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UNIVERSIDADE PAULISTA

SEPI- SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL INTERATIVO

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM V

SALÃO MENINA LINDA

MANAUS

2016
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UNIVERSIDADE PAULISTA

SEPI- SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL INTERATIVO

GIRLANE NASCIMENTO DE MELO

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM V

SALÃO MENINA LINDA

Trabalho apresentado ao curso de


Logística da Universidade Paulista –
SEPI, como requisito obrigatório de
nota, para cumprimento das disciplinas
de Centro de Distribuição – Estratégia
de Localização; Matemática Financeira;
Movimentação e Armazenagem.

MANAUS

2016
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RESUMO
A profissão de cabeleireiro é uma das mais antigas da humanidade.
Achados arqueológicos, como pentes e navalhas feitos em pedra, mostram que
a preocupação com as madeixas vem da pré-história. Contudo, foi no Egito, há
aproximadamente cinco mil anos, que a arte de cuidar dos cabelos chegou ao
ápice.
Foi nessa época que surgiram perucas sofisticadas, as quais mostravam
a habilidade dos cabeleireiros, que gozavam de grande prestígio na corte dos
faraós. O cuidado com os cabelos é um traço característico do povo do Antigo
Egito. O arsenal empregado nesses cuidados (escovas, tesouras, loções de
tratamento, etc.) era guardado em caixas.
Palavra-chave: Beleza. Salão. Cabeleireiro.
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO......................................................................................................4

CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO – ESTRATEGIA DE LOCALIZAÇÃO..................5

MATEMÁTICA FINANCEIRA.............................................................................11

MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM.............................................................21

CONCLUSÃO.....................................................................................................24

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................25
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INTRODUÇÃO
Foram os gregos que criaram os primeiros salões de cabeleireiro
(koureia), em Atenas, construídos sobre a praça pública, a Ágora. Lá, os
Kosmetes ou "Embelezadores de Cabelo", escravos especiais, circulavam
soberanos. Os escravos cuidavam dos homens e as escravas das mulheres.
Vemos que os cabelos, em particular, tiveram o privilégio de um espaço
próprio.
No século II AC, na Grécia antiga, para encontrar um verdadeiro
penteado requintado era conveniente dar asas à imaginação e ir até ao topo do
Olimpo: espaço reservado aos deuses e deusas. Os penteados ostentavam
algumas sobriedades e fantasias, prevalecendo os cabelos louros, frisados,
com caracóis estreitos e discretos, com franjas em espiral. Conversas sobre
política, esportes e eventos sociais eram mantidas por filósofos, escritores,
poetas e políticos, enquanto estes eram barbeados, faziam ondas nos cabelos,
manicure, pedicure e recebiam massagens.
Os cabelos eram principalmente espessos e escuros e eram usados
longos e ondulados. É nos afrescos de Creta que o rabo-de-cavalo usado pelas
mulheres aparece pela primeira vez. Os preparados cosméticos, óleos,
pomadas, graxas e loções eram usados para dar brilho e um perfume
agradável aos cabelos. Os cabelos loiros eram raros e admirados pelos gregos
e ambos os sexos tentavam descolorir seus cabelos com infusões de flores
amarelas. As barbas, verdadeiras e falsas, continuaram populares até o
reinado de Alexandre o Grande. Ainda na Grécia antiga, a moda dos cabelos
se mantinha por dois a três séculos. A mudança era mais rápida na Roma
Antiga, onde as esposas dos soberanos eram os exemplos, sendo seguidas
por todas. A essa altura, no Império Greco-Romano, gregos e gregas faziam os
cabelos dos romanos e penteavam as romanas.
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CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO – ESTRATEGIA DE


LOCALIZAÇÃO
O Brasil é um dos principais países produtores de produtos agrícolas,
com importante posição no comércio mundial de produtos alimentícios, não
obstante o sistema agroexportador brasileiro arque com um dos custos de
distribuição mais elevados do mundo. Segundo Fonseca e Silva (1998), o custo
de distribuição de produtos agrícolas e agroindustriais brasileiros representava,
na época, 40 dólares por tonelada a mais que nos EUA. Além disto, as perdas
brasileiras com produtos hortifrúti são estimadas em torno de 30% da produção
nacional, que é de 18 milhões de toneladas/mês, resultando em um
desperdício de 5,4 milhões de toneladas de alimentos.
Deste total de perdas, 24% ocorre na colheita dos produtos no campo e
transporte até os supermercados ou feiras (Barreto et al, 2000). Dentre outros
fatores, as deficiências na distribuição da produção agrícola são apontadas
como causas do elevado custo de exportação e comercialização de produtos
agrícolas brasileiros. As principais causas da ineficiência do sistema de
distribuição da produção agrícola brasileira são: a predominância do transporte
de carga rodoviário, estradas vicinais e rodovias em mau estado de
conservação (World Bank, 1996), a falta de armazéns nas propriedades rurais,
veículos inadequados ao transporte (Caixeta-Filho et al, 2001) e problemas
operacionais nos terminais, gerando desperdício. Portanto, o aumento da
competitividade do produtor nacional requer a redução dos custos de
distribuição dos produtos agrícolas brasileiros.
Assim, o custo logístico total associado às atividades de transporte e
armazenagem deve ser otimizado. Segundo Benson et al (1994), este custo é
composto por: frete através dos modais desde o fornecimento até o mercado;
despesas fixas de armazenagem (movimentação, inventário e controle de
produtos); custo variável de estocagem; custo de vendas perdidas por
indisponibilidade do produto; custo de obsolescência do produto; custo de
ociosidade devido à utilização parcial dos processos logísticos e custo
financeiro do capital de giro da empresa investido no ciclo do produto. Contudo,
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a minimização destes custos é uma tarefa complexa, dado o caráter global,


exigente e mutável do mercado consumidor.
Além disto, a gestão otimizada da cadeia logística requer um corpo
técnico especializado, bem como o uso intensivo de sistemas de informação e
tecnologias de rastreamento de carga. Entretanto, uma estratégia de
distribuição eficaz pode contribuir significativamente para minimizar o custo
logístico total, tendo em vista que o custo de transporte dos produtos agrícolas
varia de 4% a 25% do faturamento bruto da maioria das empresas do setor
(Nazário, 2000). Um fator chave em uma estratégia de distribuição consiste na
determinação do número e localização de centros de distribuição (CD),
capazes de abastecer o mercado consumidor a partir da fonte produtora,
dentro do nível de serviço exigido pelos consumidores e ao menor custo
possível (Bowersox and Closs , 1996).
As técnicas usadas em estudos de localização de centros de distribuição
(CD) abrangem três categorias: exatas, heurísticas e de simulação. Este
trabalho apresenta uma análise comparativa entre uma modelagem de
programação linear (exato) e um método heurístico, utilizados para resolver o
problema de localização de CD do produto melão no Agro polo do Baixo
Jaguaribe, Estado do Ceará, Brasil. Ambos os métodos minimizam os custos
de transporte da produção desde a sede dos municípios do agro polo até os
mercados consumidores.
MÉTODOS DE LOCALIZAÇÃO DE CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO: Nesta
seção, apresenta-se a formulação teórica dos métodos de programação linear
e heurístico utilizados para resolver o problema de localização de CD no
Agropólo do Baixo Jaguaribe.
Método heurístico Métodos heurísticos são empregados para resolver
problemas combinatórios de localização de grande complexidade, onde
métodos exatos são inviabilizados devido ao aumento exponencial do tempo
necessário para determinar a melhor solução. Assim, métodos heurísticos
buscam determinar soluções de boa qualidade, em um tempo aceitável, para
problemas complexos de localização, usando diferentes estratégias de busca
de soluções viáveis no universo de soluções possíveis. Contudo, estes
métodos não garantem que a solução encontrada é a melhor possível.
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Os principais métodos heurísticos empregados na resolução de


problemas de localização são: busca tabu (Tuzun e Burke, 1999), simulated
annealing (Syam, 2002), algoritmos genéticos (Dijin et al., 1997) e GRASP
(Gomes e Silva, 1999). O método heurístico empregado na resolução do
problema de localização de CD da área em estudo utilizou o método GRASP. A
implementação deste método foi feita através do software TransCAD, sendo
que o código do algoritmo usado é desconhecido.
Entretanto, a heurística GRASP implementada por este software
determina o somatório do custo de atendimento dos clientes (municípios e
mercado consumidores) a partir das facilidades (CD), compondo um cenário
inicial. Em seguida, o TransCAD tenta reduzir o somatório do custo de
atendimento do cenário inicial, alternando a combinação de diferentes
facilidades para o atendimento dos clientes, dentre o conjunto de facilidades
candidatas. Assim, a heurística gulosa escolhe o melhor cenário de localização
de facilidades avaliando todos os candidatos e selecionando aquele(s) que
melhor atende(m) ao objetivo especificado para o processo de localização
(CALIPER, 1996).
O TransCAD oferece quatro objetivos para o processo de localização, a
saber: minimização do custo médio de serviço; minimização do mais alto custo
de serviço (usado para a localização de bases de serviços de emergência);
maximização do mais baixo nível de serviço (usada para localização de bases
de serviços indesejáveis – ex. depósitos de lixo) e maximização de lucro. Este
trabalho utilizou o primeiro objetivo, o qual proporciona o melhor nível de
serviço para todos os clientes, devidamente ponderado por um atributo
específico do cliente. Neste estudo, o atributo de ponderação consistiu na
produção anual de melão dos municípios e na demanda deste produto pelos
mercados consumidores.
Esta rotina usou como parâmetro, minimizar o custo de transporte da
produção entre localidades (origens e destinos), o qual foi cadastrado como
atributo da camada de rodovias.
Método de programação linear (MPL) O MPL determina a melhor
solução de um problema, através da minimização ou maximização de uma
função objetivo sob algumas restrições, supondo uma relação linear entre as
variáveis envolvidas. Para tanto, torna-se necessário modelar o problema de
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forma matemática. Para o problema de localização de CD no Agropólo do


