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ASHST

AMBIENTE, SEGURANÇA, HIGIENE, E SAÚDE NO


TRABALHO

TÉCNICO/A PRODUÇÃO INDUSTRIAL


( V I D A AT I VA )
E L S A S I LVA
AMBIENTE, SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
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OBJETIVOS
 Identificar os principais problemas ambientais.
 Promover a aplicação de boas práticas para o meio ambiente.
 Explicar os conceitos relacionados com a segurança, higiene e saúde no trabalho.
 Reconhecer a importância da segurança, higiene e saúde no trabalho.
 Identificar as obrigações do empregador e do trabalhador de acordo com a
legislação em vigor.
 Identificar os principais riscos presentes no local de trabalho e na atividade
profissional e aplicar as medidas de prevenção e proteção adequadas.
 Reconhecer a sinalização de segurança e saúde
 Explicar a importância dos equipamentos de proteção coletiva e de proteção
individual.

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
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CONTEÚDOS
 AMBIENTE
 Principais problemas ambientais da atualidade
 Resíduos
 Gestão de resíduos

 SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO


 Conceitos básicos relacionados com a shst
 Enquadramento legislativo nacional da shst
 Acidentes de trabalho
 Doenças profissionais
 Principais riscos profissionais
 - Riscos biológicos; Agentes biológicos; Vias de entrada no organismo; Medidas de prevenção e
proteção
 - Riscos Físicos ; Ambiente térmico; Iluminação; Radiações; Ruído; Vibrações
 - Riscos químicos
 - Riscos de Segurança: incêndio ou explosão
 - Riscos elétricos
 - Riscos mecânicos
 - Riscos ergonómicos
 - Riscos psicossociais
 Sinalização de segurança e saúde
 Equipamentos de proteção coletiva e de proteção individual

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA
E SAÚDE NO TRABALHO

1. A MBIENTE
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AMBIENTE
• Principais problemas ambientais da atualidade
• Resíduos
• Definição
• Produção de resíduos

• Gestão de resíduos
• Entidades gestoras de fluxos específicos de resíduos
• Estratégias de atuação
• Boas práticas para o meio ambiente

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AMBIENTE
Quais são os principais problemas ambientais que atualmente
enfrentamos?

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PROBLEMAS AMBIENTAIS
Os problemas ambientais, por mais variados que sejam, decorrem
do uso do meio ambiente como fonte de recursos para a produção
da subsistência humana e como recipiente de resíduos da
produção e consumo;

PERSPETIVA URBANA:
• Ocupação urbana desordenada e sem planeamento;
• Desequilíbrio na relação entre população rural/urbana;
• Adensamento populacional próxima às regiões industriais;
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PROBLEMAS AMBIENTAIS
PERSPETIVA ECOLÓGICA:
• Perda da biodiversidade, da diversidade genética e da
diversidade dos ecossistemas;
• Poluição do ar, do solo, da água;
• Assoreamento de rios e lagos;
• Aquecimento do planeta (mudanças climáticas);
• Chuva ácida;
• Desmatamento;

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PROBLEMAS AMBIENTAIS
PERSPETIVA SOCIAL/POLITICA/ECONÓMICA:

• Fome, desnutrição, altas taxas de analfabetismo, exploração do


trabalho infantil e do trabalho escravo;

• Criou-se um fosso entre ricos e pobres, devido a concentração de,


poder, renda e de riqueza;

• Proliferam no mundo a concentração fundiária, guerras, violência,


corrupção, armas químicas e biológicas, narcotráfico, doenças
psicológicas depressivas e esquizofrénicas, suicídios e criminalidade;

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PROBLEMAS AMBIENTAIS
PERSPETIVA PRODUTIVA:

• Intensificação do processo de industrialização com predominância de


tecnologias poluidoras e de baixa eficiência energética;

• Práticas de mineração e de exploração do carvão vegetal altamente


predatórias;

• Desperdício de matéria-prima, de água e de energia;

• Crescente acúmulo de lixo (urbano, industrial, nuclear e até espacial);

• Uso de agrotóxicos e de defensivos agrícolas na agricultura;

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PROBLEMAS AMBIENTAIS
1. Água
 Abastecimento de água para consumo humano;
 Qualidade;
 Contaminação dos oceanos;

2. Ar
 Poluição;
 Efeito estufa;
 Redução da camada de ozono;

3. Biodiversidade
 Devastação dos recursos florestais;
 Aceleração do ritmo da extinção das espécies;

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PROBLEMAS AMBIENTAIS
4. Energia
 Redução do uso de energia por fontes não renováveis;
 Redução do consumo de energia hidrelétrica;
 Desenvolvimento de fontes alternativas de geração;

5. Resíduos
 Disposição inadequada
 Geração acelerada
 Esgotamento da capacidade dos aterros

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RESÍDUOS – O QUE SÃO?

• Materiais provenientes da
atividade humana e animal,
normalmente sólidos, que são
considerados inúteis e
indesejáveis.

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RESÍDUOS – O QUE SÃO?


Existem resíduos perigosos e não perigosos

São todos aqueles que apresentam na sua


constituição substâncias prejudiciais,
representado um perigo imediato ou
temporário para a saúde ou para o ambiente.

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RESÍDUOS – TIPOS
 Resíduos Industriais (RI)

 Resíduos Hospitalares (RH)

 Resíduos Agrícolas (RA)

 Resíduos sólidos urbanos(RSU)

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RESÍDUOS INDUSTRIAIS (RI)

• Os resíduos industriais incluem o


lixo proveniente da atividade
industrial e das atividades de
produção e distribuição de
eletricidade, gás e água.

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RESÍDUOS HOSPITALARES (RH)


• Produzidos em unidades de
prestação de cuidados de saúde
em seres humanos ou em
animais, incluindo as atividades
médicas de diagnóstico,
prevenção e tratamento da
doença em seres humanos ou
em animais.

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RESÍDUOS AGRÍCOLAS (RA)

•Os resíduos agrícolas são os


objetos e materiais que foram
utilizados na exploração ou
resultantes de atividades agrícolas,
florestais, agro-industriais e
pecuárias.

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RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU)
• São os resíduos domésticos e os
provenientes de restaurantes, cafés e
outros …produzidos pela sociedade de
consumo

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TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS
Produto Tempo de decomposição

Jornais De 14 a 42 dias
Papel De 1 a 4 meses
Guardanapos 3 meses
Restos Orgânicos De 2 meses a 1 ano
Madeira 6 meses
Cigarro e Fósforos 2 anos
Chiclete 5 anos
Nailon Acima de 30 anos
Plástico Acima de 100 anos
Latas de Alumínio Acima de 1.000 anos

Vidro Acima de 1 milhão de anos


Depende das condições em que o material estiver mantido. Ex.: exposto ao sol,
Elsa Silva chuva, água do mar etc consumo
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GESTÃO DOS RESÍDUOS – O QUE ACONTECE AO LIXO???


 No passado, a maioria dos objetos utilizados pelo Homem era de

origem animal ou vegetal e decompunha-se naturalmente, mas hoje já


não é assim o potencial tecnológico e científico desenvolvido permitiu o
fabrico de uma enorme variedade de novos materiais.

A matéria orgânica, o papel, o cartão, o plástico, o metal e o vidro são


os materiais mais significativos que estão presentes na composição dos
resíduos sólidos urbanos.

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GESTÃO DOS RESÍDUOS – O QUE ACONTECE AO LIXO???


 Em Portugal, verifica-se uma elevada produção de resíduos

sólidos urbanos.

 Diariamente cada cidadão produz cerca de 1,3 kg de resíduos.

 A produção de grandes quantidades de resíduos e a sua

deposição e eliminação em condições inadequadas podem


provocar graves problemas ambientais e de saúde pública.

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LIXEIRAS
 Em Portugal, até relativamente
pouco tempo, milhares de
toneladas de resíduos eram
encaminhados e depositados em
terrenos amplos e abandonados -
as lixeiras.
 Depósitos não controlados de lixo

 Não têm vedações

 O lixo não é coberto

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LIXEIRAS
 As lixeiras são depósitos não controlados de lixo, que provocam a contaminação do
solo, dos rios e das águas subterrâneas, a libertação de gases e de odores
desagradáveis e a proliferação de organismos prejudiciais à saúde pública.

 Estes aspetos estão relacionados com:

 a inexistência de impermeabilizações do terreno;

 a ausência de tratamento das águas lixiviantes (água da chuva que em


contacto com os resíduos fica poluída), produzidas durante a biodegradação
dos resíduos orgânicos;

 A libertação de gases para a atmosfera, os quais contribuem para o efeito de


estufa ou, no caso de ficarem retidos, podem ocasionar incêndios.

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SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO DE RESÍDUOS
As lixeiras constituem um risco para a saúde pública e para a degradação da
paisagem e da Natureza.
As lixeiras municipais foram progressivamente encerradas em todo o país e a sua
erradicação concretizou-se em 2002.
Atualmente as lixeiras são substituídas por sistemas integrados intermunicipais ou
multimunicipais de tratamento, valorização e eliminação final de resíduos
constituídos por:
 aterros sanitários;
 unidades de incineração;
 centrais de compostagem;
 estações de tratamento de águas residuais (ETAR)
centros de recolha seletiva.
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SISTEMAS
INTEGRADOS
DE GESTÃO
DE RESÍDUOS

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SISTEMAS INTEGRADOS
DE GESTÃO DE
RESÍDUOS

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ATERRO SANITÁRIO
 Aterro sanitário são instalações de eliminação, utilizadas para a

deposição controlada de resíduos acima ou abaixo do solo.

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ATERRO SANITÁRIO

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ATERRO SANITÁRIO
 Impermeabilização com camadas de argila e revestimentos de plástico –

evita poluição lençóis freáticos.

