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CENTRO UNIVERSITÁRIO
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA – IESB
ENGENHARIA CIVIL
BRASÍLIA – DF
2018
Licensed to Airton Barbosa Gonçalves - airton_barbosa@outlook.com
BRASÍLIA – DF
2018
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Banca Examinadora
_________________________________
Orientador
Msc. Matheus Leoni Martins Nascimento
________________________________
Examinador
Msc. Vamberto Machado dos Santos Filho
_________________________________
Examinador
Msc. Jéssica Siqueira de Souza
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RESUMO
ABSTRACT
From the duration of the performance Standard, ABNT NBR 15575: 2013, the concepts of
performance and service life of buildings have become widely discussed since, in order to
attend users' requirements, it is necessary that the buildings present adequate conditions for use
which is intended, aiming at the safety and quality of life for users. It is necessary that
throughout the entire lifecycle of a building, from conception to post-work, there is a follow-
up so that the projects are rigorously fulfilled, generating a final result of quality. In this context,
the absence of adequate maintenance contributes significantly to the incidence of pathological
manifestations, also entailing a higher cost of investment in recovery and maintenance services
in buildings. It is possible to obtain a considerable reduction in these costs with the systematic
practice of maintenance, avoiding corrective actions on components that could undergo planned
actions. In this way, the objective of this work was to quantify the incidences of calls in post-
work found in buildings of a construction company in Brasília-DF. The methodology used is
based on the incidences obtained through calls made by residents and supervisors of the
buildings to the post-work team, so that, by quantifying them by period and specialty of the
occurrence, it is possible to perform a quantitative analysis and map the pathological
manifestations and services performed in the projects studied, and then define improvements to
the manual for the use, operation and maintenance of the respective construction company, and
consequently, to adapt them also to other works that fall within the same typology, taking into
account the climatic incidents, the use of building and construction techniques.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
LISTA DE QUADROS
SUMÁRIO
SUMÁRIO.................................................................................................................. 10
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 12
2.2 MANUTENÇÃO.................................................................................................. 20
5 METODOLOGIA ................................................................................................... 34
8 CONCLUSÃO......................................................................................................... 62
12
1 INTRODUÇÃO
A ABNT NBR 5674 (ABNT, 2012) cita que a causa de diversas edificações serem
retiradas de serviço antes de atingirem a sua vida útil de projeto, é a falta de prudência
relacionada a manutenção das edificações, o que acarreta muitos problemas aos seus usuários,
principalmente relacionado aos custos adicionais para reabilitação ou construção de novos
imóveis.
13
manutenção, evitando ações corretivas em componentes que poderiam sofrer ações planejadas
de manutenção.
1.1 JUSTIFICATIVA
Com a exigibilidade da ABNT NBR 15575 (ABNT, 2013), há diversos parâmetros para
que as construtoras/incorporadoras se adaptem, atendendo aos requisitos mínimos de
desempenho em diversas disciplinas levando ao usuário bem-estar e habitabilidade. Também é
necessário que haja dentro de todo ciclo de vida de uma edificação, desde a concepção até o
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atendimento pós habitação, um olhar atento para que os projetos sejam cumpridos
rigorosamente gerando um resultado final de qualidade.
O trabalho proposto tem como objetivo principal sugerir melhorias nas estratégias de
manutenção estabelecidas no Manual de Uso, operação e manutenção de uma construtora de
Brasília-DF, com base na análise dos chamados realizados pelos moradores das edificações em
fase de pós obra.
15
Segundo a ABNT NBR 15575 (ABNT,2013), seu objetivo não está em estabelecer
métodos construtivos, mas sim em atender as condições dos usuários para a edificação e garantir
o funcionamento dos sistemas e elementos enquanto estão em uso. Esta foi composta de forma
que para cada necessidade do usuário e condição de exposição, são apresentados uma série de
requisitos de desempenho, critérios e referentes métodos de avaliação. O conjunto normativo
abrange seis partes: Requisitos gerais, Sistemas estruturais, Sistemas de pisos, Sistemas de
vedações verticais internas e externas, Sistemas de coberturas e Sistemas hidrossanitários.
16
Desempenho acústico
Desempenho lumínico
Saúde, higiene e qualidade do ar
Funcionalidade e acessibilidade
Conforto tátil e antropodinâmico
Durabilidade
Sustentabilidade Manutenibilidade
Impacto ambiental
O desempenho pode variar de acordo com as condições de utilização, pois depende das
exigências do usuário estabelecidas na concepção ou dos cuidados no uso e na aplicação das
manutenções. Também está sujeito as condições de exposição do ambiente em que a edificação
se encontra, como temperatura, umidade, insolação, ações externas resultantes da ocupação,
entre outras (BELISÁRIO, 2016).
