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Política em Saúde

A construção da política de saúde social envolve aspectos


políticos, sociais, econômicos, institucionais, estratégicos,
ideológicos, teóricos técnicos, culturais, dentre outros, tornando-
se muito difícil isolar a participação de cada um deles em um
momento definido. Como atividade de proteção social, a política
de saúde se coloca na fronteira de diversas formas de relação
social, como a relação entre gestores e atores políticos de
unidades governamentais e empresas, entre indivíduos e grupos
sociais (famílias, grupos ocupacionais, religiosos, entre outros),
entre cidadãos e poderes públicos, entre consumidores e
provedores de bens e serviços etc. A ação da política de saúde
sobre essa forma de relação é diferente em cada caso e envolve
estratégias, planos, instrumentos e processos mediados por
instituições e significados culturais.

Portanto, a política de saúde se encontra na interface entre


Estado, sociedade e mercado. Por exemplo, a sociedade financia
com seus impostos e contribuições, tem atitudes e preserva
valores em relação ao corpo e ao bem-estar, comporta-se de
forma que afetam a saúde, coletivamente e/ou individualmente
(poluição, sedentarismo, consumo de drogas). O Estado, por
exemplo, define normas e obrigações (regulação dos seguros,
vacinação), recolhe os recursos e os aloca em programas e ações,
cria estímulos para produção de bens e serviços, cria serviços de
atenção, define leis que sancionam o acesso, desenvolve
tecnologias e forma recursos humanos. O mercado produz
insumos, oferece serviços de seguro e participa da oferta de
serviços e da formação de recursos humanos.
Referências

 BRASIL. Presidência da República. Lei n. 8.808 de 19 de setembro de


1990. Disponivel em: <
www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/L8080.htm>. Acesso em: 19 jan.
2007
 BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Secretaria
Municipais de Saúde. O SUS de A a Z: garantindo saúde nos
municípios. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.

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