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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

ALAN BORGES DA SILVA


LEONARDO AFONSO COELHO PFITZER
JOSÉ ADRIANO CARDOSO MALKO
ROSUEL KRUM MATHIAS DE ASSIS
ANDREI
EMERSON TAMBOSI
WAGNER DALPIAZ
MARCELO CORDEIRO

LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIMÉTRICO

ITAJAÍ
2007
2

ALAN BORGES DA SILVA


LEONARDO AFONSO COELHO PFITZER
JOSÉ ADRIANO CARDOSO MALKO
ROSUEL KRUM MATHIAS DE ASSIS
ANDREI
EMERSON TAMBOSI
WAGNER DALPIAZ
MARCELO CORDEIRO

LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIMÉTRICO


Levantamento topográfico planimétrico
realizado no laboratório LATEC,
localizado no Bairro Fazenda, como
requisito parcial para obtenção de nota
referente a M1, na Universidade do
Vale do Itajaí, Centro Tecnológico da
Terra e do Mar (CTTMAR).
Orientador: Profº Delamar Heleno
Schumacher

ITAJAÍ
2007
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SUMÁRIO

SUMÁRIO ............................................................................................................................. 3
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 4
2. OBJETIVO ........................................................................................................................ 5
3. TOPOGRAFIA.................................................................................................................. 6
3.1 História ........................................................................................................................ 6
3.2 Conceito ....................................................................................................................... 6
3.3 Divisões da Topografia............................................................................................... 6
3.3.1 Topometria ........................................................................................................... 6
3.3.1.1 Planimetria ........................................................................................................ 6
3.3.1.2 Altimetria .......................................................................................................... 6
3.3.2 Topologia ................................................................................................................. 7
4. ETAPAS DE UM LEVANTAMENTO TOPOGRAFICO PLANIMETRICO ............ 7
4.1 Equipamentos .............................................................................................................. 7
4.1.1 Teodolito .............................................................................................................. 7
4.1.2 Baliza .................................................................................................................... 7
4.1.3 Nível de Cantoneira ............................................................................................. 7
4.1.4 Tripé de Aço ........................................................................................................ 7
4.1.5 Trena de Fibra de Vidro ...................................................................................... 8
4.1.5 Caderneta de Campo. .......................................................................................... 8
5. ESTACIONANDO O TEODOLITO............................................................................... 8
6. CÁLCULOS DOS DEVIDOS ERROS E CORREÇÕES............................................. 8
6.1 Estações ....................................................................................................................... 8
6.2 Ponto Visado (P.V.) .................................................................................................... 9
6.3 Atributos ...................................................................................................................... 9
6.4 Ângulo Horizontal (Hz) .............................................................................................. 9
6.5 Erro Angular Permitido; Erro Angular Cometido; Compensação Angular ............ 9
6.5.1 Erro Angular Permitido ....................................................................................... 9
6.5.2 Erro Angular Cometido ....................................................................................... 9
6.5.3 Compensação Angular ........................................................................................ 9
6.6 Ângulo horizontal corrigido ....................................................................................... 9
6.7 Azimute ..................................................................................................................... 10
6.8 Distância Horizontal (DH) ....................................................................................... 10
6.9 X Parcial (XP) ........................................................................................................... 10
6.10 Y Parcial (YP) ......................................................................................................... 10
6.11 Compensação Linear Proporcional as Distâncias (CX) ....................................... 10
6.12 Compensação Linear Proporcional as Coordenadas (CY) ................................... 10
6.13 X Parcial Corrigido (XPC) ..................................................................................... 10
6.14 Y Parcial Corrigido (YPC) ..................................................................................... 11
6.15 X Total (XT) ........................................................................................................... 11
6.16 Y Total (YT) ........................................................................................................... 11
6.17 Precisão ................................................................................................................... 11
7. ERROS TOPOGRAFICOS ............................................................................................ 11
7.1 Naturais...................................................................................................................... 11
7.2 Instrumentais ............................................................................................................. 11
7.3 Pessoais...................................................................................................................... 12
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 13
9. CONCLUSÃO ................................................................................................................ 14
10. REFERENCIA BIBLIOGRAFICA ............................................................................. 15
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1. INTRODUÇÃO

