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MANAUS/AM
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2020
MANAUS/AM
2020
INDICE
1. INTRODUÇÃO..............................................................................................5
1.1 LOCALIZAÇÃO..........................................................................................5
2. OBJETIVOS..................................................................................................6
2.1 OBJETIVO GERAL.....................................................................................6
2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS.......................................................................7
2.3 JUSTIFICATIVAS........................................................................................7
3. METODOLOGIA............................................................................................8
3.1 CONCEITOS GERAIS QUANTO AS LAGES PRÉMOLDADAS...............8
3.1.1 LAJES PRÉMOLDADAS.........................................................................8
3.1.2 VIGOTAS TRELISÇADAS.......................................................................9
3.1.3 ARMAÇÃO TRELISÇADAS..................................................................10
3.1.4 ARMAÇÃO COMPLEMENTARES........................................................11
3.1.5 CAPA.....................................................................................................11
3.1.6 CONCRETO COMPLEMENTAR...........................................................12
3.1.7 ELEMENTOS DE ENCHIMENTO..........................................................13
3.2 CONCEITOS GERAIS DO SISTEMA DE ESCORAMENTO....................14
3.3 EXECUÇÃO DA LAJE .............................................................................15
3.3.1 PROCESSO DE EXECUÇÃO DO ESCORAMENTO............................16
3.3.2 POSICIONAMENTO DAS VIGOTAS E DOS BLOCOS DE
ENCHIMENTOS.........................................................................................................17
3.3.3 A APLICAÇÃO DE NERVURAS............................................................18
3.3.4 ARMADURAS DE DISTRIBUIÇÃO........................................................20
3.3.4.1 UTILIZAÇÃO DO EBAREC.................................................................21
3.3.4.2 O SEGUNDO EXEMPLO.....................................................................25
3.3.5 INSTALAÇÃO DAS ARMADURAS DE DISTRIBUIÇÃO.......................31
3.3.6 CONCRETAGEM DA LAJE....................................................................32
3.3.7 CURA DO CONCRETO...........................................................................34
4. RESULTADOS E DISCURÇÕES.................................................................35
5. CONCLUSÃO................................................................................................36
6. REFERENCIAL.........................................................................................36/37
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RESUMO
Abstract
The present work discusses and reports in a wide and detailed way the application of
locking ribs (transverse ribs) This work has the general objective of seeking to gather
data / information in order to structurally analyze the application of locking ribs in pre-
slabs -unidirectional molding with reinforced concrete lattice joists, determining your
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requests in the limit and last states and contributing to the development of the theme of
This research has as main objective the analysis of the construction process of a
1. INTRODUÇÃO
cargas concentradas das lajes, mostrar as reações de momentos fletoras e rotoras com
e sem a aplicação das nervuras transversais e demostrar que é de extrema importância
que durante esse processo se tenham cuidados especiais.
antes do conceito das lajes treliçadas especificadamente, é relevante colocarmos
as definições de lajes, apresentando os principais tipos de lajes existentes e disponíveis
no mercado brasileiro.
Segundo a NBR 6118:2003, item 14.4.2.1, tem-se por definição estrutural que lajes ou
placas são “elementos de superfície plana sujeitos principalmente a ações normais a seu
plano. As placas de concreto são usualmente denominadas de lajes”.
Segundo GUIMARÃES (2010), afirma que as lajes são classificadas como elementos
estruturais planos com preenchimento horizontal e que possui duas grandes dimensões
que delimita a área de determinado compartimento. Esses elementos estruturais tem
como função receber as cargas provenientes da construção, e distribuí-las para os
apoios. A meio destas cargas estão a própria carga da laje e da estrutura, as cargas
acidentais e as cargas variáveis provocadas na laje pela utilização de carros, móveis,
pessoas e variados tipos de equipamentos.
ARAÚJO (2003), diz que as lajes maciças são placas com uniforme espessura,
sendo apoiada ao longo de suas extremidades. Esses apoios podem ser concebidos
por alvenarias ou por vigas, sendo muito utilizada onde os vãos são relativamente
pequenos em predominância nos edifícios residenciais.
