DIREITO PENAL – PÁGINAS 55/65 DO LIVRO-TEXTO

DIREITO PENAL – CONCEITO :

É O CONJUNTO DE NORMAS QUE REGULAMENTA A PRÁTICA DE

CRIMES E A RESPECTIVA PUNIÇÃO.

HISTÓRICO :

SEMPRE O HOMEM SE PREOCUPOU COM OS ATOS PERIGOSOS

PRATICADOS PELOS INDIVÍDUOS.

DESDE MUITO TEMPO QUEM COMETE ALGUM DELITO,

TORNANDO-SE UMA PESSOA DE RISCO PARA A SOCIEDADE, É
AFASTADA DO CONVÍVIO DOS DEMAIS E ISOLADA NA PRISÃO.

NO INÍCIO, O HOMEM JÁ CONFINAVA EM JAULAS E PORÕES

OU AMARRAVAM EM POSTES OS INDIVÍDUOS QUE CAUSAM
DESORDEM, PROBLEMAS OU PRATICAVAM CRIMES.

NO INÍCIO DA CIVILIZAÇÃO, A ÚNICA PREOCUPAÇÃO ERA A

SIMPLES PUNIÇÃO, COM O USO CONSTANTE DA TORTURA.

HOJE, A PREOCUPAÇÃO É COM A RECUPERAÇÃO DO PRESO,

QUE NA PRISÃO DEVE SER TRATADO, PARA QUE SE
ARREPENDA DO CRIME PARA, DEPOIS, RETORNAR AO
CONVÍVIO SOCIAL.

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INCLUSIVE, JÁ VIMOS EM AULAS ANTERIORES QUE É UM
DIREITO GARANTIDO PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, A
ASSISTÊNCIA RELIGIOSA NOS PRESÍDIOS, SEMPRE
PROCURANDO RECUPERAR O PRESO PARA O CONVÍVIO EM
SOCIEDADE, APÓS O CUMPRIMENTO DE SUA PENA.

NO BRASIL, O SISTEMA PRISIONAL NÃO É O ADEQUADO,

TANTO PELA FALTA DE ESTRUTURA (POLICIAIS,
EQUIPAMENTOS, PRESÍDIOS MODERNOS E SUFICIENTES PARA
ACOMODAR TODOS OS PRESOS), COMO TAMBÉM PELA GRANDE
QUANTIDADE DE DETENTOS.

AS CONSTANTES REBELIÕES DOS PRESOS, COM VÍTIMAS,

REFÉNS E MORTES, SÃO NOTICIADAS COM FREQÜÊNCIA PELA
IMPRENSA.

PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL :

OS MAIS IMPORTANTES PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL SÃO:

ANTERIORIDADE DA NORMA : PARA QUE ALGUM ATO SEJA

CONSIDERADO CRIME, É NECESSÁRIO QUE EXISTA LEI
ANTERIOR DEFININDO AQUELE ATO COMO TAL.

SE O ATO PRATICADO PELO INDIVÍDUO FOR REPROVÁVEL,

PORÉM, NÃO SENDO CARACTERIZADO COMO CRIME PELA NOSSA
LEGISLAÇÃO, NÃO PODERÁ SER CONDENADO OU PUNIDO.

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PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL :

QUALQUER ACUSADO TEM DIREITO A UM JULGAMENTO JUSTO,

PRESIDIDO POR UM JUIZ. NÃO PODERÁ SER CONDENADO
ARBITRARIAMENTE

PRINCÍPIO DA INOCÊNCIA :

TODO CIDADÃO É PRESUMIDAMENTE INOCENTE, ATÉ PROVA EM

CONTRÁRIO.

O ACUSADO NÃO PRECISA PROVAR QUE É INOCENTE. É O

ESTADO QUE DEVE PROVAR A SUA CULPA.

PARA O DIREITO PENAL, EM HAVENDO DÚVIDA, É MELHOR

QUE UM CULPADO SEJA SOLTO DO QUE UM INOCENTE SEJA
PUNIDO.

SÓ PERDERÁ A CONDIÇÃO DE PRIMÁRIO O RÉU QUE FOR

CONDENADO DEFINITIVAMENTE, OU SEJA, NÃO PODERÁ HAVER
A INTERPOSIÇÃO DE NOVOS RECURSOS NA JUSTIÇA.

