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HENRIQUE CATUZZO
CURITIBA
2017
HENRIQUE CATUZZO
CURITIBA
2017
HENRIQUE CATUZZO
Área de concentração:
Data da apresentação:
Resultado:______________________
BANCA EXAMINADORA:
Prof.
Universidade Cidade de São Paulo ______________________________________
Prof.
Universidade Cidade de São Paulo ______________________________________
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, que sempre se sacrificaram dedicando todos os seus esforços para
garantir minha formação, e que com muito amor guiaram meus passos para me tornar quem
sou hoje. Devo tudo a vocês.
Aos meus avós, pelo apoio e afeto que tornam as dificuldades da rotina mais fáceis
de serem superadas dia após dia.
Aos Professores do Curso de Pós-graduação em estruturas de concreto e fundações
que repassaram seu valioso conhecimento sobre a engenharia de estruturas e foram
responsáveis por ampliar minha visão em relação ao cálculo estrutural e que com certeza
estão entre os melhores profissionais do país. Muito obrigado!
Aos meus amigos e colegas de curso com os quais dividi grandes momentos durante
as viagens para Curitiba.
A vitória está reservada para aqueles que estão dispostos a
pagar o preço.
Sun Tzu
RESUMO
Precast sheds, intended for commerce, industry, workshops and warehouses in general, are
one floor buildings with large free spans. This system of construction is very widespread in
Brazil, mainly due to its speed of execution and architectural freedom due to the large spans.
Roof systems containing precast and prestressed beams are widely used, and guarantee the
quality of this type of building, as well as presenting an alternative to metallic structures. This
work presents the typologies and the uses of precast sheds and focuses on the calculation and
verification of prestressed type I beams for use in roofing. The analysis varies the span, with
four different sections with heights of 60, 80, 100 and 120 centimeters, with ten different
provisions of active reinforcement, where the loads are standardized to receive metallic
structure to support the metallic tiles. The data obtained through the analysis provided the
preparation of pre-dimensioning abacus of this type of beam, which allow the precast
companies to have a reference base for choosing the best section for each case and thus
accounting costs quickly. The results of the abacuses demonstrate the great capacity of this
roofing system, which uses the mix of prestressed beams and metallic structure, presenting
good performance in overcoming spans that allow a great diversification of the use of the
precast sheds.
Keywords: Precast Concrete. Prestressed concrete. Pre-traction. Precast sheds. Roof System.
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................... 10
1.1 Objetivos .............................................................................................................. 11
1.1.1 Objetivos específicos .......................................................................................... 11
1.2 Justificativa ......................................................................................................... 11
3 METODOLOGIA .................................................................................................. 29
3.1 Cálculo da viga protendida ................................................................................. 33
3.1.1 Carregamentos e esforços.................................................................................. 33
3.1.2 Tensão nos cabos............................................................................................... 33
3.1.3 Verificação das tensões no tempo infinito ......................................................... 34
3.1.4 Verificação das tensões no ato da protensão ..................................................... 36
3.1.5 Verificação do Estado Limite Último (ELU) ..................................................... 38
3.2 Elaboração dos ábacos de dimensionamento ..................................................... 39
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 48
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivos
1.2 Justificativa
A indústria das obras pré-fabricadas se destaca principalmente pela agilidade com que
a estrutura da obra é finalizada dentro do canteiro de obra. Segundo Acker (2002), a demanda
atual por um rápido retorno do investimento está se tornando mais e mais importante, e o
tempo necessário para a construção pré-moldada é menos da metade em comparação com a
convencional moldada no local.
Da mesma forma que o cliente espera que a montagem dos elementos pré-fabricados
resulte num ganho de tempo para seu empreendimento, muitas vezes a própria etapa de
orçamento também possui prazo reduzido, criando-se a necessidade de desenvolver formas de
avaliar rapidamente as soluções adotadas.
Deste modo, este trabalho objetiva não somente estudar e apresentar o cálculo de vigas
pré-tracionadas para sistema de cobertura, mas também sugerir um ábaco de
dimensionamento com situações pré-estabelecidas que visam um ganho de tempo na etapa de
orçamento, de forma a atender os exigentes prazos impostos pelo mercado.
12
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Fonte: O Autor.
Fonte: O Autor.
construção de galpões e elementos como lajes, estacas, postes e tubos circulares para
drenagem. No entanto, esse método segue um crescente no mercado brasileiro e conquista
mais espaço a cada ano. (EL DEBS, 2000).
