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1
Introdução
Seguem neste relatório os resultados da segunda metade do Projeto de Ini-
ciação Cientı́fica.
Tendo agora em mãos as ferramentas desenvolvidas na primeira metade
do Projeto, aqui estudaremos a relação entre o grupo SL(2, R) e sua Álgebra
de Lie associada sl(2, R). Direcionaremos nossa atenção as órbitas da re-
presentação Adjunta, que nos fornecerá nosso principal objeto de estudo, o
hiperboloide de uma folha gerado por uma de suas órbitas. Analisaremos al-
gumas propriedades geométricas desta órbita em especial, onde mostraremos
ser possı́vel obter uma estrutura simplética, nos dando um exemplo concreto
de construção.
Sobre esta mesma órbita, estudaremos o comportamento das trajetórias
geradas por um campo gradiente sobre a superfı́cie. O que nos permitirá
concluir que a hipótese de compacidade é indispensável no teorema de Morse-
Smale.
1
Resultados e Conclusões
Apresentaremos aqui um breve resumo do que foi desenvolvido no projeto.
Para maiores detalhes, veja o anexo.
Consideremos a representação adjunta sobre o grupo SL(2, R) e sua álgebra
de Lie associada sl(2, R), definida por Ad : SL(2, R) → Aut(sl(2, R)), tal que
Ad(g)h = ghg −1 .
Tomando a seguinte base de sl(2, R),
0 1 1 0 0 1
A= B= C= .
1 0 0 −1 −1 0
2
Anexo
3
1 Resultados Preliminares
Relembraremos aqui alguns conceitos e resultados já obtidos, que foram tra-
balhados e desenvolvidos no primeiro relatório.
1.2 Homomorfismo
Se L1 e L2 são álgebras de Lie sobre um corpo F, então dizemos que a
aplicação ϕ : L1 → L2 é um homomorfismo se ϕ é linear e satisfaz ϕ([x, y]) =
[ϕ(x), ϕ(y)], ∀x, y ∈ L1 . Dizemos que ϕ é um isomorfismo se ϕ é também
bijetivo.
Um homomorfismo de extrema importância é o homomorfismo adjunto. Se
L é uma álgebra de Lie, definimos
ad : L → Aut(L)
por (ad x)(y) := [x, y] para x, y ∈ L. Segue da bilinearidade do colchete de
Lie que a aplicação ad x é linear para cada x ∈ L. Pela mesma razão, a
aplicação x → ad x é linear. Para mostrar que ad é um homomorfismo, tudo
que precisamos checar é:
ad ([x, y]) = ad x ◦ ad y − ad y ◦ ad x, ∀x, y ∈ L;
O que é equivalente a identidade de Jacobi. O núcleo de ad é o centro de L.
4
2 Grupo SL(n, R)
Nesta seção estudaremos a relação entre o grupo SL(n, R) e a álgebra de Lie
sl(n, R).
Definição 1. Um subgrupo G ⊂ GL(Rn ) é dito um grupo de Lie (de matri-
2
zes) quando é uma superfı́cie C ∞ do espaço M (n, R) ≈ Rn .
Utilizaremos a seguinte preposição, cuja demonstração está em [2], para
mostrar que SL(2, R) é um grupo de Lie.
Proposição 1. Sejam U ⊂ Rm+n aberto e f : U → Rn uma aplicação de
classe C k . Seja c ∈ Rn . Consideremos o conjunto
Então
(i) M é aberto em f −1 (c).
(ii) Supondo que M é não vazio, M é uma superfı́cie de dimensão m e
classe C k do Rm+n .
(iii) Tp M = Ker f 0 (p) para todo p ∈ M .
2
Lema 1. GL(n, R) é um subconjunto aberto de Rn .
Demonstração. Basta notar que GL(n, R) é formado por duas componentes
conexas, determinadas pelo sinal do determinante, que são:
5
onde Hi e Xj denota a i-ésima e j-ésima coluna de H e X, respectivamente.
Note então, que para X = I temos:
n
X
0
det (I).H = hii = Tr(H).
i=1
∂det
r
(X) = det0 (X).E rs = (−1)r+s det Xsr .
