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radiação eletromagnética
-Reações químicas
- Balanço energético
Ciclo de vida na atmosfera: reações químicas
Radiação solar UV
Produtos:
CO2,H2O, CO
foto-oxidação O3, H2O2, CH2O
H2SO4, HNO3
SOA
formação de
Emissões: intermediarios
COVs, NOx, SO2 Deposição
transporte seca e úmida
Aumento da solubilidade
Ozônio O3 34,1
O2 (1) 27,5
O2 (1D) 22,5
➢É necessário
– Entrada de energia, p.ex.
O2 + hn → O + O (l < 240 nm)
fótons
l = 240 nm
Radiação solar: iniciador das reações atmosféricas
Química da atmosfera
Kiehl and Trenberth, Earth's Annual Global Mean Energy Budget, Bulletin of the American
Meteorological Society, 78(2), 197-208, 1997
Diagrama do balanço de energia na atmosfera terrestre
Usando 100 unidades de energia do sol como base, o balanço energético a partir do topo, na
atmosfera propriamente e na superfície terrestre estão apresentados nos próximos slides
http://www.srh.noaa.gov/jetstream/atmos/energy_balance.htm
Diagrama do balanço de energia na atmosfera terrestre
No topo da atmosfera - Energia recebida do sol em equilíbrio com saída de energia da terra.
Energia de entrada Energia de saída
+100 -100
http://www.srh.noaa.gov/jetstream/atmos/energy_balance.htm
Diagrama do balanço de energia na atmosfera terrestre
Atmosfera propriamente - Energia que entra é balanceada com energia que sai a partir da atmosfera.
Energia recebida Energia de saída
+156 -156
http://www.srh.noaa.gov/jetstream/atmos/energy_balance.htm
Diagrama do balanço de energia na atmosfera terrestre
Absorção de radiação de onda longa emitida Remoção de calor por convecção (subida de ar
+98 -5
por gases na atmosfera. quente).
+145 -145
http://www.srh.noaa.gov/jetstream/atmos/energy_balance.htm
Quando as moléculas de gases de efeito estufa absorvem a energia térmica
infravermelha, sua temperatura aumenta. Como os carvões de um incêndio que são
quentes, mas não incandescentes, os gases de efeito estufa irradiam uma quantidade
maior de energia infravermelha térmica em todas as direções. O calor irradiado
continua a encontrar moléculas de gases de efeito estufa; essas moléculas absorvem o
calor, a temperatura sobe e a quantidade de calor que elas irradiam aumenta. A uma
altitude de aproximadamente 5-6 quilômetros, a concentração de gases de efeito estufa
na atmosfera é tão pequena que o calor pode irradiar-se livremente para o espaço.
Como as moléculas de gases de efeito estufa irradiam calor em todas as direções, parte
dele se espalha para baixo e, finalmente, volta a entrar em contato com a superfície da
Terra, onde é absorvida. A temperatura da superfície torna-se mais quente do que seria
se fosse aquecida apenas por aquecimento solar direto. Este aquecimento suplementar
da superfície da Terra pela atmosfera é o efeito estufa natural.
https://earthobservatory.nasa.gov/features/EnergyBalance
Quaisquer mudanças no sistema climático da Terra que afetam a quantidade de
energia que entra ou sai do sistema altera o equilíbrio radiativo da Terra e pode
forçar as temperaturas a subir ou descer. Essas influências desestabilizadoras são
chamadas forçantes do clima. As forçantes do clima natural incluem mudanças no
brilho do Sol, ciclos de Milankovitch (pequenas variações na forma da órbita da
Terra e seu eixo de rotação que ocorrem ao longo de milhares de anos) e grandes
erupções vulcânicas que injetam partículas tão altas quanto a estratosfera,
refletindo luz. As forças provocadas pelo homem incluem a poluição por partículas
(aerossóis), que absorvem e refletem a entrada de luz solar; desmatamento, que
altera a forma como a superfície reflete e absorve a luz do sol; e a crescente
concentração de dióxido de carbono atmosférico e outros gases de efeito estufa,
que diminuem o calor irradiado para o espaço.
https://earthobservatory.nasa.gov/features/EnergyBalance
Por que o efeito estufa natural não causa um aumento
descontrolado na temperatura da superfície?
