Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Tema I
Direito das coisas. Conceito. Posição topográfica no Código Civil. Características. Diferenças para os
direitos pessoais. A taxatividade e as respectivas mitigações. Obrigações propter rem. Obrigação com
eficácia real. !b"rogação real. #n!s real.
Notas de Aula1
1. Direitos reais
A primeira discussão que se apresenta no estudo dos direitos reais, que é de pouca
relevncia pr!tica, di" respeito # nomenclatura que é tam$ém empre%ada nesta seara do
dire
direit o& direito das coisas'
ito& coisas' Coisa, para o Direito Civil, é sin(nimo de $em corp)reo,
tan%*vel, e por isso é realmente pouco técnico se +alar em direito das coisas, quando se est!
tratando da !rvore dos direitos reais, ante a amplitude de seus institutos escapar muito #
limitaão dos $ens corp)reos'
De qualquer +orma, os direitos reais, ou direito das coisas, é um dos dois ramos do
Direito Civil, especi+icamente do campo dos direitos patrimoniais, que se su$divide em
direitos o$ri%acionais e direitos reais'
- principal aspecto a ser a$ordado, aqui, é de +ato a di+erena entre estes dois ramos
do cam
campopo pat patrim
rimoni
onial
al do Direit
Direitoo Civil
Civil,, as par
partic
ticula
ularid
ridades
ades e di+eren
di+erenas
as dos direit
direitos
os
o$ri%acionais e dos direitos rreais'
eais' Ve.amos'
Ve.amos'
-s direitos o$ri%acionais t/m su.eito passivo espec*+ico, ou se.a, t/m um devedor
vinculado # relaão' 0unca é um su.eito passivo indeterminado, o devedor o$ri%acional' 0o
dire
direit
itoo real
real,, por
por seu la lado,
do, o su.ei
su.eito
to pa
passi
ssivo
vo é ininde
dete
termi
rminad
nadoo po
porr es
ess/n
s/nci
cia1
a1 é uma
uma
coletividade inde+in*vel, erga omnes'
omnes' Isto porque o titular do direito real é su.eito ativo de
uma situaão .ur*dica em que se v/ detentor de um direito su$.etivo, contraposto ao dever
.ur*dico %eral de a$stenão perante aquele $em .ur*dico& devem, todos, a$dicar de d e pertur$ar
aquele direito real'
2odos t/m os dever .ur*dico de não violar o direito real do seu titular, e quando o
violam, nasce para o detentor do direito su$.etivo a pretensão de reparar3se' A pretensão,
por sua ve", esta sim é individuali"ada, e não erga omnes, omnes, porque sur%e apenas contra
aquele que violou o dever .ur*dico de a$stenão' Ve.a que no direito o$ri%acional, em
princ*pio, somente o devedor daquela relaão inter partes poder!
partes poder! ter a aptidão para violar o
This website stores data such as
dever .ur*dico, porque este dever é imposto somente a ele, e não erga omnes'
cookies to enable essential site
omnes' A pretensão,
nowell
functionality, as direito o$ri%acional, sempre ser! endereada a um s) su.eito, desde sempre de+inido – o
as marketing,
personalization,devedor –, enquanto
and analytics. You esta de+inião s) ocorre, no direito real, quando 4! a violaão, pois
may change your antes disso attodos
settings são devedores da o$ri%aão de não pertur$ar tal direito'
any time
A primeira caracter*stica not!vel dos direitos reais, então, é o +ato de serem
or accept the default settings.
a$solutos, opon*veis contra a coletividade'
5e%unda di+erena entre direitos o$ri%acionais e reais reside na sua ori%em' -s
Privacy Policy
direitos o$ri%acionais sur%em da vontade das partes ou da lei, enquanto os direitos reais t/m
Marketingnascedouro e6clusivo na lei' Da* e6sur%e outra caracter*stica dos direitos reais& a sua
taxatividade'' 5) e6istem os direitos reais que a pr)pria lei arrolou, não podendo nin%uém
taxatividade
Personalization
criar, # inventividade, novos direitos desta nature"a' - rol n!mer!s cla!s!s, cla!s!s, ta6ativo vem
Analytics
no arti%o 7'889 do CC&
7
Aula ministrada pelo pro+essor :ernando Au%usto Andrade :erreira Dias, em 7;<77<8;;='
Save Accept All
0ote3se que o le%islador não trou6e, ali, o direito real de %arantia da propriedade
fid!ciária,, que é apontado pela doutrina como um direito real' A propriedade +iduci!ria,
fid!ciária
4o.e, ao lado do pen4or, da 4ipoteca e da anticrese, é tida por um direito real, mas como
compati$ili"ar esta nature"a de direito real com a mencionada ta6atividade deste rol
A +im de sanar este im$r)%lio, os doutrinadores prop?em uma di+erenciaão entre os
conceit
conc eitos
os de ta6ta6ati
ativid ade e tipicidade'
vidade tipicidade' A titipi
pici
cidad
dadee im
imp?e
p?e que o in
inst
stit
itut
utoo o$
o$ser
serve
ve
e6atame
e6at amente
nte os lim
limit
ites
es le%
le%ais
ais traa
traados1
dos1 a ta6ati
ta6ativid
vidade, car!ter n!mer!s
ade, por sua ve", o car!ter
cla!s!s,, di" respeito ao elenco le%al, # previsão normativa dos direitos, mas dentro desta
cla!s!s
previsão, é poss*vel o alar%amento dos conceitos' m e6emplo em que isto se passa, 4o.e, é
o da propriedade em time s$aring , que não est! no rol, mas nem por isso o viola – é uma
modalidade de propriedade'
A especi+icidade de um instituto, então, não viola a ta6atividade, violando apenas a
tipicidade, mas como o rol não é t*pico, e sim ta6ativo, não 4! qualquer colisão entre a
previsão de institutos que são variantes dos conceitos ali traados, como a propriedade
+iduci!ria e o e6emplo da time s$ared propertie'
propertie'
A se%unda di+erena dos direitos o$ri%acionais, portanto, é a ta6atividade dos
direitos reais – que não se con+unde com tipicidade, porém'
2erceira di+erena di" respeito ao e6erc*cio destes direitos' -s direitos o$ri%acionais
imp?em uma conduta do su.eito passivo, do devedor1 o direito real se satis+a" com o
simples
This website stores datacontato
such asentre seu titular e a coisa, sem que se.a necess!ria conduta positiva al%uma
dos essential
cookies to enable su.eitos site
passivo' 0a relaão de direito real, o dever .ur*dico imposto ao su.eito passivo
não
functionality, as est!
well vinculado # satis+aão do titular, pois esta satis+aão independe do cumprimento do
as marketing,
personalization,deve
deand
verr analytics.
por
por outr
outrem
em,, em pr
You prin
inc*
c*pi
pio&
o& qu
quem
em a ataten
ende
de é o pr pr)p
)pri
rioo ti
titu
tula
larr, e6
e6er
erce
cend
ndoo a
may change your settings at any time
disponi$ilidade so$re a coisa'
or accept the default settings.
Kuarta di+erena, o o$.eto& nos direitos o$ri%acionais, consiste em uma prestaão do
su.eito passivo, que pode ser de dar, +a"er ou não +a"er' 0o direito real, o o$.eto é sempre
Privacy Policy
um $em, corp)reo ou incorp)reo' Caracter*stica dos direitos reais que decorre da nature"a
de se%!ela,, que consiste na possi$ilidade de o titular reaver
de seu o$.eto é o pr)prio direito de se%!ela
o $em de onde quer que ele se encontre, pois todos são su.eitos da relaão .ur*dica a$soluta
Marketing
indu"ida pela titularidade do direito real – o que não ocorre nos direitos o$ri%acionais, por
Personalization
)$vio, ante a nature"a de seu o$.eto, que é prestacional e devido apenas pelo o$ri%ado
Analytics
relativamente, sendo satis+eita pela via das perdas e danos, quando imposs*vel ou não
quisto o cumprimento espec*+ico'
Save Accept All
4ipoteca 0oque
caso de que
%ravava seutrata
$em,a i%norando
smula, o aadquirente do im)vel
nature"a real pode aver$ar
desta %arantia, a $ai6a daa
e6cepcionando
sequela de seu titular ori%inal, o a%ente +inance
+inanceiro
iro perante a incorporadora3a
incorporadora3aliena
lienante'
nte' Este
enunciado, de +ato, é contra legem, legem, pois a $ai6a da 4ipoteca s) pode se dar, nos termos
le%ais, com o pa%amento ou com a anu/ncia do credor 4ipotec!rio – e esta $ai6a independe
de tais causas, se%uindo3se a smula'
-utra di+erena entre direitos o$ri%acionais e reais di" respeito ao pra"o& o direito
o$ri%acional é tempor!rio, nascendo para ser e6tinto com o cumprimento do dever ali
imposto, que é seu +im ideal, quando quer que ten4am pactuado os relacionandos' 0o
direito real, 4! uma maior esta$ilidade& se nada acontecer que estremea a relaão, o direito
real perdurar! inde+inidamente, passando por mais de uma %eraão de titulares, inclusive,
pela sucessão mortis ca!sa'
ca!sa'
Diante destas di+erenas apontadas, a classi+icaão de um direito em uma ou outra
nature"a – real ou pessoal – é tare+a um pouco mais +!cil' Contudo, 4! direitos que se
situam em uma "ona cin"enta, intermedi!ria, cu.a identi+icaão em uma ou outra nature"a é
de +ato
+ato imp
imposs*
oss*vel
vel'' Assi
Assim m o são as o$ri
o$ri%a? es propter rem
%a?es rem&& o IPVA, o IP2, as cotas
condominiais, os direitos de vi"in4ana, todas estas situa?es são classi+icadas em uma
"ona de mescla entre as o$ri%a?es e os direitos reais 4avendo mesmo quem as c4ame de
s!i generisG'
generisG'
o$ri%a?es propter rem
Ve.a que as o$ri%a?es propter rem,, a princ*pio, parecem se inserir no campo dos
direitos o$ri%acionais' 2omemos por e6emplo as cotas condominiais& a princ*pio, consistem
em uma o$ri%aão de pa%amento pelo devedor, sendo presentes as caracter*sticas de um
direito eminentemente o$ri%acional& su.eito passivo determinado, o cond(mino1 o$ri%aão
decorrente da vontade das partes, a convenão condominial1 e é tempor!rio, padecendo
inclusive de prescrião' -corre, porém, que esta o$ri%aão s) sur%e em ra"ão da e6ist/ncia
de uma coisa, de um $em, vinculando3se a este de +orma indelével, 4ermética – e a
titularidade do direito real so$re este $em é de+inidora da titularidade passiva da o$ri%aão
This website stores data such as
queessential
cookies to enable dali sur%e'
site Por isso, o adquirente de um apartamento >adquireH tam$ém a posião de
deved
dev
functionality, as edor
well or marketing,
as o$ri
o$ri%a
%aci
cion
onal
al,, tã
tão3s
o3som
omen
ente
te em ra"
ra"ão
ão da sua posi
posião
ão de tititu
tula
larr da
daque
quele
le $e
$em
m
8
personalization,inclusive em relaão
and analytics. You #s cotas em atraso, di%a3se G'
may change your settings Ematrelaão
any time # cota condominial, vale di"er, 4! uma peculiaridade a ser apontada& é
or accept the default settings.
o$ri%ado a seu pa%amento o propriet!rio do im)vel, em re%ra, mas ve.a que o arti%o 7'889,
VII do CC, supra, disp?e que o direito do promitente comprador é um direito real, o que
pode %erar a se%uinte situaão& o condom*nio que tem cotas a si devidas pelo promitente
Privacy Policy
vendedor e6ecuta3o, mas o promitente comprador, que .! quitou todo o preo mas não
Marketinglevou a promessa a re%istro, e sequer +oi parte na aão de co$ranco$rana,a, contesta a a+etaão do
$em # d*vida, porque é ele a%ora o titular do im)vel' N! duas posi?es que t/m
Personalization
+undamentos, aqui& a do comprador, que se +a" titular de um direito real e tem o $em so$re
Analytics
8
o$ri%a?es propter rem
Este caso das o$ri%a?es propter rem,, inclusive, é uma peculiar circunstncia em que o dé$ito é trans+erido a
Save terceiro sem a anu/ncia
Accept All do credor'
o qual recai sendo alve.ado # sua revelia1 e a do condom*nio, que di" que o comprador não
se l4e revelava como titular, porque não 4avia o re%istro'
Para o 52J, assim se resolve& o promitente comprador que .! quitou o preo passa a
ser respons!vel pelo pa%amento da cota condominial, ainda que o promitente comprador
não ten4a re%istrado sua promessa de compra e venda – ou se.a, o promitente vendedor não
tem mais le%itimidade passiva para o +eito' A .urisprud/ncia s)lida, 4o.e, do 52J, é a de que
ore%istro,
le%itimado paranão
quando responder
4! provapela cota condominial
da quitaão ou im)vel
do preo do é o propriet!rio que conste
pelo comprador1 ou édo
o
promitente comprador, se encontrar prova da quitaão e da imissão deste na posse não
4avendo (nus sucum$enciais ao autor quando a.ui"ada a aão em +ace do propriet!rio,
tendo 4avido a quitaão comprovada posteriormenteG' Ve.a os se%uintes .ul%ados desta
Corte&
>ERE
>EREsp
sp 8O8O7O
7O=L
=L < 5P'
5P' EMAR
EMARQ- Q-55 DE DIVE
DIVERQE
RQE0C0CIA
IA 0- RECRRECR5-
5-
E5PECIAB' DJ 7;<;L<8;;L p' 8'
CIVIB' K-2A5 DE C-0D-M0I-' A +alta de re%istro do contrato no -+*cio
Imo$ili!rio não descaracteri"a a responsa$ilidade do promitente comprador pelo
pa%amento das quotas
quotas de condom*nio' Em$ar%os de diver%/ncia re.eitados'H
re.eitados'H
>A%R
>A%R%% no REsp
REsp =
=9=
9=L9
L9 < 5P'
5P' AQRA
AQRAV-
V- REQIM
REQIME0
E02
2AB 0- RE
REC
CR5-
R5-
E5PECIAB' DJe ;L<77<8;;'
CIVIB' C-RA0SA' ;L<77<8;; '
K-2A5 DE C-0D-M0I-' A responsa$ilidade pelo
pa%amento das quotas condominiais pode recair tanto so$re o promitente
comprador como so$re o promitente vendedor, a depender das circunstncias do
caso concreto' 0a 4ip)tese em que o condom*nio não toma con4ecimento da
cessão de direitos, o cedente, titular do dom*nio do im)vel, é parte le%*tima na aão
de co$rana,
co$rana, +icando
+icando a+astada
a+astada a responsa$
responsa$ilid
ilidade
ade do cession!ri
cession!rio<adq
o<adquire
uirente'
nte'
A%ravo re%imental não provido'H
-utros direitos que se situam na "ona cin"enta são os direitos obrigacionais com
eficácia real ' 5ão, de +ato, o$ri%acionais, mas vinculam a coletividade, e por isso se
dos propter rem
apro6imam dos direitos reais – mesmo que, di+erentemente dos propter rem,, não este.am
vinculados a um direito real qualquer' 5ão o$ri%acionais, mas %an4am e+ic!cia real, erga
omnes,, por +ora de lei, quando re%istrados dependendo da pu$licidade, portantoG' om
omnes
Privacy Policy
Marketing
Personalization
Casos Concretos
Analytics
Kuestão 7
Save Accept All
Resposta # Kuestão 7
Ainda estando neste >pra"o de car/nciaH, por assim di"er, a cl!usula não aditada era
plenamente e+ica", portanto' Assim, o %ravame não pode ser a+astado, mas pode ser
su$stitu*do em outro $em, nada importando ao estado das coisas se é este ou aquele $em
im)vel que ter3se3! alienado' asta, para tanto, solicitar .udicialmente esta su$stituião, em
aão de su$ro%aão de %ravame'
Privacy Policy
Marketing
Personalization
Analytics Tema II
Posse 8. 9eorias
9eorias conceit!ais. A teoria ob-etiva adotada pelo Direito Civil brasileiro. A f!nção social da posse.
5at!re0a -!rídica. Diferença
Dif erença entre detenção, posse e propriedade. Possibilidade da modificação da sit!ação
fática de detentor para a -!rídica de poss!idor.
poss!idor. Desdobramento da posse em posse direta e indireta. Posse
excl!siva e composse.
Notas de Aula3
1. Posse
A posse é um dos insti
institutos
tutos mais controvert
controvertidos
idos do direito'
direito' Este instituto
instituto sur%iu no
Direito Romano com a necessidade de se prote%er situa?es cotidianas, relacionadas #
situaão de contato das pessoas com os $ens'
De qualquer +orma, o o$.eto da posse é sempre um $em corp)reo& posse s) pode
recair so$re $ens tan%*veis, e nunca so$re $ens incorp)reos'
7'7' 2eoria
2eoria su$.etiva de 5avi%nW e o$.etiva de I4erin%
0o in*cio do 5éculo @I@, :riedric4 Carl von 5avi%nW, estudante do Direito
Romano, trou6e a primeira teoria so$re a posse como medida de de+esa de situa?es +!ticas,
do contato entre pessoas e $ens' Di"ia ele que as situa?es +!ticas envolvendo $ens
precisavam de se% se%urana
urana .ur*dica su+iciente para se evitar a $ar$!rie,
$ar$!r ie, atri$uindo proteão a
tais rela?es' A+inal, sem a posse prote%ida, qualquer um poderia simplesmente tomar os
$ens de outra pessoa, ao seu s eu alvedrio'
Assim, 5avi%nW prop(s como soluão para este aparente lim$o .ur*dico que uma
proteão .ur*dica +osse dada # situaão em que 4ouvesse este simples contado de uma
pessoa com um $em, a +im de evitar que a $ar$!rie$ar $!rie de instalasse com escoras na omissão do
direito'
Em 7;L, 5avi%nW escreveu seu tratado so$re a posse, destacando3a como um
instituto .ur*dico aut(nomo, decorrente de uma situaão +!tica – tendo nature"a 4*$rida
entre +ato e direito, portanto' Para ele, a posse decorria da .unão de tr/s aspectos& o
elemento corp!s
corp!s,, que é o contato da coisa com a pessoa, que não precisa ser um contato
e+etivo, +*sico, e sim uma disponi$ilidade de contato entre pessoa e coisa1 o elemento
affectio tenendi,
tenendi, que é a intenão em ter a disponi$ilidade coisa, a ci/ncia de que se tem a
coisa,data
This website stores de que as tem o corp!s
such se corp!s – – e6empli+icando a aus/ncia desta affectio
affectio quando
quando o su.eito
temessential
cookies to enable al%o e sequer tem ci/ncia deste contato1 e, terceiro elemento, o anim!s domini,
consi%o site domini,
que
functionality, as é as
well a intenão
marketing,de ter a coisa como se propriet!rio +osse'
A +)rmula
personalization, and analytics. You da posse, para 5avi%nW, era a se%uinte& >P X C Y A Y aH, sendo >PH a
may change your posse, corp!s,
corp!s
>CH ato any
settings time, >AH a affectio tenendi,
tenendi, e >aH o anim!s domini'
domini' Al%uns autores limitam
or accept the default settings.
a teoria de 5avi%nW a dois elementos – o corp!s e o anim!s domini – domini – mas a interpretaão
mais correta não pode e6cluir a affectio tenendi como elemento aut(nomo'
Pelaa relevn
Pel relevncia
cia +und
+undame
amenta
ntall que est
estaa teo
teoria
ria de 5avi%n
5avi%nWW emp
emprest
restaa ao aspecto
aspecto
Privacy Policy
su$.etivo da posse – tanto o anim!s como a affectioaffectio –,
–, tal tese se consolidou como a teoria
s!b-etiva da posse'
Marketing posse'
Em$ora a teoria de 5avi%nW ten4a dado autonomia ao instituto da posse, ela é uma
Personalization
teoria restritiva, pois consa%ra a +i%ura do possuidor apenas quando 4! a situaão an*mica
Analytics
que pre
preenc
enc4a
4a os el
elem
ement
entos
os su$
su$.e
.eti
tivos
vos,, de
desna
snatu
tura
rando
ndo3se
3se a posse
posse na au
aus/n
s/nci
ciaa de ta
tais
is
L
Save Aula ministrada
Accept pelo
All pro+essor :ernando Au%usto Andrade :erreira Dias, em 7;<77<8;;='
Mic4ell 0unes Midle. Maron 7
dom*nio – uso, %o"o e disposião –, mas não e6erce todos os atri$utos da propriedade, eis
que a sequela s) incum$e a esta' Z claro que o possuidor tem pretensão possess)ria,
podendo valer3se dos interditos possess)rios, mas não tem pretensão petit)ria que o
ampare, pois esta s) assiste a quem detém a propriedade'
As 4ip)teses de detenão previstas em nosso CC são tra"idas no seu arti%o 7'7=&
>Art'
>Ar t' 7'7
7'7='
=' Consid
Considera
era3se
3se det
detent
entor
or aquele
aquele que,
que, ac4
ac4and
ando3s
o3see em relrelaã
aãoo de
depend/ncia para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento
de ordens ou instru?es suas'
Par!%ra+o nico' Aquele que comeou a comportar3se do modo como prescreve
este arti%o, em relaão ao $em e # outra pessoa, presume3se detentor
detentor,, até que prove
o contr!rio'H
0ão é possuidor, e sim mero detentor, aquele indiv*duo que é um servo da posse,
um +mulo da posse, ou se.a, aquele que apenas tem consi%o o $em que é possu*do por
outrem, a +im de cumprir suas ordens' N!, para o detentor, o contato com o $em, sendo que
seus atos são restritos ao que l4e comande quem realmente possua o $em'
- detentor não tem proteão possess)ria pr)pria, porque não tem posse' Contudo,
pode, e deve, prote%er
p rote%er a posse daquele que l4e con+
con+iou
iou o $em em detenão, na qualidade de
%estor de ne%)cios ou de representant
representante'
e' Por e6emplo,
e6emplo, o detent
detentor
or deve repelir
repelir es$ul4os,
es$ul4os, por
meio do-des+oro imediato
arti%o 7'8; e necess!rio,
do CC em nome
tra" mais duas do possuidor'
4ip)teses de detenão&
>Art' 7'8;' 0ão indu"em posse os atos de mera permissão ou tolerncia assim
como não autori"am a sua aquisião os atos violentos, ou clandestinos, senão
depois de cessar a viol/ncia ou a clandestinidade'H
Estas situa?es ali apontadas são transit)rias, sem de+initividade, atos de permissão
ou tolerncia destinados a duraão tempor!ria' om e6emplo é o de alunos que, durante as
aulas, det/m as cadeiras em que se sentam, não se tornando, por este contato, possuidores
do $em – a posse é da instituião de ensino'
N! umumaa didi+er
+eren
ena
a si
simp
mpleless en
entr
tree permi
permissã
ssãoo e to
tole
lern
rnci
cia&
a& o seu mome
momentnto'
o' A
permissão ocorre antes do contato, e a tolerncia ocorre ap)s' A provisoriedade é ess essencial
encial
para con+i%urar a tolerncia ou a permissão, mantendo a situaão no campo da detenão,
pois se
This website stores a situaão
data such as se cons
consolidar,
olidar, pode comutar3se em posse' Como e6emplo, se um vi"in4o
tolera
cookies to enable que outro
essential site assuma a sua va%a de %ara%em uma, duas ve"es, não 4! posse, 4avendo
mera
functionality, as well tolerncia1
as marketing,se o vi"in4o, porém, tolera que o outro pare em sua va%a por muito mais
personalization,tempo – o que éYou
and analytics. casu*stico –, pode estar presente a posse, e não a mera detenão'
may change your settings at any
0a se%unda timeparte do arti%o supra, o le%islador di" que 4! mera detenão quando o
or accept the default
contatosettings.
com a coisa vem de ato violento ou clandestino, passando a 4aver posse quando
cessar a viol/ncia ou clandestinidade' Z preciso $astante cuidado na leitura deste arti%o
Privacy Policy
supra, especialmente diante de sua com$inaão com o arti%o 7'8;; do CC&
Marketing >Art' 7'8;;' Z .usta a posse que não +or violenta, clandestina ou prec!ria'H
PersonalizationAl%uns autores, erroneamente, entendem que a situaão .! con+i%ura posse no curso
da viol/ncia ou clandestinidade, e não detenão, com a s) di+erena que esta posse é
Analytics
in.usta' Esta interpretaão não é correta, porque se%uindo3se a leitura do arti%o 7'8; do
Save CCCC,, +ica
+ica cl
clar
arooAllqu
Accept quee não
não 4! sequ
sequer
er po
poss
ssee en
enqu
quan
anto
to pr
prat
atic
icad
ados
os at
atos
os de viviol
ol/n
/nci
ciaa e
Mic4ell 0unes Midle. Maron 9
- 52J entende que não caracteri"a posse o e6erc*cio atri$utos de dom*nio so$re
$ens p$licos de uso comum e de uso espeespecial,
cial, sendo apenas detenão, porque entende que
não é ca$*vel o mane.o de interditos possess)rios em +ace do Poder P$lico'
Es
Esta
ta pos
posi
ião
ão merec
merecee cr
cr*t
*tic
icas,
as, po
porém
rém,, porqu
porquee al
além
ém de não se serr e6
e6pre
pressa
ssa esta
esta
con+i%uraão de detenão, o pr)prio 52J entende que nada impede que 4a.a a entre%a
contratual de posse e+etiva destes $ens para a prestaão de servio p$lico por particulares'
No.e, a e6plicaão da posse passa pela +uncionali"aão do direito, tal como quase
todos os dem emaais institut
utoos de Dire reiito Civil, ou se.a, é tomada em cont ntaa a
constitucionali"aão da posse, assim como dos demais ramos do Direito Privado'
A +unão social da posse, portanto, é de+endida por quase todos os doutrinadores
mode
mo derno
rnos'
s' Co
Cont
ntudo
udo,, sua apl
aplic
icaã
aãoo em
emp*p*ri
rica
ca ai
aind
ndaa é t*
t*mi
mida
da,, de di
di+*
+*ci
cill const
constat
ataã
aão,
o,
especialmente no plano normativo e .udicial' 0ormativamente, 4! al%uns en6ertos que
podem ser apontados' - primeiro é a previsão
pr evisão do arti%o 7'88 do CC&
>Art' 7'88' - propriet!rio tem a +aculdade de usar, %o"ar e dispor da coisa, e o
direito de reav/3la do poder de quem quer que in.ustamente a possua ou deten4a'
This website stores data such as \ 7] - direito de propriedade deve ser e6ercido em consonncia com as suas
+i
+ina
nali
lida
dade
dess ec
econ
on(m
(mic
icas
as e soci
sociai
aiss e de modo
modo qu quee se.a
se.am
m pres
preser
erva
vado
dos,
s, de
cookies to enable essential site con+ormidade com o esta$elecido em lei especial, a +lora, a +auna, as $ele"as
functionality, as well as marketing, naturais, o equil*$rio ecol)%ico e o patrim(nio 4ist)rico e art*stico, $em como
personalization, and analytics. You evitada a poluião do ar e das !%uas'
may change your settings at any time \ 8 5ão de+esos os atos que não tra"em ao propriet!rio qualquer comodidade, ou
or accept the default settings. utilidade, e se.am animados pela intenão de pre.udicar outrem'
\ L - propriet!rio pode ser privado da coisa, nos casos de desapropriaão, por
necessidade ou utilidade p$lica ou interesse social, $em como no de requisião,
Privacy Policy em caso de peri%o p$lico iminente'
\ - propriet!rio tam$ém pode ser privado da coisa se o im)vel reivindicado
Marketing consistir em e6tensa !rea, na posse ininterrupta e de $oa3+é, por mais de cinco
anos, de consider!vel nmero de pessoas, e estas nela 4ouverem reali"ado, em
Personalization con.unto ou separadamente, o$ras e servios considerados pelo .ui" de interesse
Analytics
social e econ(mico relevante'
A doutrina
doutrina maior não concorda com o enunci
enunciado
ado acima, entendendo que é o Poder
P$lico quem arcar! com esta indeni"aão, especialmente quando os possuidores +orem de
classe carente, ante a alta +unão social desta dinmica' De +ato, a mel4or leitura é mista& se
os possuidores podem pa%ar, que pa%uem1 se são de classe necessitada, o Poder P$lico
assume a obligatio
obligatio''
A +unão social da posse pode ser perce$ida tam$ém nas redu?es que o CC operou
nos pra"os de usucapião, tanto ordin!ria quanto e6traordin!ria, .ustamente em prol da
+unão social' Ve.a os par!%ra+os nicos dos arti%os 7'8L e 7'88 do CC&
>Art' 7'8L' Aquele que, por quin"e anos, sem interrupão, nem oposião, possuir
como seu um im)vel, adquire3l4e a propriedade, independentemente de t*tulo e
$oa3+é1 podendo requerer ao .ui" que assim o declare por sentena, a qual servir!
de t*tulo para o re%istro no Cart)rio de Re%istro de Im)veis'
Par!%ra+o nico' - pra"o esta$elecido neste arti%o redu"ir3se3! a de" anos se o
possuidor 4ouver esta$elecido no im)vel a sua moradia 4a$itual, ou nele reali"ado
o$ras ou servios de car!ter produtivo'H
Marketing >Art' 7'87;' - possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de tur$aão,
restitu*do no de es$ul4o, e se%urado de viol/ncia iminente, se tiver .usto receio de
Personalization ser molestado'
\ 7] - possuidor tur$ado, ou es$ul4ado, poder! manter3se ou restituir3se por sua
Analytics
pr)pria
podem ir+ora,
além contanto que o +aa
do indispens!vel lo%o1 os atos
# manutenão, de de+esa, da
ou restituião ouposse'
de des+oro, não
Save Accept All
Mic4ell 0unes Midle. Maron 11
Al
Além
ém destdestas
as,, a .u.uri
risp
spru
rud/
d/nc
nciia vem
vem reco
recon4
n4ec
ecen do a s!pressio
endo s!pressio co
como
mo uma
consolidaão de de+esa da posse e sua +unão social' Consiste, a s!pressio
s!pressio,, na proteão de
umaa e6pe
um e6pect
ctat
ativ
ivaa de didire
reit
itoo su
sur%
r%id
idaa do nã
nãoo e6
e6er
erc*
c*ci
cio,
o, po
porr ou
outr
trem
em,, de um di dire
reit
itoo
ori%inalmente le%*timo' 0este sentido, o Judici!rio tem acatado o direito do possuidor
manter3se no $em, quando recon4ecer a perda do direito de reivindicar do propriet!rio
porque não o e6erceu em tempo ra"o!vel'
r a"o!vel'
Poder3se3ia até +alar mesmo em uma quinta rever$eraão da +unão social da posse,
se%unda constru*da pelo Judici!rio& a necessidade de comprovaão de que o es$ul4ado,
tur$ado ou ameaado d! ao $em a destinaão social esperada, para a concessão de liminares
ou mesmo para a tutela +inal de mérito' 5em que o autor da aão comprove cumprir a
+unão social, não se concede, em tese, a liminar, ou a tutela +inal ser! improcedente'
V/3se, então, que para além das teorias o$.etiva e su$.etiva da posse, a teoria social
tam$ém se imp?e, sem a+astar os racioc*nios constru*dos pelas antecedentes'
ns entendem que a posse é um +ato& 5Wlvio Capanema, por e6emplo, de+ende que a
posse é somente uma situaão +!tica, porque pode ser adquirida até mesmo por um ato
il*cito, como o es$ul4o, e não pode ser adquirida por t*tulo, somente por e+etivo contato
com a coisa ou disponi$ili"aão desta'
-utra teoria
teoria entende que a posse é uma situaã
situaãoo +!tica, pois se consolida
consolida dentro do
mundo
mu ndo dos
dos +ato
+atos,
s, ma
mass que %a
%an4a
n4a e+ic!
e+ic!ci
ciaa .u
.ur*
r*di
dica,
ca, al
ala ndo stat!s
ando stat!s de direito, e+ic!cia
.ur*dica' Z a teoria se%uida por 5avi%nW'
I4erin%, em uma terceira teoria, entende que a posse é um direito, pois se demonstra
como uma situaão .ur*dica de vanta%em' Esta tese se desdo$ra em tr/s outras& 4! quem
entenda que se trata de um direito real1 4! em quem a trate como direi direito
to o$ri%acional1
o$ri%acional1 e 4!
ainda
ain da quem de+end
de+endaa ser um dir eitoo s!i generis
direit generis'' I4erin% cr/ ser um direito real, por sua
oponi$ilidade erga omnes'
omnes' DarcW essone entende se tratar de direito o$ri%acional, por não
estar elencada no arti%o 7'889 do CP, rol ta6ativo' 0elson Rosenvald e Cristiano C4aves
entendem
This website stores data such
em reais s!i
as generis
eser s!i
ser generis,, porque
o$ri%acionais, não inclusive,
variando, se amolda aquanto
nen4.uma
a suadasori%em&
classi+ica?es de direitos
se sur%ida de um
cookies to enable essential site
contrato em que s) ela é entre%ue – como na locaão –, é o$ri%acional1 se decorrente da
functionality, as well as marketing,
propriedade em si, é real1 e se +or aut(noma, é s!i generis'
a ut(noma, como a do es$ul4ador, é s!i generis'
personalization, and analytics. You
may change your settings at any time
7'' Desdo$ramentos
or accept the default settings. da posse
7'9' Composse
Marketing
7'O' Inversão
Personalization do car!ter da posse
Analytics
- arti%o 7'8;L do CC di"&
Save Accept All
Mic4ell 0unes Midle. Maron 13
>Art' 7'8;L' 5alvo prova em contr!rio, entende3se manter a posse o mesmo car!ter
com que +oi adquirida'H
- detentor aut(nomo, aquele que o$tém o $em por es$ul4o, violento ou clandestino,
se torn
tornaa poss
possui
uido
dorr, co
com
m po
possssee de m!3+
m!3+é,
é, qu
quan
ando
do ce
cess
ssam
am os at atos
os de viviol
ol/n
/nci
ciaa ou
clandestinidade, como se viu' 5e .! in%ressou com o intuito de apoderar3se do $em, sua
posse ser! ad !s!capionem'
!s!capionem'
- pro$lema se d! é quando se est! diante da posse em car!ter prec!rio' 0a situaão
prec!ria, o detentor sempre assume o contato com o $em sem a intenão de ser dono'
Kuando o detentor prec!rio es$ul4a o propriet!rio, tornando3se possuidor, a ri%or a sua
se .a, meramente ad interdita,
posse tem que ser i%ualmente prec!ria, ou se.a, interdita, porque não se pode
entende
entenderr que ten4a qual querr anim!s domini
qualque domini no in*cio, e o ato il*cito de su$verter sua
condião de +mulo em possuidor não pode converter o anim!s
anim!s ori%inal'
ori%inal'
Este sempre +oi o pensamento ma.orit!rio, mas o 52J tem camin4ado, corretamente,
no sentido contr!rio& se o detentor es$ul4ou o $em valendo3se da sua condião prec!ria, do
a$uso de con+iana, não so+rendo a perda por meio dos interditos possess)rios ou petit)rios
de que o es$ul4ado dispun4a, ele passa a ter uma e6pectativa tal que +a" alterado seu nimo
em relaão ao $em, e que deve ser .uridicamente valorada' Mesmo vindo da precariedade, a
posse ser! ad !s!capionem,
!s!capionem, não porque simplesmente inverteu a detenão em posse, tendo
com isso convertido seu anim!s
anim!s,, mas sim porque a omissão do titular em prote%er sua posse
%erou3l4e esta e6pectativa, esta sim capa" de inverter a nature"a do anim!s
anim!s'' Z, de +ato, mais
uma repercussão da supressio'
Em suma, o detentor
detentor aut(nomo pode inverter seu nimo, tornando3se possuidor ad
nimo, tornando3se
!s!capionem pelo
!s!capionem pelo es$ul4o' - detentor dependente, idem, desde que 4a.a a e6pectativa
criada pela omissão do es$ul4ado na precariedade'
Privacy Policy
Marketing
Resposta # Kuestão 7
N! duas
propriedade dua
e ascomposse
co
corre
rrent
compos ntes
sees'do
' A$em,
primei
primeira
masraa de
de+e
+ende
nde
posse a saisine
quecons
s) se olida comentre%a
consolida aos 4erdeiros
o e6erc*cio a
de +ato' Por
isso, apenas aquele co34erdeiro que est! no %o"o de +ato ter! posse' 2odos rece$em a
composse, mas o uso e6clusivo por um deles a+asta a posse indireta dos demais – podendo
eles valerem3se dos interditos possess)rios'
Capanema de+ende, por seu turno, que não 4! composse& 4! apenas condom*nio,
pois a posse é situaão de +ato' Ve.a
Ve.a o que di" o arti%o 7'F do CC&
>Art' 7'F' A$erta a sucessão, a 4erana transmite3se, desde lo%o, aos 4erdeiros
le%*timos e testament!rios'H
testament!rios'H
- que
que o CC tran
transm
smit
itee é a propri
propried
edade pela saisine
ade,, pela saisine,, e não a posse, que é uma
situaão +!tica' Repare que 4ouve, na promul%aão do novo CC, a supressão do termo
posse da redaão do arti%o correspondente, no CC de 7=7O, o arti%o 7'9F8, o que parece
corro$orar esta tese do pro+essor Capanema&
>Art' 7'9F8'
7'9F8' A$erta
A$erta a sucessão,
sucessão, o dom*nio
dom*nio e a posse da 4erana
4erana transmitem3s
transmitem3se,
e,
desde lo%o, aos 4erdeiros le%*timos e testament!rios'H
A posse se transmite de +ato, e não por t*tulo, pelo que apenas o 4erdeiro que e6erce
atos de dom*nio tem a posse, e não os demais co34erdeiros, os quais poderão se valer
apenas de a?es petit)rias'
Kuestão 8
Marketing
que a omissão do propriet!rio permite que o possuidor por es$ul4o altere seu anim!s
anim!s,, por
s!pressio do
s!pressio do direito de reaver a coisa, o que torna a posse ad !s!capionem'
!s!capionem'
5endo o .ui" da causa, recon4eceria a usucapião do réu da reivindicat)ria, .ul%ando
aa aão improcedente'
Privacy Policy
Marketing
Analytics
Posse 88. Posse -!sta e in-!staB identificação da posse violenta, clandestina e precária. Convalescimento dos
vícios ob-etivos da posse. Princípio da man!tenção do caráter da posse e a interversão do tít!lo da posse.
Save Accept All
Mic4ell 0unes Midle. Maron 16
Posse de boa"f+B conceito, -!sto tít!lo e análise da sit!ação -!rídica do poss!idor de boa"f+ e má"f+. Aspectos
relevantes do direito de retenção.
Notas de Aula4
1. Classi!ica"#o da $osse
N! v!rios critérios para classi+icar a posse, classi+icaão que se +a" importante pela
diversidade de aspectos pelos quais a posse se apresenta' Para comear esta classi+icaão, é
o -!s possessionis e o -!s
importante remontar, inicialmente, # di+erena entre o -!s o -!s possidendi'
possidendi'
&!s possessionis são os direitos decorrentes da posse' 5e a posse é, em si mesma,
um +ato e um direito – para al%uns, como se sa$e, porque a discussão é in+inda –, 4!
direitos do possuidor que merecem tutela le%al, como, por e6emplo, o direito de prote%er
sua
sua posse
posse con
contr
traa in
in%e
%er/
r/nci
nciaa in
inde
devi
vida
da de teterce
rceir
iros1
os1 o didirei
reito
to a se
serr in
inde
deni
ni"a
"ado
do pe
pela
lass
$en+eitorias necess!rias1 o direito de retenão até a col4eita da indeni"aão por tais
$en+eitorias1 o direito # percepão dos +rutos produ"idos pela coisa, todos são direitos do
-!s possessionis'
possuidor, -!s
possuidor, possessionis'
- -!s possidendi
possidendi,, por seu turno, é o direito posse'
posse' Z o direito daquele que, ainda
sem posse, tem direito a o$t/3la' Z, por e6emplo, o direito de quem compra al%um $em,
Esta classi+icaão merece vir tratada em apartado, taman4a sua relevncia' Posse
.usta é aquela que não tem qualquer v*cio a contamin!3la' Z a posse do locat!rio, durante o
curso do contrato, do usu+rutu!rio, enquanto re%ular o usu+ruto, etc' posse in.usta é a que
tem qualquer contaminaão por um dos v*cios que podem a+li%ir a posse, que, na tradião
romanista, são vim, clam, precari!m,
precari!m, ou se.a, viol/ncia, clandestinidade e precariedade'
A viol/ncia ocorre em seu sentido dicion!rio& é a +ora +*sica ou moral que compele
o possuidor ori%inal a dei6ar a coisa, passando sua posse ao possuidor in.usto' Z o es$ul4o
praticado por coaão +*sica ou moral'
A clandestinidade é a posse col4ida de +orma dis+arada, com astcia, # revelia do
possuidor le%*timo' Z aquela posse adquirida sorrateiramente, por e6emplo, quando o
possuidor invadiu terreno al4eio durante a noite, no ite, sem que nin%uém visse, e ali se instalou'
A prec
precararie
ieda
dade
de,, ao co
cont
ntr!
r!ri
rioo do ququee se po pode
de pe
pens
nsar
ar,, nã
nãoo é sisin(
n(ni
nimo
mo de
temporariedade'
This website stores data such asZ posse prec!ria aquela o$tida por a$uso de con+iana, por quem .! tin4a a
posse
cookies to enable tempor!ria,
essential site como no caso do possuidor direto& todo possuidor direto é precarista, e
sua
functionality, as posse
well que é .usta se torna in.usta quando, devida a restituião, a esta se recusa' Ve.a que
as marketing,
personalization, and analytics.
