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Comportamento de fadiga do AÇO 42CrMo4 Luís Reis et ai.

COMPORTAMENTO À FADIGA DE UM AÇO ESTRUTURAL


SOB CARGA MULTIAXIAL NÃO PROPORCIONAL

LUÍS REIS* , BIN LI, MANUEL DE FREITAS

Department of Mechanical Engineering, Instituto Superior Técnico


Av. Rovisco Pais, 1049-001 Lisboa
E-mail: lreis@ist.utl.pt

RESUMO: Este artigo relata estudos experimentais sobre o comportamento à fadiga do aço 42CrMo4 sob condições de carregamento não proporcional.
Embora o aço 42CrMo4 seja amplamente utilizado em componentes estressados complexos, como eixos, etc., a maioria
dos estudos na literatura foram sobre o comportamento à fadiga uniaxial deste aço. O objetivo deste trabalho é estudar
o comportamento mecânico do aço 42CrMo4 sob condições de carregamento de fadiga multiaxial especificadas, o que permitirá uma
melhor compreensão da relação entre tensão normal e de cisalhamento e validar os modelos de dano por fadiga. Uma série de testes
foram realizados no controle de carga para vários caminhos de carregamento de fadiga multiaxial. Os resultados experimentais mostram que a razão
entre os componentes de tensão normal e tensão de cisalhamento tem uma forte influência no dano por fadiga e, consequentemente, na fadiga
vida. Modelos de dano de fadiga multiaxial com base na amplitude da tensão de cisalhamento são aplicados para correlacionar os resultados do teste,
resultados de correlação melhorados são mostrados.

Palavras-chave: Fadiga multiaxial, carregamento não proporcional, plasticidade, endurecimento cíclico, modelos de fadiga multiaxial.

RESUMO: Este artigo apresenta um estudo sobre o comportamento em fadiga multiaxial do aço 42CrMo4, sob condições
de carregamento não proporcional. Embora o aço 42CrMo4 seja utilizado em muitos componentes mecânicos, a maioria dos estudos referenciados na
literatura apenas referem o seu comportamento em fadiga uniaxial. O objectivo deste trabalho
é estudar o comportamento mecânico do aço 42CrMo4 sob condições especificas de carregamento, as quais permitirão um
melhor entendimento do rácio entre a componente da tensão normal e da tensão de corte e consequentemente validar os
modelos de dano à fadiga. Foram realizados vários testes, em controlo de carga, para diferentes trajectórias de
carregamento. Os resultados experimentais mostram que o rácio entre a componente da tensão normal e da tensão de corte tem uma forte influência no
dano à fadiga e consequentemente na vida à fadiga. São utilizados modelos de dano à fadiga multiaxial, baseados na amplitude da tensão de corte, para
correlacionar com os resultados experimentais. Com o novo
rácio obtém-se uma melhor correlação dos resultados.

Palavras chave: Fadiga multiaxial, Carregamento não-proporcional, Plasticidade, Encruamento cíclico, Modelos fadiga multiaxial.

1. INTRODUÇÃO modelos de fadiga multiaxial e abordagens apropriadas para


avaliação da tensão de cisalhamento sob condições de carga de serviço [1].
Componentes de engenharia em máquinas, veículos e estruturas geralmente
estão sujeitos a estados de tensão multiaxiais. Para aços estruturais, a amplitude da tensão de cisalhamento é um dos
Sob carga multiaxial de serviço, trincas microscópicas podem parâmetros mais importantes nas formulações de multiaxiais.
iniciar e crescer até uma rachadura macroscópica e modelos de dano por fadiga. Convencionalmente, a amplitude da tensão de
consequentemente origina o dano do componente e/ou estrutura. O cisalhamento foi geralmente avaliada no espaço de tensão de cisalhamento
comportamento da iniciação e propagação de trincas até a fratura final de baseado na equivalência de von Mises (ÿ=ÿ/sqrt(3)) ou o
materiais sob estados de tensão multiaxiais Equivalência de Tresca (ÿ=ÿ/2) para as condições de carregamento
é bastante diferente do estado de tensão uniaxial, multiaxial. No entanto, a relação da tensão de cisalhamento equivalente em
portanto, a fadiga multiaxial tornou-se um tópico muito ativo nos últimos 20 relação ao componente de tensão axial pode variar significativamente
anos, devido à grande importância na dependendo do tipo de material. Por
design mecânico. Por exemplo, a razão do limite de fadiga de torção sobre o limite de fadiga
de flexão ÿ-1/f-1 varia de 0,5 para metais leves a 1 para metais frágeis [2].
Existem muitos modelos de fadiga multiaxial propostos na literatura, e
muitas abordagens correspondentes foram desenvolvidas para avaliar a
amplitude da tensão de cisalhamento sob condições de carregamento de Neste artigo, são apresentados experimentos sistemáticos de fadiga
fadiga multiaxial. Para análise de fadiga computacional eficiente de para um aço estrutural, 42CrMo4, temperado e revenido
componentes e aço, sob caminhos de carga multiaxiais axial-torção típicos
estruturas, é necessário realizar outras validações de