Baixo Jaguaribe foi elaborada uma modelagem específica.
ANÁLISE DOS RESULTADOS: Nesta seção, são apresentados os
resultados do método heurístico e do MPL para o problema de localização de
dois e três centros de distribuição no Agropólo do Baixo Jaguaribe. Ambos os
métodos consideraram todas as cidades do agropólo como candidatas à
localização de CD. Inicialmente, é apresentado o quadro atual de custo de
transporte da produção de melão, movimentada diretamente dos municípios
produtores para os mercados consumidores.
Custo atual de transporte de produção de melão no Agropólo do Baixo
Jaguaribe Tendo em vista a indisponibilidade de dados detalhados a respeito
dos volumes de venda por centro consumidor e dos custos de transporte de
cada produtor, determinou-se o custo atual de transporte da produção de
melão em termos médios, com base na Equação.
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MATEMÁTICA FINANCEIRA
A matemática financeira possui inúmeras aplicabilidades, ela engloba
situações relacionadas ao ganho de capital, porcentagens, financiamentos,
entre outros.
Ao longo da história, o homem notou uma possível relação entre o
tempo e o dinheiro, ele percebeu que o dinheiro perdia valor de acordo com o
tempo, dessa forma, a correção monetária deveria ser feita, aumentando o
poder de compra do capital.
A ideia de juros pode ser atribuída aos primeiros indícios de civilizações
existentes, fatos históricos relatam que, na Babilônia, comerciantes
emprestavam sementes aos agricultores que, ao colherem a plantação,
pagavam as sementes emprestadas mais uma determinada parte da colheita.
As práticas financeiras eram utilizadas no intuito da acumulação de
capital, as formas econômicas de movimentação dos capitais foram adaptadas
de acordo com a evolução das sociedades.
Como usar a matemática financeira Calcule Juros, Descontos e
Prestações traduz um universo que permeia os negócios, mas que muita gente
considera difícil ou mesmo intransponível. Aqui você vai encontrar a síntese do
que há de mais importante no universo da matemática financeira.
Tudo de uma forma clara, com uma linguagem simples e, ao mesmo
tempo, envolvente.
A Coleção Gestão Empresarial foi especialmente desenvolvida para
auxiliá-lo a aprimorar a gestão de seus negócios. Elaborados e
supervisionados por especialistas, os livros visam proporcionar conhecimento
em Finanças, Contabilidade, Marketing, Recursos Humanos, Planejamento
Estratégico e em muitos outros temas.
De fato, a matemática nos permite participar de uma dimensão mágica,
extrapolar as barreiras do mundo real e viajar no universo das possibilidades,
no qual a criatividade e a imaginação não encontram fronteiras. Esse
mecanismo pode parecer, em princípio, um tanto abstrato e irreal,
desconectado do dia a dia.
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Porém, é uma ferramenta fundamental para analisar, por diversos


pontos de vista, o cotidiano financeiro e principalmente “pegar uma carona” na
máquina do tempo da matemática com o objetivo de planejar a vida financeira
futura tanto de uma empresa como de um indivíduo.
A relação entre o mundo imaginário da matemática e o estudo da
matemática financeira é fundamental para a análise de como o dinheiro se
comporta com o transcorrer do tempo.
Taxa de juros Antes que você tenha mais dúvidas, vamos entender o
porquê da frase “Tempo é dinheiro”. Para isso, primeiramente devemos
compreender o conceito de taxa de juros. Como sabemos, o juro tem papel
preponderante no equilíbrio do mundo financeiro, uma vez que representa o elo
entre os indivíduos que têm dinheiro à disposição e aqueles que não o
possuem e precisam dele para determinado fim.
Em outras palavras, os juros representam o coração do custo do capital
ou do custo do dinheiro. Desde os primórdios, a essência do conceito do custo
do capital reside na noção de que o dinheiro assim como qualquer mercadoria
apresenta determinado valor. Esse valor será expresso pelo resultado entre
uma negociação daqueles que possuem o capital disponível com aqueles que
necessitam do mesmo capital para o fim determinado daí decorre a queda-de-
braço entre a oferta e a demanda de dinheiro.
A contabilidade para ser compreendida é necessária conhecer
cada passo para entender todo o processo de contabilização, dando condições
para elaborar as demonstrações Financeiras, dentre elas o Balanço
Patrimonial.
A contabilidade é uma ciência que permite, através de suas técnicas,
manter um controle permanente do Patrimônio da empresa.
“É a ciência que estuda a formação e variação do Patrimônio”; “É a
ciência que estuda, registra e controla o Patrimônio das Entidades com fins
lucrativos ou não”; “Instrumento de informações para a tomada de decisões
dentro e fora da empresa”.
Todas as movimentações possíveis de mensuração monetária são
registradas pela contabilidade que, em seguida, resume os dados registrados
em forma de relatórios (contábeis). O das entidades econômico-administrativas
seja de fins lucrativos ou não.
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Assegurar o controle do patrimônio administrado e fornecer informações


sobre a composição e as variações patrimoniais, bem como o resultado das
atividades econômicas desenvolvidas pela entidade para alcançar seus fins,
que podem ser lucrativos ou meramente ideais.
De acordo com o parágrafo acima, observamos duas funções básicas na
contabilidade. Uma é a administrativa, e a outra é a econômica. Assim: Função
administrativa: controlar o patrimônio; Função econômica: apurar o resultado.
A contabilidade para atingir sua finalidade se utiliza das seguintes
técnicas. É o registro de todos os fatos que ocorrem no patrimônio. Para
entender melhor como a validade das informações prestadas pelo Balanço
Patrimonial são de extrema importância para os usuários da Contabilidade é
necessário saber o seu significado. Segundo Barros (2002, p. 03):
O Balanço Patrimonial é a representação gráfica do patrimônio. No
Balanço constam os valores do Ativo, do Passivo e do Patrimônio Líquido em
determinado momento (na data em que o balanço for elaborado, ou
“levantado”, como se costuma dizer).
Listagem de dados do balanço patrimonial da empresa no exercício do
ano anterior
Caixa.......................................................................................R$70.000,00
Estoque.................................................................................R$150.000,00
Três veículos em uso..............................................................R$94.000,00
Imóveis.................................................................................R$300.000,00
A receber................................................................................R$22.000,00
Salários pagos nos últimos anual...........................................R$60.500,00
Matéria prima comprada para abastecimento de estoque no último
ano..........................................................................................R$85.600,00
Contas diversas pagas...........................................................R$15.200,00
Empréstimo com mensalidades pagas...................................R$60.300,00
O Balanço Patrimonial é uma das principais demonstrações contábeis.
Segundo Marion (2005, p. 42): É a principal demonstração contábil.
Reflete a Posição Financeira em determinado momento, normalmente
no fim do ano de um período prefixado. É como se tirássemos uma foto da
empresa e víssemos de uma só vez todos os bens, valores a receber e valores
a pagar em determinada data.
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O Balanço Patrimonial se estrutura da seguinte maneira: Ativo = Bens e


Direitos; Passivo = Obrigações com terceiros e Patrimônio Líquido.
O Balanço Patrimonial é a demonstração financeira responsável por
demonstrar a situação financeira do patrimônio da empresa em determinado
período, apresentando os bens, direitos e obrigações de uma entidade.
Nos dados levantados da empresa no exercício do ano anterior teve
como resultado de seus lucros de 15% referente ao exercício anterior.
Estatística é uma parte da matemática aplicada que fornece métodos
para a coleta, a organização, a descrição, a análise e interpretação de dados,
visando à tomada de decisões.
Na indústria e no comércio podem-se comparar produções e volumes de
vendas em relação ao total por região, estudar a situação dos mercados e suas
tendências.
A estatística é uma ciência que se dedica ao desenvolvimento e ao uso
de métodos para a coleta, resumo, organização, apresentação e análise de
dados.

CAIXA R$70.000,OO
ESTOQUE R$150.000,00
VEÍCULOS R$94.000,00
ATIVO IMOVEIS R$300.000,00
DIREITOS
A DUPLICATAS R$22.000,00
TOTAL R$636.000,00

SALARIOS R$6O.500,00
MAT.PRIMA R$85.600,00
CONT. PAGAS R$15.200,00
EMPRESTIMOS R$60.300,00
PASSIVO PATRIMONIO LIQUIDO
CAPITAL INICIAL R$300.000,00
LUCROS R$114.400,00
TOTAL R$:636.000,00
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A estatística é o ramo da matemática que tem por objetivo obter,


organizar e analisar dados estatísticos, a fim de descrever e explicá-los, tem
por objetivo, ainda, produzir a informação a partir dos dados disponíveis, que
são os chamados dados estatísticos.
Por exemplo, a coleta e análise de dados com o fim de fazer projeções e
chegar a possíveis resultados é um aspecto muito importante para uma
empresa, já que pode ajudá-la na organização e planejamento futuro da
mesma, afinal não se administra para o hoje, mas sim para o futuro.
Juros de mercado Até o momento, vimos que os juros correspondem ao custo
cobrado para dispor de dinheiro por determinado tempo. Também aprendemos
que o valor da taxa de juros depende da quantidade de tempo e do risco de
não paga- mento do empréstimo.
Efeito do tempo o primeiro componente dessa equação, o tempo, é uma
medida relativa que afeta as pessoas de forma diferente, conforme suas
demandas financeiras. Uns necessitam de dinheiro hoje, outro amanhã; alguns
vão precisar de recursos daqui um ano, enquanto outros são superavitários,
cujas necessidades de caixa estão supridas por toda a vida.
. Então, se você respondeu que a tendência das taxas de juros é subir,
acertou! Afinal, pela lei da oferta e da demanda, com mais pessoas
interessadas em empréstimos, ocorre aumento das taxas de juros. Com o
mesmo raciocínio, é fácil compreender o efeito inverso. Ou seja, quando
existem mais indivíduos superavitários, dispostos a emprestar, do que
indivíduos deficitários, carentes de recursos, há redução nas taxas de juros.