 Proveniência dos resíduos controlada.

 Deposição de resíduos ordenada, compactação diminuindo o volume.

 Resíduos cobertos com terra diariamente, evita poluição atmosférica,

dispersão.

 Biogás é extraído

 Águas lixiviantes são tratadas numa ETAR

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ATERRO SANITÁRIO

 Quando é atingida a cota de

enchimento, o aterro é selado


– recobrimento com terra, 1 a
1,5 metro de Terra

 Zonas verdes e jardins

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ATERRO SANITÁRIO

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INCINERAÇÃO
 Queima de resíduos (com ou sem recuperação de energia) em fornos

especificamente construídos para o efeito, em condições controladas de


temperatura e oxigénio, salvaguardando a combustão completa.
 A emissão de gases é controlada para diminuir a poluição atmosférica.

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COMPOSTAGEM
Processo biológico de decomposição na presença de oxigénio, da
matéria orgânica por ação de bactérias e fungos, produzindo uma
substância húmica – composto

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TRATAMENTO DAS ÁGUAS
 ETA – Estação de Tratamento de Água – trata as águas

superficiais dos rios, que, posteriormente, são fornecidas à


população – transforma-a em água potável

 ETAR – Estação de Tratamento das Águas Residuais – recolha e

tratamento das águas das redes públicas de esgotos – as águas


são devolvidas à Natureza (ao rio, por exemplo).

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TRATAMENTO DE
ÁGUAS - ETA

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TRATAMENTO DE
ÁGUAS RESIDUAIS-
ETAR

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TRATAMENTO DE
ÁGUAS
RESIDUAIS-
ETAR

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4R´S
REDUZIR, REUTILIZAR, RECICLAR, RECUPERAR
 Diminuir a quantidade de resíduos produzidos

 Dar novo uso a materiais já utilizados

 Recuperar diferentes materiais dando origem a novos produtos

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RECICLAGEM

Este símbolo pode ter várias formas e pode significar que a


embalagem é “reciclada” ou “reciclável”.

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RECICLAGEM
Para reciclar, é necessário evitar a mistura dos materiais recicláveis com
os outros resíduos. Como cada tipo de resíduo requer um procedimento
próprio, é necessário a recolha seletiva dos resíduos.
Centros de recolha seletiva: Existem várias formas de remoção e
recuperação de materiais, a partir dos resíduos sólidos urbanos:
- Decomposição seletiva: colocação de resíduos em locais
especificamente preparando para o efeito:
- Ecoponto conjunto de estruturas onde se encontram vários
contentores.

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 RECICLAGEM - ECOCENTROS
São parques amplos com
contentores destinados a receber,
separadamente, os diversos
materiais de grandes dimensões,
tais como monstros metálicos e
não metálicos, madeiras, óleos,
plásticos, resíduos verdes e
entulho, que podem ser reciclados.

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 RECOLHA SELETIVA  CENTROS DE TRIAGEM


Recolha e transporte de Instalações onde ocorre a
recipientes para a triagem separação e limpeza dos
materiais. Depois de enfardados
e acondicionados, são
encaminhados para diversas
industriais recicladoras.

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 ESTAÇÕES DE TRANSFERÊNCIA
Instalações de armazenamento temporário onde os resíduos são
descarregados, com o objetivo de os preparar para serem
transportados para o local de valorização ou eliminação.
• A reciclagem permite a preservação dos recursos naturais e a
diminuição da quantidade de resíduos.

• O abandono dos resíduos em locais não controlados representa


perigos graves.

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 PROTOCOLO DE QUIOTO

 É um tratado internacional, consequência de uma série de

eventos iniciado em 1998 em Toronto, que requer a redução das


emissões de GEE (Gases de efeito de estufa).

 Por ele se propõe um calendário pelo qual os países-membros

(principalmente os desenvolvidos) têm a obrigação de reduzir a


emissão de gases de efeito estufa

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PROTOCOLO DE QUIOTO
A redução dessas emissões deverá acontecer em várias atividades
econômicas. O protocolo estimula os países signatários a
cooperarem entre si, através de algumas ações básicas:
•Reformar os setores de energia e transportes;
•Promover o uso de fontes energéticas renováveis;
•Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da
Convenção;
•Limitar as emissões de metano na gestão de resíduos e dos sistemas
energéticos;
•Proteger florestas e outros sumidouros de Carbono

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AMBIENTE - PARA REFLETIR...


Nenhuma estratégia de recuperação e conservação, será eficaz se
ignorarmos a vida humana e nenhum desenvolvimento poderá ser
verdadeiramente sustentável, se não considerar o aspeto ambiental.

O que tem feito para melhorar o ambiente em que vive?

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AMBIENTE - PARA REFLETIR...

Videos
 Problemas ambientais da atualidade

 Preservação ambiental

 Impactes ambientais

https://www.youtube.com/watch?v=WKcoQVEy7vg

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AMBIENTE, SEGURANÇA, HIGIENE
E SAÚDE NO TRABALHO

2. SEGURANÇA , H IGIENE E
S AÚDE NO T RABALHO
D EFINIÇÕES E C ONCEITOS
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DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Hoje sabemos que…
• Sem segurança do trabalho não é possível a produtividade, pois
produtividade é a relação da qualidade, segurança do trabalho e
produção que na soma geram efeitos positivos e na falta de uma
destas ciências o efeito é totalmente negativo seja financeiramente
ou fisicamente.

• Pensar em segurança do trabalho é pensar em Qualidade de vida!

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DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Quando falamos de HSST…

… o que é que te vem à cabeça ?

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DEFINIÇÕES E CONCEITOS

Acidentes de trabalho
 https://www.youtube.com/watch?v=ixZpMRXsaZw

 https://www.youtube.com/watch?v=x_pIaK1URIk

Atenção que algumas imagens são fortes…

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DEFINIÇÕES E CONCEITOS
A higiene, a segurança e a saúde estão intimamente relacionadas com o
objetivo de garantir condições de trabalho capazes de manter um nível de
saúde dos higiene colaboradores e trabalhadores de uma organização/
empresa .
Condições
Saúde de Higiene
Trabalho

Segurança

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DEFINIÇÕES E CONCEITOS – HIGIENE E SEGURANÇA

A higiene e a segurança são duas atividades que estão


intimamente relacionadas com o objetivo de garantir
condições de trabalho capazes de manter um nível de
saúde dos colaboradores e trabalhadores de uma
Empresa .

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SAÚDE
O que é?
Segundo a O.M.S.- Organização Mundial de Saúde,
saúde é um “estado de bem-estar físico, mental e social
e não somente a ausência de doença e enfermidade ".

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SAÚDE
O esquema seguinte procura traduzir o conceito de saúde.
Preenche-o.

E não apenas a
Estado
ausência de
Completo de
doença ou
enfermidade

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SAÚDE
O esquema seguinte procura traduzir o conceito de saúde.
Preenche-o.

Bem estar físico E não apenas a


Estado
ausência de
Completo de Bem estar mental
doença ou

Bem estar social enfermidade

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TRABALHO
O que é?
Qualquer atividade física ou intelectual,
realizada por um ser humano, cujo objetivo é
fazer, transformar ou obter algo..

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EXERCÍCIO
Localize no quadro os
seguintes conceitos:
- Funcionário
- Remuneração
- Horário
-Trabalho
- Empresa
- Patrão
- Profissão
- Férias

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EXERCÍCIO
Localize no quadro os
seguintes conceitos:
- Funcionário
-Remuneração
- Horário
-Trabalho
- Empresa
- Patrão
- Profissão
- Férias

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HIGIENE NO TRABALHO
 Conjunto de normas e procedimentos que visa a

proteção da integridade física e mental do trabalhador,


preservando-o dos riscos de saúde inerentes às tarefas
do cargo e ao ambiente físico onde são executadas.

 Prevenção de riscos associados ao Ambiente de

Trabalho

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OU SEJA
A higiene do trabalho propõe-se combater, dum ponto de
vista não médico, as doenças profissionais, identificando os
fatores que podem afetar o ambiente do trabalho e o
trabalhador, visando eliminar ou reduzir os riscos profissionais
(condições inseguras de trabalho que podem afetar a saúde,
segurança e bem estar do trabalhador).

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SEGURANÇA NO TRABALHO
• Conjunto de medidas técnicas, educacionais, médicas e
psicológicas utilizadas para prevenir acidentes, quer
eliminando as condições inseguras do ambiente, quer
instruindo ou convencendo as pessoas sobre a implantação
de práticas preventivas.

• Prevenção dos riscos associados aos Acidentes de

Trabalho.
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OU SEJA
A segurança do trabalho propõe-se combater, também
dum ponto de vista não médico, os acidentes de trabalho,
quer eliminando as condições inseguras do ambiente, quer
educando os trabalhadores a utilizarem medidas preventivas.

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HIGIENE E SEGURANÇA
As condições de segurança, higiene e saúde no trabalho
constituem o fundamento material de qualquer programa de
prevenção de riscos profissionais e contribuem, na empresa, para o
aumento da competitividade com diminuição da sinistralidade.
 Segurança - Estudo, avaliação e controlo dos riscos de operação

 Higiene - Identificar e controlar as condições de trabalho que

possam prejudicar a saúde do trabalhador


 Doença Profissional - Doença em que o trabalho é determinante
para o seu aparecimento.

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FATOS
 Cerca de 50% do tempo da vida ativa total é passado no

exercício de uma atividade profissional.

 Em Portugal existem entre 200 000 e 300 000 acidentes de

acidentes trabalho por ano.

 Nos jovens recém chegados ao mercado de trabalho

verifica-se um elevado índice de sinistralidade...

