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Inicialmente para entendermos o conceito de democracia existente em nosso país é necessária

uma contextualização do tema democracia até chegarmos atualmente. A democracia surgiu


com a necessidade de a população participar das tomadas de decisões que na antiguidade
eram tomadas por pessoas que continham o poder para tal. Atualmente a democracia pode
ser definida como o estado onde o próprio povo governa, isto é, todos tem direito ao sufrágio,
salvo exceções, participar das escolhas dos representantes com votos de mesmo peso.

A democracia pode ser dividida em democracia participativa e representativa, na participativa


os cidadãos além de elegerem seus representantes tem participação nas decisões políticas por
meio de plebiscito e referendum, já na representativa a capacidade de tomada de decisões é
transferida a um representante eleito pelo povo, a partir dessa transferência de decisões
temos que a democracia não é a vontade da maioria, como vivemos em um país onde existem
diferentes classes sociais, econômicas, étnicas, ou seja, uma grande pluralidade de ideias faz
com que mesmo os princípios básicos inseridos na constituição para garantir que a liberdade, a
vontade e igualdade não seja representativa com uma simples contagem da maioria de votos.

A vontade da maioria não é o método mais justo a ser escolhido pois não abrange a vontade
de minorias, um bom exemplo para tentar igualar a pluralidade de ideias são quantidades de
votos necessários iguais para elegerem representantes pois de acordo com a
representatividade do partido político faz-se necessário uma quantidade de votos menor para
eleger um representante.

Com isso podemos entender que democracia não é a vontade da maioria, mesmo o governo
criando diretrizes de atuação de acordo com os interesses comuns, tendo em vista, o uso das
políticas sociais e de integração que cada vez mais tornam igualitárias as possibilidades de
atuação e de participação do povo nas escolhas políticas.

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