Período da operação Primeiro mês Segundo mês

Devedor Lucia Buna


Credor Fátima Banco
Prazo do empréstimo 1 mês 1 mês
Valor do empréstimo R$ 25.000,00 R$ 27.000,00
Juro do empréstimo R$ 2.000,00 R$ 3.000,00
Valor do juro como percentual do 8% 11%
empréstimo
Valor de quitação após um mês R$ 27.000,00 R$ 30.000,00
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Oferta e necessidade com o passar do tempo, essas características de


oferta e necessidade de dinheiro irão afetar pessoas físicas e jurídicas, fundos
de investimentos, empresas e governos de cidades, estados e países. Esse
conjunto de indivíduos, dispostos a emprestar dinheiro ou a tomá-lo
emprestado, espalham-se pelo mundo e compõem o merca- do financeiro
internacional.
Desse modo, o resultado da soma dos indivíduos credores e devedores
ao longo do tempo, consequentemente, irá afetar o valor das taxas de juros nos
diversos mercados financeiros internacionais.
O primeiro componente dessa equação, o tempo, é uma medida relativa
que afeta as pessoas de forma diferente.
Um levantamento na empresa de seus funcionários nos leva aos
seguintes dados.
Lista de funcionários com idade entre 20 e 25 anos 30, 25 e 30 anos 43,
entre 30 e 35anos 35, 35 e 40anos 36 funcionários.
DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA DOS FUNCIONARIOS
IDADE fi Xi fi ‫٭‬Xi

20 Ⱶ 25 30 22,5 675

25 Ⱶ 30 43 27,5 1182,5

30 Ⱶ 35 35 32,5 1137,5

35 Ⱶ 40 36 37,5 1350

TOTAL 144 4345

Xi=20+ 25÷ 2=22,5


Xi=25+30 ÷ 2=27,5
Xi=30+35 ÷ 2=32,5
Xi=35+ 40 ÷2=37,5
fi∗Xi 4345
MÉDIA DA IDADE DOS FUNCIONARIOS= = =31 ANOS
n 144
GRÁFICO
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FREQUÊNCIA POR IDADE


IDADE

43

35 36

30

20 Ⱶ 25 ANOS 25 Ⱶ 30 ANOS 30 Ⱶ 35 ANOS 35 Ⱶ 40 ANOS

Sendo assim, a folha de pagamentos é agregado que se individualiza no


contexto do gasto total de pessoal, vez que só neste se integram os encargos
sociais e os contratos de terceirização.
Feitas essas preliminares, a controvérsia que ora se impõe e, sobre a
qual nos deteremos, é clara e objetiva: na apuração da despesa de pessoal, a
folha de subsídios, salários e proventos será apropriada pelo seu valor bruto ou
líquido? Essa polêmica tem razão de ser, porque sobre ela, a folha, abatem-se
certos descontos que, depois, geram uma receita compensatória para o ente
político; de antemão, não há nisso uma despesa efetiva.
16

4,000.00

3,500.00

3,000.00

2,500.00

2,000.00

1,500.00

1,000.00

500.00

0.00
SALARIO

GER. AUX. ADM. VETERIN. LIDER PROD.


AUX. PROD. AUX. PROD.2 AUX. PROD.3 AUX. PROD.4

A estatística é uma ciência, pois possui métodos e objeto próprios, é


regida por suas próprias leis e fórmulas, constitui-se um ramo autônomo e
independente. Tal ciência se dedica precipuamente com a coleta, análise e
interpretação de dados estatísticos. Preocupa-se com os métodos de
recolhimento, organização, resumo, apresentação e interpretação dos desses
dados, assim como em tirar conclusões sobre as características das fontes
donde estes foram retirados, para melhor compreender as situações, que em
caso, são as situações empresariais.
Trazendo a estatística para as empresas, sua utilidade fica bem mais
evidente, pois, todos os benefícios que ela traz são muito bem aproveitados
pelos empresários.
Custo do dinheiro essa taxa é exatamente o custo do dinheiro no tempo. Seu
valor deve variar de acordo com dois fatores essenciais: O tempo em que o
capital for disponibilizado; O risco de o devedor perder o capital e não
conseguir devolvê-lo.
De modo similar, o indivíduo que não possui dinheiro e necessita de
certa quantia para determinado fim imediato deve estar disposto a pagar um
prêmio a quem lhe emprestar os recursos naquele momento tão importante.
Com o dinheiro emprestado, ele poderá realizar seus planos, como comprar um
imóvel, abrir uma empresa, pagar dívidas etc.
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Recursos na hora pode se concluir, portanto, que o dinheiro à disposição


instantaneamente vale um prêmio. E, estendendo o raciocínio, quanto mais
tempo esse mesmo dinheiro estiver a sua disposição, maior será o prêmio ou o
aluguel por seu uso.
Torna-se evidente também que o dinheiro à disposição amanhã não tem
o mesmo valor que o dinheiro à disposição hoje. Para quem necessita de
recursos, um empréstimo futuro não é tão importante quanto um empréstimo
obtido na hora. Ou seja, quem precisa de dinheiro paga um prêmio para não ter
de esperar o tempo passar. Por sua vez, aquele que empresta determinado
valor também irá cobrar por ter de ficar sem dinheiro por tanto tempo.
18

MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM
A armazenagem é constituída por um conjunto de funções de recepção,
descarga, carregamento, arrumação e conservação de matérias-primas,
produtos acabados ou semiacabados. Uma vez que este processo envolve
mercadorias, este apenas produz resultados quando é realizada uma
operação, nas existências em trânsito, com o objetivo de lhes acrescentar valor
(Dias, 2005, p. 189).
Pode-se definir a missão da armazenagem como o compromisso entre
os custos e a melhor solução para as empresas. Na prática isto só é possível
se tiver em conta todos os fatores que influenciam os custos de armazenagem,
bem como a importância relativa dos mesmos (Casadevante, 1974, p. 26).
Na armazenagem pode-se considerar que intervém uma série de
variáveis, as quais se denominam “fatores”. Estes possuem uma influência
específica para cada caso e têm um papel preponderante na realização de uma
boa armazenagem (Casadevante, 1974, p. 45). Se não se veja:
O material é destacado como o principal item da armazenagem. Este
pode ser diferenciado pela sua utilização, consumo, e apresentação, bem como
outras características especiais que podem ser determinantes nas medidas a
adaptar, devendo-se por isso classificar os materiais tendo em conta diversos
itens (Casadevante, 1974, p. 62).
A espera é destacada como grande impulsionadora da armazenagem.
Esta se traduz na antecipação com que os materiais devem ser colocados na
empresa à espera de serem utilizados no processo (Casadevante, 1974, p. 62).
A existência traduz-se na acumulação ou reunião de materiais em
situação de espera. Este conceito também se pode estender à quantidade de
cada material em espera num armazém (Casadevante, 1974, p. 62).
O tráfego está incutido no processo de armazenagem, pois este envolve
a reunião de homens, máquinas e principalmente dos materiais. O tráfego
contém geralmente operações com (Casadevante, 1974, p. 72): carregamento;
movimentações internas do local; movimentações externas do local;
descarregamento; colocações.
Na armazenagem os custos envolvidos são geralmente fixos e indiretos,
percebendo-se desde logo a dificuldade da gestão das operações e
19

principalmente o impacto dos custos. Por outro lado, a alta parcela dos custos
fixos na armazenagem potência a que os custos sejam proporcionais à
capacidade existente no armazém, isto é, independentemente deste estar vazio
ou cheio, os custos continuarão os mesmos uma vez que o espaço, os
trabalhadores, os equipamentos e outros investimentos continuam a existir. Na
análise de custos deve-se começar pela identificação dos itens responsáveis,
que podem ser equipamentos, alugueres de armazém e outros, e prosseguir
com o cálculo dos mesmos (Dias, 2005, p. 191).
Não existe nenhuma norma que regule o modo como os materiais
devem estar dispostos no armazém, porém essa decisão depende de vários
fatores. Senão veja-se: Armazenagem por agrupamento: Esta espécie de
armazenagem facilita a arrumação e busca de materiais, podendo prejudicar o
aprovisionamento do espaço. É o caso dos moldes, peças, lotes de
aprovisionamento aos quais se atribui um número que por sua vez pertence a
um grupo, identificando-os com a divisão da estante respectiva (Krippendorff,
1972, p. 110).
Armazenagem por tamanho, peso e característica do material: Neste
critério o talão de saída deve conter a informação relativa ao sector do
armazém onde o material se encontra. Este critério permite um melhor
aprovisionamento do espaço, mas exige um controlo rigoroso de todas as
movimentações (Krippendorff, 1972, p. 110).
Armazenagem por frequência: O controle através da ficha técnica
permite determinar o local onde o material deverá ser colocado, consoante a
frequência com que este é movimentado. A ficha técnica também consegue
verificar o tamanho das estantes, de modo a racionalizar o aproveitamento do
espaço (Krippendorff, 1972, p. 110).
Armazenagem com separação entre lote de reserva e lote diário: Esta
armazenagem é constituída por um segundo armazém de pequenos lotes o
qual se destina a cobrir as necessidades do dia-a-dia. Este armazém de
movimento possui uma variada gama de materiais (Krippendorff, 1972, p. 111).
Armazenagem por sectores de montagem: Neste tipo de armazenagem as
peças de série são englobadas num só grupo, de forma a constituir uma base
de uma produção por família de peças. Este critério conduz à organização das
peças por prioridades dentro de cada grupo (Krippendorff, 1972, p. 111).
20