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FATOS
Em Portugal os valores da incidência dos acidentes de trabalho
e das doenças profissionais são superiores à média europeia

Porquê?
•falta de instrução/formação dos trabalhadores portugueses,
dos quais 79% apenas têm quatro anos de escolaridade;
•falta de contratação de técnicos e serviços de empresas de
"higiene e segurança do trabalho", por parte dos empregadores e
organismos (públicos, privados e cooperativos);
•escassez de médicos do trabalho.
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ACIDENTE DE TRABALHO
O que é?
Se procurarmos num dicionário poderemos encontrar
“Acontecimento imprevisto , casual , que resulta em ferimento
, dano , estrago , prejuízo , avaria , ruína , etc ..”

Os acidentes, em geral, são o resultado de uma combinação


de fatores, entre os quais se destacam as falhas humanas e
falhas materiais.

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ACIDENTE DE TRABALHO
O que diz a lei?
Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho
a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte, a perda ou
redução da capacidade para o trabalho, permanente ou
temporária...”

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INCIDENTE
Todo o evento que afeta o trabalhador no decurso do trabalho
ou com ele relacionado, do qual não resultam lesões
corporais diagnosticadas de imediato, ou em que estas só
necessitem de primeiros socorros, ou seja, situações de
“quase acidente” que possam vir mais tarde a ser
reconhecidas como acidente em serviço

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INCIDENTE VS ACIDENTE

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ACIDENTE DE TRABALHO
Lesão corporal é qualquer dano produzido no corpo
humano, seja ele leve, como, por exemplo, um corte no dedo,
ou grave, como a perda de um membro.

Perturbação funcional é o prejuízo do funcionamento de


qualquer órgão ou sentido. Por exemplo, a perda da visão,
provocada por uma pancada na cabeça, caracteriza uma
perturbação funcional..

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DOENÇA PROFISSIONAL TAMBÉM É ACIDENTE DE


TRABALHO?
Doenças profissionais são aquelas que são adquiridas na
sequência do exercício do trabalho em si.

Doenças do trabalho são aquelas decorrentes das


condições especiais em que o trabalho é realizado. Ambas
são consideradas como acidentes do trabalho, quando delas
decorrer a incapacidade para o trabalho.

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EXEMPLOS
1. Um funcionário pode apanhar uma gripe, por contagio com
colegas de trabalho. Apesar de ter sido adquirida no
ambiente de trabalho, não é considerada doença
profissional nem do trabalho, porque não é ocasionada
pelos meios de produção.

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EXEMPLOS
2. Se o trabalhador contrair uma doença ou lesão por
contaminação acidental, no exercício de sua atividade, temos aí
um caso equiparado a um acidente de trabalho. Exemplo, se
operador de um banho de decapagem se queima com ácido ao
encher a tina do banho ácido isso é um acidente do trabalho.
3. Se um trabalhador perder a audição por ficar longo tempo sem
proteção auditiva adequada, submetido ao excesso de ruído,
gerado pelo trabalho executado junto a uma grande prensa isso
é uma doença de trabalho

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ACIDENTE DE TRABALHO
A incapacidade temporária é a perda da capacidade para o
trabalho por um período limitado de tempo, após o qual o
trabalhador retorna às suas atividades normais.

A incapacidade parcial e permanente é a diminuição, por toda


vida, da capacidade física total para o trabalho. É o que acontece,
por exemplo, quando ocorre a perda de um dedo ou de uma vista

Incapacidade total e permanente é a invalidez incurável para o


trabalho.
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AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
78

ACIDENTE DE TRABALHO – CASO PRÁTICO


Um trabalhador desvia sua atenção do trabalho por fração de segundo,
ocasionando um acidente sério. Além do próprio trabalhador são atingidos
mais dois colegas que trabalham ao seu lado. O trabalhador tem de ser
removido urgentemente para o hospital e os dois outros trabalhadores
envolvidos são atendidos no ambulatório da empresa. Um equipamento de
fundamental importância é paralisado em consequência do dano em algumas
peças da máquina. O equipamento parado é uma guilhotina que corta a
matéria-prima para vários sectores de produção.
Analise a situação anterior e liste as consequências
diretas e indiretas que consegue prever , em resultado
deste acidente
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AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
79

RISCO PROFISSIONAL – combinação da probabilidade e da


gravidade de um trabalhador sofrer um dano devido ao trabalho.

PERIGO - é uma condição ou um conjunto de circunstâncias que


têm o potencial de causar ou contribuir para uma lesão ou morte

DANOS DERIVADOS DO TRABALHO – doenças, patologias ou lesões


sofridas motivadas ou ocasionadas pelo trabalho.

PREVENÇÃO – ação de diminuir os riscos profissionais através de


um conjunto de disposições ou medidas que devem ser tomadas no
inicio da atividade em todas as fases da atividade.
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AMBIENTE, SEGURANÇA, HIGIENE
E SAÚDE NO TRABALHO

E NQUADRAMENTO L EGAL
E VOLUÇÃO
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
81

LEGISLAÇÃO
A definição e legislação dos direitos e deveres dos trabalhadores e
empregadores foi fruto da luta e negociações de décadas… Parte destas
negociações procuraram melhorar as condições de trabalho.

Até meados do século XX

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
82

LEGISLAÇÃO
Desde os Egípcios, Gregos e Romanos até ao Renascimento O
trabalho era considerado:

• Desprezível - Inferior - Indigno


Quem trabalhava não tinha:

• Direitos - Proteção

O estatuto jurídico-político de quem trabalha:

• Servo e escravo

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
83

LEGISLAÇÃO
Revolução Industrial

Surge o trabalho assalariado regulado por contrato, o qual


fixa:
• Horas de trabalho

• Tarefas a cumprir

• Salário a receber

Nascimento do quadro jurídico de proteção ao trabalhador

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
84

LEGISLAÇÃO
Revolução Industrial

O trabalho começa a ser visto como:

• Fonte de produção de riqueza

• Fonte de realização pessoal e social

• Meio de dignificação das pessoas

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
85

LEGISLAÇÃO
A partir do Séc.. XIX
Os trabalhadores começam a afirmar-se e vão conquistando:
• Melhores condições de trabalho
• Melhores condições de vida
• Proteção social

O conceito de trabalho altera-se:


• Desprezível ………. Reconhecido
• Inferior ……….. Justo
• Indigno ……….. Digno

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
86

LEGISLAÇÃO
AO TRABALHO DEVE CORRESPONDER:

• Um salário justo

• Condições para a sua realização em segurança, sem


discriminação ou qualquer forma de exploração

• Liberdade cívica de reunião e associação

• Garantia de proteção na saúde, acesso à segurança social e a


conciliação entre o mesmo e uma vida familiar

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
87

LEGISLAÇÃO
Até ao séc. XX…

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
88

LEGISLAÇÃO
1860 - Aprovação da primeira legislação sobre o trabalho em condições insalubre e
perigosas. Este é o primeiro esforço legal para regulamentar as condições
de trabalho

1867 - Estabelecimento do primeiro corpo legal relativo a indeminizações


provocadas por acidentes de trabalho, quando estas ocorrem por culpa do
empregador. Tal legislação é aplicada no âmbito da publicação do primeiro
código civil

1891 - Publicada a primeira legislação sobre proteção de trabalho feminino e


infantil, procurando-se assegurar condições mínimas de perigosidade

1895 - Publicada a primeira regulamentação de Higiene e Segurança no trabalho


para o sector da construção civil
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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
89
LEGISLAÇÃO
1913 - É publicada e aprovada a primeira legislação que responsabiliza os empregadores,
criminal e civilmente, pela reparação de dados provocados por acidentes de trabalho.
Permitiu ainda que as entidades patronais possam transferir essa responsabilidade
para companhias de seguros.
1915 - Organização e sistematização de legislação sobre higiene e segurança no trabalho,
aplicável contudo apenas ao comércio e indústria. Primeira regulamentação referente à
duração das jornada de trabalho.
1919 - Criação do seguro obrigatório referente a acidentes no trabalho, bem como seguro de
apoio à doença.
1922 - Publicação de legislação sobre saúde, higiene e segurança no trabalho, aplicável aos
estabelecimentos industriais. Foi ainda regulamentadas as atividades que
comportavam perigosidade para a saúde dos trabalhadores tendo sido revogada em
1966.
1936 - Foi introduzido o conceito de doença profissional ( Lei 1942 de 27de Junho).Foi
publicado o regime jurídico de indeminização por acidentes de trabalho e doenças
profissionais
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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
90
LEGISLAÇÃO
Nas décadas de 60, 70 e 80 foi publicada legislação decorrentes de convenções da
OIT relativas a acidentes de trabalho, doenças profissionais, medicina no trabalho ,
etc…
Década de 90 - 1991 – Foi transposta a diretiva n.º 89/391/CEE (Lei-Quadro da
Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho). Esta legislação foi depois alterada em
2000.1994 e 1996 – Regulamentação da Lei-Quadro no que respeita aos serviços e
atividades de SHST, e ainda no que respeita ao trabalho exercido por mulheres
grávidas, puérperas e lactantes.1997 – Aprovação do novo regime jurídico sobre
acidentes e doenças profissionais (Lei 100/97 de 13 de Novembro).1999 –
Regulamentação da Lei-Quadro no que respeita à sua aplicação à Função Pública
(DL 488/99 de 17 de Novembro)

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
91

LEGISLAÇÃO
Em Portugal a Diretiva nº 89/391/CEE foi transposta pelo Decreto-Lei nº 441/91,
posteriormente regulado Decreto-Lei nº 26/94, que estabeleceu o regime de
organização e funcionamento das atividades de SHST.

