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Ponto de fusão e ponto de ebulição

Objetivo: Determinar o ponto de fusão e o de ebulição de algumas substâncias orgânicas,


usando medidores de PF e banho de glicerina para PE de solventes orgânicos.

Tabela de resultados do Ponto de fusão e Ponto de ebulição.


Sólidos PF (ºC)teor PF(ºC)exp. Líquido PE(ºC)teor PE(º)exp.
Naftaleno 80 87 Acetona 56 55
Ác. Salicílico 157-159 173 Etanol 78 80
Ac. Tartárico 167-171 173 s-Butanol 96 98
Uréia 132 135,7 Butanol 118 115

Ponto de Fusão
Foi analisado nessa aula o ponto de fusão de Uréia, Naftaleno, Ácido Salicílico e Ácido
Tartárico.
Para esse experimento, utilizamos capilares com uma das extremidades lacradas com a
substância a ser analisada dentro. Os capilares foram postos no medidor de ponto de fusão,
aparelho na qual fornece calor para que a substância dentro do capilar. Assim verificamos
desde seu ponto de fusão inicial, o patamar de temperatura até seu ponto de fusão final,
tornando-se liquida.

Naftaleno: Capilar foi posto dentro do equipamento a 60ºC. Tempo de fusão inicial: 73,5ºC.
Tempo de fusão final: 83ºC.

Uréia: Tempo de fusão inicial: 127ºC. Tempo de fusão final: 135,7ºC.

Ácido Salicílico: Tempo de fusão inicial: 165ºC. Tempo de fusão final: 173ºC.

Ácido Tartárico: Tempo de fusão inicial: 168ºC. Tempo de fusão final: 176ºC.

Ponto de Ebulição
Analisado ponto de ebulição das seguintes substâncias:

5 ml de Acetona 4 ml de S-Butanol
4 ml de Etanol 5 ml de Butanol

Todas as substâncias foram colocadas dentro de tubos de ensaio medidas por conta gotas.
O tubo de ensaio foi colocado suspenso por uma garra em um béquer de 400 ml contendo
glicerina liquida. Tendo a temperatura marcada por um termômetro de capacidade máxima
de 250ºC (inicialmente a temperatura do termômetro estava entre 27ºC a 30ºC).

Acetona: Em 42ºC começou a borbulhar fraco (ponto de ebulição inicial). À 55ºC começou a
borbulhar forte (ponto de fusão final).
Etanol: Em 75ºC começou a borbulhar (ponto de ebulição inicial). À 80º começou a
borbulhar forte e estabilizou (ponto de ebulição final).
S-butanol: À 98ºC a substancia ficou estável, borbulhando.
Butanol: Em 111ºC começou a borbulhar (ponto de ebulição inicial). À 115º começou a
borbulhar forte e estabilizou.

Equações químicas

Fórmulas estruturais sólidos.

Naftaleno Ácido Salicílico


C10H8 C7H6O3
Substância Apolar Substância Polar

Ácido Tartárico Uréia


C4H6O6 CH4ON2
Substância Polar Substância Apolar

Acetona Etanol
C3H6O C2H6O
Substância Apolar Substância Polar

s-Butanol Butanol
C4H10O C4H10O
Substância Polar Substância Polar

Questões

1-Quais os possíveis erros experimentais cometidos nestas medidas?


Os materiais utilizados, como o termômetro, que possuem certa variação de temperatura
entre termômetros. O PF da substância no capilar pode não ter sido bem verificada pela
lente do aparelho.

2-Sugira explicações razoáveis para as eventuais diferenças encontradas entre as medidas


experimentais e os valores teóricos?
Tanto o termômetro quanto a pressão atmosférica influenciam o PF e PE dos experimentos.
O termômetro utilizado pode ter uma variação de temperatura em comparação aos usados
nos valores teóricos, tendo assim diferenças de valores. O mesmo se aplica a pressão, os
experimentos dos valores teóricos podem ter sido efetuado em locais onde a pressão
atmosférica é maior ou menor, dando essa diferença entre os resultados feitos em
laboratório.

3-Sugira uma explicação razoável para as diferenças nos PE do s-Butanol e do Butanol.


O s-Butanol possui ramificação, enquanto o butanol é uma cadeia aberta. As cadeias
ramificadas são mais “compactas”, a área superficial é menor, gerando forças dipolo
induzidas mais fracas, que necessitam de menos energia para serem rompidas, tendo assim
menor ponto de fusão e menor ponto de ebulição comparado às cadeias abertas sem
ramificação.

4-Como podemos diferenciar uma substância pura de uma mistura mediante seus PF e/ou
PE?
Em substâncias puras, os pontos de fusão e ebulição são constantes. Já em misturas, esses
pontos não são, ou apenas um deles é constante. Isso ocorre, por exemplo, em misturas
azeotrópicas e eutéticas, que possuem ponto de ebulição e fusão constante,
respectivamente.

5-O que são misturas azeotrópicas e misturas eutéticas? Exemplifique (2ex.)


Misturas Azeotrópicas: são misturas em que o ponto de ebulição não se altera, durante a
ebulição mantém a temperatura constante, comportando-se como um composto químico ou
um elemento. Esse tipo de mistura acontece quando o ponto de ebulição atinge o patamar.
Exemplo: O álcool hidratado é uma mistura azeotrópica, isso se deve porque esse álcool
está misturado à água em uma proporção onde é impossível separar pela ebulição, já que a
temperatura se mantém constante. PE = 78,5°C; PF = -177°C são os pontos de fusão (PF) e
ebulição (PE) do álcool.
Misturas Eutéticas: são misturas cujo ponto de fusão ocorre em temperatura constante. Isso
é muito comum em misturas entre metais. 
Exemplo: O bronze é uma mistura de cobre com o estanho, impossível separar por fusão.
Assim como há várias ligas metálicas ou solução saturada de água e sal.

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