A mecanização dos processos de armazenagem fará com que o critério


do percurso mais breve e de menor frequência seja implementado na
elaboração de novas técnicas de armazenagem (Krippendorff, 1972, p. 111).
A movimentação é um fator de extrema importância na armazenagem, da qual
se destaca (Krippendorff, 1972, p. 60-61):
Ponte móvel ou ponte rolante sobre o armazém: Na ponte móvel o
material é colhido verticalmente, o que ajuda nos acessos. É o caso do material
metálico, que implica uma armazenagem de curta distância.
Armazém munido de guindaste em rodas: Para o guindaste em rodas já
são precisos acessos de maior dimensão, pois este guindaste não possui um
grande alcance. Os guindastes têm de estar bem firme, ao passo que o
material necessita de carris ou pranchas para ser movimentado.
Movimentação por empilhador ao ar livre: Para a utilização do
empilhador ao ar livre são necessários bons acessos. O material tem de ser
previamente colocado em estrados, visto que o empilhador não tem ajudas. O
solo deve ser firme e consistente.
21

CONCLUSÃO
Foram os gregos que criaram os primeiros salões de cabeleireiro
(koureia), em Atenas, construídos em praça pública. Os kosmetes ou
“embelezadores de cabelo”, escravos especiais, eram afamados e muito
procurados. Os escravos cuidavam dos homens e as escravas das mulheres.
Os cabelos eram perfumados com óleos raros e preciosos, tingidos ou
descoloridos, uma vez que a cor mais em voga era a loura. Ainda na Grécia
antiga, a moda dos cabelos se mantinha por dois a três séculos. A mudança
era mais rápida na Roma antiga, onde as esposas dos soberanos eram
imitadas pelas outras mulheres. No Império Greco-Romano, gregos e gregas
faziam os penteados dos romanos e das romanas. Nesses salões, discutiam-se
novidades e propagavam-se os mexericos.
No século XVII, a partir de Luís XIV, a moda francesa dominou todas as
civilizações. No começo do século XVIII, as mulheres casadas usavam uma
touca para esconder os cabelos, pois somente seu marido poderia ve-los
soltos.
Os jornais de moda, nos séculos XVIII e XIX, divulgavam os estilos das
casas reinantes de Paris e Viena, como também de todas as elites, por toda a
Europa. Os primeiros cabeleireiros para senhoras foram os parisienses
Leonard, Autier e Legros Rumigny, que prestavam serviços a Rainha Maria
Antonieta e recebiam altos salários.
22

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Barreto, A. C. C.; Oliveira, C. B. Jr.; Medeiros, D. S. A. de; Brasil, G. H.
de A. P. e Carvalho, T. C. A. de (2000) Cadeia de Transporte de Hortifruti do
Supermercado Nordestão. Universidade Potiguar, Programa de Especialização
em Logística Empresarial, Natal, Rio Grande do Norte. Benson, D; Bugg, R.
and Whitehead, G. (1994) Transport and Logistics. Woodhead-Faulkner.
London. Bowersox, Donald J. and Closs, David J. (1996) Planning and Design
Techniques. Logistical Management - The Integrated Supply Chain Process.
McGraw-Hill, Singapura.

CALIPER (1996) Crouting and Logistics with TransCAD 3.0. Version 3.0,
Microsoft Windows, Caliper Corporation, USA. ACKERMAN, Kenneth B.
- Practical handbook of warehousing. 4ª ed. Nova Iorque: Chapman & Hall,
1997. ISBN 978-041-212-511-9MULCAHY, David E. - Warehouse distribution
and operations handbook. Nova Iorque: Mcgraw-Hill, 1994. ISBN 978-007-044-
002-9TOMPKINS, James A.; SMITH, Jerry D. eds. - The warehouse
management handbook [Em linha]. 2ª ed. Raleigh, NC: Tompkins Press, 1998.
23

UNIVERSIDADE PAULISTA

SEPI- SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL INTERATIVO

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM VI

SALÃO MENINA LINDA

MANAUS

2016
24

UNIVERSIDADE PAULISTA

SEPI- SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL INTERATIVO

GIRLANE NASCIMENTO DE MELO

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM VI

SALÃO MENINA LINDA

Trabalho apresentado ao curso de


Logística da Universidade Paulista –
SEPI, como requisito obrigatório de
nota, para cumprimento das disciplinas
de Plano de Negócios; Tecnologia para
Planejamento e Operações Logísticas
Ética e Legislação: Trabalhista e
Empresarial.

MANAUS

2016
25

RESUMO
Os cabelos sempre se constituíram como um perfeito adorno para
nossos rostos. O cabelo significava, historicamente, para a mulher, símbolo de
sedução e para o homem, demonstração de força. Isto pode ser verificado na
mitologia grega, onde Afrodite cobria sua nudez com seus longos cabelos loira
e Sansão derrotou os filisteus quando recuperou seus fios preciosos. Nesse
contexto, na Grécia antiga, oferecer as madeixas aos deuses significava um
ato supremo, de grande sacrifico.
No Egito os faraós diferenciavam-se socialmente pela forma de suas
perucas, enquanto que, para os muçulmanos, manter uma pequena mecha no
alto da cabeça representava o ponto para que Maomé os conduzisse ao
paraíso. Na mitologia hindu os cabelos de Shiva revelavam as direções do
espaço e do universo.
Palavra-chave: Cabelo. Significado.
26

SUMÁRIO
27

INTRODUÇÃO
Muito da História do Egito nos foi transmitido pelos rolos de papiro
encontrados nos túmulos dos nobres e faraós. Foram os egípcios que, por volta
de 2200 antes de Cristo, inventaram o papiro, espécie de pergaminho e
antepassado do papel.
Papiro é uma planta aquática existente no delta do Nilo. Seu talo em
forma piramidal chega a ter de 5 a 6 metros de comprimento. Era considerada
sagrada porque sua flor, formada por finas hastes verdes, lembra os raios do
Sol, divindade máxima desse povo. O miolo do talo era transformado em
papiros e a casca, bem resistente depois de seca, utilizada na confecção de
cestos, camas e até barcos.
28

PLANO DE NEGÓCIOS
Plano de marketing apresenta como você pretende vender seu
produto/serviço e conquistar seus clientes, manter o interesse dos mesmos e
aumentar a demanda. Deve abordar seus métodos de comercialização,
diferenciais do produto/serviço para o cliente, política de preços, projeção de
vendas, canais de distribuição e estratégias de promoção/comunicação e
publicidade. Destaca ainda a necessidade da interação com os clientes
buscando destas respostas para melhoria contínua do mesmo.
Plano de negócios (do inglês Business Plan), também chamado "plano
empresarial", é um documento que especifica, em linguagem escrita, um
negócio que se quer iniciar ou que já está iniciado.
Geralmente é escrito por empreendedores, quando há intenção de se
iniciar um negócio, mas também pode ser utilizado como ferramenta de
marketing interno e gestão. Pode ser uma representação do modelo de
negócios a ser seguido. Reúne informações tabulares e escritas de como o
negócio é ou deverá ser.
De acordo com o pensamento moderno, a utilização de planos
estratégicos ou de negócios é um processo dinâmico, sistémico, participativo e
contínuo para a determinação dos objetivos, estratégias e ações da
organização; assume-se como um instrumento relevante para lidar com as
mudanças do meio ambiente interno e externo e para contribuir para o sucesso
das organizações. É uma ferramenta que concilia a estratégia com a realidade
empresarial. O plano de negócio é um documento vivo, no sentido de que deve
ser constantemente atualizado para que seja útil na consecução dos objetivos
dos empreendedores e de seus sócios.
O plano de negócios também é utilizado para comunicar o conteúdo a
investidores de risco, que podem se decidir a aplicar recursos no
empreendimento.
Para E. Bolson, plano de negócio "é uma obra de planejamento
dinâmico que descreve um empreendimento, projeta estratégias operacionais e
de inserção no mercado e prevê os resultados financeiros". Segundo o mesmo
autor, a estratégia de inserção no mercado talvez seja a tarefa mais importante
e crucial do planejamento de novos negócios.
29

