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Comportamento Mecânico de Materiais

Uma abordagem mecânica-materiais equilibrada e cobertura dos mais recentes


desenvolvimentos em biomateriais e materiais eletrônicos, a nova edição deste
texto popular é o livro mais completo e moderno disponível para cursos de
graduação de nível superior sobre o comportamento mecânico dos materiais.
Mantido matematicamente simples e sem ampla experiência em materiais
assumidos, esta é uma introdução acessível ao assunto.

Novidade nesta edição:

Cada capítulo foi revisado, reorganizado e atualizado para incorporar materiais


modernos, mantendo um fluxo lógico de teoria a seguir em
classe.

Princípios mecânicos de biomateriais, incluindo materiais celulares, e


materiais eletrônicos são enfatizados por toda parte.
Um novo capítulo sobre efeitos ambientais é incluído, descrevendo os principais
relação entre condições, microestrutura e comportamento.
Novos problemas de lição de casa incluídos no final de cada capítulo.
Fornecer uma compreensão conceitual, enfatizando os fundamentos
mecanismos que operam em nível de micro e nanômetros em uma ampla gama
de materiais, reforçados pelo uso extensivo de micrografias
e ilustrações este é o livro-texto perfeito para um curso de mecânica
comportamento dos materiais em engenharia mecânica e ciência dos materiais.

Marc André Meyers é Professor do Departamento de Mecânica e


Engenharia Aeroespacial da Universidade da Califórnia, San Diego. Ele era
Co-Fundador e Co-Presidente das Conferências EXPLOMET e ganhou o TMS
Distinguished Materials Scientist/Engineer Award em 2003.

Krishan Kumar Chawla é professor e ex-presidente do Departamento


de Ciência e Engenharia de Materiais da Universidade do Alabama em
Birmingham, e também ganhou o Prêmio Presidencial de Excelência em Ensino em
2006.
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Comportamento Mecânico de
Materiais

Marc André Meyers


Universidade da Califórnia, San Diego

Krishan Kumar Chawla


Universidade do Alabama em Birmingham
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CAMBRIDGE UNIVERSITY PRESS


Cambridge, New York, Melbourne, Madrid, Cape Town, Singapore, São Paulo

Cambridge University Press


Edifício de Edimburgo, Cambridge CB2 8RU, Reino Unido
Publicado nos Estados Unidos da América pela Cambridge University Press, Nova York

www.cambridge.org
Informações sobre este título: www.cambridge.org/9780521866750

© Cambridge University Press 2009

Esta publicação está protegida por direitos autorais. Sujeito a exceção legal e ao
fornecimento de acordos de licenciamento coletivo relevantes, nenhuma reprodução de qualquer
parte pode ocorrer sem a permissão por escrito da Cambridge University Press.

Publicado pela primeira vez em formato impresso 2008

ISBN-13 978-0-511-45557-5 e-book (EBL)

ISBN-13 978-0-521-86675-0 capa dura

A Cambridge University Press não se responsabiliza pela persistência ou precisão de urls para
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Carinhosamente dedicado à memória de meus pais,


Henri e Marie-Anne.
Marc André Meyers

Carinhosamente dedicado à memória de meus pais,


Manohar L. e Sumitra Chawla.
Krishan Kumar Chawla
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Dançamos em um ringue e supomos.


Mas o segredo fica no meio e sabe.
Robert Frost
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Conteúdo

Prefácio da primeira edição página xvii


Prefácio à segunda edição xxi
Uma Nota ao Leitor xxiii

Capítulo 1 Materiais: Estrutura, Propriedades e


atuação 1

1.1 Introdução 1.2 1

Materiais Monolíticos, Compostos e Hierárquicos 1.3 Estrutura dos 3


Materiais 15

1.3.1 Estruturas Cristalinas 16

1.3.2 Metais 19

1.3.3 Cerâmica 25

1.3.4 Óculos 30

1.3.5 Polímeros 1.3.6 31

Cristais Líquidos 1.3.7 39

Materiais Biológicos e Biomateriais 40

1.3.8 Materiais Porosos e Celulares 44

1.3.9 Nano e Microestrutura de Materiais Biológicos 1.3.10 A Espícula 45

Esponja: Um Exemplo de Material Biológico 1.3.11 Materiais Ativos (ou Inteligentes) 56

57

1.3.12 Materiais Eletrônicos 58


1.3.13 Nanotecnologia 60
1.4 Resistência dos Materiais Reais 61
Exercícios de Leitura Sugerida 64

65

Capítulo 2 Elasticidade e Viscoelasticidade 71

2.1 Introdução 2.2 71

Tensão e deformação longitudinal 2.3 72

Energia de deformação (ou energia de deformação) Densidade 77


2.4 Tensão de cisalhamento e deformação 80
2.5 Razão de Poisson 83
2.6 Estados de Estresse Mais Complexos 85
2.7 Solução Gráfica de um Estado de Estresse Biaxial: o
Círculo de 89
Mohr 2.8 Cisalhamento Puro: Relação entre G e E 2.9 95

Efeitos Anisotrópicos 2.10 Propriedades Elásticas dos 96


Policristais 2.11 Propriedades Elásticas dos Materiais 107
2.11.1 Propriedades Elásticas dos Metais 2.11.2 110
Propriedades Elásticas da Cerâmica 2.11.3 111
Propriedades Elásticas dos Polímeros 111

116

2.11.4 Constantes Elásticas de Fibra Unidirecional Reforçada

Composto 117
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viii CONTEÚDO

2.12 Viscoelasticidade 120

2.12.1 Módulos de Armazenamento e Perda 124

2.13 Elasticidade da Borracha 2.14 Equação Mooney-- 126

Rivlin 2.15 Propriedades Elásticas de Materiais 131

Biológicos 2.15.1 Vasos Sanguíneos 134

134

2.15.2 Cartilagem Articular 2.15.3 137

Propriedades Mecânicas ao Nível Nanômetro 140

2.16 Propriedades Elásticas de Materiais Eletrônicos 2.17 143

Constantes Elásticas e Ligação 145

Leitura sugerida 155

Exercícios 155

Capítulo 3 Plasticidade 161

3.1 Introdução 3.2 161

Deformação plástica em tensão 163

3.2.1 Parâmetros da Curva de Tração 171

3.2.2 Estrangulamento 172

3.2.3 Efeitos da Taxa de Deformação 176

3.3 Deformação Plástica em Testes de Compressão 3.4 O 183

Efeito Bauschunger 3.5 Deformação Plástica de Polímeros 187

3.5.1 Tensão - Curvas de Deformação 188

188

3.5.2 Polímeros Vitreos 3.5.3 189

Polímeros Semicristalinos 190

3.5.4 Fluxo Viscoso 191

3.5.5 Aquecimento 192

Adiabático 3.6 Deformação Plástica de Vidros 193

3.6.1 Mecanismo de Deformação Microscópica 3.6.2 195

Dependência de Temperatura e Viscosidade 197

3.7 Critérios de Fluxo, Rendimento e Falha 199

3.7.1 Critério de Tensão Máxima (Rankine) 200

3.7.2 Critério de Tensão Máxima de Cisalhamento (Tresca) 200

3.7.3 Critério de Energia de Distorção Máxima (von Mises) 201

3.7.4 Representação Gráfica e Verificação Experimental


Critérios de Rankine, Tresca e von Mises 201

3.7.5 Critérios de Falha para Materiais Frágeis 205

3.7.6 Critérios de Rendimento para Polímeros Dúcteis 209

3.7.7 Critérios de Falha para Materiais Compósitos 3.7.8 211

Critérios de Rendimento e Falha para Outros Anisotrópicos


Materiais 213

3.8 Dureza 214

3.8.1 Testes de Macroindentação 216

3.8.2 Testes de Microindentação 221

3.8.3 Nanoindentação 225

3.9 Formabilidade: Parâmetros Importantes 229

3.9.1 Anisotropia Plástica 231


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CONTEÚDO ix

3.9.2 Punção - Testes de Estiramento e Curvas de Limite de Conformação

(ou Diagramas de Keeler-Goodwin) 232


3.10 Força Muscular 3.11 237

Propriedades Mecânicas de Alguns Materiais Biológicos Exercícios de 241

Leitura Sugerida 245

246

Capítulo 4 Imperfeições: Defeitos de ponto e linha 251

4.1 Introdução 251

4.2 Resistência Teórica ao Cisalhamento 252


4.3 Defeitos de Ponto Atômico ou Eletrônico 254

4.3.1 Concentração de Equilíbrio de Defeitos Pontuais 4.3.2 Produção 256

de Defeitos Pontuais 259

4.3.3 Efeito de defeitos pontuais na mecânica

Propriedades 260

4.3.4 Danos por Radiação 4.3.5 261

Implantação de Íons 265


4.4 Defeitos de Linha 266

4.4.1 Observação Experimental de Deslocamentos 270

4.4.2 Comportamento das Luxações 273

4.4.3 Campo de tensão em torno de discordâncias 275

4.4.4 Energia de Deslocamentos 4.4.5 278

Força Necessária para Curvar um Deslocamento 282

4.4.6 Deslocamentos em Várias Estruturas 284

4.4.7 Deslocamentos em Cerâmica 293

4.4.8 Fontes de Deslocamentos 298

4.4.9 Acúmulo de Deslocamentos 302

4.4.10 Intersecção de Deslocamentos 304

4.4.11 Deformação Produzida por Movimento de Deslocamentos

(Equação de Orowan) 306

4.4.12 O Estresse Peierls-Nabarro 309

4.4.13 O Movimento de Luxações: Temperatura e


Efeitos da taxa de tensão 310

4.4.14 Deslocamentos em Materiais Eletrônicos 313

Leitura sugerida 316


Exercícios 317

Capítulo 5 Imperfeições: Interfacial e Volumétrica


Defeitos 321

5.1 Introdução 321


5.2 Limites de Grãos 321

5.2.1 Limites de inclinação e torção 326

5.2.2 Energia de um Limite de Grão 5.2.3 328

Variação de Energia de Limite de Grão com


Desorientação 330

5.2.4 Limites da Malha do Local de Coincidência (CSL) 5.2.5 332

Junções Triplas de Limite de Grão 334


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x CONTEÚDO

5.2.6 Deslocamentos de Limite de Grão e Saliências 5.2.7 Limites 334

de Grão como Embalagem de Unidades Poliédricas 5.3 Geminação e Limites 336

de Gêmeos 336

5.3.1 Cristalografia e Morfologia 337

5.3.2 Efeitos Mecânicos 341

5.4 Limites de Grão em Deformação Plástica (Tamanho de Grão


Reforço) 345

5.4.1 Hall - Teoria de Petch 348

5.4.2 Teoria de Cottrell 349

5.4.3 Teoria de Li 5.4.4 350

Meyers - Teoria de Ashworth 351


5.5 Outros Obstáculos Internos 353

5.6 Materiais Nanocristalinos 5.7 355


Defeitos Volumétricos ou Tridimensionais 5.8 358

Imperfeições em Polímeros Exercícios de Leitura 361

Sugerida 364

364

Capítulo 6 Geometria da Deformação e


Endurecimento do Trabalho 369

6.1 Introdução 6.2 369

Geometria da Deformação 373

6.2.1 Projeções Estereográficas Tensão 373

6.2.2 Necessária para Deslizamento 374

6.2.3 Deformação por Cisalhamento 380

6.2.4 Deslizamento em Sistemas e Endurecimento de Trabalho 381

6.2.5 Sistemas de Deslizamento Independente em Policristais 6.3 384

Endurecimento em Policristais 384

6.3.1 Teoria de Taylor 6.3.2 386

Teoria de Seeger 6.3.3 Teoria 388

de Kuhlmann--Wilsdorf 6.4 Mecanismos de 388

suavização 6.5 Reforço de textura Exercícios de leitura 392

sugeridos 395

399

399

Capítulo 7 Fratura: Aspectos Macroscópicos 404

7.1 Introdução 7.2 404

Concentração Teórica de Tensão de 406


7.3 Resistência à Tração e Critério de Griffith de
Fratura 409

7.3.1 Concentrações de Estresse 409

7.3.2 Fator de Concentração de Estresse 409


7.4 Critério de Griffith 7.5 416

Propagação de Rachaduras com Plasticidade 419


7.6 Mecânica da Fratura Elástica Linear 421

7.6.1 Resistência à Fratura 422


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CONTEÚDO XI

7.6.2 Hipóteses do LEFM 7.6.3 Modos 423

de Separação de Ponta de Fenda 7.6.4 Campo 423

de Tensão em um Material Isotrópico nas Proximidades de um

Ponta de rachadura 424

7.6.5 Detalhes do Campo de Tensão da Ponta da Trinca no Modo I 7.6.6 425

Correção do Tamanho da Zona Plástica 428

7.6.7 Variação na Resistência à Fratura com Espessura 7.7 Parâmetros de 431

Resistência à Fratura 434

7.7.1 Força de Extensão de Trinca G 434

7.7.2 Deslocamento de Abertura de Trinca J 437

7.7.3 Integral 440

7.7.4 Curva R 443

7.7.5 Relações entre Diferentes Resistências à Fratura


Parâmetros 444

7.8 Importância da Mecânica eu c na prática 445


de Fratura Pós-Rendimento K 7.9 448

7.10 Análise Estatística da Resistência à Falha 449

Apêndice: Singularidade de Estresse na Ponta da Rachadura 458

Leitura sugerida 460


Exercícios 460

Capítulo 8 Fratura: Aspectos Microscópicos 466

8.1 Introdução 466


8.2 Faturamento em Metais 468

8.2.1 Nucleação de rachaduras 468

8.2.2 Fratura Dúctil 469

8.2.3 Frágil, ou Clivagem, Fratura 8.3 480

Faturamento em Cerâmica 487

8.3.1 Aspectos Microestruturais 8.3.2 487

Efeito do Tamanho do Grão na Resistência da Cerâmica 494

8.3.3 Fratura de Cerâmica em Tensão 496

8.3.4 Fratura em Cerâmica Sob Compressão 8.3.5 Fratura Induzida 499

Termicamente em Cerâmica 8.4 Fratura em Polímeros 504

507

8.4.1 Fratura Frágil 507

8.4.2 Fendas e Rendimento de Cisalhamento 508

8.4.3 Fratura em Polímeros Semicristalinos e Cristalinos 8.4.4 Tenacidade de 512

Polímeros 8.5 Fratura e Tenacidade de Materiais Biológicos 8.6 Mapas de 513

Mecanismos de Faturas Exercícios de Leitura Sugerida 517

521

521

521

Capítulo 9 Teste de Fratura 525

9.1 Introdução 525

9.2 Teste de Impacto 525

9.2.1 Teste de Impacto Charpy 526


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xii CONTEÚDO

9.2.2 Teste de queda de 529

peso 9.2.3 Teste de impacto Charpy 531

instrumentado 9.3 Teste de tenacidade à fratura por 532

deformação plana 9.4 Teste de deslocamento de abertura 537

de rachadura 9.5 Teste J-Integral 9.6 Teste de flexão 538

540

9.6.1 Teste de flexão de três pontos 541

9.6.2 Dobra de Quatro Pontos 9.6.3 542

Teste de Resistência ao Cisalhamento Interlaminar 543

9.7 Teste de Resistência à Fratura de Materiais Frágeis 545

9.7.1 Teste de Entalhe Chevron 547

9.7.2 Métodos de Indentação para Determinar a Tenacidade 549


9.8 Adesão de Películas Finas a Substratos Exercícios de 552

Leitura Sugerida 553

553

Capítulo 10 Solução Sólida, Precipitação e


Fortalecimento da dispersão 558

10.1 Introdução 558

10.2 Reforço de Solução Sólida 559

10.2.1 Interação Elástica 560

10.2.2 Outras Interações 564


10.3 Efeitos Mecânicos Associados a Soluções Sólidas 564

10.3.1 Ponto de Cedência Bem Definido nas Curvas de Tensão - Deformação 565
¨
10.3.2 Platô na Tensão - Curva de Deformação e Banda Luders 566

10.3.3 Envelhecimento por cepa 567

10.3.4 Tensão Serrada - Curva de Deformação 568

10.3.5 Efeito Pique 569

10.3.6 Fragilidade Azul 570

10.4 Endurecimento por Precipitação e Dispersão 10.5 571

Interação Deslocamento--Precipitado 10.6 Precipitação em 579

Aços Microligados 10.7 Aços Bifásicos 585

590

Leitura sugerida 590


Exercícios 591

Capítulo 11 Transformação Martensítica 594

11.1 Introdução 11.2 594

Estruturas e Morfologias da Martensita 11.3 Resistência da 594

Martensita 11.4 Efeitos Mecânicos 600

603

11.5 Efeito Memória de Forma 11.5.1 608

Efeito Memória de Forma em Polímeros 11.6 614


Transformação Martensítica em Cerâmica 614

Leitura sugerida 618


Exercícios 619
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CONTEÚDO xiii

Capítulo 12 Materiais Especiais: Intermetálicos


e Espumas 621

12.1 Introdução 12.2 621


Silicidas 12.3 621
Intermetálicos Ordenados 622

12.3.1 Estruturas de Deslocamento em Intermetálicos Ordenados 624

12.3.2 Efeito do Pedido nas Propriedades Mecânicas 12.3.3 628

Ductilidade dos Intermetálicos 12.4 Materiais Celulares 634

639

12.4.1 Estrutura 639

12.4.2 Modelagem da Resposta Mecânica 12.4.3 Comparação 639

de Previsões e

Resultados experimentais 645

12.4.4 Espuma Sintática 645

12.4.5 Comportamento Plástico de Materiais Porosos 646

Leitura sugerida 650


Exercícios 650

Capítulo 13 Rastejamento e Superplasticidade 653

13.1 Introdução 13.2 653

Métodos de Correlação e Extrapolação 13.3 Mecanismos 659

Fundamentais Responsáveis por


665

Deslocamento 13.4 Difusão 666

Deslizamento 13.5 Deslocamento (ou Lei de 670


Potência) Deslocamento 13.6 Deslocamento 673

Deslizamento 13.7 Deslizamento Grain-Boundary 675

13.8 Mecanismo de Deformação (Weertman--Ashby)


Mapas 676

13.9 Fratura Induzida por Fluência 13.10 678


Materiais Resistentes ao Calor 13.11 681

Fluência em Polímeros 13.12 Fenômenos 688


Relacionados à Difusão em Eletrônica
Materiais 695

13.13 Exercícios de leitura 697

sugeridos de 705
superplasticidade 705

Capítulo 14 Fadiga 713

14.1 Introdução 713


¨
14.2 Parâmetros de Fadiga e Curvas S-N (Wohler) 14.3 Força de 714

Fadiga ou Vida de Fadiga 14.4 Efeito da Tensão Média na Vida de 716

Fadiga 14.5 Efeito da Frequência 14.6 Danos Cumulativos e Exaustão 719

de Vida 14.7 Mecanismos de Fadiga 721

721

725
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xiv CONTEÚDO

14.7.1 Nucleação de Rachadura por Fadiga 725

14.7.2 Propagação de Rachadura por Fadiga 730

14.8 Mecânica de Fratura Elástica Linear Aplicada a


Fadiga 735

14.8.1 Fadiga de Biomateriais 14.9 744

Aquecimento Histerético em Fadiga 14.10 Efeitos 746

Ambientais na Fadiga 14.11 Fechamento de Rachadura por 748

Fadiga 14.12 A Abordagem de Dois Parâmetros 14.13 O 748

Problema de Curto-Fissura em Fadiga 14.14 Teste de Fadiga 749

14.14.1 Testes Convencionais de Fadiga 14.14.2 Máquina de Dobrar 750

Rotativa 14.14.3 Análise Estatística das Curvas S-N 14.14.4 Teste 751

de Fadiga Não Convencional 14.14.5 Máquinas 751

Servohidráulicas 14.14.6 Testes de Fadiga de Baixo 751

Ciclo 14.14.7 Teste de Propagação de Fadiga Fissuras 753

Exercícios de Leitura Sugeridos 753

755

756

757

758

759

Capítulo 15 Materiais Compósitos 765

15.1 Introdução 765

15.2 Tipos de Compósitos 15.3 Reforços 765

Importantes e Materiais Matrizes 15.3.1 Aspectos Microestruturais e Importância do 767

Matriz 769

15.4 Interfaces em Compósitos 15.4.1 Natureza 770

Cristalográfica da Fibra--Matriz
Interface 771

15.4.2 Ligação Interfacial em Compósitos 772

15.4.3 Interações Interfaciais 773

15.5 Propriedades dos Compósitos 774

15.5.1 Densidade e Capacidade de Calor 775

15.5.2 Módulos Elásticos 775

15.5.3 Resistência 780

15.5.4 Natureza Anisotrópica dos Compósitos Reforçados com Fibra 15.5.5 783

Resposta ao Envelhecimento da Matriz em MMCs 15.5.6 Tenacidade 15.6 785

Transferência de Carga da Matriz para a Fibra 785

788

15.6.1 Fibra e Matriz Elástica 789

15.6.2 Fibra Elástica e Matriz Plástica 792

15.7 Fratura em Compósitos 15.7.1 794

Fratura Simples e Múltipla 15.7.2 Modos 795

de Falha em Compósitos 15.8 Algumas 796


Características Fundamentais de

Compósitos 799

15.8.1 Heterogeneidade 799


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CONTEÚDO xv

15.8.2 Anisotropia 15.8.3 799

Acoplamento de cisalhamento 801

15.8.4 Variação estatística na resistência 802

15.9 Materiais graduados funcionalmente 15.10 803

Aplicações 15.10.1 Aplicações aeroespaciais 803

15.10.2 Aplicações não aeroespaciais 803

15.11 Compósitos laminados Exercícios 804

de leitura sugeridos 806

809

810

Capítulo 16 Efeitos Ambientais 815

16.1 Introdução 815

16.2 Natureza Eletroquímica da Corrosão em Metais 815

16.2.1 Corrosão Galvânica 816

16.2.2 Corrosão Uniforme 817

16.2.3 Corrosão em frestas 817

16.2.4 Corrosão por pite 16.2.5 818

Corrosão intergranular 16.2.6 Lixiviação 818

seletiva 819

16.2.7 Erosão-Corrosão 819

16.2.8 Danos por Radiação 16.2.9 819

Corrosão por Estresse 819

16.3 Oxidação de metais 819

16.4 Fratura Ambientalmente Assistida em Metais 820

16.4.1 Rachadura por Corrosão por Tensão (SCC) 820

16.4.2 Danos por Hidrogênio em Metais 16.4.3 824

Fragilização de Metais Líquidos e Sólidos 830

16.5 Efeitos Ambientais em Polímeros 831

16.5.1 Ataque Químico ou Solvente 832

16.5.2 Inchaço 832

16.5.3 Oxidação 833

16.5.4 Danos por Radiação 16.5.5 834

Fendas Ambientais 16.5.6 Alívio dos 835

Danos Ambientais em Polímeros 836

16.6 Efeitos Ambientais em Cerâmica 836

16.6.1 Oxidação de Cerâmica 839

Leitura sugerida 840


Exercícios 840

Apêndices 843
Índice 851
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Prefácio da primeira edição

Cursos sobre o comportamento mecânico de materiais são padrão nos


currículos de engenharia mecânica e ciência de materiais/engenharia.
Esses cursos são ministrados, geralmente, no nível júnior ou sênior. Este
livro fornece um tratamento introdutório do comportamento mecânico de
materiais com uma abordagem equilibrada de mecânica-materiais, o que
o torna adequado para estudantes de engenharia mecânica e de materiais.
O livro abrange metais, polímeros, cerâmicas e compósitos e contém
informações mais do que suficientes para um semestre
curso. Portanto, permite que o instrutor escolha o caminho mais apropriado
para o nível da turma (graduação de nível júnior ou sênior) e formação
(engenharia mecânica ou de materiais). O livro está organizado em 15
capítulos, cada um correspondendo, aproximadamente, a uma semana de
palestras. Muitas vezes é o caso de várias teorias
foi desenvolvido para explicar efeitos específicos; este livro apresenta
apenas as idéias principais. Na graduação, os aspectos simples devem
ser enfatizados, enquanto os cursos de pós-graduação devem apresentar
os diferentes pontos de vista aos alunos. Assim, muitas vezes ignoramos
áreas de pesquisa ativas e importantes. O Capítulo 1 contém informações
introdutórias sobre materiais com os quais os alunos de um curso anterior
em propriedades dos materiais devem estar familiarizados. Além disso,
permite que os alunos não familiarizados com os materiais “se atualizem”.
A seção sobre a força teórica de um cristal deve ser abordada por todos
os alunos. O capítulo 2, sobre elasticidade e viscoelasticidade, contém um
tratamento elementar, adaptado às necessidades dos alunos de graduação.
A maioria dos metais e cerâmicas são linearmente elásticas, enquanto os
polímeros geralmente exibem elasticidade não linear com um forte
componente viscoso. No Capítulo 3, é apresentado um amplo tratamento
de deformação plástica e critérios de fluxo e fratura. Enquanto os alunos
de engenharia mecânica devem estar bastante familiarizados com esses
conceitos (a Seção 3.2 pode, portanto, ser ignorada), os alunos de
engenharia de materiais devem ser expostos a eles. Dois ensaios muito
comuns aplicados a materiais, os ensaios de tração uniaxial e compressão, também são descritos.
Os Capítulos 4 a 9, sobre imperfeições, fratura e tenacidade à fratura,
são essenciais para a compreensão do comportamento mecânico dos
materiais e, portanto, constituem o núcleo do curso. Defeitos pontuais, de
linha (Capítulo 4), interfaciais e volumétricos (Capítulo 5) são discutidos.
O tratamento é introdutório e principalmente descritivo.
O tratamento matemático de defeitos é muito complexo e não é realmente
essencial para a compreensão do comportamento mecânico dos materiais
em nível de engenharia. No Capítulo 6, usamos o conceito de
deslocamentos para explicar o endurecimento por trabalho; apresenta-se
nossa compreensão desse fenômeno, que data da década de 1930,
seguida de desdobramentos contemporâneos. Os capítulos 7 e 8 tratam
da fratura do ponto de vista macroscópico (principalmente mecânico) e
microestrutural, respectivamente. Em materiais frágeis, a resistência à fratura sob
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xviii PREFÁCIO À PRIMEIRA EDIÇÃO

tensão e compressão podem diferir por um fator de 10, e essa diferença é discutida.
A variação na força de espécime para espécime também é significativa e é analisada
em termos de estatísticas de Weibull. No Capítulo 9, as diferentes maneiras pelas
quais a resistência à fratura
de materiais podem ser testados é descrito. No Capítulo 10, são apresentados três
mecanismos muito importantes para o fortalecimento de metais por solução sólida,
precipitação e dispersão. A transformação e o endurecimento ítico de Martens
(Capítulo 11) são muito eficazes
em metais e cerâmicas, respectivamente. Embora esse efeito tenha sido
explorado por mais de 4.000 anos, é apenas na segunda metade do
século 20 que uma verdadeira compreensão científica foi conquistada;
como resultado, surgiram inúmeras novas aplicações, desde
ligas com memória de forma a aços maraging, que apresentam resistências superiores
do que 2 GPa. Entre os novos materiais com propriedades únicas que
desenvolvidos para aplicações avançadas são os intermetálicos, que
geralmente contêm estruturas ordenadas. Estes são apresentados no Capítulo 12.
Nos Capítulos 13 e 14, é apresentado um tratamento detalhado dos mecanismos
fundamentais responsáveis pela fluência e fadiga, respectivamente.
Isto é complementado por uma descrição dos principais testes e
métodos de análise de dados para esses dois fenômenos. O último capítulo de
o livro trata de materiais compósitos. Este importante tema é, em
algumas escolas, o assunto de um curso separado. Se este for o caso, o
capítulo pode ser omitido.
Este livro é um desdobramento de um volume intitulado Metalurgia Mecânica
escrito por esses autores e publicado em 1984 pela Prentice-Hall. Este
livro teve um sucesso considerável nos Estados Unidos e no exterior, e
foi traduzido para o chinês. Para o volume atual, as principais mudanças
e adições foram feitas, em linha com o rápido desenvolvimento do
área de materiais nas décadas de 1980 e 1990. Cerâmicas, polímeros, compósitos e
intermetálicos são hoje importantes materiais estruturais
para aplicações avançadas e são cobertos de forma abrangente neste
livro. Cada capítulo contém, ao final, uma lista de leituras sugeridas;
os leitores devem consultar essas fontes se precisarem expandir um ponto específico
ou se quiserem ampliar seus conhecimentos em uma área.
Agradecimentos completos são dados no texto a todas as fontes de tabelas e
ilustrações. Podemos ter esquecido inadvertidamente de citar alguns dos
as fontes no texto final; pedimos sinceras desculpas se falhamos
fazer isso. Todos os capítulos contêm exemplos resolvidos e extensas listas de
problemas de lição de casa. Estas devem ser ferramentas valiosas para ajudar o
aluno a apreender os conceitos apresentados.
Por suas perguntas inteligentes e críticas valiosas, nossos alunos
forneceu a entrada mais importante para o livro; estamos muito gratos
por suas contribuições. Gostaríamos de agradecer aos nossos colegas e
colegas cientistas que, através de um esforço meticuloso e desinteressados,
devoção, propôs os conceitos, realizou os experimentos críticos,
e desenvolveu as teorias que formam a estrutura de uma emergente
compreensão quantitativa do comportamento mecânico dos materiais.
Para facilitar a leitura do livro, optamos por minimizar o uso de referências. Em alguns
lugares, nós os colocamos
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PREFÁCIO À PRIMEIRA EDIÇÃO xix

No texto. A digitação paciente e competente do manuscrito


por Jennifer Natelli, redação de Jessica McKinnis e ajuda editorial
com texto e problemas de HC (Bryan) Chen e Elizabeth Kristofetz
são reconhecidos com gratidão. Krishan Chawla gostaria de agradecer o
apoio à pesquisa, ao longo dos anos, do Escritório Naval dos EUA
Research, Oak Ridge National Laboratory, Los Alamos National Lab oratory
e Sandia National Laboratories. Ele também é muito grato
para sua esposa, Nivedita; filho, Nikhilesh; e filha, Kanika, por fazer tudo
valer a pena! A ajuda de Kanika no processamento de texto é grata
reconhecido. Marc Meyers reconhece o apoio contínuo de
a National Science Foundation (especialmente RJ Reynik e B. Mac Donald),
o US Army Research Office (especialmente G. Mayer, A. Crowson,
K. Iyer e E. Chen) e o Escritório de Pesquisa Naval. A inspiração de seu
avô, Jean-Pierre Meyers, e de seu pai,
Henri Meyers, ambos metalúrgicos que dedicaram suas vidas à profissão,
inspiraram Marc Meyers. O Instituto de Mecânica e
Materiais da Universidade da Califórnia em San Diego apoiaram
generosamente a escrita do livro durante o período de 1993-96. A ajuda
fornecido pelo Professor R. Skalak, diretor do instituto, é muito
estimado. O Instituto de Mecânica e Materiais é apoiado
pela National Science Foundation. Os autores´ agradecem a
hospitalidade do Professor B. Ilschner na Ecole Polytechnique F´ed´erale
de Lausanne, Suíça, durante a última parte da preparação do
o livro.

Marc André Meyers


La Jolla, Califórnia.
Krishan Kumar Chawla
Birmingham, Alabama
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Prefácio à segunda edição

A segunda edição de Comportamento Mecânico de Materiais revisou e


material atualizado em cada capítulo para refletir as mudanças que ocorrem
no campo. Tendo em vista a crescente importância da bioengenharia,
uma ênfase especial é dada ao comportamento mecânico de materiais biológicos e
biomateriais ao longo desta segunda edição. UMA
foi adicionado um novo capítulo sobre os efeitos ambientais. Professores bem
e Voorhees1 apresentam um argumento convincente para a integração de materiais
biológicos nos currículos de ciência de materiais e engenharia. Esta tendência é
já em andamento em muitas universidades americanas e europeias. Nossa segunda
edição leva o devido reconhecimento a essa importante tendência. Nós temos
resistiu à tentação de fazer um capítulo separado sobre biologia e
biomateriais. Em vez disso, tratamos esses materiais em conjunto com materiais
tradicionais, a saber, metais, cerâmicas, polímeros, etc. Além disso,
tendo em conta a importância dos materiais electrónicos,
têm enfatizado as características distintivas desses materiais de uma
ponto de vista do comportamento mecânico.
O tema subjacente na segunda edição é o mesmo do
a primeira edição. O texto conecta os mecanismos fundamentais para
ampla gama de propriedades mecânicas de diferentes materiais sob
uma variedade de ambientes. Este livro é único na medida em que apresenta,
de forma unificada, princípios importantes envolvidos no comportamento mecânico de
diferentes materiais: metais, polímeros, cerâmicas, compósitos, materiais eletrônicos
e biomateriais. O fio unificador
correndo por toda parte é que a nano/microestrutura de um material
controla seu comportamento mecânico. Uma riqueza de micrografias e linhas
diagramas são fornecidos para esclarecer os conceitos. Exemplos resolvidos e
problemas de exercícios de final de capítulo são fornecidos ao longo do texto.
Este texto foi desenvolvido para uso em engenharia mecânica e ciência de
materiais e cursos de engenharia por divisão superior e pós-graduação
alunos. É também uma ferramenta de referência útil para os engenheiros praticantes
envolvidos com o comportamento mecânico dos materiais. O livro não
pressupõe qualquer conhecimento extensivo de materiais e é matematicamente
simples. De fato, o Capítulo 1 fornece os antecedentes necessários.
Convidamos o leitor a consultar este capítulo de vez em quando porque ele
contém material muito geral.
Além das grandes mudanças discutidas acima, o comportamento mecânico dos
materiais celulares e eletrônicos foi incorporado.
Uma grande reorganização do material foi feita nos seguintes
partes: elasticidade; tratamento do círculo de Mohr; constantes elásticas de compósitos
reforçados com fibras; propriedades elásticas de biomateriais e biológicos;
critérios de falha de materiais compósitos; técnica de nanoindentação
e sua utilização na extração de propriedades de materiais; etc. Novo resolvido e

1
ME Fine e P. Voorhees, ''Sobre o currículo em evolução em ciência de materiais e
engenharia', Daedalus, Primavera de 2005, 134.
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xxii PREFÁCIO À SEGUNDA EDIÇÃO

exercícios de final de capítulo são adicionados. Novas micrografias e diagramas de


linha são fornecidos para esclarecer os conceitos.
Somos gratos a muitos membros do corpo docente que adotaram a primeira edição
para uso em sala de aula e tiveram a gentileza de nos fornecer um feedback muito útil.
Agradecemos também o feedback que recebemos de vários alunos. O MAM agradece
a Kanika Chawla
e Jennifer Ko pela ajuda na área de biomateriais. A ajuda fornecida por Marc H. Meyers
e M. Cristina Meyers para lhe ensinar os rudimentos da biologia foi inestimável. A KKC
gostaria de agradecer a KB Carlisle, N. Chawla, A. Goel, M. Koopman, R. Kulkarni e BR
Patterson por sua ajuda. KKC agradece a hospitalidade do Dr. PD Portella no Instituto
Federal de Pesquisa e Teste de Materiais (BAM), Berlim, Alemanha, onde passou parte
de seu período sabático. Como sempre, ele é grato aos membros de sua família, Anita,
Kanika, Nikhil e Nivi por sua paciência e compreensão.

Marc André Meyers


Universidade da Califórnia, San Diego

Krishan Kumar Chawla


Universidade do Alabama em Birmingham
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Uma Nota ao Leitor

Nosso objetivo ao escrever o Comportamento Mecânico dos Materiais foi produzir


um livro que será a principal fonte de conhecimento fundamental sobre o assunto.
Esperamos que este seja um guia para o aluno
além de seus anos de faculdade. Há, é claro, muito mais material do que pode ser coberto
em um curso normal de um semestre. Nós fazemos
sem desculpas por isso, além de ser um texto de sala de aula, queremos
este volume para servir como uma obra de referência útil sobre o assunto para o
cientista, pesquisador e engenheiro praticante.
Especificamente, temos um capítulo introdutório que trata da
temas do livro: estrutura, propriedades mecânicas e desempenho. Esta seção apresenta
alguns termos e conceitos-chave que
são abordados em detalhes em capítulos posteriores. Aconselhamos o leitor a utilizar
este capítulo como uma ferramenta de referência útil e consulte-o sempre que
requeridos. Sugerimos fortemente que o instrutor use este primeiro capítulo como um
recurso de auto-estudo. Claro, seções individuais, exemplos,
e exercícios podem ser adicionados ao material subsequente como e quando
desejado.
Apreciar!
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Capítulo 1

Materiais: Estrutura,
Propriedades e Desempenho

1.1 Introdução

Tudo o que nos rodeia é matéria. A origem da palavra mater é mater (latim) ou matri
(sânscrito), para mãe. Nesse sentido, o ser humano
seres antropomorfizaram aquilo que os tornou possíveis – que
que os alimentava. Toda disciplina científica diz respeito
mesma com a matéria. De toda a matéria que nos cerca, uma parte compreende
materiais. O que são materiais? Eles foram definidos de várias maneiras. Um
definição aceitável é “matéria que os seres humanos usam e/ou processam”. Outra
definição é “toda matéria usada para produzir bens manufaturados ou de consumo”.
Nesse sentido, uma rocha não é um material,
intrinsecamente; no entanto, se for usado em agregado (concreto) por humanos,
torna-se um material. O mesmo se aplica a toda matéria encontrada na terra:
uma árvore torna-se um material quando é processada e usada por pessoas,
e uma pele torna-se um material uma vez que é removida de seu hospedeiro e
moldado em um artefato.
A utilização bem-sucedida de materiais requer que eles satisfaçam um
conjunto de propriedades. Essas propriedades podem ser classificadas em térmicas,
ópticas, mecânicas, físicas, químicas e nucleares, e estão intimamente ligadas à
estrutura dos materiais. A estrutura, em sua
por sua vez, é o resultado de síntese e processamento. Um quadro esquemático
que explica as relações complexas no campo da mecânica
comportamento dos materiais, mostrado na Figura 1.1, é o tetraedro iterativo de
Thomas, que contém quatro elementos principais: propriedades mecânicas,
caracterização, teoria e processamento. Esses elementos são
relacionados, e as mudanças em um estão inseparavelmente ligadas às mudanças no
outros. Por exemplo, mudanças podem ser introduzidas pela síntese e
processamento de, por exemplo, aço. O metal mais comum, o aço, tem
uma ampla gama de resistências e ductilidades (propriedades mecânicas), que
torna o material de escolha para inúmeras aplicações. Enquanto o aço de baixo
carbono é usado como barras de reforço no concreto e no corpo
de automóveis, o aço de alto carbono temperado e revenido é usado em
aplicações mais críticas, como eixos e engrenagens. Ferro fundido, muito
mais quebradiço, é usado em uma variedade de aplicações, incluindo automóveis
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2 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

Testes mecânicos
Microscopia óptica
Difração de raios-X
Caracterização Microscopia eletrônica de varredura
Microscopia de sonda de varredura
Espectroscopia de elétrons Auger
Microscopia eletrônica de transmissão
Forjamento
Rolando
Estampagem
Em processamento
Desenho
Extrusão
Fundição
Pultrusão
Deposição de vapor químico
Ablação a laser pulsado
Rastejar
Epitaxia por feixe molecular
Fadiga
CVD Metal-Orgânico Mecânico Força
Epitaxia de fase líquida
Propriedades Dureza
Fiação derretida
Resposta dinâmica
Processamento de pó
Resposta constitutiva

Mecânica de continuidade Teoria


Mecânica computacional
Mecânica quântica
Cristalografia, defeitos
Difração
Termodinâmica
Transformações de fase
Eletroquímica

Fig. 1.1 Tetraedro de materiais blocos do motor. Estas diferentes aplicações requerem, obviamente, diferentes
iterativos aplicado ao comportamento propriedades mecânicas do material. As diferentes propriedades dos três materiais,
mecânico de materiais. (Depois de G. resultando em diferenças de desempenho, são atribuídas a diferenças na estrutura
Tomás.) interna dos materiais.
A compreensão da estrutura vem da teoria. A determinação dos diversos aspectos da
micro, meso e macroestrutura dos materiais é obtida por caracterização. O aço de
baixo carbono tem uma estrutura principalmente ferrítica (cúbica de corpo centrado;
ver Seção 1.3.1), com alguma perlita intercalada (uma mistura ferrita-cementita). A alta
dureza do aço alto carbono temperado e revenido se deve à sua estrutura martensítica
(tetragonal de corpo centrado). O ferro fundido relativamente frágil tem uma estrutura
resultante diretamente da solidificação, sem trabalho mecânico posterior, como
laminação a quente. Como se obtém aço de baixo carbono, aço de alto carbono
temperado e revenido e ferro fundido? Por diferentes rotas de síntese e processamento .
O aço de baixo carbono é processado a partir do fundido por uma sequência de
operações mecânicas de trabalho. O aço alto carbono é sintetizado com maior
concentração de carbono (>0,5%) que o aço baixo carbono (0,1%). Além disso, após o
processamento mecânico, o aço de alto carbono é resfriado rapidamente a partir de
uma temperatura de aproximadamente 1.000 ÿC jogando-o em água ou óleo; é então
reaquecido a uma temperatura intermediária (têmpera). O ferro fundido é sintetizado
com teores de carbono ainda maiores (~2%). É derramado diretamente nos moldes e
deixado solidificar neles. Assim, nenhum trabalho mecânico, exceto algumas usinagens
menores, é necessário. Essas interrelações entre
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1.2 MATERIAIS COMPOSTOS E HIERARQUICOS 3

estrutura, propriedades e desempenho, e sua modificação por síntese e processamento,


constituem o tema central da ciência e engenharia de materiais. O tetraedro da Figura
1.1 lista os principais métodos de processamento, as abordagens teóricas mais
importantes e as técnicas de caracterização mais usadas na ciência dos materiais
atualmente.

