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- Rodado em 16mm;
- Estabelece algumas inovações cinemáticas;
- O mais importante elemento (não)-narrativo do filme é o ritmo
(inspirado na montagem de Eisenstein);
- É o ritmo que faz o encadeamento de som, imagem e
movimento, produzindo o efeito de transe;
- O ritmo dá suporte para a criação de novas formas e
experiências sensoriais.
Andy Warhol
¡ Característica essencial: neutralização por esvaziamento
dos sentidos.
¡ Obsessão pelos processos artísticos da cultura
comunicacional, pelos modos técnico-automáticos de
produção, reprodução e circulação massiva.
¡ Empregava processos e técnicas de repetição de matérias
figurais impressas, executando sempre transferências
textuais entre contextos e suportes.
¡ Warhol alcança uma inflexão na reflexividade da obra
artística.
Andy Warhol
¡ A referencialidade que sua obra busca não é mais a do
meio, técnica ou linguagem, mas a da própria cultura.
¡ A prática de Warhol se efetua no âmbito da estética, ainda
que já como estética de outra arte e em outras condições
epistêmicas.
¡ Warhol acaba produzindo fissuras no sistema da arte
vigente à época (arte como ruptura crítica frente à
sociedade individualista do capital), incorporando e
repetindo massiva e compulsivamente o mundo exterior
da cultura.
Stan Brakhage
¡ Crítico da representação em perspectiva provenientes do
Renascimento (convenções da lógica espacial) e também
da temporalidade lógico-causal à qual a narrativa do
cinema industrial nos acostumou.
¡ Assim, Brakhage criaria uma imagem de tempo bastante
singular com seu cinema.
¡ Afirmação da presentidade enquanto instante de
presença imediata (estratégia contra concepções da arte
política e contra uma concepção moderna de
temporalidade que ordenam passado e presente ou
privilegiam o futuro).
Stan Brakhage
¡ A arte, sem abandonar os interesses críticos, voltava-se
para a materialidade de sua própria linguagem como
modo de desvendar o pensamento e a prática poética de si
mesmos.
¡ Com isso acabava por revelar os estados e os atos de
construção da obra.
¡ Não basta o olho do corpo (acostumado à perspectiva) e
nem o olho da câmera (perspectiva inserida no aparato
cinematográfico).
¡ É necessário o olho da mente (sonhos, etc.) que libera a
visão viciada pela linguagem.