é sempre You
tempor!ria, a posse .usta do precarista, mas ainda não é prec!ria, somente se
may change your settings at any time
tornando in.usta quando, devida a restituião, o possuidor direto a$usa da con+iana em si
or accept the default settings.
depositada e se recusa a devolver a coisa'
0o direito penal, se encontra $em uma correspond/ncia a estas causas de posse
Privacy Policyin.u
in.ust
sta&
a& a posse
posse vi viol
olent
entaa se co
con+u
n+unde
nde cocomm o cr crim
imee de ro
rou$o
u$o11 a poposse
sse cl
clan
ande
dest
stin
inaa
corresponde ao +urto1 e a posse prec!ria se equipara # apropriaão indé$ita'
Marketing -s v*cios da posse não são somente estes' N! casos intermedi!rios' Ve.a um
e6emplo
e6em
Personalization plo&& al%
al%uém
uém invinvade
ade ter
terren
renoo que sa$
sa$ee ser al4eio
al4eio que ent
entend
endeu
eu a$andon
a$andonadoado,, sem
viol/ncia, sem clandestinidade, e sem t*tulo al%um que l4e con+i%ure como prec!rio' Em
Analytics
uma interpret
interpretaã
aãoo li
liter
teral,
al, dir3se3i
dir3se3iaa que tal pos
posse
se é .usta, pois nec vim,
.usta, vim, nec clam,
clam, nec
Save Accept All
Mic4ell 0unes Midle. Maron 18
De in*cio, ressalte3se que não se pode traar uma correlaão a$soluta entre a posse
de $oa ou de m!3+é com a posse .usta ou in.usta' As classi+ica?es, e os motivos, são
diversos, podendo e6istir, em um e6emplo e6tremo, posse triplamente in.usta, com os tr/s
v*cios, mas que ainda é de $oa3+é' V Ve.amos'
e.amos'
- con
conceceit
itoo de .u.ust
sti
iaa ou in
in.u
.ust
sti
iaa da po
poss
ssee é emin
eminent
entem
emen
ente
te o$
o$.e
.eti
tivo&
vo& $a
$ast
staa
constatar se 4! o v*cio ou não' - conceito de posse de $oa ou m!3+é, por seu turno, é
essencialmente
This website stores data such assu$.etivo, pautando3se pela mente do possuidor' Z, inclusive, um $om
e6emplo
cookies to enable desite
essential atenão # $oa3+é su$.etiva no Direito Civil' A posse de $oa3+é é aquela,
functionality, as well as marketing,
realmente, em que não 4! v*cios na posse, ou, se os 4!, o possuidor simplesmente os i%nora'
personalization,- possuidor deYou
and analytics. $oa3+é tem +irme convicão que é le%*tima a sua posse, descon4ecendo
may change your settings at any time
eventuais v*cios que a atin.am'
or accept the default settings.
A posse de m!3+é é aquela em que o possuidor tem con4ecimento dos seus v*cios,
ou pelo menos poderia e deveria ter tal ci/ncia, e ainda assim não se demite da posse' Ve.a
Privacy Policyque $asta o potencial con4ecimento do v*cio para eivar de m!3+é o possuidor, mesmo que
não ten4a tal con4ecimento& se # lu" do 4omem médio é situaão em que se espera ci/ncia
Marketingdo v*ci
v*cio,
o, 4! m! m!3+ 3+éé me
mesm
smoo se nãnãoo o co con4
n4ec
ecer
er e+e+et
etiv
ivam
amen
ente
te'' Ao cocont
ntr!
r!ri
rio,
o, se o
descon4ecimento do v*cio +or escus!vel ao 4omem comum, a posse é de $oa3+é'
Personalization
A importncia pr!tica de identi+icar a +é do possuidor é enorme' Dentre os e6emplos
Analytics
de relevncia,
necess!rias o possuidor
e teis de reali"ado
que ten4a $oa3+é temnodireito
curso adeperce$er indeni"aão
sua posse, pelas
podendo até $en+eitorias
mesmo reter a
Save Accept All
Mic4ell 0unes Midle. Maron 19
coisa at
coisa atéé tal
tal in
inden
deni"
i"aã
aãoo ser3l
ser3l4e
4e papa%a
%a,, en
enqua
quant
ntoo o popossu
ssuid
idor
or de m!3+é
m!3+é po
pode
de co
col4
l4er
er
9
indeni"aão
indeni"aão apenas pelas $en+ei
$en+eitorias
torias necess!rias , e não em qualquer direito de retenão'
- possu
possuid idor
or de $oa
$oa3+é
3+é conse
conserva
rva,, ai
ainda
nda,, os +ru
+ruto
toss perce
perce$i
$ido
dos,
s, entre%
entre%an
ando
do ap
apen
enas
as os
pendentes1 o de m!3+é, deve entre%ar os +rutos pendentes, e indeni"ar os perce$idos' Por
+im, mais um e6emplo de di+erena é que o possuidor de $oa3+é não responde pelo
perecimento da coisa, quando decorrente de +ortuito1 o de m!3+é, responde inte%ralmente,
mesmo Ve.a
quandoqueperece por +ora
a lei imp?e estasmaior'
san?es ao possuidor de m!3+é como um incentivo a que
ele se demita da posse, o que não se repete quanto ao possuidor de $oa3+é'
Kuando o possuidor vin4a com $oa3+é, mas no curso do tempo passa a ter ci/ncia
dos v*cios que i%norava, e ainda assim permanece na posse, 4! a inversão da nature"a de
sua +é – a interversão da posse'
posse' Até o momento da interversão, ser! tratado como a sua +é
impun4a, ou se.a, ter! o tratamento de possuidor de $oa3+é até aquele momento1 dali em
diante, é possuidor de m!3+é, sendo tratado como tal'
A +i6a
+i6aão
ão de
dest
stee mo
momementntoo de in
inte
terve
rversã
rsão,
o, na pr!ti
pr!tica
ca,, é muit
muitoo di
di+*
+*ci
cil,
l, porém
porém,,
especialmente quando não se trata da e+etiva ci/ncia dos v*cios, mas sim do momento em
que se torna inescus!vel seu descon4ecimento'
Ve.a um e6emplo& locat!rio adquire posse, a todo ver .usta' -corre que, no curso do
contrato, é cienti+icado de que o locador não podia ceder3l4e o $em em locaão, porque
adquirira3o por meio de es$ul4o' Mantendo3se o locat!rio na posse, ap)s esta cienti+icaão,
est! clara a interversão da sua posse, passando a ser de m!3+é' Antes da ci/ncia, ve.a, a
posse do locat!rio .! era in.usta, mas era de $oa3+é'
$ oa3+é'
e posse com
N! uma certa con+usão corriqueira, ainda, dos conceitos de posse .usta e posse
-!sto tít!lo'
tít!lo' A posse com .usto t*tulo é aquela adquirida por meio de t*tulo que se considera
4!$il para a trans+er/ncia da posse, e revela, presumidamente, .ustia da posse daquele que
é assim titulado' Mas, como se viu no e6emplo acima, em que o locador é um es$ul4ador, a
posse pode vir para o locat!rio com um .usto t*tulo – o contrato de locaão –, mas ser
in.usta mesmo assim, porque o locador é um es$ul4ador' - t*tulo apenas empresta a
presunão de posse .usta, mas estae sta pode ser a+astada por prova
pr ova contr!ria'
This website stores data such oasdireito de retenão, este atende ao possuidor de $oa3+é, como dito, que
5o$re
poder!
cookies to enable manter3se
essential site com a posse da coisa enquanto não l4e +orem indeni"ados os valores
functionality, as well as marketing,
despendidos com $en+eitorias necess!rias e teis' Como dito, o possuidor de m!3+é tem
personalization, and analytics.
direito You
a indeni"ar3se das $en+eitorias necess!rias, mas nunca ter! direito de retenão como
may change your settings at any time
meio de coerão a este pa%amento' A retenão, de +ato, é um elemento de autotutela do
or accept the default settings.
direito, porque é um meio de coerão para o pa%amento da indeni"aão que é levado a ca$o
pelo pr)prio titular do direito, que se mantém na posse da coisa, e não pelo Judici!rio'
Privacy Policy-u
-utr
troo e6e
e6emp
mplo
lo de au
auto
totu
tutela é o desforço físico imediato,
tela imediato, dedicado a repelir com as
pr)prias mãos, mas sem e6cessos,
e6cesso s, o es$ul4ador'
Marketing Qrande discussão so$re o direito de retenão é o tempo que ele pode perdurar' A lei
não di", e por isso duas correntes se +ormaram' A primeira de+ende a inde+inião deste
Personalization
Analytics
Esta indeni"aão pelas $en+eitorias necess!rias, mesmo ao possuidor de m!3+é, se .usti+ica porque tais
9
Save
consertos seriam +eitos de qualquer +orma, eis que deles depende a manutenão da coisa, e o não pa%amento
Accept All
do possuidor representaria enriquecimento sem causa do propriet!rio'
Mic4ell 0unes Midle. Maron 2
per*odo, sendo ca$*vel a retenão até que o propriet!rio o indeni"e, qualquer que se.a o
tempo1 a se%unda, de+ende que 4a.a a cessaão da retenão quando a ocupaão %ratuita da
coisa por aquele possuidor,
possuidor, contra a vontad
vontadee do propriet!rio
propriet!rio,, atin.a
atin.a o valor econ(mico
econ(mico das
$en+eitorias pendentes de indeni"aão – porque além disso 4averia enriquecimento
indevido do possuidor'
N! duas correntes so$re esta presunão le%al de aus/ncia de ur%/ncia' ma disp?e
que é ina+ast!vel& não ca$e .amais liminar em aão de +ora vel4a, com nature"a cautelar ou
antecipat)ria1 outra, entende que presentes os pressupostos da antecipaão de tutela, esta
presunão pode ser su$vertida, sendo relativa, portanto' 0a verdade, o que estaria vedado
pelo arti%o =8 do CPC e sua l)%ica é apenas a concessão da liminar $aseada apenas no
f!m!s boi -!ris,
-!ris, dispensada a an!lise do peric!l!m
do peric!l!m in mora'
mora'
This website stores data such
7'' Posse as
ad interdicta e ad !s!capionem
cookies to enable essential site
functionality, as well as marketing,
posse ad interdicta é
A posse
personalization, and analytics. You
interdicta é aquela que autori"a o possuidor a mane.ar os interditos
may change your possess)rios, a prote%er
settings at any time sua posse' Conseq^entemente, toda posse de $oa ou m!3+é,
m!3+ é, .usta ou
in.u
in.ust
sta,
or accept the default é ad interdicta,
a,settings. interdicta, porque todo e qualquer possuidor pode mane.ar os interditos
possess)rios'
Ve.a que mesmo o es$ul4ador pode de+ender sua posse contra um terceiro que
Privacy Policyqueira es$ul4!3la posteriormente' Cessada a viol/ncia, adquirida a posse in.usta, ainda que
de m!3+é e in.ust
in.usta,
a, o es$ul4ador
es$ul4ador poder! de+ender sua posse so$ todas as +ormas, contra um
Marketing
terceiro que pretenda tomar3l4e o $em' Z claro que, contra o es$ul4ado ori%inal, este direito
não se sustenta'
Personalization
Analytics Dest
De staa +or
+orma
ma,, v/
v/3se
3se que to
toda
da e qualq
qualquer
uer posse
posse é ad ininte
terdi
rdict
cta' Este é um -!s
a' Este
possessionis essencial
possessionis essencial a qualquer posse'
Save Accept All
Mic4ell 0unes Midle. Maron 21
Privacy Policy
Marketing
Personalization Casos Concretos
Analytics
Kuestão 7
Save Accept All
Mic4ell 0unes Midle. Maron 22
Resposta # Kuestão 7
Marketing
Personalization
Resposta # Kuestão 8
Analytics
- deposit!rio é possuidor direto, e por isso tem le%itimidade para intentar aão
Save Accept
possess)ria, All
independentemente de qualquer atuaão do depositante' Deposit!rio não é
Mic4ell 0unes Midle. Maron 23
mero detentor, e, mesmo que não e6era posse plena, por assim di"er, por não poder usar,
+ruir ou dispor da coisa, é possuidor direto, podendo e devendo reav/3la' Ve.a o arti%o O8=
do CC&
>Art' O8=' - deposit!rio é o$ri%ado a ter na %uarda e conservaão da coisa
depositada o cuidado e dili%/ncia que costuma com o que l4e pertence, $em como
a restitu*3la, com todos os +rutos e acrescidos, quando o e6i.a o depositante'H
Kuestão L
9endo sido efet!ado !m contrato de comodato pelo pra0o de *( anos, veio a falecer
o comodatário, trs anos após o se! início. e! fil$o, %!e com ele residia no imóvel e no
%!all pe
%!a perma
rmane
nece!
ce!,, real
eali0
i0o!
o! em seg
seg!i
!ida
da benf
benfei
eito
tori
rias
as visan
visando
do se! confo
confort
rtoo e me
mel$
l$or
or
aproveitamento econ:mico do bem. 9em ele direito a permanecer no imóvel pelo restante
do pra0o= 8ndependentemente da sol!ção apresentada, terá direito retenção=
Resposta # Kuestão L
Privacy Policy
Marketing
Personalization
Tema I&
Analytics
Posse 888. ormas de a%!isição
!nião eoriginária
s!cessão.eConstit!to
derivada. possessórioB
A%!isição pelo incapa0. Apreensão e abandono da
Save posse. Acessão
Acceptde All
possesB conceito, nat!re0a -!rídica e aplicação
prática e a sit!ação -!rídica do transferente e do ad%!irente.
ad%!irente.
Mic4ell 0unes Midle. Maron 24
Notas de Aula6
Como .! se p(de antever no estudo das classi+ica?es, a posse pode ser ori%in!ria ou
derivada,
que 4a.a aquanto
trans+e#r/ncia
sua +orma
trans+er/ncia de umdepossuid
aquisião'
possuidor Possereali
or a outro, ori%in!ria é aquela
reali"ando3se
"ando3se por atoque se adquire
ori%inal sem
do pr)prio
adquirente – como a apreensão de uma coisa a$andonada, res derelicta,derelicta, ou de coisa que
nunca teve dono, res n!lli!s'
n!lli!s' A posse derivada, ao contr!rio, é aquela que vem das mãos de
outrem, por trans+er/ncia, como no caso da posse direta, adquirida por trans+er/ncia cedida
pelo possuidor que +ica apenas com a indireta, a%ora'
5o$re a aquisião da posse, 4avia uma discussão na vi%/ncia do CC de 7=7O, que
previa, no arti%o =L, os modos desta aquisião'
aq uisião' Ve.a&
Ve.a&
>Art' =L' Adquire3se a posse&
I 3 pela apreensão da coisa, ou pelo e6erc*cio do direito1
II 3 pelo +ato de se dispor da coisa, ou do direito1
III 3 por qualquer dos modos de aquisião em %eral'
Par!%ra+o nico' Z aplic!vel # aquisião da posse o disposto neste C)di%o, art
arts'
s' 7
a 9'H
Este arti%o era um tanto critic!vel, porque arrolava al%o que não precisava ser
arrolado, especialmente diante da pr)pria redaão do seu inciso III, completamente a$erta'
A maior cr*tica, porém, era que este arti%o era a$solutamente incoerente diante da teoria
o$.etiva de I4erin%, adotada .! no CC de 7=7O& se o anim!s domini era
domini era dispens!vel para a
con+i%uraão da posse so$ os moldes de I4erin%, elencar os modos de aquisião da posse
naturalmente coloca como e6i%/ncia a presena do nimo descrito no dispositivo' Por
e6emplo, o nimo de apreender a coisa, no inciso I'
Este arti%o, realmente incompat*vel com a teoria o$.etiva adotada, +oi +ruto de
emendas parlamentares, e +oi criticado até mesmo pelo patrono do CC de 7=7O, Cl)vis
evil!qua' - novo CC corri%iu este equ*voco, como se v/ no arti%o 7'8;&
This website stores data such as >Art' 7'8;' Adquire3se a posse desde o momento em que se torna poss*vel o
cookies to enable essential site e6erc*cio, em nome pr)prio, de qualquer dos poderes inerentes # propriedade'H
functionality, as well as marketing,
Esta conceituaão
personalization, and analytics. You da aquisião veio inspirada pelo c)di%o civil alemão, e é muito
may change your mais coerente
settings at anycom
timea teoria o$.etiva que adotamos desde 4! muito' A posse se de+ine
quand
quandoosettings.
or accept the default se pod
podee vi
visl
slum
um$ra
$rarr no com
compor
porta
tame
mentntoo daq
daque
uele
le que te tem
m a coisa
coisa o mesm
mesmoo
comportamento que o proprie
comportamento propriet!rio
t!rio revelar
revelaria'
ia' Z possuidor todo aquele que tem de fato
possuidor fato o
e6erc*cio, pleno ou não, de atri$utos da propriedade – $asta o e6erc*cio de um deles para
Privacy Policycon+i%urar a posse e6ceto quando a lei a+astar esta condião, c4amando a relaão de
detenãoG' Por isso, i4erin% sempre c4amou a posse de exteriori0ação do domínio'
Marketing domínio'
5a$endo3se disso, é mais relevante sa$er que 4! a posse, do que sa$er3se como ela
Personalization
+oi adquirida' Por isso o arti%o acima não se preocupa em de+inir como se deu esta
aquisião, mantendo3a no plano puramente o$.etivo' 0ão se co%ita de anim!s
Analytics anim!s na
na aquisião,
como outrora1 somente se constata o$.etivamente esta aquisião'
Save Accept All
O
Aula ministrada pelo pro+essor 5Wlvio Capanema de 5ou"a, em 8<F<8;;='
Mic4ell 0unes Midle. Maron 25
- arti%o 7'8;9 do CC di" quem pode adquirir a posse, e não os meios pelo qual se
d! esta aquisião pois se o +i"esse, seria um retrocesso, como vistoG&
>Art' 7'8;9' A posse pode ser adquirida&
I 3 pela pr)pria pessoa que a pretende ou por seu representante1
II 3 por terceiro sem mandato, dependendo de rati+icaão'H
A aquisião mais +requente é a de quem pretende a posse, que a adquire por mão
pr)pria' A aquisião da posse pode se dar tam$ém por represen
representante,
tante, le%al ou convencional
representante le%al ou procuradorG1 ou por terceiro mesmo sem mandato, como o %estor de
ne%)cios, aquisião esta que demandar! rati+icaão pelo e+etivo possuidor'
5ur%e aqui uma questão intrincada& a aquisião direta da posse pelo incapa" é
poss*vel Por representante é certo que sim, como visto, mas a aquisião pelas pr)prias
mãos do incapa" é discutida' N! corrente que de+ende que não é poss*vel, porque o incapa"
não pode praticar atos .ur*dicos diretamente, e a aquisião da posse é um ato desta
qualidade' 5endo assim, seria necess!ria, sempre, a representaão ou assist/ncia' -corre
que esta
esta corre
corrent
ntee não pr
preva
evale
lece
ce,, prepo
preponde
ndera
rando
ndo a cocorre
rrent
ntee co
contntr!r
r!ria
ia,, que re
reput
putaa
per+eitamente poss*vel esta aquisião pessoal pelo incapa", porque não se demanda a
vontade %!alificada para
%!alificada para tanto& não se e6i%e a vontade de quem ten4a plena capacidade
civil, $astando que o indiv*duo ten4a a consci/ncia do si%ni+icado do ato de posse que
reali"a'
Destarte, se o incapa" encontra um $em sem dono, e dele se apropria, é claro que
e6erce posse se compreende esta apropriaão' 5endo a posse derivada de um ne%)cio
.ur*dico que demande vontade quali+icada, porém, como um contrato de locaão, é claro
que oi incapa" não poder! tomar posse sem a devida representaão ou assist/ncia'
`ltima consi%naão so$re a aquisião da posse é que a posse ori%in!ria vem
descarre%ada de quaisquer v*cios que a contaminaram no passado' 5e é derivada, conserva
consi%o os v*cios que a eivavam quando estava com o possuidor anterior' Z claro que a
aus/ncia de v*cios da posse ori%in!ria se e6i$e perante terceiros, porque perante o eventual
propriet!rio ou possuidor anterior, que se supun4a ine6istir, ainda permanece a posse como
o era' Entenda& se se apreend
apreendeu a$andonada, res derelicta,
eu uma coisa que se .ul%ava a$andonada, derelicta, e esta
na verdade pertencia a al%uém, contra todos os demais, a posse do adquirente é ori%in!ria e
This website stores datamas
l*mpida, suchperante
as o real propriet!rio ou possuidor, é derivada e viciada, contra ele sendo
inde+ens!vel'
cookies to enable essential site
functionality, as well as marketing,
personalization,2. and
Acess#o de $osse
analytics. You
may change your settings at any time
or accept the default settings.
A acess
acessãoão de po
poss
ssee po
pode
de se dar pela re!ni
dar pel e!nião
ão de poss
posses
es ou pela s!cessão
possessória'
possessória'
A sucessão de posses consiste na trans+er/ncia da posse aos 4erdeiros e le%at!rios,
Privacy Policy
com os mesmos caracteres' Mas 4! uma discussão, aqui, no que se re+ere # sucessão por
4erana' Como se sa$e, a 4erana é transmitida universalmente, e por isso tem que se
Marketing
trans+erir aos 4erdeiros e6atamente como é, com quaisquer v*cios que carre%ue' - 4erdeiro,
Personalization
a ri%or, não deve poder iniciar posse nova, mas sim apenas continuar a posse que rece$e,
com quaisquer caracter*sticas que esta carre%ue' J! o adquirente da posse a t*tulo sin%ular, o
Analytics
le%at!rio, tem uma opão entre dar seq^/ncia # posse da +orma como rece$ida, ou dar in*cio
Save Accept All
Mic4ell 0unes Midle. Maron 26
a posse nova, sem qualquer v*nculo aos caracteres da posse anterior' E é aqui que reside
uma discussão, $aseada no arti%o 7'8;O do CC&
>Art' 7'8;O' A posse transmite3se aos 4erdeiros ou le%at!rios do possuidor com os
mesmos caracteres'H
A discussão é se poderia mesmo o le%at!rio iniciar uma posse nova, ante a previsão
a$ran%ente
a$ran%en te do arti%
arti%oo supra' A maior
maior corrente
corrente de+ende que o termo le%at
le%at!rio,
!rio, ali impresso,
quer se re+erir ao 4erdeiro testament!rio, mas que é rece$edor de uma universalidade ou de
um quin4ão da 4erana, e não de um s) $em a t*tulo sin%ular, como o le%ado t*pico' 2rata3
se do 4erdeiro eleito em testamento – porque não le%*timo ou necess!rio –, e não do
le%at!rio propriamente dito, somente o qual teria esta opão por suceder ou inovar a posse'
-utra corrente, porém, de+ende que o dispositivo quis di"er e6atamente o que disse&
trata3se do adquirente a t*tulo sin%ular, o le%at!rio propriamente dito, e não apenas aquele
4erdeiro eleito, mas a t*tulo universal ou aquin4oado, pelo que o le%at!rio sin%ular tam$ém
não poderia optar' Ve.a
Ve.a o arti%o 7'8;F do CC, que trata da opão pela comun4ão de posses&
>Art' 7'8;F' - sucessor universal continua de direito a posse do seu antecessor1 e
ao sucessor sin%ular é +acultado unir sua posse # do antecessor, para os e+eitos
le%ais'H
Privacy Policy
Marketing
3. Atos de deten"#o
Personalization
Analytics
- arti%o 7'8; do CC é a sede&
>Art' 7'8;' 0ão indu"em posse os atos de mera permissão ou tolerncia assim
como não autori"am a sua aquisião os atos violentos, ou clandestinos, senão
depois de cessar a viol/ncia ou a clandestinidade'H
4. Trans!er)ncia da $osse
A posse de $ens m)veis se transmite pela tradião, tal como a propriedade' 0o $em
im)vel, a propriedade depende do re%istro para se transmitir, mas não a posse& esta se passa
This website stores data such as
com a mera tradião,pode
A tradião tal como nos $ens
ser real, m)veis' quando se entre%a a coisa nas mãos do
ou material,
cookies to enable essential site
adquirente,
functionality, as e+etivamente1 e pode ser +icta, quando não 4! a entre%a material do $em, mas 4!
well as marketing,
personalization,a pr!tica de um
and analytics. Youato que demonstra inequ*voca intenão de entre%!3lo' E6emplo mais
may change your settings at any
comum desta tradiãotime +icta é a entre%a das c4aves ao adquirente de um im)vel' A colocaão
or accept the default settings.
da coisa # disposião do adquirente, por qualquer meio, revela a tradião +icta'
N! ai
ainda
nda uma
uma out
outra
ra si
situ
tua
aão
ão,, c4a
c4ama
madada tr
trad
adi
ião
ão con
contr
trat
atua
ual,
l, qu
quee para
para uns é
Privacy Policy
modalidade +icta, e para outros é um terti!m gen!s'
gen!s' 2rata3se do constit!to possessório'
possessório' -
CC de 7=7O mencionava e6pressamente esta situaão como um dos modos de aquisião da
posse, e o CC de 8;;8 não repetiu
Marketing r epetiu tal previsão, o que levou al%uns autores a entender que
não mais su$siste este meio de aquisião no ordenamento' Contudo, não é a mel4or leitura&
Personalization
o instituto permanece e6istente, mesmo sendo silente o CC, por simples permissão da
Analytics
autonomia
autonom ia da vontad
vontade'
e' Z claro que, consequentement
consequentemente, cl!usula constit!ti
e, a cl!usula constit!ti tem
tem que ser
Save
e6pressa,Accept
não sendo
All
presum*vel do contrato'
Mic4ell 0unes Midle. Maron 28
Parece mais acertada a corrente que de+ende que o constituto possess)rio não se
trata de uma transmissão +icta' Isto porque o constituto possess)rio consiste, de +ato, na
maneiraa contratual de trans+eri
maneir trans+erirr a posse quando a sua entre%a real ou +icta não se reali"a, a
+im de conceder proteão possess)ria desde .! ao adquirente' Ve.a um e6emplo concreto&
pessoa que reside em im)vel pr)prio vende este im)vel a outra1 com esta venda, a entre%a
se torna uma o$ri%aão imediata' Contudo, pode acontecer de o vendedor precisar se
manter
0ão no im)vel,
tendo ali residindo,
sido trans+erida por real,
a posse al%umnem
tempo, o queas
entre%ue pode ser contratualmente
c4aves para tanto o quea.ustado'
revela
tradião +ictaG, se o e63propriet!rio vendedor não sair do im)vel, o comprador não ter! aão
possess)ria al%uma que l4e prote.a, porque -amais teve a posse posse,, real ou +icta' 2er!, no
m!6imo, uma aão reivindicat)ria' Z para sanar esta pro$lem!tica, e6tirpar este risco do
comprador que admite a sa*da tardia do vendedor, que e6iste a cl!usula constit!ti& constit!ti& ao
contratar a compra e venda, o vendedor ap?e a cl!usula do constituto possess)rio, a qual
desempen4a .ustamente o papel de transmitir a posse te6tualmente, a +im de emprestar
proteão possess)ria ao comprador,
compr ador, o qual não teria qualquer posse, não +osse a cl!usula'
Destarte, o comprador que adquire com a cl!usula constit!ticonstit!ti,, quando o vendedor
permanecer! no $em, poder! a.ui"ar aão de reinte%raão de posse, quando +indo o pra"o
da perman/ncia a.ustada contratualmente sem que o vendedor saia do $em, não restando
limitado ao rito mais di+icultoso da reivindicat)ria, petit)ria'
- vendedor que passa o $em contratualmente, com o constituto e6presso, est!
promovendo uma interversão de sua posse& ele, que tin4a posse pr)pria, passa a ter posse
direta, enquanto o adquirente tem posse indireta desde então' - vendedor pode continuar no
$em a qualquer t*tulo, decidido contratualmente& pode permanecer como comodat!rio,
como locat!rio, etc' Pode, até mesmo, dei6ar de ser possuidor e passar a detentor, se assim
se decidir no pacto – +icar! #s ordens do comprador, %uardando o $em até dei6!3lo'
Z claro que se 4! a entre%
entre%aa das c4a
c4aves,
ves, a cl!us ula cons
cl!usula constit
tit!ti
!ti não se .usti+ica no
contrato& 4! .! a transmissão +icta da posse pelas c4aves, emprestando3se a proteão
possess)ria dali consequente'
Val
alee res
ressal
salta
tarr qu
quee a cl
cl!usulaa constit!ti
!usul constit!ti s) pode ser invocada contra o pr)prio
alienante, e nunca contra terceiros& não pode o comprador pretender proteão possess)ria
contra quem não participou do contrato'
Por +im, di%a3se que a posse de $ens m)veis é pass*vel de constituto possess)rio,
This website stores data such as
como assevera o enunciado FF da Primeira Jornada de Direito Civil do CJ:&
cookies to enable essential site
functionality, as well as marketing,
>Enunciad
>Enun ciadoo FF, CJ: – Art' 7'8;9& A posse das coisas
coisas m)veis e im)veis
im)veis tam$ém
personalization, and analytics. You
pode ser transmitida
transmitida pelo constituto
constituto possess)rio'H
possess)rio'H
may change your settings at any time
or accept the default settings.
Privacy Policy
Marketing
Personalization
Analytics
Casos Concretos
Caio vende! 9ício !m terreno de s!a propriedade, mas %!e $á cinco anos +
oc!pado por 2+vio, %!e ali instalo! s!a residncia, -!lgando"o abandonado. 5o corpo da
escrit!ra p1blica de compra e venda o alienante transferi! ao ad%!irente o domínio, posse,
direito e ação, em virt!de da clá!s!la constit!ti, ali expressamente referida. De %!e ação
dispõe 9ício, e em face de %!em, para obter o! rec!perar a posse do imóvel= &!stificar a
resposta,
em vista aincl!sive
redaçãoexaminando
redação se persiste
dos artigos *.'(I em do
e *.''/ nosso direito
Código o constit!to
Civil, possessório,
em comparação com tendo
a dos
artigos 3>3 e I'( do Código anterior.
Resposta # Kuestão 7
A aaão
ão ca
ca$*
$*ve
vell é a reiv
reivin
indi
dica
cat)
t)ri
riaa em +a+ace
ce de Mévi
Mévio,
o, po
porq
rque
ue o cocons
nsti
titu
tuto
to
possess)rio não opera e+eitos contra o terceiro, al4eio ao contrato em que ela +oi aposta'
Vale di"er que se Mévio preenc4er os requisitos da usucapião, poder! ale%!3la em de+esa'
Kuestão 8
Resposta # Kuestão 8
This website stores data such as
A aão é ina
cookies to enable essential site
inadequ
dequada
ada,, mesmo
mesmo que a cl! usulaa constit!ti
cl!usul constit!ti este.a, de +ato, presente,
porque
functionality, as well asomarketing,
vendedor não poderia mais transmitir a posse que não tin4a, naquele momento'
personalization,Contra o terceiro,
and analytics. Youa cl!usula não pode ser oposta' Por isso, é preciso uma aão petit)ria para
may change your instrumentali"ar
settings at any atime
pretensão do autor'
or accept the default settings.
Privacy Policy
Marketing
Personalization
8. Accept
Save Posse 8. ormas de
Allt!tela.
t !tela. A!tot!tela e t!tela -!dicial. Os interditos tipicamente possessórios e os embargos
de terceiros poss!idores. A exceptio proprietatis. Posição process!al mais favorável do poss!idor. it!ação
Mic4ell 0unes Midle. Maron 3
-!rídica do terceiro
terceiro ad%!irente da posse. it!ação -!rídica do esb!l$ador em relação a terceiros.
terceiros. Aspectos
process!ais.
Notas de Aula7
1. Tutela
Tutela $ossess*ria
$ossess *ria
0o cap!t , o le%islador apresenta as tr/s a?es possess)rias t*picas, os tr/s interditos
possess)rios que .! v/m previstos desde a Roma anti%a& a man man!te
!tençã
nçãoo de pos
posse
se,, a
reintegração de posse e
posse e o interdit
interditoo proibitório
proibitório,, e no \ 7], consta a a!tot!tela
a!tot!tela'' Ve.amos cada
um destes métodos de tutela possess)ria, de +orma apartada'
This website stores data such as
7'7' Autotutela possess)ria
cookies to enable essential site
functionality, as well as marketing,
A autotutela
personalization, and analytics. You é um modo e6cepcional de soluão de con+litos, pois, como se sa$e, as
may change your lides devem
settings ser time
at any levadas ao Judici!rio, ou a al%um sucedneo 4o.e instaladocomo a
ar$itra%emG,
or accept the default para a sua composião pac*+ica, sem que a pa" social se.a a%redida'
settings.
- \ 7] do arti%o 7'87; do CC é um dos raros e6emplos em que a proteão do direito
pode ser envidada pelo pr)prio titular, por meio de suas pr)prias mãos' Mas 4! al%uns
Privacy Policy
requisitos para tanto' - primeiro, mais que um requisito, é um pressuposto l)%ico& s) pode
envid
env
Marketing idar
ar auto
autotu
tute
tela
la que
quem se.a tit!la
m se.a tit!larr da pos
posse
se,, mesmo que em nome de outrem' -
propriet!rio, sem posse, não pode e6ercer autotutela, com $ase apenas no dom*nio –
Personalization
propriedade não +undamenta autotutela' - detentor, destarte, não pode se servir da
autotutela em nome pr)prio .amais, a+inal, não titulari"a posse1 contudo, pode de+end/3la
Analytics
Analytics
5e o detentor e6ceder3se na de+esa, causando dano indevido a quem tur$ava a posse de seu mandante, a
Save responsa$ilidade
Acceptrecair!
All so$re o possuidor, e é responsa$ili"aão sem culpa' Z claro que ter! re%resso contra o
detentor,, mas perante o a%redido responder! o$.etivamente o possuidor, pelos atos de seu preposto'
detentor
Mic4ell 0unes Midle. Maron 32
E6ceão que é, a autotutela deve ser interpretada restritivamente, e assim se imp?e a an!lise
do termo >lo%oH, constante do arti%o 7'87;, \ 7], do CC, supra'
A demora na intentada de recuperaão da posse, quando 4! o es$ul4o clandestino,
não si%ni+ica
si%ni+ica que a posse +oi perdida pelo es$ul4a
es$ul4ado&
do& ele ainda tem posse, e merece toda a
proteão que a esta se imp?e, s) não tendo mais a autotutela a seu dispor – precisar! de
uma aão .udicial possess)ria'
o$tém aAposse
possedeprec!ria, por seu turno,
+orma prec!ria, não por
o$tendo3a permite autotutela
a$uso de modo
de con+iana, não al%um'
pode serAquele que
removido
pelas pr)prias
pr)pr ias mãos do possuidor' - locat!rio que, terminado o contrato, se ne%a a restituir
o $em, não pode ser escorraado por ato do locador, precisando este de uma aão de
despe.o, por e6emplo' - mesmo se d! com o comodat!rio, s) que a aão .udicial para
mov/3lo do $em é a reinte%raão de posse'
A smu
smula
la
FF do 52:
52:, ededit
itad
adaa # ép
époc
oca,
a, ac
acom
ompa
pan4a
n4ava
va es
esta
ta co
cont
ntra
radi
diã
ãoo do
dispositivo, como não poderia dei6ar de ser&
>5mula F, 52:& 5er! de+erida a posse a quem, evidentemente, tiver o dom*nio,
se com $ase neste +or ela disputada'H
- CC de 8;
8;;8
;8 p(
p(ss +i
+im
m a es
esta
ta co
cont
ntra
radi
diã
ão,
o, ap
apar
arta
tand
ndoo de +o
+orm
rmaa a$
a$so
solu
luta
ta as
This website stores data such as
discuss?es
cookies to enable possess)rias das petit)rias $aseadas no dom*nio' A respeito, ve.a os enunciados
F eessential site
F= da Primeira Jornada de Direito Civil do CJ:&
functionality, as well as marketing,
personalization, and analytics. You >Enunciado F, CJ: – Art' 7'87;& 2endo em vista a não3recepão pelo novo
may change your settings at any time C)dC)di%o Civil da exceptio proprietatis art'
i%o Civil proprietatis art' 7'87;, \ 8G em caso de aus/ncia de
or accept the default settings. prova su+iciente para em$asar decisão liminar ou sentena +inal ancorada
e6clusivamente no ius possessionis, dever! o pedido ser inde+erido e .ul%ado
improcedente, não o$stante eventual ale%aão e demonstraão de direito real so$re
Privacy Policy o $em liti%ioso'H
Save Como
Acceptantecipado,
All trata3se da aão dedicada a repelir .udicialmente a ameaa de
tur$aão ou es$ul4o' Esta aão é um e6emplo cristalino da c4amada t!tela inibitória,
inibitória, t*tulo
Mic4ell 0unes Midle. Maron 34
$em e6plorado por Marinoni, que visa a o$ter uma provid/ncia .urisdicional destinada a
compelir al%uém a não fa0er alg!ma coisa'
coisa'
Marino
Mar inoni
ni de+in
de+inee a tut
tutela
ela ini$it)ria como a t!tela da prevenção de riscos'
ini$it)ria riscos' Este
conceito é $astante $em sucedido, porque disp?e e6atamente o que .usti+ica tais a?es
.udiciais& impedir que o dano c4e%ue a se concreti"ar' Z um meio $astante e+ica", a tutela
ini$it)ria, de proteão e+etiva a direitos da personalidade por e6emplo, al%o que não é tão
e+ica" commas
des+eitos, a tutela
tute
sim,la no
ressarcit
ressarcit)ria,
m!6imo,)ria,compensados'
pois se sa$e que os avilt
aviltes
es estes direitos
direitos não podem ser
- interdito proi$it)rio, portanto, é uma aão de escopo ini$it)rio, que comporta
meios cominat)rios para impedir que o pretenso tur$ador ou es$ul4ador leve a ca$o seu
intento' Cominadas as astreintes
astreintes,, se o réu da aão +i"er o que l4e +oi determinado
determinado não +a"er
– tur$ar ou es$ul4ar –, padecer!
padecer ! da pena imposta'
ma questão peculiar,
peculiar, aqui, é a an!lise das condi
condi?es
?es da aão' A lei
lei +ala em >.usto
receioH, como se v/ no cap!t do do arti%o 7'87; do CC, e este requisito precisa ser avaliado .!
na propositura da aão& é inte%rante do interesse de a%ir, mais precisamente do interesse3
necessidade'
Es
Este
te di
disp
sposi
ositi
tivo
vo te
tem
m po
porr e+
e+ei
eito
to evita
evitarr di
dili
li%/n
%/nci
cias
as ma
mali
lici
cios
osas
as que podem
podem ser
empreendidas por réus em a?es possess)rias que, vendo3se em vias de sucum$ir na aão,
podem crer que, passando o $em a terceiros, evitarão a +ora da sentena que l4e se.a
des+avor!vel'
des+avor! vel' - terceiro, rece$edor da posse, ao ver3se diante
diante da sentena
sentena que determina
determina a
perda do $em, poderia se valer dos em$ar%os de terceiro possuidor, mas não 4! esta
proteão& a sentena pro+erida contra o ori%inal l4e alcana, por e6pressa previsão deste
dispositivo supra'
Privacy Policy
Marketing
Casos Concretos
Personalization
Analytics Kuestão 7
Save Accept All
Mic4ell 0unes Midle. Maron 36
Resposta # Kuestão 8
aG 0ão' - de depo
possit!ri
rioo, +i
+i%%ura del
deliinead
adaa no ca
caso
so,, é le%
le%*timo pos
possuidor da
coisa, e por isso é le%itimado para o +eito' Esta é a corrente de Caio M!rio,
$aseada no arti%o 7'7=O do CC&
>Art' 7'7=O' Considera3se possuidor todo aquele que tem de +ato o e6erc*cio, pleno
ou não, de al%um dos poderes inerentes # propriedade'H
Privacy Policy
Marketing
Personalization
Analytics
8dentificação dos direitos reais. PropriedadeB modos de a%!isição, conceitos, características, f!nção social
da propriedade, teoria do ab!so do direito, alcance e limites constit!cionais, legais e convencionais.