PRINCÍPIO DA RETROATIVIDADE DE LEI MAIS BENÉFICA :

JÁ COMENTADOS SOBRE ESSE ASSUNTO EM AULA ANTERIOR.

SE APÓS A CONDENAÇÃO, O CRIME COMETIDO TIVER A PENA

DIMINUÍDA OU DEIXAR DE SER CRIME (SEDUÇÃO,
ADULTÉRIO), ISSO BENEFICIARÁ O CONDENADO.

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DO CONTRÁRIO, SE A LEI TORNAR-SE MAIS SEVERA A PENA,
ELA NÃO SE APLICA AO RÉU.

DIREITO À DEFESA :

QUALQUER ACUSADO, INDEPENDENTEMENTE O CRIME

PRATICADO E SE SUAS CIRCUNSTÂNCIAS, TEM DIREITO À
AMPLA DEFESA, ATRAVÉS DE SEU ADVOGADO, PODENDO SE
UTILIZAR DE TODOS OS RECURSOS AUTORIZADOS PELA LEI.

SE O ACUSADO NÃO TIVER CONDIÇÕES FINANCEIRAS PARA

CONTRATAR UM ADVOGADO, O ESTADO INDICARÁ UM DEFENSOR
PARA ELE, SEM CUSTOS.

DEFINIÇÃO DE CRIME :

CRIME É UM FATO TÍPICO, ANTIJURÍDICO E CULPÁVEL.

TÍPICO : PORQUE A CONDUTA DEVE ESTAR RIGOROSAMENTE

PREVISTA NA LEI. SEM LEI PREVENDO O CRIME, ELE NÃO
EXISTIRÁ.

ANTIJURÍDICO : O CRIME DEVE OFENDER, AGREDIR O

DIREITO.

EXISTEM CAUSAS QUE JUSTIFICAM E TORNAM DESCULPÁVEL O

CRIME, A SABER :
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ESTADO DE NECESSIDADE : OCORRE QUANDO O AGENTE
COMETE O FATO TÍPICO PARA REPELIR UMA COISA, COMO
POR EXEMPLO, QUANTO A VÍTIMA MATA UM CACHORRO FEROZ
E VIOLENTO, QUE ESTÁ PRESTES A ATACÁ-LA.

NÃO PODERÁ A VÍTIMA SER CONDENADA POR MAUS TRATOS A

ANIMAIS, PORQUE MATOU AQUELE CACHORRO, POIS AGIU EM
VIRTUDE DO ESTADO DE NECESSIDADE.

LEGÍTIMA DEFESA : É O FATO DE ALGUÉM REPELIR PESSOA

QUE AMEAÇA A VÍTIMA OU TERCEIRO.

A LEGÍTIMA DEFESA PODE SER FEITA PARA PROTEGER UMA

TERCEIRA PESSOA.

EXEMPLO : AGREDIR ALGUÉM QUE VISIVELMENTE VEM ATACAR

A VÍTIMA OU TERCEIRO.

PORÉM, A VÍTIMA, EM LEGÍTIMA DEFESA, DEVE SEMPRE

AGIR COM MODERAÇÃO.

EXERCÍCIO REGULAR DE UM DIREITO :

O EXERCÍCIO REGULAR DE UM DIREITO EXCLUI A CONDIÇÃO

DE CRIME.

EXEMPLO : A SIMPLES PALMADA QUE O PAI DÁ NO FILHO

NÃO PODERÁ SER CARACTERIZADA COMO TORTURA OU LESÃO
CORPORAL, DESDE QUE MODERADA.
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A VIOLÊNCIA ESPORTIVA PODE, EM DETERMINADOS CASOS,
CARACTERIZAR CRIME.

EXEMPLO : NUMA LUTA DE BOXE, UM DOS LUTADORES SOFRE

LESÕES. SE DENTRO DAS REGRAS DO ESPORTE, NÃO HAVERÁ
DELITO CRIMINAL. PORÉM, SE ELAS FOREM
DESRESPEITADAS, HAVERÁ UM EXCESSO, QUE É PASSÍVEL DE
PUNIÇÃO.

ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL :

É A PRÁTICA DE DETERMINADO ATO INDISPENSÁVEL AO

CUMPRIMENTO REGULAR DE FUNÇÃO PÚBLICA.

EXEMPLO : USO DA FORÇA PELA POLÍCIA, PARA

CUMPRIMENTO DE ORDEM JUDICIAL DE DESOCUPAÇÃO DE UM
IMÓVEL INVADIDO PELOS SEM-TERRA.

CULPABILIDADE :

É CONSIDERADO MAIOR DE IDADE AQUELE QUE COMETE UM

CRIME NOS PRIMEIROS MOMENTOS DO DIA EM QUE COMPLETAR
18 ANOS, POUCO IMPORTANDO A HORA EXATA DE SEU
NASCIMENTO.

CLASSIFICAÇÃO DOS CRIMES :

CRIME CONSUMADO : QUANTO FOI PERCORRIDO TODO O

CAMINHO : COGITAÇÃO + PREPARAÇÃO + EXECUÇÃO +
CONSUMAÇÃO.

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A SIMPLES COGITAÇÃO NÃO É PUNIDA, POIS FICOU APENAS
NA ESFERA MENTAL DA PESSOA.

CASO CONTRÁRIO, TODAS AS PESSOAS SERIAM PUNIDAS POR

TEREM MAUS PENSAMENTOS.

CRIME TENTADO : O CRIME SERÁ TENTADO QUANDO, POR

MOTIVOS ALHEIOS À VONTADE DA PESSOA, NÃO FOI
ALCANÇADO O OBJETIVO FINAL.

EXEMPLO : A PESSOA COGITA E PREPARA O CRIME,

EXECUTÁ-O, PORÉM, POR FALTA DE PONTARIA, O TIRO NÃO
ATINGE A VÍTIMA.

PODE, AINDA, EXISTIR A DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA DO

CRIME. A PESSOA INTERROMPE A EXECUÇÃO DO CRIME POR
VONTADE PRÓPRIA, AINDA QUE SEJA POR MEDO, REMORSO OU
DECEPÇÃO, E NÃO PORQUE FOI OBRIGADA OU IMPEDIDA POR
CIRCUNSTÂNCIA EXTERNA À SUA VONTADE.

EXEMPLO : A, ARMADO, COM A INTENÇÃO DE REALMENTE

MATAR B, DISPARA UM TIRO NA DIREÇÃO DESTE, FERINDO-O
LEVEMENTE (TIRO PEGOU APENAS DE RASPÃO NA VÍTIMA).
CONTUDO, A, MESMO TENDO OUTRAS BALAS NA ARMA, DEIXA
DE EFETUAR OUTROS DISPAROS, POR VONTADE PRÓPRIA.

CRIME DOLOSO E CULPOSO :

COMO JÁ COMENTADO EM AULA ANTERIOR, O CRIME É DOLOSO

QUANDO A PESSOA TEM A INTENÇÃO DE PRATICÁ-LO.
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CULPOSO, QUANDO NÃO HÁ O OBJETIVO DE PRATICAR O
CRIME, MAS POR IMPRUDÊNCIA, NEGLIGÊNCIA OU
IMPERÍCIA, ACABA POR COMETÊ-LO.

IMPRUDÊNCIA : É A PRÁTICA DE ATO PERIGOSO. EXEMPLO :

EMPINAR MOTOCICLETA OU LEVAR GARUPA NA MOTOCICLETA
SEM CAPACETE.

IMPERÍCIA : É A FALTA DE APTIDÃO TÉCNICA, TEÓRICA OU

PRÁTICA. DIRIGIR JET-SKI, SEM NUNCA TER FEITO ANTES
OU NÃO ESTAR HABILITADO PARA TANTO.

NEGLIGÊNCIA : É A FALTA DE PRECAUÇÃO. TRAFEGAR COM

OS PNEUS DO VEÍCULO BASTANTE DESGASTADOS E, POR ESSE
MOTIVO, NÃO CONSEGUIR FRENAR O CARRO NA CHUVA,
PROVOCANDO UM GRAVE ACIDENTE DE TRÂNSITO.