Em 2003 a organização das atividades de SHST nas empresas do setor privado


passou a ser regulada no Código do Trabalho (CT) aprovado pela Lei nº 99/2003,
de 27/08 (artºs 272 a 280), e no Regulamento do Código do Trabalho (RT),
aprovado pela Lei nº nº 35/2004, de 29/07 (artºs 211 a 289).

Em 2009, foi publicada a Lei nº 102/2009, de 10 de setembro, que aprovou o


regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho, regulando a
organização das atividades de SHST nas empresas do setor privado

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
92

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
93

LEGISLAÇÃO – SÉC. XXI (2001-2010)


 Decreto-Lei n.º 110/2000, de 30 de Junho, estabelece as

condições de acesso e de exercício das profissões de


técnico superior de segurança e higiene do trabalho e de
técnico de segurança e higiene do trabalho.

 Lei nº 99/2003, aprova o Código do Trabalho.

 Lei nº 35/2004, aprova o Regulamento do Código do

Trabalho.
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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
94

LEGISLAÇÃO – SÉC. XXI (2001-2010)


 Decreto-Lei n.º 110/2000, de 30 de Junho, estabelece as condições de

acesso e de exercício das profissões de técnico superior de segurança e


higiene do trabalho e de técnico de segurança e higiene do trabalho.

 Lei nº 99/2003, aprova o Código do Trabalho.

 Lei nº 35/2004, aprova o Regulamento do Código do Trabalho.

 Lei nº 7/2009, aprova o novo Código do Trabalho.

 Lei nº 102/2009, aprova o regime jurídico da promoção e

prevenção da segurança e saúde no trabalho.


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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA
E SAÚDE NO TRABALHO

R ISCOS P ROFISSIONAIS
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
96

RISCOS PROFISSIONAIS
 A atividade profissional pode ser responsável por alterações na
saúde do trabalhador se não for realizada em condições
adequadas.

 Estes podem estar sujeitos a contraírem uma doença


profissional, a um acidente em serviço ou riscos associados à
sua atividade

 RISCO PROFISSIONAL – combinação da probabilidade e da


gravidade de um trabalhador sofrer um dano devido ao trabalho.

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
97
PERIGO (IDENTIFICA-SE)

A propriedade intrínseca de uma instalação, actividade,


equipamento, um agente ou outro componente material do
trabalho com potencial para provocar dano;

RISCO (AVALIA-SE)

A probabilidade de concretização do dano em função das condições


de utilização, exposição ou interacção do componente material do
trabalho que apresente perigo;

RISCO PROFISSIONAL – combinação da probabilidade e da gravidade de um


trabalhador sofrer um dano devido ao trabalho.

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98

RISCOS PROFISSIONAIS - FATORES


• Riscos de natureza ergonómica

• Riscos biológicos

• Risco químico

• Riscos de natureza física

• Riscos psicossociais

• Riscos de natureza mecânica

• Riscos de segurança

• Riscos ambientais

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
99
RISCOS PROFISSIONAIS - FATORES
 RISCOS DE NATUREZA ERGONÓMICA derivados de esforços musculares
relacionados com a manutenção de posturas e movimentação manual de cargas
pesadas

 RISCOS BIOLÓGICOS – Exposição a microrganismos, vírus por exemplo a

exposição a HIV hepatite B e a sangue contaminado

 RISCO QUÍMICO – nomeadamente a exposição a desinfetantes, fluidos corrosivos

(lixivias/licores), inalação de gases tóxicos.

 RISCOS DE NATUREZA FÍSICA – exposição a radiações ionizantes tais como rx ou

materiais radioativos (ex. cobalto), temperaturas elevadas, ruído excessivo etc.

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
100

RISCOS PROFISSIONAIS – FATORES


 RISCOS PSICOSSOCIAIS, como trabalho por turnos rotativos, ritmos

intensos de trabalho, violência verbal/física, fatores e conteúdos


relacionados com a organização do trabalho e o relacionamento com
colegas/utentes

 RISCOS DE NATUREZA MECÂNICA tais como cortes, quedas e entalamento

 RISCOS DE SEGURANÇA associados aos incêndios, crimes informáticos,

furtos

 RISCOS AMBIENTAIS tais como, poluição dos solos, das águas, do ar.

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
101

AVALIAÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS


Tem como objetivo colocar o empregador em posição de tomar
eficazmente as medidas necessárias para proteger a segurança e a
saúde dos trabalhadores. Trata-se de uma análise sistemática de
todos os aspetos do trabalho, que identifica:
• Aquilo que é suscetível de causar lesões ou danos,
• A possibilidade de os perigos serem eliminados e, se não for possível,
• As medidas de prevenção ou proteção que existem, ou deveriam
existir, para controlar os riscos.

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
102

AVALIAÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS – ETAPAS


A avaliação de riscos pode ser feita em 5 etapas:

1. Identificação dos perigos e das pessoas em risco

2. Avaliação e hierarquização dos riscos

3. Decisão sobre medidas preventivas

4. Adoção de medidas

5. Acompanhamento e revisão

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
103

AVALIAÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS – ETAPAS


1.Identificação dos perigos e das pessoas em risco
Análise dos aspetos do trabalho que podem causar danos e identificação dos
trabalhadores que podem estar expostos ao perigo
•Trabalhadores com deficiência
•Trabalhadores migrantes
•Trabalhadores jovens e idosos
•Mulheres grávidas e lactantes
•Pessoal inexperiente ou sem formação
•Trabalhadores da manutenção
•Trabalhadores imunodeprimidos
•Trabalhadores com problemas de saúde, como bronquite
•Trabalhadores sob medicação suscetível de aumentar a sua vulnerabilidade ao dano.

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
104

AVALIAÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS – ETAPAS


2. AVALIAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO DOS RISCOS

Estimar os riscos existentes:

•Gravidade

•Probabilidade

• etc

Estabelecer prioridades segundo a sua importância.

É essencial definir prioridades para as atividades destinadas a eliminar


ou prevenir riscos

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
105

AVALIAÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS – QUEM PODE FAZER


Não podem ser efetuadas pelo empregador ou pelo representante
do empregador trabalhando isoladamente

Os trabalhadores devem ser consultados no âmbito do processo de


avaliação e ser informados sobre as conclusões alcançadas e
sobre as medidas preventivas a tomar.

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
106
AVALIAÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS – QUEM PODE FAZER
Os trabalhadores e/ou os seus representantes têm o direito/dever de:
 Serem consultados sobre as questões de organização da avaliação de riscos e de
designação dos responsáveis por essa tarefa;
 Participar na avaliação de riscos;
 Alertar os seus supervisores ou os empregadores para os riscos percecionados;
 Comunicar as mudanças no local de trabalho;
 Serem informados sobre os riscos para a sua segurança e saúde e as medidas
necessárias para eliminar ou reduzir esses riscos;
 Solicitar ao empregador que tome as medidas adequadas e apresentar propostas de
minimização dos perigos e de eliminação dos riscos na origem;
 Cooperar para permitir que o empregador garanta um ambiente de trabalho seguro;
 Serem consultados pelo empregador para a elaboração dos registos das avaliações.

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
107

AVALIAÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS – QUEM PODE FAZER


NÃO ESQUECER
 Quando são efetuadas avaliações de risco considerar também outros
trabalhadores de outros sectores (por exemplo, trabalhadores de limpeza,
seguranças privados, trabalhadores de manutenção) ou ainda outras pessoas
exteriores à empresa (por exemplo, clientes, visitantes, transeuntes). Essas
pessoas serão também consideradas como pessoas em risco, mas deve ser
tido igualmente em atenção o facto de a sua presença poder criar novos riscos
no local de trabalho.
 Sempre que trabalhadores de diferentes empresas trabalhem no mesmo local
de trabalho, poderá ser necessário que os técnicos dos diferentes
empregadores partilhem informações sobre os riscos e as medidas destinadas a
fazer face a esses riscos

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
108

ÁREAS DE GESTÃO DE RISCOS


 Combustíveis, gases, ácidos, alcalis e outras substâncias
 Ambiente característico industrial (riscos físicos, químicos e
biológicos)
 Equipamentos processuais
 Áreas de riscos de incêndio e de explosão
 Atividades processuais e de manutenção
 Máquinas, viaturas, ferramentas
 Projetos, paragens anuais
 Trabalhadores internos e externos

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
109

FATORES DE RISCO NA UNIDADE FABRIL


 Gases tóxicos  Linhas de distribuição de substâncias
 Combustíveis  Misturas perigosas
 Ácidos fortes  Resíduos inflamáveis
 Bases fortes  Trabalhos em altura
 Substâncias explosivas  Equipamentos eléctricos
 Substâncias inflamáveis  Equipamentos com movimento
 Substâncias potencialmente  Períodos de grande concentração de
explosivas pessoas e trabalhos (paragens
 Máquinas de trabalho anuais, projetos)
 Ferramentas  …

 Recipientes sob pressão

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
110

FATORES DE RISCO NA UNIDADE FABRIL


Nas fábricas o RISCO pode ser gerado pelas
seguintes situações

Trabalho ao ar livre  Trabalho em altura


Condições estruturais da fábrica  Exposição a radiações
Trabalho em espaços confinados  Exposição a gases e a poeiras
Condições de Humidade e temperatura  Equipamentos e fluidos sob pressão
Utilização e manutenção de máquinas  Exposição a agentes biológicos
Utilização de ferramentas  Potencial para incêndio, explosão, derrames
Armazenamento e (líquidos) e fugas (gases)
Manuseamento de substâncias Perigosas  Factores psicossociais (stress, trabalho sob
Contacto com a eletricidade pressão, excesso de horas de trabalho,
Movimentação manual e mecânica de cargas alcoolémia e drogas)
Exposição ao ruído e vibrações
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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
111

REDUÇÃO DE ACIDENTES...
ASPECTOS GESTÃO DE
TÉCNICOS SST
 Informação e Formação
 Planos ou procedimentos de segurança de empreitadas
 Meios de proteção coletiva (quando aplicável)
 Posturas corretas de trabalho/atitude preventiva
 Sinalética de segurança
 Autorizações de Trabalho previstas para riscos especiais (Consignação,
validação de andaimes, autorização para atos de foguear, autorização para
trabalhos em espaços confinados, etc.)
 Utilização de Equipamento de Proteção individual adequado.

