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SERMÃO 3 – JERUSALÉM, NOSSA CIDADE.

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas
testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos
confins da terra.”. Atos 1.8

Jesus percorria todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas,


pregando o evangelho do reino e curando todo tipo de doenças e
enfermidades. Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam
aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor. Mateus 9.35-36 (Almeida
Século 21)

I – INTRODUÇÃO - Deus ama as cidades.

Deus criou o ser humano para viver em sociedade, por isso Ele já sabia que o
ser humano construiria cidades para viver. Deus em sua sabedoria e soberania
planejou que nas cidades deveria haver lugares de culto para seus filhos o
servirem e o adorarem.

Quando Jesus fazia seu ministério e olhou para Jerusalém, mostrou do fundo
do seu coração como Ele amava a cidade: “Jerusalém, Jerusalém, que matas
os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu
reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas,
e vós não o quisestes!” Mateus 23.37.

Deus manifestou seu amor pela cidade de Nínive quando enviou o profeta
Jonas para transmitir Sua mensagem: “Contudo, Nínive tem mais de cento e
vinte mil pessoas que não sabem nem distinguir a mão direita da esquerda,
além de muitos rebanhos. Não deveria eu ter pena dessa grande cidade?”
Jonas 4.11 (NVI).

II – O EXEMPLO DE JESUS

35 Jesus percorria todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas,


pregando o evangelho do reino e curando todo tipo de doenças e
enfermidades. 36 Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam
aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor. Mateus 9.35-36 (Almeida
Século 21)

Alguns detalhes deste texto mostram as estratégias e o amor de Cristo;

1. Percorria as cidades e povoados.


35 Jesus percorria todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas,
pregando o evangelho do reino e curando todo tipo de doenças e
enfermidades.

O ministério de pregação do evangelho não pode ficar parado somente em um


lugar. Jesus Cristo estava ensinando com seu próprio exemplo que todas as
cidades e aldeias deveriam receber sua mensagem.

2. Ensinava, pregava e curava.


35 Jesus percorria todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas,
pregando o evangelho do reino e curando todo tipo de doenças e
enfermidades.

Jesus tinha metas bem claras no seu ministério e a visão do ser humano como
um todo. Ele estava interessado no corpo, alma e espírito das pessoas.

3. Via as multidões com muita compaixão.


36 Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e
desamparadas, como ovelhas sem pastor.

O texto diz que ele olhava as multidões com compaixão. A palavra na língua
original para compaixão traz a ideia de sentir dor nas entranhas. Jesus ao ver o
povo sentia uma compaixão, uma dor interior, por causa da situação espiritual
que estavam vivendo.

4. Conhecia a realidade espiritual das pessoas.


36 Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e
desamparadas, como ovelhas sem pastor.

O texto diz que Cristo as viu aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor.
Note que Ele viu a realidade espiritual, o que provocou dor no seu interior. A
igreja precisa ter uma consciência mais clara da realidade espiritual das
multidões que vivem em nossas cidades. A Bíblia é muito clara a respeito da
situação de condenação de todo ser humano sem Cristo: “Quem nele crê não é
condenado; mas quem não crê, já está condenado, por não crê no nome do
Filho unigênito de Deus.” (João 3.18) (NVI) De acordo com a visão de Cristo,
além de perdidas, estão aflitas e desamparadas. Numa outra tradução cita
desgarradas e errantes, como ovelhas sem pastor. Uma ovelha sem pastor
esta numa situação desesperadora, porque fica vulnerável ao lobo, não sabe
escolher alimento nem água limpa, e não sabe como se proteger. Como você
vê as pessoas ao seu redor?

Jesus Cristo é o nosso modelo por excelência. Ele é nosso mestre e Senhor,
portanto devemos aprender com Ele e imitá-lo em sua visão e estratégias.

Como você tem visto sua cidade? Você ama sua cidade? Você tem orado por
sua cidade? Tem desenvolvido estratégias para que sua cidade receba o
evangelho de Cristo?