PENAS DE DETENÇÃO :

É CUMPRIDA EM CASA DE DETENÇÃO, NA QUAL O DETENTO

MANTÉM CONVÍVIO COM OS DEMAIS PRESOS E PODE SE
DEDICAR A TRABALHOS INTERNOS REMUNERADOS.

PENA DE RECLUSÃO :

É CUMPRIDA EM PENITENCIÁRIAS, ONDE O PRESO FICA

RECLUSO, NÃO TENDO CONVÍVIO COM OS DEMAIS.
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DINÂMICA DO PROCESSO PENAL :

O ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELOS PROCESSOS PENAIS É O

MINISTÉRIO PÚBLICO.

NORMALMENTE, O PROCESSO PENAL TEM INÍCIO POR MEIO DE

UM INQUÉRITO POLICIAL, QUE É INSTAURADO PELO
DELEGADO DE POLÍCIA.

O INQUÉRITO POLICIAL, NA REALIDADE, TRATA-SE DE UMA

INVESTIGAÇÃO CRIMINAL, ONDE SÃO OUVIDOS O ACUSADO, A
VÍTIMA E AS TESTEMUNHAS, PODENDO HAVER A ELABORAÇÃO
DE LAUDO PERICIAL PARA A COMPROVAÇÃO DOS FATOS.

DURANTE O INQUÉRITO POLICIAL É FEITO O EXAME DE

CORPO DE DELITO NA VÍTIMA, PARA A APURAÇÃO DOS REAIS
DANOS E LESÕES, OU, AINDA, A CONHECIDA AUTÓPSIA NO
CADÁVER.

PORTANTO, O INQUÉRITO POLICIAL VISA A APURAÇÃO DA

EXISTÊNCIA DE UM CRIME E A SUA AUTORIA.

CONCLUÍDO O INQUÉRITO POLICIAL, ELE É ENCAMINHADO AO

MINISTÉRIO PÚBLICO, PARA A ANÁLISE DO PROMOTOR DE
JUSTIÇA.

É O PROMOTOR DE JUSTIÇA QUE, CONVENCIDO DE QUE HOUVE

REALMENTE O CRIME, PODENDO IDENTIFICAR O SEU AUTOR,
APRESENTARÁ A DENÚNCIA, QUE É UM DOCUMENTO QUE DÁ
INÍCIO AO PROCESSO CRIMINAL, ONDE SÃO RELATADOS OS
FATOS, SENDO REQUERIDA A PUNIÇÃO DO CULPADO.

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DURANTE O PROCESSO CRIMINAL SÃO NOVAMENTE OUVIDOS,
AGORA NA PRESENÇA DO JUIZ, PROMOTOR DE JUSTIÇA E DO
ADVOGADO DE DEFESA, O RÉU, A VÍTIMA E AS
TESTEMUNHAS, ATÉ O POSTERIOR JULGAMENTO, QUE PODE
ABSOLVER OU CONDENAR O ACUSADO.

NO BRASIL, OS PORTADORES DE DIPLOMA SUPERIOR TÊM

DIREITO À PRISÃO ESPECIAL.

PENAS :

AS ESPÉCIES DE PENAS SÃO :

PENA RESTRITIVA DE LIBERDADE : CONSISTE REALMENTE NA

PRISÃO DO ACUSADO. NO ENTANTO, NINGUÉM PODERÁ FICAR
MAIS DE 30 ANOS PRESO.

PENA PRIVATIVA DE DIREITOS : OCORRE QUANDO O RÉU, EM

FACE DA CONDENAÇÃO CRIMINAL, TEM ALGUM DIREITO
CERCEADO COMO, POR EXEMPLO, A SUSPENSÃO DO DIREITO
DE DIRIGIR VEÍCULOS.

PENA DE MULTA : É O PAGAMENTO DE UMA MULTA, EM

DINHEIRO, QUE SE REVERTE AO ESTADO.

DELITOS DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO : EM CASOS MAIS

SIMPLES, A PENA APLICADA É A DE PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS GRATUITOS À COMUNIDADE, NOS LIMITES DA
CAPACIDADE E APTIDÕES DO CONDENADO, A ENTIDADES
SOCIAIS, HOSPITAIS, ESCOLAS OU À PRÓPRIA CIDADE.