A seleção, processamento e utilização de materiais fazem parte da cultura humana


desde seus primórdios. Os antropólogos se referem aos humanos como “os fabricantes
de ferramentas”, e esta é de fato uma descrição muito realista de um aspecto-chave
dos seres humanos responsáveis por sua ascensão e domínio sobre outros animais. É
a capacidade dos humanos de fabricar e usar ferramentas, e a capacidade de produzir
bens manufaturados, que permitiu o progresso tecnológico, cultural e artístico e que
levou à civilização e seu desenvolvimento. Os materiais eram tão importantes para
uma tribo neolítica no ano 10.000 aC quanto são para nós hoje. A única diferença é
que hoje materiais sintéticos mais complexos estão disponíveis em nossa sociedade,
enquanto as tribos neolíticas dispunham apenas de materiais naturais: madeira,
minerais, ossos, couros e fibras de plantas e animais. Embora esses materiais naturais
ainda sejam usados hoje, eles são muito inferiores em propriedades aos materiais
sintéticos.

1.2 Materiais Monolíticos,


Compostos e Hierárquicos

Os primeiros materiais usados pelos humanos eram naturais e sua estrutura variava
muito. As rochas são cristalinas, a cerâmica é uma mistura de componentes vítreos e
cristalinos, a madeira é um material orgânico fibroso com estrutura celular e o couro é
um material orgânico complexo. Os seres humanos começaram a sintetizar seus
próprios materiais no período Neolítico: primeiro a cerâmica, depois os metais e depois
os polímeros. No século XX, estruturas monolíticas simples foram usadas primeiro. O
termo monolítico vem do grego mono (um) e lithos (pedra). Isso significa que o material
tem propriedades essencialmente uniformes por toda parte.

Microestruturalmente, os materiais monolíticos podem ter duas ou mais fases.


No entanto, eles têm propriedades (elétricas, mecânicas, ópticas e químicas) que são
constantes por toda parte. A Tabela 1.1 apresenta algumas das propriedades
importantes de metais, cerâmicas e polímeros. Suas estruturas detalhadas serão
descritas na Seção 1.3. As diferenças em sua estrutura são responsáveis por diferenças
nas propriedades. Os metais têm densidades que variam de 3 a 19 g/cmÿ3; ferro,
níquel, cromo e nióbio têm densidades que variam de 7 a 9 g/cmÿ3; o alumínio tem
uma densidade de 2,7 g/cmÿ3; e o titânio tem uma densidade de 4,5 g/cmÿ3. Cerâmicas
tendem a ter densidades mais baixas, variando de 5 g/cmÿ3 (carboneto de titânio; TiC
= 4,9) a 3 g/cmÿ3 (alumina; Al2O3 = 3,95; carboneto de silício; SiC = 3,2). Os polímeros
têm as densidades mais baixas, flutuando em torno de 1 g cmÿ3. Outra diferença
marcante entre esses
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4 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

Tabela 1.1 Resumo das Propriedades das Principais Classes de Materiais

Propriedade Metais Cerâmica Polímeros

Densidade (g/cm3) de 2 a 20 alto de 1 a 14 baixo de 1 a 2,5

Condutividade elétrica alto 4–40 baixo <1 baixo

Condutividade térmica baixo

Ductilidade ou 2–4

tensão para fratura (%)



Resistência à tração (MPa) 100–1.500 100–400

Força compressiva 100–1.500 1.000–5.000
(MPa)
Resistência à fratura 10-30 1–10 2–8
(MNm-3/2)
Serviço máximo 1.000 1.800 250

temperatura (ÿC)
Resistência à corrosão baixo a médio superior médio

Vínculo metálico (elétrons livres iônico ou covalente

nuvem) covalente
Estrutura principalmente cristalino complexo amorfo ou
(Centrado no rosto cristalino semicristalino
cúbico; FCC estrutura polímero
cúbico de corpo centrado; BCC
Embalagem fechada hexagonal;
HCP)

três classes de materiais é a sua ductilidade (capacidade de sofrer


deformação). À temperatura ambiente, os metais podem sofrer
deformação plástica. Assim, os metais tendem a ser dúcteis, embora
são uma série de exceções. A cerâmica, por outro lado, é muito
quebradiças, e as cerâmicas mais dúcteis serão mais quebradiças do que a maioria
metais. Os polímeros têm um comportamento que varia de quebradiço (em
temperaturas abaixo de sua temperatura de transição vítrea) a muito deformável (em
um material elástico não linear, como borracha). A tenacidade à fratura
é uma boa medida da resistência de um material à falha e é
geralmente bastante alta para metais e baixa para cerâmicas e polímeros.
A cerâmica supera em muito os metais e polímeros em alta temperatura
aplicações, uma vez que muitas cerâmicas não oxidam mesmo em
temperaturas (as cerâmicas de óxido já estão oxidadas) e retêm
sua resistência a tais temperaturas. Pode-se comparar as propriedades mecânicas,
térmicas, ópticas, elétricas e eletrônicas das diferentes classes de materiais e ver que
existe uma gama muito ampla de
propriedades. Assim, estruturas monolíticas construídas principalmente de uma classe
do material não pode fornecer todas as propriedades desejadas.
No campo dos biomateriais (materiais usados em implantes e sistemas de suporte
à vida), os desenvolvimentos também tiveram efeitos de longo alcance. o
desempenho mecânico de implantes é crítico em muitas aplicações,
incluindo implantes de osso do quadril, que são submetidos a altas tensões,
e implantes endósseos na mandíbula projetados para servir de base para
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1.2 MATERIAIS COMPOSTOS E HIERARQUICOS 5

(uma) (b)

(d)

(c)

dentes. A Figura 1.2 (a) mostra o projeto de maior sucesso para implantes Fig. 1.2 (a) Implante de
endósseos no maxilar. Com este design, o dente é fixado ao pino e é eficaz. Um invólucros completos, (b) Um orifício

pino de titânio é primeiro aparafusado no osso da mandíbula e deixado cicatrizar. é perfurado e (c) um pino de titânio

O dente é então fixado ao pino e é efetivamente enraizado na mandíbula. A é aparafusado no maxilar. (d) Marcação
do local com broca pequena. (Cortesia
inserção de implantes endósseos nas mandíbulas ou maxilas, iniciada na década
de J. Mahooti.)
de 1980, foi uma revolução na odontologia. Há uma pequena história associada a
esta descoberta. Os pesquisadores estavam investigando a medula óssea de
pedaços de coelho. Eles costumavam usar cilindros ocos de aço inoxidável
parafusados no osso. Através do buraco, eles podiam observar a medula óssea.

Aconteceu que um desses cilindros era feito de titânio.


Como esses cilindros eram caros, os pesquisadores os removiam periodicamente
para reutilizá-los. Quando eles tentaram remover o cilindro de titânio, ele estava
firmemente fundido ao osso. Isso desencadeou a intuição criativa de um dos
pesquisadores, que disse “E se . .?” .
A Figura 1.2(c) mostra o procedimento usado para inserir o implante de titânio.
O local é marcado primeiro com uma pequena broca que penetra no osso cortical.
Em seguida, brocas sucessivas são usadas para criar o orifício
de diâmetro desejado (Figura 1.2(d)). O implante é parafusado no osso e o tecido
é fechado (Figura 1.2(c)). Este implante pode cicatrizar e se fundir com o osso por
aproximadamente seis meses. As chances são de que a maioria dos leitores terá
esses dispositivos instalados em algum momento
a vida deles.
A cirurgia de substituição do quadril e do joelho está se tornando comum.
Somente nos EUA, entre 250.000 e 300.000 de cada procedimento são realizados
anualmente. Os materiais das próteses têm uma
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6 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

Fig. 1.3 (a) Prótese total Componente

de substituição do quadril; acetabular

(b) prótese total de substituição


do joelho. Componente
femoral

Tronco

Cimento
Componente
femoral

Componente patelar

Espaçador

Componente tibial
(uma) (b)

importante influência na probabilidade de sobrevivência. As teses típicas de profissionais de


quadril e joelho são mostradas na Figura 1.3.
A prótese de quadril é composta por duas partes: o componente
acetabular, ou porção de encaixe, que substitui o acetábulo; o componente
femoral, ou porção de haste, que substitui a cabeça femoral.
O componente femoral é constituído por uma haste metálica com uma
bola metálica na extremidade. Em algumas próteses, uma bola de cerâmica
é presa à haste metálica. O componente acetabular é uma concha de metal
com um revestimento interno de plástico feito de metal, cerâmica ou um
plástico chamado polietileno de ultra-alto peso molecular (UHMWP) que
age como um rolamento. Uma prótese cimentada é mantida no lugar por
um tipo de cimento epóxi que prende o metal ao osso. Uma prótese não
cimentada tem uma malha fina de orifícios na área da superfície que toca o osso.
A malha permite que o osso cresça na malha e se torne parte do osso. Os
avanços dos biomateriais permitiram a experimentação de novas superfícies
de apoio, e agora existem várias opções diferentes quando a cirurgia de
substituição do quadril é considerada.
O metal deve ser inerte no ambiente corporal. Os materiais preferidos
para as próteses são ligas de Co-Cr (Vitalium) e ligas de titânio. No entanto,
existem problemas que ainda não foram resolvidos: os componentes
metálicos possuem módulos de elasticidade que superam em muito os do
osso. Portanto, eles “carregam” uma fração desproporcional da carga e,
portanto, o osso é descarregado. Como a saúde e o crescimento do osso
estão intimamente ligados às cargas aplicadas a ele, essa descarga tende
a levar à perda óssea.
A causa mais comum de falha na substituição da articulação é o
desgaste das superfícies do implante. Isto é especialmente crítico para os
componentes poliméricos da prótese. Este desgaste produz detritos que
levam à irritação dos tecidos. Outra causa importante de falha é o
afrouxamento do implante devido ao enfraquecimento do osso circundante.
Uma terceira fonte de falha é a fadiga.
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1.2 MATERIAIS COMPOSTOS E HIERARQUICOS 7

A biocompatibilidade é uma grande preocupação para todos os implantes, e


as cerâmicas são especialmente atraentes por causa de sua química (relativa)
inércia. Ligas metálicas como Vitalium (uma liga à baser de cobalto)
e ligas de titânio também provaram ser bem sucedidas, assim como polímeros
como o polietileno. Uma liga de titânio com um núcleo sólido cercado por uma
periferia porosa (produzida pela sinterização de pós)
tem mostrado um potencial considerável. A periferia porosa permite que o osso
crescer e permite uma fixação muito eficaz. Duas novas classes de materiais que
parecem apresentar a melhor biocompatibilidade com os ossos são
r
as cerâmicas de Biovidro e fosfato de cálcio. Os ossos contêm cálcio e fósforo, e
r
o Biovidro é um vidro no qual o silício
foi substituído por esses dois elementos. Assim, o osso “percebe”
esses materiais como sendo outro osso e realmente se liga a ele.
As propriedades biomecânicas são de grande importância em implantes ósseos,
como são as propriedades elásticas dos materiais. Se a rigidez de um material for
muito alta, quando implantado o material carregará mais
da carga colocada sobre ele do que o osso adjacente. Isso poderia por sua vez
levar a um enfraquecimento do osso, uma vez que o crescimento e a força do osso
depende das tensões a que o osso é submetido. Assim, as propriedades elásticas
do osso e do implante devem ser semelhantes. Polímeros reforçados com fibras
de carbono fortes também são candidatos para tais aplicações. Os metais, por
outro lado, são mais rígidos que os ossos e tendem a
para transportar a maior parte da carga. Com metais, os ossos seriam blindados
do estresse, o que poderia levar à reabsorção óssea e afrouxamento da
implantar.
Embora novos materiais estejam sendo desenvolvidos continuamente, materiais
monolíticos, com suas propriedades uniformes, não podem
gama de desempenho necessária em muitas aplicações críticas. Os compósitos
são uma mistura de duas classes de materiais (metal–cerâmica, metal–
polímero, ou polímero-cerâmica). Eles têm propriedades mecânicas únicas que
dependem da quantidade e da maneira em que seus
constituintes estão dispostos. A Figura 1.4(a) mostra esquematicamente como
diferentes compósitos podem ser formados. Os compósitos consistem em uma matriz e
um material de reforço. Ao fabricá-los, o moderno engenheiro de materiais tem à
sua disposição uma gama muito ampla de possibilidades. No entanto, os problemas
tecnológicos envolvidos na produção de alguns deles
são imensas, embora haja uma grande quantidade de pesquisas abordando
esses problemas. A Figura 1.4(b) mostra três tipos principais de reforço em
compósitos: partículas, fibras contínuas e descontínuas.
(curtas) fibras. O reforço geralmente tem uma resistência maior do que
a matriz, que fornece a ductilidade do material. Em compósitos à base de cerâmica,
no entanto, a matriz é quebradiça e as fibras fornecem barreiras à propagação de
trincas, aumentando a tenacidade do material.
o material.
O alinhamento das fibras é fundamental para determinar a resistência
de um composto. A força é maior ao longo de uma direção paralela à
as fibras e mais baixo ao longo de direções perpendiculares a ela. Para o
três tipos de compósitos mostrados na Figura 1.4(b), a matriz polimérica
plus (aramida, carbono ou fibra de vidro) é a combinação mais comum
se nenhuma capacidade de alta temperatura for necessária.
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8 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

(uma)
MATRIZ METÁLICA
+
METAL

METAIS •
Temperatura média-alta •
Resistência média-alta • Densidade
média-alta • Alta condutividade
térmica-elétrica

MATRIZ METÁLICA MATRIZ METÁLICA


+ +
CERÂMICA POLÍMERO

MATRIZ CERÂMICA MATRIZ DE POLÍMERO


+ +
METAL METAL

MATRIZ CERÂMICA MATRIZ DE POLÍMERO


CERÂMICA + + POLÍMEROS
POLÍMERO CERÂMICA
• Alta temperatura • • Baixa temperatura
Alta resistência (compressão) • • Resistência média
Resistência à corrosão • Frágil • • Baixa densidade
Média densidade
MATRIZ DE POLÍMERO
+
MATRIZ CERÂMICA + POLÍMERO

CERÂMICA

(b)

Fibras curtas
Partículas

Fibras contínuas

Fig. 1.4 (a) Representações esquemáticas de diferentes classes de compósitos. (b) Diferentes
tipos de reforço em materiais compósitos. Composto com fibras contínuas com quatro
orientações diferentes (mostradas separadamente para maior clareza).
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1.2 MATERIAIS COMPOSTOS E HIERARQUICOS 9

Tabela 1.2 Módulo Específico e Resistência dos Materiais Usados em Aeronaves

Módulo elástico Resistência à tracção

Densidade Densidade
Material (GPa/ g · cmÿ3) (MPa/ g · cmÿ3)

Aço (AISI 4340) 25 230


Al (7075-T6) 25 180
Titânio (Ti-6Al-4V) 25 250
E Vidro/Composto Epóxi 21 490
S Composto de vidro/epóxi 47 790
ÿComposto de axamida/epóxi 55 890
HS (Alta Resistência à Tração) 92 780
Carbono/Epóxi
composto
HM (alto módulo)
Carbono/Epóxi 134 460
composto

Os compósitos estão se tornando um material importante na indústria


aeronáutica. Compósitos de carbono/epóxi e aramida/epóxi estão sendo introduzidos
em um grande número de peças de aeronaves. Essas peças compostas reduzem
o peso da aeronave, aumentando sua economia e carga útil. o
principais vantagens de propriedades mecânicas de compósitos avançados sobre
os metais são melhores relações rigidez-densidade e resistência-densidade
e maior resistência à fadiga. Os valores fornecidos na Tabela 1.2 se aplicam a
um compósito unidirecional ao longo da orientação de reforço de fibra.
Os valores ao longo de outras direções são muito mais baixos e, portanto, o
o projeto de um compósito deve incorporar a anisotropia dos materiais. Fica claro
pela tabela que os compósitos têm vantagens sobre
materiais monolíticos. Na maioria das aplicações, as fibras são dispostas
ao longo de diferentes orientações em diferentes camadas. Para o composto
central da Figura 1.4(b), essas orientações são 0ÿ, 45ÿ, 90ÿ e 135ÿ para
o eixo de tração.
Podemos olhar além dos compósitos para obter ainda mais
desempenho mecânico? De fato, podemos: A natureza é infinitamente
imaginativo.
Nosso corpo é um arranjo complexo de partes, projetado, como um todo,
para realizar todas as tarefas necessárias para nos manter vivos. Os cientistas estão procurando
na composição dos tecidos moles (pele, tendão, intestino, etc.), que
é uma estrutura muito complexa com diferentes unidades ativas em diferentes
níveis que se complementam. A estrutura do tecido mole tem
tem sido chamada de estrutura hierárquica , porque parece haver uma relação
entre as formas como ela opera em diferentes níveis.
A Figura 1.5 mostra a estrutura de um tendão. Essa estrutura começa
com a molécula de tropocolágeno, uma hélice tripla de proteína polimérica
correntes. A molécula de tropocolágeno tem um diâmetro de aproximadamente
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10 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

Fig. 1.5 Um modelo de um


estrutura hierárquica que ocorre em
o corpo humano. (Adaptado de
E. Baer, Sci. Sou. 254, Nº 10 (1986)
179.)

Fig. 1.6 Ilustração esquemática de


um modelo hierárquico proposto para
uma composição (não desenhada em escala).

(Cortesia de E. Baer.)

1,5 milímetros. O tropocolágeno se organiza em microfibrilas, subfibrilas e


fibrilas. As fibrilas, um componente crítico da estrutura, são cravadas quando
não há tensão sobre elas. Quando estressado,
eles se estendem e depois transferem sua carga para os fascículos, que
compõem o tendão. Os fascículos têm diâmetro aproximado de 150-300 ÿm e
constituem a unidade básica do tendão. o
a organização hierárquica do tendão é responsável por sua tenacidade.
Unidades estruturais separadas podem falhar independentemente e assim absorver
energia localmente, sem causar a ruptura de todo o tendão. Ambos
estudos experimentais e analíticos foram feitos, modelando o
tendão como um compósito de fibras elásticas e onduladas em uma matriz viscoelástica.
Falhas locais, absorvendo energia, evitarão falhas catastróficas de
todo o tendão até que um dano enorme seja produzido.
Os engenheiros de materiais estão começando a olhar além de simples
compósitos de dois componentes, imitando a natureza na organização de diferentes
níveis de materiais de forma hierárquica. Baer1 sugere que o
estudo de materiais biológicos pode levar a novos desenhos hierárquicos
para compostos. Um exemplo é mostrado na Figura 1.6, um
estrutura de polímeros líquido-cristalinos consistindo de núcleo alternado
e camadas da pele. Cada camada é composta por subcamadas que, em sua

1
E. Baer, Sci. Sou. 254, No. 10 (1986) 179.
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1.2 MATERIAIS COMPOSTOS E HIERARQUICOS 11

por sua vez, são compostas por microcamadas. As moléculas estão dispostas
em diferentes arranjos em diferentes camadas. A lição que pode ser aprendida
com esse arranjo é que parece que estamos nos movendo em direção a
compostos de complexidade crescente.

Exemplo 1.1 (problema de projeto)

Discutir materiais avançados usados em quadros de bicicletas.


Este é um bom estudo de caso, e o instrutor pode fazer perguntas semelhantes
em um exame, usando produtos diferentes. Para nosso exemplo específico aqui,
recomendamos o artigo perspicaz de MF Ashby, Met. e Mat.
Trans., A 26A (1995) 3057. Ashby afirma que "Materiais e processos sob pin todos os
projetos de engenharia."

T1
M2 T2 M1

F1

F2
Fig. E1.1 Momentos fletores (M1 e M2) e torques de torção (T1 e T2) gerados
no quadro da bicicleta pelas forças F1 e F2 aplicadas aos pedais.

A Figura E1.1 mostra uma bicicleta, com as forças F1 e F2 aplicadas ao quadro


pelos pedais. Essas forças produzem momentos de flexão e torções nos tubos da
estrutura. Nos quadros de bicicletas, o peso e a rigidez são os dois requisitos principais.
A rigidez é importante porque a flexão excessiva da bicicleta ao pedalar absorve a
energia que deve ser usada
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12 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

para impulsionar a bicicleta para a frente. Isso requer a definição de novas propriedades,
pois apenas o limite de força ou resistência (a tensão abaixo
onde não ocorre falha por fadiga) e o módulo de Young (definido
no Capítulo 2) não são suficientes. Nas conversas, sempre dizemos que
as bicicletas de alumínio são “mais rígidas” do que as bicicletas de aço, enquanto as de aço
proporcionam um passeio mais “amortecido”. Uma bicicleta de alumínio pode realmente ser
mais rígida que uma bicicleta de aço, embora Est ( = 210 GPa) ÿ 3 EA1 ( = 70 GPa).
Veremos em breve como isso pode acontecer e o que é necessário para
ocorrer. As forças F1 e F2 causam momentos fletores (M1 e M2), respectivamente. As
tensões de flexão em um tubo oco de raio r e espessura t
are2
Senhor
ÿ= ,
EU

onde I é o momento de inércia, M o momento fletor e r o


raio do tubo. Definindo ÿ = ÿe, o limite de resistência, e substituindo a expressão para o
momento de inércia I = ÿr3t, obtemos o
espessura do tubo, t, de:

3 de setembro
M= .
r

A partir de considerações de resistência, a massa por unidade de comprimento do


quadro de bicicleta é

m 2 milhões
r
= 2ÿÿÿÿ = , (E1.1.1)
eu r dentro

onde ÿ é a densidade do quadro. Agora, o raio de curvatura ÿ de um


viga circular sob flexão é dada pela equação de Bernoulli-Euler,

1 d2n M
= = ,
r dx2 NÃO

onde ÿ é a deflexão da viga. Substituindo por I, obtemos


1 M Mÿ
= , ou ÿrt = .
r E ÿr 3t r 2E

A partir de considerações de flexão, a massa por unidade de comprimento é

m 2Mÿ r
= 2ÿrtÿ = 2 (E1.1.2)
eu r E

Uma expressão semelhante pode ser desenvolvida para a torção, que é


importante na pedalada. A torção é mostrada na Figura E1.2 como T1 e
T2. Como M, o momento aplicado, é dado pelo peso do ciclista,
é constante para cada quadro. Da mesma forma, a curvatura máxima 1/ÿ pode
ser corrigido. A quantidade m/L deve ser minimizada tanto para resistência quanto para
considerações de rigidez. Ashby conseguiu isso plotando (ÿe/ÿ) e
(E/ÿ), cujos recíprocos aparecem nas Equações (E1.1.1) e (E1.1.2), respectivamente. (Veja
a Figura E1.2.) Os cálculos assumem uma constante r, mas

2
Os alunos devem consultar as suas notas sobre a mecânica dos materiais ou examinar um livro
como Engineering Mechanics of Solids, de EP Popov (Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall,
1990).
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1.2 MATERIAIS COMPOSTOS E HIERARQUICOS 13

variando a espessura do tubo t. Os metais candidatos mais comuns (aços, titânio e


ligas de alumínio) estão próximos na figura. A janela expandida nesta região mostra
uma separação mais clara das várias ligas. Compósitos reforçados com fibra de
carbono contínua (CFRPs) são os melhores materiais, e polímeros e compósitos
poliméricos reforçados com fibra de vidro (GFRPs) têm rigidez insuficiente. Ao
relaxar o requisito de r constante e permitir raios de tubo diferentes, os resultados
são alterados consideravelmente. Este exemplo ilustra como as propriedades do
material entram no projeto de um produto e como as propriedades do composto (E/
ÿ, ÿ/ÿ) precisam ser definidas para uma aplicação específica. Pode-se ver nas
Equações (E1.1.1) e (E1.1.2) que a resistência escala com r e a rigidez com r2.
Variando r, é possível obter quadros de bicicleta de alumínio que são mais rígidos
que o aço. Agora o aluno está preparado para dar um passeio de bicicleta!

500
MATERIAIS DE
ESTRUTURA se /r vs E/r CFRPs

200

Abeto Bambu
GFRPs 1 Ligas de Ti
100 3
Preenchidas Ligas de Mg
80 Aços
Polímeros MMCs 2
Bosques B265
IMÓVEIS
GRUPO
MPa/
•mÿ3
Mg
DE
se
r, /

60 1 753
Cinza
AZ61 7075
531
2 2024
40 Balsa
3 6061
aço C
Al Ligas
Nylon-vidro 4
4
20
Polímeros
2,2 2,3 2,4 2,5 2,6 2,7

10
2 4 6 8 10 20 40 60 80 100 200
GRUPO DE PROPRIEDADES E/r, GPa/Mg •
mÿ3 Fig. E1.2 Força normalizada (ÿe/ÿ) versus módulo de Young normalizado (E/ ÿ) para
quadros de bicicleta potenciais. (Adaptado de MF Ashby, Met. and Mat. Trans., A26
(1995) 3057.)

Exemplo 1.2

Suponha que você seja um engenheiro de design da empresa de bicicletas ISAACS.


Esta empresa fabrica tradicionalmente estruturas de aço cromo-molibdênio (Cr-Mo).
A equipe de corrida está reclamando que as bicicletas são muito “macias” e que
bicicletas mais rígidas lhes dariam uma vantagem competitiva. Além disso, a equipe
afirma que as equipes concorrentes têm bicicletas de alumínio que são
consideravelmente mais leves. Você é solicitado a
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14 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

redesenhar as bicicletas, usando uma liga de alumínio endurecível por precipitação


(7075H4).

(a) Calcule a razão entre a rigidez das duas bicicletas se os diâmetros dos tubos forem os
mesmos.

(b) O que você faria para aumentar a rigidez das duas bicicletas?
(c) Se a estrutura de aço pesa 4 kg, qual seria a estrutura de alumínio
pesar? Declare suas suposições.

Dado:

ÿe (MPa) ÿ (kg/m3) E(GPa) G(GPa)

7075 Al 500 2700 70 27


4340 Aço 1350 7800 210 83

Diâmetro do tubo de aço, 2r = 25 mm


Espessura da parede, t = 1,25 mm

Solução : A massa por unidade de comprimento, a partir de considerações de resistência, é

m 2 milhões
r
= 2ÿÿÿÿ = .
eu r dentro

A massa por unidade de comprimento, a partir de considerações de flexão, é

m 2Mÿ r
= 2ÿrtÿ = .
eu r 2 E

onde ÿ é o raio de curvatura e M é o momento fletor


aplicado pelo ciclista.
O raio de curvatura ÿ é uma boa medida da rigidez; a
quanto maior ÿ , maior é a rigidez, para um M fixo .

(uma) rAl = rSt = 12,5 mm.

Para os dois metais, temos:

Aço Alumínio

r/se r/ 5,77 5.4


E 37,14 38,57

As relações massa/comprimento são

m 2 milhões r
r dentro
| Rua
Rua L =
m
= 1,06.
2 milhões r
L Al r dentro
|Al

Para o mesmo peso, calculamos a razão dos raios de curvatura


de flexão:
r
ÿ Al = Rua E
1,06 = 0,96,
r
ÿ St E Al

ÿ Al = 0,96
= 0,91.
ÿ St 1,06

Assim, a rigidez é aproximadamente a mesma para cada metal.


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1.3 ESTRUTURA DE MATERIAIS 15

(b) Aumentamos o diâmetro dos tubos. Isso é possível porque a espessura da parede das
bicicletas de alumínio é aproximadamente três vezes a espessura da parede das bicicletas
de aço.3 Por exemplo, podemos aumentar o diâmetro para 50 mm!4

(c) Suponhamos que, para o alumínio, 2rAl = 50 mm. Então


2Mÿ St r
m
Rua L r2St Rua E
=x= ,
m 2 Sr.Al r
L Al E Al
r2
Al
2 r
ÿ Alr
x ÿ Str St = Rua E .
2 r
Al E Al

Voltando à equação da força, obtemos

2 milhões
m
rSt se _ 5,77
x= Rua L = St =2 = 2,14.
m 5.4
2 milhões r
L Al
rAl ÿe Al

Se o peso total da estrutura de aço for 4 kg, então


m
wAl
4
= L = 1,86.
mAl .wSt = 2,14
wSt Rua L

A razão de rigidez será

21r r 4 37.14
ÿ Al = Al Rua E = = 1,80,
2xr r 2,14 38,54
ÿ St St E Al
ou

Al = 1,8ÿ ÿ St.

A bicicleta de alumínio é quase duas vezes mais rígida!

1.3 Estrutura dos Materiais

A cristalinidade, ou periodicidade, de uma estrutura, não existe em gases ou


líquidos. Entre os sólidos, os metais, cerâmicas e polímeros podem ou não exibi-
la, dependendo de uma série de parâmetros de processamento e composição.
Os metais são normalmente cristalinos. No entanto, um metal resfriado a uma
taxa super rápida de seu estado líquido – chamado de splat resfriado – pode ter
uma estrutura amorfa. (Este assunto é tratado com mais detalhes na Seção
1.3.4.) O dióxido de silício (SiO2) pode existir como amorfo (sílica fundida) ou
como cristal (cristobalita ou tridimita). Polímeros constituídos por cadeias
moleculares podem existir em vários graus de cristalinidade.
Leitores não familiarizados com estruturas, reticulados, sistemas cristalinos e
Os índices de Miller devem estudar esses assuntos antes de prosseguir com

3
Como a espessura da parede é maior, podemos produzir tubos com diâmetros maiores sem perigo
de colapso por flambagem.
4
Um tubo de aço de 50 mm teria paredes extremamente finas; na verdade, poderia ser amassado
pressionando-o com os dedos.
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16 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

o texto. A maioria dos livros sobre ciência dos materiais, metalurgia física ou raios X
tratam os assuntos completamente. Uma breve introdução é apresentada
próximo.

1.3.1 Estruturas Cristais Até hoje,


sete estruturas cristalinas descrevem todos os cristais que foram encontrados.
Traduzindo a célula unitária ao longo das três orientações cristalográficas, é possível
construir uma matriz tridimensional. A translação de cada célula unitária ao longo
das três direções principais por distâncias que são múltiplos do tamanho da célula
unitária correspondente produz a rede cristalina.

Até aqui, não falamos de átomos ou moléculas; estamos apenas lidando com as
operações matemáticas de preenchimento do espaço com diferentes formas de
blocos. Agora introduzimos átomos e moléculas, ou “unidades estruturais repetíveis”.
A célula unitária é a menor unidade repetitiva que irá, por tradução, produzir o arranjo
atômico ou molecular. Bravais estabeleceu que existem 14 redes espaciais. Essas
redes são baseadas nas sete estruturas cristalinas. Os pontos mostrados na Figura
1.7 correspondem a átomos ou grupos de átomos.

As 14 redes de Bravais podem representar as células unitárias para todos os cristais.


A Figura 1.8 mostra os índices usados para direções no sistema cúbico.
Os mesmos símbolos são empregados para estruturas diferentes. Simplesmente
usamos o vetor que passa pela origem e um ponto (m, n, o):

V = mi + nj + ok.

Quando a direção não passa pela origem, e temos a cabeça do vetor em (m, n, o) e
a cauda em (p, q, r), o vetor V é dado por:

V = (m ÿ p)i + (n ÿ q)j = (o ÿ r)k.

A notação usada para uma direção é

[muito].

Quando lidamos com uma família de direções, usamos o símbolo


<demais>.

A seguinte família engloba todas as direções equivalentes:


¯
<mno> ÿ [mno], [mon], [omn], [onm], [nmo] , [mno ],
[mo n¯], [om n¯], [on m¯], [¯nmo],...

Uma direção que não passa pela origem pode ser representada por

[(m ÿ p)(n ÿ q(o ÿ r))].

Observe que para o negativo, usamos uma barra no topo. Para os planos, utilizamos
os índices de Miller, obtidos a partir da interseção de um plano com os eixos
coordenados. A Figura 1.9 mostra um plano e suas interceptações. Tomamos o
inverso dos interceptos e os multiplicamos por seu comum
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1.3 ESTRUTURA DE MATERIAIS 17

Fig. 1.7 As 14 redes do espaço de


Bravais (P = primitiva ou simples; I =
cúbica de corpo centrado; F = cúbica
de face centrada;

C = cúbica de base centrada).

P cúbico Cúbico I F cúbico

P tetragonal Tetragonal I

Ortorrômbico Ortorrômbico Ortorrômbico Ortorrômbico


P C EU F

Monoclínica P Monoclínica C Triclínica P

Romboédrico P hexagonal

Com
[111] Fig. 1.8 Direções em uma célula
[001] [011] unitária cúbica.

[101]

eu
S
j [010]

[100]
x [110]
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18 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

Fig. 1.9 Indexação de planos por Com

Regras de Miller na célula unitária cúbica.


uma

1
a/2 , 1 1,
( 1 1 1/2 )

(112)
uma

uma
(uma)

,1,
Com ( 100 )?
x
11,1 ,
( 11 )

( 1 01 )

(b)
x

Fig. 1.10 Estrutura hexagonal


AA
constituído por uma célula de três unidades. BB
AAA
B
AA

Empilhamento de (0002) aviões

[001]
Com

(0001)
UMA

(0002)
B
(1100) (0001)
UMA
S
[010]

x
[100]
Átomos na célula primitiva
Átomos adicionais

denominador para que acabemos com inteiros. Na Figura 1.9 (a), nós
tenho
1 1 1
, , ÿ (112).
1 1 1/2
A Figura 1.9(b) mostra uma situação indeterminada. Assim, temos que
traduzir o plano para a próxima célula, ou então traduzir a origem. o
situação indeterminada surge porque o avião passa pelo
origem. Após a tradução,
¯ obtemos interceptos (ÿ1, 1, ÿ). Ao inverter
eles, obtemos (1 10). O símbolo para uma família de planos é {mno}.
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1.3 ESTRUTURA DE MATERIAIS 19

Para estruturas hexagonais, temos uma situação um pouco mais complicada.


Representamos a estrutura hexagonal pelo arranjo
mostrado na Figura 1.10. O arranjo atômico no plano basal
é mostrado na parte superior da figura. Muitas vezes, usamos quatro eixos
(x, y, k, z) com vetores unitários ( i, j, k , l) para representar a estrutura.
Isso é matematicamente desnecessário, porque três índices são suficientes para
representar uma direção no espaço a partir de uma origem conhecida. Ainda assim, o
a redundância é considerada por algumas pessoas como tendo suas vantagens e é
descrito aqui. Usamos as interceptações para designar os aviões. o
plano hachurado (plano de prisma) tem índices

1 1 1 1
, ,
1 ÿ1 ÿ, ÿ.

Depois de determinar os índices de muitos planos, aprendemos que um


sempre tem

h + k = ÿi.

Assim, não temos que determinar o índice para a terceira horizontal


eixo. Se usarmos apenas três índices, podemos usar um ponto para designar o
quarto índice, como segue:

(11¯·0).

Para as direções, podemos usar a notação de três índices ou uma


notação de quatro índices. No entanto, com quatro índices, a regra h + k = ÿi
não se aplicará em geral, e é preciso usar "truques" especiais para fazer
as coordenadas vetoriais obedecem à regra.
Se os índices na notação de três índices forem h , equatro ,
, k os
notação de índice de direções pode ser obtida pela seguinte simples
equações;
1
h= 2h - k
3
1
k= 2k - h
3

eu = ÿ1 h+k
3
=

Pode-se verificar facilmente que h + k = ÿi. Assim, o aluno está equipado


para expressar as direções na notação de quatro índices.

1.3.2 Metais
A ligação metálica pode ser visualizada, de forma bastante simplificada, como uma
matriz de íons positivos mantidos juntos por uma "cola" consistindo de elétrons.
Esses íons positivos, que se repelem, são atraídos por
a "cola", que é conhecida como um gás de elétrons. Iônico e covalente
a ligação, por outro lado, pode ser visualizada como atrações diretas
entre átomos. Assim, esses tipos de ligação - especialmente covalentes
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20 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

Exemplo 1.3

Escreva os índices para as direções e planos marcados na Figura E1.3.

x3 [012]
Com

[100]
[011]
Interceptações
11122
2 (222)

x2 S

Intercepta 1 1
x1 x
1 1 1 1 (111)

Com

[1102] [0111]

S
Interceptações
1 ÿ1 ÿ 1
Intercepta 1

(1101) 11 2 1ÿ
x
(1121)

Fig. E1.3

ligação – são fortemente direcionais e determinam o número de vizinhos


que um átomo terá, bem como suas posições.
A ligação – e os tamanhos dos átomos por sua vez – determinam o
tipo de estrutura que um metal possui. Muitas vezes, a estrutura é muito
complicada para ligações iônicas e covalentes. Por outro lado, a
direcionalidade da ligação não é muito importante para os metais, e os
átomos se agrupam nas formas mais simples e compactas; na verdade,
eles podem ser visualizados como esferas. As estruturas favorecidas
pelos metais são as estruturas cúbica de face centrada (FCC), cúbica de
corpo centrado (BCC) e hexagonais compactas (HCP). Na tabela
periódica, dos 81 elementos à esquerda da linha Zindl, 53 têm a estrutura
FCC ou HCP e 21 têm a estrutura BCC; os 8 restantes têm outras
estruturas. A linha Zindl define o limite dos elementos com caráter
metálico na tabela. Alguns deles têm várias estruturas, dependendo da
temperatura. Talvez o mais
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1.3 ESTRUTURA DE MATERIAIS 21

Fig. 1.11 Micrografia eletrônica de


transmissão da resolução atômica do
plano (001) em molibdênio mostrando
o arranjo cúbico de corpo centrado
dos átomos. (Cortesia de R. Gronsky.)

