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Avaliacao Da Reutilizacao
Avaliacao Da Reutilizacao
Wilson Marques Silva1, Lahuana Oliveira de Souza2, Lauro Henrique Alves Rego3 ,
Tatiane Cândido dos Anjos4
RESUMO
Devido ao grave problema da escassez da água de boa qualidade pelo qual o
planeta está passando e tendo em vista que a água é um recurso natural e
imprescindível à vida, questões sobre a conservação e preservação dos recursos
hídricos vêm sendo cada vez mais destacadas na atualidade. Dentre todos estes
conceitos, surgem os sistemas de reuso e aproveitamento de água da chuva como
soluções para melhor gestão da água, que consequentemente resultará em
benefícios, dentre eles a viabilidade técnica e econômica, além da preservação do
meio ambiente. As técnicas de reuso e aproveitamento de água pluvial são soluções
sustentáveis e que contribuem para o uso racional da água. Além da preservação do
meio ambiente e viabilidade técnica e econômica, os sistemas de reuso de
aproveitamento de água pluvial também devem seguir princípios da segurança
higiênica, estética e proteção ambiental. A fim de analisar a viabilidade econômica
relativa à implantação destes sistemas, este projeto de pesquisa visa à
caracterização e tratamento de águas servidas e águas pluviais para consumo não
potável em edificações. Estas águas devidamente tratadas podem ser utilizadas em
bacias sanitárias, na lavagem de roupas, limpeza de calçadas, na lavagem de
veículos, na irrigação de gramados, em torneiras de jardins, na limpeza de pátios e
também na construção civil na produção de concretos, desde que não ofereça riscos
à saúde de seus usuários. Portanto, é preciso tornar de amplo conhecimento publico
os principais benefícios e limitações que trazem a instalação destes sistemas,
porque além dos benefícios já citados, o sistema apresenta certas limitações, e é
fundamental conhecê-las para que não sejam criadas expectativas fantasiosas sobre
o tema, como por exemplo, solução de fácil implantação, resultados imediatos,
viabilidade de implantação – que pode estar relacionado também com a variação
pluviométrica da região, além dos cuidados que se devem ter quanto para que não
se adotem medidas sem as precauções necessárias para a sua preservação e
manutenção, para garantir a integridade do sistema, dos operadores e dos usuários.
ABSTRACT
Due to the problem of water scarcity of good quality that the planet is passing and in
order that water is a natural resource essential to life, questions about the
conservation and preservation of water resources are being increasingly deployed in
the news. Among all these concepts, there are systems for reuse and use of
rainwater as solutions for better water management, which consequently result in
benefits, among them the technical and economic feasibility, as well as preserving
the environment. The techniques of reuse and recovery of rainwater are sustainable
solutions that contribute to the rational use of water. Besides the preservation of the
environment and the technical feasibility and economic systems for reuse of
rainwater utilization should also follow the principles of hygienic safety, aesthetics
and environmental protection. In order to analyze the economic feasibility for the
deployment of these systems, this research project aims at the characterization and
treatment of wastewater and stormwater for non-potable use in buildings. These
waters may be properly treated and used in toilets, washing clothes, cleaning
sidewalks, washing cars, watering the lawns, garden taps, cleaning of patios and
also in the construction industry in the production of concrete they do not offer health
risks of its users. Therefore, we must become widely known public key benefits and
limitations that bring the installation of these systems, because beyond the benefits
already mentioned, the system has certain limitations, and knows it is crucial to not
be created unrealistic expectations about the topic , eg, easy solution deployment,
instant results, feasibility of implementation - which may also be related to rainfall
variation in the region, beyond the care that should be taken as to not adopt
measures without the necessary precautions for your preservation and maintenance,
to ensure the integrity of the system, operators and users.
INTRODUÇÃO
O aparecimento da água no universo foi o possível fator que tornou a vida
perceptível. Vê-se o tamanho da sua importância, como por exemplo, o fato do
nosso corpo ser constituído por 75% de água, o que torna esse elemento
indispensável para vida celular. Essa importância não se dá somente para o homem,
mas também para todos os outros seres que habitam o nosso planeta.