∂xs
6
Demonstração. Consideremos A na sua forma canônica de Jordam. Se {λi }li=1
são os autovalores de A, temos então
∞ λk1
P
k=0 k! ∗ ∗ ∗ eλ1 ∗ ∗ ∗
∞ k
∞ λ λ2
X Ak 0 e ∗ ∗
P
0 k=0 k!
2
∗ ∗
exp(A) = = =
.. .. .. .. ... .
.. . . . ...
k!
k=0
. . . .
0 0 0
P∞ λkl 0 0 0 e λl
k=0 k!
Logo,
l
Y Pl
det(exp(A)) = eλi = e i=1 λi
= etr(A) = e0 = 1.
i=1
Ad :G → Aut(g)
g 7→ Adg
7
y x+z
det(H) = det = z 2 − x2 − y 2
x − z −y
0 λ
det(λA) = det = −λ2 .
λ 0
Donde concluı́mos que se H = xA + yB + zC pertence a O(λA), então
x, y, z devem satisfazer a equação
8
x2 + y 2 − z 2 = −λ2 (Hiperboloide de duas folhas)
Neste caso, mostraremos que metade superior (z > 0) e inferior (z < 0)
do hiperboloide de duas folhas, são determinadas por duas órbitas distintas,
O1+ e O1− . Onde λC ∈ O1+ para λ > 0, e λC ∈ O1− para λ < 0.
Mostremos então, que se H = xA + yB + zC é tal que x, y, z satisfazem
2 2 2 2 + −
+ y − z = −λ , então H pertence a O1 ou O1 . Para isto, tome S =
x
u v
∈ SL(2, R), donde segue que
s t
y x+z 0 λ −1 −λ(sv + ut) λ(u2 + s2 )
=S S = .
x − z −y −λ 0 −λ(v 2 + t2 ) λ(tu + vs)
3.3 Cone
Defina D=A+C. Considere H ∈ O(λD) uma matriz não nula com λ ∈
R\{0}, deve então existir uma matriz S ∈ SL(2, R) tal que λD = SHS −1 .
Portanto, det(λD) = det(SHS −1 ) ⇒ det(λD) = det(H). Segue que se
H = xA + yB + zC com x, y, z ∈ R, então
y x+z
det(H) = det = z 2 − x2 − y 2
x − z −y
0 2λ
det(λD) = det = 0,
0 0
Donde concluı́mos que se H = xA + yB + zC pertence a O(λD), então
x, y, z devem satisfazer a equação
x2 + y 2 − z 2 = 0 (Cone)
9
Neste caso, mostraremos que a metade superior (z > 0), inferior (z < 0)
do cone e a origem z = 0, são determinadas por três órbitas distintas, O2+ ,
O2− e O20 . Onde λD ∈ O2+ para λ > 0, λD ∈ O2− para λ < 0 e λD ∈ O20 para
λ = 0.
Mostremos então, que se H = xA + yB + zC é tal que x, y, z satisfazem
x + y 2 − z 2 = 0, então H pertence a uma das órbitas O2+ , O2− e O20 . Para
2
u v
isto, tome S = ∈ SL(2, R), donde segue que
s t
y x+z 0 λ −1 −λut λu2
=S S = .
x − z −y 0 0 −λt2 λtu
Para λ = 0 temos
O20 = {0}.
3.4 Observação
Afirmamos que estas são todas as órbitas de Ad. Para ver isto, basta notar
que dado H ∈ sl(2, R) uma matriz não nula, com H = xA + yB + zC,
então x2 + y 2 − z 2 = α, para algum α ∈ R. Então se α ∈ R+ , temos que
H ∈ O(λA). Se α ∈ R− , temos que H ∈ O1+ ou H ∈ O1− , e se α = 0 então
H ∈ O2+ ou H ∈ O2− . Se H = 0, então H ∈ O20 . Uma vez que todo elemento
de sl(2, R) está contido em uma, e somente uma, destas órbitas, segue que
estas são todas as órbitas de Ad.
10
Figura 1: Hiperboloide de uma folha (azul), hiperboloide de duas folhas
(amarelo) e cone (verde).