As lajes pré-moldadas, elas são recomendadas quando se deseja vencer grandes
vãos sem o uso de pilares e vigas intermediárias.
Segundo a NBR 9062 (2001), diz que as lajes pré-moldadas pode ser definido
como elemento pré-fabricado, ou seja, elemento este que é executado industrialmente,
mesmo em instalações temporárias em canteiros de obra, sob condições rigorosas de
controle de qualidade, onde os elementos são produzidos em usina ou instalações
analogamente adequadas aos recursos para produção e que disponham de pessoal,
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Já CHAVES (2012), diz que as lajes pré-moldadas são constituídas por vigas pré-
fabricadas de concreto armado, nas quais se apoiam elementos de material leve. Esses
elementos podem ser lajotas de concreto, de cerâmica ou a mais utilizada de EPS. Sobre
as vigas pré-fabricadas e os elementos de material leve, aplica-se uma camada de
concreto, de modo a cobri-los completamente. Geralmente, são usadas para reduzir
tempo e mão de obra na edificação, pois esse modo de construção é um processo
construtivo rápido e econômico.
1.1 LOCALIZAÇÃO
O local de estudo desta deste trabalho, fica localizado no Conjunto Nova Cidade
na zona Norte de Manaus – Am, na Rua Lás Palmas n. 48, Cep: 69097-228,
proximidades da Praça de alimentação do nova cidade.
Figura 01
2. OBJETIVOS
Esse trabalho tem como objetivo geral, buscar-se reunir dados / informações com o
propósito de analisar estruturalmente a aplicação de nervuras de travamento em lajes pré-
moldada unidirecional com vigotas treliçada de concreto armado e com o enchimento em
EPs, determinando suas solicitações nos estados limites e últimos e contribuir para o
desenvolvimento do tema de lajes com tal sistema construtivo.
Esta pesquisa tem como principal objetivo analisar o processo construtivo de uma laje
pré-fabricada com vigotas treliçadas apresentando os resultados com e sem a aplicação
de nervuras transversais.
2.3 JUSTIFICATIVA
3. METODOLOGIA
Para a elaboração deste trabalho, foram feitos estudos em livros, revistas, artigos,
normas, trabalhos científicos e monografias, todos com temas relacionados ao assunto.
Logo em seguida foi feito um acompanhamento do processo construtivo de uma laje com
vigotas treliçadas onde por intermédio do acompanhamento foi possível traçar uma
sequência do processo de execução.
De acordo com a NBR 6118 (2004) no item 14.7.7, afirma que as lajes pré-
moldadas são lajes moldadas no local ou com nervuras pré-moldadas, cuja zona de
tração para momentos positivos está localizada nas nervuras entre as quais pode ser
colocado material inerte”. São formadas por uma parte pré-moldada de concreto armado
(as vigotas), por enchimentos (blocos cerâmicos ou poliestireno expandido-EPS), e uma
capa de concreto moldada no local, Com função de garantir a distribuição dos esforços
atuantes nos elementos, aumentar sua resistência à flexão e nivelar o piso.
Cunha (2012) afirma que os elementos de enchimento podem ser de blocos de
concreto, blocos cerâmicos ou blocos de poliestireno expandido. Já os elemento pré-
fabricado podem ser encontrados em concreto armado, concreto protendido e em forma
de treliça.
Esse tipo de laje é amplamente utilizado, já que seus elementos de enchimentos e
as vigotas, por serem pré-fabricadas, facilitam no processo de montagem e servem de
fôrma para a capa de concreto que é confeccionada no local da obra. Quando comparada
com as lajes maciças, essa característica também traz reduções na quantidade de
escoras utilizadas, proporcionando economia de material e de custo final.
Conforme citado, existem nas três tipos de elementos pré-fabricados. Porém, esse
estudo irá particularizar apenas os elementos de laje formados por vigotas treliçadas, por
estarem inseridos no objeto de estudo dessa pesquisa.
Segundo a NBR 14859 -1, item 3.1.1, diz que as vigotas “são constituídas por
concreto estrutural, executadas industrialmente fora do local de utilização definitivo da
estrutura, ou mesmo em canteiros de obra, sob rigorosas condições de controle de
qualidade. Englobam total ou parcialmente a seção de concreto da nervura longitudinal.