Este trabalho procura descrever as etapas de um levantamento topográfico


planimétrico fazendo uso das devidas técnicas e equipamentos que são empregados na
medição de poligonais, ângulos e distancias.
Serão apresentadas as divisões da topografia, dando ênfase a planimetria e seus
métodos utilizados para medições.
Apresenta-se a planilha contendo os dados obtidos em campo e calculados, e
juntamente em anexo a caderneta de campo.
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2. OBJETIVO

O presente trabalho visa descrever a medição e o cálculo de uma poligonal


fechada a partir de seis estações pré-determinadas, mantendo os erros cometidos
menores do que os permitidos. Conforme os dados encontrados, serão executados
cálculos para confirmação da precisão desses dados.
Contudo o principal objetivo do grupo é a inserção no mundo topográfico,
aprendendo desde a nomenclatura até o uso correto dos instrumentos e as teorias
necessárias para os cálculos.
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3. TOPOGRAFIA

3.1 História
“Historicamente, a prática da Topografia remonta à época dos caldeus e
egípcios, cujos métodos repassaram aos gregos.
Da necessidade de resolver os problemas criados com as inundações do rio Nilo,
ocasião em que os sinais fixos (marcos), delimitadores das propriedades às suas
margens, eram sistematicamente removidos, nasceu a Geometria Plana. Alguns séculos
A.C., os gregos desenvolveram métodos de divisão de terras, em triângulos, com o
objetivo de desenhar a planta topográfica.” (CORDINI e LOCH, 1995)

3.2 Conceito
Topografia, do idioma grego “Topos” (lugar, região) e Graphein (descrever), é a
ciência que estuda os acidentes geográficos definindo a situação e a localização deles
numa área qualquer. Ela tem por finalidade descrever o contorno, dimensão e posição
relativa de uma porção limitada da superfície terrestre, sem levar em consideração a
curvatura resultante de sua esfericidade.

3.3 Divisões da Topografia


A topografia se dividir em Topometria e Topologia.

3.3.1 Topometria
“Estuda os processos básicos de distancia, ângulos e diferença de nível.”
(CORDINI e LOCH, 1995). Está divisão da Topografia se encarrega de tirar as medidas
das grandezas angulares e lineares no plano vertical e horizontal. Assim, a topometria se
subdivide em mais duas áreas: Planimetria e Altimetria.

3.3.1.1 Planimetria

Esta subdivisão se encarrega de estudar e estabelecer os métodos e


procedimentos na medição de distancias e ângulos do plano horizontal.

3.3.1.2 Altimetria
Esta subdivisão se encarrega de estudar e estabelecer os métodos e
procedimentos na medição de distancias vertical, diferenças de nível e os ângulos
verticais. O levantamento dos dados na altimetria se denomina de nivelamento.
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3.3.2 Topologia
“A topologia tem por objetivo o estudo das formas exteriores do terreno (relevo)
e as leis que regem a sua formação.” (CORDINI e LOCH, 1995). A aplicação da
topologia é em planta de relevo do terreno a partir das curvas de nível e dos planos
cotados.

4. ETAPAS DE UM LEVANTAMENTO TOPOGRAFICO PLANIMETRICO


Levantamento topográfico é realizado em um plano topográfico horizontal que
despreza a esfericidade da terra. Antes de iniciar o levantamento topográfico é preciso
ter as estações e irradiações definidas. Deve-se também ter em mente a área onde se
quer levantar o plano.

4.1 Equipamentos
Foram utilizados os seguintes equipamentos: Teodolito, baliza, nível de
cantoneira, tripé de aço, trena de fibra de vidro e caderneta de campo.

4.1.1 Teodolito
É utilizado para medir ângulos horizontais e verticais. Neste levantamento
topográfico foi utilizado um teodolito da marca Nikon modelo NE20S, com precisão de
10”, ele foi usado para medições de ângulos horizontais somente.