III - ESTRATÉGIAS PARA ALCANCAR A CIDADE

“Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha


igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Mateus 16.18

Um detalhe bem importante deste verso é que Cristo afirma que “as portas do
inferno não prevalecerão contra ela”. Isto mostra que a igreja é ofensiva e não
defensiva. A Igreja é o instrumento de Deus para tirar as vidas do domínio das
trevas e transportá-las para o Reino de Deus.

1. Levar as pessoas a mudarem de reino.

O Apostolo Paulo em duas citações deixa bem claro que no momento que uma
pessoa se entrega a Cristo, muda de reino:

“Pois ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino
do seu Filho amado, em quem temos a redenção, a saber, o perdão dos
pecados.” Colossenses 1.13-14 (NVI).

Eu o livrarei do seu próprio povo e dos gentios, aos quais eu o envio para abrir-
lhes os olhos e convertê-los das trevas para a luz, e do poder de Satanás para
Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e herança entre os que são
santificados pela fé em mim’. Atos 26.17-18 (NVI)

Os dois textos deixam claro que as vidas sem Cristo, fazem parte do domínio
das trevas, e estão sob o poder de Satanás. Por isso que é uma batalha
espiritual. Satanás não quer perder as vidas sob seu domínio, e fará todo o
possível para que a mensagem não chegue a elas, e tentará impedir que se
convertam e saiam das trevas para a luz.

Mas Jesus disse que estas portas infernais não aguentarão o poder da igreja.
Todos os cristãos devem ter consciência clara de que são chamados por Deus
para tirar vidas do domínio das trevas e trazê-las para o reino da luz.

2. Destruir as fortalezas de Satanás.

Por isso Satanás também criou suas fortalezas, para tentar impedir que a igreja
avance. O Apostolo Paulo fala a respeito dessas fortalezas: Pois, embora
vivamos como homens, não lutamos segundo os padrões humanos. As armas
com as quais lutamos não são humanas; ao contrário, são poderosas em Deus
para destruir fortalezas. Destruímos argumentos e toda pretensão que se
levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento,
para torná-lo obediente a Cristo. II Coríntios 10.3-5 (NVI)

Estas fortalezas são o conjunto de todas as estratégias malignas para impedir


que vidas sejam salvas. Se analisarmos bem, são fontes de pecado para
escravizar e enganar as pessoas. Vou citar algumas que vemos mais
claramente em nossas cidades e devemos combatê-las.

1. Argumentos filosóficos contrários à Palavra de Deus.


2. Centros de engano religioso o que inclui diversas religiões, seitas,
idolatria, nova era, etc.
3. Lugares de imoralidade tais como prostíbulos, motéis, centros de
pornografia, movimentos de promoção do homossexualismo, etc.
4. Entretenimento enganoso, na televisão, revistas, cinemas, baladas,
bares, etc.
5. Esquemas financeiros, ganância, corrupção, desonestidade, etc.
6. Promoção de vícios como alcoolismo, drogas, tabagismo,
compulsividade, etc.
7. Proliferação da violência, física, verbal, emocional etc.

Poderíamos citar tantos outros, o que a Bíblia chama de esquema deste mundo
(Romanos 12.2) e que nós como cristãos não devemos permitir que nos molde,
mas temos também que combater.

É importante identificar as fortalezas do inimigo em nossas cidades, e


começarmos a combater, no jejum e na oração. Não se esqueça que as nossas
armas não são humanas e sim espirituais. Há alguns que querem eliminar o
mal através da forca humana, mas não é assim que funciona. É no jejum,
oração e evangelização que diminuímos os esquemas malignos.

IV – CONCLUSÃO
Precisamos pedir a Deus que encha nossos corações de amor por nossa
cidade e seus habitantes e tomarmos a iniciativa de evangelizar o maior
numero possível de pessoas.

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