COMPORTAMENTOS INDIVIDUAIS ADEQUADOS, COM


PERMANENTE ESPÍRITO DE SEGURANÇA
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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
112

SEGURANÇA NO POSTO DE TRABALHO:


O TRABALHADOR DEVE:

• Conhecer os riscos da sua atividade;


• Conhecer a forma de neutralizar/contornar/reduzir os riscos;
• Utilizar os EPI adequados á sua função;
• Informar de condições perigosas;
• Proceder de acordo com:
 Regras e normas estabelecidas;
 Informações ou instruções recebidas.

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
113

SEGURANÇA NO POSTO DE TRABALHO:


O TRABALHADOR DEVE:
• Seguir boas práticas e posicionamento correto;
• Verificar se os equipamentos associados ao trabalho estão em
boas condições;
• Não praticar ações perigosas;
• Não originar condições perigosas.
• De uma forma geral, as CONDIÇÕES PERIGOSAS resultam de
ações perigosas praticadas por outros, colocando terceiros em
perigo!
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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
114

AÇÕES PERIGOSAS

 Não respeitar sinalização de


segurança;

 Não utilizar equipamento de  Instalações ou


proteção; equipamentos não protegidos;
Não cumprir Normas e  Defeitos de fabrico;
Procedimentos de segurança.
 Ferramentas em mau estado;
 Imprudência e Negligência;
 Armazenamento perigoso;

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
115

Os acidentes não acontecem por acaso.


De acordo com as estatísticas, na maioria esmagadora dos casos
ocorrem por falha humana!

Em termos gerais, os acidentes têm sempre como causa as ações


e condições perigosas.

PREVENÇÃO

Ação de evitar ou reduzir os riscos profissionais através de medidas ou


disposições tomadas.

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
116

RISCOS PROFISSIONAIS – PRINCÍPIOS GERAIS DE PREVENÇÃO


• Evitar o perigo
• Avaliar o risco
• Combater o risco na origem
• Adaptar o trabalho ao homem
• Atender ao estado de evolução técnica
• Substituir o mais perigoso pelo menos perigoso
• Organização no trabalho
• Prioridade da proteção coletiva
• Informação e Formação

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
117
REDUÇÃO DOS ACIDENTES NO LOCAL DE TRABALHO - COMO?
1. Realizar uma avaliação de Riscos
2. Perigos e Riscos significativos
 Equipamentos e Instalações de trabalho
 Local de trabalho
 Transporte no local de trabalho
 Trabalhadores
 Trabalho em altura
 Queimaduras
 Incêndios e explosões
 Substâncias perigosas
 Asfixia
 Fatores psicossociais
3. Lista de Verificação da Prevenção de acidentes
4. Escorregões, tropeções e quedas
5. Consulta, informação e formação
6. Empregar trabalhadores que podem correr maior risco

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
118
PERIGOS E RISCOS SIGNIFICATIVOS
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DE TRABALHO

 Proteções mecânicas para evitar o contacto com objetos perigosos


inadequadas, falta de manutenção do equipamento e dos veículos de trabalho,
cortes e lascas de lâminas, ângulos, folhas de metal, ferramentas ou
extremidades, perigos elétricos.

LOCAL DE TRABALHO

 Desordem — arrumação, limpeza e controlo —,má visibilidade em zonas em


que operam veículos e equipamento de elevação, como gruas móveis, mistura
de pessoas e veículos, principalmente nas entradas e saídas de garagens,
armazéns e depósitos.

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
119
PERIGOS E RISCOS SIGNIFICATIVOS
TRANSPORTE NO LOCAL DE TRABALHO:

 Movimentos não controlados de objetos, como barris mal imobilizados e outras


cargas e embalagens, no armazém ou durante o transporte, a distribuição ou a
movimentação. Pessoas atingidas ou atropeladas por veículos em movimento,
pessoas que caem de veículos ou são atingidas por objetos que tombam de
veículos, ou veículos capotados.

TRABALHADORES:
 Falta de informação, instrução, formação, supervisão e educação.

TRABALHO EM ALTURA:
 Em andaimes, escadotes, escadas, pontes rolantes e rampas; existe igualmente um
risco de queda de objetos sobre as pessoas que trabalham num nível inferior.
Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
120
PERIGOS E RISCOS SIGNIFICATIVOS
QUEIMADURAS
 Queimaduras térmicas causadas pelo trabalho com superfícies quentes,

líquidos quentes, vapores, gases ou sistemas de aquecimento;


queimaduras químicas causadas por substâncias corrosivas,
nomeadamente por ácidos fortes e bases estremes utilizadas como
produtos de limpeza.

INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
 Causados pela conjugação de três fatores — combustível, oxigénio e

uma fonte de ignição.


Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
121
PERIGOS E RISCOS SIGNIFICATIVOS
SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS

 Podem ser fatais quando inaladas; por exemplo, o monóxido de carbono,


"assassino silencioso", gerado pela combustão incompleta, nomeadamente
nos gases de escape.

ASFIXIA
 Certos trabalhos implicam a exposição ao risco de asfixia - falta de
oxigénio. Trabalhos realizados em espaços confinados, como cubas,
tanques, reatores ou condutas.

FATORES PSICOSSOCIAIS

 O stress pode agravar o risco de acidentes de trabalho.


Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
122
RISCOS NO DOMÍNIO DA HIGIENE E SEGURANÇA NA INDUSTRIA DE PAPEL

 Quedas;  Projeção de Vapor e Condensados;


 Intoxicações;  Grandes rolos e cilindros em movimento;
 Riscos Elétricos;  Queimaduras por fricção e outras;
 Ruído;  Transportadores de Bobines;
 Acidentes com órgãos mecânicos;  Manuseamento de Papel;
 Pontes Rolantes;  Empilhadores, Máquinas e Veículos
 Remoção de arames das “Units”; Automáticos.
 Manuseamento de Aditivos;
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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
123

RISCOS NO DOMÍNIO DA HIGIENE E SEGURANÇA NA INDUSTRIA DE PAPEL


 RISCOS QUÍMICOS
 descarga de ácido sulfúrico e intervenções nos equipamentos e
tubagens;
 descarga de soda cáustica e intervenções nos equipamentos e
tubagens, lavagens químicas das teias da zona húmida da MP;
 substituição bidões e intervenções nos equipamentos e tubagens
microbiocida e outros produtos químicos;
 entrada em espaços confinados (tinões de pasta, pulper, outros).

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
124

RISCOS NO DOMÍNIO DA HIGIENE E SEGURANÇA NA INDUSTRIA DE PAPEL


RISCOS MECÂNICOS
 queda de objetos em trabalhos manutenção (zona húmida, secagem,
intervenções nas pontes rolantes, içamento com pontes rolantes e
empilhadores);
 agarramento (tarefas papeleiras, inspeções manutenção, lubrificação,
outras);
 corte (raspas , lâminas da bobinadora, réguas cerâmicas das mesas
formação);
 esmagamento (operações/manobras de manutenção com rolos, cilindros,
cepos das raspas, estruturas, chumaceiras, outros);

RISCOS FÍSICOS
 ruído, ambiente térmico (temperatura e humidade elevada), contacto com
superfícies quentes (limpeza de papel nos cilindros secadores, flanges e
tubagens vapor).

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
125
RISCOS NO DOMÍNIO DA HIGIENE E SEGURANÇA NA INDUSTRIA DE PAPEL
RISCOS DE QUEDA
queda ao mesmo nível (circulação nas passarelas, desarrumação de
passarelas/zonas passagem aquando de tarefas
papeleiras/manutenção/intervenção);
queda em altura e de objetos (trabalhos papeleiros mudança
teias/feltros/telas, limpeza papel cilindros secadores).

RISCOS INCÊNDIO
 acumulação de papel e cóton na secagem e esteiras técnicas e canais de
cabos elétricos, zona de acabamentos, partes hidráulicas e salas elétricas.