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Luís Reis et ai. Comportamento de fadiga do AÇO 42CrMo4

(um losango, um retângulo e uma elipse). Os testes foram feitos Ensaios de tensão-compressão cíclica biaxial com torção cíclica foram
em regime de fadiga de alto ciclo, 105 – 107 ciclos. realizados em um servo-hidráulico biaxial
máquina, mostrada na Fig. 2. As condições de teste foram as seguintes:
Propõe-se avaliar a amplitude da tensão de cisalhamento no freqüência 4-6 Hz em temperatura ambiente e ar de laboratório.
espaço de tensão apropriado para o tipo de material. Para o aço 42CrMo4 Os testes terminaram quando os corpos de prova estavam completamente
estudado, o espaço de tensão de cisalhamento com o quebrado.

equivalência (ÿ=0,65*ÿ) é usada para a tensão de cisalhamento


avaliações de amplitude sob condições de carregamento multiaxial. Estudar os efeitos dos caminhos de carregamento multiaxiais e em
A abordagem MCE (Minimum Circumscribed Ellipse), desenvolvida pelos particular tanto o efeito do componente axial quanto o efeito do componente
autores [3], anteriormente, é usada para de torção na vida em fadiga, uma série de
avaliando a amplitude da tensão de cisalhamento e correlacionando caminhos de carregamento foram aplicados nos experimentos, conforme mostrado
resultados experimentais. Correlações melhoradas são mostradas. nas Tabelas 3 e 4.

Tabela 3 – Caminhos de carregamento de fadiga multiaxial de referência.


2. DADOS DO MATERIAL, FORMULÁRIO DE AMOSTRA E TESTE
PROCEDIMENTO
3 m² 3 m²

O material estudado neste trabalho é o 42CrMo4 temperado


e aço temperado de alta resistência. A composição química é apresentada p p
na Tabela 1. Para caracterizar o ciclo
comportamento tensão-deformação do material estudado, foram
realizados ensaios de fadiga de baixo ciclo de compressão por tração. caso II
caso I
As propriedades mecânicas monotônicas e cíclicas são mostradas em
3 m²
Tabela 2 (propriedades cíclicas obtidas ajustando os resultados do teste). 3 m²

A geometria e as dimensões do corpo de prova são mostradas na Fig. 1.

p p

Tabela 1 – Composição química do material estudado 42CrMo4 (em


peso%). caso III caso IV

C Si Mn P S Cr Ni Mo Cu 0,39 0,17 0,77


0,025 0,02 1,1 0,3 0,16 0,21

Tabela 4 – Variações das trajetórias de carregamento de fadiga


multiaxial de referência.

3 m² 3 m²

p p

caso II_A caso II_B


Fig. 1. Geometria do corpo de prova para compressão biaxial em tração
cíclica com ensaios de torção cíclica. 3 m² 3 m²

Tabela 2 - Propriedades mecânicas monotônicas e cíclicas de


o material estudado. p p

Resistência à tração, ÿ (MPa) 1100


980 caso III_A caso III_B
Força de Cedência, ÿ0,2 (MPa)
Alongamento, A (%) 16 3 m² 3 m²

Força de rendimento cíclico, ÿp0.2, cíclico (MPa) 540

Coeficiente de resistência, K´ [MPa] 1420


p p
Expoente de endurecimento por 0,12

deformação, n´ Coeficiente de resistência à fadiga, ÿf´ (MPa) 1154

Expoente de resistência à fadiga, b -0,061


caso IV_A caso IV_B
Coeficiente de ductilidade à fadiga, ÿf´ 0,18
Expoente de ductilidade à fadiga, c -0,53

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método MCE para avaliar a amplitude de tensão de cisalhamento efetiva


do caminho de carregamento não proporcional.