0
Para 3,15A _
[001]

Fig. 1.12 Planos mais compactados


em (a) FCC; (b) BCC; (c)
HCP.

um 3/2
uma 2

cúbico de face centrada cúbico de corpo centrado

PLANO (00.1)

uma

Hexagonal compacto

complexo dos metais é o plutônio, que sofre seis transformações polimórficas.

A microscopia de eleição de transmissão pode revelar as posições dos átomos


individuais de um metal, como mostrado na Figura 1.11 para o molibdênio.
A matriz atômica regular ao longo de um plano [001] pode ser vista. O molibdênio
tem uma estrutura BCC.
A Figura 1.12 mostra as três principais estruturas metálicas. As posições dos
átomos são marcadas por pequenas esferas e os planos atômicos por seções
escuras. As pequenas esferas não correspondem ao tamanho ampliado dos
átomos, que preencheriam quase completamente o espaço disponível, tocando-
se. Para as estruturas FCC e HCP, o número de coordenação (o número de
vizinhos mais próximos de um átomo) é 12. Para a estrutura BCC, é 8.
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22 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

(uma) Os planos¯ com o ¯empacotamento mais denso estão indicados na figura. 10) e
respectivamente. Esses
(00.1)
planos
paratêm
as estruturas
um efeito importante
FCC, BCC na
e HCP,
direção
sãoda
(111),
deformação
(1
do metal, como será visto nos capítulos 4). e 6. As distâncias entre os vizinhos mais
próximos também estão indicadas na figura, devendo o leitor tentar calculá-las como
exercício.
(b)

Essas distâncias são a ÿ2, (a ÿ3/2) e a para as estruturas FCC, BCC e HCP,
respectivamente.
A similaridade entre as estruturas FCC e HCP é muito maior do que se poderia
Camada A Camada C Camada B esperar observando as células unitárias. Os aviões (111) e (00.1) possuem a mesma
(c) UMA
embalagem, conforme pode ser visto na Figura 1.13.
Camada
Esse empacotamento, o mais denso possível de esferas coplanares, é mostrado na
B
Camada
Figura 1.13(a). O empacotamento de um segundo plano semelhante e em cima do
UMA
primeiro (chamado A) pode ser feito de duas maneiras diferentes; A Figura 1.13(b)
Camada
indica esses dois planos pelas letras B e C. Portanto, qualquer uma das alternativas

(d) UMA
pode ser usada. Um terceiro plano, quando colocado no topo do plano B, teria duas
Camada
opções: A ou C. Se o segundo plano for C, o terceiro plano pode ser A ou B. Se
C
Camada apenas a primeira e a segunda camadas forem consideradas, o FCC e as estruturas
B HCP são idênticas. Se a posição da terceira camada coincide com a da primeira
Camada

( sequência ABA ou ACA ), temos a estrutura HCP. Como esse empacotamento deve
UMA

Camada ser sistematicamente mantido na rede, teríamos ABABAB . ou ACACAC .

Fig. 1.13 (a) Camada de átomos .. . . Caso o terceiro plano não coincida com o primeiro,
mais empacotados correspondendo temos uma das duas alternativas ABC ou ACB. Como essa sequência deve ser
a (111) em FCC e (00,1) em HCP. mantida sistematicamente, temos ABCAB CABC . . . ou ACBACBACB . . . Esta
(b) Sequência de empacotamento
sequência de empilhamento corresponde à estrutura FCC. Concluímos assim que a
dos planos mais densamente
única diferença entre as estruturas FCC e HCP (esta última com uma relação c/ a
empacotados na sequência AB e AC . (c)
teórica de 1,633) é a sequência de empilhamento dos planos mais densamente
Fotografia do modelo de bola mostrando
a sequência ABAB da estrutura HCP.
empacotados. A diferença reside nos vizinhos próximos e na maior simetria da
(d) Fotografia do modelo de bola estrutura FCC.
mostrando a sequência ABCABC da
estrutura FCC. As Figuras 1.13(c) e (d) mostram fotografias de empilhamentos de bolas ideais.
A ABA . . . seqüência de camadas, característica da estrutura do HCP (Figura 1.13(c))
é comparada com o ABCA . . . seqüência para a estrutura FCC (Figura 1.13(d)).

Além dos elementos metálicos, as fases intermediárias e os compostos


intermetálicos existem em grande número, com uma variedade de estruturas. Por
exemplo, a fase beta no sistema cobre-manganês-estanho (Cu-Mn-Sn) exibe uma
ordenação especial para a composição Cu2MnSn. A célula unitária (BCC) é mostrada
na Figura 1.14. No entanto, a ordenação dos átomos de Cu, Mn e Sn cria uma super-
rede composta por quatro células BCC. Esta super-rede é FCC; portanto, a célula
unitária para a fase ordenada é FCC, enquanto que para a fase desordenada tem
uma célula unitária BCC. Essa ordenação tem efeitos importantes nas propriedades
Com Mn Sn
mecânicas e é discutida no Capítulo 11.
Fig. 1.14 Fase ÿ-ordenada em ligas
de Heusler (Cu2MnSn). A Tabela 1.3 lista alguns dos mais importantes compostos intermetálicos e suas
(Reproduzido com permissão de MA estruturas. Os compostos intermetálicos têm uma ligação que é um tanto intermediária
Meyers, CO Ruud e CS Barrett, J. entre a ligação metálica e a iônica/covalente e possuem propriedades que são mais
Appl. Cryst, 6 (1973) 39.)
desejáveis para aplicações em altas temperaturas. Os aluminetos de níquel e titânio
são
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1.3 ESTRUTURA DE MATERIAIS 23

Tabela 1.3 Alguns Compostos Intermetálicos Importantes e Sua Estrutura

Composto Ponto de fusão (ÿC) Tipo de estrutura

Ni3Al 1.390 Ll2 (pedido FCC)


Ti3Al 1.600 DO19 (ordenado hexagonal)
TiAl 1.460 Ll0 (tetragonal ordenado)
Em–De 1.310 CsCl
Cu3Au 1.640 B2 (BCC ordenado)
FeAl 1.250–1.400 B2 (BCC ordenado)
NiAl 1.380–1.638 B2 (BCC ordenado)
MoSi2 2.025 1.300 C11b (tetragonal)
Al3Ti 2.134 2.500 DO22 (tetragonal)
Nb3Sn A15
Nb5Si3 (tetragonal)

candidatos para aplicações de alta temperatura em turbinas a jato e


aplicações de aeronaves.

Exemplo 1.4

Determine a razão c/ a ideal para a estrutura hexagonal.

Solução : Os átomos no plano A basal formam uma matriz compacta,


assim como os átomos no plano B passando pelo plano médio. Se nós
tomando três átomos no plano basal, com um átomo no plano B repousando entre eles,
construímos um tetraedro. Os lados do
tetraedro são 2r = a, onde r é o raio atômico. A altura de
este tetraedro é c/2, pois a distância entre os planos é c. Por isso,
o problema agora se reduz a encontrar a altura, c/2, de um
tetraedro. Na Figura E1.4, temos
C
DF = ,
2

AB = AC = BC = AD = DB = DC = a.

UMA B
F

Fig. E1.4
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24 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

Para o triângulo AEC,


2 2 2
MAS + CE = CA ,
a2 uma

AE = a2 ÿ = ÿ 3.
4 2

Para o triângulo DFE,


2 2 2
E SE = DF = SD .

Mas
1 uma

SE = MAS = ÿ 3,
3 6
uma

DE = AE = ÿ 3,
2
1/2
3a2 3a2
DF = ÿ

,
4 36
1/2
c 2
= um ,
2 3
1/2
c 2
=2 .
uma 3

Desta forma,

c
= 1,633.
uma

Exemplo 1.5

Se os átomos de cobre têm um raio de 0,128 nm, determine a densidade


em estruturas FCC e BCC.

(i) Em estruturas FCC, 4r = ÿ2a0


4 4
a0 = r= × 0,128 nm
ÿ2 ÿ2

a0 = 0,362 nm

Existem 4 átomos por célula unitária em FCC. Massa atômica (ou peso) de cobre
é 63,54 g/g.mol. Assim, a densidade do cobre (ÿ) em estruturas FCC é
63,54 × 4
ÿ= 3 = 8,89 g/cm3
(0,362 × 10ÿ7) × (6,02 × 1023) ÿ

Número de Avogadro

(ii) Em estruturas BCC, 4r = ÿ3a0


4 4
a0 = r= × 0,128 nm
ÿ3 ÿ3
a0 = 0,296 nm

Existem 2 átomos por célula unitária em estruturas BCC.


63,54 × 2
ÿ= 3 = 8,14 g/cm3
(0,296 × 10ÿ7) × (6,02 × 1023)
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1.3 ESTRUTURA DE MATERIAIS 25

r
2º lugar
a0

(100)

[111]

r
2º lugar

a0

Fig. E1.5

A forma estável de Cu é FCC. Somente sob condições únicas, como Cu precipita


em ferro, a forma BCC é estável (por causa das restrições do material circundante).

1.3.3 Cerâmica O
nome cerâmica vem do grego KERAMOS (cerâmica). A produção de
cerâmica feita de barro data de 6500 aC. A produção de vidro de silicato
no Egito data de 1500 aC. O principal ingrediente da cerâmica é um
silicato de alumínio hidratado que se torna plástico quando misturado,
na forma de pó fino, com água. Assim, a utilização inicial da cerâmica
incluiu materiais cristalinos e vítreos. O cimento Portland também é uma
cerâmica de silicato; de longe, a maior tonelagem de produção de
cerâmica hoje – vidros, produtos de argila (tijolo, etc.), cimento – são à
base de silicatos.
No entanto, houve mudanças dramáticas desde a década de 1970 e uma
ampla gama de novas cerâmicas foi desenvolvida. Essas novas cerâmicas
estão encontrando aplicações em memórias de computador (devido às suas
aplicações magnéticas únicas), em usinas nucleares ( hastes de combustível
UO2), em cones e gargantas de foguetes, em unidades de sonar submarino
(titanato de bário piezoelétrico), em motores a jato (como revestimentos para
pás de turbinas metálicas) como componentes de embalagens eletrônicas
(Al2O3, substratos de SiC), como dispositivos eletro-ópticos (niobato de lítio,
capaz de transformar informação óptica em elétrica e vice-versa), como
materiais opticamente transparentes (rubi e granada de ítrio em lasers, fibras
ópticas), como ferramentas de corte (nitreto de boro, diamante sintético,
carboneto de tungstênio), como refratários, como armadura militar (Al2O3, SiC,
B4C) e em uma variedade de aplicações estruturais.
A estrutura da cerâmica depende do caráter da ligação (iônica, covalente
ou parcialmente metálica), do tamanho dos átomos e do método de
processamento. Vamos primeiro discutir o cristalino
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26 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

Exemplo 1.6

Esboce os 12 membros da família <110> para um cristal cúbico. Indicar


os quatro {111} planos. Você pode usar vários esboços.

Fig. E1.6

cerâmica. A microscopia eletrônica de transmissão atingiu o ponto de


desenvolvimento onde podemos realmente imaginar átomos individuais, e a Figura
1.15 mostra uma bela imagem dos átomos de zircônio em ZrO2.
Os átomos de oxigênio muito mais leves não podem ser vistos, mas suas posições
estão marcadas na micrografia eletrônica. Medindo as distâncias atômicas ao longo
de duas direções ortogonais, pode-se ver que a estrutura
não é cúbico, mas tetragonal. A maior complexidade da cerâmica, em
comparação com estruturas metálicas, é evidente na Figura 1.15. Átomos
de diferentes tamanhos devem ser acomodados por uma estrutura, e a ligação
(especialmente covalente) é altamente direcional. Vamos primeiro estabelecer
a diferença entre ligação iônica e covalente.
O valor de eletronegatividade é uma medida da capacidade de um átomo de
atrair elétrons. Os compostos nos quais os átomos têm uma grande diferença de
eletronegatividade são principalmente iônicos, enquanto os compostos
com a mesma eletronegatividade são covalentes. Na ligação iônica um
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1.3 ESTRUTURA DE MATERIAIS 27

Fig. 1.15 Micrografia eletrônica de


transmissão de ZrO2 em alta
resolução, mostrando átomos
individuais de Zr e sítios de oxigênio.
(Cortesia de R. Gronsky.)

O átomo perde elétrons e, portanto, fica carregado positivamente (cátion). O átomo


que recebe os elétrons fica carregado negativamente (ânion).
A ligação é proporcionada pela atração entre cargas positivas e negativas, compensada
pela repulsão entre cargas de sinais iguais. Na ligação covalente, os elétrons são
compartilhados entre os átomos vizinhos. O exemplo por excelência de ligação
covalente é o diamante. Possui quatro elétrons na camada externa, que se combinam
com quatro átomos de carbono vizinhos, formando uma estrutura tridimensional de
diamante regular, que é uma estrutura cúbica complexa. A Figura 1.16 mostra a
estrutura do diamante. Os ângulos de ligação são fixos e iguais a 70ÿ

32 . A ligação covalente é a ligação mais forte e o diamante tem a maior dureza de


todos os materiais. Outro material que possui ligação covalente é o SiC.

À medida que a diferença de eletronegatividade aumenta, o caráter de ligação


muda de covalente puro para covalente-iônico, para puramente iônico. Os cristais
iônicos têm uma estrutura determinada em grande parte pela carga oposta ao redor de
um íon. Essas estruturas são, portanto, estabelecidas pela densidade máxima de
empacotamento de íons. Compostos de metais com oxigênio (MgO, Al2O3, ZrO2, etc.)
e com elementos do grupo VII (NaCl, LiF, etc.) são amplamente iônicos. As estruturas
mais comuns de cristais iônicos são apresentadas na Figura 1.17. Evidentemente, há
estruturas mais complexas na cerâmica do que nos metais porque as combinações
possíveis entre os elementos são muito vastas.

A cerâmica também existe no estado vítreo. A sílica neste estado tem a propriedade
óptica única de ser transparente à luz, o que é usado tecnologicamente com grande
vantagem. Os blocos de construção da sílica nas formas cristalina e amorfa são os
tetraedros de sílica. O silício liga-se a quatro átomos de oxigênio, formando um
Fig. 1.16 Estrutura cristalina do
tetraedro. Os átomos de oxigênio se ligam a apenas dois átomos de silício. Inúmeras
diamante.
estruturas são possíveis, com
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28 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

Fig. 1.17 Estruturas mais


comuns para cerâmica. (a) Blenda Zn

de zinco (ZnS, BeO, SiC). (b) S

Wurtzita (ZnS, ZnO, SiC, BN). Seja (Zn)

(c) Perovskita (CoTiO3, BaTiO3, EIXO)

YCu2Ba3O7-x). (d) Fluorita (ThO2,


UO2, CeO2, ZrO2, PuO2). (e) NaCl
(KCl, LiF, KBr, MgO, CaO, VO, MnO, (uma) (b)
NiO). (f) Espinélio (FeAl2O4,
ZnAl2O4, MoAl2O4). (g) Corindo
(Al2O3, Fe2O3, Cr2O3, Ti2O3,
Ti4+
V2O3). (h) Este
Ca2+
Cristobalita (SiO2 – quartzo). A F
O2–
estrutura CsCl, que tem um Cs+
cercado por quatro íons Clÿ nas
arestas do cubo, não é mostrada.
(c) (d)

O2–
Na+ Cátion no
Cl– sítio octaédrico

Cátion em
sítio tetraédrico

(e) (f)

O2– O2–

Al3– Si4+

(g) (h)

diferentes arranjos do tetraedro. A sílica pura cristaliza em quartzo,


cristobalita e tridimita. Devido a esses requisitos de ligação, a estrutura da
sílica é bastante aberta e, consequentemente, confere ao mineral uma
baixa densidade. O quartzo tem uma densidade de 2,65 g/cmÿ3,
comparado com 3,59 g/cmÿ3 e 3,92 g/cmÿ3, para MgO e A12O3,
respectivamente. A estrutura da cristobalita (Figura 1.17 (h)) mostra
claramente que cada átomo de Si (círculo aberto) é cercado por quatro
átomos de oxigênio (círculos preenchidos), enquanto cada átomo de
oxigênio liga dois átomos de Si. Uma estrutura cúbica complexa resulta.
No entanto, uma estrutura amorfa na sílica é mais comum quando o
mineral é resfriado do estado líquido. A condensação de vapor em um
substrato frio é outro método por meio do qual são feitos filmes finos e
vítreos. Pode-se também obter materiais vítreos por eletrodeposição, bem
como por reação química. O Capítulo 3 descreve os metais vítreos com
mais detalhes. A Figura 1.18 fornece uma representação esquemática da
sílica em suas formas cristalina e vítrea em um padrão bidimensional
idealizado. O estado vítreo carece de ordenação de longo alcance; os
arranjos tridimensionais de tetraedros de sílica carecem de simetria e periodicidade.
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1.3 ESTRUTURA DE MATERIAIS 29

E Fig. 1.18 Esquema


O representação de (a) encomendado
cristalina e (b) forma vítrea de
rede aleatória de sílica.

(uma) (b)

Exemplo 1.7

Determine o ângulo de ligação C–C–C–em polietileno.


A maneira mais fácil de visualizar o ângulo de ligação é assumir que
um átomo de C está no centro de um cubo e que está ligado a quatro

outros átomos de C nas arestas do cubo. (Veja a Figura E1.7.) Suponha que todos
ângulos são iguais a ÿ.

x3

C''

C'
Em C V1
2
C x2

C
x1

Fig. E1.7

O problema é melhor resolvido vetorialmente. Definimos a origem dos eixos


no centro do átomo de carbono e têm
1 1 1
V1 _ = eu + j+ k,
2 2 2
1 1 1
V2 = eu + j+ k.
2 2 2

O ângulo entre dois vetores é (veja o Capítulo 6 ou qualquer cálculo


texto)
1 ÿ1 1 ÿ1 1 · 1
+ +
porque a =
2 2 2 2 2 2 = ÿ1 .
1 1 1 · 1 1 1 3
4 + 4 + 4 4 + 4 + 4

assim

ÿ = 109,47ÿ .

(Nota: Quando temos ligações duplas, o ângulo é alterado.)


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30 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

Fig. 1.19 Volume específico


(inverso da densidade) em função da
Líquido
temperatura para a forma vítrea e
cristalina de um material.
Líquido super-resfriado

ESPECÍFICO
VOLUME
I/p

Vidro

Cristal

Tg Tm
TEMPERATURA

1.3.4 Vidros
Conforme descrito anteriormente, os vidros são caracterizados por uma estrutura
na qual não existe ordenação de longo alcance. Pode haver ordenação de curto
alcance, como indicado nos arranjos tetraédricos individuais 4de 1.18,
SiOÿ4que
na Figura
mostra
as formas cristalina e vítrea da sílica. Em distâncias de vários espaçamentos
atômicos, a ordenação desaparece, levando ao estado vítreo. É possível ter
cerâmicas vítreas, metais vítreos e polímeros vítreos.

A estrutura do vidro foi descrita com sucesso pelo modelo de Zachariasen .


O modelo Bernal também é um sucesso. Consiste em traçar linhas conectando
os centros dos átomos adjacentes e formando poliedros. Esses poliedros
representam a estrutura vítrea do vidro. As estruturas vítreas representam um
empacotamento menos eficiente de átomos ou moléculas do que as estruturas
cristalinas equivalentes. Isso é muito facilmente entendido com o analógico da
“mala”. Todos nós sabemos que, ao jogar roupas aleatoriamente em uma mala,
o resultado final é muitas vezes um grande trabalho de sentar na mala para
fechá-la. A embalagem organizada das mesmas roupas ocupa menos volume.
O mesmo acontece nos óculos. Se traçarmos o inverso da densidade (chamado
volume específico) versus temperatura, obtemos o gráfico mostrado na Figura
1.19. A contração ocorre à medida que a temperatura diminui. Se o material
cristaliza, há uma descontinuidade no volume específico na temperatura de
fusão Tm. Se não houver tempo suficiente para a cristalização, o material se
torna um líquido super-resfriado e a contração segue a linha do líquido. A uma
temperatura Tg, chamada de temperatura de transição vítrea, o líquido super-
resfriado é essencialmente sólido, com viscosidade muito alta. É então chamado
de vidro. Esta diferença de volume específico entre as duas formas é muitas
vezes referida como excesso de volume.

Em cerâmica, taxas de resfriamento razoavelmente baixas podem produzir


estruturas vítreas. O arranjo regular dos tetraedros de sílica da Figura 1.18(a)
requer uma quantidade significativa de tempo. O mesmo vale para as cadeias
poliméricas, que precisam se organizar em
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1.3 ESTRUTURA DE MATERIAIS 31

arranjos cristalinos. Para metais, isso é mais difícil. Apenas


sob condições extremas é possível obter metais sólidos em um
estrutura não cristalina. A Figura 1.20 mostra um cristalino e um vítreo
liga com a mesma composição. O estado líquido é congelado e
a estrutura assemelha-se à dos vidros. É possível chegar a esses
estruturas especiais resfriando a liga a uma taxa que praticamente
nenhuma reorganização dos átomos em arranjos periódicos pode ocorrer.
A taxa de resfriamento necessária é geralmente da ordem de 106 a
108 K/sÿ1. Também é possível chegar ao estado vítreo por meio de
de processamento em estado sólido (deformação e reação muito pesadas) e
(uma)
do vapor.
A técnica original para obtenção de vidros metálicos foi chamada de
resfriamento splat e foi pioneira por Duwez e estudantes.5 Um
liga em que os tamanhos atômicos são bastante diferentes, como
Fe–B, é ideal para manter o estado “vítreo” após o resfriamento. este
técnica consistia em propelir uma gota de metal líquido com
uma alta velocidade contra uma superfície condutora de calor, como cobre per. O
interesse por essas ligas foi principalmente acadêmico no
Tempo. No entanto, as propriedades magnéticas incomuns e alta resistência
exibidas pelas ligas despertaram interesse mundial, e pesquisas subsequentes
resultaram em milhares de artigos. A técnica de resfriamento splat foi refinada até o
ponto em que 0,07- a
Fios de 0,12 mm de espessura podem ser ejetados de um orifício. Taxas de produção
(b)
podem ser obtidos até 1.800 m/min. Folhas e fitas podem ser
fabricados pela mesma técnica. Uma técnica alternativa consiste na deposição de
Fig. 1.20 Arranjos atômicos
vapor sobre um substrato (sputtering). Isso parece um
em metais cristalinos e vítreos. (uma)
abordagem mais promissora, e amostras com uma espessura de vários
Seção de metal cristalino. (b)
milímetros foram produzidos com sucesso. Seção metálica vítrea. (Cortesia de
LE Murr.)

1.3.5 Polímeros
Do ponto de vista microestrutural, os polímeros são muito mais complexos que os
metais e as cerâmicas. Por outro lado, são baratos
e facilmente processado. Os polímeros têm forças e módulos mais baixos e
limites de uso de temperatura mais baixos do que metais ou cerâmicas. Por causa de
sua ligação predominantemente covalente, os polímeros são geralmente pobres
condutores de calor e eletricidade. Os polímeros são geralmente mais resistentes a
produtos químicos do que os metais, mas a exposição prolongada à luz ultravioleta e
alguns solventes pode causar a degradação do polímero.
propriedades.

Estrutura química
Os polímeros são moléculas gigantes semelhantes a cadeias (daí o nome
macromoléculas), com átomos de carbono ligados covalentemente formando a espinha
dorsal da cadeia. A polimerização é o processo de união
muitos monômeros, os blocos básicos de construção dos polímeros, para formar o

5
W. Klement, RH Willens e P. Duwez, Nature, 187 (1960) 869.
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32 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

correntes. Por exemplo, o monômero de álcool etílico tem a fórmula química

H H

H CCO H

HH

O monômero cloreto de vinila tem a fórmula química C2H3Cl, que, na polimerização,


se transforma em cloreto de polivinila (PVC). A fórmula estrutural do cloreto de polivinila
é representada por

HH

CC

HCl
n

onde n é o grau de polimerização.

Tipos de Polímeros A
diferença no comportamento dos polímeros decorre de sua estrutura e forma molecular,
tamanho e peso molecular, e quantidade e tipo de ligação (covalente ou van der
Waals). As diferentes configurações de cadeia são mostradas na Figura 1.21. Um
polímero linear consiste em uma longa cadeia de átomos com grupos laterais ligados
(Figura 1.21(a)). Exemplos incluem polietileno, cloreto de polivinila e metacrilato de
polimetila. Observe o enrolamento e a flexão da corrente. Polímeros ramificados têm
ramificações ligadas à cadeia principal (Figura 1.21(b)). A ramificação pode ocorrer
com polímeros lineares, reticulados ou quaisquer outros tipos de polímeros. Um
polímero reticulado tem moléculas de uma cadeia ligadas às de outra (Figura 1.21(c)).
A reticulação de cadeias moleculares resulta em uma rede tridimensional. É fácil ver
que a reticulação dificulta o deslizamento de moléculas umas sobre as outras,
(a) Linear
resultando em polímeros fortes e rígidos. Polímeros em escada possuem dois polímeros
lineares ligados de maneira regular (Figura 1.21(d)). Não inesperadamente, os
polímeros de escada são mais rígidos do que os polímeros lineares.

(b) Ramificado
Ainda outra classificação de polímeros é baseada no tipo de unidade de repetição
(veja a Figura 1.22.) Quando temos um tipo de unidade de repetição – por exemplo, A
– formando a cadeia polimérica, nós a chamamos de homopolímero. Copolímeros, por
outro lado, são cadeias poliméricas que possuem dois monômeros diferentes. Se os
(c) Reticulado
dois monômeros diferentes, A e B, são distribuídos aleatoriamente ao longo da cadeia,
então temos um copolímero regular ou aleatório. Se, no entanto, uma longa sequência
de um monômero A é seguida por uma longa sequência de outro monômero B, temos
um copolímero em bloco. Se temos uma cadeia de um tipo de monômero A e
(d) Escada ramificações de outro tipo B, então temos um copolímero de enxerto.

Fig. 1.21 Diferentes tipos de


A taticidade tem a ver com a ordem de colocação dos grupos laterais em uma
configurações de cadeia molecular.
cadeia principal. Pode fornecer variedade em polímeros. Considere um polímero
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1.3 ESTRUTURA DE MATERIAIS 33

(a) Homopolímero AAAAAAA _ Fig. 1.22 (a) Homopolímero: um tipo de unidade de

(b) Copolímero aleatório PAIS repetição. (b) Copolímero aleatório: dois monômeros,

A e B, distribuídos
(c) Copolímero em bloco AAAABBBB
(d) Copolímero de enxerto AAA AAAAAA
aleatoriamente. (c) Copolímero em bloco: uma
B B sequência de monômero A, seguida por uma

B B sequência de monômero B. (d)

Copolímero de enxerto: O monômero A


B B
forma a cadeia principal, enquanto o

monômero B forma a cadeia ramificada.

correntes.
cadeia principal com grupos laterais. Por exemplo, um grupo metil (CH3) pode ser ligado
a cada segundo átomo de carbono na cadeia de polipropileno. Por meio de certos
catalisadores, é possível colocar os grupos metil todos em um lado da cadeia ou
alternadamente nos dois lados, ou distribuí-los aleatoriamente na cadeia. A Figura 1.23
mostra a taticidade em polipropileno. Quando temos todos os grupos laterais em um
lado da cadeia principal, temos um polímero isotático . Se os grupos laterais se alternam
de um lado para o outro, temos um polímero sindiotático . Quando os grupos laterais
são ligados à cadeia principal de forma aleatória, obtemos um polímero atático .

Polímeros termofixos e termoplásticos


Com base em seu comportamento no aquecimento, os polímeros podem ser divididos
em duas grandes categorias:

(i) polímeros termofixos, (ii)


termoplásticos.
H CH3 H CH3 H CH3
Quando as moléculas em um polímero são reticuladas na forma de uma rede, elas não
amolecem com o aquecimento. Chamamos esses polímeros reticulados de polímeros C C C C C C
termofixos . Os polímeros termofixos se decompõem ao serem aquecidos. A reticulação
H H H H H H
dificulta o deslizamento das moléculas umas sobre as outras, o que produz um polímero
forte e rígido. Um exemplo típico é a borracha reticulada com enxofre, ou seja, borracha Polipropileno isotático
vulcanizada.
A borracha vulcanizada tem 10 vezes a força da borracha natural. Exemplos comuns
H H H CH3 H H
de polímeros termofixos incluem fenólicos, poliéster, poliuretano e silicone. Polímeros
que amolecem ou derretem com o aquecimento são chamados de termoplásticos. C C C C C C
Adequado para processamento de fluxo líquido, eles são principalmente polímeros
H CH3 H H H CH3
lineares – por exemplo, polietileno de baixa e alta densidade e polimetil metacrilato
(PMMA). Polipropileno Sindiotático
Os polímeros podem ter uma estrutura amorfa ou parcialmente cristalina. Quando
a estrutura é amorfa, as cadeias moleculares são dispostas aleatoriamente, ou seja,
H H H H H CH3
sem nenhuma ordem aparente. Polímeros termofixos, como epóxi, fenólico e poliéster
insaturado, têm uma estrutura amorfa. Polímeros semicristalinos podem ser obtidos C C C C C C
usando condições especiais de processamento. Por exemplo, precipitando um polímero
H CH3 H CH3 H H
a partir de uma solução diluída apropriada, podemos obter pequenas lamelas cristalinas
em forma de placa, ou cristalitos. Esses cristais de polímeros cultivados em solução são polipropileno atático
caracteristicamente pequenos. A Figura 1.24 mostra uma micrografia eletrônica de
Fig. 1.23 Taticidade, ou a ordem de colocação dos
transmissão de um cristal lamelar de poli
grupos laterais.
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34 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

Fig. 1.24 Micrografia eletrônica de um cristal


lamelar mostrando espirais de crescimento
ao redor de discordâncias em parafuso.
(Cortesia de HD Keith.)

(ÿ-caprolactona). Observe a formação de novas camadas de espirais de


crescimento ao redor das discordâncias em parafuso. As discordâncias em
parafuso responsáveis pelo crescimento do cristal são perpendiculares ao plano da micrografia.
Os cristais poliméricos envolvem o empacotamento de cadeia molecular, em vez
do empacotamento atômico característico dos metais. O empacotamento de
cadeia molecular requer uma estrutura química regular suficientemente estereográfica.
Os cristais poliméricos cultivados em solução geralmente têm uma forma lamelar,
e as longas cadeias moleculares cristalizam dobrando-se para frente e para trás
de maneira regular. Os cristais poliméricos lamelares têm segmentos retos de
moléculas orientados perpendicularmente aos painéis lamelares. A Figura 1.25
mostra algumas configurações importantes da cadeia de forma esquemática. A
Bobina aleatória estrutura flexível e enrolada é mostrada na Figura 1.25(a), enquanto a configuração
de dobramento em cadeia que resulta em polímeros cristalinos é mostrada na
(uma) Figura 1.25(b). Sob certas circunstâncias, pode-se obter uma estrutura de cadeia
estendida e alinhada, mostrada na Figura 1.25(c). Tal estrutura, normalmente
Corrente dobrada obtida na forma fibrosa, possui resistência e rigidez muito altas. Uma configuração
(b)
semicristalina chamada estrutura micelar com franjas é mostrada na Figura
1.25(d). Quase todos os chamados polímeros semicristalinos são, na realidade,
misturas de regiões cristalinas e amorfas. Somente usando técnicas muito
Cadeia estendida
especiais, como a polimerização em estado sólido, é possível preparar um
(c) polímero 100% cristalino. Cristais simples de polidiacetileno na forma de pastilhas
e fibras foram preparados por polimerização em estado sólido.

Micela com franjas


Polímeros parcialmente cristalizados, ou semicristalinos, também podem ser
obtidos a partir de fundidos. Geralmente, devido ao emaranhamento da cadeia
(d)
molecular, os cristais formados por fusão são mais irregulares do que os obtidos
Fig. 1.25 Algumas configurações
a partir de soluções diluídas. Uma característica do derretimento
importantes da cadeia. (a) Uma estrutura polímeros formados é a formação de esferulitos. Quando visto sob luz de
de cadeia enrolada e flexível. (b) Uma polarização cruzada em um microscópio óptico, a estrutura esferulítica clássica
estrutura de cadeia dobrável. (c) Uma mostra um padrão de cruz de Malta. (Veja a Figura 1.26(a).)
estrutura de cadeia estendida e alinhada.
A Figura 1.26(b) apresenta uma representação esquemática de uma esferulita
(d) Uma estrutura de cadeia micelar com
cujo diâmetro pode variar entre algumas dezenas a algumas centenas de
franjas.
micrômetros. Os esferulitos podem nuclear em uma variedade de pontos, como, por exemplo,
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1.3 ESTRUTURA DE MATERIAIS 35

Fig. 1.26 Estruturas esferulíticas. (a) Uma


estrutura esferulítica típica em um filme
de polímero fundido.
(Cortesia de HD Keith.) (b)
Esquema de uma esferulite. Cada
(b) esferulite consiste em um conjunto de
lamelas cristalinas estreitas dispostas
radialmente. (c) Cada lamela tem cadeias
de polímeros bem compactadas que se
dobram para frente e para trás.
As regiões amorfas preenchem os
espaços entre as lamelas cristalinas.

(uma) (c)

por exemplo, com poeira ou partículas de catalisador, em uma fusão quiescente e depois
crescem como esferas. Seu crescimento pára quando os esferulitos vizinhos colidem
uns com os outros. Superficialmente, os esferulitos parecem grãos de um metal. No
entanto, existem diferenças entre os dois. Cada grão em um metal é um único cristal,
enquanto cada esferulita em um polímero é um conjunto de lamelas cristalinas estreitas
e dispostas radialmente. A estrutura em escala fina dessas lamelas, consistindo de
cadeias compactas que se dobram para frente e para trás, é mostrada na Figura 1.26(c).
Regiões amorfas contendo massas emaranhadas de moléculas preenchem os espaços
entre as lamelas cristalinas.

Grau de Cristalinidade O
grau de cristalinidade de um material pode ser definido como a fração do material que é
totalmente cristalino. Este é um parâmetro importante para polímeros semicristalinos.
Dependendo do seu grau de cristalinidade, tais polímeros podem apresentar uma gama
de densidades, pontos de fusão, etc. Vale repetir que um polímero 100% cristalino é
muito difícil de obter na prática. A razão para a dificuldade é a estrutura de cadeia longa
dos polímeros: alguns segmentos torcidos e emaranhados de cadeias que ficam presos
entre regiões cristalinas nunca sofrem a reorganização conformacional necessária para
atingir um estado totalmente cristalino. A arquitetura molecular também tem uma
influência importante no comportamento de cristalização de um polímero. Moléculas
lineares com pequenos ou nenhum grupo lateral cristalizam facilmente. Moléculas de
cadeia ramificada com grupos laterais volumosos não cristalizam tão facilmente.

Por exemplo, polietileno linear de alta densidade pode ser cristalizado a 90%, enquanto
o polietileno ramificado pode ser cristalizado apenas a cerca de 65%. Geralmente, a
rigidez e a resistência de um polímero aumentam com o grau de cristalinidade.

Assim como os metais cristalinos, os polímeros cristalinos apresentam imperfeições.


No entanto, não é fácil analisar esses defeitos, pois a conectividade topológica das
cadeias poliméricas leva a grandes quantidades e
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36 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

vários tipos de transtorno. Os polímeros também são muito sensíveis a


danos causados pelo feixe de elétrons em TEM, dificultando a imagem deles.
Geralmente, os cristais de polímero são altamente anisotrópicos. Devido à
ligação covalente ao longo da cadeia principal, os cristais poliméricos
apresentam estruturas de baixa simetria, como ortorrômbica, monoclínica ou triclínica.
Processos de deformação como deslizamento e geminação, bem como
transformações de fase que ocorrem em sólidos cristalinos monoméricos,
também podem ocorrer em cristais poliméricos.

Peso Molecular e Distribuição O peso


molecular é um atributo muito importante dos polímeros, especialmente porque não é
tão importante no tratamento de materiais não poliméricos. Muitas propriedades
mecânicas aumentam com o peso molecular. Em particular, a resistência à deformação
faz isso. É claro que, concomitantemente com o aumento do peso molecular, o
processamento de polímeros se torna mais difícil.

O peso molecular de um polímero é dado pelo produto do peso molecular da


unidade de repetição (o “mer”) e o número de unidades de repetição. O peso molecular
da unidade de repetição de etileno (–CH2–CH2–) é 28. Escrevemos a fórmula química:
H (–CH2–CH2–)n H.
Se n, o número de unidades repetidas, for 10.000, o polietileno de alta
densidade terá um peso molecular de 280.002. Em quase todos os
polímeros, os comprimentos das cadeias não são iguais, mas há uma
distribuição dos comprimentos das cadeias. Além disso, pode haver mais
de uma espécie de cadeia no polímero. Isso cria diferentes parâmetros
que descrevem o peso molecular.
O peso molecular médio numérico (Mn) de um polímero é o peso total de todas as
cadeias do polímero dividido pelo número total de cadeias:

Mn = Ni, Mi Dentro,

onde Ni é o número de cadeias de peso molecular Mi.


O peso molecular médio ponderado (Mw) é a soma do quadrado do peso molecular
total dividido pelo peso molecular total. Desta forma,

Mw = Ni M2 eu
Sou eu .

Dois outros parâmetros de peso molecular são

Mz = Ni M3 eu
Não M2 , eu

e
1/a
Mv = M(1+ a ) eu
sou eu ,

onde a tem um valor entre 0,5 e 0,8.


Tipicamente, Mn: Mw: Mz = 1:2:3. A Figura 1.27 mostra uma curva esquemática de distribuição de
peso molecular com vários parâmetros de peso molecular indicados. Distribuições de peso molecular
do mesmo polímero
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1.3 ESTRUTURA DE MATERIAIS 37

Fig. 1.27 Um esquemático molecular


curva de distribuição de peso. Vários
parâmetros de peso molecular são
indicado.

QUANTIDADE
POLÍMERO
DE

Mn Mv Mw Mz

PESO MOLECULAR DA ESPÉCIE i

obtidos de duas fontes diferentes podem ser muito diferentes. Além disso, as
distribuições de peso molecular não são necessariamente de pico único. Por
distribuições de pico único, Mn é geralmente próximo ao pico - isto é,
o peso molecular mais provável. O peso molecular médio
peso, Mw, é sempre maior que Mn. A caracterização do peso molecular de um
polímero é muito importante. A existência de uma cauda de peso molecular muito alto
pode tornar o processamento muito difícil devido à
a enorme contribuição da cauda para a viscosidade de fusão de um polímero. A
extremidade inferior da distribuição de peso molecular, no entanto, pode
ser usado como plastificante.
É instrutivo comparar alguns monômeros com polímeros de baixo e alto peso
molecular. Um monômero muito comum é uma molécula
de água, H2O, com peso molecular de 18. Benzeno, por outro
por outro lado, é um solvente orgânico de baixo peso molecular; seu peso molecular
é 78. Em contraste, a borracha natural tem um peso molecular de cerca de 104,
e o polietileno, um polímero sintético comum, pode ter pesos moleculares superiores
a este. Polímeros com grandes moléculas moleculares
os pesos são às vezes chamados de polímeros altos. Seu tamanho molecular é
também muito grande.

Exemplo 1.8

Um polímero tem três espécies de pesos moleculares: 3 × 106, 4 × 106,


e 5 × 106. Calcule seu peso molecular médio numérico Mn e
peso molecular médio ponderado Mw .

Solução : Para o peso molecular médio numérico, temos


sou eu
Mn =
Dentro

3 × 106 + 4 × 106 + 5 × 106


= = 4 × 106 .
3
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38 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

O peso molecular médio ponderado é

Não M2 eu

Mw =
sou eu

= (3 × 106) 2 + (4 × 106) 2 + (5 × 106) 2 3 ×


106 + 4 × 106 + 5 × 106

50 × 1012
= = 4,17 × 106 .
12 × 106

Exemplo 1.9

Estime o peso molecular do cloreto de polivinila com grau de polimerização, n, igual a 800.

