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CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE SANTARÉM – CEULS/ULBRA

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL LUTERANA DO BRASIL - AELBRA


Portaria 1.992 de 19/12/2006 publicada no D.O.U em 20/12/2006.
Disciplina: Concreto Armado l

ALINE GEOVANA COSTA SOARES


ELIVALDO JOSÉ DA MOTA
FRANCISCO SAMUEL OLIVEIRA MOTA
FRANCISCO MAGNO BARROSO
ÍTALO NIAM PEREIRA AMORIM
JOÃO PAULO RODRIGUES VIEIRA
JOAQUIM VERÍSSIMO FIGUEIRA VASCONCELOS
PAULO HENRIQUE PONTES RODRIGUES RANIERI
RAILSON PEDROSO DOS SANTOS
RONISSON GENTIL SOUSA
SANDRO CUNHA TEIXEIRA

TRABALHO SEMIPRESENCIAL – RESUMO EXPANDIDO


Lajes maciças submetidas a flexão, a partir da utilização das tabelas de
Marcus, Bares, Tepedino e Czerny.

Santarém
2021

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ALINE GEOVANA COSTA SOARES
ELIVALDO JOSÉ DA MOTA
ÍTALO NIAM PEREIRA AMORIM
FRANCISCO SAMUEL OLIVEIRA MOTA
JOÃO PAULO RODRIGUES VIEIRA
JOAQUIM VERÍSSIMO FIGUEIRA VASCONCELOS
PAULO HENRIQUE PONTES RODRIGUES RANIERI
PAULO ROBERTO TAVARES DA SILVEIRA JUNIOR
RAILSON PEDROSO DOS SANTOS
RONISSON GENTIL SOUSA
SANDRO CUNHA TEIXEIRA

Lajes maciças submetidas a flexão, a partir da utilização das tabelas de


Marcus, Bares, Tepedino e Czerny.

Trabalho apresentado a disciplina Concreto


Armado l, do Curso de Engenharia Civil -
Centro Universitário Luterano de Santarém –
CEULS/ULBRA, como critério de avaliação
AP1.

Professor: Hugo Ricardo Aquino Sousa.

Santarém
2021

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SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4
2. ESPESSURA MINIMAS DAS LAJES MACIÇAS. ............................................... 4
2.2 DESLOCAMENTOS LIMITES.............................................................................7
3. TABELA DE MARCUS........................................................................................10
4. TABELA DE BARES...........................................................................................11
5. TABELA DE TEPEDINO.....................................................................................13
6. TABELA DE CZERNY ........................................................................................13
7. CONCLUSÕES ................................................................................................. 15
8. REFERENCIAS.............................................................................................................15

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1. INTRODUÇÃO

A análise estrutural consiste em uma das principais etapas na elaboração de


um projeto estrutural, pois determina os efeitos das ações em uma estrutura,
fundamentando a escolha dos modelos estruturais a serem utilizados, que devem
representar adequadamente e o mais real possível uma estrutura de concreto
armado.
A escolha do modelo estrutural de laje, elemento estrutural responsável por
transmitir as ações que nela chegam para as vigas ou diretamente para os pilares,
se deve principalmente aos seguintes critérios: arquitetura, ações solicitantes,
segurança, desempenho e economia. Para a composição do trabalho, foi adotada a
tipologia de laje maciça.
As lajes maciças são constituídas basicamente pela associação do concreto
com o aço, que juntos resistem as solicitações que atuam em uma edificação. Dessa
maneira, a Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 6118:2014 define lajes
como sendo “elementos de superfície plana, sujeita pincipalmente a ações normais
a seu plano”.
O dimensionamento de lajes maciças pode ser feito por meio de métodos
analíticos onde são utilizadas tabelas de dimensionamento de lajes, que decompõem
o pavimento de laje em elementos isolados, fazendo assim uma análise individual de
cada elemento. E por métodos mais precisos, onde se destacam o Método dos
Elementos Finitos e o da Analogia de Grelhas, que avaliam o pavimento de laje de
forma integrada.
As lajes maciças são constituídas basicamente pela associação do concreto
com o aço, que juntos resistem as solicitações que atuam em uma edificação. Dessa
maneira, a Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 6118:2014 define lajes
como sendo “elementos de superfície plana, sujeita pincipalmente a ações normais
a seu plano”.
Entretanto, com o ingresso da informática na engenharia, surgiram os
softwares de modelagem estrutural e cálculo automáticos, que ajudam no trabalho
do projetista na etapa de elaboração e dimensionamento de estruturas. Estes
softwares realizam análises avançadas fundamentadas no método dos elementos
finitos e analogia de grelhas. Assim, o dimensionamento tornou-se mais eficiente,
com um ganho de tempo significante.