2!ltiplicidade dominial. Propriedade !rbana e s!as características. Propriedade r!ral. Gxpropriação
Gxpropriação social.
Propriedade resol1vel
resol1vel e revogável.
revogável. Propriedade limitada. Da descoberta.
Notas de Aula9
1. Pro$riedade
Save
=
Aula ministrada
7; Accept pelo
All pro+essor Marco Aurélio e"erra de Melo, em 8=<F<8;;='
N! uma proposta de emenda constitucional que pretende dar a mesma soluão e6propriat)ria #s situa?es
em que se constatar e6ploraão de tra$al4o escravo'
Mic4ell 0unes Midle. Maron 39
que impede a construão acima de determinado %a$arito, não podem ser desconstitu*das
pelo não uso, simplesmente porque não se tem possi$ilidade
pos si$ilidade natural*stica de não us!3la'
0o usu+ruto, a e6tinão pelo não uso vem no arti%o
ar ti%o 7'7;, VIII, do CC&
>Art' 7'7;' - usu+ruto e6tin%ue3se, cancelando3se o re%istro no Cart)rio de
Re%istro de Im)veis&
'''G
VIII 3 Pelo não uso, ou não +ruião, da coisa em que o usu+ruto recai arts' 7'L=; e
7'L==G'H
de+ende que não s) o +ato de ser ori%in!ria apa%a toda e qualquer marca que o $em ten4a
consi%o&& 4! que se anali
consi%o analisar
sar qual é o direito real que est! sendo usucapid
usucapido,
o, porque é aquele
e6atamente o que ser! constitu*do para o adquirente' Entenda& se o $em usucapido é $em
4ipotecado, o adquirente est! adquirindo a propriedade do devedor 4ipotec!rio, e nada
mais' 5e não e6istia propriedade plena, não pode a usucapião simplesmente cri!3la – 4aver!
a usucapião da propriedade limitada, que é a nica que e6iste, no e6emplo da 4ipoteca'
A desco$erta, o encontro de coisa perdida, %era para o desco$ridor o$ri%aão de
mediantee recompensa, a qual rece$e nome curioso& trata3se do ac$ádego
restituir ao dono, mediant
restituir ac$ádego''
Esta recompensa tem parmetro le%al no arti%o 7'8L do CC&
>Art' 7'8L' Aquele que restituir a coisa ac4ada, nos termos do arti%o antecedente,
ter! direito a uma recompensa não in+erior a cinco por cento do seu valor, e #
indeni"aão pelas despesas que 4ouver +eito com a conservaão e transporte da
coisa, se o dono não pre+erir a$andon!3la'
Par!%ra+o nico' 0a determinaão do montante da recompensa, considerar3se3! o
es+oro
es+oro desenvolv
desenvolvido
ido pelo desco$rid
desco$ridor
or para encontrar
encontrar o dono, ou o le%*timo
le%*timo
possuidor,, as possi$ilidades que teria este de encontrar a coisa e a situaão
possuidor
econ(mica de am$os'H
A propriedade obriga
obriga'' A proprieda
propriedade
de e6i%e que seu titul
titular
ar se comporte de acordo
com o que se espera daquele $em, na sociedade' Desde a Constituião de eimar, em 7=7F,
e a Constituião Me6icana de 7=7= .! se vislum$ra este conceito' A +unão social é mais do
que um mero limite ao e6erc*cio da propriedade1 é uma o$ri%aão imposta ao propriet!rio,
que, se descumprida, leva # perda da tutela .ur*dica' Ve.a os arti%os 9], @@II e @III, e 7F;,
II e III, da CR:&
>'''G
@@II 3 é %arantido o direito de propriedade1
@@III 3 a propriedade atender! a sua +unão social1
'''GH
As propriedades especiais
especiais,, propriedades do intelecto – direito autoral, marcas e
patentes, etc' – são i%ualmente suscet*veis # +unão social' Delas se espera, tal como
quaisquer outras propriedades, o implemento da +uncionalidade social' Mel4or e6emplo
desta situaão é a patente de medicamentos, propriedade intelectual altamente relevante #
sociedade, cu.a que$ra de e6clusividade na +)rmula permite a disponi$ili"aão do $em a
muito mais pessoas que dele necessitem'
- cap!t trata
trata dos poderes essenciais do dom*nio, que .! +oram a$ordados' - \ 7]
e6prime, mais uma ve", a adesão p!tria # diretri" da +unão social da propriedade, o que
tam$ém .! +oi alvo de an!lise em t)pico anterior'
- \ 8] do arti%o em questão consa%ra a teoria do ab!so do direito de propriedade'
propriedade '
0a sua primeira parte, tra" o viés o$.etivo, que veda a pr!tica de atos, pelo propriet!rio, que
não ten4am nen4uma serventia a este, o que se veri+ica concretamente1 e no +inal, adiciona
o viés su$.etivo, que é o nimo de pre.udicar quem quer que se.a com aquele ato' Ve.a que
4! uma soma de requisitos, na leitura %ramatical do dispositivo, mas a mel4or doutrina
aconsel4a que se leia, ali, uma alternatividade& ser! a$uso do direito a pr!tica de atos
inteis, ou a pr!tica de atos que, mesmo teis, se.am animados unicamente pelo esp*rito e
emulaão77'
- a$uso do direito, por )$vio, pressup?e que o direito e6ista, para poder ser
a$usado' Promovendo a$uso do direito que l4e assista, o propriet!rio est! cometendo ato
il*cito, o c4amado ilícito f!ncional , in cas!,
cas!, porque violador .ustamente da +unão social
que se espera daquele direito'
se.a, o N!
atoquem critiquePara
emulativo' a previsão de qualquer
quem assim pensa, su$.etividade
qualquer usoneste a$uso de direito,
da propriedade que nãoou
proporcione comodidade ou utilidade a seu titular é a$usivo, desde que pertur$e outrem' A
perspectiva deve ser o$.etiva e +unc
+uncional,
ional, tão somente' Z por isso que se pode entender, por
e6emplo, que passa%em +orada se.a impostas a um im)vel mediante a indeni"aão
corretaG, mesmo que o que precisa de tal passa%em não este.a encravado, se não causar
pre.u*"o relevante ao serviente' Ve.a,
Ve.a, a respeito, o enunciado do CJ:&
>Enunciado , CJ: – Art' 7'89& - direito de passa%em +orada, previsto no art'
7'89 do CC, tam$ém é %arantido nos casos em que o acesso # via p$lica +or
insu+iciente ou inadequado, consideradas, inclusive, as necessidades de e6ploraão
econ(mica'H
Pelo ense.o, ve.a o arti%o 7'89 do CC, cu.a interpretaão con+orme a Constituião,
This website stores data such as
so$ essential
cookies to enable o ponto desitevista da +uncionalidade, deu a"o ao enunciado supra&
functionality, as well as marketing,
personalization, and analytics. You >Art' 7'89' - dono do prédio que não tiver acesso a via p$lica, nascente ou
may change your settings at any time porto, pode, mediante
mediante pa%amento de indeni"aão
indeni"aão ca$al, constran%er
constran%er o vi"in4o a l4e
or accept the default settings. dar passa%em, cu.o rumo ser! .udicialmente +i6ado, se necess!rio'
\ 7] 5o+rer! o constran%imento o vi"in4o cu.o im)vel mais natural e +acilmente se
prestar # passa%em'
passa%em'
\ 8] 5e ocorrer alienaão parcial do prédio, de modo que uma das partes perca o
Privacy Policy
acesso a via p$lica, nascente ou porto, o propriet!rio da outra deve tolerar a
Marketing passa%em'
\ L] Aplica3s
Aplica3see o dis
dispos
posto
to no par!%r
par!%ra+o
a+o ant
antece
eceden
dente
te ain
ainda
da quando
quando,, ant
antes
es da
Personalization alienaão, e6istia passa%em através de im)vel vi"in4o, não estando o propriet!rio
deste constran%ido, depois, a dar uma outra'H
Analytics
- vi
vi"i
"in4
n4oo que
que se ne ne%a
%a a ccon
onced
ceder
er pa
passa
ssa%e
%em,
m, po
porr serv
servid
idão
ão co
cont
ntra
ratu
tual
al,, est
est!!
cometendo um il*cito +uncional, se não tem motivos para a tanto se ne%ar' Por isso, a
passa%em +orada ter! lu%ar, mesmo sem encravamento do dominante'
do minante'
Privacy Policy
Marketing
Personalization
Analytics
Casos Concretos
Kuestão 7
&os+, proprietário de terreno ad%!irido de L!ci!s por meio de escrit!ra ddee compra
e venda registrada em '((', propõe ação reivindicatória em face de Jomes, alegando %!e
este o oc!pa in-!stamente. Jomes, em contestação, alega %!e em *>>@ pago! o preço do
im
imóv
óvel
el a 8a
8an,
n, proc!
proc!rad
rador
or em ca!
ca!sa
sa pró
própri
priaa con
const
stit
it!í
!ído
do por L!ci
L!ci!s
!s,, dest
destee obte
obtend
ndoo
s!bstabelecimento. Perg!nta"seB merece ser acol$ida a pretensão de &os+=
Resposta # Kuestão 7
Resposta # Kuestão 8
Privacy Policy
Marketing
Personalization
Analytics
Tema &II
;s!capião de bens imóveisB f!ndamento, conceito, modo de a%!isição, e nat!re0a da sentença. 6e%!isitos da
posse ad !s!capionemB posse ininterr!pta, sem oposição e com anim!s domini. A imprescritibilidade dos
bens p1blicos e a controv+rsia sobre a nat!re0a das terras devol!tas. O direito de exigir a o!torga da
concessão especial de !so para fins de moradia.
Notas de Aula12
declaraão
declaraão da usuc
usucapi
apião,
ão, dir
direta
etamen
mente
te cons
constan
tante
te do disposi
dispositiv
tivo,
o, e não como mera ratio
como mera
decidendi da
decidendi da sentena'
0ão pode o réu reconvir, pleiteando a usucapião, na aão reivindicat)ria, contudo,
tampouco pode atravessar uma aão declarat)ria incidental' Ve.a o que di"em os arti%o =7
a =9 do CPC&
>Art' =7' Compete a aão de usucapião ao possuidor para que se l4e declare, nos
termos da lei, o dom*nio do im)vel ou a servidão predial'H
>Art' =L' 5erão intimados por via postal, para que mani+estem interesse na causa,
os representantes da :a"enda P$lica da nião, dos Estados, do Distrito :ederal,
do
doss 2er
erri
rit)
t)ri
rios
os e do
doss Muni
Munic*
c*pi
pios
os'' Red
Redaaão
ão da
dada
da pe
pela
la Be
Beii n '
'=9
=97,
7, de
7L'78'7==GHH
7L'78'7==G
>Art' 7L' A usucapião especial de im)vel ur$ano poder! ser invocada como matéria
de de+esa, valendo a sentena que a recon4ecer como t*tulo para re%istro no
cart)rio de re%istro de im)veis'H
0ão é qualquer posse que permite a usucapião' Apenas aquela que estiver im$u*da
de anim!s domini pode
domini pode .usti+icar usucapião' Z necess!rio que 4a.a, pelo per*odo necess!rio
necess !rio
para con+i%urar a propriedade,
propr iedade, o sentimento de ser dono da coisa'
Vale mencionar que o promiss!rio comprador, em re%ra, não tem anim!s domini, domini,
assim como o devedor +iduciante& eles pretendem o$ter anim!s domini,domini, para tanto +irmando
o contrato
This website stores que as
data such os permita perse%uir esta condião de dono, mas ainda não pode3se di"er que
cookies to enable essential site
o se.am – 4! o dever de restituir o $em se se tornarem, estes possuidores, inadimplentes' Z
functionality, as well as
claro marketing,
que, 4avendo eventual interversão da posse, a partir dali passar! a contar posse ad
personalization, and analytics. You
!s!capionem,, podendo 4aver usucapião, porque 4! o anim!s domini desde
!s!capionem domini desde então'
may change your settings at any time
or accept the default settings.
*.*.'. Posse mansa e pacífica
- o$.eto da usucapião s) pode ser aquele capa" de ser apropriado pelo usocapiente,
ou se.a, aquele que possa passar a inte%rar o patrim(nio do usocapiente' ens p$licos, por
e6emplo, não podem ser usucapidos, como disp?e o arti%o 7;8 do CC, não sendo $ens
4!$eis, portanto&
>Art' 7;8' -s $ens p$licos não estão su.eitos a usucapião'H
*.*.3. Pra0o
Privacy Policy >Art' 7'8' Estende3se ao possuidor o disposto quanto ao devedor acerca das
causas que o$stam, suspendem ou interrompem a prescrião, as quais tam$ém se
Marketing aplicam # usucapião'H
PersonalizationA conta$ili"aão do tempo aquisitivo s) se d! quanto aos per*odos em que não 4!
interrupão, suspensão ou mesmo +ulminaão do pra"o prescricional – o que ocorreria, por
Analytics
e6emplo, na retirada da posse do usocapiente'
Save Accept All
Ve.a um e6emplo& o diplomata propriet!rio de um im)vel é enviado para tra$al4ar a
servio do rasil em outro pa*s, e quando retorna, ap)s cinco anos, v/ que seu $em +oi
Mic4ell 0unes Midle. Maron 52
es$ul4ado por pessoas com animo de apropriarem3se do im)vel' Mesmo passados cinco
anos, o arti%o 7=, II, do CC, esta$elece que não corre a prescrião neste caso&
>Art' 7=' 2am$ém não corre a prescrião&
'''G
II 3 contra os ausentes do Pa*s em servio p$lico da nião, dos Estados ou dos
Munic*pios1
'''GH
Z claro que, tal como na prescrião e6tintiva de direitos, o arti%o 87=, \ 7], do CPC
deve ser o$servado&
>Art' 87=' A citaão v!lida torna prevento o .u*"o, indu" litispend/ncia e +a"
liti%iosa a coisa1 e, ainda quando ordenada por .ui" incompetente, constitui em
mora o devedor e interrompe a prescrião' Redaão dada pela Bei n 9'=89, de
7'7;'7=FLG
\ 7] A interrupão da prescrião retroa%ir! # data da propositura da aão'Redaão
aão' Redaão
dada pela Bei n '=98, de 7L'78'7==G
'''GH
>Art' 7'8L' - possuidor pode, para o +im de contar o tempo e6i%ido pelos arti%os
antecedentes, acrescentar
acrescentar # sua posse a dos seus antecessores art' 7'8;FG, contanto
que todas se.am cont*nuas, pac*+icas e, nos casos do art' 7'88, com .usto t*tulo e
de $oa3+é'H
`ltimo requisito é que a posse não ten4a sido interrompida, no curso de seu
c(mputo' - pra"o do per*odo aquisitivo não pode contar com soluão de continuidade' Ve.a
que trata3se, aqui, de verdadeira ruptura da posse, ou se.a, se o possuidor, por al%um
momento, dei6ou de s/3lo, o per*odo estar! +ulminado, tendo que ser reiniciado – tal como
na interrupão do pra"o aquisitivo'
Privacy Policy
Marketing
Personalization
Analytics
Casos Concretos
Kuestão 7
>Processo&
DE5
DE5' ' PAB-
AB;;;7O3F'7==F''7=';8;L
- Q52
Q52AV- N-R2 N-R2A 8;;8';;7'899G'
3 Jul
Jul%am
%ament
ento& APEBACA-'
o& 7F<78<
7F< 78<8;;
8;;88 3 5E2
5E2IMA
IMA
CAMARA CIVEB' ACA- REIVI0DICA REIVI0DICA2-RIA2-RIA'' 5CAPIA-
5CAPIA- E5PECIAB'
E5PECIAB'
0A- C-0:IQRACA-' C-M-DA2-' C-M-DA2-' C-0:IQRACA-'
AS- REI0VIDICA2RIA 3 5CAPI- E5PECIAB RA0- ARQIDA
EM DE:E5A' A usucapião pode ser ar%^ida em de+esa 5mula n 8LF do 52:G,
mas a declaraão da aquisião da propriedade pela prescrião aquisitiva est! a
depender sempre da o$servncia do procedimento pr)prio, previsto nos arti%os
=7e se%uintes do CPC'
- Estatuto da Cidade, que, modi+icando inteiramente a ordem processual vi%ente,
permite se.a a usucapião especial de im)vel ur$ano de pequena !rea invocado
como de+esa, valendo a sentena como t*tulo no RQI, s) teve vi%/ncia ap)s a
esta$ili"aão do processo, com a citaão v!lida c+' art' 8O do CPCG, não se
aplicando, portanto, na espécie'
0o re%ime anterior,
anterior, no caso de ser a usucapião ar%^ida em de+esa o resultado
This website stores data such as pr!tico da aão
aão reivindicat)ria
reivindicat)ria seria a improced/ncia
improced/ncia do pedido'
cookies to enable essential site Comprovado que a ré vem ocupando o apartamento por mera concessão de um dos
functionality, as well as marketing, autores, que com ela coa$itou por oito anos, a nature"a da ocupaão é de mero
personalization, and analytics. You comodat!rio e, promovida a noti+icaão e6tra.udicial para desocupaão volunt!ria
may change your settings at any time e nãnãoo te
tend
ndoo si
sido
do o im)v
im)vel
el de
devo
volv
lvid
ido,
o, é caca$*
$*ve
vell a co
conc
nces
essã
sãoo do pe
pedi
dido
do
or accept the default settings. reivindicat)rioo em +avor dos propriet!rios'
reivindicat)ri
Pedi
Pedido
do de an anul
ula
aão
ão da sesent
nten
ena
a poporr nã
nãoo in
inte
terv
rven
enã
ãoo do pa parq
rque
uet'
t' 0ã
0ãoo
o$ri%atoriedade'
Privacy Policy Recurso desprovido'H
Marketing Kuestão 8
Personalization
2aíra propõe ação de reintegração de posse em face de AQrton. !stenta ter
Analytics
celebrado contrato de comodato com o r+!, lavrado por escrit!ra p1blica, sem pra0o
determinado. Ad!0 %!e envio! primeira notificação ao r+! em *H)*()>?, para desoc!pação
Save Accept All
do imóvel, não obtendo res!ltado positivo. 6eenvio! notificação em *H)(I)(H, restando
novamente ignorada. Alega o r+!, em contestação, ilegitimidade ativa, ve0 %!e a a!tora
Mic4ell 0unes Midle. Maron 55
Resposta # Kuestão 8
Kuestão L
R!al a nat
R!al nat!r
!re0a
e0a da sen
sente
tenç
nçaa %!e -!lg
-!lgaa proc
proced
eden
ente
te pedi
pedido
do de !m
!maa ação
ação de
!s!capião de imóvel e a partir de %!ando o !socapiente + considerado o proprietário do
bem= R!al a finalidade do registro da sentença no cartório competente= !ndamente.
This website stores data such as
cookies to enable essential site
functionality, as well as marketing, Resposta # Kuestão L
personalization, and analytics. You
may change your settings A at
sentena
any timeé declarat)ria, se%undo a mais ampla corrente, 4avendo minorit!rio
entendimento
or accept the default settings. de que se.a constitutiva' A propriedade do usocapiente se consolida desde
quando preenc4idos os requisitos da usucapião, se%undo a corrente ma.orit!ria, o que, na
verdade, su$divide3se em dois entendimentos& 4! uma corrente que, mesmo entendendo
Privacy Policy
declarat)ria a sentena, a propriedade sur%e na data do preenc4imento dos requisitos, dali
em diante1 e outra, que 4o.e predomina, que a propriedade retroa%e ao in*cio da posse ad
Marketing
!s!capionem,, e não apenas do preenc4imento dos requisitos em diante' Para quem entende
!s!capionem
Personalization
que a sentena se.a constitutiva, a propriedade se consolidaria apenas quando esta +osse
re%istrada'
Analytics
A +inalidade do re%istro no cart)rio, para a corrente maior, é dar pu$licidade da
Save Accept All
aquisião
e6ercidos, da
taispropriedade, e com isso
como a transmissão, permitirdoque
a entre%a $emtodos os consect!rios
em %arantia, possam ser
etc' 5e%uindo3se a
corrente menor, o re%istro é a pr)pria condião para aquisião da propriedade'
Mic4ell 0unes Midle. Maron 56
Tema &III
13
Notas de Aula
1. -s$cies de usuca$i#o
7L
Aula ministrada pelo pro+essor 5andro Qaspar
Q aspar Amaral, em 7L<77<8;;='
Mic4ell 0unes Midle. Maron 57
>A
>Art
rt'' 7'
7'8O
8O;'
;' Aq
Aque
uele
le qu
quee po
poss
ssui
uirr co
cois
isaa m)ve
m)vell co
como
mo su sua,
a, co
cont
nt*n
*nua
ua e
incontestadamente durante tr/s anos, com .usto t*tulo e $oa3+é, adquirir3l4e3! a
propriedade'H
A ordin!ria de im)vel, em re%ra, ocorre em de" anos, como di" o cap!t do arti%o
supra, se preenc4idos os requisitos essenciais e $avendo boa"f+ e -!sto tít!lo'
tít!lo'
5er! poss*vel a e6ceão do par!%ra+o, caindo o pra"o para cinco anos, se 4ouver
todos os requisitos essenciais, mais a $oa3+é e o .usto t*tulo, tal como enuncia o cap!t , e
tam$ém
tam $ém os cara
caracte
cteres
res especi
especiais
ais ali prev
previst
istos
os – a aquisi
aquisião onerosa cancelável e não
ão onerosa
somente ap)s e+etivamente canceladaG, com moradia ou investimentos de interesse social
ou econ(mico'
Ve.amos um e6emplo& uma pessoa, com $oa3+é e .usto t*tulo, este.a na posse de um
im)vel, e seu t*tulo é uma aquisião onerosa' Esta aquisião +oi levada a re%istro' 5e este
re%istro poderia ter seu cancelamento desde lo%o requerido, qualquer que se.a o motivo,
enquadra3se no par!%ra+o nico'
A%ora, ima%ine3se que uma pessoa +a" doaão com cl!usula de reversão a outra'
Este possuidor morre quando então a reversão se operaG, mas os seus 4erdeiros continuam
na posse, pois nunca sou$eram da cl!usula de reversão, ou se.a, com $oa3+é – tam$ém estão
nesta modalidade de usucapião, mas no cap!t ' 5e o possuidor donat!rio, antes de morrer,
tivesse vendido o $em a um terceiro, este terceiro teria posse ad !s!caspionem,
!s!caspionem, com .usto
t*tulo, $oa3+é, e adquiriu onerosamente' A propriedade vendida era resolvel, ante a cl!usula
de reversão, e continua revers*vel, tornando3se o re%istro cancel!vel apenas quando do
This website stores data such as
cookies to enable essential site
implemento
pra"o
functionality, as de"da
demarketing,
well as condião
anos, resolutiva
a princ*pio pois morte
o t*tulo do
nãodonat!rioG, a partir
era cancel!vel do que contar3se3ia
na aquisião, somente noo
personalization,implemento da You
and analytics. condiãoG'
may change your settings 2erat.usto
any t*tulo
time não si%ni+ica ter $oa3+é, mas sim uma presunão de que 4a.a $oa3+é'
or accept the default settings.
7'L' sucapião especial ur$ana ou rural
Privacy Policy
- arti%o 7L da CR:, o =] do Estatuto da Cidade, e o 7'8; do CC tratam da
usucapião especial ur$ana&
Marketing
Personalization >Art' 7L' Aquele que possuir como sua !rea ur$ana de até du"entos e cinq^enta
Analytics metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposião, utili"ando3a
para sua moradia ou de sua +am*lia, adquirir3l4e3! o dom*nio, desde que não se.a
propriet!rio de outro im)vel ur$ano
ur$ano ou rural'
Save Accept All
\ 7 3 - t*tulo
t*tulo de dom*nio e a concessã
concessãoo de uso serão con+eridos
con+eridos ao 4omem ou #
mul4er,, ou a am$os, independentemente do estado civil'
mul4er
\ 8 3 Esse direito não ser! recon4ecido ao mesmo possuidor mais de uma ve"'
Mic4ell 0unes Midle. Maron 58
>Art' =] Aquele que possuir como sua !rea ou edi+icaão ur$ana de até du"entos e
cinq^enta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposião,
utili"ando3a para sua moradia ou de sua +am*lia, adquirir3l4e3! o dom*nio, desde
que não se.a propriet!rio de outro im)vel ur$ano ou rural'
\ 7] - t*tulo de dom*nio ser! con+erido ao 4omem ou # mul4er, ou a am$os,
independentement
independentemente
\ 8] - direito de eque
do trata
estado civil'
este arti%o não ser! recon4ecido ao mesmo possuidor
mais de uma ve"'
\ L] Para os e+eitos deste arti%o, o 4erdeiro le%*timo continua, de pleno direito, a
posse de seu antecessor, desde que .! resida no im)vel por ocasião da a$ertura da
sucessão'H
>Art' 7'8;' Aquele que possuir, como sua, !rea ur$ana de até du"entos e cinq^enta
metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposião, utili"ando3a
para sua moradia ou de sua +am*lia, adquirir3l4e3! o dom*nio, desde que não se.a
propriet!rio de outro im)vel ur$ano
ur$ano ou rural'
\ 7] - t*tulo de dom*nio e a concessão de uso serão con+eridos ao 4omem ou #
mul4er,, ou a am$os, independentemente do estado civil'
mul4er
\ 8] - direito previsto no par!%ra+o antecedente não ser! recon4ecido ao mesmo
possuidor mais de
de uma ve"'H
A rural vem no arti%o 7=7 da CR: e no arti%o 7'8L= do CC, além de ter lei
espec*+ica, a Bei O'=O=<7, que disp?e so$re a aquisião, por usucapião especial, de im)veis
rurais&
>Art' 7=7' Aquele que, não sendo propriet!rio de im)vel rural ou ur$ano, possua
como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposião, !rea de terra, em "ona rural,
não superior a cinq^enta 4ectares, tornando3a produtiva por seu tra$al4o ou de sua
+am*lia, tendo nela sua moradia, adquirir3l4e3!
adquirir3l4e3! a propriedade'
Par!%ra+o nico' -s im)veis p$licos não serão adquiridos por usucapião'H
>Art' 7'8L=' Aquele que, não sendo propriet!rio de im)vel rural ou ur$ano, possua
como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposião, !rea de terra em "ona rural
não superior a cinq^enta 4ectares, tornando3a produtiva por seu tra$al4o ou de sua
This website stores data such as
+am*lia, tendo nela sua moradia, adquirir3l4e3!
adquirir3l4e3! a propriedade'H
cookies to enable essential site
functionality, as well as marketing,
A +unão social da propriedade rural, que .usti+ica esta modalidade de usucapião,
personalization, and analytics. You
sempre e6istiu, apenas tendo sido aumentado o o$.eto que tolera tal meio de aquisião
may change your settings at any time
especial,
or accept the default de vinte e cinco para cinquenta 4ectares' J! a +unão social do im)vel ur$ano, que
settings.
se de+ine pela moradia, é uma inovaão do ordenamento p)s CR: de 7='
Aqui, 4! uma nota essencial de +unão social da posse, tam$ém' A lei dei6a isto
Privacy Policyclaro, ao dispensar menão, em qualquer dos casos, # $oa3+é ou .usto t*tulo dos possuidores&
mais relevncia
relevncia tem a +unão social e a destin
destinaão
aão do $em do que a condião su$.etiva
su$.etiva do
Marketing
possuidor'
Personalization2am$ém o pra"o é redu"ido a apenas cinco anos, em qualquer caso' 5ão e6i%idos,
porém, al%uns requisitos espec*+icos& a !rea m!6ima a ser usucapida é de até du"entos e
Analytics
cinquenta metros quadrados, em solo ur$ano, e até cinquenta 4ectares, em solo rural1 o
Save
possuidor uso capiente não pode ser propriet!rio de qualquer outro im)vel, rural ou ur$ano1
usocapiente
Accept All
e 4! uma +inalidade social espec*+ica a ser cumprida& sendo rural, o im)vel deve servir de
Mic4ell 0unes Midle. Maron 59
moradia ao possuidor, e se tornar produtivo %raas ao la$or deste possuidor ou sua +am*lia1
e se +or ur$ano, prestar3se # moradia do possuidor'
Destarte, estando o $em locado a terceiros, em qualquer dos casos, a usucapião
especial é imposs*vel1 sendo im)vel comercial, tam$ém' Pode até 4aver usucapião de outra
modalidade, mas não esta especial, ur$ana ou rural'
A insp
inspir
ira
aão
ão de
dest
stas
as no
norm
rmas
as é a pr prot
ote
eão
ão ao
aoss de
des+
s+av
avor
orec
ecid
idos
os,, ou se
se.a
.a,, su
suaa
interpretaão deve ser teleol)%ica, e não apenas literal' Por isso, 4! que se perscrutar se
quem preenc4e os requisi
requisitos
tos +ormais da usucapi
usucapião
ão especi
especial
al precisa mesmo desta proteão,
pois do contr!rio, esta não se .usti+ica' Como e6emplo, al%uém muito rico que ocupe um
im)vel nas condi?es do arti%o 7'8;, supra, ou mesmo uma situaão de +raude # lei&
al%uém que era propriet!rio de um $em, e vende3o para usucapir outro, nestas condi?es'
Mas 4! quem entenda que quem preenc4e todos os requisitos +ormais pode, sim, +a"er .us a
esta usucapião especial'
Ima%ine3se que 4a.a a invasão de um terreno por um %rupo, o qual ali instala
moradia, cada um dos possuidores do terreno construindo sua casa, mas todos possuindo o
terre
terreno
no,, a me
mesm
smaa !r
!rea
ea ur$an
ur$ana,
a, co
como
mo um to todo
do'' Ao prete
pretende
nderr a us
usuc
ucap
apiã
ião,
o, to
todo
doss os
possuidores tornar3se3ão propriet!rios do im)vel, do terreno, que é um s) – apesar de 4aver
diversas acess?es, 4! um s) im)vel %eral, o terreno não loteado' Esta é a usucapião
coletiva'
Ve.a que se 4ouvesse o loteamento, a de+inião das +ra?es, esta usucapião seria
imposs*vel' 5eria preciso o +racionamento, a de+inião le%al de cada parcela do solo, e
somente então aa consolidaão da propriedade – o que, na pr!tica, tornaria o processo
in+ind!vel'
- arti%o 7; do Estatuto da Cidade, Bei 7;'89F<;7, tra" o instituto&
>Art' 7;' As !reas ur$anas com mais de du"entos e cinq^enta metros quadrados,
ocupad
ocu padas
as por popula
populaão
ão de $ai
$ai6a
6a renda
renda para
para sua moradi
moradia,
a, por cinco anos,
anos,
ininterruptamente e sem oposião, onde não +or poss*vel identi+icar os terrenos
This website stores data such as ocupados por cada possuidor, são suscept*veis de serem usucapidas coletivamente,
cookies to enable essential site
desde que os possuidores não se.am propriet!rios de outro im)vel ur$ano ou rural'
functionality, as well as marketing, \ 7] - possuidor pode, para o +im de contar o pra"o e6i%ido por este arti%o,
personalization, and analytics. You acrescentar sua posse # de seu antecessor,
antecessor, contanto que am$as se.am cont*nuas'
may change your settings at any time \ 8] A usucapião especial coletiva de im)vel ur$ano ser! declarada pelo .ui",
or accept the default settings. mediante sentena, a qual servir! de t*tulo para re%istro no cart)rio de re%istro de
im)veis'
\ L] 0a sentena, o .ui" atri$uir! i%ual +raão ideal de terreno a cada possuidor,
Privacy Policy independentemente da dimensão do terreno que cada um ocupe, salvo 4ip)tese de
acordo escrito entre os cond(minos, esta$elecendo +ra?es ideais di+erenciadas'
Marketing \ ] - condom*nio especial constitu*do é indivis*vel, não sendo pass*vel de
e6tinão, salvo deli$eraão +avor!vel tomada por, no m*nimo, dois teros dos
Personalization cond(minos, no caso de e6ecuão de ur$ani"aão posterior # constituião do
condom*nio'
Analytics \ 9] As deli$era
deli$era?es
?es relativas
relativas # administr
administraão
aão do condom*ni
condom*nioo especial
especial serão
tomadas por maioria de votos dos cond(minos presentes, o$ri%ando tam$ém os
Save Accept All
demais, discordantes ou ausentes'H
Mic4ell 0unes Midle. Maron 6
Marketing
Personalization
Analytics
Casos Concretos
Kuestão 7
Resposta # Kuestão 7
Kuestão 8
Tema I/
6egistro de imóveis. Conceito. Princípios. Atrib!tos. Gficácia. Atos praticados pelo cartório do registro
registro de
imóveis. 8mport7ncia -!rídica da prenotação. Procedimento administrativo de d1vida.
Notas de Aula14
1. 0eistro de im*%eis
Do capcaput
ut se depr
depreend
eendee as +un+un?es
?es do sis
sistem
temaa re%istr
re%istral&
al& atr
atri$u
i$uir
ir autent
autentici
icidade
dade,,
e+ic!cia e se%urana aos atos .ur*dicos dependentes de re%istro' Em especial, o re%istro de
im)veis é +undamental, ante a necess!ria pu$licidade de que precisam os direitos reais –
sendo
sen do cert
certoo que
que totodos
dos os di direi
reito
toss re
reai
ais,
s, so$re
so$re m)m)vei
veiss ou imim)v
)vei
eis,
s, preci
precisam
sam dedest
staa
pu$licidade' Em relaão aos $ens m)veis, porém, a pu$licidade da situaão se d! pela mera
constataão +!tica, pelo mero contato com o $em m)vel, enquanto nos $ens im)veis a
This website stores data such
constataão daassituaão .ur*dica depende mormente do re%istro, eis que o contato direto não
cookies to enable essential site
é well
functionality, as tão revelador
as marketing,como o é nos m)veis'
Dois sistemas
personalization, and analytics. You re%istrais do direito comparado são os de maior in+lu/ncia na matéria,
may change your em settings
n*vel mundial&
at any timeo +ranc/s e o alemão' 0o sistema re%istral +ranc/s, a pactuaão do
contrato
or accept the default .! trans+ere a propriedade, até mesmo de $em im)vel' - C)di%o Civil :ranc/s, de
settings.
7; – o C)di%o 0apole(nico –, res%atou, neste momento p)s revolucion!ri revolucion!rio,o, res%atou
res%atou os
institutos de direito privado mais importantes – contrato, propriedade, poder +amiliar –
Privacy Policyatri$uindo a estes institutos uma +ora a$soluta, .ustamente por receio das interven?es
Marketing
estatais a$usivas do passado' E é por isso que este sistema de poder a$soluto do contrato
que se estruturou o sistema re%istral +ranc/s sem que o re%istro tivesse a +ora de emprestar
Personalization
e+ic!cia # transmissão da propriedade, $astando o pr)prio contrato para tanto' - re%istro,
Analyticsnesta ordem, s) se prestava # pu$licidade do ato' Impera até 4o.e esta sistem!tica, na ordem
re%istral +rancesa& quem cele$ra o contrato de compra e venda .! é propriet!rio desde então'
Save 0o sistema
Accept All %ermnico, ao contr!rio, a propr
propriedade
iedade se trans+ere de +orma muito mais
$urocr!tica, sendo necess!rios tr/s atos para tanto& a pr)pria cele$raão do contrato, que
7
Aula ministrada pelo pro+essor :ernando Au%usto Andrade :erreira Dias, em 7O<77<8;;='
Mic4ell 0unes Midle. Maron 64
cria o direito o$ri%acional, mas não a trans+er/ncia do direito real, desde .!1 em se%uida,
deve ser cele$rado um contrato perante o o+icial re%istrador, este sim considerado contrato
real, e que passa a su$stituir o primeiro, de +ato, porque nele consta tudo que constava no
ori%inal, mais a +é p$lica esta$elecida pelo ato cartor!rio1 e, por +im, produ"em3se os atos
cartor!rios pertinentes # pu$licidade do contrato, como as matr*culas e aver$a?es'
Por esta alta $urocracia do sistema alemão, a presunão %erada pelo re%istro é
a$soluta' 0ão se pode anular re%istro com $ase em al%um v*cio que, por e6emplo, eivasse o
primeiro contrato, porque o se%undo, +irmado
+ irmado perante o o+icial, imp?e3se per+eito'
0o rasil, o pr
primeiro
imeiro ato é id/ntico ao do sistema alemão& o contrato cria o direito
o$ri%acional, mas ainda não o real' A o$ri%aão criada pelo contrato é .ustamente a de
trans+erir a propriedade' Em se%uida, o contrato precisa ser levado ao re%istro de im)veis,
pois enquanto não 4ouver tal re%istro, não 4! trans+er/ncia e+etiva da propriedade, não
4avendo a pactuaão de novo contrato real no re%istro, mas sim a plana inscrião
inscrião do pacto
o$ri%acional
o$ri%ac ional no re%istro, com os atos cartor!ri
cartor!rios
os dali decorrentes'
decorrentes' Por isso, a presunão
presunão de
validade do re%istro é relativa, e não a$soluta, como na Aleman4a'
Ve.a uma situaão peculiar& indiv*duo cele$ra contrato de compra e venda, sendo
que lo%o ap)s, antes de ser levado o contrato a re%istro, o vendedor morre' Como não
pela saisine,,
4ouve re%istro, o im)vel ainda pertence ao propriet!rio o$ituado, e por isso, pela saisine
passa aos 4erdeiros' - comprador s) é credor do direito o$ri%acional, mas ainda poder!
levar o $em a re%istro, consolidando sua propriedade, mesmo ap)s a morte do ori%inal
propriet!rio'
Assim, em s*ntese, duas caracter*sticas peculiares do sistema $rasileiro de re%istro
de im)veis são a trans+er/ncia da titularidade por meio do re%istro, a vinculaão do t*tulo ao
modo de trans+er/ncia, t*tulo que é o ne%)cio .ur*dico que autori"a esta trans+er/ncia1 e a
presunão relativa de titularidade, de re%ularidade do re%istro, eis qqueue não 4! escrut*nio
e scrut*nio dos
v*cios porventura incidentes so$re o contrato, e %eraão de um novo, pelo o+icial cartor!rio,
como na Aleman4a'
N! quem di%a que, por esta dinmi
dinmica,
ca, o contrato
contrato de compra e venda de im)vel se.a
um ne%)cio .ur*dico comple6o, pois que s) se aper+eioaria com uma pluralidade de atos'
Contudo,
Contud o, não é a mel4or orient
orientaão'
aão' - contra
contrato,
to, em si, é simples, %erando seus e+eitos por
si s) data
This website stores – a criaão
such as das o$ri%a?es1 a trans+er/ncia da propriedade, esta sim, é ato comple6o,
cookies to enable essential site
pois
functionality, as welldemanda dois atos&
asE6plicadas
marketing, a pactuaão
as $ases do contrato
do re%istro e a +eitura
de im)veis do re%istro'
$rasileiro, passemos # analise pontual
personalization, and analytics. You
deste sistema, re%ido pela Bei O';79<FL'
may change your settings at any time
or accept the default settings.