A avaliação da amplitude da tensão de cisalhamento é uma questão chave para


estimativas de fadiga usando a Eq. (1). A definição do
a raiz quadrada do segundo invariante do desviador de tensão é:

1 2 2 2 2

({())() ) {( )(( ) ) {{((p{())()()()()(()+ )


2
J 2ÿ ÿ

+ÿ p
+ ÿ((((
zz
p xx)2}}} )+} p + (((
( zx
)}
6 xy yz

(2)

Uma maneira direta de calcular a amplitude de J é:


2

1 2 2 2 2 2
J ÿ 2,
6
ÿ +ÿ +ÿ +
{( {( {(, {( () )(
aa , ,, ,,)( )) aa ))))) p
((((( p ) } } ) } 2(
{( p} ) ) )
)((S)(,))(())({((+p)((S ),)
{} )){( (( +( () (3)) }

A Eq.(3) é aplicável para carregamento proporcional, onde todos os


componentes de tensão variam proporcionalmente. No entanto, quando o
componentes de tensão variam de forma não proporcional (por exemplo,
com deslocamento de fase entre os componentes de tensão), a Eq.(3) dá
Fig. 2. Máquina de ensaio biaxial (Instron 8874).
o mesmo resultado com o carregamento proporcional
doença. De fato, a não proporcionalidade tem influência na amplitude da
tensão de cisalhamento gerada pelo carregamento multiaxial.
3. ANÁLISE TEÓRICA: AVALIAÇÃO DA AMPLITUDE DE TENSÃO DE cisalhamento
Portanto, uma nova metodologia é necessária.

Muitos modelos de fadiga multiaxial foram propostos nas últimas décadas 3.1 Faixa de Tensão Equivalente do Código ASME
[1]. Entre vários parâmetros e constantes a amplitude da tensão de
cisalhamento é um dos parâmetros mais importantes nas formulações da O procedimento de código ASME para caldeiras e vasos de pressão [6] é

fadiga multiaxial baseado na hipótese de von Mises, mas emprega a diferença de tensão
modelos de dano, em regime de fadiga de alto ciclo. ÿÿi entre dois instantes arbitrários t1 e t2:

11 2 2 2 12
Entre muitos modelos multiaxiais, o Sines [4] e o ÿ=
SSeq
eq
ÿ ÿÿ
ss{(+
{( {( {( ssÿss
xx (
ÿÿss
+ ÿ)(ssÿÿ
aa
)( ))+
( ss aa zz
) ) ) ) ) ) (((((
zz xx
( )( ) 6
6 ) )}
22
Crossland [5] são dois critérios importantes, que são formulados pela
(4)
amplitude da segunda tensão desviatória
invariante e a tensão hidrostática PH:
onde a faixa de tensão equivalente ÿÿeq é maximizada em relação ao
tempo. Eq. (4) produz uma tensão equivalente mais baixa
( )PH = eu(N
J2,a + kN () (1) faixa, para algumas condições, fora de fase do que em fase
carregamento, levando a um aumento da vida em fadiga, o que está em
contradição com os resultados experimentais.
onde k(N) e vida N. eu(N) denotam parâmetros de material para um determinado