Já CUNHA (2012) diz que as vigotas são formadas pela armação treliçada e pela
base de concreto, podendo ainda inserir armadura adicional dependendo do
carregamento e dimensionamento da laje. Ela irá ser o produto final que deverá ser
entregue pelo fabricante ao cliente, juntamente com os blocos de enchimento e um
projeto de montagem. Ela é dimensionada não somente para resistir aos esforços após
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a concretagem da laje, mais também deve ter a rigidez para resistir ao transporte e
montagem. A figura 1 representa o formato de uma vigota treliçada.
Fonte docplayer.com.br
projetos. Abaixo, será apresentada uma tabela para consulta, com as padronizações das
treliças e solicitações de treliças especiais.
Fonte: docplayer.com.br
Na primeira coluna, mostra os variados tipos de modelos de treliças, diferenciados
pela altura (h) e pelas suas linhas: Leve (L), Média (M), Reforçada(R) e pesada (P). Na
segunda coluna, obedecendo os critérios da NBR 14862, especifica a treliça (TR)
discriminando novamente sua altura e na sequência o diâmetro dos seus fios.
• Transversais: são armaduras que irão compor as armaduras inferiores das nervuras
transversais de travamento (caso haja necessidade);
• De distribuição: são armaduras que são posicionadas na capa de concreto nas duas
direções transversal e longitudinal, com seção de no mínimo 0,9 cm²/m para aços CA
50, CA 60, contendo 3 barras por metro e tela soldada. Esse tipo de armadura tem como
funções: combater os efeitos da retração, consolidar a estrutura da nervura com a capa,
efetuar um controle da abertura de fissuras e efetivar a distribuição das cargas pontuais;
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• Superior de tração: são armaduras dispostas sobre os apoios nas extremidades das
pré-lajes, no mesmo alinhamento das nervuras longitudinais (NL) e posicionadas na
capa. Proporcionam a continuidade das nervuras longitudinais e destas com o restante
da estrutura, o combate à fissuração e a resistência ao momento fletor negativo, de
acordo com o projeto da laje;
3.1.5 Capa
Conforme NBR 14860-1 (2002) diz que capa é “placa superior da laje cuja
espessura é medida a partir da face superior do elemento de enchimento, formada por
concreto complementar”.
• Formação da capa;
Fonte: aecweb.com.br
SILVA (2012), diz que elementos de enchimentos são constituídos por materiais
inertes, maciços ou vazados, usualmente cerâmicos, de concreto ou poliestireno
expandido (EPS) e devem atender os requisitos da norma quanto ao desempenho,
propriedades e utilização. Estes são dispostos entre as vigotas com a função de substituir
parte do concreto da região tracionada e servir como fôrma para o concreto
complementar fresco, diminuindo o peso próprio da laje e o volume de concreto.
Apesar de não contribuir estruturalmente para a laje, a boa qualidade deste
material é de extrema importância principalmente durante a fase da montagem e
concretagem da laje. Já que os blocos de enchimentos serão os responsáveis por
transferir o peso do concreto ainda fresco às vigotas, que se apoiam sobre a linha de
escora. Por conta disto, torna-se essencial, traçar uma resistência mínima para este
material, de modo que não comprometa essa função. Segundo o Manual Técnico de
Lajes treliçadas, diz que a resistência dos elementos de enchimento deve ser tal que
suporte uma carga mínima de 1,0 KN ou 100 KG, o suficiente para suportar esforços de
trabalho durante a montagem e concretagem da laje.
Os blocos de enchimento mais utilizados na atualidade são os blocos cerâmicos
e os blocos de poliestireno expandido (EPS). O EPS possui o peso mais leve como
enchimento, porém o cerâmico tem um custo menor. Uma outra característica do EPS é
o alto grau de isolamento térmico e acústico. Esses materiais possuem em suas
extremidades laterais uma espécie de dente de encaixe, cuja função é de garantir o
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posicionamento de suas bordas nas vigotas. Assegurando que não ocorra o vazamento
de concreto. A grande maioria dos blocos de enchimentos possui chanfros na região dos
seus vértices superiores, no intuito de reforçar a área de concreto, e aumentar a
resistência das nervuras.