11
Demonstração. Considere o cilindro x2 + y 2 = λ2 que intercepta S no plano
z = 0. Seja √ (x0 , y0 ) um ponto da interseção. Se considerarmos a função
f (x, z) = ± λ2 − x2 que descreve o cilindro, temos que o plano tangente ao
cilindro nesse ponto (x0 , y0 ) é:
∂f ∂f
y − y0 = (x0 , 0)(x − x0 ) + (x0 , 0)(z − 0)
∂x ∂z
Donde, para y0 > 0 temos:
λ2
x0
y+ p x = p (4)
λ2 − x20 λ2 − x20
E para y0 < 0:
−λ2
x0
y− p x = p (5)
λ2 − x20 λ2 − x20
Analisemos separadamente cada caso:
√
y − xλ0 z = λ2 − x0
√ (7)
λ2 −x20
x + z = x0
λ
12
é a equação paramétrica da reta dada pela interseção dos planos (6). Mos-
tremos agora que r1 está contida
p em S. Para isto basta notar que para todo
t ∈ R (utilizando que y0 = λ − x20 ), vale
2
p 2 2
t λ2 − x20
tx0
x0 − + y0 + − t2 = λ2
λ λ
donde segue nosso resultado.
Vejamos agora a reta √ determinada pelos planos (7). Note que v1 =
x0
λ2 −x20
0, 1, − λ e v2 = 1, 0, λ
são os vetores normais dos planos. Temos
que p 2
λ − x20 x0
v1 × v2 = , − , −1
λ λ
Portanto,
p 2
λ − x20 x0
r2 (t) = (x0 , y0 , 0) + t , − , −1
λ λ
é a equação paramétrica da reta dada pela interseção
p dos planos (7). Perceba
então que para todo t ∈ R (utilizando que y0 = λ2 − x20 ), vale
p 2 2
t λ2 − x20
tx0
x0 + + y0 − − t2 = λ2
λ λ
Donde segue que r2 está contida em S.
√
y + xλ0 z = − λ2 − x0
√ (9)
λ2 −x20
x + z = x0
λ
temos que p 2
λ − x20 x0
v1 × v2 = − , − , −1
λ λ
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Portanto, p 2
λ − x20 x0
s1 (t) = (x0 , y0 , 0) + t − , − , −1
λ λ
é a equação paramétrica da reta dada pela interseção
p dos planos (8). Perceba
então que para todo t ∈ R (utilizando que y0 = − λ2 − x20 ), vale
p 2 2
t λ2 − x20
tx0
x0 − + y0 − − t2 = λ2
λ λ
Portanto, p 2
λ − x20 x0
s2 (t) = (x0 , y0 , 0) + t , , −1
λ λ
é a equação paramétrica da reta dada pela interseção
p dos planos (9). Perceba
então que para todo t ∈ R (utilizando que y0 = − λ2 − x20 ), vale
p 2 2
t λ2 − x20
tx0
x0 + + y0 + − t2 = λ2
λ λ
14
Figura 2: Interseção do plano (4) com o hiperboloide
√ √
t λ2 −x20 t λ2 −x20
cos π − sin π 0 x0 + (−x 0 ) −
λ λ
sin π cos π 0 y0 − txλ0 = (−y0 ) − t(−x0 )
λ
0 0 1 −t −t
que é exatamente s1 (t). Pelo mesmo argumento podemos ver que l10 (t)
também é uma rotação de l1 (t) e l20 (t) é uma rotação de l2 (t).
Defina então F1 como sendo a união das famı́lias de retas obtidas em (6)
e (9) mais l1 e l10 . E F2 como sendo a união das famı́lias de retas obtidas em
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(7) e (8) mais l2 e l20 . Claramente estes são disjuntos, uma vez que cada reta
vem de um sistema distinto.