3.2. Abordagem MCE para avaliar a amplitude da tensão de cisalhamento


Crossland sugeriu usar o valor máximo da
tensão hidrostática PH,max em vez do valor médio da tensão hidrostática A abordagem da corda mais longa (LC) é uma das abordagens bem
PH,m utilizado por Sines na Eq.(1). UMA conhecidas, resumidas por Papadopoulos [2], que define a amplitude da
A interpretação física do critério expresso na Eq.(2) é a seguinte: para uma tensão de cisalhamento como metade da corda mais longa do caminho de
dada vida cíclica N, a amplitude admissível da raiz quadrada média da carregamento, denotada como D/2.
tensão de cisalhamento sobre
todos os planos é uma função linear da tensão normal média em todos os A abordagem MCC [2] define a amplitude da tensão de cisalhamento como
planos. Além disso, do ponto de vista o raio do círculo mínimo circunscrito ao
eficiência computacional, o invariante de tensão baseado caminho de carregamento. Com base na abordagem MCC, um novo
abordagem como a Eq. (1) é fácil de usar e A abordagem, chamada de abordagem da elipse circunscrita mínima
computacionalmente eficiente. (MCE) [3], foi proposta para calcular a amplitude da tensão de cisalhamento
efetiva levando em consideração a não proporcionalidade
No projeto prático de engenharia, o Sines e o Crossland efeito de carregamento.
critérios encontraram aplicações bem sucedidas para proporcional
carregamento multiaxial. Para carregamentos multiaxiais não proporcionais, Os traços de carga são representados e analisados no
foi demonstrado que os critérios de Sines e Crossland podem espaço de tensão desviatória transformado, onde cada ponto
também produzem melhores resultados de previsão usando
representa um valor de J 2 e as variações de J 2 são

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mostrado durante um ciclo de carregamento. A representação esquemática losango para cima e losango para baixo nos caminhos de carregamento, respectivamente
da abordagem MCE e a relação com a abordagem do círculo mínimo (ver Tabelas 3 e 4). As Fig.(s) 4 e 5 mostram a evolução da vida
circunscrito (MCC) são ilustradas na Fig. experimental com o parâmetro de tensão de von Mises equivalente
3: para os casos I, II, II_A, II_B, III, III_A e III_B.

Mínimo
Carregar caminho 1
Circunscrito 800
Não Proporcional
Círculo
700
Carregar caminho 2

(Retilíneo) 600
Rb
[MPa]
Mises
von

500

400
ÿm
Mínimo
Sol 300
Circunscrito
Caso I Caso II Caso II_B Caso II_A
Elipse
O
200
1000 10.000 100.000 1.000.000 1.000.000

Vida experimental (N)


Fig. 3. O MCC e o MCE circunscrevendo a tensão de cisalhamento
traços, Ra e Rb são os raios maior e menor do MCE, respectivamente. Fig. 4. Evolução da vida experimental com von equivalente
Estresse de Mises: casos I, II, II_A e II_B, respectivamente.

A ideia da abordagem MCE é construir um mínimo


elipse circunscrita que pode incluir todo o caminho de carregamento ao 800
longo de um bloco de carregamento na transformação
espaço de tensão desviatória. 700

600
Ao invés de definir J =
e Ra pelo mínimo
2,
500
abordagem do círculo circunscrito (MCC), uma nova definição de [MPa]
Mises
von

J 2, a foi proposto [3], onde Ra e Rb são os comprimentos do semieixo 400

maior e do semieixo menor da elipse mínima circunscrita respectivamente.


300
Caso I Caso III Caso III_B Caso III_A
200
A razão de Rb/Ra representa a não proporcionalidade do caminho da
1000 10.000 100.000 1.000.000 1.000.000
tensão de cisalhamento. A vantagem importante desta nova abordagem
Vida experimental (N)
MCE é que ela pode levar em conta a não proporcionalidade
carregando efeitos de uma maneira fácil. Fig. 5. Evolução da vida experimental com von equivalente
Estresse de Mises: casos I, III, III_A e III_B, respectivamente.
Conforme mostrado na Fig. 3, para o caminho de carregamento não proporcional 1,
a amplitude da tensão de cisalhamento é definida como: A partir da(s) Fig.(s) 4 e 5 é mostrado que o von Mises
parâmetro dá uma grande dispersão ao correlacionar o
2 2 resultados experimentais. Em ambas as fotos, parece que há
=
J
2, uma
RR+
uma b
(5) duas tendências, uma para carregamento proporcional, caso I, com os
casos II_A e III_A (componente torcional forte) e outra com os casos II,
Para o caminho de carregamento proporcional 2, é definido como III, II_B e III_B (componente axial forte)
componente). Pode-se observar também que os casos II_A e III_A
J
2, a Ra
uma
= vez que Rb é igual a zero (carga retilínea são menos graves juntamente com o caso proporcional I.
vestígio). significa que um componente de torção maior, em comparação com
o axial, não tem influência tão forte na resistência à fadiga.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1. Comportamento experimental tensão-deformação cíclica sob 5.2. Comportamento experimental cíclico tensão-deformação sob
carregamento proporcional e não proporcional com von Mises carregamento proporcional e não proporcional com nova fadiga
parâmetro parâmetro