4.1.2 Baliza
São utilizadas para manter o alinhamento, na medição entre pontos, quando há
necessidade de se executar vários lances. (BRANDALIZE, 2003)

4.1.3 Nível de Cantoneira


Aparelho em forma de cantoneira e dotado de bolha circular que permite à
pessoa que segura a baliza posicioná-la corretamente (verticalmente) sobre o piquete ou
sobre o alinhamento a medir. (BRANDALIZE, 2003)

4.1.4 Tripé de Aço

Instrumento que possibilita apoio para o teodolito, fornecendo altura e


estabilidade para as medições de campo.
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4.1.5 Trena de Fibra de Vidro

É feita de material bastante resistente (produto inorgânico obtido do próprio


vidro por processos especiais). Ela pode ser encontrada com ou sem envólucro e, este,
se presente, tem o formato de uma cruzeta; sempre apresentam distensores (manoplas)
nas suas extremidades. Caso haja envólucro, seu comprimento varia de 20m à 50m. Já
sem envólucro, o comprimento varia de 20m a 100m. Comparada à trenas de lona, sua
deformação é menor com a temperatura e tensão. Este tipo de trena também resiste bem
à umidade e produtos químicos. (BRANDALIZE, 2003)

4.1.5 Caderneta de Campo.


Documento onde são registrados todos os dados levantados em campo.
(BRANDALIZE, 2003)

5. ESTACIONANDO O TEODOLITO

 O Teodolito é fixado sobre o tripé de aço e devidamente parafusado.


 O aparelho é estacionado de forma que o prumo fique sobre o centro do
marco.
 Nivela-se a bolha do círculo horizontal.
 Soltar os parafusos de aperto dos movimentos geral e particular.
 Acertar o zero do nônio com o zero do círculo, fechando os parafusos do
movimento particular.

6. CÁLCULOS DOS DEVIDOS ERROS E CORREÇÕES


Os cálculos foram desenvolvidos de acordo com as normas e fórmulas pré-
determinadas em aula, cada nomenclatura será devidamente explicada de acordo com a
sua funcionalidade dentro do propósito visado pelo levantamento topográfico.

LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO - POLIGONAL FECHADA


EST. PV ATRIBUTO Hor. Δέ ± Hor. Corrig. Azimute Dist. Hor. XP YP CX ± CY ± XPC YPC X T' Y T'

6.1 Estações
São os pontos de partida para estacionamento do teodolito. É através das
estações que se medem as distâncias e os ângulos. São fundamentais para a execução de
levantamentos topográficos.
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6.2 Ponto Visado (P.V.)


É o ponto que se deseja obter os atributos da poligonal, tais como distâncias,
coordenadas e ângulos.

6.3 Atributos
Os atributos são descrições práticas dos pontos visados, maneira tal que
caracterize e diferencie esse ponto.

6.4 Ângulo Horizontal (Hz)


É a medida entre as projeções de dois alinhamentos do terreno, no plano
horizontal. (BRANDALIZE, 2003)

6.5 Erro Angular Permitido; Erro Angular Cometido; Compensação Angular


O erro angular permitido é calculado a partir de uma fórmula, logo em seguida
se calcula o erro angular cometido com base nas anotações da caderneta de campo e se
finaliza com a compensação angular.

6.5.1 Erro Angular Permitido


Fórmula: EAP = √n . P
No levantamento topográfico foi calculado um EAP de 00º00’48,99’’.

6.5.2 Erro Angular Cometido


Fórmula: EAC = ∑ Poligonal – Fechamento
Fechamento = 180°. (n+2)
180º. (n-2)
Com o somatório de 207,332 e um fechamento de 1440º foi calculado u m EAC
de 10’’.

6.5.3 Compensação Angular


É proporcional em todos os vértices e inversamente proporcional aos lados
formados.
Fórmula: CA = Erro / nº Est.

6.6 Ângulo horizontal corrigido


Obtém-se o ângulo horizontal corrigido com a soma do ângulo horizontal
medido e a compensação angular.
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6.7 Azimute
O azimute sai do Norte em direção ao alinhamento, sempre à direita, variando de
0 à 360º.
Az = Az anterior + medido + 180° (quando for menor que 180°)
- 180° (quando for maior que 180°)
- 540° (quando for maior que 540°)

6.8 Distância Horizontal (DH)


É a distância medida entre dois pontos, no plano horizontal. (BRANDALIZE,
2003)

6.9 X Parcial (XP)


Calculado através da fórmula: XP = sen Az x DH

6.10 Y Parcial (YP)


Calculado através da fórmula: YP = cos Az x DH

6.11 Compensação Linear Proporcional as Distâncias (CX)


Para obter o CX é necessário aplicar a fórmula:
CX= Ex/Perímetro = constante x DH
Ex = Erro em X, é a soma dos XP das vantes. Somente as vantes apresentam CX.