17
funcional do edifício, sobre os materiais e técnicas construtivas, além das condições dos
usuários para as diversas condições de uso (ABNT NBR 15575:2013).
18
materiais, mas sim uma função que estes possuem em relação ao desempenho sob determinadas
condições ambientais. As variações das propriedades mecânicas, físicas e químicas resultam no
envelhecimento do material, tanto em sua superfície quanto em seu interior, sendo boa parte
causada pela agressividade do meio ambiente (POSSAN; DEMOLINER, 2013).
Como exemplo do que foi mencionado, para o sistema estrutural a durabilidade dos
sistemas depende do meio onde se encontram e de forma equivalente, a ABNT NBR 6118
(2014) indica níveis e zonas de agressividade e qual o risco de deterioração da estrutura,
conforme é apresentado na Tabela 2.
19
Manual de Uso, Operação e Manutenção (ABNT NBR 15575,2013). De forma resumida, vida
útil é o cálculo da expectativa de duração de uma estrutura ou suas partes.
Flores (2003 apud BSI, 2009) esclarece a distinção entre a durabilidade e a vida útil,
sendo durabilidade a função do comportamento em serviço, do valor da vida útil, do ambiente
e da manutenção. Em outras palavras, a durabilidade não é um atributo específico do
elemento/produto/ material, mas sim a capacidade de conservar adequados níveis de
desempenho durante a vida útil.
Já a Vida útil de projeto (VUP) é o período de tempo estimado para o qual um sistema
é projetado objetivando atender os requisitos de desempenho estabelecidos. Esta definição trata
de uma previsão teórica, que deve ser determinada pelo incorporador e/ou proprietário e
projetista (ABNT NBR 15575, 2013). Muitas das vezes, a VUP trata-se de uma definição
empírica, por não possuir aspectos bem definidos, ou por falta de conhecimento das ações que
o edifício está sujeito. Além disso, a VUP definida para uma cidade na grande maioria dos casos
será totalmente diferente de outra, porém estas acabam sendo estipuladas de maneira genérica,
e não levando em conta as particularidades de cada local (NASCIMENTO, 2016).
20
2.2 MANUTENÇÃO
Segundo a ABNT NBR 5674 (ABNT, 2012) é totalmente inviável tratar uma edificação
como um produto descartável, além de se considerar a mesma como um ponto de suporte físico
para as atividades diretas e indiretas do indivíduo. Assim, percebe-se que existe a necessidade
de se estabelecer o nível das ações a serem empregadas na edificação. Dessa forma, a mesma
norma classifica os tipos de manutenção a serem realizadas como:
• Manutenção preventiva: São as atividades que são realizadas antes mesmo de os sistemas
apresentarem falha. Sendo programadas, com datas preestabelecidas, atendendo a critérios
técnicos e determinações do fabricante/fornecedor. (Gomide et al, 2006). Em outras
palavras, são ações periódicas de manutenção, levando em consideração o planejamento
prévio, para que seja possível obter o melhor desempenho dos sistemas;
• Manutenção preditiva: Realização de inspeções periódicas e vistorias técnicas que
traduzem-se na necessidade de avaliar e conhecer o funcionamento e o desempenho da
edificação, para traçar periodicidades na manutenção;
• Manutenção corretiva: Envolve um estado de deterioração do elemento, a ponto de ser
necessário uma intervenção. A manutenção corretiva é emergencial e onerosa. (FLORES-
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COLEN, 2009). Segundo a NBR 5674 (ABNT, 2012), esse tipo de manutenção é realizada
com o intuito de dar continuidade ao uso dos sistemas e elementos das edificações, como
também, evitar risco a vida dos usuários da edificação.
É preciso ter a consciência de elaborar planos de manutenção preventiva para que não
haja o uso exaustivo do sistema, tendo assim que fazer alguma correção, sendo este valor
corretivo elevado, gerando altos custos para a construção/incorporadora. (MOURTHÉ, 2013).
A ABNT NBR 15575 (ABNT, 2013) afirma ainda a necessidade das edificações serem
projetadas de forma a facilitar a execução de manutenções preventivas e corretivas e atribui à
incorporadora a responsabilidade de dar todas as informações aos projetistas a respeito das
complexidades existentes durante a fase de concepção da edificação e também da realização de
ensaios e laudos, a fim de determinar o grau de dificuldades visando a elaboração do melhor
projeto possível e atendendo um nível de desempenho adequado.
