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LLição 8 - A Entrada Do Pecado e Suas Consequencia No Mundo - Modificada
LLição 8 - A Entrada Do Pecado e Suas Consequencia No Mundo - Modificada
PONTO DE PARTIDA
INTRODUÇÃO
Duas árvores importantes marcam a história da vida humana no Éden. A árvore da vida e a
arvora da ciência do bem e do mal. Até os tempos do fim, essas árvores estarão diante de
toda a humanidade, não no Jardim, não como árvores, mas como opções de escolha entre a
obediência e desobediência. A árvore da vida era acessível, mas a do bem e do mal era
proibida, Gn 2. 16.17. O fato mais intrigante entre essas árvores é que foi o próprio Senhor
quem as fez brotar. Uma condicionava o homem a viver e ser saudável, a outra não somente
era mortal, como também lhe colocaria em inimizade com o seu criador. Porém, a árvore
proibida era boa, possuía um fruto bom para se comer, era agradável aos olhos e desejável,
Gn 2.6. Em que consistia esta “boa aparência” não sabemos, mas o registro Divino parece
indicar que esta árvore era objeto de beleza e prazer. E foi exatamente ai que Satanás usou
de astúcia para ativar na mulher um desejo por coisas proibidas. Para isto ele influenciou a
mulher despertando nela a ambição, o desejo ardente de obter conhecimento igual ou maior
ao conhecimento de Deus.
Gn 3.1-8;
Rm 3.23-26
“Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.” Sl 119.11
Objetivo
Mostrar as origens da tentação, os efeitos maléficos da queda e a misericórdia divina.
Participação Total
Elabore cartazes (com cartolina ou outro papel disponível) e destaque em cada um, os
versículos-chaves, os pontos importantes, a seqüência dos fatos, etc. Você deve usar sua
criatividade para confeccioná-los. Procure utilizar figuras, pois esse recurso ajuda na
fixação da lição. Desenvolva toda a aula baseada neste recurso didático. Distribua para
pequenos grupos uma folha em branco para que os alunos escrevam suas conclusões
sobre a lição, os pontos que mais os marcaram, ou até mesmo as possíveis dúvidas. Essas
observações deverão ser apresentadas por eles à classe. Antes de iniciar o primeiro
tópico, relembre, através de perguntas, a ordem da criação, dia por dia, e comente sobre o
jardim do Éden.
1 A origem da tentação
Comentário
Alerte seus alunos quanto a necessidade de estarmos vigilantes e em oração, pois a oração e
o jejum são armas poderosas para lutarmos contra as astutas ciladas de Satanás. Ensine-lhes
que ele é sagaz e utiliza diversos agentes para nos fazer tropeçar. Mostre-lhes que no caso
de Eva, seu instrumento foi alguém que Eva jamais desconfiaria. É preciso ter cuidado e
orar a Deus constantemente para que Ele nos dê discernimento para ver os ardis do inimigo.
2 A sutileza da tentação
É muito comum Satanás trabalhar por meio de agentes. Em sua astúcia ele utilizou a
serpente, uma criatura da qual Eva não desconfiava. A sutileza é mencionada como uma
característica distinta da serpente, Mt 10.16. Com grande astúcia ela oferece sugestões, as
quais, ao serem abraçadas, abrem caminho a desejos e atos pecaminosos. Ela começa
falando com uma mulher, o vaso mais frágil, que além dessa circunstância, não tinha
ouvido diretamente a proibição divina, Gn 2.16.17. E ela espera até que Eva esteja só, e
quando se aproxima, torce as palavras de advertência proferidas pelo Senhor, Gn. 3.1;
2.16.17, e então finge surpresa por estarem assim torcidas; dessa maneira ela astutamente
semeia dúvida e suspeitas no coração da ingênua mulher, e ao mesmo tempo insinua que
está bem qualificada para ser juiz quanto à justiça de tal proibição.
Comentário
Ensine aos seus alunos que a mesma sutileza usada por Satanás no jardim do Éden ainda
impera em nossos dias. Diga-lhes que a arma principal das seitas heréticas que
discordam, alteram e contradizem as verdades bíblicas é a duvida quanto ao que Deus
disse e a desobediência aos princípios morais e eternos da Santa Escritura. Alerte-os para
o fato de que muitos jovens se esfriaram por buscar um evangelho fútil e satisfatório, sem
o compromisso da santidade. Os tais foram envolvidos em falsas afirmações do inimigo,
as quais despertaram duvidas em suas mentes, e desviando-os da verdade, lhes
conduziram para longe da real presença de Deus.