Tal como se utiliza o PN para definir o negócio que se quer implementar,


é necessário utilizar um guia para criar o PN ideal para a empresa projeto que
o empreendedor quer lançar, existindo, para esse efeito, muitos tutoriais e
modelos disponíveis na Internet para consulta (basta fazer uma procura sobre
“business plan” ou “plano de negócios”, para obter uma grande lista de sites
sobre esta temática).
A construção do PN não deve restringir-se a um modelo previamente
elaborado. Um dos erros mais comuns na escrita dos planos reside na pouca
originalidade que muitos têm. Muitos empreendedores limitam-se a “emprestar”
informação de outros documentos. Este método de construção não é correto,
pois cada negócio funciona de uma maneira individual, e cada tópico relevante
necessita de ser fundamentado e posteriormente revisto.
O empreendedor deverá ter as seguintes considerações gerais antes de
elaborar o documento:
Definir os objetivos para produzir o PN – Quem vai ler o plano, e o qual o
objetivo dessa leitura? Ao definirem-se estes objetivos o empreendedor
consegue decidir qual o conteúdo, e respectiva ênfase que coloca em todas as
secções do documento.
Atribuir tempo suficiente para investigação – A qualidade de um PN é
proporcional ao tempo que se dedica à investigação antes da sua elaboração.
É possível obter informação sobre o crescimento de mercado, perspectiva da
indústria e perfis de clientes em bibliotecas, através da Internet e em serviços
de base de dados pagos. Para além de factos publicados é possível realizar
entrevistas a fornecedores, especialistas e concorrentes – quanto melhor se
conhecer a indústria, clientes e competição do negócio melhor se conseguirão
fundamentar o plano.
Definir a audiência e dimensão do PN – A dimensão de um PN típico
pode variar entre as 10 e as 100 páginas, dependendo do uso que se quer
fazer do plano e da audiência que o vai ler. Um PN interno de uma empresa
pode excluir secções como a gestão e ser mais específico na implementação.
Um PN básico para bancos tem usualmente 20 páginas onde é incluída a
análise financeira.
Redação e Revisão – O empreendedor só possui uma oportunidade
para utilizar o PN para recrutar investidores. São os planos bem escritos e
30

fundamentados que abrem as portas da oportunidade: é preciso editar e rever


continuamente o documento.
Mostrar rascunhos do PN a terceiros – É muito fácil a um autor de um
texto não descobrir erros de raciocínio na obra que escreve, ou subestimar
informações sobre áreas que não domina. É muito útil mostrar e rever o plano
com pessoas da mesma, ou outras áreas.
Cuidados antes de elaborar as diferentes secções que constituem o PN: Definir
os pontos-chave – Uma boa maneira de garantir a consistência entre as
secções, de reduzir a duplicação e de referir toda a informação relevante
consiste em delinear todos os pontos-chave para cada parte do PN antes de
iniciar a sua escrita.
Garantir que as projeções financeiras são credíveis – para muitos
leitores, a secção financeira é a secção mais relevante do plano, pois a partir
dela é possível identificar as necessidades financeiras para o empreendedor e
é possível analisar o potencial de lucro do negócio, para além de garantir a
credibilidade junto do leitor. É preciso não esquecer que nas situações em que
é preciso realizar projeções, não convém ao empreendedor ser
excessivamente optimista.
Escrever o Sumário Executivo no fim – o Sumário Executivo, uma das
primeiras secções do PN, consiste numa espécie de resumo do documento e,
como é uma das primeiras partes a ser lida, convém que tenha uma dimensão
reduzida e que sublinhe os aspectos mais importantes do plano, para incentivar
eficazmente o leitor.
O plano de negócios é composto por várias seções que se relacionam e
permitem um entendimento global do negócio. Elas são organizadas de forma
a manter uma sequência lógica que permita a qualquer leitor do plano de
negócios entender como funciona o empreendimento e o que se planeja.
O plano completo usualmente é visto como uma coleção de sub-planos,
incluindo "Plano financeiro", "Plano de marketing", "Plano de produção", e
"Plano de recursos humanos". Desse modo o leitor também espera
compreender seus produtos e serviços, seu mercado, sua situação financeira,
sua estratégia de marketing, e demais recursos.
31

As seções propostas, descritas sucintamente abaixo, seguem o padrão


que se capta, aproximadamente, do formato recomendado por empresas,
financiadores, livros, e exemplos de caso.
Dependendo do público alvo do plano de negócios, estruturas distintas
das aqui propostas terão, provavelmente, de ser apresentadas.
A secção de planejamento estratégico é onde são definidos os rumos do
empreendimento, sua situação atual, suas metas e objetivos de negócio, uma
análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats), bem como a
descrição da visão e missão do empreendimento. É a base para o
desenvolvimento e implantação das demais ações do empreendimento.
Equipamento - é mais um investimento sem o qual não se pode passar.
A análise deverá ponderar o custo e produtividade dos equipamentos, assim
como a duração e a forma de disponibilizá-los (aquisição ou leasing).
Seleção e Recrutamento de pessoal - do trabalho da equipa depende o
sucesso do projeto. Por isso, é fundamental apostar numa equipa competente,
com a experiência necessária e com o perfil adequado. Além disso, o
investimento deverá ainda contemplar formação dos colaboradores.
Consultoria e serviços de apoio - é outro tipo de recrutamento de
pessoal. Existem competências necessárias para a implementação do projeto
que poderão não existir na empresa, o que implicará o recurso no exterior a
especialistas dessas áreas como: consultores, advogados, contabilistas, etc.
Outras despesas - são despesas relacionadas com a própria constituição da
empresa, com os estudos de mercado elaborados, etc.
Depois de ter somado todas as despesas, saberemos qual será o capital a
investir e se vale a pena ou não em concretizá-lo.
Plano de exploração: Nesta parte do Plano de Negócio, o empreendedor
tem de analisar com rigor os proveitos e os custos. Ou seja, saber como vai ser
produzido o seu produto/serviço, quanto vai gastar e que rendimento irá obter.
O plano de exploração permite-lhe conhecer o processo produtivo e os custos
que a ele estão relacionados. Assim, terá de analisar a nível dos: Proveitos
(com as vendas do produto/serviço) e dos custos (fixos e variáveis)
Fontes de financiamento: Para saber como vamos financiar o nosso
projeto, efetuaremos primeiramente um levantamento de todos os meios de
financiamento existentes, desde créditos bancários, leasings, capital de risco,
32

etc. É importante conhecer cada uma das modalidades de financiamento para


saber o cálculo da rentabilidade do nosso negócio, pois parte das receitas têm
como destino remunerar os capitais alheios. A elaboração de um plano de
negócios bem estruturado e capaz de transmitir o potencial da empresa é um
passo para conseguir boas condições de financiamento do capital.
Plano de tesouraria: Definido o modo de financiamento, avançaremos
para o cálculo dos fluxos financeiros que a empresa irá ter. Este cálculo é
fundamental porque os investidores dependem dos fluxos para obterem o
investimento realizado. Neste mapa de tesouraria provisório tem de se
estabelecer o "ciclo de tesouraria" do negócio que depende de três variáveis e
que compõem o fluxo de tesouraria: Prazo médio de recebimentos, Prazo
médio de pagamentos, Stock médio. O "ciclo de tesouraria" será favorável se o
prazo de recebimentos for curto, o prazo para os pagamentos for alargado e o
stock médio for de poucos dias.
Rentabilidade do projeto: Finalmente, deveremos calcular a rentabilidade
do nosso negócio, utilizando um dos seguintes métodos: TIR (Taxa Interna de
Rentabilidade)se a taxa de rentabilidade do projeto for maior do que a TIR,
então terá um VAL positivo e será aconselhável avançar com o negócio; VAL
(Valor Atualizado Líquido)se o VAL for positivo, o empreendedor, está no
caminho certo, pois já terá mais capital do que antes do nascimento do projeto;
se for negativo deve ser rejeitado; Pay-Back Period, indica ao investidor o
tempo necessário para ter de novo o investimento que fez.
Concluído o Plano de Negócios, a primeira etapa está concluída, saliente-se,
porém que este não evita riscos, mas ajuda a preveni-los e a optar pelo
caminho mais seguro, tendo sempre a possibilidade de fazer as correções que
forem necessárias.
Anexos: Esta seção deve conter todas as informações que você julgar
relevantes para o melhor entendimento de seu plano de negócios. Por isso,
não tem um limite de páginas ou exigências a serem seguidas. A única
informação que você não pode esquecer-se de incluir é a relação
dos curriculum vitae dos sócios da empresa ou elementos-chave do
empreendimento. Você poderá anexar ainda informações como fotos de
produtos, plantas da localização, roteiro e resultados completos das pesquisas
de mercado que você realizou, material de divulgação de seu negócio, folders,
33

catálogos, estatutos, contrato social da empresa, planilhas financeiras


detalhadas etc.
Como manter atual um Plano de Negócios? Tal como no mundo real,
também no mundo de negócios tudo se transforma e evolui, sendo que
geralmente o primeiro a mudar é o mercado onde o negócio está inserido. Se
não se acompanhar estas evoluções e possíveis mudanças a empresa pode
enfrentar graves problemas. Para lidar com estas situações mais
problemáticas, o plano que define o negócio deve estar preparado para
suportá-las, devendo para tal ser regularmente revisto e atualizado.
34

TECNOLOGIA PARA PLANEJAMENTO E OPERAÇÕES


LOGISTICAS
Conforme é do conhecimento de todos, vive-se a era da liberdade de
expressão e dos avanços tecnológicos; a comunicação é instantânea, porém
decodificada por grupos de pessoas que a percebem de acordo com sua
cultura. O planeta é globalizado, e, a alta tecnologia em conjunto com a
internet, fez aumentar também a concorrência, a competição e a disputa entre
mercados, de maneira que não se fala mais em barreira intransponível, seja
entre pessoas, seja entre mercados, seja entre uns e outros.
A tecnologia da informação (T.I.) passou a ser fundamental para o êxito
de qualquer organização, pois ela possibilita o alinhamento estratégico dos
negócios, trabalhando para assegurar o retorno do investimento em conjunto
com a estratégia de sourcin, ou seja, com a logística do negócio, agendamento
de compras, suprimento, obtenção, contratação e fornecedores.
A T.I. Que antes era vista apenas como um suporte administrativo ocupa
hoje uma posição de destaque e estratégia dentro da empresa, constituindo em
importante vantagem competitiva, pois além de alicerçar as operações de
negócio existentes, proporciona que sejam viabilizadas novas estratégias
empresariais. Neste estudo será abordada a integração da logística com a
tecnologia da informação. Sendo a informação um dos elementos fundamentais
da logística, esta não deve permanecer adstrita (...) “apenas aos aspectos
físicos do sistema (veículos, armazéns, etc), mas aos aspectos informacionais
e gerenciais, que envolvem o processamento de dados e os processos de
controle gerenciais, entre outros” (ALMEIDA).
Logística é o processo de planejar, programar e controlar de maneira
eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços de
informação associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de
consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor (ALMEIDA).
A T.I. pode colaborar de maneira substancial para tornar a empresa mais
competitiva e com mais sucesso no mercado, desde que interligada com toda a
estrutura organizacional. O uso eficaz da TI e a integração entre sua estratégia
e a estratégia do negócio vão além da ideia de ferramenta de produtividade,
35