A manutenção é uma importante etapa na vida útil das edificações, porém estes serviços
passam por rotinas diárias, semanais, mensais, semestrais e anuais, que começam com as
verificações, passando para as ações de prevenção de falhas decorrentes da degradação, que
levam ao mau funcionamento dos sistemas, em todo ou em parte (BELISÁRIO, 2016). Segundo
Silva (2011), a execução de correções torna-se mais fácil e mais econômica quando a
manifestação patológica é identificada o quanto antes. Afirmação que é demonstrada pela “Lei
de Sitter”, pois de maneira geral é possível observar que, com a ausência de manutenção, os
custos aumentam, conforme a progressão geométrica da Figura 2:
22
• ABNT NBR 5674: 2012 - Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema de gestão
de manutenção;
• ABNT NBR 14037: 2011 – Diretrizes para a elaboração de manuais de uso, operação e
manutenção das edificações;
• ABNT NBR 15575: 2013 - Edificações habitacionais – Desempenho – parte 1: requisitos
gerais;
• ABNT NBR 16280: 2015 - Reforma em edificações – Sistema de gestão de reformas–
Requisitos.
Portanto, além das normas vigentes, o Guia nacional para a elaboração do manual de
uso, operação e manutenção (CBIC, 2014) torna-se também uma referência prática para uma
correta utilização da edificação, além de auxiliar na elaboração dos planos de manutenção.
23
A ABNT NBR 16280 (ABNT, 2015) entrou em vigor com o intuito de regulamentar
todos os tipos de reformas e tornar essa uma prática controlada e normatizada. O tema “reforma
de edificações” assume relevância na sociedade, somado ao significativo aumento da prática de
reformas, tornando indispensável um plano de gestão para reformas. As reformas em obras mais
antigas impõem cautela e cuidados especiais com a segurança, perda de função ou qualidade da
edificação (BONMANN, 2015).
24
Além do mais, a norma também estabelece a necessidade de que o plano de reforma seja
elaborado por profissional habilitado, já que este precisa apresentar a descrição dos impactos
nos sistemas da edificação, estudo que garanta a segurança da edificação e também dos
usuários, identificação de atividades que geram ruídos, cronograma de reforma, planejamento
de descarte de resíduos, além das implicações a respeito do manual de uso, operação e
manutenção conformas as normas ABNT NBR 14037 e ABNT NBR5674:2012, quando
aplicável. É apresentado na Figura 3, o modelo de gestão para planos de reforma:
25
Entre esses termos, reabilitação tem sido o mais utilizado para identificar intervenções
em áreas urbanas ou em edifícios, uma vez que os demais tratam, usualmente, de intervenções
mais localizadas, relativas a uma parte do edifício (JESUS E BARROS, 2011).
Assim, é possível definir retrofit de acordo com Souza (2011) como o processo de
modernização e atualização de edificações, visando torná-las contemporâneas, preservando o
patrimônio histórico e ao mesmo tempo permitindo a utilização adequada do imóvel, com
conforto e funcionalidade. Ou seja, é a troca de componentes específicos de um sistema ou
edificação que se tornaram obsoletos ou inadequados, por razão de tempo ou evolução
tecnológica.
26
Dessa forma, temos que segundo o CDC, fornecedor é toda e qualquer pessoa física ou
jurídica, que desempenha serviços relacionados à criação, distribuição, fabricação, construção,
importação e exportação, comercialização e prestação de serviços.
27
norma, deve atender as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outro instituto
credenciado pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
(Conmetro).
A garantia contratual, é estabelecida pelo CDC como complementar à legal, e deve ser
constatada em termo escrito. O termo de garantia ou equivalente deve ser padronizado e
explicar de forma apropriada em que consiste a garantia, sua a forma, o prazo, os lugares em
que pode ser solicitada e os custos que cabem ao consumidor, devendo o fornecedor conferir
essas informações no ato do fornecimento em documento escrito, acompanhado de manual de
instrução, de instalação e uso do produto.
A ABNT NBR 14037 (ABNT,2011) determina quais são as exigências para a concepção
e apresentação dos assuntos que devem fazer parte do manual de uso, operação e manutenção
das edificações, que é de responsabilidade do construtor. Segundo esta, o manual deve conter
obrigatoriamente: informações das características técnicas da edificação construída; as
estratégias necessárias para a conservação, uso e manutenção do imóvel, assim como para o
funcionamento dos equipamentos; determinações para os proprietários e o condomínio sobre
as imposições quanto à execução de atividades de manutenção e conservação, e de premissas
de utilização da edificação; precaver a ocorrência de falhas ou acidentes causadas pelo uso
inadequado e colaborar para que a edificação alcance a vida útil determinada em projeto.