Adão e Eva sabiam a respeito da existência do mal. O senhor os alertou que a árvore era do bem e do
mal. A unica coisa que não sabiam e o que sentiriam ao provar de seu fruto proibido. A serpente
conseguiu convencer a Eva de que nada lhe aconteceria se comesse do fruto, que conheceria o bem e o
mal e que isso seria bom. Satanás trabalha ainda da mesma maneira. Seduzindo as pessoas a buscarem
algo que não podem ter. Alguns buscam a fama, outros o renome, outros satisfação. Mas, não
compreendem a vida É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece, Tg 4.14. As
tentações e sugestões agradáveis produzidas pelo mestre da ilusão que é Satanás, só trazem dores,
remorsos e desventuras. Ao abrirem-se os olhos de Adão e Eva, o conhecimento que tiveram foi um
sentimento de culpa que os levou a não mais se aproximar de Deus e temê-lo. Conheceram logo seu
estado de nudez e esconderam-se entre as árvores do jardim, Gn 3.7.8. A nudez física passou a ser
paresentada como um quadro de uma consciência nua ou culpada. Os distúrbios emocionais refletem-se
muitas vezes em nossas feições. Alguns comentadores sustentam que antes da queda, Adão e Eva
estavam vestidos com auréola ou traje de luz, que era um sinal da comunhão com Deus e do domínio do
espírito sobre o corpo. Quando pecaram, essa comunhão foi interrompida; o corpo venceu o espírito e ali
começou esse conflito entre a carne e o espírito, que tem sido a causa de tanta miséria, Rm 7.14-24.
Comentário
Ambas as árvores foram plantadas num jardim. A primeira no jardim do Éden, a
segunda, num jardim sem denominação. “No lugar onde Jesus fora crucificado, havia um
jardim” Jo 19.41. Isto não nos é dito, por alguma razão, para que relacionássemos as duas
árvores? Não seria um aspecto analógico impressionante que ambos, o primeiro Adão e o
último Adão, morressem também em um “jardim”?
Comentário
Na criação, o homem tinha a capacidade para morrer ou para não morrer. Deus advertiu
Adão de que se ele comesse do fruto proibido, morreria. Esta advertência foi negada pela
serpente, que alegou que Adão e Eva não morreriam, mas se tornariam como deuses.
Notamos rapidamente que Deus havia ameaçado a morte imediata, Gn 2.17. Porém Adão e
Eva não experimentaram a morte física no mesmo dia da sua transgressão. Fica claro que a
penalidade “real” para o pecado foi a morte espiritual, a qual aconteceu imediatamente.
A árvore da ciência do bem e do mal era atrativa, desejável para dar entendimento e boa
para se comer. Porém, não nos esqueçamos que a segunda árvore (uma representação de
Cristo) certamente também é “boa para se comer”, Gn 2.9; 3.6. A Cruz de Cristo e tudo o
que ela representa é o próprio alimento e essência da vida do crente. É “bom” como
“alimento” para a alma! E quão “agradável” é aos “olhos da fé”! Nela vemos todos os
nossos pecados cancelados. Nela, vemos nosso velho homem crucificado. Nela vemos a
base sobre a qual um Santo Deus pode encontrar-se com um pecador culpado. Ali vemos a
Obra Consumada de nosso adorável Redentor. Verdadeiramente, é “agradável aos olhos”.
Não é esta segunda Árvore “desejável para dar entendimento” também? Sim, a pregação da
Cruz não é somente o poder de Deus, mas também “sabedoria de Deus”. O conhecimento
desta segunda Árvore torna o pecador “sábio” para salvação.
Comentário
Ressalte o amor e a misericórdia de Deus ao providenciar uma solução para livrar o
homem das garras de Satanás. Leia com os alunos Gn 3.15. Este versículo é a primeira
referência bíblica sobre aquele que viria libertar os transgressores: JESUS.
CAROS COLEGAS
Seus alunos estão na adolescência - fase mais atacada por Satanás. Por isso, ele tem
tentado os jovens de maneira agressiva e desenfreada, através de todos os veículos de
comunicação. É de fundamental importância ensina-los a construir uma vida de oração,
leitura e compromisso com as Sagradas Escrituras. Motive-os, eles são o futuro da nação.
REFLEXÃO
Ele te perdoou naquela cruz? Por isso, reflita nas palavras do Mestre: “Porque, se
perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém,
não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas
ofensas”, Mt 6.14-15.
ALUNO
PARA MEDITAR
Lá no jardim do Éden, Satanás interrompeu a revelação de Deus ao homem. Através do
primeiro casal, Deus manifestaria seu caráter e atributos nos filhos que eles foram
orientados a gerar. Em Jesus o plano interrompido volta a ser realidade e através de cada
um de nós, o Senhor deseja manifestar-se a todos os povos e nações.
QUEM DIRIA
Após o exílio do homem, vieram as maldições: sobre a mulher (ela deveria experimentar
dor ao dar à luz), sobre a serpente (esta iria rastejar no pó sobre o seu ventre), e sobre o
homem (ele iria, com suor e fadiga, trabalhar o solo que resistiria aos seus esforços). O
novo ambiente foi marcado pela presença de ervas daninhas, espinhos e urzes. Não havia
ervas daninhas no Jardim do Éden.