2 2 2
√ uma vez que para todo (x0 , y0 , 0) ∈ S
e y = λ sin θ (Perceba que isto é possı́vel
vale x0 + y0 = λ ). Usando que y = λ2 − x2 se y > 0, obtemos:
√
2 2
x + t λλ−x
y + tx0
λ
−t
√
No caso onde y < 0, usamos y = − λ2 − x2 para obter:
√
2 2
x − t λλ−x
y + tx0
λ
−t
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(ii) Basta mostrarmos que se existe Rθ tal que Rθ l1 = b, então b ∈ F1 ,
uma vez que, por (i), temos que existe Rφ tal que Rφ l1 = a. E portanto
existe α tal que Rα a = b se, e somente se existe φ tal que Rφ Rα l1 = b.
De (12), fazendo a mudança de variável x0 = λ cos θ e y0 = λ sin θ,
obtemos: √
t λ2 −x20
x0 ± txλ0
y0 + λ
−t
que é exatamente a forma das retas dadas pelos planos (6) e (9). Portanto,
pela definição de F1 , Rθ l1 ∈ F1 .
Teorema 3. O hiperboloide de uma folha é uma superfı́cie duplamente re-
grada.
Demonstração. Seja (x0 , y0 , z0 ) ∈ S um ponto qualquer pertencente ao hi-
perboloide. Olhemos mais uma vez para a reta l1 ∈ F1 , onde l1 (t) =
(λ, 0, 0) + t(0, +1, −1). Mostraremos que existe uma rotação Rθ entorno
do eixo z tal que tal que Rθ l1 (t) = (x0 , y0 , z0 ) para algum t ∈ R (Perceba que
pela proposição (2) Rθ l1 ∈ F1 ). Da equação (12), temos:
Rθ l1 (t) = (λ cos θ − t sin θ, λ sin θ + t cos θ, −t)
Tomando t = −z0 , obtemos:
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induzido pela derivada da representação adjunta Ad. Para isto, usaremos a
seguinte proposição a qual a demostração se encontra em [1].
TH O = Span{zB + yC, xB − yA : x2 + y 2 − z 2 = λ2 }
6 Teorema de Morse-Smale
Construiremos nessa seção um exemplo, utilizando a órbita O(λA), mos-
trando ser indispensável a hipótese de compacidade no Teorema de Morse-
Smale. Comecemos com alguns conceitos preliminares.
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6.1 Dinâmica de um Campo Gradiente
Estudaremos aqui o comportamento de um campo gradiente restrito a órbita
O(λA) (tomaremos a partir de agora, por conveniência, λ = 1).
Considere a função f (x, y, z) = yz. O gradiente de f em relação ao
produto interno canônico é:
∂f ∂f ∂f
∇f (x, y, z) = (x, y, z)e1 + (x, y, z)e2 + (x, y, z)e3 = ze2 + ye3
∂x ∂y ∂z
Portanto, a matriz do gradiente de f em relação a base canônica é
0 0 0
∇f = 0 0 1 .
0 1 0
19
p
Demonstração. Considere a função g(x, y) = ± x2 + y 2 − 1 que descreve o
hiperboloide p de uma folha. Olhemos primeiramente para o caso z0 ≥ 0, onde
g(x, y) = x2 + y 2 − 1. Temos que o vetor normal a superfı́cie em um ponto
(x0 , y0 , z0 ) é:
x0 y0
n= p 2 ,p 2 , −1
x0 + y02 − 1 x0 + y02 − 1
Perceba então, que fazendopo produto interno entre n e ∇f (x0 , y0 , z0 ) =
(0, z0 , y0 ) (usando que z0 = x20 + y02 − 1), temos:
y0 z0
hn, ∇f (x0 , y0 , z0 )i = p 2 − y0 = 0
x0 + y02 − 1
Perceba que H(f ) restrita ao espaço tangente nos pontos (1, 0, 0) e (−1, 0, 0)
é não degenerada em ambos os casos. De fato, utilizando o resultado da seção
(5), uma vez que os pontos (1, 0, 0) e (−1, 0, 0) são identificados pelas matrizes
20
A e −A em O(A) respectivamente, temos TA O(A) = Span{(0, 0, 1), (0, 1, 0)}
e T−A O(A) = Span{(0, 0, −1), (0, −1, 0)}, onde claramente:
temos que as soluções do sistema (y(t), z(t)), são as trajetórias dadas pelo
campo gradiente ∇f restritas a TA O(A).