Além disso, o manual deve ser escrito em linguagem simples e direta, deve conter
informações sobre os prazos de garantia e condições de perda, memorial descritivo da
construção, relação de fornecedores e projetistas, procedimentos de uso e limpeza, informações
sobre segurança e documentos técnicos e legais (ABNT NBR 1437, 2011).
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A ABNT NBR 5674 (ABNT, 2012) entrou em vigor em 25 de agosto de 2012 e descreve
a obrigatoriedade de existir o planejamento anual de manutenções da edificação, além de
estabelecer processos para o controle de documentações. Ela também define critérios que
contribuem para preservar as características iniciais da edificação e prevenir também a perda
de desempenho em função da degradação patrimonial. É importante destacar que a norma
também estabelece que imóveis existentes antes da vigência da norma, devem se adequar e criar
o seu plano de gestão.
Dessa forma, para uma gestão de manutenção eficiente, é estabelecido que esta deve
considerar tipologia, uso efetivo, tamanho e complexidade, e também localização e implicações
da edificação. Assim, percebe-se a necessidade de um plano de gestão já que este deve
coordenar e garantir que os diferentes tipos de manutenção sejam realizados.
Assim, no Anexo A da ABNT NBR 5674 (ABNT, 2012) é sugerido a alguns serviços
uma periodicidade de manutenção e também a responsabilidade pela execução da manutenção,
conforme o Quadro 2, extraído do anexo da norma:
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Equipe de manutenção
Jardim Manutenção geral
local/Empresa Capacitada
Fazer teste de funcionamento dos
sistema de ventilação conforme Equipe de manutenção local
Pressurização da instruções do fornecedor e projeto
escada Fazer manutenção geral dos
sistemas conforme instruções do Empresa especializada
fornecedor
Equipamentos Banheira de Fazer teste de funcionamento
Equipe de manutenção local
industrializados hidromassagem/Spa conforme instruções do fornecedor
Manutenção recomendada pelo
Ar-condicionado fabricante e atendimento à Empresa especializada
legislação vigente
Efetuar teste de funcionamento de
Iluminação de
todo o sistema conforme instruções Equipe de manutenção local
A cada mês
emergência
do fornecedor
Fazer manutenção geral dos
Automação de portões sistemas conforme instruções do Empresa especializada
fornecedor
Sistema de
Dados, informática,
Automação
voz, telefonia, vídeo, Verificar o funcionamento conforme Equipe de manutenção
TV, CFTV, e instruções do fornecedor local/Empresa Capacitada
segurança perimetral
Pedras naturais
Revestimento de Verificar e, se necessário, encerar
(mármore, granito e Equipe de manutenção local
parede, piso e teto as peças polidas
outros)
Limpar o sistema das águas pluviais
Ralos, grelhas, calhas e e ajustar a periodicidade em função
Equipe de manutenção local
Sistemas canaletas da sazonalidade, especialmente em
Hidrossanitários época de chuvas intensas
Testar seu funcionamento,
Bombas de incêndio Equipe de manutenção local
observada a legislação existente
Mourthé (2013) também cita que pode-se constatar a eficácia da gestão dos sistema de
manutenção a partir dos seguintes indicadores: atendimento aos requisitos e critérios de
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desempenho da ABNT NBR 15575 (ABNT, 2013), prazo entre a identificação da patologia e a
finalização de sua manutenção, tempo médio de resposta às solicitações dos usuários e
intervenções de emergência, frequência das inspeções prediais de uso e manutenção,
estabelecidas no manual de operação, uso e manutenção e registros das inspeções.
Dessa forma, eles criaram índices de manutenção com base na quantidade de chamados
por área dos edifícios e também em razão do ano de manutenções realizadas para padronizar os
itens de análise e desenvolver um parâmetro estatístico para compatibilizar as interferências e
particularidades de cada empreendimento. Os mesmos observaram a necessidade de multiplicar
o resultado da equação por 1000 devido os valores resultantes serem muito pequenos e também
utilizaram a média aritmética como método estatístico de análise.
31
32
Dessa forma, observou-se que, conforme o manual da CBIC, a integridade dos rejuntes
de pisos, paredes, tetos, soleiras e ralos deve ser verificada a cada 1 ano, e esta foi a mesma
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periodicidade apontada por Belisário (2016). Já para lavagem da fachada juntamente com a
verificação dos elementos de vedação do sistema de revestimento cerâmico, o prazo apontado
por Belisário é de a cada 10 anos, enquanto o CBIC aponta um período de 3 anos, sendo este
um prazo mais condizente.
34
5 METODOLOGIA
Fonte: Autores
Foram selecionados 10 empreendimentos e, para que estes não fossem expostos, seus
respectivos nomes não foram disponibilizados, então optou-se por nomeá-los como A, B, C, D,
E, F, G, H, I, J.