Outro sistema muito emprego são painéis pré-fabricados que podem ser utilizados em
construções residenciais, tanto para casas quanto para apartamentos. Conforme apresentado
na Figura 4, estes painéis podem fazer parte dos fechamentos internos e externos, como caixas
de elevadores, núcleos centrais, etc. Essa solução pode ser considerada como uma forma
industrializada de paredes moldadas no local, tijolos convencionais ou paredes de alvenaria.
Os painéis pré-fabricados podem ter função estrutural ou apenas de fechamento. (ACKER,
2002).
Entre as outras tipologias citadas por Acker (2002) temos as estruturas para pisos,
consistindo de vários tipos de elementos de laje montados para formar uma estrutura do piso
capaz de distribuir a carga concentrada e transferir as forças horizontais para os sistemas de
contraventamento e usualmente empregados juntamente com outros sistemas. Exemplos
destes elementos são as lajes alveolares, lajes Pi, entre outras conforme ilustra a Figura 5.
A maioria das estruturas pré-moldadas são constituídas por elementos retos pela
facilidade que eles apresentam em todas as fases pelas quais passam as estruturas pré-
moldadas: produção, transporte e montagem. Também a protensão com aderência inicial pode
ser facilmente aplicada nestes elementos. Estas características fazem com que os sistemas
estruturais em questão sejam mais adequados para a pré-moldagem em fábrica. (SOARES,
1998).
Na Figura 8 El Debs (2000) apresenta quatro formas básicas em que este sistema
estrutural é aplicado nos galpões pré-moldados, sendo eles:
a) Pilares engastados na fundação e viga articulada nos pilares: Onde pode-se destacar a
facilidade de montagem e das ligações entre os elementos;
b) Pilares engastados na fundação e viga engastada nos pilares: Utilizado principalmente
quando os pilares são muito altos e a sua flexão atinge momentos fletores muito altos;
c) Pilares engastados na fundação e dois elementos de coberturas articulados: Empregada
em coberturas inclinadas com a utilização de tirante. Esta situação é umas das mais
utilizadas no Brasil;
d) Com ligação rígida entre os pilares e os dois elementos de coberturas: Também
utilizada em coberturas inclinadas seu emprego é menor por conta da necessidade de
realizar ligações rígidas entre os pilares e os elementos de cobertura.
Existem ainda as variações das formas básicas citadas, onde podem ser adotadas vigas
em balanço, esquema de viga Gerber, vãos com alturas diferentes para garantir iluminação
lateral, viga inclinada formando dente de serra, etc.
A estabilidade global do sistema apresentado no item a) é garantida pelos pilares
engastados na fundação. No item b) além do engaste na fundação leva-se em conta o
engastamento dos pilares na viga em uma das direções. Nas formas dos itens c) e d) emprega-
se sistema de contraventamento na direção perpendicular dos pórticos. (EL DEBS, 2000).
aderência entre cabos e bainhas, é efetuada pela injeção de calda de cimento no interior das
bainhas de modo a preenchê-la completamente.
A protensão com aderência posterior, realizada por meio deste processo, tem larga
utilização em obras como pontes, barragens, grandes reservatórios de água, contenção de
taludes, coberturas de grande vão. E devido a sua flexibilidade, aplica-se em quase todo o
campo da construção civil.
3 METODOLOGIA
A partir dos objetivos a serem alcançados por este trabalho desenvolveu-se um roteiro
para a análise e dimensionamento de uma viga pré-moldada protendida. Desta forma será
detalhado o cálculo para uma seção de viga e seu procedimento repetido para as demais
seções e situações de modo a criar o ábaco de pré-dimensionamento afim de auxiliar e agilizar
o orçamento deste tipo de elemento.
As características das seções de vigas tipo I utilizadas para este trabalho são conforme
a Figura 12 e a Tabela 1.
30
Fonte: O Autor.
Para a determinação dos resultados as vigas serão analisadas para uma cobertura
pertencente a tipologia de galpão pré-moldado conforme item a) da Figura 8, com modulação
de 10 metros entre os eixos dos pilares e com carregamentos conforme a Tabela 2.
Fonte: O Autor.
33
Desta forma, a máxima tensão a ser aplicada é de 1453 Mpa, ou 145,3 kN/cm². Como
as perdas foram fixadas em 5% para as iniciais e 25% para o tempo infinito, temos:
As tensões são avaliadas nas bordas superior e inferior da viga considerando momento
máximo e mímimo, tendo:
Borda Inferior
Para o momento máximo temos:
+ + .