Segundo pesquisas, 70% do planeta é constituído por água, porém, 97% da
água está destinada aos oceanos, apenas 1% a rios, lagos e etc, e o restante
encontra-se em fontes subterrâneas. Ou seja, necessita-se de água doce e, no
entanto, tem-se água salgada em maior quantidade, o que torna grande a
necessidade da preservação e do uso correto da água doce.
Com o crescimento populacional cresce também o desperdício o que poderá
provocar futuramente um déficit na quantidade de água de qualidade acarretando
uma série de problemas que afetarão aos homens, animais e ao meio ambiente, o
que necessita zelar pela preservação dos recursos hídricos porque sua falta
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provocará de forma direta ou indiretamente a morte de todas as espécies que
habitam a Terra. Sendo assim, economizar água torna-se um fator benéfico e
essencial a vida.
Um dos grandes fatores causadores de desperdício de água está relacionado
às edificações, tanto na sua fase de construção no que diz respeito a materiais de
má qualidade das instalações quanto em procedimentos relacionados ao uso
inadequado da água tendo como resultado maior volume de consumo, sem contar
nos impactos causados devido a construções próximas aos rios e lagos e a redução
da área de permeabilidade do solo provocando enchentes, o que coloca em risco a
vida da população.
Segundo WUNDER (2006), no que diz respeito ao uso dos edifícios, o
consumo de água varia de acordo com alguns fatores (região, clima, costumes, etc.).
O maior consumo ocorre no banheiro, onde 80% da água é consumida.
Várias tecnologias de fontes alternativas vem se desenvolvendo com o passar
do tempo dentre elas a captação e aproveitamento da água das chuvas e o reuso de
águas cinza. Essas tecnologias contribuem para um melhor uso da água, ou seja,
evita desperdício de água potável em usos que não necessitam de água com maior
qualidade.
Então, o presente trabalho mostrará conceitos e técnicas para o uso racional
da água, além da importância destas formas alternativas para o melhor
aproveitamento da água.
Com o crescimento populacional avançado e desordenado no mundo inteiro
aumentou-se a necessidade de criar novas tecnologias, aprimorar as já existentes e
principalmente difundir essas técnicas para obter um melhor aproveitamento da
água. Embora esses recursos sejam de fontes renováveis a demanda aumenta de
tal forma que não possibilita uma relação com a oferta.
Esse artigo apresenta como objetivo geral difundir algumas tecnologias já
existentes sobre reuso de água cinza visando diminuir o desperdício assegurando
assim a universalidade da água em quantidade mínima e qualidade adequada para
o consumo hoje e futuramente.
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sanitárias, lava-louças e pias de cozinha são considerados impróprios para o reuso,
e são denominados de águas negras.
A qualidade das águas cinza podem variar conforme a localidade, nível de
ocupação da residência, estilo de vida, classe social, cultura e costumes dos
moradores. Elas podem ainda apresentar características diferentes, o que depende
do ponto de amostragem.
As águas já utilizadas, mas que estão dentro dos padrões para o reuso são
tratadas e armazenadas para que futuramente sejam utilizadas em atividades que
não necessitem de água potável. É importante ressaltar que em hipótese alguma o
sistema de reuso de água ocasione a mistura por meio de conexões com água
tratada disponibilizada pela concessionária. Caso isto aconteça poderá provocar a
contaminação de todo sistema predial de água da edificação e como conseqüência a
tornaria imprópria para o consumo humano.
Para a utilização de sistemas prediais de reuso de água alguns fatores devem
ser levados em consideração como a preservação da saúde e conforto dos usuários,
facilidade de manutenção e o desempenho quanto à disponibilidade e uso
sustentado da água.
A construção de sistemas de reuso de águas cinzas de forma sustentável e
eco-eficiente depende de vários fatores como o tipo de tratamento, legislação e
normas técnicas, requisitos de qualidade e outros como mostra a Figura 01.