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Ao realizar uma análise prévia dos dados, foram elaborados novos parâmetros de
classificação unindo as sugestões da empresa e também a classificação proposta por Lepesqueur
e Ribeiro (2016).
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Fonte: Autores
Conforme disposto no item 4.2, e após realizar uma análise prévia dos chamados,
propõe-se as seguintes categorias de acordo com a Tabela 6.
Automação
Bancada
Documentação
Equipamentos
Esquadrias
Janela
Porta
Fissuras
Fachada
Interna
Piso da garagem
Gesso
Forro
Parede
Guarda corpo
Fixação
Pintura
Impermeabilização
Infiltração
Por Instalação hidráulica
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Por trinca
Infra dados e voz
Instalação de ar condicionado
Instalação de gás
Instalação Elétrica
Instalação Hidráulica
Louças
Pia
Vaso
Metais
Acabamento
Oxidação
Outros
Box
Exposição de ferragem
Garagem
Instalação de Incêndio
Mau cheiro
Paisagismo
Pedras Naturais
Pintura
Piso
Caimento
De concreto
Revestimento
Ralo
Entupido
Mau cheiro
Outros
Revestimento Cerâmico
Fachada
Interno
Rejunte
Sistema de aquecimento
SPDA
Tomadas e interruptores
Ventilação mecânica
Vidro
Fonte: Autores
Para que seja possível aprofundar o estudo, os dados serão analisados através de um
método estatístico denominado Análise de componentes principais (do inglês Principal
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Component Analisys – PCA), que visa eliminar a redundância de informações de uma matriz
de dados específica, garantindo uma decomposição da base de dados e identificando relações
entre as características extraídas e as originais (SILVA, 2008), assim é possível definir as
variáveis (autovalores) de maior importância dentro do processo, ou seja, verificar se a
matemática consegue destacar algum problema mais preocupante entre todos os sistemas
analisados, a fim de que a construtora possa analisar possíveis problemas crônicos que estejam
ocasionando as devidas falhas.
39
esse seria um dos “sistemas” que a construtora precisaria investir para sanar a maior parte dos
problemas e assim, diminuir o número de incidências. Assim, optou-se por realizar uma nova
análise sem a categoria “Outros”, para que fossem analisados apenas os chamados com
informações suficientes para serem classificados.
Além disso, serão adotados os índices utilizados por Lepesqueur e Ribeiro (2016)
citados anteriormente para padronizar os itens de análise e facilitar o exame global e individual
por empreendimento. Assim, torna-se possível realizar um comparativo entre os índices obtidos
para as empresas estudadas por Lepesqueur e Ribeiro e os índices para a empresa desse estudo.
O primeiro será o índice para determinar a razão da quantidade de chamados de um
empreendimento e a quantidade de metros quadrados construídos para este mesmo
empreendimento escolhido. A Equação 1, indica a fórmula utilizada para o cálculo do índice de
manutenção, onde I = índice de manutenção, QC = quantidade de chamados de pós obra, A=
quantidade de metros quadrados construídos, houve necessidade de multiplicar o resultado da
equação por 1000 devido os valores resultantes serem muito pequenos. O segundo índice aborda
a quantidade de chamados realizados em razão do ano de manutenção, assim aborda-se desde
o primeiro ano de manutenção até o sexto, para que seja possível fazer o acompanhamento para
cada edificação ao longo dos anos de uso, conforme Equação 2.
𝑄𝐶 (Equação 1)
𝐼1 = ∗ 1000
𝐴
𝑄𝐶𝑎𝑛𝑜 (Equação 2)
𝐼2 = ∗ 1000
𝐴
Para uma melhor análise dos resultados, os dados das solicitações foram dispostos
conforme a Curva ABC, baseada na lei de Pareto que representa que 20% dos artigos
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respondem por 80% ou mais do valor do consumo (porém, isso não se trata de uma convenção
fixa), em outras palavras, verifica-se que uma pequena parte dos insumos é responsável pela
maior parte dos investimentos (Szajubok et al., 2006). Essa análise permite agrupar os materiais
em três classes, conforme a ordem de prioridade, conforme a Tabela 7.
41
importantes, que apesar de serem uma pequena parte de um todo, representam a maior parte
dos investimentos.
Com os resultados obtidos através dos índices e após a avaliação da periodicidade dos
serviços, espera-se indicar e propor algumas sugestões para a empresa de melhoria no manual
de uso, operação e manutenção, caso seja necessário. No intuito, de contribuir como uma
ferramenta de auxílio para o departamento de pós obra na elaboração de uma avaliação para o
andamento dos serviços prestados e uma melhoria nos programas de vistorias para realização
de manutenções preditivas.