7'7' Estrutura do re%istro de im)veis
Privacy Policy - arti%o 7FL da Bei de Re%istros P$licos apresenta os livros componentes do RQI&
Marketing >Art' 7FL 3 Naver!, no Re%istro de Im)veis, os se%uintes livros& Renumerado do
art' 7F7 com nova redaão pela Bei n O'87O, de 7=F9G'
Personalization
I 3 Bivro n 7 3 Protocolo1
P rotocolo1
Analytics II 3 Bivro n 8 3 Re%istro Qeral1
III 3 Bivro n L 3 Re%istro Au6iliar1
IV 3 Bivro n 3 Indicador Real1
Save Accept All
V 3 Bivro n 9 3 Indicador Pessoal'
Par!%ra+o nico' -$servado o disposto no \ 8 do art' L, desta Bei, os livros ns 8,
L, e 9 poderão ser su$stitu*dos por +ic4as'H
Mic4ell 0unes Midle. Maron 65
asicamente, quatro são os atos que o o+icial cartor!rio do RQI pode reali"ar& a
matríc!la,, o registro
matríc!la registro,, a averbação
averbação e a prenotação''
e a prenotação
A matr*cula consiste na anotaão inicial do im)vel' 2odos os im)veis alodiais
particularesG são matriculados em al%um o+*cio re%istral, ou devem s/3lo, mas 4!, na
situaão concreta, im)veis não re%istrados' -utrora, se considerava estes im)veis como
$ens devolutos, e por isso o Estado seria seu titular – sendo impass*veis de usucapião' No.e,
porém, os $ens sem re%istro sãosã o res n!lli!s,
n!lli!s, podendo 4aver a usucapião'
A matr*cula +oi criada .unto com o sistema re%istral da Bei O';79<FL, mas a
propriedade pree6istia a tal marco le%al' Por isso, o sistema anterior deve ter e6pressão na
matr*cula, a qual descrever! toda a %ama de rela?es percorrida pelo $em até aquele
momento'
- se%undo ato do o+icial é o re%istro' 5ão pass*veis de re%istro todos os atos
descritos no arti%o 7OF, I, da Bei de Re%istros P$licos, que ser! transcrito lo%o adiante' De
maneira %eral, pode3se di"er que todos os atos de trans+er/ncia de titularidade são pass*veis
de re%istro, assim como todos os atos de anotaão de (nus reais'
- terceiro ato é a aver$aão, e estão previstos os atos aver$!veis no inciso II do
arti%odata
This website stores 7OFsuch
da lei
as em comento' Em %eral, todos os atos que não impliquem em trans+er/ncia
cookies to enable essential site
dewell
titularidade
direitos
functionality, as as reais sãoouaver$!veis,
marketing,avcriaão
er$!veis,dee (nus reais são aver$!veis
não re%istr!veis, como as cr ressaltando
cria?esG'
ia?esG' V e.a&que as e6tin?es de
Ve.a&
personalization, and analytics. You
may change your settings at any time >Art' 7OF 3 0o Re%istro de Im)veis, além da matr*cula, serão +eitos' Renumerado
or accept the default settings. do art' 7O com nova redaão pela Bei n O'87O, de 7=F9G'
I 3 o re%istro& Redaão dada pela Bei n O'87O, de 7=F9G'
7G da instituião de $em de +am*lia1
Privacy Policy 8G das 4ipotecas le%ais, .udiciais e convencionais1
LG dos contratos de locaão de prédios, nos quais ten4a sido consi%nada cl!usula de
Marketing vi%/ncia no caso de alienaão da coisa locada1
G do pen4or de m!quinas e de aparel4os utili"ados na indstria, instalados e em
Personalization +uncionamento, com os respectivos pertences ou sem eles1
Analytics 9G das pen4oras, arrestos e seq^estros de im)veis1
OG das servid?es em %eral1
FG do usu+ruto e do uso so$re im)veis e da 4a$itaão, quando não resultarem do
Save Accept All
direito de +am*lia1
G das rendas constitu*das so$re im)veis ou a eles vinculadas por disposião de
ltima vontade1
Mic4ell 0unes Midle. Maron 66
PersonalizationA prenotaão, quarto ato re%istral, nada mais é do que o ato do o+icial quando
rece$e o t*tulo no protocolo' Este ato é inscrito no livro 7 do RQI'
Analytics
7'8' Principiolo%ia
Mic4ell 0unes Midle. Maron 68
*.'.*. Constit!tividade
- primeiro princ*pio
princ*pio $asilar do sistema
sistema re%istral imo$il i!rio é a constit!tividade
imo$ili!rio constit!tividade'' A
tit
titula
ularid
ridade
ade dos $ens im im)vei
)veiss é tra
trans+e
ns+erid
ridaa pel
pelaa movim
movimententaão
aão cartor
cartor!ri
!ria,
a, em re%ra,
re%ra,
as
assum
sumin
indo
do o re%i
re%ist
stro
ro um car! terr ex n!nc'
car!te n!nc' Mas 4! outras +ormas de treans+er/ncia da
propriedade, a e6emplo da usucapião& o re%istro não constitui a propriedade para o
usuca
us ucape
pent
nte,
e, apena
apenass dadando
ndo3l3l4e
4e pu
pu$l
$lic
icid
idad
ade,
e, pois
pois a propri
propriededade
ade .! se consol
consolididou
ou no
preenc4imento dos requisitos da usucapião, retroa%indo até o in*cio da posse ad
!s!capionem'' Da mesma +orma, a propriedade se trans+ere sem re%istro pela saisine
!s!capionem saisine,, ou
casos , o re%istro tem e+ic!cia ex t!nc'
pela acessão natural, etc' 0estes casos, t!nc'
- car
car!te
!terr constit
constituti
utivo
vo da prop
proprie
riedad
dadee pel
peloo re%i
re%istr
stroo se d! pel
pelaa con+lu
con+lu/nc
/ncia
ia do
ne%)cio .ur*dico e do seu re%istro' Apresentado o contrato +ormalmente consistente, ele ser!
re%istrado, e a propriedade se esta$elece' Para que se desconstitua esta propriedade, é
preciso demonstrar uma invalidade do contrato ou do re%istro, ou ainda uma ine+ic!cia
re%istral, mas até que isto ocorra, o adquirente é o propriet!rio presumido'
5e um terceiro comprovar que o contrato era nulo, por e6emplo como uma
trans+er/ncia a non dominoG,
dominoG, o +ar! por meio de uma aão de anulaão de re%istro, que o
Marketing >Art' 7OF' Z nulo o ne%)cio .ur*dico simulado, mas su$sistir! o que se dissimulou,
se v!lido +or na su$stncia e na +orma'
Personalization '''G
\ 8] Ressalvam3se
Ressalvam3se os direitos
direitos de terceiro
terceiross de $oa3+é em +ace dos contraen
contraentes
tes do
Analytics
ne%)cio .ur*dico simulado'H
Kuinta 4ip)tese vem no arti%o 7'8O do CC, mas é re+utada pela doutrina mais
moderna' Ve.amos
Ve.amos por
porque&
que&
>Art' 7'8
>Art' 7'8O'
O' :eita por quem
quem não se.a
se.a propri
propriet!
et!rio
rio,, a tra
tradi
dião
ão não ali
aliena
ena a
propriedade, e6ceto se a coisa, o+erecida ao p$lico, em leilão ou esta$elecimento
comercial, +or trans+erida em circunstncias tais que, ao adquirente de $oa3+é,
como a qualquer pessoa, o alienante se a+i%urar dono'
\ 7] 5e o adquirente estiver de $oa3+é e o alienante adquirir depois a propriedade,
considera3se reali"ada a trans+er/ncia desde o momento em que ocorreu a tradião'
\ 8] 0ão trans+ere a propriedade a tradião, quando tiver por t*tulo um ne%)cio
.ur*dico nulo'H
This website stores data Essuch
Esta as isão
ta prev
previs ão é at
atin
inent
entee ao $e
$emm móvel , do qual se %arante, pelo princ*pio da
cookies to enable essential site
con+iana,
functionality, as a tradião
well as marketing,
aos $ens im)ve
im)veis,is, irrevers*vel
porém, é dol,$em
poss*ve
poss*vel, e ao adquirente
pode3se pensar de $oa3+é'
nesta A aplicaão
situaão deste
e6atamente
e6atamente em arti%o
casos
personalization, and analytics. You
may change your de aliena?es de terrenos,
settings at any time anunciadas pu$licamente'
or accept the default settings.
*.'.'. Preferncia
Privacy Policy 5e%undo atri$uto é a pre+er/ncia& tem prioridade aquele que primeiro alcanar o
protocolo, quem primeiro +i"er a prenotaão' 5e%ue3se o $rocardo prior tempore, potior
Marketing
-!re,, ou se.a, >primeiro no tempo, mel4or no direitoH'
-!re
PersonalizationVe.a que os t*tulos que +orem prenotados posteriormente ao primeiro da +ila não
serão descartados,
Analytics descartados, senão quando terminad
terminadaa a an!lise da re%ularidade
re%ularidade do primeiro,
primeiro, caso em
que, considerado escorreito, somente então os demais serão re+utados' Re.eitado o primeiro,
Save passar3se3! ao se%undo,
Accept All e assim
ass im por diante'
Esta pre+er/ncia comporta e6ce?es, pois quando os t*tulos +orem compat*veis em
concomitncia, um não o$sta o outro' Por e6emplo, pode 4aver dupla 4ipoteca, coe6istindo
Mic4ell 0unes Midle. Maron 7
no $em, mas a prioridade na e6ecuão incum$e #quela que primeiro +oi prenotada mesmo
que a se%unda ten4a sido re%istrada primeiro, por maior a%ilidade cartor!riaG'
5e o t*tul
t*tuloo +or prenota
prenotado,
do, e a prenotaão +or cancelada por +alta de cumprimento
cumprimento de
e6i%/ncias e pend/ncias, o t*tulo perde a prioridade que l4e era %arantida'
-utro caso peculiar é o da prenotaão, no mesmo dia, de dois t*tulos incompat*veis&
a prioridade ser! determinada pela 4ora da lavratura da escritura p$lica, e não pela
prenotaão primeiramente reali"ada' Ve.aVe.a os arti%os 7=7 e 7=8 da Bei O';79<FL&
>Art
>Art'' 7=
7=77 3 Pr
Prev
eval
alec
ecer
erão
ão,, pa
para
ra e+ei
e+eito
to de prio
priori
rida
dade
de de re%i
re%ist
stro
ro,, qu
quan
ando
do
apresentados no mesmo dia, os t*tulos prenotados no Protocolo so$ nmero de
ordem mais $ai6o, protelando3se o re%istro dos apresentados posteriormente, pelo
pra"o correspondente a, pelo menos, um dia til' Renumerado do art' 7=8 com
nova redaão pela Bei n O'87O, de 7=F9G'H
7=F9G'H
>Art' 7=8 3 - disposto nos arts' 7=; e 7=7 não se aplica #s escrituras p$licas, da
mesma data e apresentadas no mesmo dia, que determinem, ta6ativamente, a 4ora
da sua lavratura, prevalecendo, para e+eito de prioridade, a que +oi lavrada em
primeiro lu%ar' Renumerado do arti%o 7=8 par!%ra+o nico pela Bei n O'87O, de
7=F9G'HH
7=F9G'
Assim,
data, mas mais se umaainda
tarde, escritura p$licadeé se
ter! prioridade
priorida prenotada
a 4ora denosua
mesmo diaa +or
lavratura
lavratur queanterior
outraordah mesma
anteri da que
+oi prenotada anteriormente, no mesmo dia'
-utra e6ceão é a 4ip)tese do arti%o 7= da Bei em comento&
>Art' 7= 3 Apresentado t*tulo de se%unda 4ipoteca, com re+er/ncia e6pressa #
e6ist/ncia de outra anterior, o o+icial, depois de prenot!3lo, a%uardar! durante L;
trintaG dias que os interessados na primeira promovam a inscrião' Es%otado esse
pra"o, que correr! da data da prenotaão, sem que se.a apresentado o t*tulo
anterior, o se%undo ser! inscrito e o$ter! pre+er/ncia so$re aquele' Renumerado
do art' 7=; com nova redaão pela Bei n O'87O, de 7=F9G'H
7=F9G' H
A +ora
+ora pro
pro$an
$ante
te,, então,, é -!ris tant!m
então tant!m,, em re%ra, mas 4! casos de presunão
-!re et de -!re
a$soluta, -!re
a$soluta, -!re'' m caso é o do re%istro 9orrens
9orrens,, dedicado
dedicado ao re%istro altamente
altamente
$urocr!tico de im)veis rurais, que atri$ui praticamente a impossi$ilidade de erros ou +al4as
no re%istro, e por isso este se torna a$soluto' -utro caso de presunão a$soluta do re%istro é
o da sentena de usucapião& este não pode ser questionado, porque para se alcanar a
sentenaa 4! um enorme procedim
senten procedimento
ento $urocr!tico em es+era .udicial
.udicial,, permitindo
permitindo a certe"
certe"aa
su+iciente a tornar o t*tulo inquestion!vel'
*.'.3. Contin!idade
-utra
contratos comsituaão
pessoa aemdeclarar
que se' pode
0estavislum$rar
modalidade,que$ra da continuidade
o contratante se d!e nos
sai do p)lo um
terceiro, apontado pelo contratante, assume o contrato como se sempre 4ouvesse ali
+i%urado' - pro$lema é se o contrato +or levado a re%istro antes da e6tromissão do
pactuante ori%in!rio, o que implicar! em sua sa*da quando o apontado assumir o pacto&
durante o curso do pacto antes da e6tromissão, a propriedade +icar! em nome de quem
.amais teve escopo
esc opo de adquiri3
adquiri3la,
la, o que parece uma incon%ru/ncia' A questão ainda est! em
construão, ante a parca utili"aão deste contrato, na pra6e'
Ve.a uma situaão peculiar& indiv*duo cele$ra promessa de compra e venda com
outro, e a re%istra1 no meio tempo, enquanto correm os pa%amentos pelo promitente
comprador, o mesmo alienante vende e+etivamente o mesmo $em a um terceiro, que
encamin4a tal t*tulo a re%istro' - o+icial do cart)rio ter! que re%istrar esta venda de+initiva,
This website stores data suchentender
não podendo as que 4! que$ra de continuidade& a promessa ainda não trans+eriu a
cookies to enable essential site
functionality, as well as marketing,
propriedade ao
propriedade do promitente
personalization, and analytics. You
promitentecomprador,
vendedor éo resolvel,
qual é titular apenas
e pode serdevendida
direito real
nestadequalidade'
aquisião' A
-
may change your adquirente de+initivo
settings at any time ter! o re%istro, mas quando o promitente terminar de pa%ar, ter! o $em
a si trans+er
or accept the defaulttrans+erido
ido – a propriedade do adquirente de+ini
settings. de+initivo
tivo se resolve, então, e ele sequer ter!
direitos de evicto, por sa$er da situaão do $em'
-utra situaão peculiar é a venda de um $em que .! +ora vendido, mas cu.o t*tulo
Privacy Policynão +ora re%istrado& o se%undo adquirente, primeiro a re%istrar, é propriet!rio do $em, e o
primeiro, que não re%istrou, ter! que $uscar indeni"aão do vendedor' Contudo, se o
Marketing
se%undo adquirente,
adquirente, primeiro a re%ist
re%istrar
rar,, sou$esse da venda anterior não re%ist
re%istrada,
rada, estar!
Personalization
a$usando do direito ao +a"er o re%istro, pelo que a doutrina entende que dever! ser
desconst
desc
Analytics onstit
itu*d
u*doo o seu re%
re%ist
istro,
ro, perdend
perdendoo o $em,
$em, mas podendo
podendo $uscar indeni
indeni"aã
"aãoo do
vendedor estelionat!rio' Esta posião é doutrin!ria, ainda sem e6pressão na .urisprud/ncia'
Save `ltima
Accept questão
All di" respeito # alienação fid!ciária de bens imóveis,
imóveis, pr!tica que vem
se incrementando no ordenamento' 0este contrato, que é re%istrado no RQI, 4avendo a
mora, o credor noti+ica o RQI, e o o+icial é quem noti+ica o devedor, quando, não pur%ada a
Mic4ell 0unes Midle. Maron 72
mora, 4aver! a consolidaão da propriedade nas mãos do credor, que poder! leiloar o $em e
se ressarcir do
d o pre.u*"o' V
Ve.a
e.a o arti%o 8O da Bei ='97<=F&
>Art' 8O' Vencida
Vencida e não pa%a, no todo ou em parte, a d*vida e constitu*do em mora
o +iduciante, consolidar3se3!, nos termos deste arti%o, a propriedade do im)vel em
nome do +iduci!rio'
\ 7 procur
ou Para
pro os
curado +ins
adorr redo%ular
disposto
re%ularmen teneste
mente arti%o,
consti
constitu*do,o +iduciante,
tu*do, ser!
ser! int
intimaoudo,seua representante
imado, req
requer
uerime ntole%al
imento do
+iduci!rio, pelo o+icial do competente Re%istro de Im)veis, a satis+a"er, no pra"o
de quin"e dias, a prestaão vencida e as que se vencerem até a data do pa%amento,
os .ur
.uros
os conven
convenciocionai
nais,
s, as penali
penalidad
dades
es e os demdemais
ais encar
encar%os
%os contr
contratu
atuais
ais,, os
encar%os le%ais, inclusive tri$utos, as contri$ui?es condominiais imput!veis ao
im)vel, além das despesas de co$rana e de intimaão'
\ 8 - contrato de+inir! o pra"o de car/ncia ap)s o qual ser! e6pedida a intimaão'
\ L A intimaão +ar3se3! pessoalmente ao +iduciante, ou ao seu representante le%al
ou ao procurador re%ularmente constitu*do, podendo ser promovida, por solicitaão
do o+icial do Re%istro de Im)veis, por o+icial de Re%istro de 2*tulos e Documentos
da comarca da situaão do im)vel ou do domic*lio de quem deva rece$/3la, ou pelo
correio, com aviso de rece$imento'
\ Kuando o +iduciante, ou seu representante le%al ou procurador re%ularmente
constitu*do se encontrar em outro local, incerto e não sa$ido, o o+icial certi+icar! o
+ato, ca$endo, então, ao o+icial do competente Re%istro de Im)veis promover a
intimaã
intimaãoo por edital, pu$licado
pu$licado por tr/s dias, pelo menos, em um dos .ornais .ornais de
maior circulaão local ou noutro de comarca de +!cil acesso, se no local não
4ouver imprensa di!ria'
\ 9 Pur%ada a mora no Re%istro de Im)veis, convalescer! o contrato de alienaão
+iduci!ria'
\ O - o+icial do Re%istro de Im)veis, nos tr/s dias se%uintes # pur%aão da mora,
ent
entre%
re%arar!! ao +id+iduci
uci!ri
!rioo as import
importnc
ncias
ias rec
rece$i
e$idas
das,, ded
dedu"i
u"idas
das as despes
despesas
as de
co$rana e de intimaão'
\ F] Decorrido o pra"o de que trata o \ 7o sem a pur%aão da mora, o o+icial do
competente Re%istro de Im)veis, certi+icando esse +ato, promover! a aver$aão, na
matr*cula do im)vel, da consolidaão da propriedade em nome do +iduci!rio, #
vista da prova do pa%amento por este, do imposto de transmissão inter vivos e, se
+or o caso, do laud/mio'
laud/mio' Redaão dada pela Bei n 7;'=L7, de 8;;G
This website stores data such as \ ] - +iduciante pode, com a anu/ncia do +iduci!rio, dar seu direito eventual ao
cookies to enable essential site im)vel em pa%amento da d*vida, dispensados os procedimentos previstos no art'
functionality, as well as marketing, 8F' Inclu*do pela Bei n 7;'=L7, de 8;;GH
8;;GH
personalization, and analytics. You
may change your *.'.I. Gspecialidade
settings at any time
or accept the default settings.
- re%istro demanda descrião e6auriente
e6auriente e detal4ada
detal4ada do $em e dos titulares,
titulares, pois é
um meio de especi+icaão do $em e de suas qualidades' Por isso, por e6emplo, é que se
Privacy Policy
e6i%e a aver$aão de um casamento, a +im de que a titularidade não se.a som$reada por
qualquer dvida'
Marketing
Personalization
*.'.H.
Analytics P!blicidade
Save 2odos
AcceptosAllatos notariais são p$licos, porque este é .ustamente o escopo maior do
sistema re%istral' Z por isso que qualquer pessoa do povo, sem sequer precisar demonstrar o
Mic4ell 0unes Midle. Maron 73
motivo, pode o$ter vista ou certidão de qualquer ato notarial que l4e conven4a, sem ser
questionado pelo o+icial so$re a +inalidade de tal in+ormaão'
*.'.?. Legalidade
Privacy Policy
Marketing
Personalization
Analytics
Casos Concretos
Resposta # Kuestão 7
- re%istro precisa re+letir a realidade +!tica, e se não o +i"er, precisa ser reti+icado'
A respeito, ve.a a Apelaão C*vel 7==F';;7';;=8, do 2J<RJ&
>Processo& ;;;;FL3=
>Processo& ;;;;FL3='7==F
'7==F''7=
''7=';;;;
';;;; 7==F';;7
7==F';;7';;=8
';;=8G'
G' APEBACA
APEBACA-' -' DE5'
BIU UVEI2ER 3 Jul%amento& 8F<;9<7==F 3 5E@2A5E@2A CAMARA CIVEB'
REQI52R
REQI 52R-- DE IM-VEI
IM-VEI5' 5' RE2I:IC
RE2I:ICACA
ACA- - DE ME2RAQ
ME2RAQE05 E05'' AR2
AR2' 87L'
87L'
PARAQRA:-5' BEI DE REQI52R-5 PBIC-5
Bei de Re%ist
Re%istro
ro Pu$lic
Pu$lico'
o' Pedido
Pedido de retreti+i
i+icac
cacao
ao de metra
metra%en
%enss no Re%ist
Re%istro
ro
Imo$iliario' E6e%ese do art' 87L e seus para%ra+os da Bei n' O';79<FL' -$servadas
as citacoes dos con+rontantes, $em como alienantes,, nao 4avendo impu%nacao
+undamentada por parte destes e $em de+inidos o limite de cada area na planta e
memorial descritivo tra"ido ga colacao pela apelante, nao 4a necessidade de se
remeter as vias ordinarias, podendo ser corri%ido o re%istro neste procedimento'
Recurso provido'H
Kuestão 8
Resposta # Kuestão 8
- t*tulo que primeiro +oi prenotado tem prioridade na e6ecuão, mesmo que o outro
This website stores data such as
ten4a
cookies to enable alcanado
essential site o re%istro antes, por maior a%ilidade na an!lise da sua le%alidade' A
functionality, as well as retroa%e
e+ic!cia marketing,até a data da prenotaão, e por isso o $anco f tem ra"ão – sua prenotaão
prévia l4e %arante
personalization, and analytics. Youprioridade'
may change your settings at any time
or accept the default settings.
Privacy Policy
Marketing
Personalization
Analytics
Tema /
Save Accept All
As acessões imobiliárias.
imobili árias. Acessões nat!rais e artificiais. Diferença entre benfeitorias e acessões artificiais.
artificiai s.
2itigação ao princípio s!perfícies solo cedit. Gfeitos da boa"f+ e da má"f+ na constr!ção em solo al$eio.
Mic4ell 0unes Midle. Maron 77
A%!isição e perda da propriedade móvel. A tradição na a%!isição a non domino. O abandono como modo de
perda da propriedade
propriedade imóvel.
Notas de Aula15
1. Acesses
A propri
propried
edade
ade im)v
im)vel
el se ad
adqui
quire
re de +or ma orig
+orma origin
inári
áriaa ou derivada
derivada'' De +orma
ori%in!ria, adquire3se por usucapião ou .ustamente por acessão
acessão,, que é o que ser! +oco de
estudo, aqui'
Acessão é .ustaposião de um $em so$re outro, e pode ser nat!ral , quando a +ora
da nature"a, so"in4a, leva # adesão da matéria1 ou artificial , quando a .ustaposião é o$ra
do 4ome
4omem'm' 5u$di
5u$divi
vidi
dindo
ndo3se
3se,, a ac
acess
essão
ão ar
arti
ti+i
+ici
cial
al po
pode uma const
de ser uma constr!ç
r!ção
ão ou umumaa
plantação''
plantação
A propriedade im)vel a$ran%e o solo, o su$solo e o espao aéreo respectivo, na
+orma dos arti%os 788= e 7'8L; do CC&
>Art
>Art'' 7'
7'88
88='
=' A pr
prop
opri
ried
edad
adee do so
solo
lo a$
a$ra
ran%
n%ee a do espa
espao
o aéaére
reoo e su
su$s
$sol
oloo
correspondentes, em altura e pro+undidade teis ao seu e6erc*cio, não podendo o
propriet!rio opor3se
ou pro+undidade tais,aque
atividades queelese.am
não ten4a reali"adas,
interesse por
le%*timo emterceiros, a uma altura
impedi3las'H
'''GH
>Art'
>Ar t' 7'L
7'L8'
8' A rea
reali"
li"aã
aãoo de o$ras,
o$ras, em partes
partes comuns
comuns,, em acrésc
acréscimo
imo #s .!
e6istentes, a +im de l4es +acilitar ou aumentar a utili"aão, depende da aprovaão
de dois teros dos votos dos cond(minos, não sendo permitidas constru?es, nas
partes comuns, suscet*veis de pre.udicar a utili"aão, por qualquer dos
cond(minos, das partes pr)prias, ou comuns'H
Analytics
7'7' Acess?es t*picas naturais
Save Accept All
A acessão t*pica se d!, como dito, quando 4! a incorporaão de um elemento novo #
propriedade imo$ili!ria .! e6istente, por +ora da nature"a ou por atuaão 4umana' -
Mic4ell 0unes Midle. Maron 8
A ma
maioiorr co
cont
ntro
rovér
vérsi
sia,
a, ne
nest
staa si
situ
tuaã
aão,
o, é a poss*
poss*vel
vel ne
nece
cessi
ssida
dade
de de uma
uma a
aão
ão
demarcat)ria se 4ouver dvidas quanto aos limites'
>Art' 7'8
>Art' 7'89;'
9;' -s acracrésc
éscimo
imoss +ormad
+ormados,
os, sucess
sucessiva
iva e imperc
impercept
eptive
ivelme
lmente
nte,, por
dep)sitos e aterros naturais ao lon%o das mar%ens das correntes, ou pelo desvio das
!%uas destas, pertencem aos donos dos terrenos mar%inais,
mar%inais, sem indeni"aão'
Par!%r
Par!%ra+o
a+o nico'
nico' - terren
terrenoo alu
aluvia
vial,
l, que se +ormar
+ormar em +rente
+rente de prédio
prédioss de
propriet!rios di+erentes,
di+erentes, dividir3se3!
dividir3se3! entre eles, na proporão
proporão da testada de cada um
so$re a anti%a mar%em'H
>Art' 7'897' Kuando, por +ora natural violenta, uma porão de terra se destacar de
um prédio e se .untar a outro, o dono deste adquirir! a propriedade do acréscimo,
se indeni"ar o dono do primeiro ou, sem indeni"aão, se, em um ano, nin%uém
4ouver reclamado'
Par!%ra+o nico' Recusando3se ao pa%amento de indeni"aão, o dono do prédio a
qu
quee se .u
.unt
ntou
ou a po
por
rão
ão de teterr
rraa de
deve
ver!
r! aq
aqui
uies
esce
cerr a qu
quee se remo
removava a pa
part
rtee
acrescida'H
A primeira re%ra %eral so$re acess?es arti+iciais é a presunão relativa de que toda
acessão arti+icial +oi reali"ada pelo dono do im)vel, o que vem consi%nado no arti%o 7'89L
do CC&
>Art' 7'89L' 2oda construão ou plantaão e6istente em um terreno presume3se
+eita pelo propriet!rio e # sua custa, até que se prove o contr!rio'H
Destarte, o (nus de provar que quem produ"iu a acessão arti+icial não +oi o dono do
terreno incum$e ao terceiro que porventura ten4a este interesse'
Partindo desta re%ra, o le%islador tece e6ce?es que co$rem $oa parte das poss*veis
ocorr/ncias casu*sticas' A primeira é a situaão em que 4a.a a construão ou plantaão, pelo
pr)prio dono do solo, mas com materiais al4eios1 ou a construão ou plantaão em solo
al4eio,
al4eio, mas com materi
materiais
ais pr)prios – duas +aces de uma mesma moeda, variando do ponto
de vista do construtor' V
Ve.a
e.a o arti%o 7'89 do CC&
>Art' 7'8
>Art' 7'89'
9' Aquele
Aquele que semeia
semeia,, pla
planta
nta ou edi
edi+ic
+icaa em terren
terrenoo pr)pri
pr)prioo com
sementes, plantas ou materiais al4eios, adquire a propriedade destes1 mas +ica
o$ri%ado a pa%ar3l4es o valor, além de responder por perdas e danos, se a%iu de
m!3+é'H
0este caso, a idéia é que o dono do solo, que a%iu de $oa3+é, mantém a acessão
s!perficies
s!perficies solo cedit GG,, mas deve indeni"ar o preo das coisas al4eias usadas na sua
construão ou plantaão' 5e a%iu de m!3+é, ainda assim manter! a acessão, aplicando3se
o s!perficies solo cedit , mas além de indeni"ar as coisas usadas, pa%ar! tam$ém por
ainda o s!perficies
eventuais perdas e danos comprovados'
Ve.a a%ora o arti%o 7'899 do CC&
>Art' 7'899' Aquele que semeia, planta ou edi+ica em terreno al4eio perde, em
proveito do propriet!rio,
propriet!rio, as sementes,
sementes, plantas e constru?es1
constru?es1 se procedeu
procedeu de $oa3+é,
ter! direito a indeni"aão'
Par!%ra+o nico' 5e a construão ou a plantaão e6ceder consideravelmente
consideravelmente o valor
This website stores data such as do terreno, aquele que, de $oa3+é, plantou ou edi+icou, adquirir! a propriedade do
cookies to enable essential site
solo, mediante pa%amento da indeni"aão +i6ada .udicialmente, se não 4ouver
acordo'H
functionality, as well as marketing,
personalization, and analytics. You
0ovamente, v/3se no cap!
may change your settings at any time
cap!tt a mera
mera ate
aten
não
ão ao s!perficies solo cedit , variando
apenassettings.
or accept the default quanto # +é do produtor da acessão em terra al4eia& se procedeu de $oa3+é, ser!
indeni"ado pelo que usou1 se de m!3+é, perder! as coisas, sem qualquer indeni"aão a si
devida'
Privacy Policy Kuestão que sur%e, aqui, é se é poss*vel ao e6ecutor da acessão em terreno al4eio
com coisa pr)pria que a%iu de $oa3+é – tendo direito a ser indeni"ado, portanto – ter! al%um
Marketing
direito de retenão da acessão até que l4e se.a pa%a a indeni"aão' - CC silencia so$re isto,
mass se +or
ma
Personalization +or apl
aplic
icado
ado o si
sist
stem
emaa %er
%eral
al da
dass $e
$en+e
n+eit
itori
orias
as po
porr analo
analo%i
%ia,
a, te
tem3s
m3see qu
que&
e& as
$en+eitorias necess!rias devem ser indeni"adas, e se o e6ecutor procedeu de $oa3+é, tem
Analytics
retenão1 as $en+eitorias teis %eram direito # indeni"aão, e tam$ém # retenão' As
Save
acess?esAccept
arti+iciais
All
não podem ser equiparadas a necess!rias, porque, salvo na 4ip)tese de
edi+icaão
.amais' 5ãocompuls)ria para
equipar!veis, implemento
porém, da +unão
#s $en+eitorias social,
teis, nãoisso
e por são arealmente
re%ra ser!necess!rias,
esta& 4! a
Mic4ell 0unes Midle. Maron 83
- arti%o 7'88 do CC, \\ ] e 9], .! a$ordados, que para a maior parte da doutrina
tra
trata3s
ta3see de uma 4ip4ip)te
)tese
se de desa
desaprop
propria
riaão
ão .ud
.udici
icial,
al, é de+inid
de+inidoo por Pa$lo
Pa$lo Rent
Renteri
eria,
a,
isoladamente, como uma 4ip)tese de acessão inversa' Reve.a o dispositivo&
>Art' 7'88' - propriet!rio tem a +aculdade de usar, %o"ar e dispor da coisa, e o
direito de reav/3la do poder de quem quer que in.ustamente a possua ou deten4a'
'''G
\ - propriet!rio tam$ém pode ser privado da coisa se o im)vel reivindicado
consistir em e6tensa !rea, na posse ininterrupta e de $oa3+é, por mais de cinco
anos, de consider!vel nmero de pessoas, e estas nela 4ouverem reali"ado, em
con.unto ou separadamente, o$ras e servios considerados pelo .ui" de interesse
social e econ(mico relevante'
\ 9 0o caso do par!%ra+o antecedente, o .ui" +i6ar! a .usta indeni"aão devida ao
propriet!rio1 pa%o o preo, valer! a sentena como t*tulo para o re%istro do im)vel
em nome dos possuidores'H
Este autor entende que o que se passa, ali, é a inversão da acessão, mas com um
critério di+erente do econ(mico& a acessão invertida se d! pelo maior valor social da
acessão do que o do solo' - valor social da construão supera o do solo, e por isso se
prote%e as acess?es ao invés da propriedade do solo'
A di+erena é que somente o valor das coisas al4eias ser! indeni"ado, não se +alando
em quaisquer outras perdas ou danos a serem indeni"adas'
This website stores data - such
par!%ra+o
as nico do arti%o supra +ala que 4! m!3+é do propriet!rio do solo quando,
cookies to enable essential site
vendo a acessão ser +eita, não impu%na sua e6ecuão' Esta impu%naão deve ser +eita assim
functionality, as well as marketing,
personalization,que poss*vel,
and analytics.assim
You que o propriet!rio tomar ci/ncia da reali"aão da acessão'
- arti%o 7'89F do CC tra" e6ceão a este arti%o supra, de +!cil compreensão literal&
may change your settings at any time
or accept the default settings.
>Art' 7'89F' - disposto no arti%o antecedente aplica3se ao caso de não pertencerem
as sementes, plantas ou materiais a quem de $oa3+é os empre%ou em solo al4eio'
Par!%ra+o nico' - propriet!rio das sementes, plantas ou materiais poder! co$rar
Privacy Policy
do propri
propriet!
et!rio
rio do sol
soloo a indeni
indeni"a
"aão
ão devida
devida,, quando
quando não puder
puder 4av
4av/3l
/3laa do
Marketing
plantador ou construtor
construtor'H
'H
*.'./. Acessão
Personalization inversa parcial
Analytics
-s arti%os 7'89 e 7'89= do CC apresentam esta 4ip)tese peculiar&
Save Accept All
>Art' 7'89' 5e a construão, +eita parcialmente
parcialmente em solo pr)prio, invade solo al4eio
em proporão não superior # vi%ésima parte deste, adquire o construtor de $oa3+é a
propriedade da parte do solo invadido, se o valor da construão e6ceder o dessa
Mic4ell 0unes Midle. Maron 85
parte, e responde por indeni"aão que represente, tam$ém, o valor da !rea perdida
e a desvalori"aão da !rea remanescente'
Par!%ra+o nico' Pa%ando em décuplo as perdas e danos previstos neste arti%o, o
construtor de m!3+é adquire a propriedade da parte do solo que invadiu, se em
proporão # vi%ésima parte deste e o valor da construão e6ceder
consideravelmente o dessa parte e não se puder demolir a porão invasora sem
%rave pre.u*"o para a construão'H
A ac
aces
essã
são,
o, ne
nest
stes
es ca
caso
sos,
s, ap
apen
enas
as in
inva
vade
de em pa part
rtee o sosolo
lo al
al4e
4eio
io,, nã
nãoo se
send
ndoo
inte
inte%ra
%ralm
lment
entee real
reali"
i"ada
ada nes
neste
te so
solo
lo al
al4ei
4eio,
o, co
como
mo na ac acess
essãoão in
inve
versa
rsa comum
comum,, acacim
imaa
a$ordada'
- acess)rio, no caso do arti%o 7'89, supra, apro6ima o principal
principal apenas em parte,
ou se.a, não mais do que cinco por cento do total do terreno invadid
invadido'
o' A din
dinmica
mica é muito
similar # da acessão inversa comum& o dono da acessão que, na parte invadida, supera em
valor o terreno invadido, indeni"ar! este valor, e +icar! com o terreno'
A di+erena maior est! no par!%ra+o nico deste arti%o& enquanto na acessão inversa
comum apenas o possuidor de $oa3+é pode dela se valer, aqui tam$ém ser! poss*vel ao
possuidor que implantou a acessão de m!3 m!3+é+é valer3se da inversão,
invers ão, desde
des de que o$servadas as
condi?es do par!%ra+o' A indeni"aão ser! em décuplo, porque leva em conta não s) a
re
resti
stit!t
t!tio
io in int
integr
egr!m
!m daquele que perde o terreno, mas tam$ém um evidente car!ter
7O
punitivo ao mal+eitor es$ul4ador, e s) ser! poss*vel inverter mediante indeni"aão, mesmo
em décuplo, se não +or poss*vel des+a"er a o$ra sem destruir a acessão'
Ve.a que é socialmente interessante esta inversão permitida ao construtor de m!3+é,
pois se não +osse poss*vel, a soluão seria o des+a"imento incontinenti da d a o$ra
o $ra – e é de se
ima%inar o custo social, por e6emplo, de uma demolião de um prédio de vinte andares que
This website stores data such as
invadiu, na sua construão, meio metro de um terreno vi"in4o, mesmo que de m!3+é'
cookies to enable essential site
functionality, as well as marketing,
personalization,a parcelaDi+erentemente
You 4! aocorre
m*nima,
and analytics. no caso
inversão, masdo arti%o
além da 7'89=, supra& do
indeni"aão sendo de do
valor $oa3+é,
solo eperdido,
e6cedendo
4!
may change your tam$ém que
settings se pa%ar
at any time eventuais perdas e danos ao propriet!rio invadido1 se de m!3+é o
invasor,
or accept the default a* então não 4! inversão& a demolião é mandat)ria, qualquer que se.a o valor da
settings.
acessão, além de custear as eventuais perdas e danos provadas pelo dono do solo invadido'
Privacy Policy
Marketing
Personalization
2. A(uisi"#o da $ro$riedade m*%el
Analytics
8'7' sucapião
A usucapião
usucapião ordin!ri
ordin!riaa e e6t
e6traor
raordin
din!ri
!ria,
a, se%ue
se%ue e6atam
e6atament
entee a mesma
mesma l)%ica
l)%ica da
usucapião imo$ili!ria' Ve.a
Ve.a os arti%os 7'8O; a 7'8O8 do CC&
>A
>Art
rt'' 7'
7'8O
8O;'
;' Aq
Aque
uele
le qu
quee po
poss
ssui
uirr co
cois
isaa m)ve
m)vell co
como
mo su sua,
a, co
cont
nt*n
*nua
ua e
incontestadamente durante tr/s anos, com .usto t*tulo e $oa3+é, adquirir3l4e3! a
propriedade'H
>Art' 7'8O7' 5e a posse da coisa m)vel se prolon%ar por cinco anos, produ"ir!
usucapião, independentemente de t*tulo ou $oa3+é'H
>Art' 7'8O8' Aplica3se # usucapião das coisas m)veis o disposto nos arts' 7'8L e
7'8'H
8'8' -cupaão
>Art' 7'8OO' Ac4ando3se em terreno a+orado, o tesouro ser! dividido por i%ual entre
o desco$ridor e o en+iteuta, ou ser! deste por inteiro quando ele mesmo se.a o
desco$ridor'H
8'' Especi+icaão
Ve.a os arti%os 7'8O
7'8O== a 7'8F7 do CC
>Art' 7'8O=' Aquele que, tra$al4ando em matéria3prima em parte al4eia, o$tiver
espécie nova, desta ser! propriet!rio, se não se puder restituir # +orma anterior
anterior'H
'H
>Art' 7'8F;' 5e toda a matéria +or al4eia, e não se puder redu"ir # +orma
precedente, ser!
ser! do especi+icador
especi+icador de $oa3+é a espécie
espécie nova'
\ 7] 5endo pratic!vel a reduão, ou quando impratic!vel, se a espécie nova se
o$teve de m!3+é, pertencer! ao dono da matéria3prima'
matéria3prima'
\ 8] Em qualquer caso, inclusive o da pintura em relaão # tela, da escultura,
escritura e outro qualquer tra$al4o %r!+ico em relaão # matéria3prima, a espécie
nova ser! do especi+icador, se o seu valor e6ceder consideravelme
consideravelmente
nte o da matéria3
prima'H
>Art' 7'8F7' Aos pre.udicados, nas 4ip)teses dos arts' 7'8O= e 7'8F;, se ressarcir! o
dano que so+rerem, menos ao especi+icador de m!3+é, no caso do \ 7o do arti%o
antecedente, quando irredut*vel a especi+icaão'H
especi+icaão'H
Privacy Policy
Marketing
Personalization
Analytics
Resposta # Kuestão 7
- pedido de acessão inversa deve ser atendido, na +orma do arti%o 7'899, par!%ra+o
nico, do CC' Vale di"er que, quando não +or ca$*vel a acessão inversa, a retenão pela
acessão +eita de $oa3+é é poss*vel, ante a aplicaão anal)%ica do arti%o 7'87= do CC'
Kuestão 8
2arcelino ilva prop:s ação indeni0atória, pelo rito ordinário, em face de &oselito
6oc$a, alegando %!e constr!i!
constr! i! !ma acessão no imóvel locado -!nto ao r+!.
r+! . endo assim, o
a!tor
n!nca re%!ere! a indeni0ação
fora abatido dos al!g!+isreferente
pagos. Gmconstr!ção,
s!a defesa,comprovando
o r+! ad!0i! %!e
%!e oo valor gasto
al!g!el da
+poca fico! abaixo do preço para %!e a constr!ção p!desse ser reali0ada. ArgNi!, ainda,
%!e a IM clá!s!la do contrato de locação veda a indeni0ação referente a %!ais%!er
benfeitorias reali0adas. Por fim, alego! %!e os instit!tos da benfeitoria e acessão se
conf!ndem, nada devendo pela constr!ção. Decida a pleiteada indeni0atória, indicando os
f!ndamentos de fato e de direito aplicáveis.