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CONFISCO DE BENS :

ALÉM DA CONDENAÇÃO, O RÉU PODE PERDER DETERMINADOS

BENS EM FAVOR DA UNIÃO, PARA IMPEDIR QUE O PRODUTO
DO CRIME ENRIQUEÇA O PATRIMÔNIO DO CONDENADO.

SERIA O CASO DE GRANDE QUANTIDADE DE DINHEIRO

APREENDIDA EM MÃOS DE TRAFICANTES. SE ESSE DINHEIRO
FOR CONFISCADO, PASSA A PERTENCER AO PATRIMÔNIO DA
UNIÃO E SÃO USADOS COMO RECURSOS DO FUNDO
PENITENCIÁRIO NACIONAL (FUNPEN).

SE O FISCO RECAIR SOBRE ALGUM BEM, ESTE PODERÁ IR À

LEILÃO PÚBLICO E O VALOR ARRECADADO TAMBÉM PASSA A
PERTENCER AO PATRIMÔNIO DA UNIÃO E SÃO USADOS COMO
RECURSOS DO FUNDO PENITENCIÁRIO NACIONAL (FUNPEN).

EXEMPLO : MADEIRA EXTRAÍDA ILEGALMENTE.

REINCIDÊNCIA :

É A PRÁTICA DE UM CRIME POR ALGUÉM QUE TEM

ANTECEDENTES CRIMINAIS, OU SEJA, QUE JÁ PRATICOU
ANTERIORMENTE OUTROS DELITOS.

PARA SABER SE O PRESO É REALMENTE REINCIDENTE, O

JUIZ SOLICITA A SUA FICHA DE ANTECEDENTES CRIMINAIS.

SENDO REINCIDENTE, O PRESO PODE PERDER DIVERSAS

VANTAGENS LEGAIS, COMO SURSIS, PRISÃO-ALBERGUE,
ENTRE OUTRAS.
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SURSIS :

SERIA A SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA, ONDE O RÉU É

CONDENADO E NÃO SERÁ EXECUTADA A PENA SE ELE
CUMPRIR, POR DETERMINADO PRAZO, OBRIGAÇÕES E
CONDIÇÕES IMPOSTAS PELA LEI E PELO JUIZ.

BASICAMENTE, SÃO REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DA

SURSIS (SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA), A CONDENAÇÃO
IGUAL OU INFERIOR A DOIS ANOS E QUE NÃO SEJA O RÉU
REINCIDENTE.

APLICADO O SURSIS, O CONDENADO SUBMETE-SE A UM

PERÍODO DE PROVA DE DOIS A QUATRO ANOS, COMO FIXADO
PELO JUIZ.

PASSADO ESSE PRAZO SEM O COMETIMENTO DE OUTRO CRIME,

A PENA ANTERIORMENTE APLICADA SERÁ CONSIDERADA COMO
CUMPRIDA.

CO-AUTORIA E PARTICIPAÇÃO :

CO-AUTOR É QUEM EXECUTA, JUNTAMENTE COM OUTRAS

PESSOAS, O CRIME.

PARTÍCIPE É AQUELE QUE PRATICA UMA ATIVIDADE QUE

CONTRIBUI PARA A REALIZAÇÃO DO CRIME, SEM, NO
ENTANTO, COMETER A CONDUTA CRIMINOSA.

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EXEMPLO : EMPRESTAR A ARMA OU O CARRO PARA O
ASSALTO, CEDER O IMÓVEL PARA SER USADO COMO
CATIVEIRO EM SEQÜESTRO.

TRABALHO DO PRESO :

O PRESO PODE TRABALHAR NA PRISÃO, CONFORME A SUA

OCUPAÇÃO ANTERIOR À CONDENAÇÃO.

ESSE TRABALHO SERÁ SEMPRE REMUNERADO, COM A GARANTIA

DOS DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS.

A JORNADA DE TRABALHO DO PRESO SERÁ ENTRE 6 E 8

HORAS, PODENDO DESCANSAR NOS DOMINGOS E FERIADOS.

A CADA TRÊS DIAS TRABALHADOS, PODE-SE DIMINUIR UM

DIA DA PENA DO PRESO.

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