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RESUMO
1. DEFINIÇÃO
Definir o escopo do projeto com precisão.
Tempo estimado de 2 semanas.
Perguntas de orientação:
• Qual é o problema a ser resolvido no projeto?
• Qual meta se pretende atingir e qual o ganho financeiro correspondente?
• Qual processo está relacionado com o problema descrito?
Passo a passo
Ferramentas
a. Matriz de escopo: definir claramente o que será realizado no projeto.
b. SIPOC: definir o principal processo
S (fornecedores) fornece recursos para o processo
I (entradas) realização da atividade
P (etapa do processo) principais atividades de um processo específico
O (saída) entrega/resultado de cada etapa do processo
C (clientes) quem recebe a saída de cada processo
c. Contrato de Projeto (Project Charter): documento que firma um acordo
entre a equipe executora do projeto.
A. Benchmarking
Recurso utilizado para observar as lacunas de performance de diversas áreas da
empresa e definir metas de melhoria dos resultados. Definir o tema do projeto e
a meta.
B. SIPOC
2. MEDIÇÃO
Analisar quantativamente e em maior profundidade os dados históricos do
problema. Levantar as causas potenciais do problema.
Tempo estimado de 4 a 6 semanas.
Perguntas de orientação:
• Qual é o estado atual do processo?
• Quais as potenciais causas (fontes de variação) do processo?
• Os dados são confiáveis?
• Quais análises quantitativas podem ser realizadas com os dados históricos
(variável Y)?
Passo a passo
Ferramentas Qualitativas
Ajudam a priorizar as causas potenciais.
A. Mapa de Processo
• Fluxograma que consiste em 5 passos.
• Visualização rápida e mais detalhada do processo.
• Documenta como o processo realmente opera.
B. Espinha de Peixe/ Diagrama de Ishikawa/ Diagrama de Causa e Efeito
• Causas potenciais
• Utilizado em ambiente industriais
• Análise de causa para um determinado efeito
• Utiliza o método dos 6M: Material, Mão de Obra, Meio Ambiente, Máquina,
Medida e Método.
Perguntas de orientação:
• Quais são as variáveis X prioritárias que devemos atacar para melhorar o resultado de
interesse (variabilidade do processo)?
• Quais são as causas raiz (X’vitais) que podemos identificar e comprovar com fatos e
dados?
• Como podemos fazer essa comprovação com ajuda de ferramentas?
Passo a passo
b. Teste de Hipóteses
o Comparação estatística entre duas amostras
o Tipos
Teste t para 1 amostra (compara media amostral com um valor de
referência)
Teste t para 2 amostras (compara se a média de 2 amostras são
independentes e significadamente diferentes)
Teste t pareado (2 amostras) (compara 2 amostras diferentes mas
dependentes de um mesmo contexto)
Teste para 1 proporção (compara uma proporção com um valor
de referência)
Teste para 2 proporções (compara 2 proporções se são
significadamente diferentes)
4. MELHORIA
Propor, avaliar e implementar soluções
Tempo estimado (4 a 6 semanas)
Perguntas de orientação:
• Quais são as possíveis ações de melhoria? (propor as melhores soluções)
• Todas as melhorias propostas podem ser transformadas em soluções com
elevado potencial de implementação?
• Como testas as soluções escolhidas afim de garantir alcance da meta sem
efeitos colaterais indesejáveis?
• Como medir os resultados financeiros e no processo assim que o plano de ação
for implementado?
Passo a passo
Ferramentas
A. Diagrama da Árvore
Levantar as possíveis soluções das causas raiz identificadas anteriormente.
Mapeamento detalhado dos caminhos (meios ou medidas) a serem
percorridos.
O Brainstorming permite levantar ideias de melhoria e organizar as
informações no Diagrama da Árvore.
B. Matriz de Priorização
Ajuda a identificar quais ideias de melhoria são viáveis para o projeto e que
geram impacto positivo no resultado de interesse.
Utiliza de critérios como: baixo custo, facilidade, rapidez, impacto sobre a
causa raiz e baixa probabilidade de gerar efeitos colaterais indesejados.
C. Plano de Ação – 5W2H
• O que será feito?
• Quando será feito?
• Quem fará?
• Onde será feito?
• Por que será feito?
• Como será feito?
• Impacto financeiro, quantidade ou valor numérico? (Normalmente o custo $)
Experimento com 1 fator – testo um fator mas com vários níveis da variável que
estou analisando
E. Ferramentas de Melhorias
I. Estabilização
a. Princípio do 5S
Envolve mudança de hábito e saúde. Aperfeiçoa o comportamento das
pessoas.
• 1º Senso: Utilização e descarte – ter apenas o que necessitamos
• 2º Senso: Ordenação – facilitar o acesso e manuseio. Estabelecer
critérios
• 3º Senso: Limpeza – local de trabalho e equipamentos limpos
• 4º Senso: Saúde – saúde dos colaboradores
• 5º Senso: Autodisciplina – cumprindo-se disciplinadamente
b. Trabalho Padronizado
c. Gestão Visual
• Uso de dispositivos visuais
II. Just In Time
Um dos pilares do Lean
Produzir apenas o necessário, quando necessário
Ajuda a reduzir o excesso, custos e otimizar a força de trabalho e
gargalos.
a. Fluxo Contínuo
• Processos isolados – fluxo interrompido (estoque entre os
processos)
• Processo agrupados – fluxo contínuo (produção de uma peça por
vez, sem parada e estagnação no processo)
c. Kaban
• Meio de comunicação visual, simples e rápido de gestão diária da
produção.
• Tipos
• Regras
III. Qualidade na Origem (Poke Yoke)
5. CONTROLE
Garantir que o alcance da meta seja mantido no longo prazo
Monitorar os resultados alcançados após a implementação das melhorias
Tempo estimado para documentar a etapa (2 a 4 semanas)
Tempo sugerido de acompanhamento dos resultados (4 meses)
Perguntas de orientação:
• A meta e os resultados financeiros foram alcançados?
• Quais controles foram estabelecidos para garantir a sustentabilidade das
melhorias feitas?
• Quem será o “dono do processo” e como ele fará o acompanhamento do
processo?
• Será necessário criar ou atualizar padrões e procedimentos? Quem são os
envolvidos que serão treinados?
Passo a passo
I. OCAP
• Ferramenta usada em conjunto com as Cartas de Controle.
• Facilita a identificação de anomalias crônicas que devem ser atacadas para a
melhoria do processo. Possui três etapas (ativadores, pontos de verificação e
finalizadores)