Resposta # Kuestão 8
>Pro
>Proce
cess
sso&
o& ;;;;;O
;O;O
;O3
3LF
LF'7
'7==
==='
=''
'7=
7=';
';;;
;; 8;;
8;;9'
9';;
;;7'
7'L
LO;
O;;G
;G'' 7T Emen
Ementa ta –
APEBACA-' DE5' J-5E CARB-5 PAE5 3 Jul%amento& 89<7;<8;;9 3 DECIMA
KAR2A CAMARA CIVEB'
APEBAS- CVEB' I0DE0IUAS- P-R ACE55-' CAIME02-' 7' -s
institutos da $en+eitoria e da acessão não se con+undem' 0o caso da $en+eitoria, é
ela acess)rio de o$ra levada a e+eito pelo 4omem com o prop)sito de conservar,
mel4orar ou simplesmente em$ele"ar uma coisa determinada'
determinada' J! a acessão pode ser
de+inida como o aumento do volume ou do valor da coisa principal em virtude de
um elemento e6terno, ou se.a, quando uma coisa se une ou se incorpora a outra,
aumentando3l4e o volume, sendo, na verdade, um meio de aquisião do dom*nio'
8' Aquele que constr)i em terreno
terreno al4eio, perde em +avor
+avor do propriet!rio
propriet!rio a o$ra
reali"ada, restando, todavia, o direito de ser indeni"ado, quando atuou de $oa3+é' L'
Improvimento da apelaão'H
Privacy Policy
Marketing
Personalization
Analytics
Tema /I
Mic4ell 0unes Midle. Maron 91
Notas de Aula17
1. Direitos de %iinan"a
- le%islador procurou esta$elecer
esta$elecer re%ras detal4adas
detal4adas de conviv/ncia,
conviv/ncia, porque a seara
da vi"in4ana é pass*vel de diversos con+litos, ante a sempre potencial +onte de con+litos
que se perce$e neste conv*vio +orado'
A nature"a .ur*dica das re%ras atinentes ao direito de vi"in4ana é claramente de
direitos o$ri%acionais, pessoais, mesmo que a topo%ra+ia do CC os coloque so$ é%ide dos
direitos reais'
2ais
ais di
direi
reito
toss o$
o$ri
ri%a
%am
m vi
vi"i
"in4o
n4oss em su suas
as rerela
la?
?es
es enentr
tree si
si,, e estão
estão al aloca
ocado
doss
topo%ra+icamente nos t)picos inseridos em direitos reais tão3somente por serem o$ri%a?es
nature"a propter rem,
de nature"a propter rem, >so$re a coisaH, tendo sido uma opão do le%islador escol4er este
tratamento pela intima relaão da propriedade ou posse com o seu e6erc*cio'
Por conceito, então, direitos de vi"in4ana são rela?es pessoais esta$elecidas por
lei, vinculando propriet!rios ou possuidores de im)veis vi"in4os, o$.etivando disciplinar
suas
suas rela
rela?e
?es,
s, am
ameneni"
i"an
ando
do os pot
poten
enciciai
aiss con
con+l
+lit
itos
os dedest
staa di
din
nmimica
ca,, in
indu"
du"id
idos
os pe
pelala
pro6imidade e conviv/ncia diuturna'
A natu
nature
re"a
"a .u.ur*
r*di
dica
ca é de o$ o$ri
ri%a
%a?
?eses propter remrem,, cocomo
mo didito
to,, po
pois
is li
li%a
%ada
dass #
propriedade de im)veis avi"in4ados' Assemel4am3se #s cotas condominiais, por e6emplo'
Direitos
Direi tos de vi"in
vi"in4ana
4ana não se con+undem com as c4amadas servid?es prediais, tais
como a servidão de passa%em ou a de vista' 5ervid?es são direitos reais, sem qualquer
dvida, e como tal, t/m nature"a a$soluta, oponi$ilidade erga omnes e omnes e sequela, enquanto as
o$ri%a?es são relativas aos que delas tomam parte'
- primeiro dos direitos de vi"in4ana di" respeito ao !so anormal da propriedade, propriedade, e
merece ser a$ordado em t)pico pr)prio'
This website stores data such as
cookies to enable essential site
7'7'
functionality, as wellso anormal da propriedade
as marketing,
personalization, and analytics. You
may change your settings A propriedade
at any time é de +ato o mais pleno dos direitos
reais, mas não si%ni+ica que pode
ser
ser e6er
or accept the default e6erci
cida
da in
settings. indi
disc
scri
rimi
mina
nada
da e il ilim
imit
itad
adam
amen
ente
te'' Apr
prop
opri
ried
edad
adee so
so+r
+ree li
limi
mita
ta?
?es
es
constitucionais, in+raconstitucionais, contratuais, e por isso não pode o propriet!rio usar
anormalmente seu im)vel' Por uso anormal da propriedade, então, se entende aquele que
Privacy Policy
e6cede os limites da +unão social da propriedade, tornando3se a$uso do direito, e, com
isso, ato il*cito, na +orma do arti%o 7F do CC&
Marketing
Personalization >Art' 7F' 2am$ém comete ato il*cito o titular de um direito que, ao e6erc/3lo,
Analytics e6cede mani+estamente os limites impostos pelo seu +im econ(mico ou social, pela
$oa3+é ou pelos $ons costumes'H
Save Accept All
7F
Aula ministrada pelo pro+essor 5Wlvio Capanema de 5ou"a, em 7F<77<8;;='
Marketing
vi"in4ana, e por isso precisam ser mantidas' E6emplo concreto ocorreu em Duque de
Ca6ias, no Rio de Janeiro, quando os moradores de um $airro comprovaram que eram
Personalization
su$m
su$metetid
idos
os a pepermrmane
anentntee in
into
to6i
6ica
caão
ão pelpelaa +uma
+umaaa emit
emitid
idaa pe
pela
la Redu
Reducc – re re+i
+inar
naria
ia
petrol*+era da re%ião –, e que portanto era preciso impedir tal emissão de %ases, o que s)
Analytics
seria poss*vel com a interdião da re+inaria, o seu +ec4amento' Z claro que este +ec4amento
Save provocaria a virtual
Accept All e6tinão da pr)pria comunidade, pois toda a economia do local %ira em
torno desta empresa1 a crise %erada seria muito maior do que o $ene+*cio proporcionado'
Por isso, a decisão .udicial +oi conciliat)ria& não +ec4ou a empresa, mas a condenou a
instalar equipamentos altamente so+isticados para a contenão das emiss?es, somente assim
0a casu*stica apresentada, que envolve dano ao meio am$iente, trata3se esta
indeni"aão do instituto do poluidor3pa%ador, aquele que, por aviltar o meio am$iente, deve
pa%ar indeni"aão pelos danos causados'
caus ados'
7'8' _rvores lim*tro+es
As !rvor
!rvores
es qu
quee na
nasce
scem
m em "onas
"onas li
lim*
m*tr
tro+
o+es
es entre
entre prpropr
oprie
iedad
dades
es di
dive
versa
rsass t/
t/m
m
tratamento
tratamento e6presso pelo CC' 5e a !rvore estiver e6atame
e6atamentente so$re a lin4a divis)ria,
divis)ria, sur%e
um condom*nio le%al, necess!rio, entre os con+inantes, na +orma do arti%o 7'88 do CC&
>Art' 7'88' A !rvore, cu.o tronco estiver na lin4a divis)ria, presume3se pertencer
em comum aos donos dos prédios con+inantes'H
Este dir
Este direit
eitoo de vi"in4
vi"in4ana
ana assist
assistee aos propri
propriet!
et!rio prédios encravados
rioss de prédios encravados'' 5ão
assim considerados aqueles que não t/m acesso # rua, nascente ou porto, e que por isso é
a$solutamente necess!rio que passe pelo im)vel vi"in4o, a +im de acessar tais lo%radouros'
Ve.a o arti%o 7'89 do CC&
>Art' 7'89' - dono do prédio que não tiver acesso a via p$lica, nascente ou
porto, pode, mediante
mediante pa%amento de indeni"aão
indeni"aão ca$al, constran%er
constran%er o vi"in4o a l4e
dar passa%em, cu.o rumo ser! .udicialmente +i6ado, se necess!rio'
\ 7] 5o+rer! o constran%imento o vi"in4o cu.o im)vel mais natural e +acilmente se
prestar # passa%em'
passa%em'
\ 8] 5e ocorrer alienaão parcial do prédio, de modo que uma das partes perca o
acesso a via p$lica, nascente ou porto, o propriet!rio da outra deve tolerar a
passa%em'
\ L] Aplica3s
Aplica3see o dis
dispos
posto
to no par!%r
par!%ra+o
a+o ant
antece
eceden
dente
te ain
ainda
da quando
quando,, ant
antes
es da
alienaão, e6istia passa%em através de im)vel vi"in4o, não estando o propriet!rio
deste constran%ido, depois, a dar uma outra'H
This website stores data such as
A con+
cookies to enable essential cosite
n+us
usão
ão ma
mais
is co
corr
rriq
ique
ueir
iraa qu
quee se +a"
+a" em re rela
laã
ãoo a es
este
te in
inst
stit
itut
utoo é a su
suaa
functionality, as well as marketing,
personalization,identi+icaão
and analytics.
passa%em com a servidão
a servidão
You é
+orada um direitodeo$ri%acional
passagem
passagem'' -s institutos
que pode sersão completamente
+i6ado di+erentes&
.udicialmente, em aãoa
may change your settings at any time
pr)pria de passa%em +orada, na qual se pleiteia ao .ui" a +i6aão dos rumos da sua
or accept the default settings.
passa%em, enquanto a servidão de passa%em é direito real, esta$elecido contratualmente,
sem inter+er/ncia do Judici!rio'
Privacy Policy Z evidente que o direito de passa%em +orada é oneroso, ca$endo indeni"aão ca$al
aos propriet!rios que serão +orados a tolerar tal passa%em' A indeni"aão ca$al é aquela
Marketing
que é inte%ral, e6atamente correspondente # desvalori"aão do im)vel – que decerto
ocorrer!, pois a venda de um $em com um %ravame é sempre desvalori"ada'
Personalization
A passa%em deve ser esta$elecida de acordo com o que +or menos inconveniente ao
Analytics
prédio concedente'
concede nte' Para tanto, o .ui" se valer! de parmetros per
periciais
iciais que indiquem qual a
soluão menos %ravosa ao propriet!rio constran%ido, mas ainda assim e+ica"'
Save Accept All
As despesas de manutenão da passa%em +orada são incum$idas ao que dela se
vale, ouAse.a, o dono
lei não +a" ou possuidor
distinão do prédio
quanto encravado'
#s causas que ense.aram o encravamento' 2endo este
sur%ido naturalmente, ou por reiterados desmem$ramentos do im)vel pelo propriet!rio,
- CC de 7=7O di"ia que se a passa%em +orada não +or conservada, por ne%li%/ncia
do seu $ene+i
$ene+ici!ri
ci!rioo – perdendo3se seus rumos –, ele poderia requerer a sua rea$ertura,
rea$ertura, mas
para tanto deveria ter que pa%ar em do$ro a indeni"aão inicialmente pa%a pela passa%em
+orada ori%inal'
Z claro que esta previsão não se repetiu no CC de 8;;8' A indeni"aão não é uma
+orma de locupletamento do serviente, tampouco é uma punião #quele que precisa da
passa%em& é uma +orma de recompor os eventuais pre.u*"os qu quee a passa%em pode acarretar
ao dono do prédio que a cede, porque pode desvalori"!3lo – e é esta desvalori"aão o
patamar da indeni"aão'
Por isso, não su$siste esta previsão de indeni"aão em do$ro no aviventamento da
passa%em +orada&
+orada & se +or necess!rio aviventar a passa%em, o interessado, aquele encravado,
dever! arcar com os custos da o$ra, somente'
>Art'
>Ar
des t' ori"a
desval 7'8
7'8O'
valori O'ãoMedian
"aão Med
da iante
!retea re
!rea rece$
ce$ime
imento
remane
rem anescento
nte,,deo indeni
scente ind
proeni"a
propri"aão
priet!ão
rio que
et!rio é o$rate
atenda
nda,
o$ri%ado, atam
i%ado tam$ém
$ém,
tol
tolerar, a#
erar
passa%em, através de seu im)vel, de ca$os, tu$ula?es e outros condutos
su$ter
su$ terrn
rneos
eos de servi
serviosos de uti
utilid
lidade
ade p$lic
p$lica,
a, em provei
proveito
to de propri
propriet!
et!rio
rioss
vi"in4os, quando de outro modo +or imposs*vel ou e6cessivamente onerosa'
Par!%ra+o nico' - propriet!rio pre.udicado pode e6i%ir que a instalaão se.a +eita
de modo menos %ravoso ao prédio onerado, $em como, depois, se.a removida, #
sua custa, para outro local do im)vel'H
>Art
>Art'' 7'
7'8
8F'
F' 5e as in inst
stal
ala
a?e
?ess o+er
o+erec
ecer
erem
em %rav
%ravee risc
risco,
o, ser!
ser! +acu
+acult
ltad
adoo ao
propriet!rio do prédio onerado e6i%ir
e6i%ir a reali"aão
reali"aão de o$ras de se%urana'H
se%urana'H
N! di+erenas
di+erenas claras entre a passa%e
passa%em
m de ca$os e tu$ula?es e a passa%em +ora
+orada,
da,
This website stores data such as
destinada a socorrer im)veis encravados, como visto' A passa%em de tu$ula?es e ca$os
cookies to enable essential site
não
functionality, as welltem qualquer relaão com encravamento do im)vel& o $em pode ter +rente para a via
as marketing,
personalization, and analytics.
p$lica, e aindaYouassim ter direito a impor passa%em de ca$os e tu$ula?es a terrenos
may change your vi"in4os'
settings at any time
asta, para ter direito # passa%em destas instala?es pelos vi"in4os, que a sua
or accept the default settings.
colocaão por outros meios se.a e6tremamente onerosa' Por e6emplo, se a passa%em de
ca$eamento pelo vi"in4o cont*%uo pode ser +eita com de" metros de +iaão, a custo >6H, e a
Privacy Policy
outra opão é circundar o terreno sem passar pelo vi"in4o, usando cem metros de +io a
custo de" ve"es maior, o propriet!rio poder! constran%er o vi"in4o a tolerar a passa%em'
Marketing
- CC di" que sempre que poss*vel a passa%em ser! su$terrnea, o que se imp?e
Personalization
para evitar o en+eiamento, e consequente desvalori"aão, do im)vel dominado pela
passa%em'
Analytics
2am$ém é +acultado ao dono do terreno onerado e6i%ir que o$ras de se%urana
Save se.am +eitas, com
Accept Alla )$via +inalidade de prevenir que so+ra danos com tal passa%em'
A passa%em de tu$ula?es e ca$os é onerosa, devendo o $ene+iciado pa%ar ca$al
indeni"aão ao vi"in4o que cedeu o terreno'
Mic4ell 0unes Midle. Maron 98
7'9' _%uas
A matéria é disciplinada pelo C)di%o de _%uas, Bei ' - re%ramento introdu"ido pelo
CC não revo%a o C)di%o de _%uas, pois as normas do CC são mais especi+icamente
dedicadas #s rela?es de vi"in4ana, enquanto que o C)di%o de _%uas é de mais amplo
espectro' - CC complementa esta norma %eral de !%uas, no que di" respeito # disciplina da
!%ua em rela?es de vi"in4ana'
As !%uas, enquanto $ens p$licos, e seu tratamento
tratamento na +orma p$lica, são re%radas
pelo C)di%o de _%uas' - que o CC re%ulamenta é o uso privado das !%uas em rela?es de
vi"in4ana !%uas que continuam sendo p$licas por nature"aG' Z a mescla necess!ria entre
o direito #s !%uas, p$licas, e o direito # propriedade, privado, que é re%ulado pelo CC' -
uso das !%uas, ainda p$licas, pode inter+erir nas rela?es de vi"in4ana, e é para estas
inter+er/ncias,
Al%umas potencialmente
das re%ras do con+lituosas,
CC são muitoque 4! o re%ramento
interessantes' Ve.a ocivilista'
arti%o 7'8=; do CC&
>Art' 7'8=;' - propriet!rio de nascente, ou do solo onde caem !%uas pluviais,
satis+eitas as necessidades de seu consumo, não pode impedir, ou desviar o curso
natural das !%uas remanescentes
remanescentes pelos prédios in+eriores'H
Assim, não pode o dono de um terreno que sedia uma nascente, ou onde caem !%uas
pluviais, tendentes a correr para terren
terrenos
os in+eriores
in+eriores,, represar
repres ar as suas !%uas além do que l4e
se.a necess!rio ao uso pr)prio' 5e o curso das !%uas naturais diri%e3se ao terreno in+erior, s)
é l*cito ao dono do terreno superior tol4er3l4e o curso até o limite de sua necessidade' 5e
desviar
This website stores datamais
suchdo as que precisa, estar! a%indo contrariamente ao que o direito de vi"in4ana
imp?e
cookies to enable so$resite
essential o tema' Z uma re%ra de denso cun4o ético e social, impondo a simples
solidariedade
functionality, as entre os vi"in4os, pois as !%uas que so$e.em ao uso do dono do prédio donde
well as marketing,
personalization, and analytics.
$rotam, e corramYounaturalmente para outros, não t/m por que ser tol4idas em seu curso –
may change your seria um e%o*smotime
settings at any inaceit!vel pelo direito'
or accept the default settings.
Da mesma +orma, o propriet!rio do terreno in+erior não pode impedir que as !%uas
naturais – nascente ou c4uva – si%am seu curso natural so$re seu terreno' 0ão l4e é dado
Privacy Policyimpedir3l4e o curso' Ve.a o arti%o 7'8 do CC&
Contudo, como o pr)prio arti%o supra ressalva, não pode o propriet!rio do prédio
Save Accept All
super
superio
iorr, de ond
ondee es
escoa
coam
m as !%
!%ua
uas,
s, a%
a%rav
ravar
ar o esc
escoa
oame
ment
ntoo da
dass !%
!%uas
uas al
além
ém da
daqu
quel
elee
naturalmente perce$ido' m e6emplo& determinado terreno superior é re%ado por c4uvas,
as quais tendem a um escoamento natural para o terreno in+erior que se +a" por tr/s vias
naturais, levando um tempo >6H para escoarem3se' 0ão pode o terreno in+erior reclamar
deste esco
deste escoame
amento
nto,, tam
tampouc
poucoo im
impedi
pedi3lo'
3lo' Contudo,
Contudo, ima%in
ima%ine3se
e3se que o dono
dono do terterren
renoo
superior, dese.oso de ver seu ala%amento cessar mais rapidamente, con+lui as !%uas por
meio de uma tu$ulaão, +a"endo com que o escoamento se acelere – o que acarreta um
ala%amento mais r!pido do prédio in+erior' Z esta dinmica que o arti%o supra repudia& não
pode o in+erior dei6ar de rec
rece$er
e$er !%uas naturais que
q ue para
par a l! escoem, mas não
n ão é o$ri%ado a
tolerar a%ravamento deste escoamento por interven?es arti+iciais +eitas pelo propriet!rio
superior'
As !%uas arti+icialmente captadas se%uem re%ra diversa' - propriet!rio de um
terreno pode construir um poo artesiano em sua !rea, empreendendo despesas com o$ra,
$om$a dj!%ua, etc' 0este caso, não 4! qualquer o$ri%aão de +ornecimento da !%ua que
col4er, mesmo a so$e.ante, a quem quer que se.a' 0ão são !%uas naturais, como as
nascentes e a s pluviais'
- CC tem uma previsão ecol)%ica no arti%o 7'8=7, tam$ém re+erente # relaão de
vi"in4ana&
>Art
>Art'' 7'
7'8=
8=7'
7' - po
poss
ssui
uido
dorr do im)v
im)vel
el su
supe
peri
rior
or nã
nãoo po
pode
der!
r! po
polu
luir
ir as !%
!%ua
uass
indispens!veis #s primeiras necessidades da vida dos possuidores dos im)veis
in+eriores1 as demais, que poluir, dever! recuperar, ressarcindo os danos que estes
so+rerem, se não +or poss*vel a recuperaão ou o desvio do curso arti+icial das
!%uas'H
*.I.*. Passagem forçada de ág!a
aonerosa,
canali"aão passando por
e de pre+er/ncia terrenos vi"in4os – o que deve sempre ser +eito da +orma menos
su$terrnea'
- propriet!rio tem direito de penetrar em im)vel vi"in4o para $uscar coisa sua l!
atirada, por al%um +ortuito, ou para reparar seu pr)prio im)vel ou muro' Para tanto, é
necess!rio somente o prévio aviso de que estar! ali entrando, a +im de minorar os riscos de
con+lito'
- direito
prévia para de não
entrada, penetraão nãoque
é ra"o!vel é ilimitado&
s e d/mesmo
esta se tendo
em ritmo 4avidoo que
diuturno, avisopode
e autori"aão
acontecer,
por e6emplo qua
quando
ndo as crianas de uma casa atiram a $ola comco m que $rincam praticamente
p raticamente
todo dia no terreno do vi"in4o'
Pode o propriet!rio elevar seu muro, caso entenda necess!rio e ve.a proveito
le%*timo nesta provid/ncia, como aumento da sua privacidade e se%urana' Z claro que este
alteamento não pode ser +eito sem qualquer prop)sito .usti+icado, se +or causador de
pre.u*"os
This website stores ao vi"in4o
data such as – quer porque este perder! em vista, em recepão da lu" solar, ou
qualquer
cookies to enable outro
essential sitepre.ui"o'
functionality, as well as marketing,
personalization, and
7'=' analytics.
Direito You
de construir
may change your settings at any time
or accept the default settings.
Inerente # propriedade, e, qui!, seu maior $aluarte, é o direito de dispor' Inserido
neste, est! o direito de construir'
Privacy Policy
Este direito, contudo, est! lon%e de ser a$soluto' N! severas restri?es ao direito de
construir, muitas tra"idas no CC, mas quase todas previstas nos c)di%os de o$ras dos
Munic*pios, entes +ederativos competentes para ela$orar leis de+inidoras das posturas so$re
Marketing
const
constru
ruão
Personalization
ão imimo$
o$il
ili!
i!ria
ria'' Z ne
nest
stes
es di
dipl
plom
omas
as qu
quee su
sur%
r%em
em os %a %a$a
$ari
rito
toss de al
altu
tura
ra,, os
espaamentos, as normas em relaão #s metra%ens m*nimas dos im)veis, c4e%ando a
Analytics
miude"as como os n*veis de aeraão e iluminaão m*nimos dos im)veis' Em s*ntese, não é
simplesmente dado ao propriet!rio levantar um im)vel, a seu ar$*trio& deve respeitar
Save inmeras Accept All normativas'
restri?es
- Estatuto da Cidade, norma $astante in+luente no direito de construir, c4e%a a
impor, em determinados casos, a reali"aão de audi/ncias p$licas so$re uma proposta de
construão que ten4a relevncia social, a ser reali"ada entre os vi"in4os e cercanias'
Al%umas re%ras podem ser tra"idas aqui, a t*tulo de e6emplos' Ve.a o arti%o 7'L;7
do CC, por e6emplo&
>Art' 7'L;7' Z de+eso a$rir .anelas, ou +a"er eirado, terrao ou varanda, a menos de
metro e meio do terreno vi"in4o'
\ 7] As .anelas cu.a visão não incida so$re a lin4a divis)ria, $em como as
perpendiculares, não poderão ser a$ertas
a$ertas a menos de setenta e cinco
cinco cent*metros'
\ 8] As disposi?es deste arti%o não a$ran%em as a$erturas para lu" ou ventilaão,
não maiore
maioress de de" cent*m
cent*metr
etros
os de lar%ur
lar%uraa so$re
so$re vinte
vinte de compri
comprimen
mento
to e
constru*das a mais de dois metros de altura de cada piso'H
A previsão de construão de .anelas com vista para o terreno vi"in4o nunca a menos
de metro e meio de tal terreno se presta a %arantir um m*nimo de privacidade' - mesmo se
d! com as .anelas que, mesmo não voltadas para o terreno al4eio, se.am constru*das perto
do limite – o espaamento m*nimo é de setenta e cinco cent*metros'
A pretensão
pretensão de +ec4amento da .anela que o vi"in4o a$riu a menos de metro e meio
do limite do seu terreno prescreve em uma no e um dia' Assim, se o propriet!rio de um
terreno constr)i na lin4a divis)ria e coloca ali uma .anela, se o vi"in4o pre.udicado não
reclamar em menos de ano e dia, perder! a pretensão de +ec4amento de tal .anela' 5endo
esta a situaão,
pro$lema se o vi"in4o
a en+rentar& a .anelapre.udicado
em sua lin4apretender
divis)ria construir
impor! a em
ele seu
um terreno,
recuo deter! estee
metro
meio adentro de seu terreno, mesmo que não queira a$rir .anela – pois não poder!, por
e6emplo, construir um muro lim*tro+e +ec4ando a .anela do vi"in4o'
contemplar seteiras,, que
A construão na lin4a divis)ria pode, porém, re%ularmente, contemplar seteiras
são aquelas a$erturas para lu" ou ventilaão que não ultrapassem de" cent*metros de lar%ura
e vinte de compri
comprimento,
mento, e este.am situada
situadass a mais de dois metros de altura'
altura' -corre que 4!
uma di+erena enorme das seteiras para as .anelas, porque enquanto a pretensão de
+ec4amento de .anelas irre%ulares prescreve em ano e dia, as seteiras podem ser tapadas a
qualquer tempo, ou se.a, se o vi"in4o quiser edi+icar muro na lin4a lim*tro+e, nada impede
que com isto vede a seteira' V
Ve.a
e.a o arti%o 7'L;8 do CC&
This website stores data such as
cookies to enable essential site >Art' 7'L;8' - propriet!rio pode, no lapso de ano e dia ap)s a conclusão da o$ra,
functionality, as well as marketing, e6i%ir que se des+aa .anela, sacada, terrao ou %oteira so$re o seu prédio1 escoado
personalization, and analytics. You o pra"o, não poder!, por sua ve", edi+icar sem atender ao disposto no arti%o
may change your settings at any time antecedente, nem impedir, ou di+icultar, o escoamento das !%uas da %oteira, com
or accept the default settings. pre.u*"o para o prédio
prédio vi"in4o'
Par!%ra+o nico' Em se tratando de vãos, ou a$erturas para lu", se.a qual +or a
quantidade, altura e disposião, o vi"in4o poder!, a todo tempo, levantar a sua
Privacy Policy edi+icaão, ou contramuro, ainda que l4es vede a claridade'H
Marketing
Personalization
Analytics
Casos Concretos
Kuestão 7
Resposta # Kuestão 7
Kualquer que se.a a causa do encravamento, este precisa de proteão, so$ pena de se
invia$ili"ar economicamente o uso do $em' No.e, até mesmo o encravamento .ur*dico é
admitido,
admit ido, +le6i$il
+le6i$ili"ando3se
i"ando3se o anti%o
anti%o conceito
conceito de encravamento conceito anti%o, +*sico, ao
qual se adequa o im)vel em tela, di%a3seG' Por isso, a passa%em +orada é mandat)ria, tendo
ra"ão Bucas'
Vale ra
sim a a$ertu di"er
a$ertura queportão
de um a medida protetiva
cu.as mais ra"o!vel
c4aves +icariam não seria
em poder a demolião
dos interessad
interessados, do muro,ioe
os, propriet!rio
propriet!r
do im)vel sediante da passa%em e propriet!rio do im)vel encravado'
Assim decidiu o 2J<RJ, na Apelaão C*vel 8;;O';;7'=;7&
>Pro
>Proce
cess
sso&
o& ;;;;;;
;;79
79O3
O3F
F'8
'8;;
;;8'
8''
'7=
7=';
';;9
;999 8;;
8;;O'
O';;
;;7'
7'
=;
=;7G
7G'' 7T Emen Ementa
ta –
APEBACA-'
APEBACA -' DE5' BI5
BI5 :EBIPE
:EBIPE 5AB-MA
5AB-MA- - 3 Jul
Jul%am
%ament
ento&
o& 7=<78<
7=<78<8;;
8;;OO 3
DECIMA -I2AVA CAMARA CIVEB' 2ERRE0- E0CRAVAD-' PA55AQEM'
:-RCADA' DIREI2- DE ACE55-' C-B-CACA- DE P-R2A-' E@CB5A-
DA I0DE0IUACA-'
Apelaão C*vel' Aão o$.etivando %arantir direito de passa%em e demolião de
muro, com consequente indeni"aão' - direito a passa%em +orada é atri$u*do ao
This website stores data such as
titular do terreno vi"in4o como +orma de %arantir o direito de ir e vir do im)vel
cookies to enable essential site
encravado' 0ature"a de direito potestativo e o$ri%acional' :unda3se na ine6ist/ncia
functionality, as well as marketing, de alternativa para acesso ao im)vel, con+orme disp?e o arti%o 99=, do C)di%o
personalization, and analytics. You Civil de 7=7O arti%o 7'89, atual C)di%o CivilG independentemente de quem deu
may change your settings at any time causa ao con+inamento do terreno' 0ão 4! con+undir o conceito de direito de
or accept the default settings. passa%em +orada com servidão, esta +ruto da vontade e aquela da lei' Per*cia que
demonstra ca$almente o encravamento do im)vel' Desnecess!ria, no entanto, a
demoli
dem olião
ão do muro,
muro, $astan
$astando
do a col
coloca
ocaão
ão de portão
portão que viavia$il
$ili"e
i"e o acesso
acesso''
Privacy Policy Ine6ist/ncia de prova quanto # ale%aão de perdas e danos, não devendo ser
acol4ida a indeni"aão pretendida pelo autor' Por outro lado, re%istre3se, ainda, que
Marketing a concessão de passa%em ense.a direito de indeni"aão ao propriet!rio do prédio
serviente, nos termos do arti%o 9O;, do CC<7O correspond/ncia no mesmo arti%o
Personalization 7'89, CC<8;;8G a ser apurado em aão pr)pria' Recurso provido, em parte'H
Analytics
5a comarca de 2ig!el Pereira foi proposta ação de demarcação de terras pelo
!s!fr!t!ário do ítio 5ova Gsperança em face do legítimo proprietário do ítio 6io eli0,
tendo em vista conflito acerca do real limite divisório das terras poss!ídas pelo a!tor e
pelo r+!. O r+! alega %!e o a!tor + parte ilegítima ppor
or não ser o proprietário, na forma
prescrita no artigo *.'>@ do Código Civil. Decida a %!estão.
Resposta # Kuestão 8
Como permite a ad.udicaão como soluão, 4! uma corrente que de+ende que
somente o propriet!rio tem direito a esta aão de demarcaão, e não o possuidor a qualquer
t*tulo, como o usu+rutu!rio'
Contudo,
Contudo, a tend/ncia
tend/ncia moderna é do +ortalec
+ortaleciment
imentoo da posse, e é i%ualmente
i%ualmente +orte o
entendimento
entendi mento doutrin!
doutrin!rio
rio de que o usu+rutu!rio
usu+rutu!rio assim como o super+ici!ri
super+ici!rio,
o, o en+iteuta,
en+iteuta, o
locat!rio, en+im, todos aqueles que t/m a posse diretaG poder!, sim, le%itimar3se # aão
demarcat)ria – a+inal, tem uso e %o"o do $em'
Privacy Policy
Marketing
Personalization
Analytics
Tema /II
Notas de Aula18
1. Direito de construir
9rave-amento, ou madeiramento
9rave-amento, madeiramento&& é o direito de colocar uma trave, vi%a ou madeira
no prédio vi"in4o nos casos em que 4! o alin4amento da parede3meia' Ve.a o arti%o 7'L;
This website stores
do CC&data such as
cookies to enable essential site
functionality, as well as marketing,
personalization, and analytics. You >Art' 7'L;' 0as cidades,
alin4amento, o dono de umvilas e povoados
terreno pode nelecu.a edi+icaão
edi+icar, estiver na
madeirando adstrita
paredea
may change your settings at any time divis)ria do prédio cont*%uo, se ela suportar a nova construão1 mas ter! de
or accept the default settings. em$olsar ao vi"in4o metade do valor da parede e do c4ão correspondentes'H
correspondentes'H
Analytics >Art' 7'88' - propriet!rio tem a +aculdade de usar, %o"ar e dispor da coisa, e o
direito de reav/3la do poder de quem quer que in.ustamente a possua ou deten4a'
\ 7] - direito de propriedade deve ser e6ercido em consonncia com as suas
Save Accept All
+i
+ina
nali
lida
dade
dess ec
econ
on(m
(micicas
as e soci
sociai
aiss e de modo
modo qu quee se.a
se.am
m pres
preser
erva
vado
dos,
s, de
con+ormidade com o esta$elecido em lei especial, a +lora, a +auna, as $ele"as
naturais, o equil*$rio ecol)%ico e o patrim(nio 4ist)rico e art*stico, $em como
evitada a poluião do ar e das !%uas'
7
Aula ministrada pelo pro+essor André Pinto da Roc4a -s)rio Qondin4o, em 7F<77<8;;='
- di
dire
reit
itoo de co
const
nstrui
ruirr, li
li%a
%ado
do # pr
propr
oprie
ieda
dade
de,, encon
encontrtraa dois
dois li
limi
mite
tess a se
serem
rem
o$servados& o direito de vi"in4ana, como um todo, e as limita?es administrativas' -
c)di%o
This website stores é such
data pr)di%o
as no tratamento da matéria, traando normas re+erentes a miude"as nas
cookies to enable essential
rela?es site
de vi"in4ana, eis que estas são potencialmente +ontes constantes de lit*%ios'
functionality, as well asVmarketing,
e.a que, então, a princ*pio, o direito de construir é a$soluto, podendo
pod endo o propriet!rio
personalization, and analytics. You
eri%ir o que $em entend
may change your settings at any time
entender,
er, salvo se colidir com normas relativ
relativas
as a direitos
direitos de vi"in4ana
vi"in4ana e
normas administrativas limitativas' Z a$soluto, em tese, mas limit!vel, em concreto pela
or accept the default settings.
lei ou por limita?es administrativasG'
0este conceito, o direito de construir parte de uma compreensão a$soluta para um
Privacy Policycontedo concreto a partir de limita?es le%ais vi"in4ana e ordem p$lica ur$an*sticaG'
Essa é uma visão tradicional do direito de construir, pois en6er%a o mesmo como uma
Marketing
fac!ldade do
fac!ldade do direito de propriedade, mas não como um direito a!t:nomo,
a!t:nomo, como o +a", por
e6emplo, a Bei 7;'89F<;7 – Estatuto da Cidade'
Personalization
Analytics
Personalization
>Art' L8' Bei municipal espec*+ica, $aseada no plano diretor, poder! delimitar !rea
Analytics para aplicaão
aplicaão de opera?es consorciadas'
consorciadas'
\ 7] Considera3se operaão ur$ana consorciada o con.unto de interven?es e
Save Accept All
medidas
medi das coordenad
coordenadasas pelo Poder P$lico
P$lico municipal,
municipal, com a participa
participaão
ão dos
propriet!rios, moradores, usu!rios permanentes e investidores privados, com o
o$.eti
o$.etivo
vo de alcalcan
anar
ar em uma !re !reaa tra
trans+
ns+orm
orma?
a?es
es ur$an*
ur$an*sti
sticas
cas estrut
estrutura
urais,
is,
mel4orias sociais e a valori"aão am$iental'
\ 8] Poderão
Poderão ser previstas
previstas nas opera?es
opera?es ur$anas
ur$anas consorcia
consorciadas,
das, entre outras
outras
medidas&
Porum
solucionar
solucionar meio destemainstituto,
pro$le
pro$lema qualquerumaque%rande
a+li.a!rea
a a+li.a – o da cidade
desuso e apoder! ser reestruturada,
desvalori"aã
desvalori"aão, para
o, por e6emplo'
e6empl o'
Para esta modi+icaão estrutural, o Estatuto permite a emissão de t*tulos representativos de
e6te
e6tens
nsão
ão do di dire
reit
itoo de co cons
nstr
trui
uirr, c4
c4am
amad
adosos cert
certifi
ificad
cados
os de pot
potenc
encial
ial adi
adicio
cional
nal de
constr!ção,, t*tulos que serão leiloados e que permitirão ao adquirente construir mais em seu
constr!ção
im)vel'
Ve.a a%ora o ins instituto da transferncia do direito de constr!ir , no arti%
tituto arti%oo L9 do
Estatuto&
>Art' L9' Bei municipal, $aseada no plano diretor, poder! autori"ar o propriet!rio
de im)vel ur$ano, privado ou p$lico, a e6ercer em outro local, ou alienar,
mediante escritura p$lica, o direito de construir previsto no plano diretor ou em
le%islaão ur$an*stica dele decorrente, quando o re+erido im)vel +or considerado
necess!rio para +ins de&
I – implantaão de equipamentos ur$anos e comunit!rios1
II – preser
preserva
vaão,
ão, quando
quando o im)vel
im)vel +or con
consid
sider
erado
ado de int
intere
eresse
sse 4is
4ist)r
t)rico
ico,,
am$iental, paisa%*stico, social ou cultural1
III – servir a pro%ramas de re%ulari"aão +undi!ria, ur$ani"aão de !reas ocupadas
por populaão de $ai6a
$ai6a renda e 4a$itaão
4a$itaão de interesse
interesse social'
\ 7] A mesma +aculdade poder! ser concedida ao propriet!rio que doar ao Poder
P$lico seu im)vel, ou parte dele, para os +ins previstos nos incisos I a III do
caput'
\ 8] A lei munici
municipal
pal re+
re+eri
erida
da no caput
caput esta$e
esta$elec
lecer!
er! as con
condi
di?es
?es rel
relati
ativas
vas #
aplicaão da trans+er/ncia do direito de construir'H
construir'H
>Art' 7;9' - propriet!rio edi+icar! de maneira que o $eiral de seu tel4ado não
despe.e so$re o prédio vi"in4o, dei6ando entre este e o $eiral, quando por outro
modo não o possa evitar, um intervalo de 7; cent*metros, quando menos, de modo
que as !%uas se escoem'H
Para os terrenos rurais, a distncia é maior, porque se presume que os im)veis se.am
maiores' E esta limitaão de distncia é %enérica, e não apenas no que tan%e a .anelas' Ve.a
o arti%o 7'L;L do CC&
>Art' 7'L;L' 0a "ona rural, não ser! permitido levantar edi+ica?es a menos de tr/s
metros do terreno vi"in4o'H
This website stores data such as
5o$resite
cookies to enable essential o tema, ve.a a smula 78; do 52:&
functionality, as well as marketing,
personalization, and analytics. You
>5mula 78;, 52:& Parede de ti.olos de vidro translcido pode ser levantada a
may change your settings at any time menos de metro e meio do prédio vi"in4o, não importando a servidão so$re ele'H
or accept the default settings.