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Critérios e diretrizes do reuso de água
Alguns critérios são estabelecidos para que se possa reutilizar a água, como
a saúde pública e o meio ambiente. Segundo Blum (2003) e Hespanhol (2003), os
critérios para um programa de reuso quanto à qualidade da água produzida são:
• O Reuso de água não deve resultar em riscos sanitários ;
• A água de reuso não deve apresentar características, como turbidez,
perceptíveis que causem rejeição por parte do usuário e;
• O reuso não deve causar prejuízos ou desequilíbrios que afetem a qualidade
dos ecossistemas e;
• A qualidade da água de reuso deve atender às exigências dos usos à que se
destina, evitando danos materiais e ao meio ambiente e assegurando a saúde
pública e;
• Os efluentes utilizados como fonte devem ser submetidos a um confiável e
seguro sistema de tratamento garantindo a segurança do programa de reuso
e;
• Os sistemas de tratamento a serem utilizados para obtenção da qualidade
necessária devem ser compatíveis com a tecnologia e;
• Os custos associados ao tratamento devem ser compatíveis com o reuso de
efluentes considerados e;
• As variáveis e os respectivos limites a serem utilizados na caracterização da
água de reuso devem ser obtidos em tecnologias analíticas disponíveis.
• As diretrizes são para criar um padrão a ser seguido na criação de normas e
diminuir a possibilidade de contaminação. É comum que se faça o mínimo
exigido de forma a garantir o desempenho mínimo de cada etapa, desde os
tratamentos mínimos ao controle de uso de área.
Os perigos do reuso
De acordo com Hespanhol (2003), os riscos com os usos não potáveis são
menores que os riscos dos usos potáveis, mas devem ser tratados cuidadosamente
uma vez que há possibilidade de contato direto com o ser humano.
Os perigos ligados à saúde, associados ao tipo de reuso urbano pode ocorrer
de várias maneiras como, por exemplo, ingestão acidental e inalação de aerossóis.
Os riscos são divididos em biológicos e químicos.
Riscos Químicos
Segundo Metcalf & Eddy (2003), os contaminantes químicos podem ser
orgânicos ou inorgânicos. Os contaminantes inorgânicos são provenientes de
compostos não metálicos, metais e gases ionizáveis dissolvidos. Já os orgânicos
não se consegue distinguir seus componentes separadamente. Cunha(2008), afirma
que no grupo dos orgânicos, alguns compostos têm seus efeitos tóxicos, agudos ou
crônicos, conhecidos e outros ainda não, sendo um grande problema, pois as
Estações de Tratamento recebem todos os dias efluentes de indústrias que
acrescentam em seus processos novos produtos químicos o que infelizmente as
mesmas nem sempre tem a capacidade de removê-los.
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Riscos Biológicos
A grande preocupação associada à água de reuso é a transmissão de
doenças infecciosas a partir de fezes e urina de humanos e animais infectados,
presentes nos esgotos.
De acordo com Hespanhol (2003), estes organismos não são sinônimos de
transmissão de doenças, porque depende de variáveis relacionadas a característica
do microorganismo, dos hospedeiros, dos padrões de higiene e das condições
sanitárias. Giordani (2002), divide as doenças relacionadas ao esgoto em cinco
partes:
• Doenças não latentes e de baixa persistência: são causadas por vírus,
protozoários e helmintos, sendo as moscas e eventualmente moluscos
os vetores de transmissão e;
• Doenças não latentes e de média persistência: são doenças
transmitidas por bactérias, sendo os maiores transmissores as moscas
e;
• Doenças latentes, persistentes e sem hospedeiro intermediário: é uma
das categorias mais perigosas devido à extensa meia vida e;
• Doenças latentes, persistentes e com hospedeiro intermediário animal
e;
• Doenças latentes, persistentes e com hospedeiro intermediário
aquático (geralmente um caramujo).
Bastos & Bevilacqua (2005), afirmam que os organismos patogênicos,
bactérias, seguidas dos vírus são facilmente removidas em estações de tratamento
de esgoto, porem os cistos de protozoários são mais resistentes, mas por serem
maiores e densos facilitam na remoção por sedimentação e filtração.