Assim, é possível definir e propor melhorias, não apenas nos prazos como também na
gestão das atividades de pós obra, de forma a contribuir na melhoria contínua dos processos,
proporcionando excelência na execução de futuros empreendimentos em geral.
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6 ANÁLISE E RESULTADOS
Adotando a PCA para validação dos resultados, optou-se por utilizar apenas duas
componentes principais tanto para a análise com a categoria “Outros” quanto para a análise sem
esta. Já que em ambos os casos, as duas primeiras componentes principais explicam mais de
90% dos dados, como dito anteriormente na metodologia. Isso quer dizer que, a amostra de
dados original seria uniforme, caso esses dois componentes principais melhorassem, ou seja,
caso o seu número de incidências diminuísse. Verificou-se, então, a porcentagem de variação
explicada para os componentes principais, e como é possível observar nas Tabelas 8 e 9, os
dois primeiros componentes explicam 95,03% dos dados originais (84,66% do primeiro fator e
10,37% do segundo fator) para a análise com a categoria “Outros” e 92,97% dos dados originais
(82,09% da primeira e 10,88% da segunda componente) para a análise sem a categoria
“Outros”. Ou seja, se a construtora investigar e sanar todas as falhas dos autovetores (sistemas)
que compõem as duas componentes principais, as incidências de chamados seriam reduzidas
em 95% e 92% respectivamente.
Fonte: Autores
43
2 10,88 92,97
3 0,31 93,28
4 0,06 93,34
5 1,68 95,02
6 2,96 97,98
7 0,62 98,6
8 0,78 99,38
9 0,62 100
Fonte: Autores
Assim, é possível observar nas Tabelas 10 e 11, que os fatores que possuem maior
peso nas primeiras componentes das duas análises são variáveis relacionadas à questões
hidráulicas, tendo em vista que grande parte dos chamados para ralo, louças e esquadrias
envolvem descrições dos moradores que compreendem problemas com vazamento e/ou
infiltração.
Fonte: Autores
Fonte: Autores
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45
por exemplo, porém existe uma correlação, o que indica que pode ou não existir efeitos raros
que tenham ocasionado uma possível causa entre os sistemas.
A Tabela 12 apresenta a área de cada edifício abordado neste estudo. Assim, foi
possível estabelecer índices conforme a Equação 1, que apresenta a razão entre a quantidade de
chamados realizados pela área total construída em metros quadrados de cada edifício.
A tendência esperada era que os edifícios com maior área construída fossem os que
apresentassem maior índice, porém ao seguir essa máxima o edifício H seria o recordista de
manutenções, já que este possui a maior área (75840,29m²) em relação aos outros edifícios. Além
disso, o edifício E possui uma área relativamente menor do que o edifício B, porém, o seu índice
de manutenções é igual a 22,46 e apresenta uma elevação muito maior quando comparada ao
B, que mesmo com uma área maior, possui o índice de 9,45, que além de menor também está
abaixo do índice de manutenções que é 15,30. É possível realizar essa observação através da
Figura 9, que também demonstra através do comparativo de índices por áreas, que as obras A,
C, D, E e G apresentam índices maiores do que a média dos edifícios em geral. E que os
edifícios I e J apresentam índices muito menores em relação a média, 3,25 e 0,82
respectivamente, o que pode-se explicar por estarem nos primeiros anos, e a taxa de ocupação
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de moradores pode não ser tão grande se comparada a outros. Assim, torna-se necessário avaliar
de forma mais específica os edifícios A, C, D, E e G.
30,00
26,17
25,00 22,85
21,91 22,46
21,21
20,00
15,30 15,30 15,30 15,30 15,30 15,30 15,30 15,30 15,30 15,30
15,00 13,12
11,73
9,45
10,00
5,00 3,25
0,82
0,00
A B C D E F G H I J
Fonte: Autores
47
Fonte: Autores (Os gráficos referentes aos chamados para esses edifícios encontram-
se no apêndice B)
Para que seja possível a comparação dos índices da empresa em estudo com as empresas
estudadas por Lepesqueur e Ribeiro (2016) faz-se necessário também a análise conforme a
equação 2 citada anteriormente na metodologia, que calcula índice relativo à quantidade de
chamados pós obra em razão do ano de manutenção. Assim, é possível analisar o
comportamento dos serviços de manutenção para cada obra de um modo geral, em relação ao
ano de manutenção. É possível observar os resultados obtidos através dessa análise na Figura
10.
