini e a dem ocracia populista; e M aria Isabel
Nofl estuda a rearticuiação dos grupos políticos gaúchos após a
R evolução de 1930. N a Universidade de Brasília, Servito M ene­
zes vem estudando a form ação e a organização do PCB em
Goiás no período de 1945 a 1948. E m São Paulo, M aria V itó­
ria Benevides Soares estuda a U D N ; Luiz Jorge W erneck Viana,
o PD C; R egina Sam paio, o PSP; M aria D ’A lva Gil Kinzo, o
atual m ovim ento no sentido de form ar novos partidos, na me­
dida em que se delineia o fim do bipartidarism o com pulsório.
É am da conveniente observar que um a das peculiaridades do
sistema político anterior a 1964, a saber, a fragilidade dos gran­
des partidos nacionais em São Paulo, perm anece com o tem a de
reflexão (v er Schw artzm an, 1974; Souza, 1 9 7 6 ). Os autores do
presente ensaio vêm trabalhando num a história eleitoral de São
Paulo, na qual, sem dúvida, serão retom ados os tem as do popu-
lismo adem arista e janista e da fragilidade dos principais par­
tidos nacion ais nesse Estado.

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Comportamento eleitoral e atitudes políticas

Sob esta ru b rica procuram os listar, da m aneira mais am ­


pla possível, os estudos existentes sobre o com portam ento elei­
toral a p artir de 1945. C om o ficou indicado nas seções prece­
dentes, este cam po de estudo m antém profundas ligações com
os clássicos do pensam ento social e político brasileiro. A ssim é
que, m esm o nos estudos em píricos e m esm o nas mais m odestas
m onografias, encontram os um a referência incessante à form ação
agrária do país, à dicotom ia cidade-cam po, e à gradual, mas se­
gura, corrosão das form ações sociais antigas pela urbanização e
pela generalização das relações de trabalho propriam ente capi­
talistas. Parece-nos portanto desnecessário insistir mais um a vez
sobre este fio interpretativo, até m esm o porque a síntese mais
abrangente que até agora se fez desses estudos, o livro Sociedade
e Política no Brasil, de G láucio Soares (1 9 7 3 ), norteia-se por
ele de m aneira b astante explícita. Farem os, assim, apenas algu­
m as indicações básicas, tendo em vista facilitar o m anuseio das
fontes arroladas neste item.
C um pre inicialm ente distinguir entre os estudos eleitorais
propriam ente ditos (q u er se baseiem em fontes oficiais ou em
surveys), e outros tipos de pesquisa. E n tre estes últim os, assu­
m em especial im portância os cham ados estudos de “poder local”,
que são em geral m onografias sobre localidades específicas, n ar­
ran d o sua form ação histórica, a constituição de sua ou suas eli­
tes dom inantes, e a participação delas nos partidos e no proces­
so eleitoral. E stes textos variam em qualidade do m eram ente
anedótico ao altam ente elaborado. São porém m uito im portan­
tes, sobretudo se tom ados em conjunto, porque é através deles
que podem os p erceber de m aneira m ais adequada as variações
do processo político-eleitoral no espaço e no tem po; ou, se se
prefere (reco rren d o aqui a um a linguagem um tanto am aldiçoa­
d a ) suas variações entre os pólos “tradicional” e “m oderno”,
É curioso observar que a ótica do “p o d er local” parece mais
atraente p a ra os pesquisadores dos E stados m enos desenvolvi­
dos, talvez p orque aí a fusão do processo político-eleitoral com
as relações sociais “tradicionais” seja bastante óbvia. De qualquer
m aneira, a existência deste subconjunto — poder local — dentro
d a literatu ra sobre partidos e eleições reforça nossa im pressão
de que o grande tem a deste cam po de estudos tem sido, no
B rasil, o co ntraste entre cam po e cidade, entre clientela e ideo­
logia, ou, m elhor ainda, entre as condições que dificultam e as
que facilitam o advento da incerteza no processo polítíco-elei-
toral. Vilaça (1 9 6 5 ), F erraz de Sá (1 9 7 4 ) e C arvalho (1 9 6 6 ),