Conforme a EPA (1992), a avaliação dos riscos pode ser por intensidade, pela
escala adversa dos efeitos ou pelo potencial de recuperação. Alguns riscos são:
• Contaminação do solo e da água subterrânea: a utilização das águas
de Reuso para irrigar por muito tempo acumula substâncias tóxicas e
aumenta a salinidade do solo. Dependendo da profundidade do
aqüífero freático e do tipo de solo do período em que a área é irrigada,
a contaminação chega a atingir as águas subterrâneas
comprometendo a sua qualidade.
• Redução da disponibilidade hídrica: a vazão de alguns receptores
depende do lançamento dos efluentes. A prática do reuso faz com que
estes efluentes abasteçam outro usuário e poderão ainda serem
lançados em outro corpo receptor fazendo com que alguns rios
desapareçam.
• Alteração do ecossistema: a contaminação e falta de água modificam
as características naturais, o que provoca vários efeitos nos
ecossistemas aquáticos.
Todos estes riscos podem ser minimizados se a água para reuso tiver um
tratamento adequado; não se misturar com a potável, pontos de consumo bem
sinalizados entre outras coisas.
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Existem projetos que utilizam apenas as águas cinzas e outros que fazem
reuso de todo o esgoto doméstico, eles se diferenciam devido a quantidade e a fonte
das águas. Como já citado anteriormente as águas cinzas são os efluentes
domésticos gerados em residências, edifícios comerciais, escolas e outros,
provenientes dos lavatórios, chuveiros, banheiras, tanques e máquinas de lavar
roupa.
Conforme Gonçalves et al (2005), os principais elementos associados a um
projeto de sistemas de reuso direto para águas cinzas são:
Estabelecimento dos pontos de coleta de águas cinzas e dos pontos de reuso
das águas cinzas tratadas e;
• Determinação das vazões disponíveis e;
• Dimensionamento do sistema de coleta e transporte das águas cinza
brutas e;
• Determinação do volume de água a ser armazenado e;
• Definição dos parâmetros de qualidade da água em função dos usos
estabelecidos e;
• Definição do sistema de tratamento da água e;
• Dimensionamento do sistema de distribuição da água tratada aos
pontos de consumo.
Sistemas de tratamento:
As águas cinza são levadas para um sistema de tratamento que retiram a
carga poluidora e as desinfetam. Existem várias maneiras para fazer este
tratamento, mas o estudo das características do efluente acompanhado dos
requisitos de qualidade para a aplicação de Reuso desejada é o que define qual
tratamento a ser adotado, deve-se ter bastante atenção, pois o sistema tem que
garantir padrões de qualidade que não provoquem riscos ambientais ou à saúde dos
usuários. Os métodos desenvolvidos vão desde processos simples em residências
até tratamentos avançados para o Reuso em larga escala. O tratamento das águas
cinza está ligado a qualidade da água coletada e do seu uso final.
Sistema de reservação
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A água de reuso é levada para um reservatório exclusivo após ter passado
por tratamento e desinfecção. Será deste reservatório que ela será distribuída para
os pontos de utilização por meio de sistema pressurizado ou aduzida para um
reservatório superior para sua futura utilização. As águas cinza são produzidas em
pouco tempo enquanto o seu uso ocorre de maneira distribuída ao longo do dia.
Sendo assim ocorre um débito de água durante a tarde e a madrugada. A prática de
utilizar as águas de reservatórios de acumulação minimiza o problema desse déficit.
Sistema de distribuição
São condutores horizontais e verticais que levam o efluente proveniente do
chuveiro, do lavatório e outros para o sistema de armazenamento, onde será
tratado. Em momento algum esse sistema pode gerar contato da água para Reuso
com o sistema de água potável.
A Figura 02 a seguir ilustra um sistema de Reuso de água em uma residência.