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
126

RISCOS/MEDIDAS DE PREVENÇÃO ASSOCIADOS À FÁBRICA


PREPARAÇÃO DE MADEIRAS  EPI básico (vestuário de trabalho, calçado de
segurança, capacete e colete reflector) e

PREVENÇÃO
Atropelamento adicional (protectores de ouvidos, luvas,
óculos, arnês)
Choque de viaturas/máquinas
 Cumprir Autorizações de Trabalho
Projecção e queda de toros
 Cumprir normas e procedimentos de
Quedas ao mesmo nível segurança
Quedas em altura  Não fumar e/ou foguear
RISCOS

Incêndio (risco elevado)  Circular com precaução/cumprir sinalização


Explosão (zonas ATEX -POEIRAS)
Esmagamento/entalamento
 Acidentes com transportadores
Corte
Exposição ao Ruido
Inalação/exposição a poeiras

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
127

RISCOS/MEDIDAS DE PREVENÇÃO ASSOCIADOS À FÁBRICA


PREPARAÇÃO DE QUÍMICOS E BRANQUEAMENTO

 Risco químico derivado da exposição a:


 EPI básico (vestuário
 Hidróxido de sódio - CORROSIVO de trabalho ,calçado
 Clorato de Sódio – COMBURENTE/EXPLOSIVO de segurança,
óculos/viseira,
 Metanol-FACILMENTE INFLAMÁVEL capacete) e adicional
 Dióxido de Cloro-TÓXICO (protectores de
ouvidos, luvas,

PREVENÇÃO
 Peróxido de Hidrogénio - CORROSIVO máscara para gases,
RISCOS

 Oxigénio - COMBURENTE fato de protecção


química, arnês)
 Dióxido de Enxofre - TÓXICO
 Cumprir Autorizações
 Queimaduras químicas e/ou térmicas de Trabalho, Normas e
 Quedas em altura; Procedimentos

 Quedas ao mesmo nível;  Não fumar e/ou


foguear
 Quedas de objetos;
 Medição de
 Ruido Gases/Dióxido de
 Riscos eléctricos cloro mais denso que
o ar
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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
128

RISCOS/MEDIDAS DE PREVENÇÃO ASSOCIADOS À FÁBRICA


COZIMENTO, LAVAGEM E CRIVAGEM
 EPI básico (vestuário de
 Queimaduras químicas e/ou térmicas trabalho, calçado de
 Projeção líquidos (corrosivos e segurança, capacete e
quentes) óculos/viseira) e adicional

PREVENÇÃO
(protectores de ouvidos,
 Exposição a licor branco (corrosivo) e luvas, fato protecção
negro química, arnês, máscara
 Intoxicação (inalação de gases- ex: H2S) para gases)
 Cumprir Autorizações de
RISCOS

 Exposição a fontes radioactivas


Trabalho, Normas e
 Queda em altura Procedimentos
 Queda ao mesmo nível  Não fumar e/ou foguear
 Queda de objectos  Medição de gases/atenção
 Incêndio ao esgoto

 Explosão (zonas ATEX e equipamentos


sob pressão)
 Ruido
Riscos eléctricos

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
129

RISCOS/MEDIDAS DE PREVENÇÃO ASSOCIADOS À FÁBRICA


SECAGEM DE PASTA E ACABAMENTOS  EPI básico (vestuário de
trabalho ,calçado de
 Risco químico de exposição a segurança, capacete e óculos)

PREVENÇÃO
 Hidróxido de Sódio (lavagem de feltros)  EPI adicional (protectores de
ouvidos, luvas, arnês)
 Dióxido de Cloro (residuais)
Esmagamento /entalamento (órgãos móveis/  Cumprir Autorizações de
prensas de fardos) Trabalho, Normas e
 Ambiente térmico desfavorável (temperatura e Procedimentos
RISCOS

humidade relativa elevadas)  Colocar proteções anti-queda


 Quedas em altura, quedas ao mesmo nível  Medição de
 Quedas de objetos temperatura/humidade

 Projeção de objetos (ex. arame)


 Risco de queimaduras térmicas
 Ruido, riscos elétricos
 Riscos de incêndio

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
130

RISCOS/MEDIDAS DE PREVENÇÃO ASSOCIADOS À FÁBRICA


ARMAZÉM DA PASTA

 Circulação de viaturas -
RISCOS

empilhadores;
 Risco de atropelamento de
pessoas;
 Risco de Incêndio

 Respeitar as Normas e

PREVENÇÃO
Procedimentos de segurança;
 Restringir o acesso de
pessoas ao local – respeitar
a sinalização;
 Proibido foguear ou fumar
na área;

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
131

RISCOS/MEDIDAS DE PREVENÇÃO ASSOCIADOS À FÁBRICA


ÁREA DA CENTRAL DE ENERGIA
 Gases tóxicos, comburentes e explosivos;
 Usar máscara, com filtro adequado;
 Produtos químicos perigosos (soda cáustica,
 Pedir a verificação da concentração dos
ácido sulfúrico, licores)
gases – cumprir consignação;
 Materiais comburentes;

PREVENÇÃO
 Usar fato de protecção contra químicos;
 Riscos de incêndio (caldeiras);
RISCOS

 Cumprir Normas e Procedimentos


 Risco de queda em altura;
descritos na manutenção de
 Riscos eléctricos; equipamentos;

 Dispositivos de produção, distribuição e  Uso de auriculares quando necessário;


utilização de energia eléctrica de alta tensão;
 Área de acesso condicionado
 Libertação de gases tóxicos (caldeira de
recuperação)
Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
132

RISCOS/MEDIDAS DE PREVENÇÃO ASSOCIADOS À FÁBRICA


 EPI básico (vestuário de
RECUPERAÇÃO trabalho, calçado de
segurança, capacete e
(EVAPORAÇÃO/STRIPPING) óculos) e adicional

PREVENÇÃO
(protectores de ouvidos,
luvas, fato protecção
 Risco químico de exposição a licor
negro (corrosivo)
química, Máscara para
gases, arnês)
 Quedas em altura
 Cumprir Autorizações de
 Quedas ao mesmo nível Trabalho
RISCOS

 Quedas de objectos
 Não fumar e/ou foguear
 Risco de Queimaduras térmicas
e/ou químicas  Medição de gases/atenção
ao esgoto /gases mais
 Ruido densos que o ar
 Intoxicação por gases não
condensáveis (bomba de vácuo,
stripping)

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
133

RISCOS/MEDIDAS DE PREVENÇÃO ASSOCIADOS À FÁBRICA


RECUPERAÇÃO (CALDEIRA DE  EPI básico (vestuário
RECUPERAÇÃO) de trabalho, calçado
de segurança,

PREVENÇÃO
capacete e óculos) e
 Risco de Queimaduras
adicional (protectores
de ouvidos, luvas,
 Ruído Elevado arnês )
 Risco de Projecção de Químicos  Cumprir Autorizações
corrosivos a alta temperatura
de Trabalho
RISCOS

 Queda em altura
 Só aceder com
 Queda ao mesmo nível autorização
 Queda de Objectos
 Exposição a fontes radioactivas
 Incêndio
 Explosão (equipamento sob
pressão/ zonas ATEX – gás e fuel)

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
134

RISCOS/MEDIDAS DE PREVENÇÃO ASSOCIADOS À FÁBRICA


CALDEIRA A BIOMASSA
 EPI básico
(vestuário de
 Risco de Queimaduras trabalho, calçado
de segurança,
 Ruído Elevado

PREVENÇÃO
capacete e óculos)
 Risco de Projecção de Químicos e adicional
corrosivos a alta temperatura (protectores de
ouvidos, luvas,
RISCOS

 Queda em altura
arnês )
 Queda ao mesmo nível
 Cumprir
 Queda de Objectos Autorizações de
Trabalho
 Exposição a fontes radioactivas
 Só aceder com
 Incêndio
autorização
 Explosão (equipamento sob pressão/
zonas ATEX – gás, fuel e poeiras)

ENERGIA (CALDEIRAS)
Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
135

RISCOS/MEDIDAS DE PREVENÇÃO ASSOCIADOS À FÁBRICA


VAPOR
 EPI básico
 Risco de Queimaduras (vestuário de
trabalho, calçado
 Ruído Elevado de segurança,

PREVENÇÃO
 Risco de Projecção de capacete e óculos)
e adicional
vapor a alta temperatura
RISCOS

(protectores de
 Queda em altura ouvidos, luvas,
arnês )
 Queda ao mesmo nível
 Cumprir
 Queda de Objectos Autorizações de
 Incêndio Trabalho
 Só aceder com
 Riscos Eléctricos
autorização

ENERGIA (DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR, TURBINAS)

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
136

RISCOS/MEDIDAS DE PREVENÇÃO ASSOCIADOS À FÁBRICA


RECUPERAÇÃO DE QUÍMICOS (CAUSTIFICAÇÃO E FORNO DA CAL)
 Riscos Químicos  EPI básico (vestuário de trabalho,
(corrosivos); calçado de segurança,

PREVENÇÃO
óculos/viseira, capacete) e
 Risco de Inalação de
adicional (protectores de ouvidos,
Poeiras de Cal;
luvas, máscara para poeiras, fato
 Quedas em Altura; de protecção química, arnês)
RISCOS

 Quedas ao Mesmo  Cumprir Autorizações de Trabalho,


Nível; Normas e Procedimentos
 Riscos elétricos MUITO CUIDADO NAS ZONAS DE
FLUIDOS CORROSIVOS/CAL
 Risco de Projeção de
Produtos Químicos
CORROSIVOS
 Licor Verde
 Licor Branco

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
137

RISCOS/MEDIDAS DE PREVENÇÃO ASSOCIADOS À FÁBRICA


TRATAMENTO DE ÁGUA DE  EPI básico (vestuário de
trabalho, calçado de
ABASTECIMENTO segurança, capacete e

PREVENÇÃO
óculos) e adicional
 Quedas em altura (protectores de ouvidos,
luvas, arnês, colete
 Quedas ao mesmo nível salva-vidas)
RISCOS

 Afogamento  Boia
Exposição a agentes  Cumprir Autorizações de
químicos (hipoclorito de sódio, Trabalho, Normas e
soda cáustica ou hidróxido de Procedimentos
cálcio, sulfato de alumínio)
Riscos eléctricos

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
138

RISCOS/MEDIDAS DE PREVENÇÃO ASSOCIADOS À FÁBRICA


TRATAMENTO DE ÁGUAS
RESIDUAIS (ETAR)

 Quedas em altura
 Quedas ao mesmo nível
 Afogamento
RISCOS

 Exposição a agentes biológicos


(lamas activadas)  EPI básico (vestuário de trabalho,
calçado de segurança, capacete e

PREVENÇÃO
 Exposição a agentes químicos
óculos) e adicional (protectores
(amónia, ácido sulfúrico, Oxigénio,
de ouvidos, luvas, arnês, colete
efluente alcalino e/ou ácido)
salva-vidas)
Riscos elétricos
 Barco nas bacias e Boias
 Cumprir Autorizações de
Trabalho, Normas e
Procedimentos

Elsa Silva
HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE
NO TRABALHO

M EDIDAS DE P ROTEÇÃO
I NDIVIDUAL / C OLETIVA
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
140
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI´S
Quaisquer meios ou dispositivos destinados a ser utilizados por uma
pessoa contra possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança
durante o exercício de uma determinada atividade.