Solução : O peso molecular de cada mero de cloreto de polivinila


(C2H3Cl) é

2(12) + 3(1) + 35,5 = 62,5.

Para n = 800, o peso molecular é 800 × 62,5 = 50.000 g/mol.

Exemplo 1.10

Discuta como a densidade de um polímero muda à medida que a cristalização prossegue


a partir da fusão.

Responda: A densidade aumenta e o volume diminui à medida que a cristalização

prossegue. Isso ocorre porque as cadeias moleculares são mais compactadas no cristal do
que no polímero fundido ou não cristalino.
Este fenômeno é, de fato, explorado no chamado método de densidade para determinar o
grau de cristalinidade.

Cristais quasi
Os cristais quasi representam um novo estado de matéria sólida. Em
um cristal, as células unitárias são idênticas e uma única célula unitária
é repetida de maneira periódica para formar a estrutura cristalina. Assim,
o arranjo atômico nos cristais tem ordem posicional e orientacional.
A ordem orientacional é caracterizada por uma simetria rotacional; isto
é, certas rotações deixam as orientações da célula unitária inalteradas.
A teoria da cristalografia sustenta que os cristais podem ter dois, três,
quatro ou seis eixos de simetria rotacional; uma simetria rotacional
quíntupla não é permitida. Uma analogia bidimensional disso é que se
pode ladrilhar uma parede de banheiro usando uma única forma de
ladrilho se e somente se os ladrilhos forem retângulos (ou quadrados),
triângulos ou hexágonos, mas não se os ladrilhos forem pentágonos.
Pode-se obter uma estrutura vítrea resfriando rapidamente um vapor ou
líquido bem abaixo de seu ponto de fusão, até que o arranjo atômico
desordenado característico do estado vapor ou líquido fique congelado.
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1.3 ESTRUTURA DE MATERIAIS 39

denso, mas aleatório. Isso pode ser comparado a um mosaico formado


um número infinito de formas diferentes de ladrilhos e unindo aleatoriamente
eles juntos. Claramente, o conceito de célula unitária não será válido em
tal caso. A estrutura atômica no estado vítreo não terá nem
ordem posicional nem orientacional.
Os quase cristais não são perfeitamente periódicos, mas seguem o
teoremas rigorosos de cristalografia. Eles podem ter qualquer rotação
eixos de simetria que são proibidos em cristais. Vale lembrar ao leitor que uma estrutura
vítrea apresenta uma difração de elétrons
padrão composto por anéis difusos para todas as orientações. Um cristalino
estrutura tem um padrão de difração de elétrons que depende da
simetria de cristal.
Schectman et ai. descobriu que um material rapidamente solidificado (fiação por fusão)
liga de alumínio-manganês mostrou eixo de simetria quíntupla.6 Eles
observaram uma fase metaestável que mostrou uma forte difração de elétrons
padrão com uma simetria icosaédrica perfeita. (Lembre-se que afiada
padrões de difração de elétrons estão associados com a ordem atômica
arranjo em cristais e simetria icosaédrica é proibido em
cristais.) No início, isso foi pensado para ser um paradoxo. No entanto, alguns muito
um trabalho de microscopia eletrônica cuidadoso e sofisticado mostrou conclusivamente
que era de fato uma simetria icosaédrica (vinte vezes). Al-Mn
ligas contendo 18 a 25,3 por cento em peso de Mn examinadas por microscopia eletrônica
de transmissão mostraram a mesma difração anômala. Dentro
particular, a liga Al-25,3% em peso de Mn consistia quase inteiramente de uma fase
que tem uma composição próxima de Al6Mn. A difração de área selecionada
padrão de Al6Mn mostrou uma simetria de cinco vezes. Esse novo tipo de estrutura não é
amorfa nem cristalina; em vez disso, a nova fase em
esta liga tinha uma simetria icosaédrica tridimensional.
Talvez fosse para nos divagarmos um pouco e explicarmos
esta simetria icosaédrica. Icosaédrico significa vinte faces. Um icosa edro tem vinte faces
triangulares, trinta arestas e doze vértices.
Considere o caso bidimensional. Como apontado anteriormente, pode-se ladrilhar
uma parede de banheiro sem deixar um espaço aberto (uma rachadura) por hexágonos.
Três hexágonos podem ser bem embalados sem deixar uma rachadura. Três
pentágonos, no entanto, não podem ser compactados. O leitor pode tentar isso
Fora. Em três dimensões, quatro esferas compactam-se firmemente para formar um tetra
headron. Vinte tetraedros podem, com pequenas distorções, encaixar-se perfeitamente
em um icosaedro. Os icosaedros têm simetria quíntupla (cinco faces triangulares se
encontram em cada vértice) e não podem se encaixar firmemente,
ou seja, o preenchimento completo do espaço não é possível com eles. Um icosaedro,
portanto, não pode servir como uma célula unitária para uma estrutura cristalina. Portanto,
as estruturas são conhecidas como quase cristais.

1.3.6 Cristais Líquidos


Um cristal líquido é um estado da matéria que compartilha algumas propriedades de
líquidos e cristais. Como todos os líquidos, os cristais líquidos são fluidos; no entanto, ao
contrário dos líquidos comuns, que são isotrópicos, os cristais líquidos podem
ser anisotrópico. Os cristais líquidos também são chamados de mesofases. O liquido

6
D. Schectman, IA Blech, D. Gratias e JW Cahn, Phys. rev. Lett., 53 (1984) 1951.
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40 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

O estado cristalino existe em uma faixa de temperatura específica, abaixo


da qual prevalece o estado cristalino sólido e acima do qual prevalece o
estado líquido isotrópico. Ou seja, o cristal líquido tem uma ordem entre a
de um líquido e a de um sólido cristalino. Em um sólido cristalino, os
átomos, íons ou moléculas estão dispostos de maneira ordenada. Esta
ordem tridimensional muito regular é melhor descrita em termos de uma
rede cristalina. Devido a um arranjo periódico diferente em diferentes
direções, a maioria dos cristais é anisotrópica. Agora considere uma rede
cristalina com moléculas em forma de bastão nos pontos da rede. Neste
caso, temos agora, além de uma ordem posicional, uma ordem orientacional.
Uma analogia que é usada para descrever qualitativamente a ordem em
um cristal líquido é a seguinte: Se uma pilha aleatória de lápis for submetida
a uma força externa, ela sofrerá um processo de ordenação muito
semelhante ao observado em cristais líquidos. Os lápis, longos e rígidos,
tendem a se alinhar, com seus longos eixos aproximadamente paralelos.
De longe, a característica mais importante dos cristais líquidos é que suas
moléculas longas tendem a se organizar de acordo com certos padrões. A
ordem de orientação é descrita por um segmento de linha direcionado chamado diretor.
Esta ordem é a fonte do efeito anisotrópico bastante grande em cristais
líquidos, uma característica que é explorada em displays eletro-ópticos ou
os chamados displays de cristal líquido. Outra aplicação importante dos
cristais líquidos é a produção de fibras orgânicas fortes e rígidas, como a
fibra de aramida, na qual um arranjo molecular rígido, semelhante a uma
haste, é fornecido por uma solução polimérica apropriada no estado líquido
cristalino.7 Quando um polímero manifesta a ordem líquido cristalino em
uma solução, nós o chamamos de cristal líquido liotrópico , e quando o
polímero mostra o estado líquido cristalino na fusão, ele é chamado de
cristal líquido termotrópico . Os três tipos de ordem no estado líquido
cristalino são nemáticos, esméticos e colestéricos, mostrados
esquematicamente na Figura 1.28. Uma ordem nemática é um arranjo
aproximadamente paralelo de cadeias de polímeros que permanece
desordenado em relação a grupos terminais ou unidades de cadeia; isto é,
não há ordem posicional ao longo do eixo molecular. A Figura 1.28(a)
mostra esse tipo de ordem, com o vetor diretor n conforme indicado. Na
ordem esmética, temos uma ordem posicional unidimensional de longo
alcance. A Figura 1.28(b) mostra a ordem esmética-A, que possui uma
estrutura em camadas com ordem de longo alcance na direção perpendicular
às camadas. Neste caso, o diretor é perpendicular à camada. Outros
esméticos mais complexos são B, C, D, F e G. O diretor nestes pode não
ser perpendicular à camada, ou pode existir alguma ordem posicional
também. Os cristais líquidos do tipo colestérico, mostrados na Figura
1.28(c), têm ordem nemática com um arranjo espiral superposto de
camadas nemáticas; isto é, o diretor n, apontado ao longo do eixo molecular, tem uma to

1.3.7 Materiais Biológicos e Biomateriais As


propriedades mecânicas dos materiais biológicos são, obviamente, de
grande importância, e o design de todos os organismos vivos é otimizado

7
Ver KK Chawla, Fibrous Materials (Cambridge, Reino Unido: Cambridge University Press, 1998).
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1.3 ESTRUTURA DE MATERIAIS 41

Com
Fig. 1.28 Diferentes tipos de
ordem no estado líquido cristalino.
n
n

(a) Nemático
n

S
n
X

(b) Smectic-A (c) Colestérico

para o uso dessas propriedades. Os materiais biológicos cobrem uma gama


muito ampla de estruturas. A característica comum é a organização hierárquica
da estrutura, de modo que a falha em um nível não gere uma fratura
catastrófica: os outros níveis da hierarquia “tomam” a carga. A Figura 1.29
demonstra esse fato. A Figura 1.29(a) mostra a resposta do ureter de três
animais: cobaia, cachorro e coelho. Este músculo é um tubo cilíndrico de
paredes espessas que tem a capacidade de se contrair até que o fechamento
do orifício interno esteja completo.
Com uma resposta mecânica elástica não linear, o ureter não é diferente de
outros tecidos moles a esse respeito: sua rigidez aumenta com a carga e o
músculo fica muito rígido depois que uma certa tensão é atingida. As respostas
de descarregamento e carregamento são diferentes, conforme mostrado na
figura, e isso causa uma histerese. Podem ser produzidos aumentos no
comprimento de 50%. O osso, por outro lado, é um material com propriedades
drasticamente diferentes: sua resistência e rigidez são muito maiores e seu
alongamento máximo é muito menor. A estrutura dos ossos é bastante
complexa, podendo ser considerados materiais compósitos.
A Figura 1.29(b) ilustra a resistência (em tensão) do osso seco e úmido.
A resistência máxima à tração é de aproximadamente 80 MPa e o módulo de
Young é de cerca de 20 GPa.
A concha de abalone e as conchas de moluscos bivalves são
frequentemente usadas como exemplos de um material compósito laminado
de ocorrência natural. Essas conchas são compostas por camadas de
carbonato de cálcio, coladas por um material orgânico viscoplástico. O
carbonato de cálcio é duro e quebradiço. O efeito da cola viscoplástica é
fornecer uma camada de deflexão de trincas para que as trincas tenham
dificuldade de se propagar através do compósito. A Figura 1.30 mostra trincas
que são defletidas em cada camada macia. A tenacidade deste compósito
laminado é muito superior à de um material monolítico, no qual a trinca poderia
se propagar livremente, sem barreiras. O efeito é mostrado em duas escalas:
a mesoescala e a microescala. Na mesoescala, as camadas de carbonato de
cálcio têm uma espessura de aproximadamente 500 ÿm. Em microescala,
cada camada de carbonato de cálcio é composta por pequenas unidades em
forma de tijolo (cerca de 0,5 × 7,5 ÿm de seção longitudinal), coladas com a
matéria orgânica. A formação deste compósito laminado resulta em uma
tenacidade e resistência à fratura
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42 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

Fig. 1.29 Curvas tensão-deformação


para materiais biológicos. (uma) 14
Ureter. (Depois de FCP Yin e YC
12
Fung, Am. J. Physiol. 221 (1971), Coelho
Porquinho da índia Cão
1484.) (b) Osso do fémur humano. 10
(Depois de FG Evans, Artificial Limbs,
STRESS
(kPa)
ING.
8
13 (1969) 37.)
6

4 ~ 4 × 10ÿ3 sÿ1

2 Ureter

0
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
PT. TENSÃO
(uma)

Falha
80

Seco

60

Molhado

40
STRESS
(MPa)
PT.

20 Osso femoral humano

0
0 0,002 0,004 0,006 0,008 0,010 0,012
(b) TENSÃO

(cerca de 4 MPa/m1/2 e aproximadamente 150 MPa, respectivamente)


que são muito superiores aos do CaCO3 monolítico. O composto
também exibe uma estrutura hierárquica; ou seja, as camadas de CaCO3
e cola orgânica existem em mais de um nível (nos níveis micro e meso).
Este compósito de ocorrência natural serviu de inspiração para a síntese
de compósitos laminados B4C-Al, que exibem uma tenacidade à fratura
superior . cermets. A biomimética é o campo da ciência dos materiais
em que se busca inspiração em sistemas biológicos para o projeto de
novos materiais.

Outra área dos biomateriais em que as propriedades mecânicas têm


grande importância são os bioimplantes. Interações complexas entre o

8
M. Sarikaya, KE Gunnison, M. Yasrebi e IA Aksay, Mater. Soc. Sintoma Proc., 174 (1990)
109.
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1.3 ESTRUTURA DE MATERIAIS 43

cola de plástico visco Fig. 1.30 (a) Seção transversal da


concha de abalone mostrando como uma
rachadura, começando à esquerda, é
desviada por uma camada viscoplástica
entre as lamelas de carbonato de cálcio
(mesoescala). (b) Desenho esquemático
mostrando arranjo de carbonato de cálcio
em nácar, formando uma estrutura em
miniatura de “tijolo e argamassa”

(microescala).

Deflexão

Iniciação de rachaduras

100 milímetros

(uma) CaCO3

0,5 µm
''cola''
organica

~ 7,5 µm

Abertura

de rachadura

CaCO3
''tijolos''

(b)
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44 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

sistema musculoesquelético e esses implantes ocorrem em aplicações


onde metais e cerâmicas são usados como substitutos para quadris, joelhos,
dentes, tendões e ligamentos. A combinação de material e osso
rigidez é importante, assim como os mecanismos de ligação do tecido ao
esses materiais. O número de questões científicas e tecnológicas é
imenso, e o campo da bioengenharia se concentra neles.

1.3.8 Materiais Porosos e Celulares


Madeira, osso esponjoso, isopor, cortiça e telhas isolantes do
Os ônibus espaciais são exemplos de materiais que não são compactos; seus
estrutura tem o ar como componente principal. A grande vantagem das estruturas
celulares é sua baixa densidade. Técnicas para fazer espuma
metais, cerâmicas e polímeros foram desenvolvidos, e esses materiais celulares
encontraram uma ampla gama de aplicações, em isolamento,
em amortecimento, como elementos de absorção de energia, em painéis sanduíche para
aeronaves, como componentes de flutuabilidade marítima, em esquis e muito mais.
A resposta mecânica dos materiais celulares é bastante diferente
dos materiais a granel. A região de carregamento elástico geralmente é seguida por um
platô que corresponde ao colapso dos poros,
por flambagem elástica e plástica das membranas ou por sua fratura. A terceira etapa é
um aumento da inclinação, correspondente ao
adensamento. A Figura 1.31(a) mostra curvas representativas para polietileno com
diferentes densidades iniciais. O platô ocorre em diferentes níveis de tensão e se
estende a diferentes deformações para diferentes tensões iniciais.
densidades. O polietileno a granel (totalmente denso) é mostrado para fins de
comparação. Mulita celular, uma solução sólida de alumina-sílica,
apresenta um platô marcado por numerosos espigões, correspondendo ao
separação das células individuais (Figura 1.31(b)). Materiais com inicial
densidades tão baixas quanto 5% da densidade aparente estão disponíveis como espumas.
A Figura 1.31(c) mostra um uso muito importante de espumas: Estruturas sanduíche,
compostas por folhas de material sólido nas quais uma espuma se forma
na região central, têm inúmeras aplicações na indústria aeroespacial. A espuma entre
os dois painéis os torna mais rígidos; isto é
realizado sem um aumento significativo de peso.
Existem muitos exemplos biológicos de estruturas sanduíche. o
bico de tucano (Figura 1.32(a)) é uma estrutura com densidade muito baixa
(0,04 g cmÿ3) que consiste em uma camada externa de queratina compacta.
A Figura 1.32(b) mostra a camada de queratina. É composto por escalas sobrepostas.
O interior do bico do tucano é um material celular
com densidade extremamente baixa, Figura 1.33(b). A função do material celular é
fornecer rigidez estrutural ao sistema. No
ausência desta espuma, a casca externa se dobraria facilmente. Por isso
o tucano pode voar sem mergulhar de nariz.
Como exemplos de espumas em materiais sintéticos e naturais, mostramos na
Figura 1.33 duas estruturas. A Figura 1.33(a) mostra uma
espuma de alumínio de células abertas. Secamos o bico do tucano e
observou que o interior é composto por uma espuma com comprimento semelhante
escala. A natureza usa espumas para os mesmos propósitos que nós: fornecer
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1.3 ESTRUTURA DE MATERIAIS 45

4
Fig. 1.31 Compressivo

POLIETILENO curvas tensão-deformação para espumas. (uma)

Polietileno com diferentes iniciais


Compressão
3 31 densidades. (b) Mulita com relativo
3 8,8 10 16 10 s
densidade ÿÿ/ÿs = 0,08. (Adaptado
de LJ Gibson e MF Ashby,
Adensamento Sólidos Celulares: Estrutura e
COMPRESSIVA,
TENSÃO
MN/
m2

2
3.6 Propriedades (Oxford, Reino Unido: Pergamon
Densidade
1,38 Press, 1988), pp. 124, 125.) (c)
(g/cm3 ) 1.2 Esquema de uma estrutura sanduíche.
1
Elasticidade linear 0,7
0,3
Platô

0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0

(uma) TENSÃO DE ENGENHARIA

0,10

MULITA

10 3
0,08 /s; r*/r 0,008
s

Adensamento
0,06
COMPRESSIVA,
TENSÃO
MN/
m2

Elasticidade linear
Platô
0,04

0,02

0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0

(b) TENSÃO DE ENGENHARIA

Núcleo celular
Pele sólida

(c) Estrutura de sanduíche

rigidez às estruturas com a adição de peso mínimo. No Capítulo


12 apresentamos uma análise detalhada das tensões envolvidas nas espumas.

1.3.9 Nano e Microestrutura de Materiais Biológicos


Os materiais biológicos são mais complexos que os materiais sintéticos.
Eles formam arrays complexos, estruturas hierárquicas e geralmente são
multifuncional, ou seja, um material tem mais de uma função. Por
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46 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

Fig. 1.32 (a) Bico de tucano; (b)


concha externa feita de queratina

escalas. (Cortesia de Y. Seki.) Espuma Oco

Parte externa do
bico (queratina)

(uma)

(b)

(uma) Por exemplo, o osso tem uma função estrutural e serve como produtor de
glóbulos vermelhos (na medula). Classificamos os materiais biológicos, desde o
ponto de vista da propriedade mecânica, em macio e duro. Materiais duros fornecem
o esqueleto, dentes e unhas em vertebrados e
o exoesqueleto em artrópodes. Materiais biológicos macios constroem
pele, músculo, órgãos internos, etc. A Tabela 1.4 fornece a distribuição (em uma
porcentagem em peso) de diferentes constituintes do
corpo.
Aqui estão alguns exemplos de materiais biológicos “duros”:

(b)
Fosfato de cálcio (hidroxiapatita-Ca10(PO4)6(OH)2): dentes, osso
Quitina: unhas
Fig. 1.33 Materiais celulares: (a)
Queratina: bicos de pássaros, chifre, cabelo
espuma de alumínio sintético; (b) espuma
encontrado no interior do bico do tucano. Carbonato de cálcio (aragonita): conchas de moluscos, alguns ovos de répteis
(Cortesia de MS Schneider e (calcita): ovos de aves, crustáceos, moluscos
KS Velho.) Sílica amorfa (SiO2(H2O)n): espículas em esponjas Óxido de
ferro (Magnetita – Fe3O4): dentes em quítons (uma
verme marinho), bactérias.
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1.3 ESTRUTURA DE MATERIAIS 47

Tabela 1.4 Ocorrência de Diferentes Materiais Biológicos em


o corpo

Porcentagem de peso em
Material Biológico Corpo humano

Proteínas 17
Lipídios 15
Carboidratos 1

Minerais 7
ADN, ARN 2
Água 58

Dos acima, óxido de ferro, fosfato de cálcio, sílica e óxido de ferro


são minerais. Quitina e queratina são proteínas.
A Figura 1.34(a) mostra o arranjo atômico dos átomos de cálcio, fósforo e
oxigênio na hidroxiapatita. A célula unitária é bastante
complexo e consiste em quatro células hexagonais primitivas justapostas.
Devemos lembrar que a célula hexagonal é composta por três
células primitivas, reunidas em seus ângulos de 120ÿ (3 × 120 = 360).
No caso da célula unitária de hidroxiapatita, existem quatro células unitárias:
dois no ângulo de 60ÿ e dois no 120ÿ (2 × 60 + 2 × 120 = 360).
A Figura 1.34(b) mostra a forma aragonítica do carbonato de cálcio.
Aragonita tem a estrutura ortorrômbica. No entanto, é importante
reconhecer que os minerais não ocorrem isoladamente em
organismos. Eles estão invariavelmente intimamente ligados com o orgânico.
materiais, formando compósitos complexos hierarquicamente estruturados. o
O compósito resultante tem propriedades mecânicas que superam em muito as
dos minerais monolíticos. Embora pensemos no osso como um
mineral, na verdade é composto de 60% de colágeno (com base em porcentagem
de volume) e 30-40% de hidroxiapatita (com base em peso). Se o
mineral é dissolvido, toda a estrutura de colágeno é retida.
Os principais blocos de construção orgânica nos organismos vivos são os
proteínas. A palavra vem do grego (Proteios) que significa "de primeira
rank” e, de fato, as proteínas desempenham um papel fundamental na maioria dos
processos fisiológicos. Os tecidos moles do corpo são feitos de proteínas. Como visto
acima, eles também são um componente importante dos biominerais. Em ordem
para entender completamente as proteínas, temos que começar no nível atômico/molecular
nível, como fizemos para polímeros.
Na verdade, as proteínas podem ser concebidas como polímeros com maior
nível de complexidade. Começamos com os aminoácidos, que são compostos
contendo um grupo amina (–NH2) e um carboxila (–COOH). A maioria
deles têm a seguinte estrutura, onde R representa um radical:

R COOH C

NH2
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48 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

Fig. 1.34 Estrutura atômica da


hidroxiapatita: (a) pequenos átomos (uma)

brancos (P), grandes átomos cinza


(O), átomos pretos (Ca). (b) Estrutura
atômica da aragonita: grandes átomos
escuros (Ca), pequenos átomos cinza
(C), grandes átomos brancos (O).

(b)

A Tabela 1.5 mostra oito aminoácidos principais. Existem atualmente 20


aminoácidos nas proteínas. Além desses oito, temos os seguintes: ácido
aspártico, glicina, metionina, asparagina, glutamina, arginina, treonina,
valina, tirosina, isoleucina, fenilalalina e triptofano.

No DNA, os quatro aminoácidos presentes são designados pelas


letras ACTG: adenina, citosina, timina e guanina. Tanto no DNA quanto
nas proteínas, esses aminoácidos se combinam formando ligações entre
o grupo carboxila de um aminoácido e o grupo amino de outro. Essas
cadeias lineares, semelhantes às cadeias poliméricas, são chamadas de
cadeias polipeptídicas. As cadeias polipeptídicas adquirem configurações
especiais devido à formação de ligações (hidrogênio, van der Waals e
ligações covalentes) entre aminoácidos na mesma ou em cadeias
diferentes. As duas configurações mais comuns são a hélice alfa e a
folha beta. A Figura 1.35(a) mostra como uma alfa-hélice é formada. Os
grupos NH e CO formam ligações de hidrogênio entre eles em um
padrão regular, e isso cria a conformação particular da cadeia que é de
forma helicoidal. Um desses títulos é mostrado na Figura 1.35(a). Dentro
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1.3 ESTRUTURA DE MATERIAIS 49

Tabela 1.5 Oito aminoácidos encontrados em proteínas

Nome Fórmula química

H O

Alanina CH3 C COH

NH2

O
CH3
Leucina CH CH2C COOH

CH3 NH2

CH CH H

Fenilalanina CH C CH2C COOH


CH CH
NH2

Prolina CH2CH2C COOH _

CH2 NH

Serina PARA CH2C COOH

NH2

Cisteína HS CH2C COOH

NH2

O H

Glutamato OC CH2CH2C COOH

NH2

Lisina NH3CH2CH2 _ _ CH2CH2C COOH _

NH2

Figura 1.35(b) várias ligações de hidrogênio são mostradas, fazendo com que a
cadeia polipeptídica se dobre. Os radicais se destacam. Isso é mostrado de forma clara
moda na Figura 1.36(a). As ligações de hidrogênio também são mostradas.
Outra conformação comum de cadeias polipeptídicas é a beta
Folha. Nesta conformação, cadeias separadas são ligadas. Figura 1.36(b)
mostra duas cadeias antiparalelas que estão conectadas por ligações de hidrogênio.
Podemos ver que os radicais (grandes bolas cinzentas) de duas cadeias adjacentes
saia do plano da folha em lados opostos. As cadeias sucessivas podem
unir de tal forma, criando folhas plissadas.
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50 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

Fig. 1.35 (a) Estrutura da hélice alfa;


linhas duplas pontilhadas indicam
ligações de hidrogênio. (b) Estrutura da
folha beta com duas cadeias
polipeptídicas antiparalelas conectadas
por pontes de hidrogênio (linhas
pontilhadas duplas).

0,7 nm

(uma) (b)

Fig. 1.36 (a) Ligação de hidrogênio


conectando um CO a um grupo NH em
H
um polipeptídeo. (b) Ligações de
O
hidrogênio sucessivas na mesma cadeia CH N
N
polipeptídica levando à formação de um C C C

arranjo helicoidal. C H
O C
(Adaptado de A. Vander, J.
C O
Sherman, D. Luciano, Humano N
Ligação de
Fisiologia, 8ª ed. (Nova York: C O C
hidrogênio
HC
McGraw Hill, 2001).)
O H N
O
H

N H
C C
N

C CH

(uma) (b)
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1.3 ESTRUTURA DE MATERIAIS 51

8,6 nm Fig. 1.37 Estrutura de tripla hélice


do colágeno. (Adaptado de YC
0,87 nm
Fung, Biomechanics: Mechanical
properties of Living Tissues (Berlim:
Springer, 1993).)

Descrevemos abaixo as proteínas mais importantes: colágeno, actina,


miosina, elastina, resilina e abductina, queratina, celulose e quitina.

Colágeno
O colágeno é uma proteína bastante rígida e dura. É um material estrutural básico para
corpos moles e duros; está presente em diversos órgãos e tecidos e proporciona
integridade estrutural. Fung9 o compara ao aço, que é o principal componente de carga
nas estruturas.
Nos organismos vivos, o colágeno desempenha o mesmo papel: é o principal
componente transportador de carga dos vasos sanguíneos, tendões, ossos, músculos,
etc. Em ratos, 20% das proteínas são colágeno. Os seres humanos são semelhantes
aos ratos em fisiologia e comportamento, e a mesma proporção deve ser aplicada.
A Figura 1.37 mostra a estrutura do colágeno. É uma hélice tripla, cada fita sendo
composta por sequências de aminoácidos. Cada fita é em si uma hélice esquerda com
aproximadamente 0,87 nm por volta. A hélice tripla tem uma torção para a direita com
um período de 8,6 nm. Os pontos mostrados em uma fita na Figura 1.37 representam
glicina e diferentes aminoácidos. Existem mais de 10 tipos de colágeno, chamados
Tipo I, II, X, etc. Os colágenos formadores de fibras se organizam em fibrilas, Figura
1.38. A Figura 1.38(c) é uma micrografia eletrônica de transmissão de fibrilas de
tendão. Cada fibrila possui estrias transversais, espaçadas aproximadamente 68 nm.
Essas estrias são causadas pelo escalonamento das moléculas individuais de colágeno.
Este escalonamento é representado de forma esquemática na Figura 1.38(b). O
comprimento de cada molécula de colágeno é 4,4 vezes a distância do escalonamento,
68 nm. Isto é igual a 300 nm. O diâmetro das fibrilas varia entre 20 e 40 nm.

As fibrilas, por sua vez, se organizam em fibras. As fibras são feixes de fibrilas com
diâmetros entre 0,2 e 12 ÿm. Nos tendões, essas fibras podem ser tão longas quanto
o tendão inteiro. Nos tendões e ligamentos, as fibras de colágeno formam principalmente
redes unidimensionais. Na pele, vasos sanguíneos, mucosa intestinal e no trato vaginal
feminino, as fibras se organizam em padrões mais complexos levando a redes bi e
tridimensionais.

A organização hierárquica de um tendão começa com tropocolla gen (uma forma


de colágeno) e sobe, em escala de comprimento, para fascículos.
Há uma estrutura ondulada ou ondulada mostrada nos fascículos que

9
YC Fung, Biomecânica: Propriedades Mecânicas de Tecidos Vivos (Berlim, Springer, 1993)
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52 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

corrente
(uma)

Hélice tripla

(b) Fibra de colágeno


N C

Molécula de colágeno

68 nm

(c) Fibra de colágeno

67 nm

Fig. 1.38 Organização tem uma influência importante nas propriedades mecânicas. A Figura 1.39
hierárquica do colágeno, começando mostra uma representação idealizada de uma fibra ondulada. Dois parâmetros
pela tripla hélice e indo para as fibrilas. o definem: o comprimento de onda 2l0 e o ângulo ÿo0.tendão
Os valores
de Aquiles
típicosdepara
um
(De H. Lodish et al., Molecular Cell
humano maduro são l0 = 20–50 ÿm e ÿ = 6–8ÿ. 0
Biology, 4ª ed. (Nova York, WH Freeman
Essas fibras de colágeno dobradas se esticam em tensão. Quando a carga é
& Company, 1999).)
removida, a ondulação retorna. Quando o tendão é esticado além do
endireitamento da ondulação, o dano começa a ocorrer. A Figura 1.40 mostra
uma curva esquemática tensão-deformação para cabos. O tendão foi
esticada até a ruptura. Existem basicamente três etapas:

Região I: parte do dedo do pé, na qual a inclinação se eleva rapidamente.


Esta é a faixa fisiológica na qual o tendão opera em condições normais.

Região II: parte linear, com inclinação constante.


Região III: a inclinação diminui com a deformação e leva à ruptura.

O módulo de elasticidade do colágeno é de aproximadamente 1 GPa e a


tensão máxima está na faixa de 10 a 20%. A reticulação aumenta com a idade
q0
e o colágeno se torna menos flexível.
eu
0

Actina e Miosina
Fig. 1.39 Configuração idealizada de Estas são as principais proteínas dos músculos, leucócitos (glóbulos brancos)
uma fibra de colágeno ondulada.
e células endoteliais. Músculos se contraem e se alongam
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1.3 ESTRUTURA DE MATERIAIS 53

através do deslizamento/agarramento controlado da miosina em relação às fibras de


75 III
actina. A Figura 1.41(a) mostra uma fibra de actina. É composto por dois polipeptídeos
em um arranjo helicoidal. A Figura 1.41(b) mostra a proteína miosina. Tem pequenos
50
"grapplers" em forma de coração chamados pontes cruzadas. A ponta das pontes Ruas,
MPa

II

cruzadas se liga e se desvincula dos filamentos de actina. A Figura 1.41(c) mostra os


25
filamentos de miosina e actina e as pontes cruzadas em diferentes posições. As pontes
cruzadas são articuladas à miosina e podem se fixar em diferentes posições ao longo dos EU

0
filamentos de actina à medida que a actina é deslocada para a esquerda. Assim, os 0,05 0,1 0,15

músculos operam por uma ação microtelescópica dessas duas proteínas. Deformação de engenharia

Fig. 1.40 Curva tensão-deformação do


A Figura 1.42 mostra como os filamentos se organizam em miofibrilas. Feixes de
colágeno com três características
miofibrilas formam uma fibra muscular. A linha Z representa a periodicidade nas unidades
estágios.
miosina-actina (que são chamadas de sarcómeros) e é aproximadamente igual a 3 µm na
configuração esticada. Encurta quando o músculo é contraído. Isso dá ao músculo um
padrão estriado quando observado em alta ampliação. Eles se assemelham a uma cobra
coral no microscópio. As miofibrilas têm um diâmetro de aproximadamente 1–2 ÿm.

elastina
A elastina é encontrada na pele, nas paredes das artérias e veias e no tecido pulmonar.
Um lugar proeminente é o “ligamentum nuchae”, um ligamento longo que corre ao longo
da parte superior do pescoço em cavalos e está constantemente sob tensão. Outros
vertebrados também têm, mas é menos pronunciado. Desta forma, o cavalo pode manter
a cabeça erguida sem usar músculos. O “ligamentum nuchae” desempenha um papel
semelhante aos cabos em uma ponte suspensa. É um cilindro bastante robusto.

Resilina e Abductina
Eles são encontrados em artrópodes. Eles têm propriedades semelhantes às da elastina,
mas ocorrem em animais totalmente diferentes e têm uma estrutura diferente.

Queratina
A queratina é encontrada no cabelo, chifre, bicos e penas de pássaros e barbatanas de
baleia. O bico do tucano apresentado na Seção 1.3.8 é feito de queratina.
Tem uma estrutura semelhante ao colágeno (três hélices entrelaçadas). Essas hélices se
combinam para formar microfibrilas com diâmetro de
8nm. Curiosamente, ele sofre uma transformação de fase sob carga de tração, o que
aumenta seu alongamento.

Celulose
A celulose é o material estrutural biológico mais abundante, e está presente na madeira
(que é um composto de celulose e lignina) e no algodão (celulose quase pura). A celulose
é um polímero cristalino reticulado. Seu bloco de construção básico é uma fibrila com 3,5
nm de diâmetro e 4 nm de periodicidade.
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54 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

Fig. 1.41 Estrutura molecular de (a)


actina e (b) miosina; (c) ação de pontes
cruzadas quando o filamento de actina
é movido para a esquerda com

em relação ao filamento de miosina;


observe como as pontes cruzadas se
desprendem e depois recolocam (a) Actina

-se à actina.

Cruzar a ponte

Sites de ligação à actina

Cruzar a ponte

(b) Miosina

Movimento
Filamento de actina

Curso de
potência

Filamento
de miosina

(c)

Quitina
A quitina é um polissacarídeo encontrado em muitos invertebrados. O eton de exoesqueleto
de insetos é feito de quitina.

Seda
A seda é composta por duas proteínas: fibroína (fios resistentes) e sericina, uma cola
gomosa. As propriedades mecânicas (resistência e alongamento máximo) podem variar
muito, dependendo da aplicação pretendida pelo animal. Por exemplo, entre as sedas
produzidas por aranhas estão: dragline e espiral. A dragline, utilizada nos componentes
radiais da alma, é o componente estrutural, e possui alta resistência à tração (600 MPa) e
uma deformação na ruptura de cerca de 6%. A espiral tangencial
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1.3 ESTRUTURA DE MATERIAIS 55

Fig. 1.42 Estrutura do músculo,


de (a) unidades de sarcômero,
linha Z < 3 milímetros linha Z
(b) miofibrila e, finalmente, (c)
fibras.

Miosina Actina

(a) Unidades de sarcômero

1~2mm

linha Z linha Z

(b) Miofibrila

20~100mm

Miofibrila

(c) Fibras musculares

os componentes destinam-se a capturar presas e são "macios" e "pegajosos".


A tensão na falha neste caso pode exceder 16, ou seja, 1.600%.

Exemplo 1.11

Determine a tensão máxima que as fibras de colágeno podem sofrer sem danos se sua forma
for conforme a Figura 1.39 com uma razão entre amplitude e comprimento de onda de 0,2

Podemos assumir uma função seno da forma:

y = k sen 2ÿx/ÿ.

O máximo de y é alcançado quando x = ÿ/4.


Por isso:

ymax = k = ÿ/5.

Podemos integrar ao longo do comprimento da onda senoidal de 0 a 2ÿ. No entanto, isso levará
a uma integral elíptica de difícil solução. Uma aproximação simples é considerar a forma da
proteína ondulada como uma elipse com eixo maior 2a e eixo menor 2b. A circunferência é
dada por
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56 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

expressão aproximada (os alunos devem consultar um texto de matemática para


obter esta expressão):

3
Lÿÿ 1/2 .
(a + b) ÿ (ab)
2

Na função seno, temos dois braços, um positivo e outro negativo.


A sua soma corresponde, de forma aproximada, à circunferência da elipse. A tensão é igual a:

Pi 3 1/2 - 4a
L - 4a (a + b) ÿ (ab)
= 2
e= .
4a 4a

Desta forma:

Pi 3 b b 1/2
e= 1+ ÿ

- 1.
4 2 uma uma

A seguinte proporção é dada:

b b
= 0,2 e = 0,4.
2a uma

A tensão correspondente é:

ÿ = 0,53.

Além dessa tensão, o colágeno vai quebrar.

1.3.10 A Espícula Esponja: Um Exemplo de


Material Biológico
Esponjas marinhas têm longos tentáculos que são chamados de espículas. Esses
espículas atuam como antenas, que são submetidas a correntes marítimas e
outras tensões. Essas longas hastes de sílica têm propriedades que excedem
dramaticamente a força da sílica sintética. A Figura 1.43 mostra o
resistência à flexão da espícula e da sílica sintética. A diferença
na resistência à flexão entre a espícula esponjosa e a sílica sintética é
notável. A sílica sintética fratura a uma tensão relativamente baixa
de 200 MPa em comparação com a tensão de escoamento da espícula a 870 MPa.
A área sob a curva tensão-deformação dá uma ideia razoável da
dureza. Claramente a dureza da espícula é muitas vezes maior
do que a sílica sintética. Conforme evidenciado pela Figura 1.43, a falha não
não ocorrem catastroficamente na espícula. Em vez disso, a espícula falha
“graciosamente”, o que é uma vantagem considerável.
A Figura 1.44 mostra a microestrutura de uma superfície de fratura. o
espícula consiste em muitas camadas concêntricas. Esta estrutura semelhante a cebola
é responsável pelo efeito de fortalecimento observado. Quando o estresse é
aplicado a um bastão de sílica, uma rachadura se iniciará no ponto mais fraco da
o material e se propagam através do bastão de sílica em um catastrófico
maneiras. Em contraste, a propagação de trincas na espícula será interrompida
em cada interface. Este tipo de falha “graciosa” é extremamente útil.
Podemos realmente aprender e aplicar esta lição da natureza aos
aplicações materiais.
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1.3 ESTRUTURA DE MATERIAIS 57

1000 Fig. 1.43 Respostas de tensão-


deflexão de bastão de sílica sintética
e espícula de esponja em testes de
flexão. (Cortesia de M. Sarikaya e G.
800
Mayer.)

600

Fiexural,
Estresse
MPA

Espículas de esponja
400

200
Bastão de sílica

0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5

Variedade, %

Fig. 1.44 SEM de espícula de


esponja fraturada mostrando
casca de cebola bidimensional

estrutura de camadas concêntricas.


(Cortesia de G. Mayer e M.
Sarikaya.)

1.3.11 A Tecnologia de Materiais Ativos


(ou Inteligentes) exige cada vez mais materiais e há um impulso
constante para desenvolver materiais com capacidades aprimoradas.
O termo materiais multifuncionais foi cunhado para descrever materiais com mais
de uma capacidade. Isso é inspirado na natureza, onde os materiais geralmente
têm mais de uma função. Por exemplo, o tronco de uma árvore é ao mesmo tempo
um componente estrutural e um portador da seiva. Os ossos têm uma função
estrutural e de produção de sangue.