O sistema é constituído por dois reservatórios, um inferior e outro superior com água
limpa provenientes de lavatório, chuveiro e máquina de lavar. Após o tratamento
abastecem a bacia sanitária e uma torneira de jardim.
ANÁLISE DE RESULTADOS
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Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) contempla na NBR 13969 de
1997, que trata de projeto, construção e operação de tanques sépticos, aspectos
básicos que devem ser observados quanto à concepção deste sistema. No item 5.6
da NBR 13969, descreve o local em que o esgoto de origem doméstica ou similar
deve ser armazenado, e após o tratamento deve ser utilizado exclusivamente para
fins que não exigem água potável.
Trata ainda do planejamento do sistema de reuso, usos previstos para o
esgoto tratado, volume de esgoto a ser reutilizado, grau de tratamento necessário,
sistema de reservação e distribuição e manual de operação e treinamento
necessário dos responsáveis.
A norma estipula que o sistema deve ser dimensionado de maneira a garantir
o mínimo de duas horas de uso de água no horário de maior demanda. Adverte
ainda sobre o uso de simbologias e cores distintas nas tubulações e tanques de
reservação para que não sejam confundidos com o sistema de água potável e assim
garanta a segurança do usuário. Quando houver a utilização múltipla do reuso com
qualidades diferentes de água, deve-se ter reservatórios independentes sendo
identificados de acordo com a qualidade da água armazenada.
Os profissionais responsáveis pelo planejamento e projeto do sistema de
reuso devem fornecer manuais de operação e especificações técnicas descrevendo
o sistema de tratamento, reservação e distribuição.
Os sistemas de Reuso podem ser designados para diversos fins, devendo
apenas adaptar o sistema de tratamento de água com a qualidade desejada. Na
norma é apresentada a afirmação de que o sistema deve ser estruturado de maneira
a permitir seu uso de maneira segura e racional. Classifica segundo as atividades de
uso os parâmetros de qualidade da água a ser reutilizada, conforme o Quadro 01.
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QUADRO 01 – Classificação dos parâmetros de qualidade da água
segundo os reusos previstos.
(NBR 13969, ABNT,1997)
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residenciais e pequenos conjuntos habitacionais. A escolha do tipo de equipamento
está diretamente ligado ao tipo de efluente a ser tratado e a vazão diária de
contribuição.
A seguir tem-se alguns dos sistemas de tratamento disponíveis.
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Segundo Oliveira et al (2007), o sistema de zona de raízes processa quase
que completamente a carga poluidora transformando-a em materiais inofensivos e
até mesmo úteis para o desenvolvimento das plantas. As figuras 04 a 06 mostram as
etapas deste processo de tratamento.
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FIGURA 06: Abastecimento da caixa de revisão – reservatório de
bombeamento e monitoramento da qualidade da água
tratada
Fonte: ARTEMEC, (2003)
Este sistema não consome energia elétrica durante o processo, exceto para o
sistema de recalque. Tem ainda como vantagem a absorção de água da chuva que
precipita sobre a vala filtrante. O resultado do tratamento é bem elevado o que
possibilita a utilização da água para sistemas de descarga de bacias sanitárias,
irrigação de jardins e lavagem de pisos.
Estações compactas
São sistemas modulares fabricados em indústrias, pode ser aplicado em
várias situações, desde residências unifamiliares a grandes conjuntos residenciais.
Os efluentes tratados podem ser utilizados para limpeza de calçadas, automóveis e
descarga de bacias sanitárias e mictórios. Uma grande vantagem deste sistema é a
sua possibilidade de ficar totalmente sob a superfície do solo, desta maneira pode-
se reutilizar a área para outros fins, como estacionamento.
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O efluente infiltrado é captado por drenos posicionados abaixo das camadas
de tratamento biológico. Feito isto o efluente tratado vai para um reservatório de
armazenamento e reaproveitamento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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S.;SANTOS, H.F. Reuso de água. São Paulo: Manole, 2003, pag. 125 a 172.
METCALF & EDDY. Wastewater Engineering - Treatment and Reuse. 4 ed. New
York: McGraw Hill, 2003
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