Uma vez que λ1 = −1 e λ1 = 1 são autovalores da matriz do sistema, com
autovetores v1 = (−1, 1) e v2 = (1, 1), respectivamente, segue que a solução
geral do sistema é da forma:
y(t)
= c1 e−t v1 + c2 et v2
z(t)
21
2
-1
-2
-2 -1 0 1 2
7 Estrutura Simplética
Veremos aqui como obter uma estrutura simplética sobre a órbita adjunta
O(A). Faremos isto primeiramente construindo esta estrutura sobre a orbita
coadjunta, e depois, através da forma de Killing, mostraremos ser possı́vel
induzi-la sobre órbita O(A).
Definição 6. Seja V um espaço vetorial real, e seja ω : V × V → R uma
forma bilinear antissimétrica. Dizemos que a forma ω é simplética, se
ω(u, v) = 0 ∀v ∈ V =⇒ u = 0.
Ad∗ :G → Aut(g∗ )
g 7→ Ad∗g := (Adg−1 )t
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Do mesmo modo, temos
ad∗ : g → gl(g∗ )
u 7→ ad∗u := (adu−1 )t
Demonstração. Note que se ωξ (adu ∗ (ξ), adv ∗ (ξ)) = 0 ∀v ∈ g∗ , então ξ([u, v]) =
0 = −ξ([u, v]) e portanto adu ∗ (ξ) = 0.
Uma vez que [Adg (u), Adg (v)] = Adg ([u, v]), temos que
Adg ∗ ξ([Adg (u), Adg (v)]) = Adg ∗ ξ(Adg ([u, v])) = ξ([u, v]).
Lema 4. dω = 0.
23
Perceba então que as derivadas direcionais são todas nulas, uma vez que
ωξ é constante em relação a ξ, portanto, utilizando utilizando a identidade
de jacobi
1
dωξ = (−ωξ ([x, y], z) + ωξ ([x, z], y) − ωξ ([y, z], x)
3
1
= (−ξ([[x, y], z] + ξ([[x, z], y]) − ξ([[y, z], x]))
3
1
= ξ(−[[x, y], z] + [[x, z], y] − [[y, z], x])
3
1
= ξ(0) = 0
3
ϕ :g → g∗
v 7→ Iv (15)
24
Donde temos que g∗ ∼= (V ∗ , [·, ·]∗ ).
Desta forma, ϕ é um homomorfismo de álgebras de Lie. De fato,
ϕ(Adg (u))(v) = hAdg (u), vi = hAdg (u), Adg (w)i = hu, wi.
Do mesmo modo,
B :g × g → F
(x, y) 7→ tr(ad x ◦ ad y)
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A partir de agora denotaremos B(a, b) = ha, bi.
Demonstração. Uma vez que já mostramos que a forma de Killing é simétrica
e bilinear, precisamos apenas mostrar que, para todo H 6= 0 ∈ O(A),
hH, Hi > 0
hH, Hi = x2 hA, Ai+y 2 hB, Bi+z 2 hC, Ci+2xyhB, Ai+2xzhA, Ci+2yzhB, Ci.
(16)
Como [B, A] = C, [C, A] = B e [B, C] = A, obtemos:
0 0 0 0 0 1 0 −1 0
ad(A) = 0 0 −1 , ad(B) = 0 0 0 , ad(C) = 1 0 0
0 −1 0 1 0 0 0 0 0
26
Substituindo na equação (16), e usando que se H = xA+yB+zC pertence
a O(λA), então x, y, z devem satisfazer a equação x2 + y 2 − z 2 = 1, temos
hH, Hi = 2(x2 + y 2 − z 2 ) = 2
ωp0 (adp (a), adp (b)) := ωϕ(p) (ad∗ϕ(p) (a), ad∗ϕ(p) (b)) = hp, [a, b]i,
27
Referências
[1] BESSE, Arthur L. Einstein manifolds. Berlin: Springer, c2008. 516
p., il. (Classics in mathematics). ISBN 9783540741206 (broch.).
[2] LIMA, Elon Lages. Variedades diferenciáveis. Rio de Janeiro, RJ: IMPA,
1973. 369 p., il.
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