Lembre-se de que a quantidade de energia que uma superfície irradia sempre
aumenta mais rápido do que sua temperatura aumenta - a energia de saída
aumenta com a quarta potência de temperatura.
Como o aquecimento solar e a "radiação de fundo" da atmosfera elevam a
temperatura da superfície, a superfície libera simultaneamente uma quantidade
crescente de calor - o equivalente a cerca de 117% da energia solar recebida.
O fluxo de calor líquido ascendente, portanto, equivale a 17% da luz solar
recebida (117% menos 100% abaixo).
https://earthobservatory.nasa.gov/features/EnergyBalance
Gases estufa
https://earthobservatory.nasa.gov/features/EnergyBalance
Fundamentos:
-Radiação eletromagnética
- estrutura da matéria
O que é a luz? Natureza dualística:
Fóton
como partícula:
energia, mas sem massa
como onda:
campos eletrico e magnético
oscilando no espaço e no
tempo
Vetores dos campos elétrico (Ey) e
comprimento de onda = l,
magnético (Hz) da onda de luz no plano
frequência = n
polarizado em função da posição ao
longo do eixo de propagação (x).
Velocidade da luz =
c ~ 3 x 108 m/s
Espectro eletromagnético
UV IV
f l E
Região do
visível
Lei de Stefan-Boltzmann
no escuro.”
A. Einstein
(1879-1955)
Sendo, n=l/c
Então, E = h x n
= (6,63 x 10-34 J s)(4,29 x 1014 s-1)
= 2,85 x 10-19 J / fóton
E (por mol) =
(2,85 x 10-19 J/fóton)(6,02 x 1023 fóton/mol)
= 171,6 kJ/mol
O efeito fotoelétrico e os fótons
No efeito fotoelétrico, um
fóton com energia hn atinge
a superfície de um metal e
Energia cinética sua energia é absorvida por
do elétron: um elétron. Se a energia do
fóton é maior do que a
função de trabalho, , do
metal, o elétron absorve
energia suficiente para se
Energia libertar do metal. A energia
transferida cinética do elétron ejetado é
Energia
pelo fóton, a diferença entre a energia
necessária para
hn do fóton e a função de
remover o
trabalho:
elétron,
= hn -
= hn -
• Isso significa que o átomo deve ser instável de acordo com a teoria
de Rutherford.
Espectros de linhas
• Balmer: descobriu que as linhas no espectro de linhas visíveis do
hidrogênio se encaixam em uma simples equação.
• Mais tarde, Rydberg generalizou a equação de Balmer
para:
1 RH 1 1
= 2 − 2
l h n1 n2
1 1
= − , n1 = 1,2,...n 2 = n1 + 1, n1 + 2
n12 n 22
(
E = − 2.18 10 −18
)
1
J
n2
onde n é o número quântico principal (por exemplo, n = 1, 2, 3, …
e nada mais).
O modelo de Bohr
1
DE = h n =
hc
l
(
= − 2.18 10 −18 )
J 2 − 2
n n
1
f i
Espectro visível
Li
Na
Sr
Ca
Ba
Sr
Figura de
No modelo de ondas – intensidade da radiação interferência
n2h2
En =
8mL2
Erwin Schroedinger
(1887 – 1961)
Atkins & Jones, Princípios de Química, 2006
Princípio de incerteza
placa coletora
feixe de átomos
• Em um nó, 2 = 0
• Três regras:
- Os orbitais são preenchidos em ordem crescente de n.
raio iônico
elétrons de valência
Diagramas dos orbitais moleculares para tres configurações eletrônicas do O2
Ozônio = 24 eletrons
Diagramas de Jablonski: processos físicos na interação matéria com energia
Absorbância, conversão interna, vibração ou relaxação, cruzamento intersistema, fluorescência, fosforescência
Processo
Transição escala de tempo
radiativo?