A ra"ão da proi$ião le%al contida no arti%o 7'L;7 do CC é impedir o devassamento
de prédio al4eio, com as suas conseq^/ncias danosas #s rela?es de vi"in4ana' ma ve"
Privacy Policyque as a$erturas não permitam que al%uém ve.a o que se passa na sua casa vi"in4a, nem que
se de$rucem como nas .anelas, nem que por elas se.am lanados quaisquer o$.etos para
Marketing
+ora,
+ora, em vivirt
rtud
udee de vi
vidro
dross de ved
veda
aão
ão,, +i
+i6os
6os,, opaco
opacos,
s, desti
destina
nados
dos tã
tãoo – soment
somentee ao
Personalization
escoamento da lu", não 4! ra"ão para não ser poss*vel a o$ra' A limitaão prote%e a
privacidade'
Analytics
A proibição de madeiramento em parede divisória %!e não s!porte nova
Save constr!ção
constr!ção,, na +orma
Accept All do .! transcrito arti%o 7'L; do CC, é um limite e6presso ao direito de
a proibição de !tili0ação de parede meia %!e pon$a em risco a
construir' -utro limite é a proibição
seg!rança o! a separação dos
d os dois pr+dios,
pr+dios, constante do arti%o 7'L;O do CC&
Mic4ell 0unes Midle. Maron 11
proibição
grandesA para
grandes para de encostar
não incomodar na parede
o vi"in4o, divisória
na +orma c$amin+s,
do arti%o 7'L;fogões
do CC,e éfornos m!ito
outro limite
e6presso&
>Art' 7'L;' 0ão é l*cito encostar # parede divis)ria c4aminés, +o%?es, +ornos ou
quaisq
qua isquer
uer aparel
aparel4os
4os ou dep)si
dep)sitos
tos suscet
suscet*ve
*veis
is de produ"
produ"ir
ir in+
in+il
iltra
tra?e
?ess ou
inter+er/nciass pre.udiciais ao vi"in4o'
inter+er/ncia
Par!%ra+o nico' A disposião anterior não a$ran%e as c4aminés ordin!rias e os
+o%?es de co"in4a'H
>Art' 7'L;='
ordin!rio, 5ão do
a !%ua proi$idas
poo, ouconstru?es capa"es
nascente al4eia, de pree6istentes'H
a elas poluir, ou inutili"ar, para uso
>Art' 7'L7;' 0ão é permitido +a"er escava?es ou quaisquer o$ras que tirem ao
poo ou # nascente
nascente de outrem a !%ua
!%ua indispens!vel #s
#s suas necessidades
necessidades normais'H
a proibição de se
Z tam$ém um limite %eral a proibição s e exec!tar obras ar
arriscadas
riscadas,, como di" o
arti%o 7'L77 do CC&
>Art' 7'L77' 0ão é permitida a e6ecuão de qualquer o$ra ou servio suscet*vel de
provocar desmoronamento
desmoronamento ou deslocaão de terra, ou que com
comprometa
prometa a se%urana
This website stores data such as
do prédio vi"in4o, senão ap)s 4averem sido +eitas as o$ras acautelat)rias'H
cookies to enable essential site
functionality, as well asPmarketing,
or +im
+im, 4! tam$é m a proibição de constr!ção de c!rrais, canis, pocilgas,
$ém
personalization, and analytics. You
may change your estr!m
estr!meir
eiras
vi"in4ana,
settingsasatproi$ião
eanyafi
afins
ns,, oriunda
time se
sem
m a da
o$
o$ser
serv
vnc
ncia
$oa3+é ia de di
dist
o$.etiva, estn
nci
nãocia
a co
de comp
mpat
at*v
norma *vel
el co
com
m o co
e6pressa' con+o
n+ort
rtoo da
Kualquer das limita?es que, trans%redidas, causem danos a vi"in4os, são 4ip)teses
or accept the default settings.
de responsa$
responsa$ilidade ob-etiva
ilidade ob-etiva'' 0ão se perquire
perquire da culpa do dano, $astand
$astandoo que 4a.a este e o
ne6o com a conduta
cond uta do vi"in4o trans%ress
trans%ressor'
or' Ve.a
Ve.a o que di" NelW Bopes Meirelles&
Privacy Policy
Marketing
>A construão, por sua pr)pria nature"a, e mesmo sem culpa de seus e6ecutores,
comumente
comum ente causa dano # vi"i
vi"in4an
n4ana,
a, por recalques
recalques de terreno,
terreno, vi$ra?es
vi$ra?es do
Personalization estaqueamento, queda de materiais e outros eventos comuns na edi+icaão'
'''G
Analytics Essa responsa$ilidade independe de culpa do propriet!rio ou do construtor, uma
ve" que não se ori%ina na ilicitude do ato de construir, mas sim, da lesividade do
Save Accept All +ato da construão' Z um caso de t*pico de responsa$ilidade sem culpa, consa%rado
pela lei civil, como e6ceão de+ensiva da se%urana, da sade e do sosse%o dos
vi"in4osH
Ve.a trec4o de .ul%ado cons
constante
tante da Revista dos 2ri$unais&
>0ão é qualquer
qualquer inconveni
inconveniente
ente relacionado
relacionado com construã
construãoo relacion
relacionado
ado com
construão em im)vel cont*%uo que lesa direito e autori"a o em$ar%o' Ainda que o
prédio so+ra al%um pre.u*"o no tocante # ventilaão e # vista, o propriet!rio não
pode, s) por isso, sem que se 4a.a apurado a in+raão de disposião le%al, impedir
que o vi"in4o reali"e a o$ra'H R2 OO<78=G
limi
limita -ss instrumentos
ta?e
?es do di
direito de.udiciais
reito co
const ruirrmais
nstrui são comuns
a ação para dar tratamento
de n!nciação #s trans%ress?es
de obra nova #s
nova e a ação
demolitória'' N! tam$ém a ação de dano infecto,
demolitória infecto, correlata, mas que não se adequa ao caso
porque ela visa a tutelar a inte%ridade de um im)vel diante da prov!vel r!ína do imóvel
vi0in$o –
vi0in$o – e não da construão irre%ular'
- di+erencial entre a nunciaão de o$ra nova e a demolit)ria est! e6atamente no
conceito de obra nova'
nova' Para NelW Bopes Meirelles, o$ra nova é a o$ra inaca$ada, que&
>'''G se%undo a .urisprud/ncia corrente, deve3se entender toda aquela em que ainda
+altam partes de sua estrutura, e não apenas pintura ou remate de materiais .!
empre%ados'H
Kuando a o$ra não +or nova, e sim .! aca$ada, a aão passa a ser demolit)ria' A
di+erena $!sica é que, na nunciaão, da o$ra nova, pode 4aver suspensão da construão
imediata, por liminar, evitando maiores irre%ularidades ainda' 0a demolit)ria, tudo que
poderia ter sido +eito de +orma errada .! o +oi, restando a demolião'
A respeito, ve.a o REsp' L77'9;F&
This website stores data such as
>REsp L779;F < AB' 77<;=<8;;7'
cookies to enable essential site
DIREI2- DE VIUI0NA0SA' 2errao' Aão demolit)ria' Contra a construão do
functionality, as well as marketing,
terrao a menos de metro e meio do terreno vi"in4o art' 9FL do CCG, ca$ia aão de
personalization, and analytics. You
may change your settings at any time
nunciaão de o$ra nova até o momento de sua conclusão, entendendo3se como tal
aquela a que +altem apenas tra$al4os secund!rios'
or accept the default settings. ma ve" conclu*da a o$ra +altava
+altava apenas a pinturaG,
pinturaG, ca$*vel a aão demolit)ria,
demolit)ria,
com pra"o decadencial
decadencial de ano e dia art' 9FO do CCvilG, que ssee iniciou a partir da
conclusão e não se interrompeu com a noti+icaão
noti+icaão administrativa'
administrativa'
Privacy Policy Recurso con4ecido e provido'H
Marketing Ve.a a sede normativa das a?es, no CPC, respectivamente nos arti%os =L, da
nunciaão, e 7'L;8, de uma 4ip)tese de demolit)ria&
Personalization
>Art' =L' Compete esta aão&
Analytics I 3 ao propriet!rio ou possuidor, a +im de impedir que a edi+icaão de o$ra nova em
im)vel vi"in4o l4e pre.udique o prédio, suas servid?es ou +ins a que é destinado1
Save Accept All II 3 ao cond(mino, para impedir que o co3propriet!rio e6ecute al%uma o$ra com
pre.u*"o ou alteraão
alteraão da coisa comum1
III 3 ao Munic*pio, a +im de impedir que o particular construa em contravenão da
lei, do re%ulamento ou de postura'H
Mic4ell 0unes Midle. Maron 112
>Art' 7'L;8' - propriet!rio pode, no lapso de ano e dia ap)s a conclusão da o$ra,
e6i%ir que se des+aa .anela, sacada, terrao ou %oteira so$re o seu prédio1 escoado
o pra"o, não poder!, por sua ve", edi+icar sem atender ao disposto no arti%o
antecedente, nem impedir, ou di+icultar, o escoamento das !%uas da %oteira, com
pre.u*"o para o prédio
prédio vi"in4o'
Par!%ra+o nico' Em se tratando de vãos, ou a$erturas para lu", se.a qual +or a
quantidade,
edi+icaão, oualtura e disposião,
contramuro, o vi"in4o
ainda que poder!,
l4es vede a todo tempo, levantar a sua
a claridadeH'
2. Direito de $enetra"#o
Privacy Policy
0a primeira 4ip)tese, é permitida a entrada ssee o vi"in4o, temporariamente, dele +or
usar, quando indispens!vel # reparaão, construão, reconstruão ou limpe"a de sua casa ou
do muro divis)rio' Como e6emplo, o propriet!rio deve tolerar a entrada do vi"in4o para
Marketing
reparos em paredes ou corte de %al4os de !rvores' Esse direito de tolerncia é aplicado aos
Personalization
casos de limpe"a ou reparaão de es%otos, %oteiras, aparel4os 4i%i/nicos, poos e nascentes
Analytics
e ao aparo de cerca viva'
A se%unda 4ip)tese em que se permite a entrada é quando deve ser dado ao vi"in4o
Save apoderar3seAccept
de All
coisas suas, inclusive animais que ali se encontrem casualmente' Como
e6emplo,
e6empl o, o vi"in4
vi"in4oo entra no im)ve
im)vell de outrem para pe%ar uma $ola de +ute$o
+ute$oll ou um %ato
perdido' ma ve" sendo
s endo entre%ue a coisa $uscada pelo vi"in4o, o propriet!rio pode impedir
novas entradas no im)vel'
3. Condomnio
L'7' Classi+ica?es
Kuan
Ku to # origem
anto origem,, o co
condo
ndom*
m*ni podee ser vol
nioo pod vol!nt
!ntári
árioo ou convencional , que é o
pactuado, em que as partes escol4em er i%ir um condom*nio1 event!al , incidente ou de fato
eri%ir
condom
con dom*ni*nioo fort!ito
fort!itoG,
G, que é o que não resulta de um concurso de vontades, mas da
casu*
casu*st
stic
icaa inev
inevitit!v
!vel
el – como
como a su suce
cessã
ssãoo 4er
4ered
edit
it!ri
!ria,
a, os qu
quee oc
ocorr
orrem
em em didire
reit
itos
os de
vi"in4ana, ou em qualquer outra circunstncia em que o estado de comun4ão provém de
um +ato não decorrente da mani+estaão volitiva dos comun4eiros1 e pode ser ainda
condom*
cond om*nionio forçado
forçado,, nece
necessá
ssári
rioo ou legal , que nasce de imposião da ordem .ur*dica,
classi+icaão que se so$rep?e e con+unde com a classi+icaão anterior, condom*nio de +ato 3
como o são as quest?es de vi"in4ana, como as paredes3meias, cercas, muros e valas'
This website stores
/.*.'.data such ao
R!anto as tempo
cookies to enable essential site
functionality, as well as marketing,
Kuanto ao tempo
tempo,, o condom*nio é permanente
é permanente ou transitório
transitório'' 0os permanentes –
personalization, and analytics. You
may change your como as paredes3meias
settings at any time –, enquanto a coisa su$sistir, e 4ouver donos di+erentes dos im)veis
lindeiros, 4aver!
or accept the default settings. condom*nio' 0os transit)rios, a situaão se des+ar! em al%um momento,
tal como quando 4! o condom*nio volunt!rio'
Privacy Policy
Marketing
/.*./. R!anto
Personalization forma
Analytics
# forma,, o condom*nio pode ser pro
Kuanto # forma ser pro indiviso ou pro diviso'
ou pro diviso ' - condom*nio
Save
pro indiviso ocorre quando a coisa é indivis*vel, não podendo delimitar parcela desta que
Accept All
0o pro diviso,
incum$e a cada um dos cond(minos' 0o pro diviso, a coisa pode ser +acilmente +racionada'
Esta classi+icaão
%rande di+erena& seé o$astante relevante,
condom*nio eis que$asta
é pro diviso, quando da e6tinão
+racionar a coisa do condom*nio
e cada 4!
um ter! sua
parcela, na proporão de sua cota1 se é pro indiviso
indiviso,, a nica soluão para dissolv/3lo é
alienar a coisa, quer entre os pr)prios cond(minos que t/m pre+er/nciaG, quer para
terc
tercei
eiro
ros'
s' A e6t
e6tin
inã
ãoo do co
cond
ndom
om*n
*nio
io,, di
di%a
%a3se
3se,, co
cont
ntem
empl
plaa di
direi
reito
toss po
pote
test
stat
ativ
ivos
os aos
cond(minos& se a coisa pode ser +racionada, cada cond(mino tem direito a e6i%ir sua
parcela, e não o produto de alienaão, se não quiser1 se a coisa não pode ser dividida, a
venda se imp?e, mas se entre%a preempão aos cond(minos na aquisião das cotas dos
demais' 5o$re o tema, ve.a os arti%os 7'L8; e 7'L88 do CC&
>Art' 7'L8;' A todo tempo ser! l*cito ao cond(mino e6i%ir a divisão da coisa
comum,
com um, responde
respondendo
ndo o quin4ã
quin4ãoo de cada
cada um pel
pelaa sua parte nas despes
despesas
as da
divisão'H
>Art' 7'L88' Kuando a coisa +or indivis*vel, e os consortes não quiserem ad.udic!3
la a um s), indeni"ando os outros, ser! vendida e repartido o apurado, pre+erindo3
se, na venda, em condi?es i%uais de o+erta, o cond(mino ao estran4o, e entre os
cond(m
con d(mino
inoss aquele
aquele que tiver
tiver na coi
coisa
sa $en+ei
$en+eitor
torias
ias mais
mais val
valios
iosas,
as, e, não as
4avendo, o de quin4ão maior'H
maior'H
' - usopressup?e
alu%uéis e6clusivooposião
do cond(mino
daqueleque ense.a
titular a pretensão
em relaão de perce$imento
aos demais de
comun4eiros,
os quais, na +orma da lei, podem postular a alienaão .udicial do $em em +ace da
indivisão incompat*vel com a coa$itaão'
9' Z que o cond(mino que 4a$ita o im)vel comum en%endra e6erc*cio re%ular de
direito somente encetando a$uso de direito se impede os demais do mane.o de
qualqu
qua lquer
er dos podere
poderess ine
ineren
rentes
tes ao dom*ni
dom*nio' o' O' Isto
Isto por que
que,, o ins
instit
tituto
uto do
Condom*nio assenta3se na idéia de comunidade de direitos e tem como primado a
possi$ilidade de todos os cond(minos e6ercerem a um s) tempo os atri$utos da
propriedade, desde que de +orma compat*vel com a situaão de pluralidade de
propriet!rios'
F' In casu, no e6erc*cio da ampla co%nião a 2urma que lavrou o ac)rdão
em$ar%ado assentou que& na 4ip)tese dos autos, uma nica moradora, em im)vel
de 7L; m não impede, pela sua simples presena no local, que outro cond(mino
usu+rua do $em e, como não 4! not*cia de poss*vel resist/ncia a esta utili"aão,
imp?e3se a conclusão de que a utili"aão e6clusiva, neste per*odo, se deu por total
desinteresse dos demais interessados, situaão que não pode ense.ar o pa%amento
de valores a t*tulo de alu%uel da +raão ideal'
' 5u$.a", assim, consect!ria com a .ustia da decisão, que o cond(mino deve
comprovar de plano qual o cerceamento ou resist/ncia ao seu direito # +ruião da
quota parte que l4e é inerente do $em im)vel, a +im de .usti+icar a co$rana de
+rutos em ra"ão de alu%uel, o que inocorreu in casu'
=' Em$ar%os de diver%/ncia
diver%/ncia desacol4idos'
kPara que um cond(mino possa e6i%ir do outro contraprestaão
contraprestaão em ra"ão do uso da
coisa comum é preciso que 4a.a resist/ncia a esse uso e que ele impea a +ruião
do $em por outrem, não sendo nada devido quando a utili"aão e6clusiva acontece
por simples desinteressej
desinteressej 52J3R2 <8;7& Corte especial, Ed no REsp O88'F8GH
This website stores data such as
Cadasite
cookies to enable essential cond(mino ou comun4eiro tem a li$erdade de al4ear a sua parte ou %rav!3las,
respeitando
respeit
functionality, as ando
well as o direi
direito
marketing, to pre+erencial recon4ecido
recon4ecido ao demai
demaiss cond(minos
cond(minos para a sua aquisião
personalization, and analytics. You
may change your tanto por at
settings tanto'
consentimento any 0ão
time
dos l4e é l*cito, todavia, al4ear ou %ravar a coisa comum, sem o
demais'
or accept the default settings.
Cada cond(mino ou compropriet!rio tem a +aculdade de reivindicar de terceiro a
coisa comum, independentemente da anu/ncia dos demais'
Privacy Policy
0a sua qualidade de compossuidor, qualquer cond(mino pode de+ender a sua posse
contra outrem'
Marketing - dever de concorrer para as despesas comuns, na proporão das respectivas partes,
se.a para a sua conservaão, se.a para se p(r termo # indivisão'
Personalization
Cada consorte responde aos demais pelos +rutos que perce$er da coisa comum, e
Analytics
$em assim pelos danos que l4e cause'
0en4um dos co3propriet!rios poder! alterar a coisa comum sem o consentimento
Save dos demais' Accept All
A nen4um cond(mino é l*cito, sem prévio consenso dos outros dar posse, uso ou
%o"o da propriedade a estran4o'
L'L' Administraão do condom*nio
A admi
admini
nist
stra
raão
ão do cocondo
ndom*
m*ni
nioo se d! sempr
sempree por ma
maio
iori
ria,
a, ca
calc
lcul
ulada
ada pe
pelo
loss
quin4?es' As deli$era?es são sempre tomadas por maioria a$soluta do quin4ão, e não por
maioria de ca$eas'
-s arti%os 7'L8L a 7'L8O do CC tratam do tema&
>Art' 7'L
>Art' 7'L8L'
8L' Deli$e
Deli$eran
rando
do a maiori
maioriaa so$re
so$re a adm
admini
inistr
stra
aão
ão da coi
coisa
sa comum,
comum,
escol4er! o administrador, que poder! ser estran4o ao condom*nio1 resolvendo
alu%!3la, pre+erir3se3!,
pre+erir3se3!, em condi?es i%uais, o cond(mino ao que não o é'H
>Art' 7'L8O'de-s
disposião +rutosvontade,
ltima da coisaserão
comum, não 4avendo
partil4ados em contr!rio
na proporão estipulaão ou
dos quin4?es'H
E6istem
E6iste m duas espécies
espécies le%ais
le%ais ou t*t*pic
picas
as de condom*
condom*nionio&& o geral ou tradicional ,
disciplinado pelo C)di%o Civil nos arti%os 7'L7 a 7'LL;, pontualmente a$ordados1 e o
especial ou relativo
relativo,, tam$ém c4amado de $ori0ontal e e a%ora edilício
edilício,, introdu"ido pela Bei
'9=7<O, e atualmente re%ulado tam$ém pelo CC nos arti%os 7'LL7 a 7L9, que tam$ém
serão vistos pontualmente'
pontualmente' 0a primei
primeira
ra modalidade, toda a coisa +ica su.eita ao re%im re%imee
comu
comum, m, sem
sem se co co%i
%ita
tarr da pr
prop
opri
ried
edad
adee in
indi
divi
vidu
dual
al,, e susuaa e6
e6te
tens
nsão
ão in
inci
cide
de so
so$r
$ree a
This website stores data such as
inte%ralidade da coisa, e não apenas em parte desta' J! na se%unda espécie, além das partes
cookies to enable essential site
comuns
functionality, as relativas a todos os propriet!rios, e6istem as partes aut(nomas de propriedade de
well as marketing,
personalization,modo sin%ular ou
and analytics. Youcoletiva'
may change your settings - condom*nio
at any time de +ato, por seu turno, não tem tipi+icaão le%al' Z uma situaão de
+ato qualquer
or accept the default settings. que, naturalmente, %era uma compropriedade so$re uma coisa' 0ão 4!
previsão le%al das situa?es do condom*nio de +ato, e isto é a nota distintiva desta
classi+icaão'
Privacy Policy
- condom*nio de +ato consiste nos a%lomerados de propriet!rios que se renem
Marketingin+ormalmente comportando3se como cond(minos, sem que d direito 4a.a uma e+etiva
situaão condominial'
Personalization
- cond
condomom**ni
nioo de +ato
+ato po
possssui
ui uma
uma na natu
ture
re"a
"a .ur
ur**di
dica
ca 4* 4*$r
$rid
idaa e d
dpl
plic
icee
Analyticsconcomitantemente' E 4*$rida porque possui ao mesmo tempo caracter*stica do direito
o$ri%acional e do direito real'
Save Ao so+rer
Accept All in+lu/ncia do princ*pio da autonomia privada, os propriet!rios de lotes
constituem uma associaão com o o$.etivo de atuarem de +orma condominial no que se
re+ere
de uso aos seus do
comum interesses
povo' privados com incid/ncia so$re um $em p$lico especi+icamente
Personalization
N! quem di%a que o loteamento +ec4ado é inconstitucional, porque est! a+etando
$ens p$licos de uso comum ao uso particular dos donos dos lotes' E 4! ainda a ale%aão
Analytics
de inconstitucionalidade +ormal da Bei O'FOO<F=, porque é lei +ederal tratando de matéria de
Save compet/ncia
Accept All
municipal' A questão é $astante controvertida'
con trovertida'
- lotea
loteamento
mento fec$ado de fato consiste na e6ata +ormataão do loteamento +ec4ado,
s) queP$lico
Poder sem a autori"aão do Poder
ten4a permitido' P$lico'
Z o que N! de
se c4ama o cercamento, o +ec4amento,
loteamento irreg!lar
' sem que o
Privacy Policy
Marketing
Casos Concretos
Personalization
Analytics Kuestão 7
Save Pa!lo,
Accept sob
All a alegação de %!e teve dimin!ída a ventilação e l!minosidade em s!a
casa, al+m de comple
completo
to devassament
devassamento,
o, em ra0ão da constr!
constr!ção
ção de !m seg!ndo pavimento
na casa
a!tor doovi0in$o,
%!e r+! nãopropõe
poss!iação
licende
ça n!nciação
licença da a!tori de obra
a!toridade
dade nova lem
m!nicipa
m!nicipal facelevant
para de 6oberto.
levantar 8nforma
ar a constr!ção oe
constr!ção
%!e a -anela, %!e teve pre-!dicada a ventilação, foi constr!ída com inobserv7ncia da
dist7ncia legalmente exigida, mas com an!ncia do r+!. Gm contestação, o r+! s!stenta
%!e a falta de a!tori0ação pela a!toridade m!nicipal + %!estão tão somente de direito
p1blico e %!e não g!arda %!al%!er relação de ca!salidade com o pre-!í0o %!e o a!tor
alega ter sofrido e, ainda, %!e efetivamente an!i! com a constr!ção irreg!lar da -anela,
mas %!e isso não pode impedí"lo de edificar reg!larmente nos limites de s!a propriedade.
Decida a %!estão.
Resposta # Kuestão 7
Resposta # Kuestão 8
- 52J tem posicionamento $astante oscilante so$re o tema' - 2J<RJ, por seu turno,
tem sido $astante coerente, adotando a posião +irmada no enunciado F= da sua smula&
>5mula
sa, asF=,
causa,
cau ass2J<RJ&
associ
ocia?
a?esEmderespeito
es morado ao
resprinc*pio
moradores podem que
podem e6i veda
e6i%ir
%ir doso enriquecimento
não associ
associados, sem
ados, em
i%ualdade de condi?es com os associados, que concorram para o custeio dos
servios por elas e+etivamente prestados e que se.am do interesse comum dos
moradores da localidade'H
Resposta # Kuestão L
Privacy Policy
Marketing
Tema /III
Personalization
Condom
Condomínio
ínio edi
edilíc
lício.
io. 5at!r
5at!re0a
e0a -!rídic
-!rídica.
a. 2odos
2odos de instit!
instit!içã
ição.
o. Conven
Convenção
ção de condom
condomínio
ínio.. Wr
Wrgão
gãos.
s.
Analytics
Atrib!ições do síndico. 6egramento das garagens. R!estões polmicas a partir da vigncia do Código Civil.
C ivil.
Cota Condominial. 8ncorporação mobiliária.
Save Accept All
Notas de Aula19
1. Condomnio edilcio
7=
Aula ministrada pelo pro+essor 5Wlvio Capanema de 5ou"a, em <<8;;='
- cond
condom
om**ni
nio,
o, %/
%/ne
nero
ro,, é uma
uma e6e6ce
ceã
ãoo ao pr
priinc*piio da exc
nc*p excl!s
l!sivi
ividade
dade da
propriedade&& a re%ra é que se uma coisa pertence a um, não pode pertencer a outro, ao
propriedade
mesmo tempo' - dom*nio de uma pessoa e6clui o de outra' A instituião do condom*nio,
portanto, é e6ceão a esta re%ra – condom*nio si%ni+ica dom*nio con.unto'
- CCpor
constitu*do de lei1
8;;8 disciplina ,tr/s
o vol!ntário
vol!ntário, modalidades
eleito por pacto1dee ocondom*nio& legal tema
edil*cio, queo ser! , ou necessário
necessário,
de estudo,
amide neste t)pico'
- condom*nio volunt!rio, pelo ense.o, é aquele em que toda a coisa pertence aos
cond(minos, sem c4ance de parte da coisa ser e6clusiva de um s) dos cond(minos, e que,
por ser divis*vel, %era direito potestativo para qualquer cond(mino de e6tin%u*3lo,
retirando3se do condom*nio quando quiser, alienando sua +raão com pre+er/ncia aos
demais cond(minos, so$ pena de anulaão da alienaão +eita a terceiros com preterião dos
cond(minos o que se c4ama de direito real de prefernciaG' prefernciaG'
N! duas a?es para e6tin%uir o condom*nio volunt!rio, quando não 4! acordo entre
os cond(minos& a ação de divisão, divisão, quando a coisa comum pode ser +isicamente dividida
entre os cond(minos, passando cada um a ser propriet!rio e6clusivo da parte que l4e
cou$er1 e a ação de alienação de coisa com!m, com!m , que se presta a dissolver o condom*nio
so$re coisa indivis*vel, quando a nica soluão é a alienaão da coisa, repartindo3se o
produto da venda entre os cond(minos, na proporão das cotas de cada um' Am$as as a?es
t/m rito especial traado no CPC'
Passand
Pas sandoo a%or
a%oraa ao e+eti
e+etivo estudo, o condomínio edilício,
vo tema do estudo, edilício, tem3se que a
principal caracter*stica deste condom*nio, que o distin%ue mormente do condom*nio
volunt!rio, é que no condom*nio edil*cio é o$ri%at)ria a presena de coisas que se.am de
propriedade comum, e coisas de propriedade e6clusiva dos cond(minos' N! uma sim$iose,
uma interpenetraão de duas propriedades distintas& 4! a propriedade comum de todos os
cond(minos, tal qual no condom*nio volunt!rio1 e 4! partes que pertencem e6clusivamente
a cada cond(mino'
This website stores data such as
- condom*nio
cookies to enable essential site edil*cio veio a campo quando as cidades comearam a crescer
demais,
demais
functionality, as well as, marketing,
impond
impondoo a verti verticali"
cali"aão
aão dos im)ve
im)veisis para contemplar
contemplar a necessidade
necessidade de moradia,
moradia,
personalization,assim como a supervalori"aão
and analytics. You dos im)veis' Por isso, a idéia %eral de condom*nio edil*cio
may change your settings
realmen
realmente te atrem
any
remont time
onta a aos edi+*c
edi+*cios
ios de aparta
apartamen
mentos,
tos, mas é per+eit
per+eitame
amente
nte poss*ve
poss*vell um
or accept the default
cond
condom settings.
om*n *nio
io ediledil*c
*cio
io sosome
mentntee de ca casa
sas,
s, $ast
$astan
ando
do qu quee es
este
te.a
.am
m pr pree
eenc
nc4i
4ida
dass su
suas
as
carac
caracte
ter*
r*sti
stica
cas&
s& um te terre
rreno
no co
com m !re
!reas
as com
comuns
uns – rua
ruas,
s, pa
parqu
rques
es,, praa
praass – e as parte
partess
e6clusivas – as casas' ma vila em que 4a.a casas e6clusivas, mas a !rea comum não se.a
Privacy Policy
de propriedade
propriedade de todos – as ruas intern internas
as são p$licas, por e6emplo –, contudo, não é um
Marketingcondom*nio
condom* nio edil*ci
edil*cio'o' - que de+inir! se é ou não condom condom*nio*nio edil*cio
edil*cio é a presena de !reas
de propriedade comum e !reas e6clusivas, de +ato'
Personalization
- CC criou esta e6pressão, >edil*cioH, $astante in+eli", para representar este tipo de
Analyticscondom*nio' Kuando sur%iu a Bei de Condom*nios, Bei '9=7<O, não era este o nome,
sendo comumente
comumente c4amado c4amado de condom*nio em planos $ori0ontais,$ori0ontais, porque as propriedade
propriedadess
Save se dividiam Accept All la.es, uma se so$repondo # outra em planos 4ori"ontais, como em um
pelas
edi+*cio comum – ou simplesmente condom*nio especial , para se di+erenciar do volunt!rio'
Di
Di"3
"3se
se que odas
ordenamento nome
no me é de
deri
coisas' riva
vado
do+oi
En+im, edis,
edis
dosuma m! , +uncion!rios p$licos romanos incum$idos do
escol4a de nomenclatura'
>Enunciado 8O, CJ: – Art' 7'LL7& :ica alterado o Enunciado n' =;, com supressão
da parte +inal& >nas rela?es
rela?es .ur*dicas
.ur*dicas inerente
inerentess #s atividade
atividadess de seu peculiar
interesseH' Prevalece o te6to& >Deve ser recon4ecida personalidade .ur*dica ao
condom*nio edil*cioH'H
>Enunciado =;,
condom*nio CJ: –nas
edil*cio Art' 7'LL7& .ur*dicas
rela?es Deve serinerentes
recon4ecida personalidade
#s atividades .ur*dica
de seu ao
peculiar
interesse' Alterado pelo En' 8O da III JornadaG'H
>Art' 7'LL7' Pode 4aver, em edi+ica?es, partes que são propriedade e6clusiva, e
partes que são propriedade
propriedade comum dos cond(minos'
\ 7] As partes suscet*veis de utili"aão independente, tais como apartamentos,
escrit)rios, salas, lo.as, so$relo.as ou a$ri%os para ve*culos, com as respectivas
+ra?es ideais no solo e nas outras partes comuns, su.eitam3se a propriedade
e6clusiva, podendo ser alienadas e %ravadas livremente por seus propriet!rios'
propriet!rios'
\ 8] - solo, a estrutura do prédio, o tel4ado, a rede %eral de distri$uião de !%ua,
es%oto, %!s e eletricidade, a cale+aão e re+ri%eraão centrais, e as demais partes
comuns, inclusive o acesso ao lo%radouro p$lico, são utili"ados em comum pelos
cond(minos, não podendo ser alienados separadamente, ou divididos'
\ L] A cada unidade imo$ili!ria ca$er!, como parte insepar!vel, uma +raão ideal
no solo e no
ordin!ria nasinstrumento
outras partes
de comuns,
instituiãoque
doser! identi+icada
condom*nio' em +orma
Redaão dadadecimal
pela Beiou
n
7;'=L7, de 8;;G
\ ] 0en4uma unidade imo$ili!ria pode ser privada do acesso ao lo%radouro
p$lico'
\ 9] - terrao de co$ertura é parte comum, salvo disposião contr!ria da escritura
de constituião do condom*nio'H
-utro ar%umento que re+ora esta se%unda corrente, que ainda é minorit!ria, é o
arti%o OL da Bei '9=7<O, que di" que os cond(minos poderão leiloar e6tra.udicialmente a
+raão ideal daquele cond(mino inadimplente no curso da o$ra, e que, no \ L], d! ind*cio
de que
This website stores such as condom*nio poder! ad.udicar a +raão em se! nome,
o pr)prio
data nome, o que demonstraria
cookies to enable essential site
personalidade .ur*dica&
functionality, as well as marketing,
personalization, and analytics. You
may change your settings at any time >Art' OL' Z l*cito
de pa%amento, porestipular
parte donoadquirente
contrato, ou
semcontratante,
pre.u*"o dedeoutras san?es,do
L presta?es que a +alta
preo da
or accept the default settings. co
cons
nstr
tru
uão
ão,, ququer
er esta
esta$e
$ele
leci
cida
dass in
inic
icia
ialm
lmen
ente
te,, qu
quer
er alte
altera
rada
dass ou cria
criada
dass
posteriormente, quando +(r o caso, depois de prévia noti+icaão com o pra"o de 7;
posteriormente,
dias para pur%aão
pur%aão da mora, implique
implique na rescisão
rescisão do contrato,
contrato, con+orme
con+orme n/le se
Privacy Policy +i6ar, ou que, na +alta de pa%amento, pelo dé$ito respondem os direitos # respectiva
+r
+ra
aãoão id
idea
eall de te
terr
rren
enoo e # pa
part
rtee co
cons
nstr
tru*
u*da
da ad
adic
icio
iona
nada
da,, na +orm
+ormaa a$
a$ai
ai6o
6o
Marketing esta$elecida, se outra +orma não +i6ar o contrato'
'''G
Personalization
\ L 0o pra"o de 8 4oras ap)s a reali"aão do leilão +inal, o condom*nio, por
Analytics decisão unnime de Assem$léia3Qeral em condi?es de i%ualdade com terceiros,
ter!
ter! pre+e
pre+er/n
r/ncia
cia na aquisi
aquisião
ão dos $ens,
$ens, cas
casoo em que serão
serão ad.
ad.udi
udicad
cados
os ao
condom*nio'
Save Accept All '''GH
te6to, eCaio Mario,serredator
que deve destaa lei,
entendida di" que
redaão a menão
como ao condom*nio,
se reportando ali, é um elapso
aos cond(minos, não do
ao
condom*nio& a ad.udicaão é +eita aos cond(minos'
Marketing
Personalization
7'L' -r%ani"aão e administraão do condom*nio edil*cio
Analytics
A Bei '9=7<O criou e o CC manteve a +orma de esta$elecer o re%ramento so$re o
Save +uncionamento e or%ani"aão condominial& a convenção de condomínio'
Accept All condomínio' A convenão pode
ser tid
tidaa pel
pelaa >con
>consti
stitui
tuião
ão pri
privad
vadaH
aH do condom*
condom*nio
nio,, dis
discip
ciplin
linand
andoo direit
direitos
os e deveres
deveres
individuais dos cond(minos, or%ani"ando a administraão do condom*nio, esta$elecendo as
compet/ncias dos )r%ãos da administraão, as penalidades ca$*veis, e tudo o mais'
A conv
conven
enã
ãoo po
pode
de di
disp
spor
or so
so$r
$ree o mo
modo
do de ututil
ili"
i"a
aão
ão da
dass pa
part
rtes
es co
comu
muns
ns,,
restrin%indo3o a critério da maioria ou da unanimidade, a depender do caso' Poder! tam$ém
restrin%irA ore%ra
uso das
%eralpartes
é quee6clusivas, das unidades
os cond(minos t/m amplaaut(nomas
li$erdade na +i6aão das cl!usulas
restr
res trit
itiv
ivas
as do uso das !re !reas
as com
comun
unss e ununid
idade
adess au
aut(
t(nom
nomas'as' 5e ququis
isere
erem,
m, popode
dem,
m, a
princ*pio, impor quaisquer limites # utili"aão das unidades aut(nomas, tais como& não ter
animais domésticos, não ter mais de tantas pessoas em seu domic*lio, etc'
-corre que a validade destas cl!usulas limitativas da propriedade é o tema mais
espin4oso no que se re+ere # convenão condominial' Isto porque, como dito, é poss*vel
traar limites na convenão, mas 4! tam$ém que se o$servar o princ*pio da disponi$ilidade
da propriedade privada' N! dois interesses con+rontantes& o coletivo, e o individual de cada
cond(mino, e a soluão para tal con+lito é dada somente pela aplicaão da ra"oa$ilidade'
- principal critério para sa$er se tais cl!usulas limitativas são v!lidas ou não é
veri
veri+i
+ica
carr se el elas
as ataten
enta
tam
m co cont
ntra
ra didire
reit
itos
os da pe pers
rson
onalalid
idad
ade,
e, ou co cont
ntra
ra didire
reit
itos
os
constit
cons tituci
ucional
onalmen
mente te %ara
%aranti
ntidos'
dos' 5er! claram
clarament
entee inc
inconst
onstit
itucio
ucional
nal,, por e6ee6empl
mplo,o, uma
cl!usula que limite o nmero de pessoas a residir num apartamento, ou uma cl!usula que
impon4a que em um condom*nio s) poderão residir pessoas com n*vel superior, ou de
determinada raa – são claramente discriminat)rias, inadmiss*veis, atentat)rias # di%nidade
da pessoa 4umana'
A inadmissi$ilidade de animais é uma cl!usula toler!vel, a princ*pio, pois não
o+ende
o+en de dir
direit
eitos
os +und
+undame
amenta
ntais'
is' N! $as$astan
tante
te .urispr
.urisprud/
ud/nci
nciaa neste
neste sentid
sentido'
o' Contud
Contudo,o, 4!
tam$ém .urisprud/nci
.urisprud/nciaa que disp?e que a cl!usucl!usula
la que veda animais de toda sorte não pode
ser admitida, porque é um direito individual que deve prevalecer, sendo mesmo, por ve"es,
indispens!vel # manutenão da sade mental da pessoa como ocorre, por e6emplo, com
pessoas
This website stores dataidosas
such asque são so"in4asG'
so "in4asG' E 4! ainda uma terceira corrente que qu e di" depender de qual
tipoessential
cookies to enable de animal sitese est! tratando& a vedaão seria le%*tima para animais que o+erecem risco
aos
functionality, as wellvi"in4os, mas não para aqueles que são ino+ensivos, que não causam pertur$aão
as marketing,
personalization, and analytics. You
al%uma'
may change your settings A atveany
veda
daã time
ãoo da en entr
trad
adaa de +u +unc
ncio
ion!
n!ri
rios
os dodoss co
condnd(m
(min
inos
os em de dete
term
rmin
inad
adasas
or accept the default settings.
depend/ncias pode ser le%*tima ou não' Vedar a entrada de uma $a$! na !rea da piscina, por
e6emplo, é indevido, se a $a$! est! naquele local e6ercendo seu mister – cuidando da
Privacy Policycriana' De outra +orma, não é a$usivo vedar a entrada da $a$! na !rea da piscina para dela
+ruir, de +orma al4eia ao seu tra$al4o' A questão é casu*stica'
Marketing Vedar det determ
ermina
inadas
das atiativid
vidades
ades,, como
como det determ
ermina
inados
dos comérc
comércios
ios,, é tam$ém
tam$ém,, a
princ*pio, admiss*vel' 0ada impede, por e6emplo, que em um prédio
Personalization préd io se vede a instalaão de
uma $oate na lo.a térrea, porque se perce$e claramente que 4averia pertur$aão aos que ali
Analyticsresidem, caso +osse permitida' Z claro que, a depender do %rau de limitaão ao uso
comercial, pode ser que a vedaão se.a a$usiva, desarra"oada, passando a ser tida por
Save inconstitucional,
Accept Allvioladora da livre iniciativa, ou da li$erdade de tra$al4o'
- re%ramento das %ara%ens é variado' - mais comum é que a %ara%em se.a um
acess)rio
metra%emdodoprincipal, .! sendo sistema
im)vel' 5e%undo inclu*daéna +raãoem
aquele ideal
quedo cond(mino,
a %ara%em ou por
é tida se.a,parte
+a" parte
comumda
do condom*nio, e seu uso ser! disciplinado pela convenão, livremente' E 4! um terceiro
sistema, em que a %ara%em é um $em aut(nomo, contando até mesmo com +raão ideal
pr)pria' 5endo um acess)rio do apartamento, não pode ser alienada separadamente1 sendo
aut(noma, pode ser alienada de +orma apartada'
Z +requente uma cl!usula limitativa que veda a venda ou alu%uel da %ara%em a
pessoas que não se.am cond(minos, e esta cl!usula é per+eitamente vv!lida,
!lida, pois se .usti+ica
pela se%urana do condom*nio como um todo' - pr)prio CC permite esta vedaão,
e6pressamente'
Marketing
Personalization
Analytics
7'' Cota condominial e +ra?es ideais
Save -Accept All o edil*
condom*ni
condom*nio edil*cio
cio imp?e aos cond(m
cond(minos
inos uma o$ri%aão propter rem,
o$ri%aão propter rem, que é o
pa%amento de +raão das despesas condominiais, na proporão de sua cota' Esta cota,
se%undo
convenãoo CC,
podeé calculada
estipular pela
que !rea da unidade,
as cotas são por eunidade,
respectiva +raãoindependentemente
i%uais, ideal da unidade, mas
dasa
di+erentes !reas das unidades aut(nomas'
Privacy Policy
Marketing
Personalization
Analytics
Casos Concretos
Resposta # Kuestão 7
- réu é mero detentor da !rea comum que ocupa, pois que tal ocupaão é +ruto de
mera tolerncia por parte dos demais, tolerncia que não indu" posse' Contudo, mesmo não
4avendo posse, 4! por parte do detentor a aquisião do direito de permanecer como est!,
ocorr /ncia do +en(meno ddaa s!pressio
pela ocorr/ncia s!pressio&& o condom*nio, ao tolerar sem oposião este uso
por tanto tempo, renunciou ao seu direito' Por isso, o direito do cond(mino prevalece, e s)
o perderia se +osse demonstrado +ato novo que ense.asse ao condom*nio o direito de alterar
as circunstncias'
Kuestão 8
Analytics
Tema /I&
Save Direitos 6eais
Accept Allas coisas al$eias de go0o. !perfícieB conceito, modo de constit!ição, ob-eto, instit!tos
sobre i nstit!tos
análogos, direitos e obrigações
análogos, obrigações e extinção.
extinção. ervidão
ervidão predialB
predialB conceito,
conceito, modo de constit!içã
constit!ição,
o, ob-eto,
ob-eto,
características, classificação, direitos e obrigações e extinção.