sendo muitas vezes fator crítico de sucesso. Hoje, o caminho para este
sucesso não está mais relacionado somente com o hardware e o software
utilizados, ou ainda com metodologias de desenvolvimento, mas com o
alinhamento da TI com a estratégia e as características da empresa e de sua
estrutura organizacional (LAURINDO, 2001, p.161).
Como dito alhures, o presente estudo enfocará a integração da logística
com a tecnologia da informação. Esta atividade visa analisar as aplicações da
tecnologia da informação e suas influências no modelo de estratégia e
organização, detectando ainda os objetivos destes principais modelos, e, por
fim, expectativas que a governança de T.I. Deve esclarecer. No cenário
mercadológico contemporâneo, onde as disputas para lograr êxito são cada
vez mais acirradas, torna-se imprescindível, encontrar um meio adequado para
buscar oportunidades, driblar concorrentes, antever ameaças e estreitar o
relacionamento com clientes, o que poderá ser feito por meio da integração da
logística com a T.I.
A palavra Logística nos dias de hoje é sinônimo de bons resultados para
os diversos negócios. Atualmente o seu significado é melhor compreendido
entre as pessoas, porém ainda existe um longo caminho a percorrer
Logística: é o processo de planejar, executar e controlar o fluxo e
armazenagem, de forma eficaz e eficiente em termos de tempo, qualidade e
custos, de matérias-primas, materiais em elaboração, produtos acabados e
serviços, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com
objetivo de atender aos requisitos do consumidor.
Após algumas solicitações de leitores elaborei uma lista com os
principais processos que o profissional da área de Logística deve ter, para
obter o bom desempenho de suas atividades, garantindo o sucesso esperado.
A prática do planejamento é muito comentada em diversos livros,
revistas, artigos, entre outros. Nos processos logísticos não é diferente, o
planejamento é o alicerce sólido para garantia da boa execução das atividades.
Quando planejamos analisamos uma série de situações, sempre buscando as
melhores alternativas que trarão os melhores resultados. Com planejamento
fica mais fácil de visualizar onde queremos chegar e o que temos de fazer para
podermos alcançar o resultado desejado. Um das práticas utilizadas para
garantia do cumprimento do planejamento é a ferramenta PDCA (Plan, Do,
36

Check, Action – Planejar,Fazer, Checar,Agir) com está ferramenta você


estabelece um formato ideal para acompanhar o que foi planejado e corrigir o
que for preciso para que o planejamento seja concretizado.  É necessário
determinar o melhor método, do ponto de vista econômico e estratégico para o
uso dos recursos considerando-se as condições particulares de cada atividade.
Sistema Integrado: Pessoas: Todas as áreas e processos devem estar
interligados, ou seja, é preciso saber quem é responsável por cada momento
dentro de um processo, do início ao final de cada etapa. É necessário integrar
as atividades logísticas, coordenando o conjunto de operações (recebimento,
estocagem, planejamento da produção, movimentação, embalagem, expedição
e transporte).
Tecnologia: A tecnologia da Informação é de grande importância e
também trata-se de um sistema integrado. A agilidade e confiabilidade das
informações são fatores decisivos para o crescimento de uma organização,
pois é ela quem possibilita aos gestores tomar a decisão correta no tempo
certo. Esta mesma tecnologia da informação propicia melhor desempenho da
área operacional integrando e disponibilizando informações em tempo real.
Através de um sistema integrado utilizando-se de softwares de ERP, WMS,
TMS, conforme sua organização, a mesma obterá resultados expressivos.
Fluxo de materiais: Boa visão do processo se faz necessária pois
somente assim podemos colocar em pratica as melhores ferramentas para bom
desempenho das atividades. É essencial planejar um fluxo contínuo e
progressivo de materiais e o mais econômico. Para isto é importante que se
conheça o processo de sua área, pois assim você poderá desenvolver
melhores práticas para obter o bom desempenho desejado.
O fluxo de materiais deve ser contínuo como o fluxo das águas de um
rio. Muitas empresas contratam empresas especializadas para programar estas
práticas. Quando falamos em fluxo contínuo falamos tanto de uma linha de
produção na execução da montagem de equipamentos quanto na realização de
armazenagem, picking e parking de materiais em um centro de distribuição.
Simplificação: Para a Logística simplificar não significa deixar de fazer
algo, muito pelo contrário, simplificar significa buscar a melhor prática
conseguindo reduzir, combinar ou eliminar movimentos e/ou equipamentos
desnecessário.
37

Para trabalharmos bem com a simplificação temos de quebrar alguns


paradigmas, como aquela frase bem conhecida “Sempre foi assim”. Não
podemos agir desta forma, principalmente nos dias de hoje com tantas
novidades e mudanças acontecendo ao mesmo tempo.
Simplificar significa colocar as melhores práticas de forma objetiva para obter
os melhores resultados. Se podemos simplificar pra que complicar?
Flexibilidade: Flexibilidade é uma das palavras mais importantes dentro
dos processos logísticos. Em um país com uma extensão  territorial tão grande
a flexibilidade em muitos momentos do processo é quem faz  diferença.
Como todas as empresas são diferentes umas das outras as pessoas
também são. Quando falo de flexibilidade, falo especialmente de fazer a
diferença. Muitas pessoas só fazem aquilo a qual foi determinado muitas vezes
não pensam em alternativas e isto pode custar caro, muitas vezes a perda de
um cliente.
Manutenção: Planejar a manutenção preventiva e o reparo programado
de todos os  processos e/ou equipamentos. Um grande aliado é a manutenção
preventiva, repare antes que quebre.
Não devemos conduzir as coisas acreditando que do jeito que está, está
bom. Precisamos ter muito cuidado. Quando falamos de Logística a mesma
deve ter um tratamento especial. Devemos ter os equipamentos sempre em
bom estado operacional, jamais podemos deixar de atender nossos clientes por
conta de problemas internos.
Obsolescência: Obsoleto, fora de uso, que não tem mais serventia.
Substituir métodos e equipamentos obsoletos por métodos e equipamentos
mais eficientes. Equipamentos em uso deverão ser mantidos em atividades,
equipamentos obsoletos deverão ser substituídos.
Para tomar a decisão correta é preciso além de conhecer muito bem os
processos e equipamentos, é principalmente conhecer as novas tecnologias e
práticas utilizadas em nosso ramo de atividade.
Controle: Costumo dizer que controlar é uma das atividades mais
importantes na Logística. O controle de um planejamento, de uma operação, de
uma produção reduz erros e problemas futuros.
Estabelecer uma unidade de medida e acompanhar um processo é
fundamental, pois assim podemos realizar as melhorias necessárias quando a
38

mesma não estiver dentro do que foi estabelecido. A função de controlar


consiste em averiguar se as atividades efetivas estão de acordo com as
atividades que foram planejadas. Controle sempre pois assim obterá o sucesso
que deseja.
As dicas mencionadas neste artigo, se bem compreendidas e utilizadas,
lhe trarão muito sucesso. Costumo dizer que estas dicas nem sempre são
mencionadas, pois representam o pulo do gato para os profissionais de
Logística.
39

ETICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E


EMPRESARIAL
A ética não é algo superposto à conduta humana, pois todas as nossas
atividades envolvem uma carga moral. Ideias sobre o bem e o mal, o certo e o
errado, o permitido e o proibido definem a nossa realidade.
Em nossas relações cotidianas estamos sempre diante de problemas do
tipo: devo sempre dizer a verdade ou existem ocasiões em que posso mentir?
Será que é correto tomar tal atitude? Devo ajudar um amigo em perigo, mesmo
correndo risco de vida? Será que posso mentir para conquistar o meu cliente?
Ao analisar o problema do comportamento ético-moral que hoje é o tema
nos negócios que invade todas as áreas das empresas da mesma forma é
assunto presente na mídia.
Para Valls (1993, p.7) a ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o
que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta. Nesse
sentido pode-se dizer que, alguns diferenciam éticos e moral de vários modos,
mas na verdade uma completa a outra.
A fim de maior compreensão fez-se necessário uma busca nos
dicionários Aurélio e o dicionário Sérgio Ximenes, no qual o sentido de ética e
moral nos expressa que ética é como moral, como norma baseia-se em
princípios e regras morais fixas que precisam ser seguidas para vivermos em
uma sociedade mais justa.
No dicionário de Aurélio (2005, p.407), conceitua-se ética e moral como
estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana suscetível de
qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a
determinada sociedade, seja de modo absoluto.
O autor Aurélio (2005, p.604), também conceitua moral como conjunto
de regras de conduta consideradas como válidas, quer de modo absoluto para
qualquer tempo ou lugar, quer para grupo ou pessoa determinada.
O dicionário de Sérgio Ximenes (2002, pg. 409), define ética como
ciência que estuda os juízos moral referente á conduta humana, virtude
caracterizada pela orientação dos atos pessoais segundo os valores do bem e
da decência pública, e a moral conjunto de regras de conduta baseadas nas
40