6.12 Compensação Linear Proporcional as Coordenadas (CY)


Para o cálculo de CY também aplica-se uma fórmula:
CY = Ey/|∑coordenadas| = constante x DH
Ey = Erro em Y, é a soma dos YP das vantes.

6.13 X Parcial Corrigido (XPC)


É a soma do XP com a CX. Quando a somatória do XP der negativa, faz-se uma
soma. E se der positiva, faz-se uma subtração.
XPC = XP + CX (quando a ∑ XP der negativa)
XPC = XP – CX (quando a ∑ XP der positiva)
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6.14 Y Parcial Corrigido (YPC)


É a soma do YP com a CY. Quando a somatória do YP der negativa, faz-se uma
soma. E se der positiva, faz-se uma subtração.
YPC = YP + CY (quando a ∑ YP der negativa)
YPC = YP – CY (quando a ∑ YP der positiva)

6.15 X Total (XT)


A partir da medida de uma das estações fornecida pelo professor podem-se
calcular as outras medidas. Através da soma do XT da estação anterior com o seu XPC.

6.16 Y Total (YT)


A partir da medida de uma das estações fornecida pelo professor podem-se
calcular as outras medidas. Através da soma do YPC com o YT da estação anterior.

6.17 Precisão
A precisão é determinada pelo perímetro dividido pelo ELC.
ELC = √(Ex²+Ey²)
ELC = √(0,0818²+0,0028²)
ELC = 0,08184

Precisão = Perímetro/ ELC


Precisão = 207,332/0,08184
Precisão =2533
Expresso como escala = 1/2533

7. ERROS TOPOGRAFICOS
Existem três tipos de erros topográficos que são causados em campo.

7.1 Naturais
Temperatura, vento, refração e pressão atmosférica, ação da gravidade.

7.2 Instrumentais
Ocasionado pelos instrumentos, como balizas tortas, cantoneiras de nível
desreguladas, entre outros.
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7.3 Pessoais
Falta de cuidado do operador, como na fixação vertical da baliza, na mira, entre
outros. Não devem ocorrer jamais. (Erros grotescos)
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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

No âmbito de aprender a nobre ciência da topografia para desenvolvimento


intelectual e aprimoramento técnico, pode-se dizer que o grupo atingiu seu objetivo, ao
conseguir extrair grande aprendizado com esse trabalho. Embora ainda insuficientes,
pode-se dizer que o grupo obteve conhecimentos importantes para a carreira de
Engenheiro Civil. Por isso, agradecemos ao Professor Delamar Heleno Schumacher
pelo empenho, dedicação e vontade de ensinar os seus alunos, além de sua disposição
em responder as perguntas que lhe são direcionadas, fazendo assim com que o aluno
não permaneça em dúvida.
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9. CONCLUSÃO

O trabalho foi considerado um sucesso pelo grupo, primeiramente pelo fato de


que o principal objetivo, que é o aprendizado, foi alcançado. Em segundo lugar, por
termos cometido erros dentro do máximo permitido, e precisão acima do mínimo
exigido, o que demonstra que o trabalho atingiu as expectativas.
Por fim, pode-se perceber a real importância da topografia dentro da construção civil,
auxiliando a determinar áreas de terrenos muito grandes ou com grandes acidentes
geológicos, além de determinar maneiras de corrigir os desníveis, evitando transtornos
no decorrer da obra e até mesmo depois de sua conclusão.
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10. REFERENCIA BIBLIOGRAFICA

LOCH, Carlos; CORDINI, Jucilei. Topografia Contemporânea: Planimetria.


Florianópolis: Editora da UFSC, 1995. 320 p.

Apostilas de topografia, elaboradas pela Profª Maria Cecília Bonato Brandalize – PUC-
PR Disponivel em: <www.topografia.com.br/br/informacao/download.asp> Acessado
em: 23/09/2008 as 20:40.

Surveying. Disponivel em: <http://en.wikipedia.org/wiki/Surveying> Acessado em:


24/09/2008 as 21:53.19.

BORGES, Alberto de Campos. Topografia aplicada à Engenharia Civil. São Paulo:


Edgard Blüncher, 1977.

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