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Seu objetivo é atender as necessidades nutricionais dos alunos durante sua permanência
em sala de aula, contribuindo para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem e
o rendimento escolar dos estudantes, bem como promover a formação de hábitos
alimentares saudáveis.
O PNAE tem caráter suplementar, como prevê o artigo 208, incisos IV e VII, da
Constituição Federal, quando coloca que o dever do Estado (ou seja, das três esferas
governamentais: União, estados e municípios) com a educação é efetivado mediante a
garantia de "atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de
idade" (inciso IV) e "atendimento ao educando no ensino fundamental, através de
programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e
assistência à saúde" (inciso VII).
Biblioteca da Escola
Desde que foi criado, em 1997, o programa vem se modificando e se adequando à realidade e
às necessidades educacionais. Sob a gestão do Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação – FNDE, tem recursos financeiros originários do Orçamento Geral da União.
Em 2010, o orçamento do PDDE foi de R$ 1,4 bilhão, para todas as suas ações. Foram
beneficiados pela ação PDDE Manutenção 41.124.404 alunos de 137.640 escolas públicas e
particulares; pela ação PDDE Escolas de fim de semana, 1.893.594 estudantes de 2.223
escolas; pelo PDDE Educação integral, 5.993.270 alunos de 9.660 instituições de ensino; e, pelo
PDDE – PDE Escola, 10.007.894 alunos de 16.643 escolas.
Livro Didático
Para prover as escolas públicas de ensino fundamental e médio com livros didáticos,
dicionários e obras complementares de qualidade, o governo federal executa o Programa
Nacional do Livro Didático. O Programa atende também aos alunos da Educação de Jovens e
Adultos das redes públicas de ensino e das entidades parceiras do Programa Brasil
Alfabetizado.
O Programa é executado em ciclos trienais alternados. Assim, a cada ano o FNDE adquire e
distribui livros para todos os alunos de um segmento, que pode ser: anos iniciais do ensino
fundamental, anos finais do ensino fundamental ou ensino médio. À exceção dos livros
consumíveis, os livros distribuídos deverão ser conservados e devolvidos para utilização por
outros alunos nos anos subseqüentes.
Cada escola escolhe democraticamente, dentre os livros constantes no Guia do PNLD, aquele
que deseja utilizar, levando em consideração seu planejamento pedagógico.
Livros em Braille
A primeira ação neste sentido foi a transcrição, em 1999, de vinte títulos de livros
didáticos, que foram distribuídos, em meio magnético, a todos os Centros de Apoio
Pedagógico Para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual - CAPs do País.
O Programa Nacional do Livro Didático em Braille atende alunos cegos que cursam o
ensino fundamental em escolas públicas de ensino regular e escolas especializadas sem
fins lucrativos.
Para a transcrição e adaptação dos títulos, o FNDE tem parcerias com o Instituto
Benjamin Constant (IBC), do Ministério da Educação, e com a Fundação Dorina Nowill
para Cegos (FDNC). Os títulos adaptados para o sistema Braille são distribuídos, em
meio magnético, a todos os CAPs e Núcleos de Apoio Pedagógico e Produção Braille
do País.
Com o objetivo de implantar o PAR, o MEC tomou duas providências: fez parceria com
17 universidades públicas e com o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação e
Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) para que essas instituições auxiliem as prefeituras
nas tarefas de diagnóstico e elaboração dos planos; e contratou uma equipe de
consultores, que foi aos municípios prioritários – aqueles com os mais baixos índices de
desenvolvimento da educação básica (Ideb) – para dar assistência técnica local. Além
disso, alguns estados assumiram o compromisso de ajudar seus municípios no
diagnóstico e na elaboração dos planos. Desse modo, todos os municípios dos estados
do Acre, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Sergipe, Pernambuco, Ceará,
Amazonas e Tocantins já concluíram o PAR e o enviaram para análise do Ministério.
Transporte Escolar
Já o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate) foi instituído pela Lei nº
10.880, de 9 de junho de 2004, com o objetivo de garantir o acesso e a permanência nos
estabelecimentos escolares dos alunos do ensino fundamental público residentes em área
rural que utilizem transporte escolar, por meio de assistência financeira, em caráter
suplementar, aos estados, Distrito Federal e municípios.