Os blocos de enchimentos irão possuir algumas alturas padronizadas que serão
aplicadas em função da altura total da laje pré-fabricada. Conforme tabela abaixo.
Tabela 2
Fonte: lajesalema.com.br
Figura 03
Fonte: tuper.com.br
Fonte: Os Autores
Fonte: Os autores
Fonte: google
Para termos uma ideia real da importância das nervuras transversais, e do que
acontece no conjunto estrutural da laje, realizou-se uma simulação utilizando o método
de grelhas. Com isso, podemos comparar as diferenças entre os deslocamentos de
uma laje sem nervuras de travamento e outra com 2 nervuras.
Para este exemplo, foi considerado um vão de 5.00m x 4.00m, com uma carga de 50
kgf / m² de revestimento e uma carga acidental de 50 kgf / m². A laje utilizada foi uma
LT20 (15+5), com enchimento em EPS, intereixo de 49cm e concreto C-25.
Cobertura fck = 250.00 kgf/cm² E = 238000 kgf/cm² Peso Específico = 2500.00 kgf/m³
Lance 2 cobr = 2.50 cm
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Cobertura fck = 250.00 kgf/cm² E = 238000 kgf/cm² Peso Espec = 2500.00 kgf/m³
Lance 2 cobr = 2.50 cm
Seção Cargas
(cm) (kgf/m²)
H ee ec enx eny eex eey Peso Acidental Paredes
Laje Tipo Total
Próprio Revestimento Outras
Treliçada 12 8.00 9.00 375.00 50.00 0.00 0.00
L1 150.96 250.96
1D 4.00 9.00 30.00 50.00
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Cobertura fck = 250.00 kgf/cm² E = 238000 kgf/cm² Peso Espec = 2500.00 kgf/m³
Lance 2 cobr = 2.50 cm
Vol. Área
Peso total (kg) concreto total de forma
(m³) total (m²)
CA50 3.6 1.1 0.00
C-25
Armaduras treliça
bv Altura Base
Laje hv (cm) Treliça (mm) S (cm)
(cm) (cm) (cm)
øsup ødiag øinf
L1 12 3 TR 06644 6 8 6.0 4.2 4.2 20
asw =
0.00
cm²/
m
bw = vsd =
9.0 0.11
cm tf/N
Md = vrd1
h= As = 0.34
78 cm²/N =
12.0 0.58
cm kgf. (TR tf/N
bf = m/N bw = 06644 Mod
39.0 As = 9.0 - 0.28 elo I
cm 0.14 cm
L3 X cm²/N) vrd2
hf = h=
cm²/ 1ø5.0 c/N 3.91
4.0 12.0 tf/N
N A's (0.20
cm cm vsw =
= cm²/N) 0.00
0.00 tf/N
fiss =
cm²/ 0.01 mm asw =
N 0.00
cm²/
m
(1ø5.0 c/N -
0.20 cm²/N)
Armaduras
bv hv Altura Base S
Laje Treliça treliça (mm)
(cm) (cm) (cm) (cm) (cm)
øsup ødiag øinf
L1 12 3 TR 06644 6 8 6.0 4.2 4.2 20
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Figura 06
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Fonte: Os autores
Fonte: Os autores
34
Fonte: Os autores
4. RESULTADOS E DISCUÇÕES
• A redução do peso próprio da laje, redução do tempo gasto para executar a laje em
comparação com as lajes convencionais;
• Possui a capacidade de vencer grandes vãos com quantidade mínima de altura,
redução no uso de formas e escoras;
• Redução da mão de obra, facilidade de execução;
• Possui a capacidade de ser executada sem vigas, necessitando apenas de elementos
que evitem a punção de pilares;
• Possuem menores momentos em grandes vãos se comparadas com as lajes maciças;
• Redução nos momentos fletores permitindo uma maior instabilidade se aplicado as
nervuras transversais;
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5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAUJO, José M. Curso de concreto armado. Editora Dunas. Rio Grande, 2003.
aecweb.com.br
docplayer.com.br
tuper.com.br
lajesalema.com.br