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LEI DE BIOSSEGURANÇA E LEI

DE POLÍTICA NACIONAL DE
RESÍDUOS SÓLIDOS.
Sumário

-O que é o plano de gerenciamento (PGRSS) e


gerenciamento de resíduos (GRSS)?
- Objetivo do PGRSS
- Leis que amparam e fiscalizam
- O que são resíduos dos serviços de saúde?
- Classificação dos resíduos
- Simbologia
- Etapas do Manejo
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DOS
SERVIÇOS DE SAÚDE

• PGRSS: É o documento que descreve um


conjunto de procedimentos que devem ser
adotados pelos estabelecimentos médico
hospitalares com o objetivo de diminuir ou
eliminar a produção de resíduos e
proporcionar aos resíduos gerados um
encaminhamento seguro de forma eficiente,
visando a proteção dos trabalhadores e a
preservação da saúde pública e do meio
ambiente.
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DOS SERVIÇO DE
SAÚDE

• É o conjunto de atividades técnicas e


administrativas aplicáveis ao
manuseio, à minimização da geração,
à segregação na origem, à coleta, ao
acondicionamento, ao transporte, ao
armazenamento, ao tratamento, ao
controle, ao registro e à disposição
final dos resíduos.
Quem é responsável pelo
gerenciamento de resíduos de
saúde?
Objetivos do PGRSS
• Melhorar as medidas de segurança e higiene no ambiente
hospitalar;
• Contribuir para o controle de infecção hospitalar e
acidentes ocupacionais;
• Proteger a saúde e o meio ambiente;
• Reduzir o volume e a massa de resíduos contaminados;
• Estabelecer procedimentos adequados para o manejo de
cada grupo;
• Estimular a reciclagem dos resíduos comuns.
Leis que amparam e fiscalizam
• RDC ANVISA nº 222/2018 Regulamenta as Boas Práticas de
Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras
providências. Revoga a RDC ANVISA nº 306/2004

• Resolução CONAMA nº 358/2005: dispõe sobre o tratamento e a


destino final dos resíduos dos serviços de saúde, preocupando-se
com os riscos ao meio ambiente.

• Lei nº 4352 de Junho de 2009: dispõe sobre o tratamento e a


disposição final dos RSS

CONAMA: Conselho Nacional do Meio Ambiente


• é o resíduo resultante de atividades exercidas por estabelecimento
O que são gerador que, por suas características, necessitam de processos
resíduos de diferenciados no manejo, exigindo ou não-tratamento prévio para
saúde a disposição final.

QUEM SÃO OS ESTABELECIMENTOS GERADORES?

RDC ANVISA nº 222/2018


Todo serviço gerador deve dispor de um Plano de Gerenciamento de RSS (PGRSS), observando as
regulamentações federais, estaduais, municipais ou do Distrito Federal.
Classificação dos RSS
• Os RSS são descartados de acordo com as
normas institucionais (ANVISA, CONAMA e
outros órgão reguladores)
• Os RSS são classificados de acordo com o tipo
de material e risco oferecido
• PARA CADA GRUPO DE RSS, UM TIPO DE
DESCARTE
Subgrupos A
• Resíduos com possível presença de agentes biológicos que,
por suas características, podem apresentar riscos de
infecções
• SUBGRUPOS A
• Subgrupo A1
• Subgrupo A2
• Subgrupo A3 RDC ANVISA nº 222/2018
• Subgrupo A4
• Subgrupo A5

http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271855/RDC+22
2+de+Mar%C3%A7o+de+2018+COMENTADA/edd85795-17a2-
4e1e-99ac-df6bad1e00ce
Subgrupo A1- sangue, microorganismos, sobras de
laboratório risco 4

Subgrupo A2- resíduos provenientes de animais com


inoculação de microorganismos

Subgrupo A3- resíduos provenientes de seres humanos


Subgrupos A (peças anatômicas, produto de fecundação sem sinais
vitais...)

Subgrupo A4- resíduos provenientes de animais sem


inoculação de microoganismos, sobras de laboratório
sem risco 4

Subgrupo A5- órgãos e tecidos de alta infectividade


para príons
Grupo B

• resíduos contendo substâncias


químicas e possuem características
como inflamabilidade, corrosividade,
reatividade, toxicidade,
carcinogenicidade, teratogenicidade e
mutagenicidade.
Grupo C

• Resíduos radioativos
Enquadra-se neste grupo o rejeito radioativo
proveniente de laboratório de pesquisa e ensino
na área da saúde, laboratório de análise clínica,
serviço de medicina nuclear e radioterapia,
Grupo D

• resíduos que não apresentam risco biológico,


químico ou radiológico à saúde a ao meio
ambiente.
• São equiparados aos resíduos domiciliares.
• Podem ser Recicláveis e Não Recicláveis
Resíduo do grupo D:
- Papel de uso sanitário e fralda, absorventes
higiênicos;
- Sobras de alimentos e preparo dos alimentos;
- Resíduos de varrição, flores, jardins; ....
Grupo E
• Materiais perfurocortantes ou
escarificantes, tais como: lâminas de
barbear, agulhas, escalpes, ampolas de
vidro, brocas, limas endodônticas,
pontas diamantadas, lâminas de bisturi,
lancetas; tubos capilares; ponteiras de
micropipetas; lâminas e lamínulas;
espátulas; e todos os utensílios de vidro
quebrados no laboratório (pipetas,
tubos de coleta sanguínea e placas de
Petri) e outros similares.
Manejo dos
resíduos de
serviço da
saúde
Segregação de resíduos de serviço de saúde

O saco vermelho indica que ali há resíduos que precisam de tratamento prévio e ainda não foram tratados. A identificação e
inscrição é para facilitar o processo de tratamento.
Transporte interno
• Consiste no traslado dos resíduos dos pontos
de geração até local de armazenamento
temporário ou armazenamento externo com
a finalidade de apresentação para a coleta.
• Deve ser realizado separadamente de acordo
com cada grupo de resíduos
• Em horários definidos, que não coincidentes
com:
* Distribuição de roupas, alimentos e
medicamentos.
* Visitas ou maior fluxo de Pessoas.
Armazenamento
temporário
Armazenamento
externo
Coleta e
Transporte
Externo
Disposição final-
Consiste na
disposição de
resíduos no solo,
e com
licenciamento
ambiental de
acordo com a
Resolução
CONAMA
nº.358/2005.
Onde e como é feito o tratamento do lixo em Belém?

https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2019/06/28/guama-
tratamento-de-residuos-prefeituras-e-governo-do-estado-
http://www.tjpa.jus.br/PortalExterno/imprensa/noticias/Inf iniciam-audiencia-sobre-o-tratamento-do-lixo-na-rmb.ghtml
ormes/959098-empresas-e-prefeituras-selam-acordo-para-
tratamento-do-lixo.xhtml

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