Outra categoria de materiais avançados são os materiais ativos. Eles também


são chamados de materiais “inteligentes”. Materiais ativos têm respostas que
podem ser usadas em todos os tipos de dispositivos. Dada a seguir são as principais
classes de materiais ativos.
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58 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

Ligas com memória de forma: A mais comum é uma liga de NiTi conhecida como
Nitinol. Pode sofrer deformações de 1 a 5% através de uma transformação martensítica
reversível. Uma descrição detalhada dessas ligas é
dado no Capítulo 11. Existem inúmeras aplicações através de dois
efeitos: o efeito memória de forma e o efeito superelástico (ou pseudo-elástico):
aparelhos dentários, stents, etc.
Capítulo 11.
Materiais magnetoreológicos: Esses materiais apresentam uma viscosidade
que depende de um campo magnético aplicado externamente. O sistema de suspensão
de um automóvel de luxo fabricado nos Estados Unidos usa esse material. o
a rigidez pode ser ajustada variando o campo magnético.
Cerâmicas piezoelétricas e ferroeletricidade:10 Esses materiais geram um campo
elétrico quando tensionados. Por outro lado, se uma corrente elétrica passar por eles,
eles mudam de dimensão. Titanato de bário, titanato de zirconato de chumbo (Pb(Zr,
Ti)O3) são exemplos.
Possuem a estrutura perovskita com composição ABO3, onde A
e B são metais. Eles são caracterizados por uma tensão linear-elétrica
resposta de campo. A tensão máxima é da ordem de 0,2%. As aplicações incluem
controle de vibração, dispositivos de microposicionamento, ultrassônicos e avaliação
não destrutiva.

É uma propriedade dos ferroelétricos exibir polarização na ausência


de um campo elétrico. A polarização é definida como momento de dipolo por unidade
volume ou carga por unidade de área na superfície. O material é dividido
em domínios, que são regiões com polarização uniformemente orientada. Ferroelétricos
são caracterizados por uma relação linear
entre tensão ÿ e polarização P:

P = dÿ.

Existe uma relação inversa entre a deformação ÿ e o campo elétrico,


E:
E

ÿ = dE ,

onde d é chamado de tensor de polarizabilidade. A Figura 1.45(a) mostra como


(uma)

a aplicação de um campo elétrico E aplicado externamente resulta em um


mudança no comprimento do corpo de prova. A Figura 1.45(b) mostra o linear
e
relação entre a tensão e o campo. Esta é uma propriedade de
cristais ferroelétricos, certos cristais não centrossimétricos (por exemplo,
quartzo, ZnO), policristais texturizados e policristais com polarização espontânea líquida.
E
As aplicações incluem óptica adaptativa, rotores ativos
e superfícies de controle, robótica e atuadores MEMS/NEMS (sistemas microeletromecânicos/
(b) sistemas nanoeletromecânicos).

Fig. 1.45 (a) Efeito da aplicação


campo E na dimensão de
1.3.12 Materiais Eletrônicos
Os materiais eletrônicos são compostos, em sua maioria, por filmes finos
material ferroelétrico. (b) Linear
dispostos em várias camadas e depositados sobre um substrato. A maioria
relação entre tensão e
campo elétrico. (Cortesia de G.
Ravichandran.) 10
K. Bhattacharya e G. Ravichandran, Acta Mater., 51 (2003) 5941.
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1.3 ESTRUTURA DE MATERIAIS 59

Dielétrico

Vidro
Óxido
nn p n

p
n

Metal
2 milímetros
Si policristalino
Óxido térmico

nep Semicondutores

Fig. 1.46 Seção transversal de


substrato comum é o silício monocristalino (o wafer de silício). Circuitos
um semicondutor de óxido
integrados formam o coração dos computadores modernos e o chip de
metálico complementar (CMOS).
silício é um exemplo primário. A Figura 1.46 mostra um esquema dos (Adaptado de WD Nix, Met. Trans.,
materiais e estrutura usados em um dispositivo transistorizado CMOS 20A (1989) 2217.)
(complementary metal oxide semicondutor). As junções pn formam
transistores. O substrato é o silício, que neste caso é n dopado. As camadas
de filme fino são depositadas por vapor e há uma série de aspectos
mecânicos que são de considerável importância. Na Figura 1.46, temos
silício monocristalino e policristalino, óxido, vidro, metal e uma camada de
passivação dielétrica.
Os filmes finos depositados no substrato têm dimensões de alguns
nanômetros a alguns micrômetros. Esses filmes podem estar sob tensões
residuais de até 500 MPa. Essas tensões são devidas a:

Efeitos do coeficiente de expansão térmica. Quando o filme esfria, ele


se contrai. Os coeficientes de expansão térmica das diferentes camadas
podem ser diferentes, criando tensões internas.
Transformações de fase. As fases em filmes finos são frequentemente
fases de não equilíbrio.

Há uma série de problemas mecânicos associados a essas tensões.


Deslocamentos na interface entre substrato e filme fino, trincas da camada
de passivação, flexão do sistema substrato/filme fino são alguns exemplos.
Descreveremos brevemente esses efeitos nos capítulos 2, 6, 9 e 13.

Os discos rígidos magnéticos também são feitos de filmes finos. O disco


de alumínio, sobre o qual é depositada uma fina camada de material
magnético, gira a velocidades de superfície aproximando-se de 80 km por
hora, enquanto a “cabeça” voa aerodinamicamente sobre ele. A distância
entre a cabeça e o disco é tão baixa quanto 0,3 ÿm. Alguns dos problemas
mecânicos são o atrito, o desgaste e as inevitáveis colisões entre o disco e
o cabeçote.
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60 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

1.3.13 Nanotecnologia11,12
A nanotecnologia refere-se à estrutura e propriedades de materiais e dispositivos
(uma)
em nível nanométrico. Desenvolvimentos em síntese
e métodos de caracterização resultaram em materiais que são
projetado de "baixo para cima", em vez de "de cima para baixo".
Esses termos foram usados pela primeira vez pelo famoso físico Richard Feynman.
(b) O método tradicional usado no projeto de novos materiais é
desenvolver técnicas de síntese e processamento em escala macro e, em seguida,
realizar a caracterização detalhada em escala micrométrica e nanométrica. A nova
abordagem é começar com átomos,
em seguida, monte-os em pequenos conjuntos e caracterize sua estrutura e
(c)
propriedades nesse nível. Essa abordagem foi liderada pelo
Fig. 1.47 Três configurações revolução dos semicondutores. À medida que os tamanhos dos dispositivos se tornam menores,
para nanotubos de carbono de parede simples: nos aproximamos das dimensões atômicas. Nesse nível, encontra-se
a) poltrona; (b) “zig-zag”; (c) que muitos materiais possuem propriedades únicas. Muitos processos biológicos
quiral. (Adaptado de MS também usam a abordagem de baixo para cima. Os átomos se agregam em
Dresselhaus, G. Dresselhaus, e
moléculas e arranjos complexos por meio de mensagens genéticas.
R. Saito, Carbon, 33 (1995) 883.)
Os átomos se juntam e se auto-organizam em complexos
matrizes de aminoácidos, que por sua vez formam proteínas. Espera-se
que seremos capazes de aproveitar plenamente esta abordagem no futuro.
Já existem aplicações da nanotecnologia no mercado.

Um material que está mostrando grande potencial por causa de características únicas
características é o nanotubo de carbono. O primeiro nanotubo foi produzido no
Japão por S. Iijima. Pode-se imaginar um nanotubo de carbono
rolando uma única camada de átomos de carbono em um cilindro oco. As
extremidades podem ser tampas semi-esféricas (metade de uma “bola Bucky”).
Existem três morfologias para nanotubos de carbono, mostradas
na Figura 1.47: poltrona, zig-zag e quiral. Eles diferem no
Segue:

Poltrona: os hexágonos têm o lado “pontiagudo” perpendicular ao


eixo do cilindro.
Zig-Zag: os hexágonos têm o lado pontiagudo alinhado com o cilindro
eixo.
Quiral: Os hexágonos são inclinados em relação ao eixo do cilindro,
e a folha de carbono enrola-se helicoidalmente em torno do cilindro.

Esses nanotubos de carbono têm tipicamente um diâmetro entre 5 e


20 nm e comprimento entre 1 e 100 ÿm. Eles têm excelente
propriedades mecânicas, uma vez que são baseadas na ligação C-C, o
mais forte na natureza. Existem várias estimativas de sua força, e
valores entre 45 e 200 GPa são citados. Isso os tornaria
o material mais forte conhecido, classificado com diamante. Apesar de
nanotubos são muito curtos, pode-se imaginar um dia em que

11
CP Poole e FJ Owens, Introdução à Nanotecnologia (Hoboken, NJ, Wiley Interscience,
2003).
12
M. Ratner e D. Ratner, Nanotecnologia (Englewood Cliffs, NJ, Prentice Hall, 2003).
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1.4 FORÇA DOS MATERIAIS REAIS 61

Fig. 1.48 Matriz de nanotubos


de carbono paralelos cultivados
como uma floresta. (De RH
Baughman, AA Zakhidov e WA de Heer,
Ciência, 297 (2002) 787.)

nanotubos são fabricados. A sua incorporação como reforço em compósitos


apresenta uma perspectiva brilhante.
A Figura 1.48 mostra como arranjos de nanotubos de carbono paralelos
podem ser produzidos. Os nanotubos individuais, com aproximadamente 10 ÿm
de comprimento, formam uma floresta densa. O nanotubo de carbono é apenas
um exemplo de nanotecnologia. As propriedades mecânicas dos metais
aumentam significativamente quando seu tamanho de grão é reduzido para a faixa nanométrica.
Este tópico, materiais nanoestruturados, é tratado no Capítulo 5.

1.4 Resistência dos Materiais Reais

Os materiais deformam-se e falham devido a defeitos. Esses defeitos (trincas,


defeitos pontuais, discordâncias, gêmeos, transformações de fase martensíticas,
etc.) são discutidos nos capítulos 4 a 8. Os dois principais mecanismos são o
crescimento e deslocamentos de trinca e o escoamento plástico.
Crescimento de fissuras: Materiais reais podem ter pequenas fissuras
internas, em cujas extremidades se estabelecem altas concentrações de tensão.
Assim, a resistência à clivagem teórica pode ser alcançada na ponta da trinca
em cargas aplicadas que são apenas uma fração dessa tensão. A teoria de
Griffith (ver Capítulo 7) explica essa situação com muita clareza. Essas
concentrações de tensão são muito menores em materiais dúcteis, uma vez que
o fluxo plástico pode ocorrer na ponta de uma trinca, diminuindo a tendência de
crescimento da trinca.
Deslocamentos e escoamento plástico: Antes que a tensão de cisalhamento
teórica seja atingida, as discordâncias são geradas e se movem no material; se
já estiverem presentes, começam a se mover e se multiplicam. Essas
discordâncias são portadoras elementares de deformação plástica e podem se
mover em tensões que são uma pequena fração da tensão de cisalhamento
teórica. Eles serão discutidos em detalhes no Capítulo 4.
Em suma, as trincas impedem que os materiais frágeis obtenham sua tensão
de clivagem orética, enquanto as discordâncias impedem que os materiais
dúcteis obtenham sua tensão de cisalhamento teórica.
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62 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

Fig. 1.49 Resistência teórica de 40


Cerâmica (UMA)
materiais tridimensionais,
fibras contínuas e bigodes. Metais

A força do bigode SiC produzido Vidro


Bigodes
pelo Laboratório Philips Eindhoven é 20
indicada por (A).

Tensão
tração
final,
GPa
de

Contínuo
10 Volume
Fibras
7

Para atingir a resistência teórica de uma rede cristalina, existem dois


métodos possíveis: (1) eliminar todos os defeitos e (2) criar tantos defeitos
que suas interações os tornem inoperantes. A primeira abordagem produziu
alguns materiais com resistência extremamente alta. Infelizmente, isso só
foi possível em configurações especiais chamadas “bigodes”. A segunda
abordagem é a mais comumente adotada, devido às óbvias limitações
dimensionais da primeira; os níveis de resistência alcançados em metais a
granel aumentaram constantemente por uma engenhosa combinação de
mecanismos de reforço, mas ainda são muito inferiores à resistência teórica.

2,0
Foram produzidos aços maraging com resistências úteis de até 2 GPa,
assim como fios de aço patenteados com resistências de até 4,2 GPa; os
últimos são os aços de maior resistência.
A Figura 1.49 compara a resistência à temperatura ambiente de
1,5
materiais tridimensionais, filamentosos e de bigode. Os bigodes têm um
diâmetro de seção transversal de apenas alguns micrômetros e geralmente
são monocristalinos (embora bigodes policristalinos também tenham sido
Tensão
tração,
GPa
de

1,0 desenvolvidos). Os bigodes são um dos materiais mais fortes desenvolvidos


pelos seres humanos. O efeito dramático da eliminação de duas dimensões
é mostrado claramente na Figura 1.49. Os bigodes mais fortes são os de
cerâmica. A Tabela 1.5 fornece alguns exemplos ilustrativos. Foram
0,5 produzidos bigodes de ferro com uma resistência de 12,6 GPa, em
comparação com 2 GPa para os aços a granel mais fortes. O valor 12,6
GPa é essencialmente idêntico à tensão de cisalhamento teórica, porque a
tensão normal é o dobro da tensão de cisalhamento. Em geral, os bigodes
0 FCC tendem a ser muito mais fracos do que os bigodes e cerâmicas BCC.
0 0,1 0,2 0,3
Por exemplo, os bigodes de Cu têm uma força de cerca de 2 GPa. Isso é
Variedade
consistente com a resistência ao cisalhamento teórica muito menor exibida
Fig. 1.50 Curva tensão-deformação pelos bigodes de cobre. Acontece que prata, ouro e cobre têm razões ÿ max/
de um whisker de cobre com uma G de 0,039 (veja o capítulo 4). Portanto, eles não são bons materiais de
direção de fibra <100>. O bigode bigode. A Figura 1.50 mostra uma curva tensão-deformação para um bigode
diâmetro é de 6,8 ÿm. (Adaptado com de cobre. O corpo de prova tinha um comprimento entre 2 e 3 mm e um
permissão de K. Yoshida, Y. diâmetro de seção transversal de 6,8 ÿm. A tensão cai verticalmente após o
Goto, e M. Yamamoto, J. Phys.
limite de escoamento, com um platô subsequente correspondente à
Soc. Japão, 21 (1966) 825.) ¨
propagação de uma banda de Luders.
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1.4 FORÇA DOS MATERIAIS REAIS 63

Tabela 1.6 Resistência à tração de bigodes à temperatura ambienteÿ

Alta resistência Módulo de Young


Material Força (GPa) (GPa)

Grafite 19,6 686


Al2O3 15,4 532
Ferro 12,6 196
SiC 20–40 700
E 772 182
AlN 350
Com 192

ÿAdaptado com permissão de A. Kelly, Strong Solids (Oxford, Reino Unido: Claren
don Press, 1973), p. 263.

Na faixa elástica, a curva se desvia ligeiramente da lei de Hooke


e exibe algumas inflexões e quedas temporárias (não mostradas na
figura). Em muitos casos, para metais e não metais, ocorre falha
na linha elástica, sem deformação plástica apreciável. Quando plástico
ocorre deformação, como, por exemplo, no cobre e no zinco, uma grande
queda de rendimento é observada. Embora a força dos bigodes não seja
completamente compreendida, ela está ligada à ausência de deslocamentos. Isto
é impossível produzir um material virtualmente livre de discordâncias –
em outras palavras, perfeito. No entanto, para os bigodes, as discordâncias podem
escapar facilmente do material durante o carregamento elástico. Sua densidade
e o caminho livre médio são tais que não irão interagir e produzir outras fontes de
deslocamento. Portanto, o ponto de escoamento é a tensão
necessários para gerar discordâncias a partir de fontes de superfície. As
irregularidades observadas na faixa elástica indicam que as discordâncias existentes
mover e escapar do bigode. Em um certo estresse, o bigode
torna-se essencialmente livre de deslocamentos. Quando o estresse necessário para
ativar fontes de superfície é alcançado, o material cede plasticamente, ou
falha.

Exemplo 1.12

Calcule as tensões geradas em uma pá de turbina se sua seção transversal


área é 10 cm2 e a massa de cada lâmina é 0,2 kg.
Este é um exemplo de um ambiente bastante severo onde as propriedades do material
devem ser previstas com detalhes consideráveis. Por exemplo,
a lâmina pode estar em um motor a jato. A Figura E1.12 mostra uma seção do
estágio compressor de um jato. As lâminas individuais são fixadas por uma cauda de andorinha
disposição das palhetas da turbina. Suponha uma velocidade de rotação ÿ =
10.000 rpm e um raio médio R = 0,5 m. A aceleração centrípeta
na parte inferior de cada pá da turbina é
2
1
e = ÿ2R = 10.000 × 60 × 2p × 0,5 = 5,4 × 105 m/s2 .
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64 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

O estresse gerado é

F Mac 0,2 × 5,4 × 105 =


ÿ= = = 100 MPa,
UMA UMA 10 × 10ÿ4

onde F é a força centrípeta e A é a área da seção transversal. Essa tensão de 100 MPa
está significativamente abaixo da tensão de fluxo das superligas à base de níquel à
temperatura ambiente, mas pode ser bastante significativa em temperaturas mais altas.

FF
s

Lâminas
Detalhe da
lâmina

dentro
Disco

Rotor da turbina
Fig. E1.12 Lâmina da turbina submetida a força centrípeta durante a operação.

Leitura sugerida
Materiais em Geral JF
Shackelford. Introdução à Ciência dos Materiais para Engenheiros, 4ª ed. Upper Saddle River,
NJ: Prentice Hall, 1996.
WF Smith. Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais, 3ª ed. Nova York, NY:
McGraw Hill, 1996.
DR Askeland e P. Phule. A Ciência e Engenharia de Materiais, 4ª ed.
Pacific Grove, CA: Thomson, 2003 WD
Callister. Jr. Ciência e Engenharia de Materiais, 4ª ed. Nova York, NY: Wiley,
2003

Metais
CS Barrett e TB Massalski. Estrutura de Metais, 3ª rev. ed. Oxford: Perga
seg, 1980.
MA Meyers e KK Chawla. Metalurgia Mecânica. Penhascos de Englewood, NJ:
Prentice-Hall, 1984.

Cerâmica WD
Kingery, HK Bowen e DR Uhlmann. Introdução à Cerâmica, 2ª ed. Nova York, NY, J. Wiley,
1976.
Y.-M. Chiang, D. Birnie III e WD Kingery, Physical Ceramics, Nova York, NY:
J. Wiley, 1997.
Machine Translated by Google
EXERCÍCIOS 65

Polímeros
DC Bassett. Princípios de Morfologia de Polímeros. Cambridge, Reino Unido: Cambridge Uni
Versity Press, 1981.
A. Hiltner (ed.). Relações Estrutura-Propriedade de Sólidos Poliméricos. Nova York, NY:
Imprensa Plena, 1983.
RJ Jovem. Introdução aos Polímeros. Londres: Chapman & Hall, 1986.
B. Wunderlich. Física Macromolecular, vol. 1: Estrutura Cristalina. Nova York, NY: Academic
Press, 1973.
B. Wunderlich. Física Macromolecular, vol. 2: Nucleação de Cristal. Nova York, NY: Academic
Press, 1976.

Materiais Compósitos KK
Chawla. Materiais Compósitos: Ciência e Engenharia. 2ª edição. Nova York, NY:
Springer, 1998.
KK Chawla. Compósitos de Matriz Cerâmica, 2ª ed. Boston, MA: Kluwer, 2003 N. Chawla
e KK Chawla. Metal Matrix Composites, Nova York, NY: Springer,
2006.

Cristais líquidos
A. Ciferri, WR Krigbaum e RB Meyer, eds. Cristais Líquidos Polímeros. Novo
York, NY: Academic Press, 1982.

Biomateriais M.
Elices (ed.). Materiais Biológicos Estruturais, Amsterdã: Pergamon, 2000.
JFV Vicente. Biomateriais Estruturais. Princeton, NJ: Princeton University Press,
1991.
YC Fung. Biomecânica: Propriedades Mecânicas dos Tecidos Vivos. Nova York, NY:
Springer, 1981.

Materiais Celulares LJ
Gibson e MF Ashby. Sólidos Celulares: Estrutura e Propriedades. Oxford, Reino Unido:
Pergamon Press, 1988.

Materiais Eletrônicos WD Nix.


Propriedades Mecânicas de Filmes Finos, Met. Trans., 20A (1989) 2217.
LB Freund e S. Suresh. Materiais de Filme Fino: Estresse, Formação de Defeitos e Superfície
Evolução. Cambridge, Reino Unido: Cambridge University Press, 2003

Exercícios

1.1 Uma turbina a jato gira a uma velocidade de 7.500 rpm. Calcule a tensão que atua nas
pás da turbina se o raio do disco da turbina for 70 cm e a seção transversal
área é 15 cm2. Tome o comprimento como 10 cm e a densidade da liga como 8,5 g/cm3.

1.2 O material da lâmina da turbina a jato do Problema 1.1, Superliga IN 718, tem limite de
escoamento à temperatura ambiente igual a 1,2 GPa; diminui com a temperatura à medida
que

T ÿ T0
ÿ = ÿ0 1 ÿ ,
Tm - T0
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66 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

onde T0 é a temperatura ambiente e Tm é a temperatura de fusão em K (Tm = 1.700 K). A que


temperatura a turbina fluirá plasticamente sob a influência de forças centrípetas?

1.3
(a) Descreva as propriedades mecânicas desejadas em uma raquete de tênis e recomende
diferentes materiais para as diferentes partes da raquete. (b) Descreva as propriedades
mecânicas desejadas em um taco de golfe e recomende diferentes materiais para as diferentes
partes do taco.

1.4 Em oito cubos que possuem um vértice comum, correspondente à origem dos eixos,
desenhe a família de planos {111}. Mostre que eles formam um octaedro e indique todas as
direções <110>.

1.5 A frequência de carregamento é um parâmetro importante na fadiga. Estime a frequência


de carregamento (em ciclos por segundo, ou Hz) de um pneu de automóvel na direção radial
quando a velocidade do carro é de 100 km/h e o diâmetro da roda é de 0,5 m.

1.6 Indique, por seus índices e em desenho, seis direções da família <112>.

1.7 A densidade do Cu é 8,9 g/cm3 e seu peso atômico (ou massa) é 63,546.
Tem a estrutura FCC. Determine o parâmetro de rede e o raio de
átomos.

1.8 O parâmetro de rede para W(BCC) é a = 0,32 nm. Calcule a densidade, sabendo que o
peso atômico (ou massa) de W é 183,85.

1.9 Considere a célula unitária do CsCl que tem estrutura NaCl. O raio de

Cs+ é 0,169 nm e o de Cl é 0,181 nm. (a) Determine o fator de empacotamento da estrutura,


supondo que os íons Cs+ e Clÿ se tocam ao longo das diagonais do cubo. (b) Determine a
densidade de CsCl se o peso atômico de Cs é 132,905 e de Cl é 35,453.

1,10 MgO tem a mesma estrutura que NaCl. Se os raios dos íons O2ÿ e Mg2+ forem 0,14 nm
e 0,070 nm, respectivamente, determine (a) o fator de empacotamento e (b) a densidade do
material. O peso atômico do O2 é 16 e o do Mg é 24,3.

1.11 O germânio tem a estrutura cúbica do diamante com espaçamento interatômico de 0,245
nm. Calcule o fator de empacotamento e a densidade. (O peso atômico do germânio é 72,6.)

1.12 A unidade básica (ou mer) de politetrafluoretileno (PTFE) ou Teflon é C2F4. Se a massa
da molécula de PTFE for 45.000 amu, qual é o grau de polimerização?

1.13 Usando a representação da célula unitária ortorrômbica do polietileno (ver Figura E1.13),
calcule a densidade teórica. Como esse valor se compara com os valores de densidade do
polietileno obtidos na prática?

1.14 Uma amostra de mistura de piche tem cinco espécies moleculares diferentes com massas
moleculares de 0,5 × 106, 0,5 × 107, 1 × 107, 4 × 107 e 6 × 107. Calcule o peso molecular
médio numérico e o peso molecular médio ponderado do amostra.

1.15 Diferentes polimorfos de um material podem ter diferentes propriedades mecânicas. Dê


alguns exemplos.
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EXERCÍCIOS 67

= Carbono = Hidrogênio Fig. E1.13 Forma cristalina do


polietileno com célula unitária
ortorrômbica.

0,245 nm

0,452 nm
0,741 nm
Eixo da fibra

1.16 O que são materiais inteligentes? Dê alguns exemplos.

1.17 O que são vitrocerâmicas? Explique sua estrutura e propriedades. (Dica: pense em
utensílios da Corning.)

1.18 Explique como a escala da microestrutura pode afetar as propriedades de um material.


Use aço, uma liga de ferro e carbono como exemplo.

1.19 Para um sistema cúbico, calcule o ângulo entre

(a) [100] e [111], (b)


[111] e [112], (c) [112]
e [221].

1.20 Recalcular a relação de rigidez da bicicleta para um quadro de titânio. (Veja os Exemplos
1.1 e 1.2) Encontre a rigidez e o peso da bicicleta se o raio do tubo for 25 mm. Use as seguintes
informações:

Liga: Ti ---6% Al ---4% V,

ÿy = 1, 150 MPa,

Densidade = 4,5 g/cm3 ,

E = 106 GPa,

G = 40 GPa.
1.21 Calcule o fator de empacotamento para NaCl, dado que rNa = 0,186 nm e Rcl = 0,107 nm.

1.22 Determine a densidade da estrutura de ferro BCC se o átomo de ferro tiver um raio de
0,124 nm.

1.23 Desenhe os seguintes vetores de direção em uma célula unitária cúbica:


¯ ¯
a [100] e [110], b [112], c[110] , d[32¯ 1] .
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68 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

1.24 Calcule a tensão gerada em uma pá de turbina se sua área de seção transversal for 0,002 m2 e
a massa de cada pá for 0,5 kg. Suponha que a velocidade de rotação ÿ = 15.000 rpm e o raio do
disco da turbina seja de 1 m.

1.25 Suponha que a pá da turbina do último problema seja parte de uma turbina a jato. O material da
turbina a jato é uma superliga à base de níquel com limite de escoamento, ÿy = 1,5 GPa; diminui com
a temperatura à medida que

ÿ = ÿ0[(1 ÿ (T ÿ T0))/(Tm ÿ T0)],

onde T0 = 293 K é a temperatura ambiente e Tm = 1.550 K é a temperatura de fusão. Encontre a


temperatura na qual a turbina fluirá plasticamente sob a influência de forças centrípetas.

1.26 Calcule o parâmetro de rede do Ni(FCC) sabendo que o diâmetro atômico do níquel é 0,249 nm.

1.27 Uma lâmina de turbina a jato, feita de MARM 200 (uma superliga à base de níquel) gira a 10.000
rpm. O raio do disco é de 50 mm. A área da seção transversal é de 20 cm2 e o comprimento da
lâmina é igual a 12 cm. A densidade de MARM 200 é de 8,5 g/cm3.

(a) Qual é a tensão que atua na pá da turbina em MPa? (b) Se a resistência


à temperatura ambiente do MARM 200 for igual a 800 MPa, qual
é a temperatura operacional máxima em kelvin?

A tensão de escoamento varia com a temperatura como:


m
(T - T0)
ÿ = ÿ0 1 ÿ ,
(Tm - T0)

onde Tm é a temperatura de fusão (Tm = 1.700 K) e T0 é a temperatura ambiente; m = 0,5.

1.28 Gere uma célula unitária tridimensional para o composto intermetálico AuCu3 que tem uma
estrutura cúbica. Os átomos de Au estão nos cantos do cubo e os átomos de Cu no centro das faces.
Dado:

rCu = 0,128 nm AN rAu = Com


= 63,55 uma
0,144 nm AN No = 196,97 uma

(a) Encontre o parâmetro de rede em nanômetros. (b) Qual


é a massa atômica da célula unitária em gramas? (c) Qual é a densidade
do composto em g/cm3?
S
1.29 Desenhe as seguintes células unitárias com os planos (um plano por cubo com os eixos
coordenados mostrados abaixo):
Com

(a) 101 ,
(b) 111 ,
x ,
(c) 012
(d) (301).
Ex 1.29

1.30 Mostre como os átomos se agrupam nos seguintes planos desenhando círculos (átomos) nos
pontos apropriados:

(a) (111) em FCC,


(b) (110) em FCC,
(c) (111) em BCC,
(d) (110) em BCC.
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EXERCÍCIOS 69

1.31 BET é uma técnica para medir a área de superfície de partículas, que é de importância óbvia
em nanomateriais. Descreva esta técnica. Não se esqueça de mencionar o que significa a sigla
BET.

1.32 A "folha-de-flandres" é um dos produtos siderúrgicos de maior tonelagem. É comumente


usado para fazer recipientes. Se é um produto de aço por que é chamado de folha de flandres?

1.33 Usando a Figura 1.7, liste as operações de simetria importantes nos seguintes sistemas
cristalinos:

(a) Triclínica,
(b) Monoclínica,
(c) Ortorrômica.

1.34 As únicas operações de rotação possíveis que podem ser usadas para definir sistemas
cristalinos são rotações do tipo n = 1, 2, 3, 4 e 6. Usar outros valores de n resultará em células
unitárias que, quando unidas, não preencherão todo o espaço.
Demonstre isso dando uma prova matemática simples. (Dica: considere dois pontos de rede
separados por um vetor de translação unitário.)

1.35 Calcule o APF (fator de empacotamento atômico) para células unitárias BCC e FCC,
supondo que os átomos sejam representados como esferas duras. Faça o mesmo para a
estrutura cúbica do diamante.

1.36 Desenhe os seguintes planos cristalográficos em células unitárias BCC e FCC junto com
seus átomos que interceptam os planos:

(a) (101),
(b) (110),
(c) (441),
(d) (111),
(e) (312).

1.37 Um copolímero em bloco possui macromoléculas de cada polímero ligadas ao outro como
pode ser visto na Figura 1.22(c). O peso molecular total é de 100.000 g/mol. Se 140 g de A e 60
g de B foram adicionados, determine o grau de polimerização para cada polímero. A: 56 g/mol; B:
70 g/mol.

1.38 Esboce os seguintes planos dentro da célula unitária. Desenhe uma célula para cada
solução. Mostrar nova origem e TODOS os cálculos necessários.

(a) (011),
(b) (102),
(c) (002),
(d) (130),
(e) (212),
(f) (312).

1.39 Esboce as seguintes direções dentro da célula unitária. Desenhe uma célula para cada
solução. Mostrar nova origem e TODOS os cálculos necessários.

(a) [101],
(b) [010],
(c) [122],
(d) [301],
(e) [201],
(f) [213].
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70 MATERIAIS: ESTRUTURA, PROPRIEDADES E DESEMPENHO

1.40 Suponha que introduzimos um átomo de carbono para cada 100 átomos de ferro
em uma posição intersticial no ferro BCC, dando um parâmetro de rede de 0,2867 nm.
Para a liga Fe-C, encontre a densidade e o fator de empacotamento.
Dado:

Massa atômica de C = 12,


Massa atômica de Fe = 55,89,
a(Fe) = 0,2867 nm, número de
Avogadro, N = 6,02 × 1023.

1.41 Determine o comprimento máximo de uma cadeia polimérica feita com 1.500
moléculas de etileno, sabendo que o comprimento da ligação de carbono é 0,13 nm.
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Capítulo 2

Elasticidade e Viscoelasticidade

2.1 Introdução

A elasticidade lida com tensões e deformações elásticas, sua relação,


e as forças externas que os causam. Uma deformação elástica é definida como
uma tensão que desaparece instantaneamente uma vez que as forças que a causam
estão removidos. A teoria da elasticidade para sólidos Hookean - em que
a tensão é proporcional à tensão - é bastante complexa em seu tratamento mais
rigoroso. No entanto, é essencial para a compreensão de problemas micro e
macromecânicos. Exemplos do primeiro são o estresse
campos ao redor de discordâncias, incompatibilidades de tensões na interface entre
grãos e interações de discordâncias no encruamento;
exemplos deste último são as tensões desenvolvidas no desenho, e
fio rolante, e a análise das interações amostra-máquina em
teste de resistência à tração. Este capítulo está estruturado de forma
para satisfazer as necessidades tanto do graduado como do graduado
aluna. Apresenta-se um tratamento simplificado da elasticidade, de forma a tratar
problemas em um curso de graduação. Estresse e
as deformações são calculadas para alguns casos simplificados; o tridimensional
o tratamento é reduzido ao mínimo. Um método gráfico para a solução
de problemas de tensão bidimensional (o círculo de Mohr) é descrito. Sobre
Por outro lado, o estudante de pós-graduação necessita de ferramentas mais poderosas para
lidar com problemas que são um pouco mais complicados. Na maioria dos casos,
os sistemas de tensões e deformações em corpos tridimensionais podem ser melhor
tratados como tensores, com a notação indicial. Uma vez que este tensor
abordagem é compreendida, o aluno terá adquirido um conhecimento muito útil
visualização de tensões e deformações como entidades tridimensionais. Problemas
importantes cujas soluções requerem este tipo de tratamento envolvem
tensões em torno de discordâncias, interações entre discordâncias e
átomos de soluto, mecânica da fratura, ondas plásticas em sólidos, concentrações
de tensão causadas por precipitados, a anistropia de grãos individuais,
e o estado de tensão em um material compósito.
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72 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Fig. 2.1 Esboço do aparafusado Célula de carga

máquina de teste de resistência à tração.

F
Cruzeta

Tópicos

Extensômetro Amostra
UMA

Base
F

2.2 Tensão e Deformação Longitudinais

A Figura 2.1 mostra um corpo de prova cilíndrico sendo tensionado em uma máquina
que testa materiais para resistência à tração. A parte superior das amostras é aparafusada
à cruzeta da máquina. A rotação acoplada
dos dois parafusos laterais faz com que a cruzeta se mova. A célula de carga
é um transdutor que mede a carga e a envia para um registrador; a
O aumento no comprimento do corpo de prova pode ser lido por strain gages, extensômetros
ou, indiretamente, pela velocidade do movimento da cruzeta.
Outro tipo de máquina, chamada de máquina servo-hidráulica, também é
usado. Supondo que em um certo momento a força aplicada no
amostra pela máquina for F, haverá uma tendência a "esticar"
o corpo de prova, quebrando as ligações internas. Essa tendência de quebra
é oposta por reações internas, chamadas de tensões. A melhor forma de visualizar as
tensões é por meio do método de análise utilizado na
mecânica dos materiais: O corpo de prova é “seccionado” e a parte faltante é substituída
pelas forças que exerce sobre as outras partes.
Este procedimento está indicado na figura. Na situação apresentada,
a “resistência” é distribuída uniformemente sobre a seção normal e
é representado por três setas modestas em A. A tensão normal ÿ é
definida como esta “resistência” por unidade de área. Aplicando a equação de equilíbrio de
forças da mecânica dos materiais para a parte inferior
do exemplar, temos

F=0

FÿÿA=0
F
ÿ= . (2.1)
UMA

Esta é a tensão interna de resistência que se opõe à tensão aplicada externamente.


carga e evitando a quebra do corpo de prova. A seguir
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2.2 TENSÃO E TENSÃO LONGITUDINAL 73

convenção de tensão é usada: tensões de tração são positivas e tensões de compressão


são negativas. Em geologia e mecânica das rochas, no
Por outro lado, a convenção de sinal oposto é usada porque as tensões de compressão são
muito mais comuns.
À medida que a força aplicada F aumenta, o mesmo acontece com o comprimento da
amostra. Para um aumento dF, o comprimento l aumenta em dl. O normalizado
(por unidade de comprimento) o aumento no comprimento é igual a

dl
dÿ = ,
eu

ou, mediante integração,

l1 dl
l1
e= = lnl0 , (2.2)
eu
10

onde l0 é o comprimento original. Este parâmetro é conhecido como deformação longitudinal


verdadeira.
Em muitas aplicações, uma forma mais simples de tensão, comumente chamada
engenharia ou tensão nominal, é usado. Este tipo de tensão é definido
Como

= l1 - 1.
eu

ÿn = ÿe = (2.2a)
10 10

Em materiais que apresentam grande quantidade de deformação elástica (borrachas,


tecidos biológicos moles, etc.) Geralmente é

expresso como ÿ:

ÿ = ÿe + 1.

Portanto, a deformação começa em ÿ = 1.


Quando as deformações são razoavelmente pequenas, as deformações de engenharia
(ou nominais) e verdadeiras são aproximadamente as mesmas. Usaremos subscripts t para
valores verdadeiros e e para valores de engenharia. Pode ser facilmente
mostrou que

ÿt = ln(1 + ÿe). (2.2b)

A deformação elástica em metais e cerâmicas raramente excede


0,005, e para este valor, a diferença entre ÿt e ÿe pode ser
negligenciado.
Da mesma forma, uma tensão nominal (ou de engenharia) é definida como

F
em = , (2.2c)
A0

onde A0 é a área original da seção transversal.


A relação entre a tensão real e a engenharia
estresse é

ÿt
= A0 .
UMA
dentro
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74 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Fig. 2.2 Curvas tensão-deformação em


um regime elástico. (a) Típico
curva para metais e cerâmicas. (b)
Curva típica para borracha.