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2. Espessura mínima das lajes maciças
Segundo o item 13.2.4.1 da NBR-6118, nas lajes maciças devem ser
respeitados os seguintes Limites mínimos para a espessura h:
1. 5 cm para lajes de forro não em balanço;
2. 7 cm para lajes de piso ou de cobertura em balanço;
3. 10 cm para lajes que suportem veículos de peso total menor ou igual a 30 KN;
4. 12 cm para lajes que suportem veículos de peso total maior que 30 KN;
5. 15 cm para lajes com protensão apoiadas em vigas, (l/42) para lajes de piso bi
apoiadas e (l/50) para lajes de piso contínuas;
6. 16 cm para lisas e 14 cm para lajes-cogumelo (segundo o item 14.7.8 lajes-
cogumelo são lajes apoiadas diretamente em pilares com capitéis, enquanto lajes
lisas são as apoiadas nos pilares sem capitéis).

Figura 1 – representação de uma laje.

2.1 Deslocamentos limites


Segundo o item 13.3 da NBR-6118, deslocamentos limites são valores práticos
para verificação em serviço do estado limite de deformações excessivas da estrutura.
Esses valores devem obedecer aos limites estabelecidos na tabela 13.2 da NBR-6118.
Para o caso das lajes a flecha máxima em serviço quando atuar a totalidade das cargas
deve ser l / 250, onde l é o menor vão da laje retangular. Quando atuar apenas a carga
acidental esse limite deve ser considerado igual a l / 350. Para lajes em balanço o vão
equivalente a ser considerado deve ser o dobro do comprimento do balanço.
Deslocamentos excessivos podem ser parcialmente compensados por contra flechas,
entretanto a sua atuação isolada não pode ocasionar um desvio do plano da laje maior
que l / 350.

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3. Tabela de Marcus
As tabelas de Marcus, são baseadas na teoria da elasticidade e também nos
quinhões de carga que consistem na distribuição das parcelas ou quinhões de carga
que atuarão na direção lx e ly conforme mostra a Figura.

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4. Tabela de Bares

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5. Tabela de Tepedino

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6. Tabela de Czerny

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7. CONCLUSÕES

A escolha do modelo de estrutural a ser adotado no dimensionamento de lajes


deve ser fundamentado de maneira que melhor represente o comportamento da
estrutura. No estudo de lajes, por meio da literatura técnica disponível, o
dimensionamento é realizado por meio de tabelas que consideram as lajes de forma
isolada com condições de apoio simples, engastados ou livres. Entretanto os
programas computacionais de cálculo estrutural utilizados no mercado de trabalho
utilizam métodos mais sofisticados que representam de forma mais adequada o
comportamento da estrutura como o programa Eberick que utiliza o processo de
Analogia de Grelhas.

8. REFERENCIAS
ARAUJO, J. M. Projeto Estrutural de Edifícios de Concreto Armado.3 ed. Rio Grande, Editora

DUNAS, 2014. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118:2014 -


Projetos de Estruturas de Concreto – Procedimento. Rio de Janeiro, 2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - NBR 6118:1980 - Projeto e


execução de obras de concreto armado. Rio de Janeiro, 1980.

https://www.unicerp.edu.br/ensino/cursos/engenhariacivil/monografias/2018/ANALISE
DEPAINELDELAJE.pdf

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