• Luz fluorescente explica este fenômeno: certos fósforos emitem luz visível quando bombardeadas
por luz UV muito mais eficientemente do que luz incandescente.
Raios-X Raios-X
ionização ionização
Raios-X
Espalhamento
Compton
Fotoionização Raios-X de l
mais longo
Energia de
ionização ultravioleta Níveis de
grande número de estados de mudanças
energia disponível, fortemente eletrônicas
absorvidos visível
IV
Vibração
molecular
Rotação e
pequeno número de estados de micro-ondas
torção
energia disponível, quase molecular
transparentes
Comprimento de onda, l
Raio-x
Quantum energético de fótons de raios-x são muito altos para ser absorvido por transições eletrônicas
na maioria dos átomos – resultado possível é somente a completa remoção de um elétron de um
átomo.
• Portanto, todos os raios-x são radiações ionizantes
• Se toda a energia do raio-x é dado a um elétron, é chamada de ionização
• Se parte da energia é dada para um elétron e o restante para um fóton de menor energia, é chamado
de espalhamento Compton
Interações no ultravioleta
P. ex.,
TPX polimetilpenteno (PMP) é um
polímero leve e funcional, com
combinação única de transparência
e propriedades de resistência ao
calor e produtos químicos.
Interações no infravermelho
• Energia quântica dos fótons IV (0,001-1,7 eV) coincide com as escalas de energias
que separa estados quânticos de vibrações moleculares
• Vibrações surgem em ligações moleculares que não são rígidas, mas se comportam
como molas
Interações de micro-ondas
A carga total em uma molécula é zero, mas é a natureza das ligações químicas
tal que cargas positivas e negativas não se sobrepõem completamente na maioria
moléculas. Tais moléculas são ditas polar, porque possuem um
momento de dipolo elétrico permanente.
l1 = 3,106 m
(estiramento simétrico de OH)
l2 = 6,08 m
(dobra de HOH – “bend”)
l3 = 2,903 m
(estiramento assimétrico de OH)
Infravermelho (IV) – modos ativos e inativos
❑ apenas moléculas com modos vibracionais que mudam o momento de
dipolo podem interagir com luz e levam a absorção.
❑ CO2 é ativo no IV, mas não todos os modos vibracionais de sua molécula
são ativos.
n1
IV inativo
n3
IV ativo
Principais absorções no Infra-Vermelho para alguns gases atmosféricos
Faixas de Tipo de ligação
gás absorção (cm-1) causando a absorção
Estiramento
Água 3800-3600 assimétrico
H2O “bend”
1600-1400 (dobra, curva)
Estiramento
Dióxido de 2400-2200 assimétrico
carbono
“bend”
CO2 800-600 (dobra, curva)
Estiramento
óxido simétrico
2400-2200
nitroso Estiramento
N2O 1400-1200 assimétrico
Estiramento
Ozônio 2400-2200 simétrico
O3 Estiramento
1200-1000 assimétrico
Principais absorções no Infra-Vermelho para alguns gases atmosféricos
Faixas de Tipo de ligação
gás absorção (cm-1) causando a absorção
Estiramento
3200-3000 assimétrico
metano
CH4
“bend”
1400-1200 (dobra, curva)
Tetracloreto
Estiramento
de carbono 1000-600 assimétrico
CCl4
Efeito estufa
99%
Bandas de absorção
janela
atmosférica Atmosfera
fechada
❑ Transições eletrônicas
• Comprimentos de onda UV e visível
~10-18 J
❑ Vibrações moleculares
• Comprimentos de onda do infravermelho térmico
Energia
aumentando
❑ Rotações moleculares
• Comprimentos de onda do IV-distante e ondas de rádio
~10-23 J
Observe as relações
para emissão!