Notas de Aula21
87
Aula ministrada pelo pro+essor 5Wlvio Capanema de 5ou"a, em <<8;;='
1. Direito de su$er!cie
Privacy Policy >Art' 7'LF9' E6tinta a concessão, o propriet!rio passar! a ter a propriedade plena
so$re o terreno, construão ou plantaão, independentemente de indeni"aão, se as
Marketing partes não 4ouverem
4ouverem estipulado o contr!rio'H
contr!rio'H
PersonalizationN!quem vislum$re enriquecimento sem causa nesta 4ip)tese, mas não é a mel4or
leitura& o super+ici!rio usou a super+*cie de tal +orma que, ao +im do pra"o, não ter!
Analytics
e6perimentado qualquer pre.u*"o – ao contr!rio, tendo tido oportunidade de 4aver lucro'
Save -Accept
super+ici!rio
All pode alienar a terceiros o direito de super+*cie, respeitado o pra"o do
contrato ori%inal' 0ada impede, por e6emplo, que tendo o super+ici!rio pactuado um
contrato de vinte anos, c4e%ando aos cinco anos ven4a a alienar o direito de super+*cie que
l4e resta, de quin"e anos, a terceiros, nos mesmos moldes do contrato ori%inal' Esta
alienaão não importa em qualquer pa%amento ao nu propriet!rio, o que di+ere da en+iteuse,
-s tri$utos que incidem so$re a super+*cie são suportados pelo super+ici!rio' A +alta
de pa%amento dos tri$utos é causa de rescisão do contrato pelo nu propriet!rio, assim como
a +alta de pa%amento das parcelas contraprestacionais da super+*cie' A aão correspondente
é a de rescisão contratual, cumulada com reinte%raão da posse'
A morte do super+ici!rio entre%a o direito de super+*cie aos 4erdeiros, pelo tempo
que +altar do contrato, quando por pra"o determinado' 0ão se trata, portanto, de um
contrato int!it! personae,
personae, pois é direito real trans+er*vel a terceiros, inclusive por sucessão'
Z claro que a super+*cie não trans+ere a propriedade do im)vel, e por isso a sua
alienaão pode ser livremente procedida pelo nu propriet!rio' 0ada o$sta que venda o
terreno a terceiros, mas 4! direito de pre+er/ncia ao super+ici!rio, que não pode ser
preterido na opão de compra do $em' 2anto por tanto, o super+ici!rio ter! direito de
adquirir o $em antes de terceiros, e se o +i"er, o contrato de super+*cie se e6tin%uir! pela
con+usão, concentrando3se na mesma pessoa as +i%uras de super+ici!rio e nu propriet!rio'
Ve.a o arti%o 7'LFL do CC&
>Art' 7'L
>Art' 7'LFL'
FL' Em caso
caso de ali
aliena
enaão
ão do im)vel
im)vel ou do dir
direit
eitoo de sup
super+
er+*ci
*cie,
e, o
super
super+ic
+ici!r
i!rio
io ou o propri
propriet!
et!rio
rio tem di
direi
reito
to de pre+er
pre+er/nc
/ncia,
ia, em i%uald
i%ualdade
ade de
condi?es'H
Nave
Na vendo
ndo des
desap
aprop
ropri
ria
aão
ão do imim)v
)vel
el so$
so$re
re o qu qual
al est
est!! co
const
nstit
itu*
u*do
do di
direi
reito
to de
Privacy Policysuper+*
super+*cie,
cie,a indeni
indeni"aão
"aão ser! pa%a a am$os, propriet!ri
propriet!rioo e super+ici!rio,
super+ici!rio, na proporão
proporão dos
valores de seus direitos' 0ão 4avendo acordo, o c!lculo ser! pericial, determinando o valor
Marketing
da super+*cie e do terreno, a +im de calcular as propor?es' Beia o arti%o 7'LFO do CC&
Personalization
Analytics
>Art' 7'LFO' 0o caso de e6tinão do direito de super+*cie em conseq^/ncia de
desapropriaão, a indeni"aão ca$e ao propriet!rio e ao super+ici!rio, no valor
correspondente ao direito real de cada um'H
Save Accept All
Z per+eitamente poss*vel a concessão de super+*cie em terrenos p$licos, mas esta
deve respeitar as re%ras do direito administrativo, so$remaneira no que di" respeito #
necessidade de licitaão' A super+*cie de im)vel p$lico equipara3se # concessão de uso de
$em p$lico'
Como
por pra"o .! se p(de adiantar
indeterminado, adiantar,
o que não, aéBei 7;'89F<
7;'89F<;7
admitido ;7CC'
no permite que a super+*cie se.a instaurada
2am$ém se disse que, na super+*cie estatut!ria, o uso da coluna de ar e do su$solo
são insertos no direito de super+*cie, o que não ocorre na super+*cie do CC' Pode, inclusive,
4aver a contrataão da super+*cie e6clusivamente para o uso do su$solo ou do espao aéreo&
nadaa o$s
nad o$sta
ta que
que se preprete
tend
ndaa 4a
4ave
verr apena
apenass o su$sol
su$soloo pa
para
ra a coconst
nstru
ruão
ão de %ara%
%ara%ens
ens
su$terrneas, por e6emplo como 4! no centro do Rio de JaneiroG, ou a super+*cie destinada
a impedir que determinado propriet!rio de im)vel eri.a em seu terreno um prédio alto, a +im
de não o$star a vista de um im)vel que se situa atr!s do terreno em questão – cu.os
propriet!rios, super+ici!rios
super+ ici!rios da coluna de ar do terreno em +rente, pretendem manter a vista,
mass não
ma não 4ouv
4ouvee a cocons
nsti
titu
tui
ião
ão de umauma serv
servid
idão
ão de vivist
staa q
que
ue é sesemp
mpre
re po
porr pr
pra"
a"oo
indeterminadoG so$re o terreno em +rente, do nu propriet!rio'
A discussão so$re a revo%aão ou não do direito de super+*cie do Estatuto pelo CC é
+erren4a' A corrente que di" que 4ouve esta revo%aão entende que o CC, posterior ao
Estatuto, tratou e6austivamente do tema, causando a revo%aão desta lei anterior'
A se%unda corrente de+ende que a revo%aão t!cita não se operou, porque esta s)
ocorre quando a incompati$ilidade entre os diplomas +or incontorn!vel – sempre que
poss*vel a compati$ili"aão entre as leis, esta deve ser +eita' E esta compati$ili"aão é
poss*vel, in cas!&
cas!& o CC re%e somente a super+*cie rural, e o Estatuto da Cidade re%e a
super+*cie ur$ana, sendo lei especial so$re o tema para a !rea ur$ana'
somando3o ao dom*nio direto, ou se.a, se não quiser e6ercer a pre+er/ncia, o +oreiro poder!
alienar o dom*nio til a terceiros, quando então o a+orador ter! direito a um valor percentual
desta venda, o c4amado laud/mio, que é de cinco por cento nas en+iteuses p$licas, e dois e
meio por cento na particular se o contrato não dispuser de +orma diversaG'
V/3se que o direito de super+*cie se trata, de +ato, de uma evoluão da en+iteuse,
a+astados
se perde oosim)vel
seus de+eitos que a tornavam
pela aquisião um instituto
potestativa1 e não desinteressante ao propriet!rio&
se veri+ica a perpetuidade paranãoo
a+orador' 2anto o a+oramento quanto a super+*cie tem por o$.etivo dar destinaão s)cio3
econ(mica ao im)vel que era ocioso tanto que a +alta de uso do $em ense.a a e6tinão dos
institutosG, mas a super+*cie é um instituto mais per+eito'
2. er%ides
2rata3se
2rata3se de outro direi
direito
to real limi tado, e6ercido so$re coisa al4eia, e o nomen -!ris
limitado,
se re+ere # su.ei
su.eião
ão de um im)vel a outro' A serviservidão
dão é predial,
predial, sempre, porque se trata de
uma imposião so$re um im)vel' 0ão e6iste servidão pessoal, não 4avendo como se pensar
This website stores data such
em su.eião asde uma pessoa a outra, por )$vio'
real
cookies to enable essential site
0a servidão,
ser vidão, 4! sempre um im)vel serviente e um dominante' 0ão é o propriet!rio
functionality, as well as marketing,
que é o serviente, nem o outro propriet!rio que é dominante – são os seus respectivos
personalization, and analytics. You
im)veis que assumem estas posi?es'
may change your settings at any time
0este instituto, na servidão, se destaca de um im)vel determinadas utilidades
or accept the default settings.
econ(micas, que se trans+erem a um outro im)vel, o qual poder! delas passar a se valer'
Este im)vel do qual se retiram
retiram as utilidades
utilidades passa a ser c4amado im)vel serviente,
serviente, e o que
Privacy Policyrece$e passa a ser con4ecido como dominante'
Cond
Co ndi ão sine %!a non
ião non para o sur%imento da servidão é que 4a.a im)veis de
Marketing
di+erentes propriet!rios, portanto' 0ão 4! necessidade de se constituir servidão quando o
im)vel serviente pertence ao mesmo propriet!rio do im)vel dominante – e por isso uma
Personalization
Analytics
causa de e6tinão da servidão é a con+usão'
As servid?es podem ser de diversas espécies, a depender da utilidade que se
Save
pretendeAccept
passarAllao im)vel dominante' Dentre as mais comuns est! a servidão de passagem
pas sagem,,
que consiste no direito de passar por um outro im)vel, que vai assistir ao im)vel que
precisa desta passa%em' N! tam$ém a servidão de vista vista,, que imp?e ao serviente a não
o$struão
de da!%ua
canais de vistano
doterreno
im)velde
dominante1 a servidão de a%!ed!to
e a servidão
um im)vel' a %!ed!to,, que permite a passa%em
0ão se pode con+undir a servidão com a o$ri%aão ne%ativa, de não +a"er al%uma
coisa' 0ão se pode, por e6emplo, con+undir a servidão de passa%em com uma o$ri%aão de
não o$struir a passa%em em si' Da servidão, sur%ir! o$ri%aão de não +a"er aquilo que a
servidão permite, mas a servidão em si não é a o$ri%aão pessoal& é um direito real que
o$ri%a a todos os propriet!rios envolvidos' A di+erena é t/nue& enquanto a o$ri%aão é uma
relaão
o$ri
o$ri%a
%and pessoal,
ndoo as partpadireito
rtes
es qu quepessoal
e in
inte
terv daquele
rvie
ieram noqueco
ram v/
cont
ntraato'
ratooutra
' Z parte
um di o$ri%ada
direreit
itoo re ativo
rela
latinão
vo #s +a"er,
pa
parts)
rtes
es
contratantes' A servidão é direito real, opondo3se contra todos em ra"ão do im)vel'
Além disso, a o$ri%aão ne%ativa não tem direito de sequela, detido pela servidão&
se o terreno daquele que cele$rou o$ri%aão de não o$struir passa%em +or vendido, o
propriet!rio superveniente não se ver! o$ri%ado a não +a"er, ou se.a, poder! o$struir a
passa%em quando quiser& a o$ri%aão era pessoal do alienante' J! o im)vel serviente de
passa%em, quando vendido, levar! consi%o a servidão, direito real erga omnes que omnes que é, e o
adquirente
adquire nte ter! que o$serv!3la – 4! sequela, ader/nci ader/nciaa ao im)ve
im)vel'l' Por isso, a servidão deve
ser re%istrada no RQI, a +im de operar e+eitos erga omnes' omnes' 0ão 4avendo re%istro, o terceiro
adquirente não poder! ser o$ri%ado a suport!3la'
Z cor
corririqu
queieira
ra tatam$
m$ém
ém a co con+u
n+usão
são entre
entre a serservi
vidã
dãoo de papassa
ssa%e%emm e a passagem
forçada'' A servidão de passa%em é insti
forçada institu*da
tu*da ne%ocialmente,
ne%ocialmente, enquanto a passa%em +orada
é um direito de vi"in4ana, con+erido ex lege, lege, e o$tida por sentena em aão espec*+ica,
aão de passa%em +orada, em que o .ui" veri+icar! os requisitos da lei, especialmente o
encravamento, traando os rumos da passa%em de +orma a onerar o m*nimo poss*vel o
im)vel que a servir!' 0a servidão de passa%em, ne%ocial, nada 4! que se envolver o
Judici!rio em sua constituião, que ser! +eita # vontade dos contratantes'
A passa%em +orada é um direito con+erido ao propriet!rio de prédio encravado,
sem acesso # rua1 a servidão de passa%em não demanda este encravamento, $astando que
4a.a maior comodidade na passa%em pelo serviente do que aquele acesso # rua que o
domin
dom inan
ante
te porve
porvent ntururaa .! teten4a
n4a'' A papassa
ssa%e
%emm +or
+ora
ada
da é um di dire
reit
itoo o$
o$ri
ri%a
%aci
ciona
onall de
This website stores data such as
vi"in4ana, enquanto a servidão de passa%em é um direito real constitu*do so$re coisa
cookies to enable essential site
al4eia'
functionality, as well as marketing,
A servidão é %ratuita ou onerosa, sendo que %eralmente é onerosa por conta da
personalization, and analytics. You
may change your diminuião
settings atdeany
valor
timedo im)vel so$re o qual recai'
N! servid?es aparentes
or accept the default settings. aparentes e e não aparentes'
aparentes' As servid?es são aparentes
aparentes quando podem
ser perce$idas pelos sentidos, como uma servidão de passa%em ou de aqueduto – pode3se
perce$er a passa%em, como a +ormaão de uma tril4a, ou a passa%em dos tu$os' A servidão
Privacy Policyde vista, por seu turno, é $om e6emplo de servidão não aparente, que não se e6p?e aos
sentidos' A importncia pr!tica desta di+erena é que as servid?es aparentes consideram3se
Marketing
constitu*das desde a assinatura do contrato, vinculando desde lo%o as partes, o re%istro
apenas servindo para criar oponi$ilidade erga omnes do
Personalization omnes do direito real' J! as servid?es não
Analyticsaparentes se constituem no re%istro do t*tulo, a não na mera assinatura do contrato' Além
diss
disso,
o, as serservi
vid?
d?eses apapare
arent
ntes
es po
podem
dem ser adq adqui
uiri
rida
dass po
porr usuca
usucapipião,
ão, enenqua
quantntoo as nã
nãoo
Save aparentes não podem'
Accept All
As servid?es podem ser ainda contín!as ou descontín!as descontín!as'' As cont*nuas são aquelas aquelas
que independem de atos 4umanos para se apresentarem, para apresentarem e+eitos& a
servidão de4umana
intervenão aqueduto e a de vista
col4endo3a ou não,são $onscomo
assim e6emplos, pois a !%ua
a vista permanece corre4a.a
l!, quer quer 4a.a
al%uém
Privacy Policy
Marketing
Personalization
Analytics
Kuestão 7
2ário a-!i0o! ação de reintegração de posse em face de L1cio. Alega %!e $á
m!itos anos !tili0a"se de !m camin$o existente na propriedade do r+! para c$egar s!a
propriedade, sem %!e ten$a sofrido, ao longo do tempo, %!al%!er obstác!lo. 9odavia, ao
decidir vender o imóvel e com!nicar o fato ao r+!, este l$e fec$o! a passagem, impedindo
o tráfego. !stenta %!e existe !ma o!tra passagemK cont!do, afirma %!e sempre !tili0o! o
camin$o em %!estão, por mais de 3I anos. Desta forma, entende %!e resto! caracteri0ado
o esb!l$o praticado pelo r+! ao tentar colocar !m obstác!lo no camin$o !tili0ado,
impedindo"l$e a passagem.
vegetação e encontra óbicePondera,
para se!ainda, %!e o camin$o
desmatamento alternativo
por ser está tomado pela
área de preservação. Gm
contestação, o r+! ad!0 %!e na propriedade do a!tor existe !m o!tro camin$o %!e tamb+m
cond!0 via m!nicipal, não se fa0endo necessária a passagem pelo se! terreno. Assim,
ded!0 ser desnecessário manter o estado at!al, não sendo pla!sível %!e o a!tor contin!e a
passar por s!a propriedade, -á %!e o imóvel dele não está encravado. Decida a %!estão
f!ndamentadamente.
Resposta # Kuestão 7
Analytics
Notas de Aula22
1. +su!ruto
- us
usu+
u+ru
ruto
to é di
dire
reit
itoo re
real
al de %o
%o"o
"o ou +r
+rui
uiã
ãoo so
so$r
$ree co
cois
isaa al
al4e
4eia
ia,, no qu
qual
al o
propriet!rio, por sua deste
proveito econ(mico vontade,
$emconcede ao titular
sem alterar a sua osu$stncia,
direito de ausar e +ruir
+ ruirdadecoisa'
ess/ncia seu $em, tirando
- ususu+r
u+rut
utoo .! +oi con4
con4eci
ecido
do,, 4! tetemp
mposos at
atr!s
r!s,, como
como umauma espéc
espécieie de servidão
pessoal , comparando3se #s servid?es prediais' Esta idéia não mais se aplica, mesmo que o
instituto continue e6atamente o mesmo, desde então& o propriet!rio da coisa se despe de
dois poderes inerentes ao cdom*nio – o uso e %o"o – em prol do usu+rutu!rio, onerosa ou
%ratuitamente caso em que, em re%ra, o usu+ruto assume um car!ter su$sistencial para o
usu+rutu!rioG' De qualquer +orma, o usu+ruto, 4o.e, tem nature"a .ur*dica inconteste de
direito real, e não servidão pessoal, estando e6pressa esta nature"a no arti%o 7'889, IV, do
CC&
>Art' 7'889' 5ão direitos reais&
'''G
IV
'''GH3 o usu+ruto1
- ar
arti
ti%o
%o 7'
7'L=
L=;; e os se%u
se%uiint
ntes
es do CC tra rattam do us
usu+
u+ru
ruto
to,, e se
serã
rãoo vi
vist
stos
os
pontualmente' - arti%o 7'L=; trata do o$.eto do usu+ruto&
>Art' 7'L=;' - usu+ruto pode recair em um ou mais $ens, m)veis ou im)veis, em
um patrim(nio inteiro, ou parte deste, a$ran%endo3l4e, no todo ou em parte, os
+rutos e utilidades'H
88
Aula ministrada pela pro+essora Consuelo A%uiar Nue$ra, em 7=<77<8;;='
\ L] 5e o us usu+
u+ru
ruto
to re
reca
caii so
so$r
$ree univ
univer
ersa
sali
lida
dade
de ou qu
quot
ota3
a3pa
part
rtee de $e
$ens
ns,, o
usu+rutu!rio tem direito # parte do tesouro ac4ado por outrem, e ao preo pa%o
pelo vi"in4o do prédio usu+ru*do, para o$ter meaão em parede, cerca, muro, vala
ou valado'H
antes do seu término& o usu+ruto não cumprir! seu pra"o, e6tin%uindo3se lo%o com a morte,
4erdeiros , .ustamente por sua nature"a int!ito personae'
passando3se aos 4erdeiros, personae'
Repa
Re pare
re que ne
nemm memesmo
smo se o nu pr propr
oprie
iet!
t!ri
rioo co
consi
nsi%na
%narr e6pre
e6pressa
ssame
ment
ntee es
esta
ta
possi$ilidade de conceder a ssucessão
ucessão do usu+ruto aos 4erdeiros do usu+rutu!rio, i%norando
esta re%ra de e6tinão pela morte do usu+rutu!rio, ser! poss*vel esta continuidade do
cont
contra to&& o !s!
rato !s!fr!
fr!to
to s!ces
s!cessiv
sivoo é a$solutamente vedado, sendo nula a cl!usula que o
esta$elea' - contrato seria v!lido entre usu+rutu!rio e nu propriet!rio, reputando3se não
escrita a cl!usula de sucessão'
Por ser int!i
int!it!
t! personae
personae,, o usu+ruto é tam$ém inalienável ' - arti%o 7'L=L do CC
trata deste aspecto, e parece contradit)rio, assim como o arti%o
>Art' 7'L=L' 0ão se pode trans+erir o usu+ruto por alienaão1 mas o seu e6erc*cio
pode ceder3se por t*tulo %ratuito
%ratuito ou oneroso'H
oneroso'H
e6erc*cio não mine a pr)pria su$sist/ncia do usu+rutu!rio – é sua nica renda, ou é sua
moradia –, a pen4ora do e6erc*cio é poss*vel'
Além de ser personal*ssimo e inalien!vel, o usu+ruto é temporário
temporário'' Até mesmo o
usu+ruto vital*cio é tempor!rio, porque se e6tin%ue com um termo incerto, qual se.a, a
morte' 0ão é perpétuo' Até mesmo o usu+ruto constitu*do em +avor de pessoa .ur*dica é
tempor!rio, se e6tin%uindo na e6tinão da pessoa .ur*dica, ou em pra"o de trinta anos, se
esta não se e6tin%uir' Ve.a
Ve.a o arti%o 7'7;, III, do CC&
>Art' 7'7;' - usu+ruto e6tin%ue3se, cancelando3se o re%istro no Cart)rio de
Re%istro de Im)veis&
'''G
III 3 pela e6tinão da pessoa .ur*dica, em +avor de quem o usu+ruto +oi constitu*do,
ou, se ela perdurar, pelo decurso de trinta anos da data em que se comeou a
e6ercer1
'''GH
A e6tinão
e6tinão é aut
autom!
om!tic a, ex lege'
tica, lege' 0ada impede que 4a.a a constituião de novo
usu+ruto, mas aquele anterior se e6tin%ue ine6oravelmente'
Save -Accept
usu+ Allo pode ser con
usu+rut
ruto consti
stitu*
tu*do tam$ém por lei,
do tam$ém lei, ou -!dicialmente
ou -!dicialmente,, ou ainda por
ainda por
s!brogação'' - usu+ruto le%al é instituto a+eito ao direito de +am*lia, como se v/ no arti%o
s!brogação
7'O=, I, do CC&
>Art' 7'O=' - pai e a mãe, enquanto no e6erc*cio do poder +amiliar&
I 3 são usu+rutu!rios dos $ens dos +il4os1
II 3 t/m a administraão dos $ens dos +il4os menores so$ sua autoridade'H
Kuanto aos +rutos industriais, que não são e6pressamente versados nesta parte do
CC, aplica3se, para quase unanimidade da doutrina, o dispositivo re+erente aos naturais'
5omente 0elson Rosenvald de+ende que não é aplic!vel esta norma aos industriais'
- !s!fr!to de cr+ditos é
cr+ditos é tratado no arti%o se%uinte, 7'L=9 do CC&
>Art' 7'L=9' Kuando o usu+ruto recai em t*tulos de crédito, o usu+rutu!rio tem
direito a perce$er os +rutos e a co$rar as respectivas d*vidas'
Par!%ra+o
Par!% ra+o nico' Co$radas
Co$radas as d*vidas,
d*vidas, o usu+rutu!r
usu+rutu!rio
io aplicar!
aplicar!,, de imediato,
imediato, a
importncia em t*tulos da mesma nature"a, ou em t*tulos da d*vida p$lica +ederal,
com cl!usula
cl!usula de atuali"a
atuali"aão
ão monet!ri
monet!riaa se%undo
se%undo *ndices
*ndices o+iciais
o+iciais re%ularme
re%ularmente
nte
esta$elecidos'H
5e o ususu+r
u+rut
utu!
u!ri
rioo nã
nãoo +a" o que este di
dispo
sposi
siti
tivo
vo supra
supra im
imp?e
p?e,, po
pode
der!
r! o nu
propriet!rio e6tin%uir o usu+ruto, por conta da inadimpl/ncia desta o$ri%aão espec*+ica'
Ve.a o arti%o 7'7;, VII do CC&
>Art' 7'7;' - usu+ruto e6tin%ue3se, cancelando3se o re%istro no Cart)rio de
Re%istro de Im)veis&
'''G
VII 3 por culpa do usu+rutu!rio, quando aliena, deteriora, ou dei6a arruinar os $ens,
não l4es acudindo com os reparos de conservaão, ou quando, no usu+ruto de
This website stores data such as t*t
t*tulo
uloss de cré
crédit
dito,
o, não d! #s import
importnc
ncias
ias rec
rece$i
e$idas
das a apl
aplica
icaã
ãoo previs
prevista
ta no
cookies to enable essential site par!%ra+o nico do art' 7'L=91
functionality, as well as marketing, '''GH
personalization, and analytics. You
may change your settings Mais do que
at any time resolver o contrato, o usu+rutu!rio que assim proceder dever! arcar
com eventuais
or accept the default settings. perdas e danos causadas ao propriet!rio'
Marketing - arti%o 7'L== do CC, 4! pouco transcrito, imp?e o primeiro dever ao usu+rutu!rio&
o de manter a coisa em per+eito estado, e o de respeitar a destinaão a que +oi esta constrita
Personalization
quando da constituião do usu+ruto' 5e +oi dado o usu+ruto para +inalidade a%r*cola, a
tredestinaão é causa de e6tinão do direito'
Analytics
Esta re%ra, porém, não se aplica ao usu+ruto le%al, dos pais so$re os $ens dos +il4os
Save so$ poder +amiliar,
Accept All pela simples ra"ão que é completamente livre a destinaão de tais $ens'
A proteão do nu propriet!rio, aqui – o +il4o –, é tam$ém le%al, e espec*+ica, como se v/ no
arti%o 7'O=7 do CC&
>Art' 7'O=7' 0ão podem os pais alienar, ou %ravar de (nus real os im)veis dos
+il4os, nem contrair, em nome deles, o$ri%a?es que ultrapassem os limites da
simples administ
simples administraã
raão,
o, salvo por necessida
necessidade
de ou evidente
evidente interess
interessee da prole,
prole,
mediante prévia autori"aão do .ui"'
Par!%ra+o nico' Podem pleitear a declaraão de nulidade dos atos previstos neste
arti%o&
I 3 os +il4os1
II 3 os 4erdeiros1
III 3 o representante le%al'H
- principal dever do usu+rutu!rio, como .! se disse, é a devoluão da coisa no
estado em que rece$ida' 0o cap*tulo dedicado aos deveres do usu+rutu!rio, o primeiro
arti%o do CC, 7'7;, esta$elece a +orma de se de+inir o estado inicial do $em, .ustamente a
+im de promover a se%urana para am$os, nu propriet!rio e usu+rutu!rio, de que quando da
restituião este dever est! cumprido' Ve.a&
Ve.a&
>Art' 7';;' - usu+rutu!rio, antes de assumir o usu+ruto, inventariar!, # sua custa,
os $ens que rece$er, determinando o estado em que se ac4am, e dar! cauão,
+ide.uss)ria ou real, se l4a e6i%ir o dono, de velar3l4es pela conserva
conservaão,
ão, e entre%!3
los +indo o usu+ruto'
Par!%ra+o nico' 0ão é o$ri%ado # cauão o doador que se reservar o usu+ruto da
coisa doada'H
A lei não comina sanão para o descumprimento deste ato de inventariana, e por
isso a doutrina di" apenas que, não 4avendo esta prova, a lei presume que o $em ten4a sido
entre%ue em $om estado %eral ao usu+rutu!rio – presunão relativa, mas que pesa, a priori, priori,
contra o usu+rutu!rio, que dever! provar que de+eitos não +oram por ele causados'
Este arti%o cria ainda um outro dever ao usu+rutu!rio, e6i%*vel pelo nu propriet!rio&
pode este e6i%ir cauão, so$ pena de perder, o usu+rutu!rio, o poder de administraão da
coisa, que passa ao nu propriet!rio' 0este caso, o que se passa é estran4o& o nu propriet!rio,
que a%ora é administrador da coisa +ru*da por outrem, dever! "elar para que os +rutos se.am
This website stores data such
pro$amente as
entre%ues ao usu+rutu!rio, e, para tanto, é devida por ele ao usu+rutu!rio, a%ora,
cookies to enable essential site
uma cauão para %aranti
%arantirr esta pro$idade na admini
administraão
straão'' -corre verdadeira
verdadeira inversão nas
functionality, as well as marketing,
responsa$ilidades' Z claro que, administrador que é, deve ser remunerado por este tra$al4o,
personalization, and analytics. You
retendo parte dos +rutos que est! administrando' V
may change your settings at any time
Ve.a
e.a o arti%o 7';7 do CC&
or accept the default settings.
>Art' 7';7' - usu+rutu!rio que não quiser ou não puder dar cauão su+iciente
perder! o direito de administrar o usu+ruto1 e, neste caso, os $ens serão
Privacy Policy
administrados pelo propriet!rio, que +icar! o$ri%ado, mediante cauão, a entre%ar
ao usu+rutu!rio o rendimento deles, dedu"idas as despesas de administraão, entre
Marketing as qu
quai
aiss se inincl
clui
uir!
r! a qu
quan
anti
tiaa +i6a
+i6ada
da pe
pelo
lo .u
.ui"
i" co
como
mo remu
remune
nera
raã
ãoo do
administrador'H
Personalization
Con+orme o par!%ra+o nico do arti%o 7';; do CC, a cauão é ine6i%*vel do doador
Analytics
que se torna usu+rutu!rio do $em doado'
As deteriora?es ordin!rias do $em, aquelas consideradas normais e inevit!veis, não
Save Accept All
demandam reparaão' Isto porque o direito de uso, em$utido no usu+ruto, tra" este des%aste
consi%o' Ve.a
Ve.a o arti%o 7';8 do CC&
>Art' 7';8' - usu+rutu!rio não é o$ri%ado a pa%ar as deteriora?es resultantes do
e6erc*cio re%ular do usu+ruto'H
As desp
despes
esas
as or
ordi
din!
n!ri
rias
as de co cons
nser
erva
vaã
ão,
o, po
porr )$
)$vi
vio,
o, sã
sãoo in
incu
cum$
m$/n
/nci
cias
as do
usu+rutu!rio,
usu+rutu!rio, sem que se.a ressarc*vel
ressarc*vel,, por )$vio& é despesa de uso do $em, e o uso é dele,
naquele per*odo'
per*odo' Z um dever de manutenão e conserva
conservaão'
ão' A mesma
mesma l)%ica se aplica
aplica aos
presta?es propter rem'
tri$utos e presta?es propter rem' Ve.a
Ve.a o arti%o 7';L do CC&
Kuantoo #s despes
Kuant as propter rem
despesas rem,, como a copta condominial, por e6emplo, são
co$r!vei
co$r!veis,
s, se%
se%undo
undo a maiori
maioriaa da .ur
.urisp
isprud/
rud/nci
ncia,
a, tan
tanto
to do nu prop
proprie
riet!r
t!rio
io quanto
quanto do
usu+rutu!rio, mas como incum$em a este ltimo, se o nu propriet!rio pa%ar, ter! re%resso
contra ele'
As despesas e6traordin!rias, $em como as ordin!rias que não ten4am custo m)dico,
incum$em ao nu propriet!rio'
pr opriet!rio' V
Ve.a
e.a o arti%o 7'; do CC&
>Art' 7';' Incum$em ao dono as repara?es e6traordin!rias e as que não +orem
de custo m)dico1 mas o usu+rutu!rio l4e pa%ar! os .uros do capital despendido com
as que +orem necess!rias # conservaão, ou aumentarem o rendimento da coisa
usu+ru*da'
\ 7] 0ão se consideram m)dicas as despesas superiores a dois teros do l*quido
rendimento em um ano'
\ 8] 5e o do dono
no nã
nãoo +i
+i"e
"err as repa
repara
ra?
?es
es a qu
quee est!
est! o$
o$ri
ri%a
%ado
do,, e qu
quee sã
sãoo
indispens!veis # conservaão da coisa, o usu+rutu!rio pode reali"!3las, co$rando
daquele a importncia despendida'H
- \ 7] deste arti%o supra de+ine o custo m)dico& se a despesa supera dois teros
daquilo que o usu+rutu!rio poderia +ruir do $em durante um ano, a despesa para sua
This website stores data such
manutenão nãoas pode ser considerada m)dica'
cookies to enable essential site 7';O do CC esta$elece outro dever do usu+rutu!rio relevante&
- arti%o
functionality, as well as marketing, >Art' 7';O' - usu+rutu!rio é o$ri%ado a dar ci/ncia ao dono de qualquer lesão
personalization, and analytics. You produ"ida contra a posse da coisa, ou os direitos deste'H
may change your settings at any time
or accept the default settings.
- +ato de ter que cienti+icar o propriet!rio da pertur$aão da posse não impede que
o pr)prio usu+rutu!rio de+enda a coisa, valendo3se de todas as +ormas de proteão da posse'
Privacy Policy
A ci/ncia deve ser dada para que o nu propriet!rio tam$ém possa e6ercer esta de+esa, se
quiser'
Marketing Ve.a que a proteão possess)ria não é dever do usu+rutu!rio, é um direito& se ele
quiser, pode dei6ar de prote%er a posse' -corre que se o usu+rutu!rio dei6ar de cumprir este
Personalization
dever de in+ormar, e dei6ar de prote%er a posse, a* sim 4aver! uma que$ra de deveres a
Analytics
ense.
ense.ar
ar tant
tantoo a res
resci
cisã
sãoo do co
cont
ntrat
ratoo qua
quant
ntoo a re
respo
sponsa
nsa$i
$ili
li"a
"aão
ão do us
usu+r
u+rut
utu!
u!ri
rioo por
eventuais perdas e danos'
Save ZAccept
claroAll
que se o usu+rutu!rio sequer sou$er do ataque # posse, não pode ser
imputado pela não comunicaão desta ao nu propriet!rio'
-s arti%os 7';F a 7';= do CC tra"em 4ip)teses de su$ro%aão no usu+ruto'
Ve.amos cada dispositivo&
>Art' 7';F' 5e a coisa estiver se%urada, incum$e ao usu+rutu!rio pa%ar, durante o
usu+ruto, as contri$ui?es do se%uro'
\ 7] 5e o usu+r
usu+rutu
utu!r
!rio
io +i
+i"er
"er o se%uro
se%uro,, ao propri
propriet!
et!rio
rio ca$er!
ca$er! o dir
direit
eitoo del
delee
resultante contra o se%urador'
se%urador'
\ 8] Em qualquer 4ip)tese, o direito do usu+rutu!rio +ica su$3ro%ado no valor da
indeni"aão do se%uro'H
5e a coisa contar com se%uro, o usu+rutu!rio deve arcar com seu pa%amento
enquanto durar o usu+ruto – +a" parte do direito de manutenão da coisa' 5e esta vier a
perecer, o direito ao crédito pela indeni"aão incum$e ao propriet!rio, porque o se%uro
indeni"a
indeni"a a propri
propriedade
edade da coisa' Contud
Contudo,
o, rece$ida a indeni"aão,
indeni"aão, ela é de propriedade do
nu propriet!rio, mas o usu+ruto que reca*a so$re a coisa perdida a%ora recai, nos mesmos
moldes, so$re o din4eiro da indeni"aão – ocorre a constituião por meio de su$ro%aão,
como .! se viu, criando3se um quase usu+ruto, usu+ruto impr)prio'
A norma deste arti%o é de direito privado, e por isso nada impede que 4a.a a
imposião contratual de custeio do se%uro incum$indo ao nu propriet!rio'
- arti%o 7'; do CC di"&
>Art'
>Ar t' 7'
7';'
;' 5e um edi
edi+*c
+*cio
io su.
su.eit
eitoo a usu+r
usu+ruto
uto +or destru*d
destru*doo sem culpa do
propriet!rio, não ser! este o$ri%ado a reconstru*3lo, nem o usu+ruto se
res
resta$
ta$ele
elecer
cer!,
!, se o propri
propriet!
et!rio
rio rec
recons
onstru
truir
ir # sua custa o prédio
prédio11 mas se a
indeni"aão
usu+ruto'H do se%uro +or aplicada # reconstruão do prédio, resta$elecer3se3! o
Navendo perecimento
perecimento do $em, sem culpa do proprie
propriet!rio
t!rio,, o usu+ruto
usu+ruto simplesment
simplesmentee
se e6tin%ue, por perda do o$.eto' 0ão 4! o$ri%aão
o$ri%aão de reconstruão
reconstruão da coisa, muito
muito menos
su$ro%aão do usu+ruto nesta se a coisa +or reconstru*da pelo propriet!rio, # sua custa' A
4ip)tese de su$ro%aão que este dispositivo tra" é somente aquela em que o din4eiro
proveniente do se%uro que eventualmente e6istia vier a ser empre%ado na construão de
nova coisa& se .! e6istia su$ro%aão do usu+ruto so$re o din4eiro pa%o pela se%uradora,
comodata
This website stores disp?e
suchoasarti%o anterior, nada mais l)%ico que, 4avendo empre%o deste din4eiro em
novaessential
cookies to enable construão,
site a su$ro%aão se estenda ao $em resultante' 2rata3se do mesmo usu+ruto,
functionality, as wellalteraão
com as marketing,
o$.etiva'
personalization, and analytics.