Um EPI pode ser constituído por vários meios ou dispositivos associados


de forma a proteger o seu utilizador contra um ou vários riscos
simultâneos.

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
141
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI´S
• A utilização é recomendável ou obrigatória como medida
complementar dos dispositivos de proteção coletiva;

• Os EPI´s, para cada parte do corpo, devem ser tecnicamente bem


concebidos para reduzir ao mínimo o desconforto que possam
provocar;
A sua correta utilização pode evitar a ocorrência de acidentes ou o
desenvolvimento de doenças profissionais;

• Os EPI’s devem estar em bom estado.

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
142
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI´S
Podem dividir-se em termos da zona corporal a proteger:
 Proteção da cabeça – Capacete; touca
 Proteção auditiva: Abafadores de ruído (ou protetores auriculares) e tampões
 Proteção respiratória: Máscaras; aparelhos filtrantes próprios contra cada tipo de
contaminante do ar: gases, aerossóis por exemplo.
 Proteção ocular e facial: Óculos, viseiras e máscaras - Protegem os olhos do
trabalhador de borrifos, salpicos, gotas e impactos decorrentes da manipulação de
substâncias que causam risco químico (irritantes, corrosivas etc.), risco biológico (sangue,
material infetante etc.) e, risco físico (radiações UV e infravermelho etc.)
 Proteção de mãos e braços: Luvas, feitas em diversos materiais e tamanhos conforme
os riscos mecânicos, químicos, biológicos, térmicos ou elétricos.
 Proteção de pés e pernas: Sapatos, botas, tênis, apropriados para os riscos mecânicos,
químicos, elétricos e de queda.
 Proteção contra quedas: Cinto de segurança, sistema anti-queda, arnês, cinturão,
mosquetão.
 Proteção do tronco: Avental
Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
143
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI´S
Capacete *
Protecção dos olhos e/ou face *
Protecção de Ouvidos **
Protecção respiratória **

Luvas de Protecção Química **


Luvas de Protecção Mecânica **
Cinto de Segurança **
(em trabalhos acima de 2 m)

Vestuário de Trabalho
c/identificação Empresa*

Calçado de Segurança *
* Permanente
** Eventual (conforme o Risco)

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
144
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI´S
Protecção da cabeça e pés Protecção dos Olhos e Face

Protecção dos Ouvidos


Viseira
soldador

Óculos de
Protecção
protecção
auricular de
química
adaptação ao
capacete

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
145
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI´S

Protecção do Corpo Arnês


EN 361 e EN 358.
Certificação anual
por técnico
Luvas de
habilitado
protecção
química

Vestuário de alta
visibilidade –
Arnês/cinto de
segurança – Locais de
elevado risco de
Trabalhos em
atropelamento
altura
(armazéns,
(> 2,0 m) preparação de
madeiras)

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
146
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI´S
Filtro ABEK2 – A – Gases e
Protecção das Vias Respiratórias vapores orgânicos (ex: Metanol,
Metano, solventes e Mercaptanos)
B – Gases e vapores
inorgânicos/ácidos e halogéneos
(ex: H2S, Cloro, Dióxido de Cloro)
E – Dióxido de Enxofre e
gases/vapores ácidos (Dióxido de
Enxofre, Ácido Clorídrico, ácido
sulfúrico, H2S, Dióxido de Cloro )
K – Amoníaco

Máscara Máscara para


panorâmica para poeiras/
zonas de gases aerossóis
tóxicos

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
147
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI´S

Exemplo
EPI para manutenção na zona do
tanque de ácido sulfúrico
(pintura do tanque)

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
148
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC´S
Dispositivos utilizados à proteção de trabalhadores durante realização de
suas atividades.

O EPC serve para neutralizar a ação dos agentes ambientais, evitando


acidentes, protegendo contra danos à saúde e a integridade física dos
trabalhadores, uma vez que o ambiente de trabalho não deve oferecer
riscos à saúde ou à a segurança do trabalhador.

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
149
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC´S – EXEMPLOS
 Fitas de demarcação reflexivas - Utilizadas para delimitação e isolamento de áreas de
trabalho.
 Piso antiderrapante.
 Conjuntos para aterramento temporário – Garantir que eventuais circulações de
corrente elétrica fluam para a terra, minimizando os riscos aos trabalhadores.
 Coberturas isolantes – Isolar partes energizadas de redes elétricas de distribuição
durante a execução de tarefas.
 Exaustores – remoção de ar ambiental contaminado ou promover a renovação do ar
saudável.
 Iluminação.
 Chuveiros de emergência e lava-olhos - são utilizados para descontaminação de
produtos químicos nocivos. Chuveiro de aproximadamente 30cm de diâmetro, acionado
por alavancas de mão, cotovelo ou pé. Deve ser de fácil acesso e receber manutenção
constantemente
 Detetores de incêndio - Sprinkle (Chuveiro automático de extinção de incêndio).
 Andaimes
 Plataformas elevatórias

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA
E SAÚDE NO TRABALHO

MEDIDAS DE PROTEÇÃO
SINALIZAÇÃO
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
151

SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
A sinalização de segurança estimula e desenvolve a atenção do
trabalhador para os riscos a que está exposto.

Sinalização de segurança está relacionada com um objeto, uma atividade


ou uma determinada situação, fornecendo a indicação relativa à
segurança ou à saúde do trabalhador, ou de ambas, por intermédio de
uma placa, uma cor, um sinal luminoso ou acústico, uma comunicação
verbal ou um sinal gestual.

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
152

SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Na sinalização de segurança e de saúde no trabalho, temos 3
opções:

 Sinais luminosos acústicos e comunicação verbal;

 Sinais gestuais e comunicação verbal;

 Cor de segurança e placa - assinalar riscos de tropeçamento ou

quedas de altura

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
153

SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA - CORES


COR SIGNIFICADO OU FINALIDADE INDICAÇÃO

vermelho Proibição Atitudes perigosas

Perigo-alarme Stop, emergência

Material e equipamento de incêndio

amarelo Aviso Atenção, precaução

ou alaranjado

Azul Obrigação Comportamento ou ação específica

Obrigação de usar E.P.I.

Verde Sinal de salvamento ou de socorro Portas, saídas, vias de evacuação,

Situação de normalidade materiais, locais específicos.

Regresso à normalidade

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
154

SINALIZAÇÃO DE PERIGO/AVISO

Substâncias Substâncias Substâncias Substâncias Substâncias Substâncias


Tóxicas Corrosivas Radioactivas Inflamáveis Nocivas Comburentes

Perigo Perigo Perigo Cargas Perigo de Atmosferas Perigos Vários


Empilhadores Electrocussão Suspensas Queda Explosivas

Perigo Material com


Superfícies Perigo - Amianto
Quentes Obstáculos

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
155

SINALIZAÇÃO DE OBRIGAÇÃO

Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório


protecção dos uso de protecção dos uso de máscara uso de calçado uso de luvas
olhos capacete ouvidos de segurança

Obrigatório Obrigatório Obrigatório Passagem


protecção do uso de viseira protecção obrigatória
corpo contra quedas para peões

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
156

SINALIZAÇÃO DE PROÍBIÇÃO

Proibido Proibido Proibido Proibida


fumar fumar e passagem de passagem a
foguear peões pessoal não
autorizado

Proibido tocar Água imprópria Proibida a


para consumo circulação de
empilhadores
Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
157

SINALIZAÇÃO DE COMBATE A INCÊNDIOS /


EMERGÊNCIA

Boca de Botoneira de Avisador


Extintor
incêndio alarme sonoro

Saída de Direcção a
Emergência seguir Duche de Lava-olhos de Ponto de
segurança segurança Encontro

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
158

SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA - EXEMPLOS


Alarme na
Caldeira de
Recuperação

Entrada na
área fabril
Sinalização composta

Cozimento

Posto médico
Posto de
Evaporação primeiros
socorros

Local de fumo
Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
159

SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA - EXEMPLOS

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
160
CONTROLO DOS RISCOS – EXIGÊNCIAS PRÉVIAS
COMUNICAÇÃO DOS PERIGOS E RISCOS E FORMAS DE CONTROLO
Perigos Forma de controlo Cumprimento
OBRIGATÓRIO

Exposição ao Ruído Utilização de protectores auriculares

Movimentação Circulação nos caminhos pré definidos para


Mecanica de cargas – pessoas;
empilhador Atenção das pessoas.

Piso escorregadio e Utilização de sapatos de segurança;


molhado Cuidado das pessoas.

Deslocação em locais Cumprimento de regras (utilização do corrimão)


com desníveis Atenção das pessoas.

Contacto com Cumprimento de regras (não mexer nos


superfícies quentes equipamentos ou parte destes).
Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
161
CONTROLO DOS RISCOS – EXIGÊNCIAS PRÉVIAS
COMUNICAÇÃO DOS PERIGOS E RISCOS E FORMAS DE CONTROLO
Perigos Forma de controlo Cumprimento OBRIGATÓRIO

Deslocação em zonas Circulação nos caminhos pré definidos para pessoas;


estreitas entre equipamentos Atenção das pessoas.

Projecção de materiais e Circulação nos caminhos pré definidos para pessoas;


partículas Utilização de óculos de protecção.