vij = DEij/h
• Posições das linhas são determinadas pela mudança de energia das transições permitidas
• Intensidade da linha são determinadas pela fração de moléculas que estão num estado
inicial particular necessários para a transição
• Transições degeneradas múltiplas com a mesma energia podem combinar
Tipos de radiação importantes na baixa atmosfera
E = hc/l
Por exemplo: Energia da radiação eletromagnética de 100nm.
h = 6,6 x 10-34 J s
c = 3,0 x 108 m s-1 E = 2,0x 10-18 J Para 1 fóton
l = 100 x 10-9 m
E = 1200 k J mol-1
78% N2
Composição majoritária do ar
21% O2
N2 + hn (l ~ 126 nm) → 2N DHo = 945 kJ mol-1
O2 + hn (l ~ 240 nm) → 2O DHo = 498 kJ mol-1
Oxigênio atômico de
energia mais alta
Fotodissociação
• Lembre-se
hc
E = hn =
l
Fotoionização
• A fotoionização é a ionização de moléculas (e átomos) provocada
pela radiação.
Fotoionização
hν
O2 → O2+ + e−
O2 + hn (l ~ 240 nm) → 2O
O2 + hn → 2O
O2 Bandas de
O absorção
N2 O3
Altitude (km)
Radiação atenuada
antes de atingir
troposfera.
50 nm 300 nm
Meier, R.R., Ultraviolet spectroscopy and remote sensing of the upper atmosphere, Space Science Reviews, 58, 1-185, 1991.
• A formação de ozônio na atmosfera depende da presença de O(g).
• A baixas altitudes, a radiação com energia suficiente para a formação de O(g) é
absorvida.
• A liberação de energia do O3* depende de colisões, as quais geralmente ocorrem
a baixas altitudes.
• A associação de efeitos significa a formação máxima de ozônio na estratosfera.
Camada de ozônio
85 km
50 km
Camada de
ozônio
10-16 km
N2, O2, H2O, CO2
Estruturas da atmosfera
A B C D E F
E) balanço das espécies de oxigênio; F) radiação solar que chega à superfície da Terra.
Lenzi e Favero, 2009
Quanto de energia é necessária para romper ligações químicas?
fótons
l = 240 nm
Energia que quebra ligação
Exercício:
Qual é a DHr (kcal/mol) ?
a. 0
b. 25,5
c. 34,1
d. 93,7 IR próximo
Importância da espectroscopia e fotoquímica
Muitos dos processos químicos na atmosfera são iniciados por fótons:
d A
velocidade de reação = = k f A
dt
Constante
de Ou constante de velocidade de fotólise, jf
velocidade
de reação
Cinética química
ou constante de fotólise
A linha azul descreve a formação do
para reações de interação
produto.
com radiação
Rendimento
jA dw
quântico
Valores típicos de j para latitudes médias, ao meio dia variam a partir de ~1x10-5 s-1
para jO(1D) até ~0,2 s-1 para jNO3.
O fluxo actínico nestas condiuções é ~2x1014 fotons cm-2 s-1 em 315-320 nm, e
7x1014 fotons cm-2 s-1 em 360-365 nm.
“j-Valores”: Definição
NO2 + hn → NO + O (l < 424 nm)
d [ NO 2 ]
− = jNO 2 [ NO 2 ]
dt
jNO 2 = I (l ) NO2 (l , T )NO2→ NO + O (l , T )dl
0
Coeficiente de extinsão
(cm2 molec-1)
Rendimento quântico(molec. foton-1) 146146
F(l) = fluxo actínico
Descreve a intensidade de luz disponível para absorção molecular
(reação química).
Depende:
❖Localização geográfica;
❖Ausência de nuvens;
5
6.0x10
-3
-3
j NO2
5.0x10
4
-3
4.0x10
3 -3
3.0x10
2 -3
2.0x10
1 1.0x10
-3
0 0.0
08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00
Energia de ativação
Constante de velocidade
Temperatura, K
Química da atmosfera
https://www.ipcc.ch/site/assets/uploads/sites/2/2019/06/SR15_AnnexI_Glossary.pdf