Estresse
p

(uma)

Estresse
p

CURVA DE DESCARGA
COM ANELASTICIDADE

Variedade

(b)

Durante a deformação elástica, a mudança na área da seção transversal é menor


de 1% para a maioria dos metais e cerâmicas; assim ÿe ÿ= ÿt. No entanto, durante
deformação plástica, as diferenças entre os valores verdadeiro e de engenharia tornam-
se progressivamente maiores. Mais detalhes são fornecidos
no Capítulo 3 (Seção 3.1.2).
A convenção de sinais para deformações é a mesma que para tensões:
As deformações de tração são positivas, as deformações de compressão são negativas. Dentro
Figura 2.2, duas curvas tensão-deformação (em tração) são mostradas; ambos os
espécimes apresentam comportamento elástico. As linhas sólidas descrevem o carregamento
trajetória e as linhas tracejadas descrevem a descarga. Para perfeitamente
sólidos elásticos, os dois tipos de linhas devem coincidir se os efeitos térmicos
são negligenciados. A curva da Figura 2.2(a) é característica de metais
e cerâmica; o regime elástico pode ser satisfatoriamente descrito por um
linha reta. A curva da Figura 2.2(b) é característica da borracha; ÿ
e ÿ não são proporcionais. No entanto, a tensão volta a zero
uma vez que o estresse é removido. O leitor pode verificar isso esticando
Um elástico. Primeiro, você notará que a resistência ao alongamento aumenta
ligeiramente com a extensão. Após considerável deformação,
o elástico “enrijece” e deformações adicionais eventualmente levarão à ruptura. Todo o
processo (exceto falha) é elástico. UMA
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2.2 TENSÃO E TENSÃO LONGITUDINAL 75

erro conceitual muitas vezes cometido é supor que o comportamento elástico é


sempre linear; o exemplo da borracha mostra muito claramente que existem
exceções notáveis. No entanto, para metais, a tensão e a deformação podem ser
assumido como proporcional no regime elástico; esses materiais são
conhecidos como sólidos de Hooke. Para polímeros, os efeitos viscoelásticos são muito
importante. A viscoelasticidade resulta em diferentes trajetórias para carregamento
e descarga, com a formação de um laço de histerese. A área do
loop de histerese é a energia perdida por unidade de volume em todo o ciclo de
deformação. Os metais também exibem alguma viscoelasticidade, mas é mais
muitas vezes negligenciado. A viscoelasticidade é atribuída a processos microscópicos
dependentes do tempo que acompanham a deformação. Uma analogia que se aplica
bem é a fixação de uma mola e amortecedor. A mola representa a parte elástica do
material, o amortecedor o viscoelástico
parte.
Em 1678, Robert Hooke realizou experimentos que demonstraram
a proporcionalidade entre tensão e deformação. Ele propôs sua lei como
um anagrama -- ''ceiiinosssttuv", que rearranjado, forma o latim Ut
tensão sic vis. O significado é “À medida que a tensão vai, o mesmo acontece com o alongamento”.
Em sua forma mais simplificada, expressamos essa lei como

p
E= , (2.3)
e

onde E é o módulo de Young. Para metais e cerâmicas, E tem um


alto valor - por exemplo, 210 GPa para ferro. O capítulo 4 dedica alguns
esforço para a derivação de E para materiais de primeiros princípios.
E depende principalmente da composição, estrutura cristalográfica e
natureza da ligação dos elementos. Tratamentos térmicos e mecânicos
têm pouco efeito sobre E, desde que não afetem os parâmetros anteriores. Assim,
aço recozido e laminado a frio devem ter a mesma
módulo de Young; há, é claro, pequenas diferenças devido à formação da textura
de laminação a frio. E diminui ligeiramente com o aumento
em temperatura.
Em monocristais, E mostra valores diferentes para diferentes orientações
cristalográficas. Em agregados policristalinos que não apresentam
qualquer textura, E é isotrópica: tem o mesmo valor em todas as direções. o
valores de E fornecidos nas tabelas (por exemplo, Tabelas 2.3--2.5 mais adiante neste capítulo)
são geralmente obtidos por métodos dinâmicos envolvendo a propagação
de ondas elásticas, não de testes convencionais de tensão-deformação. Um elástico
onda é passada através de uma amostra; as velocidades longitudinais
e ondas de cisalhamento, V e Vs, respectivamente, estão relacionadas às constantes
elásticas por meio das seguintes expressões matemáticas (ÿ é a
densidade, E é o módulo de Young e G é o módulo de cisalhamento):1

E G
V= vs = .
r r

1
Para mais detalhes, ver MA Meyers, Dynamic Behavior of Materials (Nova York: Wiley, 1994).
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76 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Exemplo 2.1

Calcule as propriedades do material E, G e ÿ de SiC, dados os gráficos de


as velocidades de som longitudinal e de cisalhamento obtidas usando ultra-som
equipamento. (Ver Figura E2.1). Aqui, ÿ = 3,18 × 103 kg/m3 e o comprimento
da amostra é L = 4 mm.

Fig. E2.1

Solução: Tomamos picos equivalentes, marcados por setas, em sequências


pacotes de sinal Devemos lembrar que o pulso reflete no livre
superfície e, portanto, temos que tomar o dobro do comprimento do pulso.
Nós temos

2L 2 × 4 × 10ÿ3
V= = = 12,5 × 103 m/s,
t2 - t1 (1,16 ÿ 0,52) × 10ÿ6
E
V= ,
r
2 2
E = ÿV = 3,18 × 103 × (12,5 × 103 ) = 496,9 × 109 Pa = 496,9 GPa,
2L 2 × 4 × 10ÿ3
Vs = = = 7,62 × 103 m/s
t4 ÿ t3 (2,15 ÿ 1,10) × 10ÿ6
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2.3 DENSIDADE DE ENERGIA DE DEPRESSÃO (OU ENERGIA DE DEFORMAÇÃO) 77

G
vs = ,
r

2 2
G = ÿV s = 3,18 × 103 × (7,62 × 103 ) = 184,6 × 109 Pa = 184,6 GPa.

Uma vez que, de acordo com a Tabela 2.2,

E
G= ,
2(1 + v)

onde ÿ é a razão de Poisson, conforme explicado na Seção 2.4, segue que


E 496,9
em = ÿ1= ÿ 1 = 0,346.
2G 2 × 184,6

(Nota: Os cálculos anteriores foram realizados assumindo uniaxial


estresse e sem a correção da dispersão; portanto, os resultados são
apenas aproximado.)
Uma equação correta para o módulo de elasticidade seria

E¯ (1 ÿ v)
V= , E¯ = .
r E (1 + v)(1 ÿ 2v)

Isso ocorre porque o comprimento do pulso é muito menor do que o lateral.


dimensão do corpo de prova e, portanto, o corpo de prova é tensionado em
tensão uniaxial.2

2.3 Energia de Deformação (ou Deformação


Energia) Densidade

Quando o trabalho é realizado em um corpo, suas dimensões mudam. O trabalho feito


(W ) é convertido em calor (Q ) e um aumento na energia interna (U)
do corpo. Podemos escrever de acordo com a primeira lei da termodinâmica

dU = dQ ÿ dW.

Para a maioria dos sólidos, o trabalho elástico produz uma quantidade insignificante
de calor. Assim, o trabalho realizado sobre um corpo durante a deformação é convertido em
energia interna, que é armazenada no material deformado.
e chamamos de energia de deformação ou densidade de energia de deformação quando nos referimos a
a energia de deformação armazenada por unidade de volume. Nas molas elásticas a energia
é armazenado, enquanto em um elemento de amortecimento a energia é dissipada como calor.
Muito frequentemente, em mecânica, usamos o princípio da minimização
de energia para chegar a uma expressão útil.
Considere um cubo elementar sob tensão uniaxial, ÿ11, como mostrado
na Fig. 2.3(a). O trabalho realizado é dado pelo produto da força pela variação
em comprimento. A Figura 2.3(b) mostra o gráfico da força de tração versus deslocamento,
onde convertemos a tensão em força e a deformação em

2
O aluno interessado pode obter mais informações em MA Meyers, Dynamic Behavior
de Materiais (Nova York: Wiley, 1994).
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78 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Fig. 2.3 (a) Cubo sob tensão de tração, s11 sx2 sx3
ÿ11. (b) Força de tração vs. deslocamento. x3 UMA

(c) Cubo sob tensão de cisalhamento,


ÿ31. (d) Força de cisalhamento vs.
deslocamento.

s11
sx3 x1 0 B 11x1 _
sx2

sx1

x2
(uma) (b)

s31 sx2 sx3


x3

p31

x1 0
g31 sx1

x2
(c) (d)

deslocamento. O trabalho realizado é a área sob a curva força vs. deslocamento:

1
Trabalho total realizado = [ÿ11(ÿ x2ÿ x3)ÿ11ÿ x1] = 2 1 [s11e11(s x1s x2s x3)], 2

onde ÿ11 é o componente de tensão de tração na direção 1, ÿ11 é a deformação de tração


correspondente, ÿx1, ÿx2 e ÿx3 são os comprimentos do lado do cubo.

O trabalho realizado por unidade de volume é

W11 = 1 p11e11.
2

Podemos obter expressões semelhantes para o trabalho realizado por outros componentes
de tensão. O leitor pode mostrar que para a tensão de cisalhamento, ÿ31, o trabalho
realizado por unidade de volume (veja a Figura 2.3(c) e (d)) é dado por

W31 = 1 p31c31,
2

onde ÿ31 e ÿ 31 são os componentes de tensão de cisalhamento e deformação de


cisalhamento, respectivamente, atuando na direção 3.
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2.3 DENSIDADE DE ENERGIA DE DEPRESSÃO (OU ENERGIA DE DEFORMAÇÃO) 79

Usando o princípio da superposição, ou seja, combinando os resultados


para duas ou mais tensões (ou deformações), podemos escrever para o trabalho total
feito por unidade de volume ou a densidade de energia de deformação como

1
W= (ÿ11ÿ11 + ÿ22ÿ22 + ÿ33ÿ33 + 2ÿ12ÿ12 + 2ÿ23ÿ23 + 2ÿ31ÿ31).
2

Em notação indicial mais compacta, podemos escrever


1
U = W = ÿi j ÿi j,
2

onde os subscritos i e j representam o plano normal no qual


a tensão está agindo e a direção na qual a tensão está agindo,
respectivamente. Esta notação é explicada na Seção 2.9. As unidades de
densidade de energia de deformação são J/m3 ou N · m/m3, ou N/m2. O último é
o mesmo que as unidades de tensão. Não deve causar confusão se
o leitor lembrará que a deformação é uma quantidade adimensional. Observação
que a densidade de energia de deformação é uma quantidade escalar, portanto, não há índices.
Para um sólido linearmente elástico sob uma tensão uniaxial, podemos usar o
Lei de Hooke (ÿi j = E ÿi j ) para obter uma expressão alternativa para a cepa
densidade de energia:

1 1 1
U=W= = E e2 = p2
j 2ÿi j ÿi 2 j 2E j.

Pode-se estender o conceito de densidade de energia de deformação elástica para a região


de comportamento inelástico definindo a densidade de energia de deformação como a área
sob a curva tensão-deformação de um material. Às vezes, levamos isso
área sob a curva tensão-deformação como uma medida da tenacidade do
um material.

Exemplo 2.2

Uma barra de um material com módulo de Young, E, comprimento, L, e área da seção


transversal, A, é submetida a uma carga axial, P. Deduza uma expressão
para a energia de deformação armazenada na barra.

Solução: Para determinar a energia de deformação elástica total armazenada em


um corpo sob uma tensão geral, ÿ, precisamos integrar a deformação elástica
densidade de energia sobre o volume original do material. Assim, o total
energia de deformação elástica para um material de volume V, pode ser escrita como

p2
Total = dv.
2E
DENTRO

Para o caso simples de uma força de tração P atuando em uma área, A, podemos
escreva isso como

eu

P2 P 2 eu
Total = dx = .
2E A2 2E A2
0
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80 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Fig. 2.4 (a) Corpo de prova submetido à D1


força de cisalhamento. (b) Deformação F
sofrida pelo cubo pequeno na região de
cisalhamento. (c) Corpo de prova (cilindro)
submetido à torção por um torque T.

Região de cisalhamento

D2

(uma)

F1
eu
q
dl

(b)

tb

eu

t
UMA

dq
C
c
E ÿ = etc.
(c) =l
T

2.4 Tensão de Cisalhamento e Deformação

Imagine o arranjo de carregamento mostrado na Figura 2.4(a). A amostra é colocada entre


um punção e uma base com orifício cilíndrico; o punção comprime a amostra. A resistência
interna às forças externas agora tem a natureza de um cisalhamento. O pequeno cubo em

A Figura 2.4(b) foi retirada da região a ser cisalhada (entre punção e base). É distorcido de tal
forma que a perpendicularidade das faces é perdida. As tensões de cisalhamento e
deformações são definidas como
F dl
t= ,ÿ= = tan ÿ ÿ= ÿ. (2.4)
UMA eu

A convenção de sinais para tensões de cisalhamento é dada na Seção 2.6. A área da


superfície que sofre cisalhamento é

D1 + D2 2
A ÿ= p h.
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2.4 TENSÃO DE cisalhamento e deformação 81

A média dos dois diâmetros é tomada porque D2 é ligeiramente maior


do que D1.
Um teste mecânico comumente usado para encontrar tensões de cisalhamento e deformações
é o teste de torção. As equações que dão as tensões de cisalhamento e
deformações em termos de torque são dadas em textos sobre a mecânica de
materiais. A Figura 2.4(c) mostra um corpo de prova cilíndrico submetido a um
torque T. A relação entre o torque e as tensões de cisalhamento
que são gerados é dado por3

Tc
ÿmax = ,
J

onde c é o raio do cilindro e J = ÿc4/2 é a polar


momento de inércia. Amostras tubulares são preferíveis a cilindros sólidos porque
a tensão de cisalhamento pode ser aproximada como constante ao longo do tempo.
a seção transversal do cilindro. Para um cilindro oco com b e c como
raios interno e externo, respectivamente, subtraímos (a parte oca
obter)
4
ÿc pb4
J=
ÿ

.
2 2

Para metais, cerâmicas e certos polímeros (os sólidos de Hooke), o


a proporcionalidade entre ÿ e ÿ é observada no regime elástico.
Em analogia com o módulo de Young, uma elasticidade transversal, chamada de
rigidez, ou módulo de cisalhamento, é definido como

t
G= . (2.5)
c

G, que é numericamente menor que E, está relacionado a E pela razão de Poisson,


discutido na Seção 2.5. Valores de G para diferentes materiais são dados
na Tabela 2.5; pode-se ver que G varia entre um terço e um
metade de e .

Exemplo 2.3

Um corpo de prova cilíndrico de aço (comprimento = 200 mm, diâmetro = 5 mm), é


submetido a um torque igual a 40 N · m.

(a) Qual é a deflexão da extremidade do corpo de prova, se uma extremidade é fixa?


(b) O corpo de prova sofrerá deformação plástica?

Dado:

E = 210 GPa,
v = 0,3,
ÿy = 300 MPa (tensão de escoamento de tração).

3
Veja EP Popov, Engenharia Mecânica de Sólidos (Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall,
1990).
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82 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Solução:

T·c
(uma) ÿmax = . (1)
J
Dado
d
T = 40 N·m, c = 2 = 2,5 milímetros.

Para calcular ÿ máximo, precisamos saber J:

c4
J=ÿ2 . (2)

Substitua (2) em (1).


T·c 2T 2 · 40 N·m
ÿmax = = =
Pi c4 3 ÿc ÿ · (2,5)3 mm3
2

= 1630 MPa

= 1,63 GPa.

A tensão de cisalhamento e a tensão de cisalhamento estão relacionadas como

ÿ = Gc .

G pode ser calculado a partir de E e ÿ.


E 210
G= = = 81 GPa,
2(1 + v) 2(1 + 0,3)

ÿmax 1,63
c= = = 0,02.
G 81

Mas,
c
c= ,
eu

onde ÿ é o ângulo de rotação.

Deflexão torcional = ângulo de rotação

cL
=
c

0,02 × 200
= = 1,6 radianos.
2,5

(b) ÿmax = 1,63 GPa.

A tensão de cisalhamento necessária para causar deformação permanente está relacionada


a tensão de escoamento da seguinte forma:

y
ÿy = .
2

Quando a tensão é ÿy,


300
ÿy = = 150 MPa.
2

Mas a partir de (a), máximo = 1,63 GPa > 150 MPa. Assim, o espécime será
ÿ sofre deformação plástica.
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2.5 RELAÇÃO DE VENENO 83

Exemplo 2.4

Qual é a densidade de energia de deformação em uma amostra de aço de baixo carbono


carregada até seu limite elástico de 500 MPa?

Solução: Tome E para um aço de baixo carbono como sendo 210 GPa. Para tal

material sob uma tensão ÿ, temos uma densidade de energia de deformação dada por

1 p2 1 (500 × 106) 2
Em = =
2 E 2 210 × 109

= 595 kJ/m3 .

2.5 Razão de Poisson

Um corpo, ao ser puxado em tensão, tende a se contrair lateralmente. O cubo mostrado na Figura
2.5 exibe esse comportamento. As tensões agora são definidas em um corpo tridimensional, e
possuem dois índices. A primeira indica o plano (ou a normal ao plano) sobre o qual estão atuando;
a segunda indica a direção para a qual estão apontando. Essas tensões são mostradas
esquematicamente atuando em três faces de um cubo unitário na Figura 2.5(a). As tensões normais
têm dois subscritos idênticos: ÿ11, ÿ22, ÿ33. As tensões de cisalhamento têm dois subscritos
diferentes: ÿ12, ÿ13, ÿ23. Esses subscritos referem-se ao sistema de referência Ox1x2x3. Se esta
notação for usada, as tensões normal e de cisalhamento são designadas pela mesma letra, sigma
minúscula. Por outro lado, em casos mais simplificados onde estamos lidando com apenas uma
componente normal e uma componente de tensão de cisalhamento, ÿ e ÿ serão usados,
respectivamente; esta notação será mantida ao longo do texto. Na Figura 2.5, a tensão ÿ33 gera
deformações ÿ11, ÿ22, ÿ33. (A mesma convenção é usada para tensões e deformações.) Como as
dimensões iniciais do cubo são iguais a 1, as mudanças no comprimento são iguais às deformações.
A razão de Poisson é definida como a razão entre as deformações lateral e longitudinal. Ambos ÿ11
e ÿ22 são negativos (significando uma diminuição no comprimento), e ÿ33 é positivo. Para que a
razão de Poisson seja positiva, utiliza-se o sinal negativo. Por isso,

em = -e11 = ÿe22 . (2.6)


e33 e33

Em um material isotrópico, ÿ11 é igual a ÿ22. Podemos calcular o valor de ÿ


para dois casos extremos: (1) quando o volume permanece constante e (2)
quando não há contração lateral. Quando o volume é constante, os volumes
inicial e final, V0 e V, respectivamente, são iguais a

V0 = 1,
V = (1 + ÿ11) (1 + ÿ22) (1 + ÿ33).
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84 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Fig. 2.5 (a) Cubo unitário em corpo x3


submetido a tensão tridimensional;
apenas as tensões nas três faces s33
expostas do cubo são mostradas. (b)
s32
Cubo unitário sendo estendido
s31 s23 s21
na direção Ox3.
s22
s13
x2
s12
s11

x1

(uma)

x3

e22 2
s33

e33 2

e11

2
0
x2
eu

eu

e33

x1
eu

(b)

Desprezando os produtos cruzados das deformações, porque eles são ordens de


grandeza menores do que as próprias deformações, temos

V = 1 + ÿ11 + ÿ22 + ÿ33.

Como V = V0,

ÿ11 + ÿ22 + ÿ33 = 0.

Para o caso isotrópico, as duas contrações laterais são as mesmas (ÿ11 = ÿ22). Por isso,

2ÿ11 = ÿÿ33. (2.7)

Substituindo a Equação 2.7 na Equação 2.6, chegamos a

v = 0,5.
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2.6 ESTADOS DE STRESS MAIS COMPLEXOS 85

Para o caso em que não há contração lateral, ÿ é igual a zero.


A razão de Poisson para metais é geralmente em torno de 0,3. (Ver Tabela 2.5.) O
os valores indicados na tabela aplicam-se ao regime elástico; no plástico
regime, ÿ aumenta para 0,5, uma vez que o volume permanece constante durante
deformação plástica.
A razão de Poisson para a cortiça (e outros materiais celulares) é de cerca de
0.2, o que significa que podemos empurrar cortiça em uma garrafa de vidro sem expandir a
garrafa. O aluno deve tentar fazer isso com um
rolha de borracha (v ÿ 0,5)!
É possível estabelecer o máximo e o mínimo para a razão de Poisson. Sabemos que G
e E são positivos. Isso é uma consequência
da positividade e definição da função de energia de deformação (uma
assunto que não trataremos aqui -- em palavras simples, o descarregado
estado do corpo é o estado de energia mais baixo).
Na equação abaixo:

E
G=
2(1 + u)

montamos:

E , G ÿ 0.

Desta forma:

G 1
= ÿ0
E 2(1 + u)

Isto leva a:

y ÿ ÿ1.

O limite inferior para a razão de Poisson é obtido deformando um corpo


e supondo que seu volume permaneça constante, como foi feito anteriormente
nesta secção. Desta forma:

0,5 ÿ y ÿ ÿ1.

2.6 Estados de estresse mais complexos

As relações entre tensão e deformação descritas nas seções 2.2


e 2.4 são estados de tensão unidimensionais ou uniaxiais e não se aplicam
a estados de tensão bidimensionais e tridimensionais. O estado de tensão mais geral pode
ser representado pelo cubo unitário da Figura 2.5(a).
A lei de Hooke generalizada (como é chamado o conjunto de equações que relacionam
tensões tridimensionais e deformações) é derivada a seguir, para uma isotrópica
sólido. Supõe-se que as tensões de cisalhamento podem gerar apenas deformações de cisalhamento.
Assim, as deformações longitudinais são produzidas exclusivamente pela tensão normal.
estressa. ÿ11 gera a seguinte tensão:
p11
ÿ11 = . (2.8)
E
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86 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Como v = ÿÿ22/ÿ11 = ÿÿ33/ÿ11 para tensão ÿ11, também temos

ÿ22 = ÿ33 =
ÿvÿ11 .
E

A tensão ÿ22, por sua vez, gera as seguintes deformações:

p22 ÿvÿ22
e22 = e ÿ11 = ÿ33 = . (2.9)
E E

Para ÿ33,

p33 ÿvÿ33
e33 = e ÿ11 = ÿ22 = . (2.10)
E E

Neste tratamento, as tensões de cisalhamento geram apenas deformações de cisalhamento:

p12 p13 p23


ÿ12 = , ÿ13 = , c23 = .
G G G

A segunda suposição simplificadora é chamada de “princípio da superposição”. A


deformação total em uma direção é considerada igual
à soma das deformações geradas pelas várias tensões ao longo
aquela direção. Assim, o total ÿ11 é a soma de ÿ11 produzida por
ÿ11, ÿ22 e ÿ33. Adicionando deformações das Equações 2.8 a 2.10, temos
obter a lei de Hooke generalizada:

1
ÿ11 = [ÿ11 ÿ v (ÿ22 + ÿ33)].
E

1
e22 = [p22 ÿ v (p11 + p33)].
E
(2.11)
1
e33 = [p33 ÿ v (p11 + p22)].
E

p12 p13 p23


ÿ12 = , ÿ13 = , c23 = .
G G G

Aplicando essas equações a uma situação de estresse hidrostático


(ÿ11 = ÿ22 = ÿ33 = ÿp), podemos ver perfeitamente que não há
distorções no cubo (ÿ 12 = ÿ 13 = ÿ 23 = 0) e que ÿ11 = ÿ22 = ÿ33.
O estado de tensão triaxial é difícil de tratar em elasticidade (e mesmo
mais difícil na plasticidade). Na grande maioria dos casos, tentamos
assumem um estado de tensão mais simplificado que se assemelha à tensão tridimensional.
Isso é muitas vezes justificado pela geometria do corpo e
pela configuração de carregamento. O exemplo discutido na Seção 2.2 é
o estado mais simples (tensão uniaxial). Ocorre quando as vigas são axialmente
carregado (em tração ou compressão). Em folhas e chapas (onde uma
dimensão pode ser desprezada em relação às outras duas), o estado de
a tensão pode ser considerada bidimensional. Esse estado de estresse também
conhecido como tensão plana, porque as tensões normais (normais à superfície)
são zero na superfície, assim como as tensões de cisalhamento (paralelas à superfície)
na superfície. Na Figura 2.5(a), ficaria com ÿ11, ÿ12, ÿ22
se Ox1x2 fosse o plano da folha. Como a folha é fina, há
não há espaço para o acúmulo de tensões que são zero na superfície. o
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2.6 ESTADOS DE STRESS MAIS COMPLEXOS 87

A solução para este problema é abordada graficamente na Seção 2.7. O


caso oposto, em que uma das dimensões é infinita em relação às outras
duas, é tratado sob a suposição de deformação plana.
Se uma dimensão é infinita, a tensão nela é restrita; portanto, restam
duas dimensões. Este estado é chamado bidimensional ou, mais
comumente, deformação plana. Também ocorre quando a tensão é
restringida em uma direção por algum outro meio. Uma barragem longa
é um exemplo em que a deformação na direção da barragem é restrita.
Ainda outro estado de tensão é o cisalhamento puro, quando não há
tensões normais.

Exemplo 2.5

Considere uma placa sob tensão uniaxial que é impedida de contrair na direção transversal.
Encontre o módulo efetivo ao longo da direção de carregamento sob esta condição de
deformação plana.

Solução: Leva

E = módulo de Young, v = razão de Poisson

Sejam as direções de carregamento e transversais 1 e 2, respectivamente. Não há tensão


normal à superfície livre, ou seja, ÿ3 = 0. Embora a tensão aplicada seja uniaxial, a restrição na
contração na direção 2 resulta em
um estresse nessa direção também. A deformação na direção 2 pode ser escrita
em termos da lei de Hooke como

ÿ2 = 0 = (1/E )[ÿ2 ÿ vÿ1].

Assim, ÿ2 = vÿ1.
Na direção 1, podemos escrever, para a deformação,

2
ÿ11 = (1/E )[ÿ1 ÿ vÿ2] = (1/E )[ÿ1 ÿ v p1]
2
= (ÿ1/E )(1 ÿ v ).

Portanto, o módulo de deformação plano na direção 1 é

2
E = (ÿ1/ÿ1) = E / (1 ÿ v ).

Se tomarmos v = 0,33, então o módulo plano de deformação E = 1,12E.

Exemplo 2.6

Um material isotrópico, linear e elástico é comprimido por uma força P por meio de um punção
em uma matriz rígida. O material tem um módulo de Young E e uma razão de Poisson ÿ. O
, lado
deslocamento do material é e a cavidade tem uma altura h e uma base quadrada de (Vejaa.a
Figura E2.6.)
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88 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Determine os componentes de tensão e deformação. Além disso, determine a relação entre


P e o deslocamento do material.

Soco

h
Com

x uma

Fig. E2.6

Solução: Este é um problema tridimensional. Não há deformações de cisalhamento e o


único componente de deformação normal diferente de zero é ÿz, a deformação na direção
z. As deformações normais nas direções xey são zero, porque a matriz rígida não permite
deformação nessas direções.
No entanto, os componentes de tensão nessas direções não são zero. Usamos a lei de
Hooke generalizada para obter as três componentes de tensão.
Podemos escrever, para as componentes de deformação,

ÿz = ÿ /h, ÿx = ÿy = ÿxy = ÿyz = ÿzx = 0.

Agora podemos escrever as seguintes relações constitutivas invertendo a Equação 2.11) e


usando x, y e z em vez de 1, 2 e 3:

ÿx = E / [(1 + v) (1 ÿ 2v)][(1 ÿ v)ÿx + v (ÿy + ÿz )]

= E / [(1 + v) (1 ÿ 2v)] · [0 + v (ÿ /h)],

ou

ÿx = ÿ[E v/(1 + v)(1 ÿ 2v)][ /h].

De forma similar,

ÿy = E / [(1 + v)(1 ÿ 2v)][(1 ÿ v)ÿy + v(ÿx + ÿz )]

= E / [(1 + v)(1 ÿ 2v)] · [0 + v(ÿ /h)],

ou

ÿy = ÿE v/[(1 + v)(1 ÿ 2v)][ /h].

Finalmente,

ÿz = E / [(1 + v)(1 ÿ 2v)][(1 ÿ v)ÿz + v(ÿy + ÿx )]

= E / [(1 + v)(1 ÿ 2v)] · [1 ÿ v(ÿ /h) + 0],

ou

ÿz = ÿE (1 ÿ v)/[(1 + v)(1 ÿ 2v)][ /h].


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2.7 ESTADO DE ESTRESSE BIAXIAL: CÍRCULO DE MOHR 89

A relação carga-deslocamento é obtida escrevendo

P = ÿza2 ,

ÿz = P / a2 = ÿE (1 ÿ v)/[(1 + v)(1 ÿ 2v)][ /h],

ou

P = ÿE a2 (1 ÿ v)( /h)/[(1 + v)(1 ÿ 2v)].

Observe que a relação linear entre P e o material na , é como deveria ser porque
cavidade é linear elástica.

2.7 Solução gráfica de um estado de tensão biaxial:


o Círculo de Mohr

Existem dois métodos gráficos comuns para obter as tensões em um


orientação geral de ÿ11, ÿ12 e ÿ22. Esses métodos são semelhantes e são uma
representação gráfica das equações abaixo, que
pode ser encontrado em qualquer texto de mecânica dos materiais:

p11 + p22 p11 - p22


página 11
= + cos 2ÿ + ÿ12 sen 2ÿ,
2 2

página 12
= ÿp11 ÿp22 _ sen 2ÿ + ÿ12 cos 2ÿ
2

O ângulo ÿ pode ser eliminado das duas equações acima, levando


a uma equação quadrática que representa um círculo. Apresentamos abaixo
dois métodos gráficos para obter os valores de normal e cisalhamento
tensões em qualquer orientação, bem como a máxima normal e cisalhamento
estressa.
A Figura 2.6(a) mostra um estado de tensão biaxial (ou bidimensional). o
esquema gráfico desenvolvido por O. Mohr permite a determinação de
as tensões normal e de cisalhamento em qualquer orientação no plano. o
o leitor deve ser avisado, logo no início, que uma mudança na convenção de sinal para
as tensões de cisalhamento deve ser introduzida aqui. O antigo
convenção de sinal - tensões de cisalhamento positivas apontando para o positivo
direção dos eixos nas faces mostradas na Figura 2.5(a) -- deve ser temporariamente
abandonada e a seguinte convenção adotada: Cisalhamento positivo
tensões produzem rotação anti-horária de um cubo (ou quadrado), e
tensões de cisalhamento negativas produzem rotação no sentido horário. A convenção
de sinal para tensões normais permanece a mesma. A Figura 2.6(b) mostra o de Mohr
construção. As tensões normais são plotadas na abcissa, enquanto
as tensões de cisalhamento são plotadas no eixo das ordenadas. Ponto A no
diagrama corresponde a um estado de tensão na face do cubo perpendicular a Ox1; o
ponto B representa o estado de tensão na face
perpendicular a Ox2. De A e B, construímos um círculo com centro
no eixo da abcissa e passando por A e B. O centro
é o ponto onde o segmento AB intercepta a abcissa. Observe que
o centro ocorre em (ÿ11 + ÿ22)/2. Os estados de tensão para todas as orientações
do cubo (no mesmo plano) correspondem a pontos diametralmente
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90 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Fig. 2.6 (a) Estado de s' 22 s' 21


x ´2 x2
tensão biaxial (ou bidimensional). (b) s' 12 x ´1
Círculo de Mohr e construção de
s' 11
orientação geral 0X 1X 2 . (c)
Círculo de Mohr e construção de

tensões principais e tensões de s22 s' 11


s21
cisalhamento máximas (Método I). s' 21
s12 s' 22
s' 12

x1
O
s11 s11

s12
Origem dos aviões
s21
s22

(uma)

s' 21 s'
s' 22 12

s' 11
s' 11

s' 22

(s´ 11, s' 12)

A( s11 , ) s12

Normal
estresse
cisalhamento
Tensão
de

B( s22 , – ) s21

(s´ 22, s' 21 )

(b)

s
tmax
s

(s, tmax)
tmax
A (s11, s12)

Normal
(s2, O) (s1, O) Estresse
cisalhamento
Tensão
de

s1
(s, tmax)
s2 s2

(c) s1
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2.7 ESTADO DE ESTRESSE BIAXIAL: CÍRCULO DE MOHR 91

oposição no círculo de Mohr. Assim, podemos determinar o estado de tensão


para qualquer orientação.
O método I é o seguinte: Ponto A (o sistema de tensão do lado direito
da face do cubo) é chamada de “origem dos planos”. Nós sempre vamos começar
dele no círculo de Mohr. Resolvemos dois problemas.
Primeiro, determinamos as tensões em uma direção coordenada geral
Ox 1, Ox 2. Isso é mostrado na Figura 2.6(b). As linhas são desenhadas através de A

(a origem dos planos) paralelos a Ox ção dos 1 e boi 2. Buscamos o cruzamento


eixos com o círculo. Traçamos linhas perpendiculares ao
eixo de tensão normal e encontre a nova interseção. Assim, (ÿ ressente 11, ÿ 12) rep
tensões na face perpendicular a Ox 1,eP 22, ÿ 12 ) rep

envia tensões na face perpendicular a Ox Figura 2. Essas tensões são desenhadas em


2.6(b). Lembre-se de que a convenção no sentido horário-anti-horário deve ser usada e que
as tensões de cisalhamento são tais que a soma dos momentos é zero.

Agora determinamos as tensões normais máximas (principal


tensões) e tensões de cisalhamento máximas. Do ponto A (a origem do
planos), traçamos linhas para os pontos correspondentes ao máximo
e tensões principais mínimas (Figura 2.6(c)). Observe que esses
planos fazem um ângulo de 90ÿ. Como estamos em um eixo de tensão normal,
a intersecção da perpendicular a este eixo corresponde à
ponto inicial. Desenhamos um quadrado e colocamos as tensões (ÿ1, ÿ2) no
quadrado. Isso representa a orientação e os valores do principal
estressa. Para as tensões de cisalhamento máximas, repetimos o procedimento
(ÿ max = (ÿ1 ÿ ÿ2)/2). Nos pontos de interseção, (Figura 2.6(c)), vamos para
a interseção oposta em relação ao eixo de tensão normal) e
obter os valores. Nós os desenhamos no quadrado, com a convenção de que o sentido
horário é positivo. Isso representa o cisalhamento máximo
valor e orientação do estresse. Observe que as tensões normais para este
orientação (e um 90ÿ a partir dele) são diferentes de zero. Observe também que
t max ocorre em orientações que fazem 45ÿ com a tensão principal
orientações.
No Método II, a convenção de sinais para as tensões de cisalhamento é a
mesmo: sentido horário positivo, anti-horário negativo. Novamente, as tensões normais são
plotadas na abscissa e as tensões de cisalhamento na
ordenado. O ponto A no diagrama corresponde a um estado de tensão sobre
a face do cubo perpendicular a Ox1: o ponto B representa o estado
de tensão na face perpendicular a Ox2. De A e B construímos
um círculo com centro no eixo da abcissa e passando por
A e B. O centro é o ponto onde o segmento AB intercepta
a abscissa. Os estados de tensão para todas as orientações do quadrado (no
mesmo plano) correspondem a pontos diametralmente opostos no círculo de Mohr. Assim,
podemos determinar o estado de tensão para qualquer orientação.
As rotações no quadrado (rotações reais) e no círculo de Mohr têm
mesmo sentido: porém uma rotação de ÿ no quadrado corresponde
para 2ÿ no círculo de Mohr. Por exemplo, uma rotação de 2ÿ no sentido anti-horário leva a
um estado de tensão definido por C e D em
O círculo de Mohr. As tensões de cisalhamento são zero para esta orientação e a
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92 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Fig. 2.7 (a) Estado de X2


tensão biaxial (ou bidimensional): (b) X'2
Construção do círculo de Mohr (Método s22
X' 1
II). s21
s12 q

O q
X1
s11 s11
s12
s21

s22

(uma)

A (s11, s12)

2q
cisalhamento
Tensão
de

C (s1,O)
D (s2,O) Normal
2q estresse

B (s22, ÿs21)

(b)

tensões normais são chamadas de tensões principais . Um subscrito é


suficiente para designar as tensões nestas orientações especiais: ÿ1,
ÿ2, ÿ3. Usamos a convenção ÿ1 > ÿ2 > ÿ3. Na Figura 2.7(a) uma rotação
de apenas ÿ foi feita no mesmo sentido anti-horário, levando às mesmas
tensões principais. As orientações Ox1 e Ox2 são chamadas de eixos
principais (ou direções). O leitor curioso deve consultar um texto de
mecânica de materiais, como EP Popov, Engineering of Solids (Upper
Saddle River, NJ: Prentice Hall, 1999).

Exemplo 2.7

Elisabeth S., uma estudante de pós-graduação brilhante, mas um tanto nerd,


foi esquiar com suas botas novinhas em folha. Ela teve um acidente infeliz nas
encostas, e seu esqui direito torceu além da força de seu fêmur, resultando em
uma fratura. O médico tirou algumas radiografias e informou a Elisa beth que
ela tinha uma “fratura espiral”. Isso desencadeou um diálogo animado entre
Elisabeth e o médico. Elisabeth afirma que sua fratura (“espreitando” através
da pele rompida) é helicoidal. Com quem você concorda? Por quê? Mostre,
usando seus conhecimentos de engenharia, qual é a
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2.7 ESTADO DE ESTRESSE BIAXIAL: CÍRCULO DE MOHR 93

torque máximo? A resistência à tração do osso é de 80 MPa e o diâmetro do fêmur


é de 25 mm.

Fig. E2.7

A construção do círculo de Mohr (veja a Figura E2.7) mostra que a torção


T aplicado ao osso leva a um estado de cisalhamento simples na seção transversal.
Se o material fosse dúctil, o plano de falha seria o plano de
cisalhamento máximo. Como o osso é frágil, no entanto, a falha ocorrerá ao longo
a superfície onde as tensões de tração são máximas. Esta superfície está em

ângulo de 45ÿ com o plano transversal. Assim, a fratura é helicoidal,


e não espiral. (Os alunos devem repetir esta análise usando um pedaço de
giz e submetendo-o à torção.) O torque máximo que o osso
vai resistir é

tJ
T= ,
r

onde J é o momento polar de inércia. (O aluno deve consultar um


texto sobre a mecânica dos materiais). Agora, como ÿ máximo = ÿ1max, segue
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94 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

que ÿ máximo = 80 MPa. Também,

d4
J= .
32

Desta forma,

ÿmaxÿd3
T= = 245 N·m.
16

O peso de uma pessoa normal é 750 N. Aqui está uma dica de esqui, então: A
distância de 1 metro do eixo da perna pode facilmente gerar um torque
de magnitude suficiente para ocorrer uma fratura do osso helicoidal. Esquiadores,
cuidado!

Exemplo 2.8

Um estado de tensão é dado por

ÿ11 = 350 MPa,

ÿ12 = 70 MPa,

ÿ22 = 210 MPa.

Determine as tensões principais, a tensão de cisalhamento máxima e suas


ângulo com a direção dada pelo círculo de Mohr.

Solução: A Figura E2.8 mostra as quantidades desejadas.

Fig. E2.8
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2.8 CISALHAMENTO PURO: RELAÇÃO ENTRE G E E 95

Fig. 2.8 Cisalhamento puro.

2.8 Cisalhamento Puro: Relação entre G e E

Existe um caso especial de tensão bidimensional em que ÿ22 = ÿÿ11.


Este estado de tensão é representado na Figura 2.8(a). Pode ser visto que
ÿ12 = 0, implicando que ÿ11 e ÿ22 são tensões principais. Daí, podemos
use os subscritos especiais para tensões principais e escreva ÿ2 = ÿÿ1.
No círculo de Mohr da Figura 2.8(b), o centro coincide com a origem
dos eixos. Podemos ver que uma rotação de 90ÿ (no círculo) leva a um
estado de tensão em que as tensões normais são zero. Esta rotação é
equivalente a uma rotação de 45ÿ no corpo (espaço real). A magnitude de
a tensão de cisalhamento nesta orientação é igual ao raio do círculo.
Assim, o quadrado mostrado na Figura 2.8(c) é deformado em um losango
sob o efeito combinado das tensões de cisalhamento. Tal estado de estresse
é chamado de cisalhamento puro.

É possível, a partir deste caso particular, obter uma relação


entre G e E; além disso, a relação tem uma natureza geral.
A deformação ÿ11 é, para este caso,

1 p1
ÿ11 = (ÿ1 ÿ vÿ2) = (1 + v). (2.12)
E E

Temos, para as tensões de cisalhamento (usando a normal, e não a de Mohr,


convenção de sinais),

ÿ = ÿÿ1. (2.13)

Mas também temos,

ÿ = Gc . (2.14)
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96 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Substituindo as Equações 2.13 e 2.14 na Equação 2.12 produz

ÿGc _
ÿ11 = (1 + v).
E

É possível, por meio de considerações geométricas sobre o triângulo


ABC na Fig. 2.8(c), para mostrar que

2ÿ11 = ÿÿ.

O leitor deve fazer isso, como um exercício. Por isso,


E
G= .
2 (1 + v)

Conseqüentemente, G está relacionado a E por meio da razão de Poisson. Esta relação


teórica entre E e G está de acordo com os resultados experimentais. Para um metal
típico com ÿ = 0,3, temos G = E/2,6.
O valor máximo de G é E/2.
O estado de cisalhamento simples não deve ser confundido com cisalhamento puro;
cisalhamento simples envolve uma rotação adicional, de modo que duas faces permanecem
paralelo após a deformação.