Ve.a queYou
se o propriet!rio reconstr)i a coisa por sua conta, com din4eiro seu, porque
may change your settings at any time
or accept the default settings.
não 4avia
usu+ruto ori%inal, que construindo
se%uro, est! +ora e6tinto coisa nova do
por perda com din4eiro
o$.eto' Z pornovo,
issocompletamente
que, neste caso,al4eio ao
não 4!
que se +alar em su$ro%aão'
Privacy Policy Nave
Na vendo
ndo culpa
culpa do prpropr
oprie
iet!
t!ri
rioo no per
perec
ecim
iment
entoo do $e $em,
m, el
elee est!
est! o$
o$ri
ri%a
%ado
do a
reconstitu*3lo, e, +a"endo3o, naturalmente, o usu+ruto se su$ro%ar! naquele $em resultante'
Marketing
5e não o +i"er, não reconstruir, 4! descumprimento contratual – o o$.eto +oi perdido pelo
perecimento culposo do propriet!rio –, e o nu propriet!rio dever! arcar com eventuais
Personalization
perdas e danos perante o usu+rutu!rio'
us u+rutu!rio'
Analytics
- arti
arti%o
%o 7'7';
;== do CC tr tra"
a" duduas
as ou
outr
tras
as 4i
4ip)
p)tetese
sess le
le%a
%ais
is de susu$r
$ro%
o%a
aão
ão&& na
desapropriaão e nos danos causado
causadoss por terceiros' Ve.a&
Ve.a&
Save Accept All
>Art' 7';=' 2am$ém +ica su$3ro%ada no (nus do usu+ruto, em lu%ar do prédio, a
indeni"aão pa%a, se ele +or desapropriado, ou a importncia do dano, ressarcido
pelo terceiro
terceiro respons!vel no caso de dani+icaão ou perda'H
propriet!rio' -corre que não se trata de uma trans+er/ncia, e sim de uma retomada, pelo que
não se trata de 4ip)tese de alienaão'
- alcance do termo +inal do pra"o é causa natural de e6tinão do usu+ruto, quando
não coincida com a morte do usu+rutu!rio, como no usu+ruto vital*cio'
- usu+ruto em prol da pessoa .ur*dica se e6tin%ue pelo +im desta, quando não +i6ado
termo, ou em até trinta anos, se ela perdurar tanto tempo' 5e o contrato previr pra"o maior,
considera3se a parte que e6ceder a trinta anos ine+ica", valendo o pacto por trinta anos'
- inciso IV do arti%o 7'7; acima trata de 4ip)tese peculiar, que depende de decisão
.udicial& o usu+ruto se e6tin%ue pela cessaão do motivo pelo qual se ori%inou' Motivo,
como se sa$e, não se con+unde com causa& o motivo é altamente su$.etivo, e não consta do
contrato, em re%ra, pelo que a veri+icaão de seu +im depende de an!lise .udicial'
- perecimento da coisa +a" e6tinto o contrato, a não ser que se enquadre em uma
das modalidades de su$ro%aão .! analisadas, quando então 4! mero deslocamento o$.etivo
do usu+ruto'
- inciso VI do arti%o 7'7; do CC +ala em consolidaão como causa de e6tinão do
usu+r
us u+rut
uto'
o' Co
Conso
nsolilida
darr nad
nadaa mais
mais é do que operar
operar a co
con+u
n+usã
sãoo entre
entre as +i
+i%ur
%uras
as de nu
propriet!rio e usu+rutu!rio, de um lado ou de outro da relaão& se o propriet!rio o$tém o
usu+ruto, ou se o usu+rutu!rio adquire o $em, 4! consolidaão do dom*nio pleno nesta
pessoa, e6tin%uindo3se o contrato de usu+ruto'
us u+ruto'
- inciso VII do arti%o em comento trata da e6tinão por culpa do usu+rutu!rio& se
este aliena, deteriora, ou dei6a arruinar os $ens, ino$servando o dever primordial de
conservaão, o usu+ruto se e6tin%ue' Esta violaão contratual depende de medida .udicial
para sua constataão, e consequente e6tinão do contrato' 0a parte +inal deste dispositivo,
.! a$ordada outrora, no usu+ruto de t*tulos de crédito, é causa de e6tinão do contrato a não
aplicaão das importncias rece$idas pelo crédito na +orma da lei, ditada no arti%o 7'L=9 do
CC, .! transcrito, e que di" que o usu+rutu!rio aplicar!, de imediato, a importncia em
t*tulosdata
This website stores da such
mesma as nature"a, ou em t*tulos da d*vida p$lica +ederal'
- usu+ruto
cookies to enable essential site tam$ém se e6tin%ue pelo não uso ou não +ruião da coisa, ou se.a, o
motivo
functionality, as well as%enérico
marketing,de todo usu+ruto, especialmente o %ratuito, qual se.a, o amparo alimentar,
personalization, and analytics.
dei6a You e o usu+ruto perde a sua +unão' Esta e6tinão deve ser declarada
de e6istir,
may change your settings at any time
or accept the .udicialmente,
default settings. e o maior pro$lema,
por quanto tempo o $em deve +icaraqui,
semé auso
aus/ncia de previsão
ou +ruião até ser de pra"o le%al
decretada de inércia&
a e6tinão do
usu+ruto
Privacy Policy Marco Aurélio e"erra de Melo capitaneia corrente que, ante o sil/ncio da lei, deve
ser aplicado o maior pra"o prescricional e6istente no CC, que 4o.e é de de" anos' Este
ar%umento encontra amparo no arti%o 7'L=, III, do CC, que +ala neste pra"o para a
Marketing
e6tinão da servidão pelo não uso&
Personalization
Ve.a que simplesmente não 4! pra"o, para esta corrente& constatado o não uso ou
não +ruião, o usu+ruto simplesmente se e6tin%ue imediatamente, a depender unicamente da
prova, em Esta
se esvaiu' .u*"o,su$.etividade
de que a +unão social do
é criticada instituto,
pela seu motivo
outra corrente, %enérico
de Marco o pesoque
Aurélio, alimentarG,
di" que
tal veri+icaão casu*stica pode %erar situa?es a$surdas e desi%uais – mas é a posião
ma.orit!ria'
N! ainda uma ltima causa le%al de e6tinão do usu+ruto, traada no arti%o 7'77 do
CC&
>Art' 7'77' Constitu*do o usu+ruto em +avor de duas ou mais pessoas, e6tin%uir3se3
! a parte em relaão a cada uma das que +alecerem, salvo se, por estipulaão
e6pressa, o quin4ão desses cou$er ao so$revivente'H
Estes direitos t/m muita semel4ana com o usu+ruto, e por isso a pro6imidade do
estudo dos institutos'
Kuanto ao direito real de uso, ve.a o que di" o arti%o 7'7L do CC
>Art' 7'7L' 5ão aplic!veis ao uso, no que não +or contr!rio # sua nature"a, as
disposi?es relativas ao usu+ruto'H
J! em relaão ao direito real de 4a$itaão, ve.a o arti%o 7'7O do CC&
>Art' 7'7O' 5ão aplic!veis # 4a$itaão, no que não +or contr!rio # sua nature"a, as
disposi?es relativas ao usu+ruto'H
direito real de 4a$itaão, portanto, é o menor dos tr/s, porque é de escopo a$solutamente
limitado # moradia& não se permite a +ruião em 4ip)tese al%uma' Aquele que rece$e o
direito real de 4a$itaão .! tem na moradia %ratuita a $enesse +inal do instituto' Ve.a o
arti%o 7'7 do CC&
>Art' 7'7' Kuando o uso consistir no direito de 4a$itar %ratuitamente casa al4eia,
o titular deste direito não a pode alu%ar, nem emprestar, mas simplesmente ocup!3
la com sua +am*lia'H
A 4a$itaão
4a$itaão é direi
direito
to tempor!rio e inali
inalien!vel'
en!vel' Pode ser esta$elecida
esta$elecida em +unão de
mais de uma pessoa, que deverão coa$itar paci+icamente' 5e, constitu*do o direito de
4a$itaão a um con.unto de pessoas, al%umas delas e6erc/3lo e outras não, aquelas que não
o e6ercem não poderão e6i%ir alu%uel daquelas que e6ercem, por e6pressa vedaão le%al
constante do arti%o 7'79 do CC&
>Art' 7'79' 5e o direito real de 4a$itaão +or con+erido a mais de uma pessoa,
qualquer delas que so"in4a 4a$ite a casa não ter! de pa%ar alu%uel # outra, ou #s
outras, mas não as pode ini$ir de e6ercerem, querendo, o direito, que tam$ém l4es
compete, de 4a$it!3la'H
Privacy Policy
Marketing
Personalization
Resposta # Kuestão 7
Resposta # Kuestão 8
Privacy Policy
Marketing
Personalization
Tema /&I
Analytics
Direito real de a%!isição. Compromisso de compra e venda de bem imóvel. Direito de arrependimento.
Save Gfeitos doAccept
registroAll
registro no cartório imobiliário. 8móveis loteados e não loteados. Parcelamento do solo !rbano.
Ad-!dicação comp!lsória.
23
Notas de Aula23
>Art' 7'
>Art' 7'7'
7' - promi
promiten
tente
te compra
comprador
dor,, ti
titul
tular
ar de dir
direit
eitoo real,
real, pod
podee e6i
e6i%ir
%ir do
promitente vendedor,
vendedor, ou de terceiros, a quem os direitos deste +orem cedidos, a
outor
outor%a
%a da escrit
escritura
ura de+ini
de+initi
tiva
va de compra
compra e venda,
venda, con
con+or
+orme
me o disdispos
posto
to no
instrumento preliminar1 e, se 4ouver recusa, requerer ao .ui" a ad.udicaão do
im)vel'H
A promessa
o$ri%a?es e não aodedireito
compradas e venda
coisas'é um
Z o contrato, a+eto,
pacto pelo quala uma
princ*pio, ao direito
das partes das
assume
se.a, firmar o!tro contrato,
o$ri%aão de +a"er, qual se.a, firmar contrato, a compra e venda de+initiva, desde que
a outra parte l4e pa%ue o que é devido' 5o$ esta )tica, a promessa de compra e venda é um
contrato preliminar, antecedente ao de+initivo, que tem por o$.eto tão3somente a pactuaão
+utura do contrato de+initivo'
- arti%o 7'; do CC de 7=7O dispun4a o se%uinte&
>Art' 7';' Kuando o instrumento p$lico +or e6i%ido como prova do contrato,
This website stores data such as qualquer das partes pode arrepender3se, antes de o assinar, ressarcindo # outra as
cookies to enable essential site perdas e danos resultantes do arrependimento,
arrependimento, sem pre.u*"o do estatu*do nos arts'
functionality, as well as marketing, 7';=9 a 7';=F'H
personalization, and analytics. You
may change your settings A idéia
at anyque se passava era que as partes da promessa poderiam, a qualquer tempo,
time
or accept the default settings.
se arrepender do contrato, dei6ando de +irmar o contrato de+initivo – mesmo depois de
rece$ido o pa%amento inte%ral, que seria simplesmente devolvido, com .uros e correão
monet!ria' -corre que a desist/ncia poderia, em al%uns casos, criar uma situaão danosa
Privacy Policy
irrepar!vel para a parte contr!ria& se o promitente vendedor desistisse, porque o im)vel se
valori"ou muito com o tempo, o promitente comprador nada poderia +a"er, e o montante
Marketing
devolvido
devolvi do seria insu+iciente
insu+iciente para adquir
adquirir
ir $em equivalente1
equivalente1 e se o promit
promitente
ente comprador
Personalization
desis
des isti
tisse
sse,, porqu
porquee o im
im)v
)vel
el se desval
desvalor
ori"
i"ou
ou,, o pr
pre.
e.u*
u*"o
"o vi
vind
ndoo de
dest
staa espec
especul
ula
aão
ão ao
promitente vendedor era patente'
Analytics
Em 7=LF, o Decreto 9 veio tratar do tema, re%ulamentan
re%ulamentandodo a promessa de compra
Save e venda Accept All loteados' - primeiro direito que este diploma esta$eleceu +oi o de que
em im)veis
as promessas que, dali em diante, envolvessem im)veis loteados, não mais poderiam so+rer
arrependimento& esta$eleceu, portanto, a irretrata$ilidade da promessa de compra e venda
de im)ve
im)veis
para is lotea
loteados'
o promitente dos' Com isso,
comprador, queesta$elec
esta$eleceu
com suaeuparte
tam$ém
tam$édomcontrato
o direi
direito
to de ad.udicaão
ad.udicumprida,
preliminar caão compuls)ria
compuls)ri
su.eitavaa
o prom
promit
iten
ente
te vend
vended
edor
or # su
suaa vo
vont
ntad
ade,
e, qu
quan
ando
do se rerecu
cusa
sass
ssee es
este
te a +a+a"e
"err o qu
quee se
comprometera – ir ao cart)rio +irmar a escritura de+initiva de compra e venda'
compra-s arti%os
e venda de 7'7F
im)veise 7'7 do CC, re%ulam,
não loteados,
loteados 4o.e,
ou se.a, não al%uns e+eitos
se contrap?em da Bei
a esta promessa de
O'FOO<F='
2anto é assim que o arti%o 7'7F do CC +ala em possi$ilidade de constar cl!usula de
arrependimento, o que não é poss*vel em im)veis loteados'
Nave
Na vendo
ndo pospossi
si$i
$ili
lidad
dadee de arr
arrep
epend
endim
imen
ento
to,, # pa
part
rtee co
cont
ntr!r
r!ria
ia resta
resta ap
apena
enass a
devoluão dos valores pa%os, com .uros e correão' Contudo, parte da .urisprud/ncia tem
entendido que, mesmo 4avendo esta cl!usula, ela s) poder! ser invocada até o rece$imento
da primeira parcela das presta?es
presta?es pela promessa,
promessa, ou se.a, rece$ido
rece$ido qualquer
qualquer valor e6cet
e6cetoo
o sinal, que não é parcela, e sim arrasG, a cl!usula de arrependimento perde vi%/ncia' Assim
This website stores
sendo,data such ad.udicaão
ca$er! as compuls)ria, mesmo neste caso' De outro lado, 4! .urisprud/ncia
cookies to enable essential site
que di" que a perda da vi%/ncia da cl!usula de arrependimento não se d! no rece$imento da
functionality, as well as marketing,
primeira
personalization, parcela,
and analytics. Youmas sim quando acontecer a quitaão inte%ral do preo'
may change your settings V/3se quetime
at any a promessa de compra e venda não é um contrato preliminar comum' A
or accept the default settings.
o$ri%aão de +a"er um novo
depende necessariamente dacontrato,
vontade que é a o$ri%aão
das partes do contrato
em +irmar preliminar, porque
o pacto de+initivo, aqui, não
se
4ouver recusa in.usti+icada, a lei supre esta vontade +altante, por meio da ad.udicaão
Privacy Policycompuls)ria' Destarte, é um contrato preliminar impr)prio, sendo a sua ideia a de que a
cada parcela pa%a, o promitente comprador adquire a proporcional propriedade do $em'
Marketing
Marco Aurélio e"erra de Melo, atento a este racioc*nio, de+ende que a promessa de
Personalization
compra e venda é um contrato su.eito a condião resolutiva& a condião é que se não pa%ar
todas as parcelas, perde o $em – e não suspensiva, no sentido de que se pa%ar todas as
Analytics
parcelas, adquire o $em, como entende outra parte da doutrina'
Save Pela %rande
Accept All quantidade de in+orma?es, vale tra"er uma s*ntese& a promessa de
compra e venda é um contrato preliminar, que tem por o$.eto principal, a princ*pio, uma
o$ri%aão de +a"er, qual se.a, reali"ar a escritura de+initiva de compra e venda'
- arti%o 7'; do CC de 7=7O, .! transcrito, tratando dos contratos do tipo
preliminar, esta$elecia a possi$ilidade de arrependimento para qualquer das par
partes,
tes, antes da
reali"aão do contrato de+initivo, o que muitas ve"es %erava para o promitente comprador
um dano irrepar!vel, posto que mesmo o$tendo o preo de volta com .uros e correão,
muitas ve"es não conse%uia mais adquirir im)vel do mesmo porte'
- Decreto 9<LF passou a re%ular a promessa de compra e venda, esta$elecendo sua
irretrata$ilidade co%ente, e a possi$ilidade de ad.udicaão compuls)ria na 4ip)tese de
recusa in.usta da reali"aão da escritura de+initiva, por parte do promitente vendedor, e
tam$ém a oponi$ilidade erga omnes da promessa re%istrada no RQI'
Entretanto,
Entre tanto, c4e%ou3s
c4e%ou3see # conclu
conclusão
são de que este Decreto não se aplicava aos im)veis
não lote
lotead
ados,
os, e po porr is
isso
so ve
veio
io a Bei
Bei O=<
O=<=,
=, que ta
tam$
m$ém
ém co
conc
ncedi
ediaa ao
aoss promi
promite
tente
ntess
compradores o direito # ad.udicaão compuls)ria, mas não esta$elecia a irretrata$ilidade da
promessa'
Em 7=F=, nasceu a Bei de Parcelamento do 5olo r$ano, Bei O'FOO<F=, que
reprodu"iu as prote?es do Decreto 9<LF, esta$elecendo, ainda, no arti%o 8O, \ O], .!
transcrito, a possi$ilidade do promitente comprador re%istrar o im)vel em seu nome sem a
necessidade da escritura de+initiva ou da aão de ad.udicaão compuls)ria, desde que
apresentee ao RQI o instrumento
apresent instrumento da promessa acompan4a
acompan4adodo do reci$o de quitaão' Esta lei
re%ula a promessa de compra e venda de im)veis loteados ur$anos, de +orma que o Decreto
9<LF é atualmente aplicado somente aos loteamentos rurais'
-s arti%os 7'7F e 7'7 do CC, .! transcrito, tratam da promessa de compra e
venda de im)veis não loteados, o que +ica claro na redaão do primeiro destes dispositivos,
que permite a estipulaão de cl!usula de arrependimento – o que é inadmiss*vel nos
im)veis loteados' Vale esclarecer que a .urisprud/ncia é unnime no sentido de que, mesmo
e6istindo cl!usula de arrependimento e6pressa, o direito potestativo de arrepender3se perde
vi%/ncia, sendo que a maioria entende que s) pode ser e6ercido pelo promitente vendedor
até a quitaão da ltima parcela, 4avendo ainda al%uns .ul%ados que disp?em que o direito
de arrependimento, nestes casos, s) é ca$*vel até as arras penitenciais, ou se.a, até o
pa%amento da primeira parcela, e não da ltima'
ltima'
This website stores data such as
Vale ainda mencionar que a promessa de compra e venda pactuada .unto a uma
cookies to enable essential
incorporadora sitetem re%ras di+erentes das que se apresentou, porque além de se tratar de uma
functionality, as well as marketing,
relaão consumerista, o arti%o L8, \ 8], da Bei de Incorporaão Imo$ili!ria, Bei '9=7<O, a
personalization, and analytics. You
reputa irretrat!vel e irrevo%!vel&
may change your settings at any time
or accept the default settings.
>Art' L8' - incorporador smente poder! ne%ociar s($re unidades aut(nomas ap)s
ter ararqui
quivad
vado,
o, no ca
cart)
rt)rio
rio compet
competent
entee de Re%ist
Re%istro
ro de Im)vei
Im)veis,
s, os se%uin
se%uintes
tes
documentos&
Privacy Policy
'''G
Marketing \ 8] -s contratos de compra e venda, promessa de venda, cessão ou promessa de
cessão de unidades aut(nomas são irretrat!veis e, uma ve" re%istrados, con+erem
Personalization direito real opon*vel a terceiros, atri$uindo direito a ad.udicaão compuls)ria
perante o incorporador ou a quem o suceder, inclusive na 4ip)tese de insolv/ncia
Analytics posterior ao término o$ra' Redaão dada pela Bei n 7;'=L7, de 8;;G
término da o$ra'
'''GH
Save Accept All
Kualquer cl!usula que contrarie este dispositivo é nula'
Por +im, vale di"er que qualquer cl!usula resolutiva e6pressa ou t!cita depende de
noti+icaão para ser e6ercida& simplesmente não e6iste mora ex re nas
re nas promessas de compra
e venda, qualquer que se.a sua modalidade' Navendo inadimplemento pelo promitente
comprador, ele deve ser noti+icado, não se e6ercendo a cl!usula resolutiva e6pressa sem
antes +acultar a pur%a
p ur%a da mora' V
Ve.a
e.a a smula FO do 52J&
Assim o é para que o promitente comprador ten4a tempo de pur%ar a mora, ante a
relevncia dos direitos envolvidos neste contrato'
7'7' Relevncia do re%istro
Privacy Policy
Casos Concretos
Marketing
Personalization Kuestão 7
Analytics
Ana celebro! contrato de promessa de compra e venda com a 8ncorporadora T. 5o
Save dia apra0ado,
Accept oAllimóvel não foi entreg!e pela incorporadora, e Ana paro! de pagar as
parcelas a-!stadas. Com f!ndamento no desc!mprimento da obrigação, Ana a-!í0a ação
em face da 8ncorporadora pleiteando a rescisão contrat!al, mais danos materiais e
morais. Gm contestação, a incorporadora p!gna pela man!tenção do contrato, e alega %!e
a demora na entrega do imóvel se de! em ra0ão da grande inadimplncia da maior parte
dos ad%!irentes, e %!e a a!tora tamb+m deixo! de c!mprir a s!a obrigação, parando de
pagar as parcelas a-!stadas. Decida a %!estão.
Resposta # Kuestão 7
>Pro
>Procecess
sso&
o& ;; ;;O;
O;79
79L3L3=
='8
'8;;
;;;';''
'7=
7=';
';;;
;;77 8;;
8;;7'7';;
;;7'7'7F
7F;;
;;LG
LG 7T Em Emen
entata –
APEBACA-' DE5' 5ID0Ef NAR20Q 3 Jul%amento& ;O<77<8;;7 3 KAR2A
CAMARA CIVEB'
I0C-RP-RACA-
I0C-RP -RACA- IM-IBIARIA'
IM-IBIARIA' PR-ME PR-ME55A 55A DE C-MPRA E VE0DA DE
IM-VEB' A2RA5- 0A E02REQA DA -RA' RE5CI5A- DE C-02RA2-'
M-RA D- PR-MI2E02E C-MPRAD-R' IRREBEVA0CIA' DA0- M-RAB'
DE5CAIME02
DE5CA IME02-' -' MB2
MB2A' I0-C-RRE0CIA
I0-C-RRE0CIA'' DE5C-05IDERADE5C-05IDERACA- CA- DA
PER5-0ABIDADE JRIDICA' IMP-55IIBIDADE' 5CME0CIA'
Apelacao civel' Rescisao contratual' Compromisso de compra e venda' Atraso no
termino da o$ra' Ale%acao de inadimplemento da maioria dos adquirentes de
This website stores data such as imoveis
imov eis do empreend
empreendimen
imento'
to' Mora do autorautor' Irre
Irrelevan
levancia'
cia' Danos morais' 0ao
cookies to enable essential site ca$imento' Multa imposta pelo art' L9, par' 9' da Bei n' 9=7<O' Inocorrencia'
functionality, as well as marketing, Desc
Descon onsi
side
dera
raca
caoo da pe pers
rson
onal
alid
idad
adee .u .uri
ridi
dica
ca'' Im Impo
poss
ssi$
i$il
ilid
idad
ade'
e' -+ic
-+icio
io ga
personalization, and analytics. You Procuradoria Qeral de Justica' -nus da sucum$encia' A Bei Civil impoe nos
may change your settings at any time con
contra
tratos
tos $il
$ilate
aterai
raiss o dever
dever de as partes
partes cumpri
cumprirem rem suas
suas o$ri%a
o$ri%acoe
coes,
s, sendo
sendo
or accept the default settings.
irrelevante o +ato de que o Autor interrompeu o pa%amento de suas prestacoes, pois
tal +ato se veri+icou apos o pra"o determinado pelo contrato para a entre%a da o$ra,
nao se anunci
anunciand
andoo na 4ipot
4ipotese
ese a 8a parte
parte do citcitado
ado dis
dispos
positi
itivo'
vo' A aleale%ad
%adaa
Privacy Policy inadimplencia de %rande parte dos adquirentes e +ato irrelevante em +ace do autor
porque, alem de nao demonstrar esta circunstancia, deveria estar devidamente
Marketing mnunido de meios para cumprir o contrato, diante da atividade que e6erce, sendo
+ato previsivel eventuais atrasos, ainda mais que o contrato +oi cele$rado em 7==9,
Personalization e a ententre%
re%aa das unidad
unidadeses imo$il
imo$iliar
iaria
iass seriam
seriam L tresG
tresG anos
anos apos'
apos' E tam$em
tam$em
Analytics irrelevante a ale%acao de que a o$ra praticamente se encerrou pois tam$em de 4a
muito
mui to veri+i
veri+icou
cou3se
3se o seu ina inadim
dimple
plemen
mento,to, acarre
acarretan
tando
do ao Autor
Autor o dirdireit
eitoo de
res
rescis
cisao
ao de contra
contratoto e indeni
indeni"ac
"acao
ao ca$ive
ca$iveis'
is' A 4ipot
4ipotese
ese nao compor
comportata danos
danos
Save Accept All morais, pois evidente que o inadimplemento contratual em si nao causou qualquer
constran%imento moral para o Autor' Autor' 0ao se aplica a multa prevista no art' L9, par' par'
9' da Bei n' 9=7<O quando se veri+ica que o incorporador outor%ou ao Autor o
contrato re+erente a transacao imo$iliaria, e+etuando na +orma devida o re%istro do
memori
mem orial
previstaalnode
par'inc
par'incorp
O'orpora
do oraca
art'cao'
o' daEm$ora
OO Em$ ora nao
re+erida inc
incida
lei, porida tam$em
tam$em de
ser modalida na de4ipote
modalidade 4ipotese
penasepora pratica
mu
multa
lta
de contravencao penal, procede o pedido de e6pedicao de pecas para o devido
encamin4amento a Douta Procuradoria de Justica' 5e nao veri+icado a$uso de
Resposta # Kuestão 8
Privacy Policy
Marketing
Tema /&II
Personalization
Direitos reais de garantiaB conceito, características, re%!isitos s!b-etivos, ob-etivos, formais. encimento
Analytics
antecipado da dívida. Pen$orB conceito, ob-eto e modalidades. Análise crítica do pen$or legal. Propriedade
fid!ciáriaB conceito, ob-eto, legislação aplicada, análise crítica da prisão civil do depositário infiel.
Save Accept All
Notas de Aula24
1. Direitos reais de arantia
8
Aula ministrada pelo pro+essor Carlos 5antos de -liveira, em 8L<77<8;;='
- direito real de %arantia pode ser de+inido como direito su$.etivo da parte, que,
através de mani+estaão da vontade, tem o condão de a+etar um determinado $em como
%arantia de uma determinada o$ri%aão' Ve.amos cada qual destes direitos classicamente
apontados – a 4ipoteca, o pen4or e a anticrese – de +orma apartada, dei6ando de lado a
alienaão +iduci!ria em %arantia, que +oi alvo de tema pr)prio'
As disposi?es %erais so$re os direitos reais de %arantia t/m in*cio no arti%o 7'7=
do CC&
>Art' 7'7=' 0as d*vidas %arantidas por pen4or, anticrese ou 4ipoteca, o $em dado
em %arantia +ica su.eito, por v*nculo real, ao cumprimento da o$ri%aão'H
2al >parte %eralH dos direitos reais de %arantia, que vai até o arti%o 7'L; do CC, é
aplic!vel a todos os direitos reais desta nature"a, inclusive, al%uns dispositivos, até mesmo
# alien
alienaão
aão +iduci!ria em %aranti
%arantia,
a, quarta modalidade
modalidade identi+ic
identi+icada
ada no CC, como dito, pela
previsão do arti%o 7'LOF do CC&
>Art' 7'LOF' Aplica3se # propriedade +iduci!ria, no que cou$er, o disposto nos arts'
7'87, 7'89, 7'8O, 7'8F e 7'LO'H
Ve.a que até mesmo um arti%o de tratamento especial ao pen4or 7'LO do CCG é
aplic!vel # propriedade +iduci!ria do CC'
-s direitos de %arantia são, antes de tudo, direitos reais, e com isso t/m todas as
caracte
caracter*s
r*stic
ticas
as destes,
destes, com al%al%uma
umass e6ce?e
e6ce?es's' Caract
Caracter*
er*sti
stica
ca %eral
%eral dos dir
direit
eitos
os reai
reais,
s,
a se%!ela'' A partir do momento em que se outor%a
altamente relevante nos de %arantia, é a se%!ela
este direito real ao %arantido, a coisa passa a ser a+etada a %arantir a o$ri%aão de direito
pessoal, a ele aderindo, e por isso quando inadimplida a o$ri%aão, a coisa pode ser
This website stores data such as
reivindicada pelo credor %arantido'
cookies to enable essential site
A preferncia é uma das e6ce?es& incide so$re o pen4or e a 4ipoteca, mas não
functionality, as well as marketing,
personalization,so$re
and aanalytics.
anticrese'
YouVe.a o arti%o 7'88 do CC&
may change your settings at any time
or accept the default settings.
>Art' 7'88'ou-empen4ada,
4ipotecada credor 4ipotec!rio e o no
e pre+erir, pi%norat*cio
pa%amento,t/m o direito
a outros de e6cutir
credores, a coisa
o$servada,
quanto # 4ipoteca, a prioridade no re%istro'
Privacy Policy Par!%ra+o nico' E6cetuam3se da re%ra esta$elecida neste arti%o as d*vidas que, em
virtude de outras leis, devam ser pa%as precipuamente a quaisquer outros créditos'H
Marketing Ve.a que o dispositivo não +ala da anticrese, con+orme se veri+ica na previsão do
arti%o se%uinte, 7'8L do CC& o credor anticrético, mais do que pre+er/ncia, tem a retenção
Personalization
do $em' Ve.a&
Analytics
>Art' 7'8L' - credor anticrético tem direito a reter em seu poder o $em, enquanto
Save Accept All a d*vida não +or pa%a1 e6tin%ue3se esse direito decorridos quin"e anos da data de
sua constituião'H
constituião'H
*.'.*. edação
edação ao pacto comissório
Caract
Cara cter
er*s
*sti
tica
ca esp
espec
ecia
iall do
doss di
direi
reito
toss rea
reais
is de %a
%arantiaa é a proibição de pacto
ranti
comissório'' Esta cl!usula, o pacto comiss)rio, é instituto que permite ao credor +icar com o
comissório
$em, tornar3se propriet!rio dele, caso o devedor não 4onre a d*vida – espécie de
ad.udicaão autom!tica do $em em lu%ar da d*vida inadimplida' Ve.a
Ve.a o arti%o 7'8 do CC&
>Art' 7'8' Z nula a cl!usula que autori"a o credor pi%norat*cio, anticrético ou
4i
4ipo
pote
tec!
c!ri
rioo a +i
+ica
carr co
com
m o o$
o$.e
.eto
to da %a
%ara
rant
ntia
ia,, se a d*
d*vi
vida
da nã
nãoo +or
+or pa
pa%a
%a no
vencimento'
Par!%ra+o nico' Ap)s o vencimento, poder! o devedor dar a coisa em pa%amento
da d*vida'H
- arti%o 7'7= do CC, 4! pouco transcrito, determina que o direito real de %arantia é
acessório a um direito o$ri%acional& a o$ri%aão é principal, não podendo e6istir direito real
acessório a
de %arantia aut(nomo – o que é muito )$vio, eis que se não 4! o que se %arantir, não 4!
sentido em se criar %arantia va"ia'
*.'.3. 6e%!isitos
>Art' 7'8;' 5) aquele que pode alienar poder! empen4ar, 4ipotecar ou dar em
anticrese1 s) os $ens que se podem alienar poderão ser dados em pen4or, anticrese
ou 4ipoteca'
\ 7] A propriedade superveniente torna e+ica", desde o re%istro, as %arantias reais
esta$elecidas por quem não era dono'
\ 8] A coisa comum a dois ou mais propriet!rios não pode ser dada em %arantia
rea
real,
l, na sua totalid
totalidade
ade,, sem o consen
consentim
timent
entoo de todos1
todos1 mas cada
cada um pode
pode
individualmente dar em %arantia real a parte que tiver'H
5e%undo se v/ no cap!t , somente pode outor%ar a %arantia somente aquele que tem
a disposião so$re o $em, e, antes disso, que se.a capa" para tanto, ou representado ou
assistido, con+orme a incapacidade' Este é o requisito su$.etivo destes direitos'
Ainda no cap!t , se v/ requisito ne%ativo imposto para que o $em possa ser dado em
%arantia& que não se.a vedada a sua alienaão' Esta inaliena$ilidade a+eta aqueles c4amados
be
benns fora do com com+rcio' Aqui cumpre c4amar atenão para o conceito da
extracomerciali0ação,, que é .ustamente esta nature"a de $em +ora do comércio& podem os
extracomerciali0ação
$ens ser absol!tamente extracomerciais,
extracomerciais, como as !%uas ocenicas, o ar atmos+érico, etc',
que assim o são por sua pr)pria nature"a1 ou relativamente extracomerciais,
extracomerciais, quando esta
caracter*stica é dada por lei ou por +ora da vontade, como os $ens p$licos a+etados –
le%almente e6tracomerciais – ou os $ens %ravados por cl!usula de inaliena$ilidade, como
no clausulamento restritivo em testamento, por e6emplo'
-ra, se a %arantia tem por escopo liquidar o $em e com isto quitar a d*vida
%arantida,
This website stores quando
data such as inadimplida, não podendo o $em ser alienado, não 4! qualquer préstimo
na sua
cookies to enable outor%a
essential siteem %arantia'
functionality, as well asAmarketing,
%arantia, em re%ra, é dada pelo pr)prio devedor, com $em pr)prio, mas a lei
personalization, and analytics.
permite que se.a Youdado $em de terceiro, por este terceiro, em %arantia da d*vida al4eia' Z
may change your settings at any time
disposião de vontade, nada impedindo esta dinmica' Por e6emplo, pode uma pessoa dar
or accept the default settings.
$em pr)prio em pen4or para %arantir
%ar antir a d*vida de seu ami%o, por mera questão de ami"ade'
Além dos requisitos o$.etivos e su$.etivos dos direitos reais de %arantia, 4! tam$ém
requisitos formais,, impostos no arti%o 7'8 do CC&
Privacy Policyque ser o$servado os requisitos formais
Marketing >Art' 7'8' -s contratos de pen4or, anticrese ou 4ipoteca declararão, so$ pena de
não terem e+ic!cia&
Personalization
I 3 o valor do crédito, sua estimaão, ou valor m!6imo1
Analytics II 3 o pra"o +i6ado para pa%amento1
III 3 a ta6a dos .uros, se 4ouver1
IV 3 o $em dado em %arantia com as suas especi+ica?es'H
Save Accept All
- que este arti%o imp?e é a c4amada especiali0ação da garantia,
garantia, especiali"aão do
direito real de %arantia, que é a necess!ria de+inião e6ata de seus limites'
Além da especiali"aão, outro requisito +ormal imposto # constituião do direito real
de %arantia é o registro
registro,, tornado necess!rio pelos arti%os 7'88F, 7'L8 e 7'L do CC&
>Art' 7'88F' -s direitos reais so$re im)veis constitu*dos, ou transmitidos por atos
entre vivos, s) se adquirem com o re%istro no Cart)rio de Re%istro de Im)veis dos
re+eridos t*tulos arts' 7'89 a 7'8FG, salvo os casos e6pressos neste C)di%o'H
>Art' 7'L8' - instrumento do pen4or dever! ser levado a re%istro, por qualquer
dos contratantes1 o do pen4or comum ser! re%istrado no Cart)rio de 2*tulos e
Documentos'H
>Art'
>Ar t' 7'
7'L'
L' Consti
Constitui
tui3se
3se o pen4or
pen4or rural
rural median
mediante
te ins
instru
trumen
mento
to p$lic
p$licoo ou
particular,, re%istrado no Cart)rio de Re%istro de Im)veis da circunscrião em que
particular
estiverem situadas as coisas empen4adas'
Par!%ra+o nico' Prometendo pa%ar em din4eiro a d*vida, que %arante com pen4or
rural, o devedor poder! emitir, em +avor do credor, cédula rural pi%norat*cia, na
+orma determinada em lei especial'H
A aus/ncia do re%istro +a" com que se perca a %arantia real perante terceiros, mas
não si%ni+ica que o ne%)cio se.a ine6i%*vel entre as partes' A necessidade do re%istro é
.ustamente para criar oponi$ilidade erga omnes,
omnes, ante a pu$licidade, mas o ne%)cio não
re%istrado ainda é vi%ente entre as partes que o pactuaram'
*.'.I. encimento
encimento antecipado da dívida
%arantia, voltando ao valor ori%inal1 se não o +i"er, a d*vida %arantida ser! considerada
desde .! vencida e e6i%*vel na inte%ralidade'
m pouco antes desta paci+icaão pelo plen!rio, o 52: ainda +a"ia uma distinão
entre o dep)sito .udicial e o contratual, entendendo que no .udicial ainda seria poss*vel a
prisão, mas não no contratual' Ve.a o NC =8'97 do 52: 52:,, que retrata a e6ceão do
This website stores -!dicial
deposit!rio -!dicial
deposit!rio
data such as in+iel&
in+iel&
cookies to enable essential site
functionality, as well as marketing, >NC =897 < PR – PARA0_' NAEA5 C-RP5' RelatoraG& Min' ME0EUE5
personalization, and analytics. You DIREI2-' Jul%amento& 7=<;8<8;;' r%ão Jul%ador& Primeira 2urma' Pu$licaão&
may change your settings at any time 893;38;;'
or accept the default settings. EME02A
EME02 A Na$eas corpus' Processual civil' Deposit!rio .udicial in+iel' Prisão civil'
Constitucionalidade' Impossi$ilidade de e6ame apro+undado de +atos e de provas
na via restrita
restrita do 4a$eas
4a$eas corpus'
corpus' -rdem dene%ada'
dene%ada' Precedentes'
Precedentes' 7' Nip)tese
Nip)tese que
nã
nãoo se amol
amoldada # qu ques
estã
tãoo em .u.ul%
l%am
amen
ento
to no Pl
Plen
en!r
!rio
io de
dest
staa Co
Cort
rtee so
so$r
$ree a
Privacy Policy
possi$ilidade, ou não, de prisão civil do in+iel deposit!rio que descumpre contrato
Marketing
%arantido por alienaão +iduci!ria' 0o presente caso, a prisão decorre da não3
entre%a dos $ens dei6ados com o paciente a t*tulo de dep)sito .udicial' 8' A decisão
decisão
Personalization do 5uperior 2ri$unal est! em per+eita consonncia com a .urisprud/ncia desta
Corte no sentido de ser constitucional a prisão civil decorrente de dep)sito .udicial,
Analytics pois a 4ip)tese enquadra3se na ressalva prevista no inciso B@VII do art' 9 em
ra"ãoo da sua nature"a
ra"ã nature"a não3contra
não3contratual
tual'' L' Impossi$ilid
Impossi$ilidade
ade de e6ame
e6ame de +atos e de
Save Accept All provas na via restrita
restrita do procedimento do 4a$eas
4a$eas corpus a +im de veri+icar
veri+icar o estado
cl*nico do paciente para decidir so$re o de+erimento de prisão domiciliar'
domiciliar' ' -rdem
dene%ada'H
5e o dep)sito +or .udicial, portanto, o 52: ainda entendia que sua in+idelidade
poderia levar # prisão civil, como se v/, o que era uma posião $astante estran4a, eis que
nem o Pacto de 5ão José da Costa Rica, nem a CR:, tra"em distinão a este respeito entre
o dep)sito contratual e o .udicial, o que levaria # conclusão de impossi$ilidade da prisão
civil por qualquer in+idelidade do dep)sito, se.a ele contratual ou .udicial' Porém, esta
posião do 5
52:
2: .! +oi deposta, como visto, pelo entendimento do plen!rio, e6posto no RE
OO'LL, acima transcrito& não su$siste mais qualquer prisão de deposit!rio in+iel em nosso
ordenamento'
7'' Pen4or
- pen4or é uma modalidade de direito real de %arantia que tem por o$.eto $ens
m)veis, ou mobili0áveis
mobili0áveis como
como os $e$ens
ns im
im)v
)vei
eiss po
porr ac
acess
essão
ão in
inte
tele
lect
ctua
ual,
l, as at
atuai
uaiss
pertenasG'
- pen4or é direito real, que se constitui por mani+estaão de vontade, não se
con+undindo
con+undi ndo .amais com a pen4ora,
pen4ora, que é um ato .udicial
.udicial comple6o de constrião
constrião de $ens
para satis+aão de créditos .udicialmente recon4ecidos'
- contrato de pen4or, pelo qual se institui este direito real de %arantia, é um contrato
real, e não meramente consensual& de nada vale a mani+estaão de vontade de constituir o
pen4or se não 4ouver a e+etiva entre%a da posse do $em %arantidor ao credor' Ve.a Ve.a o arti%o
7'L7 do CC&
>Art' 7'L7' Constitui3se o pen4or pela trans+er/ncia e+etiva da posse que, em
%arantia do dé$ito ao credor ou a quem o represente, +a" o devedor, ou al%uém por
ele, de uma coisa m)vel, suscet*vel de alienaão'
Par!%ra+o nico' 0o pen4or rural, industrial, mercantil e de ve*culos, as coisas
empen4adas continuam em poder do devedor, que as deve %uardar e conservar'H
conservar'H
5em a entre%a da posse, não 4! contrato +ormado& este s) se aper+eioa pela tradião
do $em dado em %arantia' Antes disso, o contrato assinado não é su+iciente para criar a
relaão .ur*dica'
This website stores data such as
- par!%ra+o
cookies to enable essential site dos pen$ores especiais,
nico do arti%o supra trata dos pen$ores especiais, cu.a nota marcante é
.ustamente
functionality, as a de que os $ens dados em %arantia permanecerão na posse do propriet!rio
well as marketing,
personalization,devedor' Isto si%ni+ica,
and analytics. You portanto, que o contrato de pen4or especial não é real& não se e6i%e
may change your a tradi
trsettings
adiã
ãoo atpar
para
anya time
qu
quee o co
cont
ntra
rato
to se.
se.aa +o
+orm
rmado
ado'' 0os pen4o
pen4ores
res especi
especiai
ais,
s, o contr
contrat
atoo é
or accept the default settings.
consensual, poisali
eis que os $ens +osse real poderia
empen4ados invia$ili"ar
são, em re%ra,oinstrumentos
pr)prio adimplemento da do
de tra$al4o d*vida %arantida,
devedor, pelo
meio dos quais ameal4ar! renda para pa%ar a d*vida %arantida'
Privacy Policy
N! re%ramento espec*+ico a todos os pen4ores especiais no CC' - pen4or rural, por
em pen$or agrícola e pen$or pec!ário
e6emplo, é %/nero que se divide em pen$or
Marketing pec!ário'' 0ovidade tra"ida
pelo CC de 8;;8 é o tratamento especial dado do pen4or de ve*culos, instrumento
Personalization
+acilitador da aquisião destes tipo de $em, tal como a pr)pria alienaão +iduci!ria'
Analytics
*.3.*. Pen$or legal
Save Accept All
- pen4or, como dito, é criado por +ora da vontade das partes, como re%ra %eral dos
direitos reais de %arantia' - arti%o 7'OF do CC, porém, inau%ura o tratamento normativo de