= + − −
35
Borda Superior
Para o momento máximo temos:
+ + .
= − + +
Deste modo verifica-se que as tensões nas bordas superior e inferior atendem os
limites para o ELS- Formação de Fissuras.
Estado limite de descompressão:
Os limites para esta verificação são conforme a ABNT NBR 6118:2014 e são
calculados para combinação frequente (ψ2):
tração = 0 kN/m²
compressão ≤ 0,7 Fck = 0,7.40000 = 28000 kN/m²
Borda Inferior
Para o momento máximo temos:
+ + .
= + − −
Borda Superior
Para o momento máximo temos:
+ + .
= − + +
Deste modo verifica-se que as tensões nas bordas superior e inferior atendem os
limites para o ELS- Descompressão.
moldado a atuação somente do peso próprio e da protensão. A análise nesta etapa é feita em
décimo de vão, com o carregamento da protensão e do peso próprio do elemento pré-
moldado.
Os limites para este instante são:
compressão ≤ 0,7 Fckj = 0,7.30000 = 21000 kN/m²
tração ≥ 1,2 Fctj,m=1,2. 0,3.(30000)2/3 = 3476 kN/m²
= − (3.5)
Os resultados obtidos conforme a Tabela 4.
Deste modo conforme o gráfico da Figura 14, verifica-se que as tensões nas bordas
superior e inferior atendem os limites para a verificação em vazio sem a necessidade de
isolamento de cordoalhas.
38
20000
15000
10000
5000
-5000
Fonte: O Autor.
ԑ (‰) 20,00 22,50 25,00 27,50 30,00 32,50 35,00 37,50 40,00
CP175 1407 1416 1426 1436 1445 1455 1464 1474 1484
CP190 1527 1538 1548 1559 1569 1579 1590 1600 1611
Fonte: Vasconcelos (1980) apud Inforsato (2009).
Procedendo-se uma interpolação linear entre os valores de tensão de 1025 MPa e 1314
MPa para o aço CP190, tem-se que ԑp = 5,60‰.
Deste modo:
ԑp = ԑs + ԑp = 10 + 5,60 = 15,60‰
Entrando novamente na Tabela 5, com o novo valor de ԑp temos, σsd =1509,4 MPa.
E então pode-se calcular a armadura Ap necessária:
649,70
= = = 6,29 ²
. . 0,9130.0,75.150,94
A verificação para o ELU está atendida uma vez que o valor encontrado é menor que
7,10 cm², das 7 cordoalhas da disposição TP-05. Sendo assim, encerra-se o dimensionamento
da armadura longitudinal atendendo todas as verificações recomendadas.
Tabela 6 - Ábaco 1
Ábaco 1: Perfis "I" protendidos para cobertura (Ap = 12.7mm e As = mínima)
Vão (m) TP-01 TP-02 TP-03 TP-04 TP-05 TP-06 TP-07 TP-08 TP-09 TP-10
10 60(2,3) 60(2,3) 60(2,3) 60(2,3) 60(2,3) 60(2,3) 60(2,3)
11 80(2,7) 60(2,3) 60(2,3) 60(2,3) 60(2,3) 60(2,3) 60(2,3)
12 100(3,1) 80(2,7) 60(2,3) 60(2,3) 60(2,3) 60(2,3) 60(2,3)
13 100(3,1) 80(2,7) 80(2,7) 60(2,3) 60(2,3) 60(2,3) 60(2,3) 60(2,3)
14 120(3,4) 100(3,1) 80(2,7) 80(2,7) 80(2,7) 60(2,3) 60(2,3) 60(2,3)
15 100(3,1) 100(3,1) 80(2,7) 80(2,7) 80(2,7) 60(2,3) 60(2,3) 80(2,7)
16 120(3,4) 100(3,1) 100(3,1) 80(2,7) 80(2,7) 80(2,7) 80(2,7) 80(2,7)
17 120(3,4) 100(3,1) 100(3,1) 80(2,7) 80(2,7) 80(2,7) 80(2,7)
18 120(3,4) 100(3,1) 100(3,1) 80(2,7) 80(2,7) 80(2,7) 100(3,1)
19 120(3,4) 120(3,4) 100(3,1) 100(3,1) 100(3,1) 80(2,7) 100(3,1)
20 120(3,4) 120(3,4) 100(3,1) 100(3,1) 100(3,1) 100(3,1)
21 120(3,4) 120(3,4) 100(3,1) 100(3,1) 100(3,1)
22 120(3,4) 120(3,4) 100(3,1) 100(3,1)
23 120(3,4) 120(3,4) 100(3,1)
24 120(3,4) 120(3,4)
25 120(3,4)
26
27
28
29
30
Fonte: O Autor.