126
p a ra citar apenas três, são m onografias m uito úteis. C arvalho
(1 9 6 8 ) e Davids (1 9 6 8 ) perm item entrever certo grau de dife­
renciação nas orientações teóricas dentro do subconjunto “poder
local”.
E ntre os estudos eleitorais propriam ente ditos, é necessá­
rio m ais um a vez destacar a série publicada pela R evista Brasi­
leira de E stu d o s Políticos, notadam ente nos núm eros 8, 16,
23-24 e 43, que se referem , respectivam ente, às eleições de 1 9 5 8 ,/
1962, 1966 e 1974. Os estudos d a R B E P baseiam -se, pratica­
m ente sem exceção, em dados oficiais, e seu objetivo é quase
sem pre o de analisar um a eleição específica, E stado por Estado.
Sem que isso dim inua seu valor docum ental, a crítica que se lhes
pode fazer é o fato de se m anterem quase sem pre rentes aos
dados, com um a p reo cupação descritiva m uito acentuada, e,
sobretudo, de o fazerem sem a necessária padronização m eto­
dológica. E ste m esm o com entário se aplica, aliás, ao volum e
editado por Cavalcanti e D ubnic (1 9 6 4 ).
Existe entretanto um a o u tra tradição de estudos eleitorais,
que se caracteriza por um a m aior preocupação m etodológica e
teórica, e tam bém p o r recorrer com certa freqüência a pesquisas
por am ostragem . E sta tradição se inicia, a rigor, com os trab a­
lhos de G láucio Soares sobre a eleição presidencial de 1960 e
posteriorm ente sobre as bases sociais do lacerdismo. E m 1965,
o D epartam ento de Ciência Política da U F M G realizou um
survey, do qual resultou, entre outros, o trabalho de C intra
(1 9 6 8 ), que é, juntam ente com os textos de Soares, um a das
m elhores fontes para a análise das bases sociais dos antigos par­
tidos. C outo (1 9 6 6 ) não se baseia em pesquisas p o r am ostra­
gem, m as sim num a desagregação da G u an ab ara segundo suas
zonas eleitorais, com resultados extrem am ente sugestivos. O gru­
po de sociologia e política da U niversidade F ederal do R io G ran ­
de do Sul tem tam bém longa experiência em pesquisa eleitoral,
com dados agregados e com surveys, com o se verifica pelos tra­
balhos de T rindade e D ê Cew. O utro im portante projeto a ser
m encionado aqui é o realizado em 1973 por A m aury de Souza
e P eter M cD onough, sob o título Elites e Representação Políti­
ca, cujos resultados ainda não foram publicados. E m 1974, fo­
ram realizados su rveys eleitorais em São Paulo, M inas G erais e
P orto Alegre (ver L am ounier, 1957a e b; R eis, 1975; D e Cew,
1975 e 1 9 7 7 ), E finalm ente, em 1976, fez-se u m a tentativa de
certa form a original: a realização de surveys padronizados em
q uatro cidades (P residente Prudente, em São P aulo; Caxias, no
R io G ran d e do Sul; N iterói, no Rio de Janeiro; e Juiz de F ora,
em M inas G e ra is). Os prim eiros resultados acham -se em La-

127
m ounier (1 9 7 8 ), T rin d ade e D e Cew (1 9 7 8 ), Lim a Jr, (1 9 7 8 b )
e R eis (1 9 7 8 ), e serão incluídos no volum e já citado, de Fábio
W anderley Reis, Os Partidos e o Regime.
A contribuição que o estudo em pírico do com portam ento
eleitoral pode fazer p a ra a com preensão de processos políticos
e históricos mais abrangentes é, naturalm ente, um a questão m ui­
to am pla p ara ser suscitada aqui. Poder-se-ia entretanto dizer,
particularm ente dos estudos teóricos e m etodologicam ente m e­
lhor articulados, que essa contribuição tem consistido em m os­
trar a progressiva constituição da cidadania, no sentido de T . H .
M arshal, à m edida que se diluem os condicionam entos fundados
em relações de dependência pessoal e, conseqüentem ente, se ins­
tau ram condições de incerteza no processo político-eleitoral.
D iante de tais condições é que o voto se transform a, efetiva­
m ente, em recurso político valioso p a ra am plas cam adas da po­
pulação, as quais passam a contar cada vez mais no conjunto de
processos a que se refere o conceito de representação. Ao m es­
mo tem po, sabe-se que o com portam ento eleitoral e a represen­
tação, m esm o sob condições sociais propícias e m esm o sob re ­
gimes efetivam ente dem ocráticos, não são a ante-sala do p ara í­
so. Sendo o voto tão sim plesm ente um a técnica de agregar pre­
ferências e de viabilizar decisões coletivas im ensam ente com ple­
xas, ele n ão se liberta jam ais de suas im perfeições específicas.
M esm o estando próxim a, no Brasil, com o crem os ser o caso, a
superação das condições sociais que justificavam, o apego quase
exclusivo de nossa sociologia política aos tem as do m andonis-
m o, do coronelism o, do clientelismo, e similares, restam inú­
m eras outras fontes de im perfeição, de desconexão entre repre­
sentantes e representados, de rarefação ideológica, e assim por
diante. In co rp o rar estes novos tem as à discussão tradicional,
m ostrando que, apesar das m azelas de sua form ação colonial,
o B rasil vive hoje problem as de qualquer sociedade com plexa
que pro cu ra se organizar dem ocraticam ente, será talvez a con­
tribuição m ais significativa destes estudos em sua fase atual.

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