2.9 Efeitos Anisotrópicos

A Figura 2.5 mostra que um sistema geral de tensões atuando em um cubo unitário
tem nove componentes e é um tensor simétrico. (O fora da diagonal
componentes são iguais, ou seja, ÿ13 = ÿ31, ÿ12 = ÿ21 e ÿ23 = ÿ32.) Podemos
portanto escreva

p11 p12 p13 p11 p12 p13


ÿ ÿ = ÿ ÿ
p21 p22 p23 p12 p22 p23
ÿ p31 p32 p33 ÿ ÿ p13 p23 p33 ÿ.

Quando o cubo unitário da Figura 2.5 é girado, o estado de tensão naquele


ponto não muda; no entanto, os componentes do estresse mudam.
O mesmo se aplica às cepas. Um estado geral de tensão é descrito por

e11 e12 e13 e11 e12 e13


ÿ ÿ = ÿ ÿ
e21 e22 e23 e12 e22 e23
ÿ e31 e32 e33 ÿ ÿ e13 e23 e33 ÿ.

Também podemos usar uma notação matricial para tensões e deformações, substituindo
os índices pelo seguinte:

11 ÿ 1 12 ÿ 5
22 ÿ 2 13 ÿ 5
33 ÿ 3 12 ÿ 6

11 12 ÿ 13 1 6ÿ5
ÿ ÿ
ÿ ÿ ÿ
ÿ
ÿ
22 ÿ 23 = 2 4 ÿ
ÿ
ÿ ÿ
ÿ
ÿ ÿ 33 3ÿ
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2.9 EFEITOS ANISOTRÓPICOS 97

Agora temos a tensão e a deformação, na forma geral, como

p1 p6 p5 e1 e6/2 e5/2
ÿ ÿ e ÿ ÿ
p6 p2 p4 e6/2 e2 e4/2

ÿ p5 p4 p3 ÿ ÿ e5/2 e4/2 e3 ÿ .

Deve-se notar que ÿ1 = ÿ11, ÿ2 = ÿ22 e ÿ3 = ÿ33, mas

ÿ4 = 2ÿ23 = ÿ23 ,

ÿ5 = 2ÿ13 = ÿ13 ,

ÿ6 = 2ÿ12 = ÿ12 .

Essas diferenças de notação são importantes para preservar as equações

(veja em breve) que relacionam tensões com deformações.

A transformação anterior é fácil de lembrar: prossegue-se

primeiro ao longo da diagonal (1ÿ2ÿ3) e depois de volta (4ÿ5ÿ6). É agora


possível correlacionar as tensões e deformações para um caso geral, em

em que as propriedades elásticas de um material dependem de sua orientação. Usamos duas constantes elásticas:

C (rigidez) e S (conformidade),
ou

C ÿ Rigidez

S ÿ Conformidade.

Os símbolos são invertidos para tornar o tratamento mais confuso!


Nós temos

p1 C 11 C 12 C 13 C 14 C 15 C 16 e1
ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ
ÿ p2 ÿ ÿ
C 21 C 22 C 23 C 24 C 25 C 26 ÿ ÿ e2 ÿ
ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ
ÿ
p3 ÿ ÿ C 31 C 32 C 33 C 34 C 35 C 36 ÿ ÿ
e3 ÿ
ÿ ÿ
= ÿ ÿ ÿ ÿ
ÿ
p4 ÿ ÿ C 41 C 42 C 43 C 44 C 45 C 46 ÿ ÿ
e4 ÿ
ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ
ÿ
p5
ÿ ÿ C 51 C 52 C 53 C 54 C 55 C 56 ÿ ÿ
e5
ÿ

C 61 C 62 C 63 C 64 C 65 C 66
ÿ p6 ÿ ÿ ÿ ÿ e6 ÿ

Em notação curta, observando que índices repetidos em um termo implicam


somando, temos:

ÿi = C ij ÿ j,

ÿi = Si jÿj .

As matrizes elásticas de rigidez e complacência são simétricas, e as

36 componentes (6 × 6) são reduzidos para 21. Agora aplicamos este

expressão a cristais com estruturas diferentes e, portanto, simetrias diferentes para obter simplificações sucessivas.

No isotrópico
caso, as constantes elásticas são reduzidas de 21 para 2.

Os diferentes sistemas cristalinos podem ser caracterizados exclusivamente por

suas simetrias. A prova disso está além do escopo do livro;

no entanto, é suficiente dizer que o sistema cúbico pode ser perfeitamente

descrito por quatro rotações triplas. Os sete sistemas cristalinos

podem ser perfeitamente descritos pelos seus eixos de rotação.

A Tabela 2.1 apresenta as diferentes operações de simetria que definem o

sete sistemas cristalinos. Por exemplo, uma rotação tripla é uma rotação de 120ÿ (3 × 120ÿ = 360ÿ); após 120ÿ, o

sistema cristalino vem

para uma posição idêntica à inicial. O sistema hexagonal


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98 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Tabela 2.1 Número mínimo de operações de simetria em vários


sistemas

Sistema Rotação

Triclínica Nenhum (ou centro de simetria) 1


Monoclínica rotação dupla 2 rotações duplas
Ortorrômbico perpendiculares 1 rotação quádrupla em
Tetragonal torno de [001] 1 rotação tripla em torno
Romboédrico de [111] 1 rotação sêxtupla em torno de
Hexagonal [0001] 4 rotações triplas em torno de
Cúbico <111>

exibe uma rotação de seis vezes em torno do eixo c ; após cada 60ÿ, a
estrutura se sobrepõe. Em termos de matriz, temos o seguinte:

Ortorrômbico Tetragonal
11 12 13 0 0 0 11 12 13 0 0 16
ÿ . 22 23 0 0 0 ÿ ÿ . 11 13 0 0 ÿ16
ÿ
ÿ ÿ ÿ ÿ

. . 33 0 0 0 . . 33 0 0 0
ÿ ÿ ÿ ÿ

ÿ ÿ ÿ ÿ

ÿ ÿ
, ÿ ÿ
,
ÿ ... 44 0 0 ÿ ÿ ... 44 0 0 ÿ

ÿ ÿ ÿ ÿ

ÿ
.... 55 0 ÿ ÿ
.... 44 0 ÿ

ÿ ..... 66 ÿ ÿ ..... 66 ÿ
Hexagonal
11 12 13 0 0 0
ÿ 11 13 0 0 0 ÿ
ÿ ÿ
onde x
33 0 0 0
ÿ ÿ

ÿ
ÿ

ÿ
ÿ 2 (S11 ÿ S12) , 1 ou
ÿ 44 0 0 ÿ (C 11 ÿ C 12) .
ÿ

ÿ
44 0
ÿ

ÿ
xÿ 2

ÿ xÿ

Os compósitos laminados feitos pela consolidação de chapas pré-


impregnadas, com camadas individuais com diferentes orientações das
fibras, possuem simetria ortotrópica com nove constantes elásticas independentes.
A simetria ortotrópica é análoga à simetria ortorrômbica: existem três
eixos de simetria mutuamente perpendiculares e as constantes elásticas
ao longo desses três eixos são diferentes. Para o sistema Cúbico, a
matriz elástica tem a seguinte configuração:
11 12 12 0 0 0
ÿ . 11 12 0 0 0 ÿ
ÿ ÿ

. . 11 0 0 0
ÿ ÿ

.
ÿ ÿ

ÿ ÿ

ÿ ... 44 0 0 ÿ

ÿ ÿ

ÿ
.... 44 0 ÿ

ÿ ..... 44 ÿ

O número de constantes elásticas independentes em um sistema cúbico


é três.
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2.9 EFEITOS ANISOTRÓPICOS 99

Para materiais isotrópicos (a maioria dos agregados policristalinos podem ser


tratado como tal):
C 11 - C 12
C 44 = . (2.15)
2
A matriz de rigidez é

C 11 C 12 C 12 000
ÿ . C 11 C 12 000 ÿ
ÿ ÿ

. . 000
ÿ ÿ

ÿ
C 11 ÿ

ÿ
C 11 - C 12
ÿ

... 0 0 ÿ

(2.16)
ÿ

ÿ
2 ÿ

ÿ C 11 - C 12 ÿ

ÿ ... . 0 ÿ

ÿ
2 ÿ

ÿ
C 11 - C 12
ÿ

... . .
ÿ 2 ÿ

Para sistemas anisotrópicos, a Equação 2.15 não se aplica e definimos


uma razão de anisotropia (também chamada de razão de anisotropia de Zener, em honra
do cientista que o introduziu):

2C 44
A= = 1. (2.17)
C 11 - C 12

Alguns metais têm altas taxas de anisotropia, enquanto outros, como


alumínio e tungstênio, possuem valores de A muito próximos de 1.
último, mesmo cristais únicos são quase isotrópicos.
Para as complacências elásticas, temos, para o caso isotrópico:

S11 S12 S12 000


ÿ ÿ
ÿ
. S11 S12 000 ÿ

ÿ ÿ

ÿ . . S11 000 ÿ

ÿ ÿ
. (2.18)
ÿ ... 2 (S11 - S12) 0 0 ÿ

ÿ ÿ

ÿ
... . 2 (S11 - S12) 0 ÿ

... . . 2 (S11 - S12) ÿ


ÿ

Assim, para o sistema cúbico, as 81 componentes das constantes elásticas foram reduzidas
a três independentes, enquanto para o sistema
caso isotrópico, apenas duas constantes elásticas independentes são necessárias.
No entanto, não é sob esta forma que as constantes elásticas são normalmente
conhecidas.
A Tabela 2.2 fornece as várias equações que inter-relacionam o precedente
parâmetros.
As relações entre tensões e deformações para materiais isotrópicos tornam-se

1
ÿ1 = S11ÿ1 + S12ÿ2 + S12ÿ3 = [ÿ1 ÿ v (ÿ2 + ÿ3)] ,
E

1
ÿ2 = S12ÿ1 + S11ÿ2 + S12ÿ3 = [ÿ2 ÿ v (ÿ1 + ÿ3)] ,
E

1
ÿ3 = S12ÿ1 + S12ÿ2 + S11ÿ3 = [ÿ3 ÿ v (ÿ1 + ÿ2)] ,
E
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100 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Tabela 2.2 Relações entre as constantes elásticas para materiais isotrópicos

Em termos de:

Elástico
Constantes E, n POR EXEMPLO K. n KG l, m

9K
E =E =E = 3(1–2v)K = =m(3 + 2m/l)
1 + 3K / G 1 + m/min

E 1

n =n =ÿ1+ =n =1 ÿ 2G / 3K =
2G 2 + 2G / 3K 2(1 + m/l)

E
G = =G =3(1 ÿ 2ÿ)K =G =m
2(1 + n) 2(1 + n)

E E 2m
K = = =K =K =ÿ +
3(1 ÿ 2v) 9 ÿ 3E / G 3

En 3Kn _ 2G
eu = = E (1 ÿ 2G / E ) = =K ÿ =ÿ
(1 + ÿ)(1 ÿ 2ÿ) 3 ÿ E /G 1+n 3

E
m = =G =3(1 ÿ 2ÿ)K =G =m
2(1 + n) 2(1 + n)

1
ÿ4 = 2 (S11 ÿ S12) ÿ4 = p4,
G
1
ÿ5 = 2 (S11 ÿ S12) ÿ5 = p5,
G
1
ÿ6 = 2 (S11 ÿ S12) ÿ6 = ÿ6.
G

Expressando as deformações em função das tensões, temos

ÿ1 = C 11ÿ1 + C 12ÿ2 + C 12ÿ3 = (2ÿ + ÿ) ÿ1 + ÿÿ2 + ÿÿ3,

ÿ2 = C 12ÿ1 + C 11ÿ2 + C 12ÿ3 = ÿÿ1 + (2ÿ + ÿ) ÿ2 + ÿÿ3,

ÿ3 = C 12ÿ1 + C 12ÿ2 + C 11ÿ3 = ÿÿ1 + ÿÿ2 + (2ÿ + ÿ) ÿÿ3,

1
ÿ4 = (C 11 ÿ C 12) ÿ4 = ÿÿ4,
2
1
ÿ5 = (C 11 ÿ C 12) ÿ5 = ÿ5,
2
1
ÿ6 = (C 11 ÿ C 12) ÿ6 = ÿÿ6.
2

Observe que µ = G.
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2.9 EFEITOS ANISOTRÓPICOS 101

A matriz de complacência elástica para materiais isotrópicos é diretamente


obtido da lei de Hooke generalizada:

e1 1/E ÿÿ/E ÿÿ/E 0 00 p1


ÿ ÿ ÿ ÿÿ ÿ
1/E ÿÿ/E 0 00
ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ

ÿ e2 ÿ ÿ ÿ ÿ p2 ÿ

ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ

ÿ e3
ÿ

ÿ
ÿ

ÿ
1/E 0 00 ÿ

ÿ
ÿ

ÿ p3
ÿ

ÿ
ÿ

ÿ
= ÿ

ÿ
ÿ

ÿ
ÿ

ÿ
ÿ

ÿ
.
ÿ e4 ÿ ÿ
1/G 0 0 ÿ ÿ p4 ÿ

ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ

ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ

ÿ e5 ÿ ÿ 1/G 0 ÿ ÿ p5 ÿ

ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ

e6 1/G p6
ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ
A matriz de rigidez elástica é obtida de maneira semelhante:

p1 2 m + 1 l 000 e1
ÿ ÿ ÿ ÿÿ ÿ
ÿ

ÿ p2
ÿ

ÿ
ÿ

ÿ
2m + min 1 000 ÿ

ÿ
ÿ

ÿ e2
ÿ

ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ

2 m + 1 000
ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ

ÿ p3 ÿ ÿ ÿ ÿ e3 ÿ

ÿ ÿ
= ÿ ÿ ÿ ÿ
.
m00
ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ

ÿ p4 ÿ ÿ ÿ ÿ e4 ÿ

ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ

ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ

ÿ p5 ÿ ÿ
m0 ÿ ÿ e5 ÿ

ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ

p6 m e6
ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ ÿ

Do produto dessas duas matrizes (= I ) podemos obter algumas das relações da


Tabela 2.2.
Comparando os termos das matrizes de complacência elástica e rigidez
para materiais isotrópicos com as matrizes das Equações 2.16 e 2.17, pode-se
obter as seguintes relações: Módulo de Young:

1
E= . (2.19)
S11

Rigidez ou módulo de cisalhamento:


1
G= .
2 (S11 - S12)
Compressibilidade (B) e módulo de volume (K):
1 e11 + e22 + e33
B= = .
K ÿ1
3 (p11 + p22 + p33)

Razão de Poisson:

S12
ÿ=ÿ .
S11

Constantes de Lamé:
1 1
µ=C 44
= (C 11 ÿ C 12) = =G ,
2 S44

ÿ = C 12.

Um grande número de materiais pode ser tratado como isotrópico, embora não
o sejam microscopicamente. Os grãos individuais apresentam
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102 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

anisotropia cristalina e simetria, mas quando eles formam um agregado policristalino


e são orientados aleatoriamente, o material é macroscopicamente isotrópico (ou
seja, as constantes elásticas são as mesmas em todos os
instruções). Muitas vezes, um material não é completamente isotrópico; se o módulo
elástico E for diferente ao longo de três direções perpendiculares, o
o material é ortotrópico; compósitos são um caso típico.
Em um material cúbico, os módulos elásticos podem ser determinados ao longo
qualquer orientação, a partir das constantes elásticas, pela aplicação da seguinte
equação:

1 1
= S11 ÿ 2 S11 ÿ S12 ÿ
Calibre E
2 S44

× 2 2 2 2 2 2
i1 j2 + j2
k3 + i1 k3 , (2.20)

onde Eijk é o módulo de Young, respectivamente, na direção [ijk] ;


li1, lj2 e lk3 são os cossenos de direção da direção [ijk].
A expressão para o módulo de cisalhamento é um pouco mais complicada
do que para o módulo de Young, pois envolve uma direção de
cisalhamento e um plano de cisalhamento. O módulo de Young, por outro lado,
envolve apenas uma direção (a direção de extensão ou compressão).
A normal do plano é a mesma que a direção. O módulo de cisalhamento
nos planos da face do cubo {100} é igual a:
1
G0 = .
S44

Este módulo de cisalhamento é o mesmo, para qualquer direção nestes planos. Dentro
os planos {111}, por outro lado, o módulo de cisalhamento varia com
direção. Para cisalhamento ao longo de [110], é igual a:

3
G1 = .
S44 + 4(S11 ÿ S12)

Para materiais isotrópicos,

S44 = 2(S11 ÿ S12)

G = 1/ S44

para todas as orientações. Por exemplo, para cobre S11 = 1,498, S12 = -0,629,
S44 = 1,329 (×10ÿ2 GPaÿ1); G0 = 75,4 GPa, G1 = 30 GPa.
A Figura 2.9(a) ilustra a dependência da orientação do elástico
Módulo de Young para o cobre. As direções
¯ [100], [010]
¯ e [001] são
"mais suave", enquanto as direções [111], [111] e [11 1] são mais rígidas. Para
zircônia cúbica (Figura 2.9(b)), ocorre o oposto: os eixos coordenados
correspondem às direções rígidas. Esses diagramas ilustram muito bem
a importância da anisotropia das propriedades elásticas. Para um material cúbico
que tem o mesmo módulo de Young em todas as direções (um isotrópico
material), temos a relação

2 (S11 ÿ S12) = S44. (2.21)


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2.9 EFEITOS ANISOTRÓPICOS 103

[001] [001]

[100] [010] [100] [010]

(uma) (b)

[0001]

[1000] [0100]

(c)

A imagem tridimensional na Figura 2.9(c) mostra a anisotropia de Fig. 2.9 Dependência de


Módulo de Young na estrutura hexagonal de forma mais clara. orientação do módulo de Young para
Isso corresponde ao zircônio. A isotropia de E no plano basal monocristalino (a) cobre; (b)

é responsável pelo aspecto “disco voador” da trama polar. zircônia cúbica. (Cortesia de R.
Ingel.) (c) Gráfico polar tridimensional
Para cristais hexagonais, o módulo de Young é isotrópico no
para zircônio. (Cortesia de JM
plano basal, mas varia se se move em direção ao eixo c . Os Jovens
doador.)
módulo é dado por:
1
=1ÿl 2 4 2 1ÿl 2
3 S11 + l 3 S33 +l 3 3 (2S13 + S44),
E

Onde 3 é o cosseno do ângulo com o plano basal. Figura 2.10


mostra a variação de E com orientação para SiC. é constante e
igual a 400 GPa no plano basal. (Fig. 2.10(a)). Na direção c ,
sobe para 465 GPa (Figura 2.10(b)).
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104 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Fig. 2.10 Variação de E efetivo [0010] 500


para carboneto de silício em função de
400
orientação; (a) plano basal; (b)
300
perpendicular ao plano basal. Um (GPA) 200
(De CJ Shih, MA Meyers, VF
Nesterenko e SJ Chen, Acta 100
Mater., 48 (2000) 2399.) 0
[0100]

(uma) [1000]

[0001]

500
400
Um (GPA)
300
200
100
0
[1000]

(b)

Na Seção 2.5 definimos a razão de Poisson para materiais isotrópicos. Em


materiais anisotrópicos, definimos a razão de Poisson de maneira semelhante. É a
magnitude da razão entre a deformação lateral e longitudinal (a direção ao longo da
qual a tensão é aplicada). No caso anisotrópico, a razão de Poisson dependerá da
orientação e para cada direção de carregamento temos mais de uma razão de Poisson.

É bastante raro encontrar materiais com razões de Poisson negativas. Isso não impediu
Lubarda e Meyers4 de encontrar um. Zinco monocristalino, um metal HCP, tem uma
razão de Poisson negativa em uma certa orientação. Em materiais anisotrópicos, a
razão de Poisson varia (assim como todas as constantes elásticas) com a orientação.
Definimos ÿ como o ângulo com o plano basal. A Figura 2.11 mostra a variação de ÿ n
(há outra razão de Poisson neste caso: ÿmn) com ÿ. Para ÿ menor que 18ÿ, é negativo.

Deve-se notar que, para a maioria dos metais HCP, esse regime negativo não existe.

4
VA Lubarda e MA Meyers, Scripta Mater., 40 (1999) 975.
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2.9 EFEITOS ANISOTRÓPICOS 105

0,4 Fig. 2.11 Variação na razão de


Poisson ÿ1n na direção 1 devido a
tensão aplicada na direção n,
fazendo um ângulo ÿ com o plano
0,3
basal do cristal de zinco (HCP).

0,2

n1n

0,1

-0,1
0 20 40 60 80 100

q, você

Exemplo 2.9

Uma tensão de compressão hidrostática aplicada a um material com simetria


cúbica resulta em uma dilatação de ÿ10ÿ5. As três constantes elásticas
independentes do material são C11 = 50 GPa, C12 = 40 GPa e C44 = 32 GPa.
Escreva uma expressão para a lei de Hooke generalizada para este
material e calcule a tensão hidrostática aplicada.

Solução: A dilatação é a soma dos principais componentes de tensão:

ÿ = ÿ1 + ÿ2 + ÿ3 = ÿ10ÿ5 .

A simetria cúbica implica que


ÿ1 = ÿ2 = ÿ3 = ÿ3,33 × 10ÿ6

ÿ4 = ÿ5 = ÿ6 = 0.

Da lei de Hooke,

ÿi = C ij ÿj

ÿ1 = C 11ÿ1 + C 12ÿ2 + C 13ÿ3.

A tensão hidrostática aplicada é (ver p. 98)

ÿp = ÿ1 = (50 + 40 + 40) (ÿ3,33) 103 Pa


= ÿ130 × 3,33 × 103 Pa
= -433 kPa.
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106 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Exemplo 2.10

Das rigidezes elásticas para um material cúbico, Nb (C11 = 242 GPa;

C12 = 129 GPa; C44 = 286 GPa), encontre as complacências elásticas.

A relação entre rigidez e complacência é dada por

o produto de suas duas matrizes, que é uma matriz identidade:

C 11 C 12 ...... C 16
S11 S12 ...... S16
ÿ ÿ ÿ ÿ
ÿ ÿ ÿ C C 22 ...... C ÿ
ÿ S21 S22 ...... S26 ÿ ÿ 21 26 ÿ
ÿ ÿ ÿ ÿ
ÿ
. ÿ ÿ
. ÿ
. .
ÿ . ÿ ÿ . ÿ
ÿ ÿ ÿ ÿ = (eu ).
ÿ ÿ ÿ ÿ
ÿ
. ÿ ÿ
. ÿ
. .
ÿ . ÿ ÿ . ÿ
ÿ ÿ ÿ ÿ

C C 62 ...... C
ÿ S61 S62 ...... S66 ÿ ÿ 61 66 ÿ

Para materiais com simetria cúbica,

C 11 C 12 C 12 000
S11 S12 S12 000
ÿ ÿ ÿ ÿ
ÿ ÿ ÿ ÿ
C C C 000
ÿ S12 S11 S12 000 ÿ ÿ 12 11 12 ÿ
ÿ ÿ ÿ ÿ
ÿ ÿ ÿ
C 12 C 12 C 11 000 ÿ
ÿ S12 S12 S11 000 ÿ ÿ ÿ
ÿ ÿ ÿ ÿ
= (eu ).
ÿ
000 S44 0 0 ÿ ÿ 000 C 00 ÿ
ÿ ÿ ÿ
44 ÿ
ÿ ÿ ÿ ÿ
ÿ 0000 S44 0 ÿ ÿ 0000 C 44 0 ÿ
ÿ ÿ ÿ ÿ

00000 S44 00000 C 44


ÿ ÿ ÿ ÿ

Todos os termos fora da diagonal da matriz identidade são zero. A diagonal

termos são iguais a 1.

A linha 1 e a coluna 1 fornecem

S11C 11 + S12C 12 + S12C 12 = 1. (1)

Da linha 6 e coluna 6, temos

S44C 44 = 1.

Portanto,

1
S44 = .
C 44

A linha 1 e a coluna 2 rendem

S11C 12 + S12C 11 + S12C 12 = 0. (2)

Das equações 1 e 2, obtemos, para a linha 1 e a coluna 1,

ÿC 12 ÿC 12
= .
S12 = 2 C (3)
2
11
+ C 11C 12 ÿ 2C 12 ( C11 + 2C12 ) ( C11 ÿ C12 )

Substituindo a Equação 3 na Equação 1 produz

1 2
2C 12 C 11 + C
= 12
S11 = +
C 11 C 11 ( C11 + 2C12 ) ( C11 ÿ C12 ) ( C11 + 2C12 ) ( C11 ÿ C12 )
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2.10 PROPRIEDADES ELÁSTICAS DOS POLICRISAIS 107

Desta forma,

S44 = 3,5 × 10ÿ3 GPaÿ1 ,

S12 = ÿ0,22 × 10ÿ2 GPaÿ1 ,

S11 = 0,66 × 10ÿ2 GPaÿ1 .

Esses valores são bastante próximos dos valores fornecidos na Tabela 2.4 (p. 112).

2.10 Propriedades Elásticas dos Policristais

As constantes elásticas dos materiais são determinadas pela ligação


entre os átomos individuais. Enquanto os monocristais têm a elasticidade
propriedades ditadas pela simetria cristalina, a maioria dos metais e
cerâmicas são policristalinas. Nos policristais, as propriedades são determinadas
a partir dos grãos individuais por um processo de média.
Em um agregado policristalino, a deformação de um grão não é
independente da deformação de seu vizinho. A compatibilidade
requisitos são tais que temos que aplicar qualquer uma das duas suposições
simplificadoras:

1. A deformação local é igual à deformação média (todos os grãos sofrem o


mesma estirpe); isso é chamado de média de Voigt. O módulo de Young
e os módulos de cisalhamento podem ser obtidos a partir de:

E = E iVi e G = G iVi,

onde Ei, Gi e Vi representam o módulo de Young, módulo de cisalhamento,


e fração volumétrica, respectivamente, de grãos de diferentes orientações.
Uma forma possível atribuída a Hill5 é:
1 ÿ
E= (3F + 2G + H)
51 ÿ
G= (F + 4G - 2h)
5

Onde
1
F= (C 11 + C 22 + C 33) ,
2
ÿ
1
G = (C 12 + C 23 + C 13) ,
3
1
H= (C 44 + C 55 + C 66) .
3

Usamos G* em vez de G para evitar confusão com o módulo de cisalhamento,


G.
2. A tensão local é igual à tensão média (todos os grãos estão sob a
1 Nós

mesmo estresse); isso é chamado de média de Reuss: E


= .
Isso fornece E eu

5
R. Hill, Proc. Física Soc., A65 (1952) 349.
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108 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

um limite inferior. O inverso do módulo de Young é então


1 1
= 3F + 2G + H
E 5
1
onde: F = (S11 + S22 + S33) ,
3
1
G= (S12 + S23 + S13) ,
31
H= (S44 + S55 + S66) .
3

A configuração real de tensão e deformação está provavelmente entre o


duas suposições. Existem métodos mais avançados, como o
Hashin--Método de limite superior e inferior de Shtrikman; no entanto, este
não será tratado aqui. A equação acima assume uma distribuição
de orientação dos grãos dentro do agregado policristalino.

Exemplo 2.11

Determine os módulos de Young ao longo de [100], [110] e [111] para cobre,


tungstênio e ZrO2. Usamos a Equação 2.20:

1 1 2 2 2 2 2 2
= S11 ÿ 2 S11 ÿ S12 ÿ S44 × L i1l j2 + l j2l k3 + l a k3 .eu

Calibre E
2

Os cossenos de direção são os seguintes:


2 2 2 2 2 2
li1 i1l eu j2 lk3 eu
j2
+ l j2l k3 + l i1l k3 .
[100] 100 0
[110] ÿ2/2 ÿ2/20 1/4
[111] 1/ ÿ3 1/ ÿ3 1/ ÿ3 1/3

As conformidades para Cu e W são fornecidas mais adiante neste capítulo Tabela


2,4; A Tabela 2.6 fornece as rigidezes para ZrO2 cúbico. Nós temos:

Dentro Com

S11 = 0,257 × 10ÿ2 GPaÿ1 S44 S11 = 1,498 × 10ÿ2 GPaÿ1


= 0,66 × 10ÿ2 GPaÿ1 S12 = S44 = 1,326 × 10ÿ2 GPaÿ1
ÿ0,073 × 10ÿ2 GPaÿ1 S12 = ÿ0,629 × 10ÿ2 GPaÿ1

Isso rende

Com: E 100 = 66 GPa, E 110 = 130 GPa, E 111 = 191 GPa,

W: É 100 = E 110 = E 111 = 389 GPa.

Para ZrO2, temos que usar as equações derivadas no Exemplo 2.10 para obter
as complacências elásticas:

C 11 = 410 GPa , C1 12 = 110 GPa, C 44 = 60 GPa,

S44 = = 1,6 × 10ÿ2 GPaÿ1,


C 44

ÿC 12
S12 = = ÿ0,058 × 10ÿ2 GPaÿ1 ,
(C 11 + 2C 12) (C 11 ÿ C 12)
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2.10 PROPRIEDADES ELÁSTICAS DOS POLICRISAIS 109

2
1 C
12
S11 = + = 0,275 × 10ÿ2 GPaÿ1 .
C 11 C 11 ( C11 + 2C12 ) ( C11 ÿ C12 )

Estes rendem

E 100 = 363,5 GPa

E 110 = 196,7 GPa,

E 111 = 171 GPa.

Exemplo 2.12

Determine as razões de anisotropia elástica de Ag, Al, Cu, Ni, Fe, Ta e W.


Qual desses metais tem a maior dependência da orientação
para o módulo de Young? Qual deles tem o menor?

Solução: Primeiro, temos

2C 44
A= .
C 11 - C 12

Da Tabela 2.3 (posteriormente), obtemos os seguintes resultados:

46,1 × 2
Ag: A = = 3,01.
124 - 93,4
28,5 × 2
Al: A = = 1,22.
108,2 - 61,3
75,4 × 2
Com: A = = 3,21.
168,4 ÿ 121,4
124,7 × 2
N: A = = 2,51.
246,5 ÿ 147,3
116,5 × 2
Fe: A = = 2,43.
228 ÿ 132
82,5 × 2
Ta: A = = 1,56.
267 - 161
151,4 × 2
W: A = = 1,00.
501,0 - 198

O cobre tem a maior e W a menor razão de anisotropia. Elástico


propriedades devem, portanto, ser mais dependentes da orientação para Cu e
independente de orientação para W.

Exemplo 2.13

Determine o módulo de Young para o ferro policristalino, usando o módulo de Reuss


e as médias de Voigt. Das Tabelas 2.3 e 2.4, obtemos as rigidezes elásticas e as complacências:

C 11 = 228 GPa, S11 = 0,762 × 10ÿ2 GPaÿ1 ,


C 44 = 116,5 GPa, S44 = 0,858 × 10ÿ2 GPaÿ1 ,
C 12 = 312 GPa, S12 = ÿ0,279 × 10ÿ2 GPaÿ1 .
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110 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Método Voigt:
Primeiro calculamos os parâmetros, levando em consideração o cúbico
simetria:
1
F= (C 11 + C 22 + C 33) = C 11,
3

ÿ
1
G = (C 12 + C 23 + C 13) = C 12,
3

1
H= (C 44 + C 55 + C 66) = C 44.
3
Então:
1 ÿ
1
E= (3F + 2G = H) = (3C 11 + 2C 12 + C 44)
5 5

E = 186,5 GPa.

Método de Reuss:
1
F= (S11 + S22 + S33) = S11,
3

1
G= (S12 + S23 + S13) = S12,
3

1
H= (S44 + S55 + S66) = S44,
3

1 1 1
= 3F + 2G + H = (3S11 + 2S12 + S44) ,
E 5 5

= 0,517 × 10ÿ2 .

Então

E = 193 GPa.

2.11 Propriedades Elásticas dos Materiais

A Figura 2.12 apresenta uma comparação das constantes elásticas de diferentes


classes de materiais. No topo, temos o diamante (com covalente
vínculo). Para metais, existe uma correlação entre o ponto de fusão
(indicativo da energia de ligação entre os átomos) e a energia de Young
módulo. Assim, os metais com as maiores energias de ligação têm
os pontos de fusão mais altos, forças interatômicas e módulo de Young.
A classificação dos metais na segunda coluna da figura mostra
este relacionamento; no topo estão o ósmio e o tungstênio, e no
inferior é chumbo. A terceira coluna da figura mostra os polímeros,
que têm constantes elásticas muito mais baixas do que as do
metais. Os compósitos na última coluna mostram uma grande variação
constantes elásticas. Os polímeros reforçados com fibra de carbono (CFRPs) podem
tem um módulo muito alto.
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2.11 PROPRIEDADES ELÁSTICAS DOS MATERIAIS 111

Fig. 2.12 Gráfico de barras de dados para


Módulos de Young. (Adaptado de M.
F. Ashby e DRH Jones,
Materiais de Engenharia (Oxford:
Pergamon Press, 1980), p. 32.)

2.11.1 Propriedades Elásticas dos Metais


As Tabelas 2.3 e 2.4 apresentam as rigidezes elásticas e as complacências,
respectivamente, de monocristais metálicos. Uma das compilações mais
completas de constantes elásticas para cristais é a de Simmons e Wang.
(Veja leitura sugerida.) As constantes elásticas para vários metais policristalinos
são dadas na Tabela 2.5. Também podemos determinar a
constantes elásticas policristalinas (isotrópicas) do monocristalino
uns, usando as equações dadas anteriormente.

2.11.2 Propriedades Elásticas da Cerâmica


As propriedades elásticas dos monocristais cerâmicos possuem a simetria do
cristal (ver Tabela 2.6). Como exemplo, considere as rigidezes e complacências
do MgO à temperatura ambiente. A magnésia é um
cristal cúbico, e alumina tem a estrutura romboédrica. Os módulos de Young
e de cisalhamento correspondentes, calculados ao longo dos três eixos
cristalográficos do monocristal da Equação 2.20, são dados
na Tabela 2.7. A Tabela 2.8 apresenta os módulos elásticos para uma série de
cerâmica e vidros. A maior constante elástica é a do diamante
e é igual a 1.000 GPa. Isto é devido às ligações C-C, como é explicado
no Capítulo 4.
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112 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Tabela 2.3 Rigidez Elástica de Monocristais à Temperatura Ambiente (GPa)

Estrutura do elemento C11 C44 C12 C33 C66 C13 C14

AG FCC 124.0 AL FCC 108.2 AU FCC 46,1 93,4


186,0 Cu FCC 168,4 NI FCC
FCC 49,5 246,5228.0
Fe BCC PB
MO 28,5 61,3
BCC 460.0 Ta BCC
CO HCP
267,0
307.0
W BCC
HCP501.0
161.0 42,0 157,0
75,4 121,4
124,7 147,3
14,9 42,3
116,5 132,0
110,0 176,0
82,5 161,0
151,4 198,0
75,3 165,0 358,1 103,0
Zn 38,3 34,2 61,0 50,1
Do 46,7 92,0 180,7 69,0
Ser 162,5 26,7 336,4 14,0
Zr 32,0 72,8 164,8 65,3

Mg 16,7 26,2 61,7 21,7


Sn 22,0 23,4 87,0 22,6 28,0
Dentro 06,6 39,5 44,4 12,2 40,5

Hg 12,9 28,9 50,5 30,3 05.0

Tabela 2.4 Conformidades Elásticas para Metais Monocristalinos em Temperatura Ambiente (10ÿ2 GPaÿ1)

Elemento Estrutura S11 S44 S12 S23 S13

No FCC 2,29 2,17 -0,983


Al FCC 1,57 3,51 -0,568
No FCC 2,33 2,38 -1,065
Com FCC 1,498 1,326 -0,629
Dentro FCC 0,734 0,802 -0,274
Pb FCC 9,51 6,72 -4,38
Fe BCC 0,762 0,858 -0,279
Mo BCC 0,28 0,91 -0,078
Nb BCC 0,69 3,42 -0,249
Por BCC 0,685 1,21 -0,258
Dentro BCC 0,257 0,66 -0,073
Ser HCP 0,348 0,616 –0,030 – 0,298 -0,031

Mg HCP 2,20 6,1 0,785 – 1,97 -0,50


Do HCP 0,958 2,14 0,462 – 0,698 -0,189
Zr HCP 1,013 3,13 0,404 0,799 -0,241
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2.11 PROPRIEDADES ELÁSTICAS DOS MATERIAIS 113

Os módulos elásticos das cerâmicas são fortemente dependentes da porosidade.


As cerâmicas são porosas devido à sua fabricação, e deve-se
ciente do efeito da porosidade. A Figura 2.13 mostra as variações de
o módulo de Young de alumina com fração volumétrica de poros. Por
10% de porosidade (valor comum para alumina comercial), o Young's
módulo é reduzido em 20%.
A mudança no módulo de Young com a porosidade foi empiricamente
expresso por Wachtman e MacKenzie,6

E = E 0(1 ÿ f1 p + f2 p2) (2.22)

onde p é a porosidade e f1 e f2 são constantes. Para vazios esféricos,


MacKenzie descobriu que f1 e f2 são iguais a 1,9 e 0,9, respectivamente,
para uma razão de Poisson de 0,3. Os dados de Coble e Kingery7 podem ser
comparado com a previsão da Equação 2.22. Se alguém assume a lei
de misturas para a porosidade, então, como primeira aproximação, tem-se

E = E A (1 - fB ) + E BfB , _ (2.23)

onde f é a fração de volume de uma fase e os subscritos A e


B denotam as duas fases.
No entanto, se a fase B é o poro e denotando a fração de poro por
p, tem-se

E = E 0 (1 - p). (2,24)

Para porosidade relativamente baixa, o termo quadrático na Equação 2.22 pode


ser negligenciado, deixando

E = E 0 (1 ÿ 1,9p) . (2,25)

Se E variasse linearmente com p, a forma seria E = E0 (1 ÿ p). Assim, o


significado físico da equação de MacKenzie é que a porosidade tem um
efeito de E igual a aproximadamente o dobro do volume dos poros.
Outro efeito de considerável importância no módulo de Young para
cerâmica é a presença de microfissuras, que diminuem a
energia elástica e reduzir o módulo de Young efetivo. Figura 2.14
mostra esquematicamente como a presença de microtrincas afetaria
a inclinação da curva tensão-deformação. A inclinação inicial, E0, é diminuída
por microcraqueamento. Microfissuras também podem se formar durante o resfriamento de
a cerâmica devido à anisotropia de expansão (ou contração) térmica.
Diferentes grãos se contraem em diferentes quantidades ao longo de diferentes
orientações, resultando em um acúmulo de tensão elástica na área de contorno.
A tensão elástica pode gerar microfissuras. Da mesma forma, a anisotropia de
constantes elásticas podem gerar concentrações de tensões elásticas no
contornos de grão, onde os grãos vizinhos sofrem diferentes
cepas (devido a diferenças na orientação cristalográfica). O troco
no módulo de Young com microfissuras foi calculado por um

6
Ver JB Wachtman, em Mechanical and Thermal Properties of Ceramics, ed. JB Wachtman,
Publicação Especial NBS 303, NBS Washington, 1963, p. 139; e JK MacKenzie, Proc.
Física Soe, B63 (1950) 2.
7
RL Coble e WD Kingery, J. Am. Cer. Soc. 39 (1956) 377.
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114 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Tabela 2.5 Módulos Elásticos e de Cisalhamento e Razões de Poisson para


Metalsa Policristalina

Metal (20ÿC) E (GPa) G (GPa) n

Alumínio 70,3 26,1 0,345


Cádmio 49,9 19,2 0,300
Cromo 279,1 115,4 0,210
Cobre 129,8 48,3 0,343
Ouro 78,0 27,0 0,440
Ferro 211,4 81,6 0,293
Conduzir 16,0 5,5 0,450
Magnésio 44,7 17,3 0,291
Níquel 199,5 76,0 0,312
Nióbio 104,9 37,5 0,397
Prata 82,7 30,3 0,367
Tântalo 185,7 69,2 0,342
Titânio 115,7 43,8 0,321
Tungstênio 411,0 160,6 0,280
Vanádio 127,6 46,7 0,365

Adaptado com permissão de RW Hertzberg, Deformation and Fracture


uma

Mecânica de Materiais de Engenharia, Nova York: John Wiley, 1976, p. 8.