42
Tabela 7 - Ábaco 2
Ábaco 2: Perfis "I" protendidos para cobertura (Ap = 12.7mm e As = máxima para x/d =0,45)
Vão (m) TP-01 TP-02 TP-03 TP-04 TP-05 TP-06 TP-07 TP-08 TP-09 TP-10
10 60(24,3) 60(20,9) 60(17,5) 60(14,1) 60(10,8) 60(7,4) 60(4,0)
11 80(36,3) 60(20,9) 60(17,5) 60(14,1) 60(10,8) 60(7,4) 60(4,0)
12 80(36,3) 60(20,9) 60(17,5) 60(14,1) 60(10,8) 60(7,4) 60(4,0)
13 100(48,4) 80(33,0) 60(17,5) 60(14,1) 60(10,8) 60(7,4) 60(4,0) 60(2,3)
14 120(60,5) 100(45,0) 80(29,6) 60(14,1) 60(10,8) 60(7,4) 60(4,0) 60(2,3)
15 100(45,0) 80(29,6) 80(26,2) 60(10,8) 60(7,4) 60(4,0) 60(2,3) 80(9,3)
16 120(57,1) 100(41,6) 80(26,2) 80(22,8) 80(19,5) 80(16,1) 80(12,7) 80(9,3)
17 100(41,6) 100(38,3) 80(22,8) 80(19,5) 80(16,1) 80(12,7) 80(9,3)
18 120(53,7) 100(38,3) 80(22,8) 80(19,5) 80(16,1) 80(12,7) 80(9,3) 100(14,6)
19 120(50,3) 100(34,9) 80(19,5) 80(16,1) 80(12,7) 80(9,3) 100(14,6)
20 120(47,1) 100(31,5) 80(16,1) 80(12,7) 80(9,3) 100(14,6)
21 120(47,1) 100(31,5) 100(28,1) 100(24,8) 100(21,4) 100(14,6)
22 120(43,6) 100(28,1) 100(24,8) 100(21,4) 100(14,6)
23 120(43,6) 120(40,2) 100(24,8) 100(21,4) 100(14,6)
24 120(40,2) 120(36,8) 100(21,4) 100(14,6)
25 120(36,8) 100(21,4) 100(14,6)
26 120(33,5) 120(26,7)
27 120(33,5) 120(26,7)
28 120(26,7)
29 120(26,7)
30
Fonte: O Autor.
43
Tabela 8 - Ábaco 3
Ábaco 3: Perfis "I" protendidos para cobertura (Ap = 15.2mm e As = mínima)
Vão (m) TP-01 TP-02 TP-03 TP-04 TP-05 TP-06 TP-07 TP-08 TP-09 TP-10
10 60(2,3) 60(2,3) 60(2,3) 60(2,3)
11 60(2,3) 60(2,3) 60(2,3) 60(2,3)
12 80(2,7) 60(2,3) 60(2,3) 60(2,3) 60(2,3)
13 80(2,7) 80(2,7) 60(2,3) 60(2,3) 60(2,3)
14 100(3,1) 80(2,7) 80(2,7) 60(2,3) 60(2,3)
15 100(3,1) 100(3,1) 80(2,7) 80(2,7) 60(2,3) 80(2,7)
16 120(3,4) 100(3,1) 80(2,7) 80(2,7) 80(2,7) 80(2,7)
17 120(3,4) 100(3,1) 80(2,7) 80(2,7) 80(2,7) 80(2,7)
18 120(3,4) 100(3,1) 100(3,1) 80(2,7) 80(2,7) 80(2,7)
19 120(3,4) 100(3,1) 100(3,1) 80(2,7) 80(2,7)
20 120(3,4) 120(3,4) 100(3,1) 100(3,1) 80(2,7) 100(3,1)
21 120(3,4) 100(3,1) 100(3,1) 100(3,1) 100(3,1)
22 120(3,4) 100(3,1) 100(3,1) 100(3,1)
23 120(3,4) 120(3,4) 100(3,1) 100(3,1) 100(3,1)
24 120(3,4) 120(3,4) 100(3,1) 100(3,1)
25 120(3,4) 120(3,4) 100(3,1)
26 120(3,4) 120(3,4)
27 120(3,4) 120(3,4)
28 120(3,4)
29 120(3,4)
30
Fonte: O Autor.