Trabalhos em zonas de difícil Posturas correctas na movimentação do corpo


acesso e/ou repetitivos

Acesso a partes móveis Cumprimento de regras (não mexer nos equipamentos


ou parte destes).
Deslocação em piso irregular Circulação nos caminhos pré definidos para pessoas;
Utilização de sapatos de segurança;
Atenção das pessoas.

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
162
CONTROLO DOS RISCOS – EXIGÊNCIAS PRÉVIAS
COMUNICAÇÃO DOS PERIGOS E RISCOS E FORMAS DE CONTROLO

Perigos Forma de controlo Cumprimento OBRIGATÓRIO

Trabalho em altura Cumprimento com as FPS;


Autorização de trabalho;
Utilização de Equipamentos Conformes.
Exposição a cargas Cumprimento de regras (proibição de passar por
suspensas baixo de cargas suspensas)
Existência de elevada Cumprimento das regras de segurança (proibido
carga térmica fumar ou foguear)

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
163
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Água

Vapor
IDENTIFICAÇÃO DE FLUIDOS

Água de rede de
incêndio
NAS TUBAGENS

Ar comprimido

Gases

Fluidos corrosivos

Combustíveis/
Inflamáveis

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
164
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
SINALIZAÇÃO DE PERIGO DE PRODUTOS PERIGOSOS

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
165
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
SÍMBOLOS DE PERIGOSIDADE DE QUÍMICOS
Pictogramas actuais até Junho 2015

Inflamável Comburente Explosivo Tóxico Xi – Irritante Corrosivo Perigoso


para o
Xn - Nocivo
ambiente

Pictogramas a partir de Junho 2015

Inflamável Comburente Explosivo Tóxico Perigo Corrosivo Perigoso Gás sob Atenção:
para a para o pressão
Tóxico
saúde Ambiente
Irritante
Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
166

MEDIDAS DE PREVENÇÃO

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA
E SAÚDE NO TRABALHO

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
COMO ATUAR
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
168

MEIOS DE DETEÇÃO DE INCÊNDIO


Detectores ópticos de fumos (fumos visíveis)
Detectores térmicos (chamas)
Detectores ópticos de chamas (chamas)
Detectores de ionização (Fumos invisíveis, pequena
radiação de energia)
Detectores por feixe de infravermelhos (fumos visíveis)

Os meios de detecção podem estar associados a


sistemas automáticos de extinção

Centrais de detecção automática, microprocessadas,


fornecem uma indicação directa do local de alarme,
permitindo uma actuação rápida e dirigida

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
169
DISPOSITIVOS DE DETEÇÃO, ALARME E EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

 Sistemas automáticos de detecção e


alarme
 Central de energia e linha de produção
de pasta (salas de quadros, postos de
transformação, sala de computadores,
máquina de pasta)
 Edifícios administrativos e salas de
computadores (com extinção automática)
 Sprinklers
 Sistemas de processamento de
biocombustível
 Sistemas de processamento de aparas
 Transporte de casca
 Transporte de aparas
 Máquina de pasta

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
170
DISPOSITIVOS DE DETEÇÃO, ALARME E EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
171
DISPOSITIVOS DE DETEÇÃO, ALARME E EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
172
RECONHEÇA OS MEIOS ASSOCIADOS À EMERGÊNCIA
Iluminação de
Sirene de emergência
alarme

Botão de
alarme

extintor carretel

Saída de
emergência

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
173
NÍVEIS DE ALERTA
Nível de Alarme - Sinais
Situação
alerta sonoros da sirene
CURTOS E Incidente ou uma situação anormal, mas que,
ESPAÇADOS numa primeira avaliação é de natureza ou
AMARELO escala não muito graves, confiando-se que o
........ seu controlo se possa fazer com recurso a
limitados meios.
Situação algo preocupante, e que se confia
INTERMITENTE venha a ser CIRCUNSCRITA
LARANJA INTERNAMENTE, E CONTROLÁVEL POR
--- --- ---
MEIOS INTERNOS
COM POSSIBILIDADE DE EXTENSÃO AO
EXTERIOR.
CONTÍNUO PERIGO DE ACIDENTE INDUSTRIAL
VERMELHO GRAVE.
---------------
POSSÍVEL RECURSO A MEIOS
EXTERNOS.
Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
174
PONTO DE ENCONTRO - EXEMPLO

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
175
SINALIZAÇÃO - EXEMPLO

Planta de emergência
(Exemplo) Sinalização de Posto
Médico (Exemplo)
Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
176
ALGUMAS REGRAS
Os meios de emergência são para utilizar apenas em
situação de EMERGÊNCIA; não utilizar sem
autorização (ex. mangueiras, carreteis para lavagens);

Se vai efectuar trabalhos com fogo em zonas com


detectores de fumos é necessário desativar ou
proteger o detetor;

No caso de acidente de trabalho dirija-se ao posto


médico ou de primeiros socorros e informe a Empresa
onde está a trabalhar;

Conheça os tipos de alarme por fábrica.


Elsa Silva
HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE
NO TRABALHO

D OENÇAS P ROFISSIONAIS
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
178

DOENÇAS PROFISSIONAIS
Doença profissional é aquela que resulta diretamente das condições de
trabalho, consta da Lista de Doenças Profissionais (Decreto Regulamentar
n.º 76/2007, de 17 de Julho) e causa incapacidade para o exercício da
profissão ou morte.
As doenças profissionais distinguem-se das outras doenças, pelo facto de
terem a sua origem em fatores de risco existentes no local de trabalho.

Qualquer médico, perante uma suspeita fundamentada de doença


profissional – diagnóstico de presunção –, tem obrigação de notificar o
Centro Nacional de Proteção contra Riscos Profissionais (CNPRP), mediante
o envio da Participação Obrigatória devidamente preenchida.

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
179

DOENÇAS PROFISSIONAIS
CENTRO NACIONAL DE PROTECÇÃO CONTRA RISCOS
PROFISSIONAIS (CNPRP)

Pertence ao Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e que tem por


missão assegurar a prevenção, tratamento, recuperação e reparação de doenças
ou incapacidades resultantes de riscos profissionais. Tem um corpo de médicos
especialistas que se encarregam de certificar as doenças profissionais, isto é,
estudam as doenças que são comunicadas através das participações e as
condições de trabalho em que se desenvolveram para compreenderem se existem,
ou não, relações entre ambas.

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
180

DOENÇAS
PROFISSIONAIS
CENTRO NACIONAL DE
PROTECÇÃO CONTRA
RISCOS
PROFISSIONAIS
(CNPRP)

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
181
DOENÇAS PROFISSIONAIS - Formulários – Avaliação de Riscos

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
182
DOENÇAS PROFISSIONAIS - Formulários – Ped. Pensão

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
183
DOENÇAS PROFISSIONAIS - Formulários – Participação Obrigatória

Elsa Silva
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
184

DOENÇAS PROFISSIONAIS - LISTA


Segundo esta lista as doenças profissionais agrupam-se em:

 Capítulo 1. - Doenças provocadas por agentes químicos

 Capítulo 2. - Doenças do aparelho respiratório

 Capítulo 3. - Doenças cutâneas

 Capítulo 4. - Doenças provocadas por agentes físicos

 Capítulo 5. - Doenças infeciosas e parasitárias

 Capítulo 6. - Tumores

 Capítulo 7. - Manifestações alérgicas das mucosas

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DOENÇAS PROFISSIONAIS E ACIDENTES DE TRABALHO -


PRINCIPAIS CAUSAS
 Baixa escolaridade dos trabalhadores,
 A desqualificação de mão-de-obra,
 Falta de formação específica e situações inerentes ao ambiente de trabalho,
 Falta de conhecimento dos riscos,
 Menosprezo dos riscos por parte dos trabalhadores
 Alto custo na manutenção dos -equipamentos de proteção individual e coletiva
 Equipamentos degastados e sem manutenção
 Fadiga,
 Alcoolismo, Toxicomania,
 Acreditar na imunidade aos acidentes

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DOENÇAS PROFISSIONAIS E ACIDENTES DE TRABALHO


- PRINCIPAIS CAUSAS
Os acidentes de trabalho mais frequentes em Portugal são as quedas e os
soterramentos.
Na maioria, estes acidentes são provocados pelo não seguimento das regras
de segurança e pela não utilização de dispositivos de segurança, tais como:
Falta de sinalização e o não cumprimento da mesma,

Não usar vestuário e calçado próprio, para o trabalho que vai desempenhar,

Higienização do local de trabalho, dos material, vestuário e equipamentos a

utilizar.

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DOENÇAS PROFISSIONAIS E ACIDENTES DE


TRABALHO - PRINCIPAIS CAUSAS
Podem também contribuir para o surgimento dos acidentes de trabalho:

A ingestão de bebidas alcoólicas;

As hipoglicémias, que podem provocar lipotimias (desmaios) por falta de

alimentação. Por exemplo, quando os trabalhadores não tomam o


pequeno-almoço;

A fadiga, por não se ter dormido o suficiente ou quando se trabalha por

turnos, em especial se o trabalho incluir lidar com máquinas.

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FONTES DE INFORMAÇÃO
 ACT – Autoridade para as condições do trabalho - http://www.act.gov.pt/(pt-
PT)/Paginas/default.aspx

 Agencia Europeia para a Segurança e saúde no Trabalho - https://osha.europa.eu/pt/front-


page

 http://www.celpa.pt/

 AR – Assembleia da Republica -

 http://www.parlamento.pt/Legislacao/Paginas/Leis_area_saude.aspx#ST

 Manuais da Portucel/Soporcel

 Outros…

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OBRIGADA PELA ATENÇÃO

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