Ensaios cíclicos proporcionais e não proporcionais foram realizados no As Fig.(s) 6 e 7 mostram a evolução da vida experimental com o novo
plano (ÿ , ÿ3ÿ). Testes cíclicos não proporcionais foram realizados com o parâmetro para os casos I, II, II_A, II_B, III, III_A e III_B.
quadrado, retângulo para cima e
retângulo para baixo, círculo, elipse para baixo, elipse para cima, losango,

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800 800

700 700

600 600
Ta+Sig_h
[MPa]

500 500
Ta+Sig_h
[MPa]

400 400

300 300 Caso II_A Caso III_A Caso IV_A


Caso I Caso II Caso II_B Caso II_A Caso II_B Caso III_B Caso IV_B
200 200

1000 10.000 100.000 1.000.000 1.000.000 1000 10.000 100.000 1.000.000

Vida experimental (N) Vida experimental (N)

Fig. 6. Evolução do novo parâmetro de fadiga com Fig. 8. Evolução do novo parâmetro de fadiga com
vida experimental: casos I, II, II_A e II_B, respectivamente. vida experimental: casos II_A, II_B, III_A, III_B, IV_A e
IV_B, respectivamente.

800 5. CONCLUSÕES

700
Os resultados experimentais mostram que a razão entre o componente
600 de tensão normal e o componente de tensão de cisalhamento tem um forte
influência nos danos por fadiga e, consequentemente, na vida em fadiga.
500
O espaço de tensão de cisalhamento usado para a avaliação do cisalhamento
Ta+Sig_h
[MPa]

400 a amplitude de tensão das condições de carregamento multiaxial deve


ser apropriada para este tipo de material.
300
Caso I Caso III Caso III_B Caso III_A

200 RECONHECIMENTOS
1000 10.000 100.000 1.000.000 1.000.000

Vida experimental (N) O apoio financeiro deste trabalho pela FCT - Fundação para Ciência e
Tecnologia é reconhecido através do projeto PPCDT/EME/59577/2004.
Fig. 7. Evolução do novo parâmetro de fadiga com
vida experimental: casos I, III, III_A e III_B, respectivamente.

Para obter melhores correlações, o novo espaço de tensão de cisalhamento


parâmetro com a equivalência ÿ=0,65*ÿ é usado para o REFERÊNCIAS
avaliações de amplitude de tensão de cisalhamento sob carregamento multiaxial
condições. O parâmetro (Ta+Sig_h) é obtido da Eq. [1] Socie DF e Marquis GB Multiaxial Fatigue, SAE, Warrendale, PA
(2) com a amplitude da tensão de cisalhamento calculada a partir da Eq. (5). 15096-0001, (2000).
As Figs. (s) 6 e 7, mostram as melhores correlações obtidas com o novo
parâmetro, apresentado neste trabalho. Há um [2] Papadopoulos , IV , Davoli , P. , Gorla , C. , Fillipini , M. e Bernasconi ,
boa correlação entre os diferentes casos, o que pode ser observado a A
partir da posição dos dados e correspondendo a tendências únicas. critérios multiaxiais de fadiga de alto ciclo para metais.
Jornal Internacional de Fadiga, Vol. 19, Nº 3, pág. 219-
235, (1997).
A Fig. 8 apresenta todos os resultados obtidos a partir das variações das
[3] M. de Freitas, B. Li e JLT Santos, Multiaxial Fadiga and Deformation:
trajetórias de carregamento de fadiga multiaxial de referência (Tabela 4). Isto
pode-se observar que há uma boa correlação entre os dados. O presente Testing and Prediction, ASTM STP 1387; (2000).

trabalho faz parte de uma investigação contínua nesta matéria e estes


resultados dão alguma confiança no próximo trabalho.

[4] Sines, G., Metal Fatigue, (editado por G. Sines e


JLWaisman), McGraw Hill, NY, pp. 145-169, 145-169.
(1959).

[5] Crossland, B., Proc. Int. Conf. em Fadiga de Metais,


Inst. de Mec. Eng, Londres, pp. 138-149, (1956).

[6] Caso Código ASME N-47-23 (1988) Caso ASME


Código de Caldeiras e Vasos de Pressão, ASME.

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