44
Tabela 9 - Ábaco 4
Ábaco 4: Perfis "I" protendidos para cobertura (Ap = 15.2mm e As = máxima para x/d =0,45)
Vão (m) TP-01 TP-02 TP-03 TP-04 TP-05 TP-06 TP-07 TP-08 TP-09 TP-10
10 60(20,0) 60(15,2) 60(10,5) 60(5,7)
11 60(20,0) 60(15,2) 60(10,5) 60(5,7)
12 60(20,0) 60(15,2) 60(10,5) 60(5,7) 60(2,3)
13 80(32,1) 60(15,2) 60(10,5) 60(5,7) 60(2,3)
14 80(32,1) 60(15,2) 60(10,5) 60(5,7) 60(2,3)
15 100(44,2) 80(27,3) 60(10,5) 60(5,7) 60(2,3) 80(8,2)
16 120(56,2) 80(27,3) 80(22,5) 80(17,7) 80(12,9) 80(8,2)
17 120(56,2) 100(39,4) 80(22,5) 80(17,7) 80(12,9) 80(8,2) 80(3,4)
18 100(39,4) 80(22,5) 80(17,7) 80(12,9) 80(8,2) 80(3,4)
19 120(51,4) 100(34,6) 80(17,7) 80(12,9) 80(8,2) 80(3,4)
20 100(34,6) 80(17,7) 80(12,9) 80(8,2) 80(3,4) 100(10,6)
21 120(46,6) 100(29,8) 100(25,0) 100(20,2) 100(15,4) 100(10,6)
22 120(46,6) 100(29,8) 100(25,0) 100(20,2) 100(15,4) 100(10,6)
23 120(41,9) 100(25,0) 100(20,2) 100(15,4) 100(10,6) 100(5,9)
24 120(41,9) 120(37,1) 100(20,2) 100(15,4) 100(10,6) 100(5,9)
25 120(37,1) 100(20,2) 100(15,4) 100(10,6) 100(5,9)
26 120(32,3) 120(27,5) 120(22,7) 120(17,9)
27 120(32,3) 120(27,5) 120(22,7) 120(17,9) 120(8,3)
28 120(27,5) 120(22,7) 120(17,9) 120(8,3)
29 120(22,7) 120(17,9) 120(8,3)
30 120(22,7) 120(17,9) 120(8,3)
Fonte: O Autor.
45
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho teve como principal objetivo estudar e desenvolver o cálculo de vigas
protendidas pré-tracionadas que pudessem ser usadas em sistemas de cobertura de galpões
pré-moldados. Através dos cálculos e da padronização de algumas variáveis foi possível
encontrar resultados e plotá-los em ábacos que serão úteis para uma avaliação prévia,
definição de seção e auxílio no orçamento dos elementos.
É importante comentar que para o projeto executivo é necessário realizar uma análise
mais aprofundada, detalhando isolamento de cabos quando necessário, suas armaduras
superiores, de pele, transversais, fretagem, construtivas, entre outros reforços pertinentes.
De forma geral os resultados demonstram a grande capacidade deste sistema de
cobertura, que utiliza o misto de vigas pré-tracionadas e estrutura metálica, apresentando bom
desempenho em vencer vãos que permitem uma grande diversificação do uso dos galpões pré-
moldados. Além disso, o uso do concreto protendido garante boa durabilidade para a
edificação tornando-se uma importante alternativa para sistemas de coberturas.
Como sugestão para trabalhos futuros, seria pertinente a análise das outras armaduras
como, por exemplo, as transversais e a elaboração de ábacos que pudessem complementar os
deste trabalho, até mesmo criando outras disposições de armaduras ativas com opções com
cordoalhas superiores para melhorar as situações onde o ELU no ato da protensão é limitador.
48
REFERÊNCIAS
BASTOS, Paulo Sérgio dos Santos. Concreto Protendido. Bauru: UNESP, Faculdade de
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PIGOZZO, Bruno N.; SERRA, Sheyla M. B.; FERREIRA, Marcelo de A.. A Influência dos
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