noções de bem e de mal, Os estudos de Maximiano (1974, p.294) demonstram


que a ética tem sido entendida sob várias concepções. Assim, a concepção de
ética tratada pelo autor afirma que.
A ética é como a disciplina ou campo do conhecimento que trata da
definição e avaliação de pessoas e organização, e a disciplina que dispõe
sobre o comportamento adequado e os meios de implementá-lo levando-se em
consideração os entendimentos presentes na sociedade ou em agrupamentos
sociais particulares. Reale (1999, p.29 apud Ourives, 2006, p.2) também afirma
que a ética é a ciência normativa dos comportamentos humanos.
Segundo esses autores, a ética é como um conjunto de normas no qual
o ser humano deve seguir para ser respeitado na sociedade. Já Nogueira,
(1989, p.5), conceitua a ética de uma forma um pouco diferente dos demais
autores citados. Godim,(2005,p.6), define a ética como o estudo geral do que é
bom ou mal, para ele um dos objetivos da ética é a busca de justificativa para
as regras propostas pela moral pois é diferente, pois não estabelece regras
está reflexão sobre a ação humana diz que a moral estabelece regras que são
assumidas pelas pessoas como uma forma de garantir o seu bem-viver a moral
depende das fronteiras geográficas e garante uma identidade entre pessoas
que se quer se conhece, mas utilizam este mesmo referencial comum.
Em um outro entendimento Moreira (1999, p.28, apud, Ourives, 2006,
p3), conceitua ética empresarial como o comportamento da empresa entendida
lucrativa quando age de conformidade com os princípios morais e as regras do
bem proceder aceitas pela coletividade (regras éticas).
Na definição de Denny (2001, p.134), não há distinção entre moral e ética, a
ética empresarial, para ele consiste na busca do interesse comum, ou seja, do
empresário, do consumidor e do trabalhador. Os dois autores explicam que as
empresas devem seguir as regras e os princípios morais, e que as empresas
imorais não são autênticas empresas.
Já no que diz respeito à ética nas vendas tem se observado que as
maiorias das empresas estão mais preocupadas com declarações de princípios
ou cartas de valores, de princípios e a sua missão, há empresa que querem
mostra que estão realmente preocupadas com as relações com os seus
clientes, mas muitas delas esquecem do significado da palavra ÉTICA.
(EDUARDO BOTELHO, 2000, pg. 5).
41

O que fica disto é a imagem de que algumas empresas não estão na


realidade, voltada para os clientes, mas sim, que estão apenas dizendo isto,
mas sem ética como praticar qualquer outro princípio.
Afinal ética é algo que todos precisam ter, alguns dizem que tem, mas
na verdade poucos levam a sério, na ética profissional as regras não devem
ser quebradas e sim seguidas.
Valores Éticos e sua Interpretação: Na interpretação de Maximiano (1974,
p.371) os valores éticos podem ser absolutos, baseia-se na premissa de que as
normas de conduta são válidas em todas as situações, ou relativa, que as
normas dependem da situação.
Para melhor entender, fez-se um estudo mais aprofundado onde os
orientais entendem a ética relativa de forma que os indivíduos devem dedicar-
se inteiramente à empresa, que constitui uma família à qual pertence à vida
dos trabalhadores. Já, para os ocidentais, o entendimento é de que há
diferença entre a vida pessoal e a vida profissional. Assim, encerrado o horário
normal do trabalho, o restante do tempo é do trabalhador e não do patrão. Em
relação à ética absoluta, parte-se do princípio de que determinadas condutas
são intrinsecamente erradas ou certas, qualquer que seja a situação, e, dessa
maneira, devem ser apresentadas e difundidas como tal.
Ética empresarial e sua Importância: A empresa tem sido entendida,
doutrinariamente, como uma atividade econômica organizada, exercida
profissionalmente pelo empresário, através do estabelecimento. (BULGARELLI,
WALDIRIO. 1993 p. 22) Para um melhor entendimento uma empresa é uma
organização particular, governamental, ou de economia mista, que produz e
oferece bens e/ou serviços, com o objetivo de obter lucros.
Ética empresarial diz respeito a regras, padrões e princípios morais
sobre o que é certo ou errado em situações específicas.
Serão apresentadas algumas definições de ética empresarial, para um
melhor entendimento sobre sua importância. Segundo Arnold Wald (1999, p.5),
manifestando sobre a crescente importância da ética expressa que, evoluímos,
assim, para uma sociedade em que alguns denominaram.
Pós-capitalista e outros neocapitalista ou, ainda, sociedade do saber,
caracterizada pela predominância do espírito empresarial e pelo exercício da
função reguladora do direito. O Estado reduz-se a sua função de operador para
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torna-se o catalisador das soluções, o regulador e o fiscal da aplicação da lei e


a própria administração se desburocratiza. O espírito empresarial, por sua vez,
cria parcerias que se substituem aos antigos conflitos de interesses que
existiam, de modo latente ou ostensivo, entre o poder público e a iniciativa
privada.
A sociedade contemporânea apresenta um novo modelo para que a
empresa possa progredir e o Estado evolua adequadamente, mediante a
mobilização construtiva de todos os participantes, não só do plano político, pelo
voto, mas também no campo econômico, mediante várias formas de parcerias,
com base na confiança e na lealdade que devem presidir as relações entre
partes.
Neste contexto, a empresa abandona a organização hierárquica e
apodera do mundo empresarial, com os valores que lhes são próprio, como
iniciativa, com responsabilidade, comunicação, transparência, tranquilidade,
inovação, flexibilidade, nas lúcidas lições. Em outras palavras Denny (2001,
p.134), tem uma visão de que a empresa abandonando sua estrutura originária,
sob o comando dos proprietários de companhia, e agora, terá que aceitar
novas regras. Já nos dizeres de Wald (1989, p.5), há uma nova forma de
governo, com maior poder atribuídos aos acionistas e empregados e até a
própria saciedade civil, passando a ter verdadeiros deveres, não só com os
seus integrantes e acionistas, mas também com os seus consumidores,
clientes e até com o meio ambiente.
Nesse sentido, entende-se, assim, que um regime de completa liberdade
para uma nova ordem na qual a liberdade das partes importa responsabilidade,
devendo inspirar-se em princípios éticos, abandonando-se a igualdade formal
para atender às situações respectivas dos contratantes, ou seja, à igualdade
material. (OURIVES, 2006, p.6).
Na questão ambiental houve também uma grande transformação de
valor, que segundo ibid (2000, p. 164 apud Ourives2006, p6), "transformou-se
em um valor permanente para a sociedade, de forte conteúdo ético". Assim,
protegê-lo, tornou-se um imperativo para todos os habitantes da Terra, exigindo
que cada um se conscientize dessa grande necessidade, requerendo esforço
comum, em resposta aos desafios do futuro. Com todas essas transformações
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hoje as exige-se que empresas promovam o desenvolvimento sustentável (1),


conforme tem insistido a Câmara de Comércio Internacional.
Entende também Santo (1999, apud Ourives, 2006. p6) que nos dias de
hoje é preciso pensar e pensar rápido, com coragem e ousadia, numa nova
ética, para o desenvolvimento.
Em uma ética que transcenda a sociedade de mercadoria, da suposta
generalização dos padrões de consumo dos países ricos para as sociedades
periféricas, promessa irrealizável de certos correntes desenvolvimentistas do
passado e dos neoliberais de hoje. Tal promessa não passa de um jogo cheio
premissas falsas, devido a obstáculos políticos criados pelos países ricos (que
brecam a generalização da riqueza) e as limitações impostas pela base de
recursos naturais. Ou seja, as limitações ecológicas inviabilizam (devido ao
efeito estufa, destruição da camada de ozônio, dilapidação das florestas
tropicais etc.) a homogeneização para toda a Humanidade dos padrões
suntuários do consumo.
Teorias éticas na organização: Em um estudo realizado por Srour (2000, p. 50).
Apresenta que há pelo menos duas teorias éticas: A ética da convicção,
entendida como deontologia (estudo dos deveres); A ética da responsabilidade,
conhecida como teleologia (estudo dos fins humanos).
Afirma, ainda, o autor sobre as teorias que, toda atividade orientada pela
ética pode subordinar-se a duas máximas totalmente diferentes e
irredutivelmente opostas. Ela pode orientar-se pela ética da responsabilidade
ou pela ética da convicção. Isso não quer dizer que a ética da convicção seja
idêntica à ausência de responsabilidade e a ética da responsabilidade à
ausência de convicção. Não se trata evidentemente disso. Todavia, há uma
oposição abissal entre a atitude de quem age segundo as máximas da ética da
convicção em linguagem religiosa, diremos: "O cristão faz seu dever e no que
diz respeito ao resultado da ação remete-se a Deus" - e a atitude de quem age
segundo a ética da responsabilidade que diz: Devemos responder pelas
consequências previsíveis de nossos atos. (1) conciliar o desenvolvimento
econômico com a preservação ambiental e, ainda, ao fim da pobreza no
mundo. CAVALCANTI, 1995, P. 429
Razões Para a Empresa Ser Ética: Em um estudo feito por vários
autores que estudam a ética empresarial fica estabelecida que, o
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comportamento ético é a única maneira de obtenção de lucro com respaldo