14
12
10
0
A B C D E F G H I J
Fonte: Autores
Percebe-se que grande parte dos empreendimentos apresentam um alto índice no 2º ano
de atividades de manutenções realizadas, apresentando um comportamento decrescente nos
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anos seguintes, exceto para os edifícios E e F que apresentaram um índice maior no 3º ano de
manutenção.
Fonte: Autores
Para comparar os índices por ano de manutenção, verificou-se a razão entre a soma de
todos os chamados realizados no 1º, 2º e 3º ano de manutenção, respectivamente e a área total
dos empreendimentos de cada empresa. Assim, percebe-se que para o 1º ano de manutenção, a
empresa A apresentou um índice de 0,398, a empresa B, 1,896 e a empresa C, 2,819. Para o 2º
ano, 1,177, 2,209 e 7,351 para A, B e C, respectivamente, e 1,232, 2,962 e 3,213 para o 3º ano
de manutenção. Percebe-se então que a empresa A apresenta o melhor desempenho em relação
a chamados em fase de pós obra e que durante o 1º e o 3º ano de manutenção, a empresa B e C
possuem índices relativamente consideráveis quando comparados entre si, porém no segundo
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49
ano de manutenção, a empresa C apresenta um índice 84% maior que a empresa A e 70% maior
que a empresa B. É mostrado na Figura 12, a comparação entre esses índices.
Fonte: Autores
A Curva ABC é uma ferramenta de gestão e quando aplicada em uma empresa ela
permite ao gestor se dedicar de forma mais direcionada às suas atividades. Com isso, esta
análise cria a possibilidade de gerar mais lucratividade, melhorar o relacionamento com clientes
e utilizar de maneira mais consciente o dinheiro da empresa. A análise ABC consiste na divisão
de itens de acordo com três grupos, estes serão classificados em:
50
Fonte: Autores
51
52
dos reservatórios,
evitando entupimentos por
incrustações ou sujeiras
Verificar mecanismos Equipe de
internos da caixa acoplada manutenção local
Verificar a estanqueidade Equipe de
dos registros de gaveta manutenção local
Abrir e fechar
completamente os
registros dos subsolos e
Equipe de
Instalações cobertura (barrilete) para
manutenção local
hidráulicas - água evitar emperramentos e
potável mantendo- -os em
condições de manobra
Limpar e verificar a
Equipe de
regulagem dos
manutenção local
mecanismos de descarga
Efetuar manutenção nas
Empresa
bombas de recalque de
especializada
água potável
Limpar os aeradores
Equipe de
(bicos removíveis) das
manutenção local
torneiras
Verificar o sistema de
pressurização de água, a
regulagem da pressão,
reaperto dos componentes
Instalações
e parametrização dos Empresa
hidráulicas - água A cada 6 meses
sistemas elétricos e especializada
potável
eletrônicos e, caso haja
necessidade, proceder
ajustes e reparos
necessários
Abrir e fechar
completamente os
registros dos subsolos e
Equipe de
cobertura (barrilete),
Instalações manutenção local
evitando emperramentos e
hidráulicas - água A cada 6 meses
mantendo-os em
não potável
condições de manobra
Limpar e verificar a
Equipe de
regulagem dos
manutenção local
mecanismos de descarga
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53
54
55
Verificar as esquadrias
Empresa
para identificação de
Esquadrias de Ferro capacitada/
A cada 6 meses pontos de oxidação e, se
e Aço Empresa
necessário, proceder
especializada
reparos necessários
Esquadrias de Ferro Verificar e, se necessário, Empresa
e Aço executar serviços com as capacitada/
A cada 1 ano
mesmas especificações da Empresa
pintura original especializada
Esquadrias de Ferro Empresa
A cada 1 ano
e Aço Verificar vedação e capacitada/
fixação dos vidros Empresa
especializada
Efetuar limpeza geral das
Esquadrias de Equipe de
A cada 3 meses esquadrias e seus
Alumínio manutenção local
componentes
Esquadrias de Reapertar os parafusos Empresa
A cada 1 ano ou
Alumínio aparentes de fechos, capacitada/
sempre que
fechaduras ou puxadores e Empresa
necessário
roldanas especializada
Verificar nas janelas
Maxi-air a necessidade de
regular o freio. Para isso,
abrir a janela até um ponto
intermediário (± 30º), no
qual ela deve permanecer
Esquadrias de Equipe de
A cada 1 ano ou parada e oferecer certa
Alumínio manutenção local/
sempre que resistência a movimento
Empresa
necessário espontâneo. Se necessária,
capacitada
a regulagem deverá ser
feita somente por pessoa
especializada, para não
colocar em risco a
segurança do usuário e de
terceiros
Verificar a presença de
Esquadrias de fissuras, falhas na vedação Empresa
Alumínio e fixação nos caixilhos e capacitada/
A cada 1 ano
reconstituir sua Empresa
integridade onde for especializada
necessário
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Fonte: Guia nacional para a elaboração do manual de uso, operação e manutenção das
edificações da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC, 2014), ABNT NBR 5674, ABNT
NBR 14037 e ABNT NBR 15575
Manutenção preventiva
Item Descrição Periodicidade
Limpeza geral da esquadria (zona urbana) 1 vez ao ano
57
Já para o gerador de água quente, a construtora indica que seja feita manutenção
quinzenal e o guia da CBIC e as normas que a verificação das condições das instalações para
detectar existência de vazamentos de água ou gás seja realizada diariamente e a limpeza e
regulagem dos sistemas de queimadores e filtros de água a cada 2 meses. A limpeza geral das
esquadrias é recomendada a cada 3 meses, porém no manual da construtora é indicado sua
realização a cada um ano, sendo considerada a limpeza de três meses apenas dos orifícios dos
trilhos inferiores.
