Você está na página 1de 31

TOPOGRAFIA - 5

1
CURVAS DE NÍVEL

 Definição
Consideremos um terreno em perspectiva representado
pela figura 14. Cortando esse terreno por meio de um plano
horizontal H (de cot 100, por exemplo), a interseção do
plano horizontal com o terreno será uma CURVA.
Projetemos tal curva sobre um outro plano horizontal de
referência que será materializado pelo papel de desenho,
teremos uma curva na qual todos os pontos estão na cota
100.000, pois pertencem ao terreno e também ao plano (da
cota 100,000) que o selecionou.

2
CURVAS DE NÍVEL

Figura 14 3
CURVAS DE NÍVEL

 A essa curva nós denominamos de CURVA DE NÍVEL. Se


cortarmos o terreno por meio de vários planos horizontais
equidistantes, teremos o relevo do solo representados por
CURVAS DE NÍVEL.
 Poderíamos definir CURVAS DE NÍVEL como sendo o LUGAR
GEOMÉTRICO DOS PONTOS DE MESMA COTA OU MESMA ALTITUDE.
Outros autores definem como sendo LINHAS DE INTERSEÇÃO
OBTIDAS POR PLANOS PARALELOS HORIZONTAIS E EQUIDISTANTES,
QUE SECCIONAM O TERRENO A REPRESENTAR.

 Na figura 15, temos uma demonstração bastante clara da


representação do relevo do solo por meio de CURVAS DE
NÍVEL. 4
CURVAS DE NÍVEL

Figura 15

5
CURVAS DE NÍVEL

 Na página seguinte temos um terreno com sua


representação planimétrica e o relevo representado por
curvas de nível, onde podemos observar nitidamente os
acidentes topográficos.

6
CURVAS DE NÍVEL

7
CURVAS DE NÍVEL

Figura 16

8
CURVAS DE NÍVEL

 Se todos os pontos de uma curva de nível tem a mesma


cota ou a mesma altitude, não é necessário escrever a
cota de cada ponto, bastando escrever a CURVA DE NÍVEL.
 Como os pontos de interseção são equidistantes, a uma
simples observação de uma planta topográfica cujo relevo
do terreno foi representado por curvas de nível,
poderemos ter uma ideia perfeita do mesmo desde que
conheçamos as leis do modelado terrestre.
 Na figura 17 poderemos observar, com facilidade a
variação de declividade.
9
CURVAS DE NÍVEL

Figura 17

10
CURVAS DE NÍVEL
 Curvas Mestras

A fim de facilitar ainda mais o desenho, algumas curvas


são desenhadas com traço mais cheio, são chamadas as
CURVAS MESTRAS, e, geralmente, são espaçadas de 5 em 5
curvas de nível.
Somente as CURVAS MESTRAS são cotadas, como podemos
observar na figura 18.

11
CURVAS DE NÍVEL

Figura 18
12
CURVAS DE NÍVEL
 Curvas Mestras

Se há CURVAS DE NÍVEL de metro em metro, as CURVAS


MESTRAS serão de cinco em cinco curvas, isto é, de cinco em
cinco metros. Se as curvas de nível forem de 2 em 2 metros,
as mestras serão de 10 em 10 m, e assim por diante.

13
CURVAS DE NÍVEL
 Espaçamento das Curvas de Nível
Geralmente, o espaçamento entre os planos horizontais
equidistantes que seccionam o terreno para a obtenção de
curvas de nível, é legal a 1/1000 do denominador da escala
da planta topográfica.

Por exemplo:
 Escala 1:1000 ....... Espaçamento 1 metro
 Escala 1:5000 ....... Espaçamento 5 metros

14
CURVAS DE NÍVEL
 Formas do terreno representadas pelas curvas:
a) Terreno plano uniformemente inclinado.

15
CURVAS DE NÍVEL
 Formas do terreno representadas pelas curvas:
b) Terreno em curva com inclinação uniforme.

16
CURVAS DE NÍVEL
 Formas do terreno representadas pelas curvas:
c) Terreno com declinação desuniforme.

17
CURVAS DE NÍVEL
 Formas do terreno representadas pelas curvas:
c) Elevação: as curvas de nível de menor valor envolvem as
de maior valor.

18
CURVAS DE NÍVEL
 Formas do terreno representadas pelas curvas:
d) Depressão: as curvas de valor maior envolvem as curvas
de valor menor.

19
ACIDENTES TOPOGRÁFICOS

 Espigão (Divisor ou Tergo)

Nos ESPIGÕES as superfícies laterais que os formam têm a


denominação de VERTENTES e as linhas centrais, encontro
das vertentes, têm a denominação de DIVISORES DE ÁGUA.

20
ACIDENTES TOPOGRÁFICOS
 Espigão (Divisor ou Tergo)

21
Figura 19
ACIDENTES TOPOGRÁFICOS

 Vale ou Thalweg

Nos VALES as superfícies laterais que os formam têm a


denominação de FLANCOS e as linhas centrais, encontro dos
flancos, têm a denominação de LINHAS DE THALWEG.

22
ACIDENTES TOPOGRÁFICOS
 Vale ou Thalweg

Figura 20

23
ACIDENTES TOPOGRÁFICOS
OBSERVAÇÃO 1: Conforme o tipo do fundo, os vales podem
ser dos 3 aspectos abaixo:

Figura 21

24
ACIDENTES TOPOGRÁFICOS

 OBSERVAÇÃO 2:

Os FLANCOS e VERTENTES que são superfícies


prolongamentos umas das outras, se confundem.
Para sabermos se temos ESPIGÃO ou VALE, basta cortar o
terreno por meio de um plano vertical ligando os pontos A e
B, situados nas duas VERTENTES ou os pontos C e D situados
nos 2 FLANCOS.

25
Figura 22

26
ACIDENTES TOPOGRÁFICOS

 OBSERVAÇÃO 3:

Na figura 23 temos o acidente topográfico denominado


GARGANTA, formado por dois espigões e dois vales.

27
ACIDENTES TOPOGRÁFICOS

Figura 23

28
ACIDENTES TOPOGRÁFICOS
 Erros de interpretação gráfica nas curvas de nível
a) Uma curva de nível não pode desaparecer
repentinamente, pois sempre é uma linha fechada, exceto
quando representam uma parcela do terreno;

200

220

29
ACIDENTES TOPOGRÁFICOS
 Erros de interpretação gráfica nas curvas de nível
b) Duas curvas de nível não podem se cruzar;

30
ACIDENTES TOPOGRÁFICOS
 Erros de interpretação gráfica nas curvas de nível
c) O fundo de um vale não pode ter uma mesma cota, pois
este não pode ser horizontal;
d) Duas ou mais curvas de nível jamais poderão convergir
para formar uma curva única, com exceção das paredes
verticais da rocha;

31

Você também pode gostar