moral. A sociedade tem exigido que a empresa sempre pugne pela ética nas
relações com seus clientes, fornecedores, competidores, empregados, governo
e público em geral.
As empresas precisam ter um comportamento ético tanto dentro quanto
fora da empresa, com isso permite que elas barateiem os produtos, sem
diminuir a qualidade e nem os custos de coordenação, outras razões também
podem ser feitas como o não pagamento de subornos, compensações
indevidas.
Se as empresa agirem de forma ética, podem estabelecer normas de
condutas para que seus dirigentes e empregados, exigindo que ajam com
lealdade e dedicação. (DENNY, 2001, p.276).
Algumas questões básicas sobre a eficácia da ética nos negócios
precisam ser devidamente avaliadas para um melhor entendimento, sendo que
a ética é determinada pela cultura na qual cada empresa possui a sua, ética da
empresa deve mostrar, então, que em optar por valores que humanizam, é o
melhor para a empresa, entendida como um grupo humano, e para a
sociedade onde ela opera, deixando claro que não precisar passar por cima de
ninguém para ter um bom sucesso.
Ser competente envolve ser ético, para quem quer uma empresa, com
um relacionamento de pessoas e indivíduos extremamente competentes, mas
sem ética os profissionais competentes são aéticos(2) frequentemente ganham
negócios, e perdem clientes, o engano ensina ao cliente que basta ir uma vez
só à empresa e não voltar mais, a falta de qualidade afunda a empresa.
Na verdade a atividade empresarial não é só para ganhar dinheiro, uma
empresa é algo mais que um negócio é antes de tudo um grupo humano que
persegue um projeto, necessitando de um líder para guiá-los e precisa de um
tempo para desenvolver todas as suas potencialidades, entende-se que a ética
deve estar acima de tudo, e a empresa que age dentro da postura ética,
aceitos pela sociedade só tende a prosperar.
Uma boa razão para a empresa ser ética, a Responsabilidade Social que
é uma exigência básica à atitude e ao comportamento ético, demonstra que a
empresa possui uma alma, cuja preservação implica solidariedade e
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compromisso social. Na empresa precisa de uma boa observação da visão


antiética.
Uma visão antiética: Observando o mercado como um todo se sabe que a
visão imediatista (3) é antiética, pois não respeita valores. Vale tudo para obter
resultados: o concorrente tem que ser eliminado, o cliente tem que ser
"encantadoa qualquer preço, esses valores estão fortemente expressos no
inconsciente do marketing massificado, é uma coisa que não se deve fazer,
porém acontece muito.
Tenho observado o seguinte sobre a ética nas organizações: Vejo em
centenas delas as tais declarações de princípios, ou carta de valores, ou carta
de princípios, ou "a nossa missão; enfim, vejo que há empresas que querem
parecer que estão realmente preocupadas com as suas relações com os seus
clientes; mas, até hoje não vi, em nenhuma dessas declarações, a palavra
ÉTICA.
Com isso é bom refletir sobre o que vale mais se a ética ou o lucro. A
função da empresa, ou seja, seu objetivo essencial, não é o lucro, mas prestar
serviços. Há empresa, em contrapartida existe demanda e os clientes têm
necessidades a serem satisfeitas. Com isso surge a empresa e a qualidade em
servir que é a sua responsabilidade básica.
O lucro é objetivo dos negócios, que a empresa desenvolve para realizar
sua missão de servir ao cliente. O lucro é exatamente isso: remuneração pelos
serviços prestados.
É importante que essa distinção seja clara, pois suas distorções são
evidentes no mercado, muitos são os empresários que praticam o discurso
radical, no que diz respeito ao objetivo da empresa.
O objetivo de nossa empresa é lucrar e com isso induzem ao vale tudo pelo
lucro". Este conceito introduz-se no espírito do empregado e torna-se princípio
de cultura, e a ética vai para o arquivo morto, retirado em momentos de festa,
em tempos de discursos (FRANCISCO MATOS, 2001, P.3). (2) Alheio à ética;
antiético e anético, Aurélio, 2005, p. 68. (3) Filosofia e prática daqueles que
cuidam absorventemente do que dá vantagem imediata. Aurélio, 2005, p. 568
Responsabilidade Social: É a obrigação que a empresa assumiu com a
sociedade, que inclui responsabilidades econômicas e legislação.
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As responsabilidades éticas são definidas como comportamento ou


atividades que a sociedade espera das empresas, mas que não estão
codificadas em leis.
A responsabilidade social é também aplicada à gestão dos negócios e
se traduz como um compromisso ético voltado para a criação de valores para
todos os públicos com os quais a empresa se relaciona: clientes, funcionários,
fornecedores, comunidade, acionistas, governo, meio ambiente. A
responsabilidade social empresarial é um movimento crescente no Brasil e no
mundo, que tem na adesão voluntária das empresas a sua maior força.
Natura uma empresa que trabalha com ética e responsabilidade social:
Empresa há cada vez mais evidência de que recursos usados para aperfeiçoar
os sistemas de valores éticos da empresa melhoram o desempenho dos
funcionários o clima ético esta associado ao maior empenho em busca da
qualidade, da satisfação do consumidor e do compromisso com a empresa.
Ao completar 35 anos em 2004, a Natura reafirma sua posição de
liderança no setor de cosméticos e produtos de higiene e de perfumaria.
Consolida-se, principalmente, como empresa comprometida com a qualidade
das relações que estabelece com seus diferentes públicos - que congrega na
chamada Comunidade Natura - e com a inovação e o aperfeiçoamento
constante dos seus produtos e serviços, dentro de um modelo de
desenvolvimento sustentável de negócios.
Desde a sua fundação, em 1969, contando com um laboratório e uma
pequena loja na cidade de São Paulo, a Natura já era movida por duas paixões
fundamentais: pela cosmética como veículo de autoconhecimento e de
transformação na vida das pessoas; e pelas relações, cujo encadeamento
permite a expressão da vida.
Na trajetória da Natura, um dos pontos fortes do êxito está na opção,
feito em 1974, pela venda direta. Surgiram, assim, as Consultoras Natura,
participantes de um sistema hoje vitorioso não só no Brasil como nos outros
países nos qual a companhia mantém operações. Com elas e com
lançamentos de produtos inovadores, a Natura tem conseguido avançar
mesmo em períodos adversos da economia. Nos anos 80, por exemplo, em
plena "década perdida" no Brasil, a companhia cresceu mais de 30 vezes em
faturamento.
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Fortalecida, a Natura entrou em um novo ciclo de crescimento e, no fim


da década de 80, promoveu uma ampla reorganização. Novas empresas, que
entre 1979 e 1981 tinham se agregado ao grupo, fundiram-se em 1989. Surgia
uma companhia com a atual constituição. Em seguida, no início da década de
90, a Natura explicitava suas Crenças e Razão de Ser, formalizava seu
compromisso social e preparava-se para a abertura do mercado brasileiro às
importações.
A expansão prosseguiu aceleradamente e, em 1994, a Natura dava
início à internacionalização, com presença na Argentina, no Chile e Peru,
países nos quais estabeleceu centros de distribuição e trabalhou na formação
de Consultoras. Novos negócios seriam acrescentados com a aquisição, em
1999, da Flora Medicinal, tradicional fabricante nacional de fitoterápicos.
Em 2000, inicia-se o terceiro ciclo na vida da empresa, uma fase de
investimentos em infraestrutura e capacitação, com a construção do Espaço
Natura, um importante centro integrado de produção, logística, pesquisa e
desenvolvimento de cosméticos, inaugurado em 2001, e o lançamento da linha
Ekos, com produtos que incorporam ativos da biodiversidade brasileira obtidos
de forma sustentável.
O êxito da iniciativa fica patente no desempenho dos anos seguintes,
culminando com resultados históricos em 2003, tanto em termos de produção,
como de vendas e de rentabilidade, acompanhados de importantes avanços
nas áreas sociais e ambientais.
Como Funciona Comunicação e Responsabilidade Natura: Utiliza a
publicidade, o merchandising e os programas de relacionamento como
instrumentos de apoio e disseminação de crenças e valores para a construção
de um mundo melhor. Por isso, o foco são as causas e a visão de mundo da
empresa e não os produtos em si.
Na propaganda, os vínculos se criam por meio de uma história ou de um
tema, como a campanha Mulher Bonita de Verdade, que estimula a autoestima
e mostra que a beleza não depende da idade nem deve estar ligada a
estereótipos. Outro destaque é campanha que promove a compra de produtos
com Refil, que além de ser mais econômico para o consumidor contribui para
reduzir o impacto ambiental, pois esse tipo de embalagem consome menos
matéria-prima e sua utilização diminui a produção de lixo.
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A Natura assume que uma empresa ambientalmente responsável deve


gerenciar suas atividades de maneira a identificar os impactos sobre o meio
ambiente, buscando minimizar aqueles que são negativos e amplificar os
positivos. Deve, portanto, agir para a manutenção e melhoria das condições
ambientais, minimizando ações próprias potencialmente agressivas ao meio
ambiente e disseminando para outras empresas as práticas e conhecimentos
adquiridos na experiência da gestão ambiental.
Ao assumir a política de meio ambiente como uma das três vertentes de
seu compromisso com a sustentabilidade, a Natura visa também a eco
eficiência ao longo de sua cadeia de geração de valor; e, ao buscar a eco
eficiência, favorece a valorização da biodiversidade e de sua responsabilidade
social.
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CONCLUSÃO
Antes do fabrico do papel, muitos povos utilizaram formas curiosas de se
expressarem através da escrita. Na Índia, usavam-se folhas de palmeiras, os
esquimós utilizavam ossos de baleia e dentes de foca, na China os livros eram
feitos com conchas e carapaças de tartaruga e posteriormente em bambu e
seda. Entre outros povos era comum o uso da pedra, do barro e até mesmo da
casca das árvores.
Entretanto, o que se apreende, tanto da teoria a respeito do tema quanto
da observação do cotidiano da vida em sociedade, é que está se democratizou
formalmente e em alguns aspectos. Em países como o Brasil, que não chegou
atingir o Estado do Bem-Estar Social, é real o aviltamento de direitos e também
a não democratização de muitas instituições como a família, os partidos
políticos e a escola, entre outros.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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