58
Além disso, são indicadas ações de manutenção preventiva pela construtora definidas
sem um embasamento e faltam a indicação de atividades presentes no guia da CBIC e nas
Normas.
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59
7 PROPOSTA DE MELHORIAS
Com base nisso, propõe-se também a criação de um banco de dados em uma planilha
dinâmica, como a que é proposta por Cruz (2013), em que o formulário de solicitação de
assistência técnica inicia-se com o preenchimento dos dados cadastrais do usuário como
endereço, nome do empreendimento, número do apartamento, nome do usuário, contatos e
prazos estimados para o atendimento da solicitação pela empresa, conforme as Figuras 14 e 15.
Logo em seguida, existe o campo para descrição da ocorrência no qual já existem filtro pré-
estabelecidos com os sistemas de maior ocorrência, assim é possível filtrar e identificar o
serviço a ser executado, patologia descrita pelo cliente e mais detalhes necessários à realização
da ocorrência, como na Figura 16.
60
Figura 15 - (A) Seleção do tipo de serviços; (B) Seleção do tipo de manifestação patológica
detectada
61
Sendo assim, sugere-se adequar os prazos conforme a ABNT NBR 5674, ABNT NBR
14037, ABNT NBR 15575 e o Guia nacional para a elaboração do manual de uso, operação e
manutenção das edificações da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, aumentar o
detalhamento das atividades de manutenção e inspeção que devem ser realizadas e acrescentar
ações recomendadas pelos fabricantes e pelas normas que ainda não estão presentes no manual
entregue pela construtora. Além de facilitar ao usuário a informação sobre o responsável pela
execução dos serviços, se é uma empresa capacitada, especializada ou a própria equipe de
manutenção local.
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62
8 CONCLUSÃO
63
também na questão educativa, ou seja, eles devem instruir e dar as ferramentas necessárias ao
usuário, através da entrega do manual de uso, operação e manutenção, para que este possa
praticar a manutenção de maneira correta e eficaz, contribuindo no desempenho e durabilidade.
64
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
65
66
RIBEIRO, L. E. Escolha da inspeção predial adequada como ferramenta para uma boa
manutenção, o caso dos prédios sob administração pública. Revista Online IPOG –
ESPECIALIZE. Recife, PE, 2014, 44p.
D
Instalação de… Instalação de… Instalação…
Instalação de… Instalação de… Instalação…
Instalação… Instalação… Instalação…
Instalação… Instalação… Instalação…
Louças Louças Louças
Metais Metais Metais
ÍNDICE MÉDIO
ÍNDICE MÉDIO
ÍNDICE MÉDIO
Outros Outros Outros
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Pintura
SISTEMAS PARA O EDIFÍCIO C
0
20
40
60
80
100
120
140
Automação Automação
Bancada Bancada
Documentação Document…
Equipamentos Equipame…
Esquadrias Esquadrias
Fissuras Fissuras
Gesso Gesso
Guarda corpo Guarda…
Impermeabiliz… Impermea…
Infiltração Infiltração
Infra dados e… Infra…
Instalação…
E
G
Instalação de…
Instalação de… Instalação…
Instalação… Instalação…
Instalação… Instalação…
Louças Louças
Metais Metais
ÍNDICE MÉDIO
ÍNDICE MÉDIO
Outros Outros
Paisagismo Paisagismo
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Pintura Pintura
Piso Piso
Ralo Ralo
Revestimento… Revestime…
Sistema de… Sistema de…
SPDA SPDA
Tomadas e… Tomadas e…
Ventilação… Ventilação…
Vidro Vidro
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