Tabela 2.6 Constantes elásticas para cerâmica (Sij em 10ÿ10 Paÿ1; Cij em GPa)

Material C11 C12 C44 C13 C33 S11 S12 S44

MgO 289,2 88,0 154,6 4,03 ÿ0,94 6,47


Al2O3 497,1 162,3 147,7 117 502
ZrO2 410 110 60
MgAl2O4 279 153 153 5,83 ÿ2,08 6,54
TiC 513 106 178 0,2 2.1 ÿ0,36 5,61
Diamante 1076 125 576
LiF 112 46 13 63
NaCl 49 ThO2 367 LlO2SiC
395 106 13
(hexagonal) 500 SiC (cúbico)
352 121 797 3,13 ÿ0,70 12,5
186 64,1 2,96 ÿ0,70 15,6
140 168 176 521
233

número de investigadores. As formulações dão previsões que variam


com a orientação das fissuras em relação ao eixo de tração,
entre outros parâmetros. Uma expressão desenvolvida por Salganik8 é
ÿ1

E 16 (10 ÿ 3v0) 1 ÿ y2 0 ÿ1
E =1+ N a3 = 1 + ANa3 , (2,26)
0
45 (2 ÿ v0)

8
RL Salganik, Izv. Akad. Nauk SSR Mekh. Duro. Tela, 8 (1973) 149.
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2.11 PROPRIEDADES ELÁSTICAS DOS MATERIAIS 115

Tabela 2.7 Dependência de orientação do módulo de Young e cisalhamento


Módulo para MgO e Al2O3 a 25 ÿC

Jovens Jovens Cisalhamento

Cristal Módulo, Al2O3 Módulo, Módulo,


Orientação (GPa) MgO (GPa) MgO (GPa)

<100> 299 248,2 154,6


<110> 330 316,4 121,9
<111> 344 348,9 113,8

onde E é o módulo de Young da cerâmica trincada, v0 e E0 são,


respectivamente, a razão de Poisson e o módulo de Young do não trincado
material, a é o raio de uma trinca média e N é o número de
fissuras por unidade de volume. O fator
2
16 (10 ÿ 3v0) 1 ÿ v 45 0
A= (2,27)
(2 ÿ v0)

varia entre 1,77 e 1,5 quando v0 varia entre 0 e 0,5. Para um


primeira aproximação, pode-se dizer que
E
= [1 + 1,63 N a3] ÿ1. (2,28)
E0

O'Connell e Budiansky chegaram a uma expressão ligeiramente diferente:9

E 2
16 (10 ÿ 3v) 1 ÿ v = 1
ÿ fs . (2,29)
E0 45 (2 ÿ v)

Aqui, fs é definido como a fração de volume de trincas. (ou seja, o número de


fissuras por unidade de volume, N, multiplicado pelo cubo da fissura média
raio, a3) e ÿ é a razão de Poisson do material poroso, que é
relacionado com a razão de Poisson do material totalmente denso por

16 fs
v = v0 1 ÿ . (2,30)
9

Aplicando a mesma aproximação da equação de Salganik, temos


chegar a

E
= 1 ÿ 1,63 N a3. (2.31)
E0

Observe que Na3 é uma medida da fração do material que está sob
o efeito das rachaduras. A Figura 2.15 mostra o efeito das microfissuras
no módulo de Young da alumina. Este efeito é substancial. Por
fs = 0,1, o módulo de Young é reduzido em 20%. Tanto a de Salganik quanto a
As previsões de O'Connell e Budiansky são traçadas e podem ser vistas
que eles estão em acordo bastante próximo para valores de fs menores que
0,1. Para valores mais altos, a equação de O'Connell e Budiansky prevê um
diminuição mais rápida de E.

9
RJ O'Connell e B. Budiansky, J. Geol. Res. 79 (1974) 5412.
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116 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Tabela 2.8 Módulo de Elasticidade de Alguns Materiais Cerâmicos

Material E (GPa)

Cristais de óxido de alumínio 378


Alumina sinterizadaÿ 365

Porcelana de alumina (90–95% Al2O3) 365

Berílio sinterizado 310

Nitreto de boro prensado a quenteÿ 82,7

Carboneto de boro prensado a quenteÿ 289

Grafiteÿ 9

Magnésia sinterizadaÿ 210

Siliceto de molibdênio sinterizadoÿ 406

Espinélio sinterizadoÿ 238

Carboneto de silício denso (cúbico ou hexagonal) 280–510


Carboneto de titânio sinterizadoÿ 310
Zircônia estabilizada sinterizadaÿ 152

Vidro de sílica 72,3

Vidro Vycor 72,3

Vidro de pirex 68,9

Tijolo de argila de fogo superduty 96,4

Tijolo de Magnesita 172,2


Carboneto de silício ligadoÿÿ 345
nitreto de silício 320–365
nitreto de alumínio

Porcelana de mulita (aluminossilicato) 69

Esteatita (aluminossilicato de magnésia) 69


Diamante 450–650

Carboneto de tungstênio 400–530

Cermets de carboneto de cobalto/tungstênio 379


Dióxido de titânio 290
O titânio está vazando 440

ÿ
(c. 5% de porosidade).
ÿÿ
(c. 20% de porosidade).
Adaptado de WD Kingery, HK Bowen e DR Uhlmann, Introdução
para Ceramics, 2ª ed., (Nova York: John Wiley, 1976) p. 3.

2.11.3 Propriedades Elásticas dos Polímeros


Os polímeros têm constantes elásticas que variam da extremidade inferior do
constantes elásticas metálicas para valores ainda mais baixos em várias ordens de
magnitude. Como exemplo, as melaminas têm constantes elásticas de 6--7
GPa (E (chumbo) = 14 GPa), enquanto a constante elástica das espumas poliméricas
está entre 3 e 10 MPa. A Tabela 2.9 lista as constantes elásticas de vários polímeros.
O gráfico de barras da Figura 2.12 fornece uma comparação
das constantes elásticas das diferentes classes de materiais. As elas
comportamento tico de materiais poliméricos é mais difícil de descrever do que
a de metais ou cerâmicas, porque é fortemente dependente de ambos
temperatura e tempo. Esse comportamento, denominado viscoelástico ou anelástico, é
descrito separadamente na Seção 2.12. Aqui apenas introduzimos o
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2.11 PROPRIEDADES ELÁSTICAS DOS MATERIAIS 117

1,0 Fig. 2.13 Efeito da porosidade no


módulo de elasticidade da alumina. Círculos

0,8 representam medições


experimentais. (Depois de RL Coble e
0,6 WD Kingery, J. Am Ceram.
Soc., 39 (1956) 377.)

0,4
(fração)
Módulo
Young
de

0,2

0
0 0,2 0,8 Porosidade
0,4 (fração
0,6 de 1,0
volume)

Fig. 2.14 Efeito de microfissuras no


módulo de Young para cerâmica.

Estresse

E0

Variedade

assunto brevemente. Na maioria dos polímeros, há mudanças dramáticas em


E entre 20ÿC e 200ÿC; para a maioria dos metais e cerâmicas, as mudanças
em E nesta faixa podem ser desprezadas. A temperatura de transição vítrea
Tg desempenha um papel importante nos polímeros. Acima de Tg, E é
consideravelmente baixo, e o comportamento do polímero pode ser descrito
como emborrachado e viscoso. Abaixo de Tg, o módulo de elasticidade é
consideravelmente maior, e o comportamento é mais próximo do elástico
linear. A Figura 2.16 mostra esquematicamente o comportamento elástico de
um polímero linear em função da temperatura. O módulo de elasticidade varia de 103 a 10ÿ1 MPa.

2.11.4 Constantes Elásticas de Fibra Unidirecional


Compósito Reforçado
Um material ortotrópico tem três eixos de simetria mutuamente perpendiculares,
o que reduz o número de elásticos independentes.
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118 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Fig. 2.15 Comparação das 1,0


previsões do módulo de Young.
0,8
Salganik
E0
E/ 0,6

O'Connell
0,4
+
Budiansky
0,2
Matéria = Al2O3 ; u0 = 0,32
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
Densidade de microtrincas, fs

Fig. 2.16 Variação esquemática no 104


módulo de elasticidade de um Planalto vítreo
polímero linear com a temperatura. 103
Tempo de carregamento
constante (t)
102

Transição de vidro
101

Módulo
MPa
E,

1
Fluxo
Planalto de borracha
viscoso
10-1

10-2
0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5

Temperatura normalizada, T/Tg

constantes para nove. A matriz Sij para um material ortotrópico é:

S11 S12 S13 000


ÿ ÿ
S22 S23 000
ÿ ÿ

ÿ ÿ

ÿ ÿ

ÿ
S33 000 ÿ

Si j
= ÿ ÿ

ÿ
S44 0 0 ÿ

ÿ ÿ

ÿ
S55 0 ÿ

ÿ ÿ

S66
ÿ ÿ

A matriz de conformidade para materiais ortotrópicos em termos de E, G


e ÿ corresponde a:

1/E 1 ÿv21/E 2 ÿv31/E 3 0 00


ÿ 0 00 ÿ
ÿ
1/E 2 ÿv32/E 3 ÿ

0 00
ÿ ÿ

= ÿ
1/E 3 ÿ

Si j ÿ

0 0
ÿ

ÿ
1/G 23 ÿ

1/G 13 0 ÿ

ÿ 1/G 12 ÿ
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2.11 PROPRIEDADES ELÁSTICAS DOS MATERIAIS 119

Tabela 2.9 Constantes Elásticas de Alguns Polymersa

Material E (GPa)

Fenolformaldeído 8
Melaminas 6–7

Polimidas 3–5

Poliéster 1,3–4,5

Acrílicos 1,6–3,4

Nylon 2–4,5
PMMA 3.4

Poliestireno 3–3,4

Policarbonato 2.1

Epóxis 2,1–5,5

Polipropileno 1,2–1,7

Polietileno de alta densidade 0,15–0,24

Poliuretano espumado 0,01–0,06

Polietileno de baixa densidade 0,15–0,24


Borrachas 0,01–0,1

PVC (não plastificado) 2,4–3,0

Polímeros espumados 0,001–0,01

Adaptado de MF Ashby e DRH Jones, Engenharia


uma

Materiais (Oxford: Pergamon Press, 1986), p. 31, Tabela 3.1.

Observe que existem três módulos de Young diferentes em três planos perpendiculares,
três módulos de cisalhamento e três razões de Poisson. Desta forma,
temos nove constantes elásticas, como na matriz de rigidez.
Os compósitos reforçados com fibra unidirecional representam um
caso de ortotropia. O plano transversal às fibras é isotrópico, veja
Figura 2.17. Tal material é chamado transversalmente isotrópico e tem
cinco constantes elásticas independentes. A matriz de conformidade para tal
compósito reforçado com fibra unidirecional é:

S11 S12 S13 00 0


ÿ ÿ
ÿ S11 S13 00 0 ÿ

ÿ ÿ

=
ÿ S33 00 0 ÿ

Si j ÿ

0
ÿ

ÿ
S44 0 ÿ

ÿ ÿ

ÿ
S44 0 ÿ

ÿ 2(S11 ÿ S12) ÿ

Em termos das constantes elásticas E, G e ÿ, a complacência elástica


matriz para um material transversalmente isotrópico é representada como:

1/E 1 ÿv21/E 1 ÿv31/E 3 00 0


ÿ 00 0 ÿ
ÿ 1/E 1 ÿv31/E 3 ÿ

ÿ ÿ

1/E 3 00 0
=
ÿ ÿ

Si j ÿ ÿ .
ÿ
1/G 13 0 0 ÿ

ÿ ÿ

ÿ
1/G 13 0 ÿ

2
ÿ E (1 ÿ v21) ÿ
1
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120 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Fig. 2.17 Um compósito de


x1
fibra isotrópica transversalmente.
O plano transversal às fibras (plano
x2–x3 ) é isotrópico.

x3

x2

Observe que existem dois módulos de Young, um para qualquer direção no plano
transversal e outro para a direção da fibra. Existem duas razões de Poisson e um
módulo de cisalhamento. Assim, temos cinco elásticos
constantes.
Outro exemplo de um material transversalmente isotrópico é um compósito
laminado. As propriedades elásticas perpendiculares ao plano das camadas são
diferentes das do plano da camada.
Existem muitos exemplos de compósitos laminados usados na vida cotidiana, por
exemplo, madeira compensada e papelão. GLARE é um laminado composto por
camadas alternadas de alumínio e fibras de vidro em uma matriz epóxi. É usado na
indústria aeronáutica, especificamente no jato superjumbo Airbus A380. A estrutura
laminada confere-lhe uma excelente resistência à fadiga porque as fissuras são retidas
na interface. Outro laminado, ARALL, consiste em fibras alternadas de alumínio e
aramida em uma matriz epóxi.

A Figura 2.18 fornece as constantes elásticas para o laminado de titânio (20%) --


alumineto de titânio (80%). Os módulos de Young E11 ( = 1/S 11) e E22 ( = 1/S 22)
foram transformados de acordo com a orientação ÿ. Sua variação pode ser vista na
Figura 2.18. Da mesma forma, as razões de Poisson ÿ21 e ÿ31 variam com a orientação.

2.12 Viscoelasticidade

Vidros ou materiais amorfos apresentam o fenômeno de deformação dependente do


tempo, chamado viscoelasticidade ou anelasticidade. A deformação de um material
amorfo não envolve deslocamentos atômicos em planos cristalográficos específicos,
como é o caso dos metais cristalinos.
Em vez disso, um deslocamento contínuo de átomos ou moléculas ocorre com o tempo
em uma carga constante. Este mecanismo de fluxo de não cristalino
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2.12 VISCOELASTICIDADE 121

208 0,280
Módulos de Young
198 Razão de Poisson
0,275

196 E11
0,270
194
n31
192 0,265
Poisson
Razão
n31
n21
de
e

Módulos
[GPA]
Young
E33
E11
de
e 190 0,260

188
n21
0,255
186

0,250
184
E33
182 0,245
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

Ângulo de rotação b

Fig. 2.18 Constantes elásticas do compósito laminado 20% Ti-80% Al3Ti em função de
ângulo ÿ com plano laminado. (Adaptado de T. Li, F. Grignon, D. Benson, KS Vecchio,
E. Olevsky, CF Jiang e MA Meyers, Mater. Sci. Eng., A374 (2004) 10.)

materiais está associada com a difusão de átomos ou moléculas


dentro do material; ou seja, é um processo termicamente ativado e
é assim descrito por uma equação do tipo Arrhenius. É claro que em temperaturas
suficientemente altas, onde a difusão se torna importante, materiais cristalinos e amorfos
mostram uma grande quantidade de
fluxo de plástico ativado termicamente. Líquidos e até fluidos em geral
mostram uma resistência característica ao fluxo chamada viscosidade. A viscosidade de
um fluido resulta em uma perda de energia por atrito, que aparece como
aquecer. Quanto mais viscoso um fluido, maior é a energia de atrito
perda.

Em uma faixa de temperaturas, a viscosidade ÿ pode ser descrita por


a relação do tipo Arrhenius

1/ÿ = A exp (ÿQ /RT ), (2,32)

ou

ÿ = A exp (Q / RT ),

onde Q representa a energia de ativação para a energia atômica ou molecular


processo responsável pela viscosidade, R é a constante universal do gás,
e T é a temperatura em kelvin. As unidades SI da viscosidade ÿ
são Nmÿ2 s ou Pa · s. Outra unidade comum de viscosidade é o equilíbrio, P; 1
P = 0,1 Pa·s.
Um material puramente viscoso apresenta tensão proporcional à taxa de deformação.
Assim, se aplicarmos uma tensão de cisalhamento ÿ a um sólido vítreo acima de seu vidro
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122 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Fig. 2.19 Resposta linear ou


newtoniana (tensão proporcional
à taxa de deformação), resposta
não linear e resposta plástica
Linear
(tensão independente da taxa de (Newtoniano)
deformação).

Não linear
cisalhamento,
Tensão
de
t

Plástico

Taxa de tensão de cisalhamento, g

temperatura de transição, então podemos escrever, para a taxa de deformação por


cisalhamento,

t
dÿÿÿ = dt = = pés, (2.33)
a

onde ÿ é a fluidez (o recíproco da viscosidade) do material.


A Equação 2.33 pode ser escrita como
ÿ

t = ig. (2,34)

Se a viscosidade de um material não muda com a taxa de deformação (ou seja, se a


tensão é linearmente proporcional à taxa de deformação), então chamamos a
viscosidade de viscosidade newtoniana e tal material de material newtoniano. A Figura
2.19 mostra uma curva de resposta newtoniana (ou linear). Se a tensão não for
diretamente proporcional à taxa de deformação, temos uma resposta não newtoniana,
que pode ser escrita como

ÿ = ign. (2,35)

Isso é mostrado pela curva marcada como “não linear” na figura. Se a tensão é
independente da taxa de deformação, temos um material plástico.
Um caso especial é o de um material cuja viscosidade diminui quando submetido a
altas taxas de deformação. Esse material é chamado de material tixotrópico , um bom
exemplo é uma tinta látex. Quando aplicamos a tinta em uma parede vertical, ela não
cede, pois sua viscosidade é muito alta na parede. No entanto, podemos mexer e
pincelar a tinta com facilidade, pois sua viscosidade diminui quando submetida a
tensão de cisalhamento na ação de agitação.

Polímeros, soluções e dispersões poliméricas, metais em temperaturas muito


altas e materiais amorfos (orgânicos e inorgânicos) apresentam comportamento
viscoelástico - ou seja, características intermediárias entre comportamento
perfeitamente elástico e perfeitamente viscoso. Comercial
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2.12 VISCOELASTICIDADE 123

Fig. 2.20 Gráficos tensão-deformação para


(a) comportamento elástico (nenhuma
F
energia é perdida durante um ciclo de carga-
uma b descarga) e (b) comportamento viscoelástico
(energia igual à área sombreada é perdida
em um ciclo de carga-descarga).

(uma)

uma b

(b)

vidros à base de sílica têm uma alta proporção de aditivos: cerca de 30% em
vidro soda-cal e 20% em vidros de alta temperatura, como Pyrex.
O principal objetivo dos aditivos é diminuir a viscosidade, quebrando a rede de
sílica, facilitando o processamento do vidro.
Convencionalmente, os vidros são formados fundindo uma composição
apropriada e depois vazando ou puxando o fundido para uma forma desejada.
É interessante comparar os valores de viscosidade de metais líquidos com
vidros. Os metais fundidos têm aproximadamente a mesma viscosidade que a
da água (~10ÿ3 Pa·s) e se transformam em um estado sólido cristalino de
maneira descontínua quando resfriados. A viscosidade dos vidros, no entanto,
cai lenta e continuamente com a temperatura. A moldagem do vidro é realizada
na faixa de viscosidade de 103--106 Pa·s. Os polímeros são formados na faixa
de 103--105 Pa.s. Talvez a característica mais importante de um material
viscoelástico seja que suas propriedades reológicas são dependentes do tempo.
Esta característica é manifestada de forma muito marcante por materiais amorfos
ou não cristalinos, como polímeros.
Uma substância viscoelástica tem um componente viscoso e um elástico.
A Figura 2.20(a) mostra a curva tensão-deformação de um material elástico
ideal. As curvas de carga e descarga são as mesmas, e a energia perdida conforme
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124 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Fig. 2.21 Resposta viscoelástica do d/w


material com intervalo de tempo entre (t)
tensão e deformação. s(t)

Estresse
ou t
Variedade

2p/w

calor por ciclo é zero neste caso. Na prática, está sempre presente uma
componente anelástica (isto é, dependente do tempo), com o resultado de
que a curva de descarga não segue de fato a curva de carga. Energia igual à
área sombreada na Figura 2.20(b) é dissipada em cada ciclo. Este fenômeno
é explorado no amortecimento de vibrações. Alguns polímeros e metais
macios (por exemplo, chumbo) têm uma alta capacidade de amortecimento.
Em molas e sinos, uma alta capacidade de amortecimento é indesejável.
Para tais aplicações, utiliza-se materiais como bronze, aço mola, etc., que
possuem baixa capacidade de amortecimento.

2.12.1 Módulos de Armazenamento e Perda


Para caracterizar o comportamento viscoelástico de um material, o material é
deformado senoidalmente e a tensão resultante é registrada.
Para um material elástico ideal, a tensão e a deformação estão em fase, e o
deslocamento de fase ÿ = 0. Para um material viscoso ideal, a tensão e a
deformação estão 90ÿ fora de fase (ou seja, ÿ = 90ÿ). Como apontado
anteriormente, um comportamento viscoelástico - uma combinação de uma
resposta elástica ideal e uma resposta viscosa ideal - é mais comum. A Figura
2.21 mostra uma resposta viscoelástica com defasagem de fase entre a tensão
e a deformação. As perturbações dinâmicas (comumente senoidais) são usadas
para estudar o comportamento viscoelástico de um material. O material é
submetido a uma deformação oscilatória com frequência ÿ. A partir da figura,
podemos escrever as seguintes expressões para deformação e tensão:
= aveia pecado
0

ÿ = ÿ0 sen (ÿt + ÿ) .

Na equação para tensão, ÿ é o ângulo de fase ou atraso de fase entre a


tensão e a deformação. A partir dessas expressões, podemos definir dois
módulos,
p0
E= cos d
0
e

p0
E= pecado d,
0

onde E é o módulo de armazenamento de tração e E é o módulo de perda de


tração.
Alternativamente, podemos usar variáveis complexas e escrever

= 0 exp i (ÿt) ,
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2.12 VISCOELASTICIDADE 125

ÿ = ÿ0 exp i (ÿt + ÿ),


E
p p0 p0
E= = exp iÿ = (cos ÿ + i sen ÿ)
e 0 0 E‘‘

=E+E ,
d

onde i é o número imaginário ÿÿ1. E‘


A Figura 2.22 mostra graficamente a relação entre essas quantidades. Procedendo de
maneira semelhante àquela para derivar a tração Fig. 2.22 Relação entre
módulo, podemos obter o módulo de cisalhamento. (Experimentalmente, isso é armazenamento de tração e perda de tração
módulo.
geralmente obtido por meio de um pêndulo de torção.) O complexo
módulo

G = G + iG ,

onde G é o módulo de armazenamento de cisalhamento e G é o módulo de perda de


cisalhamento. O módulo de armazenamento é uma medida da energia armazenada, ou seja, a
parte elástica. O módulo de perda é uma medida da energia perdida na forma de calor,
isto é, a parte viscosa. Esses dois componentes do módulo podem ser escritos
em termos de mudança de fase como

G = G sen ÿ, E = E sen ÿ,

G = G cos d, E = E cos d.

Podemos agora definir um termo chamado tangente de perda da seguinte forma:

perda de energia G E
Tangente de perda = tan ÿ = = = .
energia armazenada G E

Às vezes, um termo relacionado chamado decremento logarítmico é usado,


que é definido como

pE
Decremento logarítmico = ÿ tan ÿ = .
E

O decremento logarítmico é o logaritmo natural da amplitude


relação entre vibrações sucessivas; isso é,

ÿn
= ,
ÿn+1

onde ÿ n e ÿ n+1são as amplitudes de duas vibrações sucessivas.

Tanto a tangente de perda quanto o decremento logarítmico são proporcionais à razão


entre a energia máxima dissipada por ciclo e a
energia máxima armazenada no ciclo.

Exemplo 2.14

Em um teste de vibração livre, um polímero apresentou queda de 50% em duas amplitudes


sucessivas. Calcule o decréscimo logarítmico para este polímero.

Solução: Se eu n e ÿ n+1são as amplitudes sucessivas, então o loga

decremento rítmico, = ln (ÿ n/ÿ n+1) = ln 2 = 0,69.


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126 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Exemplo 2.15

Lembre-se de que a relação tensão-deformação envolvendo real e imaginário


módulo é dado por

ÿ = E + i E ÿ = E ÿ.

Derive uma expressão para o módulo complexo E em termos de E e tan


ÿ. Mostre que para pequenos valores de tan ÿ, E ÿ E .

Solução: A magnitude do módulo complexo é dada por


p 2 2 1/2 1/2 .
E= =E +E = E 1 + tan2 d
e

Para tan ÿ < 0,2, E estará dentro de 2% de E .

2.13 Elasticidade da Borracha

Uma molécula polimérica geralmente não é rígida como uma haste reta,
embora existam alguns polímeros de cristal líquido especiais que têm
uma molécula rígida em forma de bastão (por exemplo, as fibras de aramida). Exceto esses especiais
casos, a molécula polimérica é uma cadeia muito longa e flexível que
pode mudar de forma facilmente porque muitas vibrações independentes e
rotações dos átomos individuais que compõem a cadeia molecular
e possivel. Cadeias poliméricas longas e flexíveis podem mudar sua configuração e
comprimentos com bastante facilidade quando uma tensão é aplicada. Quando
o número de configurações disponíveis é muito grande e as cadeias
são reticulados para formar uma rede, obtemos um polímero especial chamado
elastômero. Os elastômeros apresentam caracteristicamente extensões reversíveis e
não lineares muito altas (5--700%) em resposta a uma tensão aplicada. o
O requisito de cross-linking (ou seja, a existência de uma rede) é estabelecido para
evitar que as cadeias deslizem umas sobre as outras de maneira permanente . Este
processo é chamado de 'vulcanização' da borracha e é realizado pela adição de
enxofre. A alta mobilidade da cadeia também é necessária. vítreo
e polímeros cristalinos não terão mobilidade de cadeia suficiente, e
portanto, as deformações reversíveis não são muito grandes. Em cristalino
materiais como metais e cerâmicas, a deformação envolve um
mudança na distância interatômica de equilíbrio, que requer a aplicação de forças
bastante grandes. É por isso que os valores do módulo de elasticidade
de metais e cerâmicas são muito elevados.
A primeira lei da termodinâmica diz que a energia interna do
um sistema é dado por

dU = dQ + dW, (2,36)

onde dQ é o calor absorvido e dW é o trabalho realizado no sistema


pelo entorno. Além disso, para um processo reversível, podemos escrever, de
a segunda lei da termodinâmica,

dQ = TdS (2,37)
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2.13 ELASTICIDADE DA BORRACHA 127

dW = F dl ÿ PdV, (2,38)

onde T é a temperatura, V é o volume, P é a pressão externa,


S é a entropia e F é a força de tração que causa uma mudança na
comprimento .

Das Equações 2.36 e 2.38, obtemos o seguinte para o valor interno


energia:

dU = TdS + F d ÿ PdV.

Para condições de temperatura e volume constantes, podemos escrever

você S
F= ÿT
d T,V
d T,V

= Fe + Fs , (2,39)

onde Fe é a contribuição de energia e Fs é a contribuição de entropia


à força de tração.
No caso de metais cristalinos, o primeiro termo na Equação 2.39
é predominante, enquanto o segundo termo é desprezível. Isto é porque
a estrutura cristalina de um metal permanece essencialmente inalterada
com deformação. Tal não é o caso dos polímeros amorfos,
especialmente os polímeros que são semelhantes a borracha e que apresentam
grandes deformações elásticas. Ao deformar esses tipos de polímeros,
a forma das cadeias moleculares pode mudar consideravelmente, e a
contribuição de entropia Fs = ÿT(ÿS/ÿ )T,V torna-se consideravelmente grande (veja
Figura 2.23). De fato, o primeiro termo (ou seja, o termo de energia) na Equação
2,39 é igual a zero para um material de borracha ideal. A elasticidade da borracha tem,
portanto, suas origens nos efeitos da entropia. Para esses polímeros,
pode-se escrever uma expressão para a entropia da forma

S = k ln p

onde k é a constante de Boltzmann e p é a probabilidade de encontrar um


configuração de cadeia particular para a qual os efeitos da entropia serão
2
muito importante. F
Quando um elastômero é esticado, a distância entre
pontos aumenta e o número de configurações de cadeia possíveis
diminui. Considere um pedaço de borracha na forma de um cubo. Deixe o engenharia
Tensão
(MPa)
de
1
lado do cubo como mostrado na
o, Fig. 2.24(a). Em seguida, o volume

de borracha antes da deformação ou volume não deformado é igual a Vamos agora o 3.


deformar o cubo de borracha na direção 1. A borracha fica 0
alongado na direção 1 e as duas direções transversais ficam 012 3 4
encurtado para 2 e O volume3.do cubo após a deformação é Tensão de engenharia
igual a 1 2 3. Para descrever as grandes deformações envolvidas
no estiramento de materiais elásticos, definimos a deformação em termos de um parâmetro Fig. 2.23 Mudanças no interno
energia, U, e entropia, S,
chamado razão de estiramento, ÿ = comprimento final/comprimento original. Assim, podemos
acompanhando a extensão de
escreva para a razão de extração ao longo da direção 1,
borracha. F é a soma dos dois
contribuições.
ÿ1 = 1/ o ,
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128 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Fig. 2.24 Deformação em


volume constante. (a) Sem esforço
{3
Estado. (b) Estado tenso. {0
{1 {2
{0
{0

(uma) (b)

ou,

1 = ÿ1 o.

Lembramos ao leitor que ÿ = 1 + ÿ.


Os materiais elastoméricos são tratados como materiais incompressíveis, ou seja,
constância da condição de volume se mantém. Além disso, tomando as tensões no
=
direções transversais sejam iguais, ou seja, 2 3, podemos escrever

= ( ÿ1o )
2 = 3
(2,40)
123 2 o,

ou,

= = o/ ÿ ÿ1 (2.41)
2 3

Assim, a força de tração aplicada ao cubo de borracha na direção 1 leva


para desenhar razões ÿ1, ÿ2 e ÿ3 ao longo das direções 1, 2 e 3, respectivamente.
Reorganizando a Equação 2.41

ÿ2 = ÿ3 = 1/ ÿ ÿ1. (2,42)

Cadeias poliméricas flexíveis são unidas por ligações em pontos de ligação cruzada,
formando uma rede. Quando esticamos uma borracha ou elastômero, essas
correntes ficam esticadas. O número de configurações disponíveis para um
polímero esticado é menor que o número de configurações disponíveis
a um polímero não esticado, ou seja, a entropia é reduzida no estiramento. Nós
necessidade de usar estatísticas para tratar as propriedades de um único polímero
cadeia e os de uma rede de cadeias. Assumimos o polímero
a corrente é livremente articulada e não tem volume (é chamada sem volume ). Um
extremidade da cadeia está na origem enquanto a outra extremidade está à distância,
r, da origem; r é chamado de distância de ponta a ponta da cadeia. o
a cadeia é considerada livremente articulada e sem volume. A rede é
tratada como uma rede gaussiana, ou seja, uma função de distribuição gaussiana é
usado para avaliar a probabilidade de encontrar a outra extremidade da cadeia
em algum elemento de volume, dV ( = dx · dy · dz).
Seja a distância de ponta a ponta de uma cadeia r1. Consideramos uma cadeia
polimérica com uma extremidade fixada na origem e a outra extremidade na
extremidade do vetor r1, cuja magnitude é:
1/2 .
r1 = x2 + y2 + z2

Assumindo que a cadeia polimérica segue as estatísticas de “caminhada aleatória”,


pode ser mostrado que a distribuição de comprimentos, r, segue uma curva gaussiana
distribuição. Isso fornece uma curva em forma de sino para a distribuição de
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2.13 ELASTICIDADE DA BORRACHA 129

r. A probabilidade de que a distância de ponta a ponta seja r1 é dada por:

b3 2 = b3 .
P1(r1) = exp ÿÿ2 r 1 exp ÿÿ2 x2 + y2 + z2 ÿ1/2
ÿ1/2

O parâmetro ÿ está relacionado ao número de monômeros (unidades), n, em


a cadeia e ao seu comprimento, a:

(1,5) 1/2
ÿ= .
n1/2a

Isso vem da estatística gaussiana, e o estudante inteligente


consultar prontamente suas anotações de aula antigas.
Quando um cubo de borracha é deformado, torna-se um paralelepípedo, como
mostrado na Figura 2.24. Internamente, as coordenadas do vetor de ponta a ponta
de uma cadeia flexível típica mudam de x, y e z para ÿ1x, ÿ2 y, ÿ3z,
respectivamente. A nova probabilidade de encontrar o fim de uma cadeia é igual
para:

b
P2 (r2) = exp ÿÿ2 ÿ2 1x2 + ÿ2 2 y2 + ÿ2 3z2 .
ÿ1/2

A razão de probabilidades correspondentes ao inicial e deformado


estados podem ser expressos como:

P2 (r2) - 1z2 .
= exp ÿÿ2 ÿ2 1
ÿ 1 x2 + ÿ2 2 ÿ 1 ano2 + ÿ2 3
P1 (r1)

Assumimos que x = y = z. Isso leva a um valor médio r0, igual a:

r0(x2 + y2 + z2) 1/2 = 31/2 x = 31/2 y = 31/2 z

Desta forma:

r 02
P2 (r2)
= exp ÿÿ2 ÿ2 1
+ ÿ22 + ÿ23 - 3 .
3
P1 (r1)

A mudança de entropia para uma cadeia molecular associada à


deformação é definida por:

S = k log P2 (r2) .
P1 (r1)

Inserindo a expressão para a razão entre as probabilidades:

r 02
S = ÿkÿ2 ÿ2 1
+ ÿ22 + ÿ23 - 3 .
3

O valor de r0 = n1/2a e o de ÿ podem ser substituídos, obtendo-se:

S = ÿk l2 1 + ÿ22 + ÿ23 - 3 .
2

A variação de entropia para N cadeias é dada por

S = ÿ1 N k ÿ2 + ÿ2 + ÿ2 - 3 (2,43)
2 1 2 3
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130 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

onde N é o número de cadeias ek é a constante de Boltzmann.


Substituindo a Equação 2.42 na Equação 2.43, podemos escrever para o
variação de entropia como

S = ÿ1 N k ÿ2 1 + 2ÿÿ11 -3 (2,44)
2

Lembre-se de que a Equação 2.39 fornece a expressão para a força de tração


causando uma mudança no comprimento de uma borracha ou elastômero. tem dois
componentes: uma contribuição energética e uma contribuição entrópica.
Como explicado acima, a contribuição de energia, (ÿU/ ÿ ) é desprezível para
borracha para deformação isotérmica. Então,

F = ÿT (ÿS/ ÿ )T ,V . (2,45)

Diferenciando a Equação 2.44 e substituindo na Equação 2.45, temos


obtivermos

NkT
F= ÿ1 ÿ ÿÿ21 (2,46)
o

Se dividirmos a força de tração pela área da seção transversal, obtemos


a tensão de tração. Lembre-se de que o volume permanece inalterado, ou seja,
A1 1 = Ao o. Desta forma,

F NkT 1
ÿ= = ÿ1 ÿ ÿÿ21 (2,47)
A1 o Ao o

Vamos denotar o número de segmentos de cadeia por unidade de volume (N/Ao o)


por n e lembre-se de que 1/ o = ÿ1; então escrevemos

ÿ = nkT ÿ2 1 ÿ ÿÿ11 (2,48)

Na Equação 2.48, a resistência da borracha aumenta com a


n, o número de segmentos de cadeia por unidade de volume. Quanto mais reticulado
o polímero, maior o número de segmentos e a
menor o comprimento da molécula de uma reticulação para a próxima. Desta forma,
A equação 2.48 prevê corretamente o fortalecimento da borracha com
aumentando a reticulação.
A Equação 2.48 também mostra uma dependência linear da tensão, em um
dada tensão, na temperatura. Isso decorre da predominância de
a elasticidade entrópica. Qualquer desvio desta relação linear
entre a tensão e a temperatura de um material elástico ou elastomérico pode ser
tomada como uma medida de seu desvio em relação à termodinâmica.
comportamento ideal. Para um comportamento de borracha ideal, o componente
energético da força é zero. Além disso, a tensão não é linearmente dependente de
tensão, ou seja, a lei de Hooke não é obedecida em tração para um elastômero.
Até ~400% de deformação, a curva teórica tensão-deformação é bastante
bom acordo com os valores experimentais como mostrado na Figura 2.25. No
deformações muito grandes, ou seja, em deformações > 400% (ÿ = 5) formam-se ligações secundárias
entre as cadeias parcialmente alinhadas, isto é, ocorre a cristalização induzida pela
tensão. Em valores de deformação tão grandes, as cadeias começam a se alinhar
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2.14 EQUAÇÃO MOONEY-RIVLIN 131

5 Fig. 2.25 Curva força-extensão para


borracha reticulada. (uma)
Experimental. (b) Teórico.
(Depois de LRG Treloar, The
4
Physics of Rubber Elasticity, 3d ed.
(Oxford: Clarendon Press, 1975), p. 87.)

Tensão
tração
(MPa)
de

2
(b)

(uma)

0 123 4 5 67 8
Proporção de extensão (l)

e o alongamento das ligações primárias na cadeia torna-se importante.

Como a curva tensão-deformação da borracha não é linear, o módulo


de Young não pode ser definido para a borracha, como pode ser para
metais cristalinos e cerâmicas. Pode-se, no entanto, definir um módulo
secante em uma determinada deformação. Outra coisa importante que um
leitor perspicaz pode ter notado é que o número de cadeias de rede por
unidade de volume e, correspondentemente, o módulo de um elastômero
aumenta à medida que o grau de reticulação aumenta. Isso é o esperado
se compararmos apenas um elástico levemente reticulado com uma bola
de boliche altamente reticulada.
Para metais, a estrutura cristalina ordenada é mantida durante a
deformação elástica. Assim, a entropia, que é uma medida de desordem
(ou aleatoriedade) é constante. Por outro lado, a energia interna é
aumentada pelo trabalho de deformação, que é armazenado no metal como
energia elástica.
Nas borrachas, as correntes ficam mais alinhadas com o alongamento.
Isso diminui a entropia do stsyem. A energia interna, por outro lado, é
constante.

2.14 Equação Mooney-Rivlin

O tratamento dado acima é baseado no que é chamado de teoria da rede


gaussiana. Bem antes disso, na década de 1940, Mooney10 derivou o

10
M. Mooney, J. Appl. Phys., 11 (1940) 582.
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132 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

seguinte equação, baseada em um modelo fenomenológico da mecânica do contínuo da


elasticidade da borracha:

2 1
Cÿ=2C1+ ÿÿ
eu ÿ2

onde C1 e C2 são constantes (não confundir com constantes WLF discutidas no Capítulo
13) . uma função de energia de deformação em termos do primeiro e segundo invariantes
principais da deformação. A formulação é chamada de função de energia de deformação,
pois a energia é conservada durante a deformação desses materiais sob temperatura
constante. Parece descrever bem a deformação de corpos altamente elásticos que são
incompressíveis (o volume é conservado durante a deformação) e isotrópicos (o material
tem as mesmas propriedades mecânicas em todas as direções em um ponto do material).

A expressão acima pode ser reorganizada para a seguinte forma:

p C2
= C1 + _ .
1 2 ÿ ÿ ÿ2 eu

Um enredo de:

p C
2 contra C 1 + ,
1 2 ÿ ÿ ÿ2 eu

chamado gráfico de Mooney, daria uma linha reta de inclinação C2 e uma ordenada de
(C1 + C2) em 1/ÿ.
A equação Mooney--Rivlin ou sua modificação por Ogden12 são comumente usadas
nos códigos do Método dos Elementos Finitos para materiais elastoméricos.

Exemplo 2.16

Faça um gráfico esquemático da energia interna e da entropia em função da


deformação para um sólido cristalino (por exemplo, um metal) e para um sólido de
borracha (por exemplo, um elastômero). Faça um desenho mostrando a estrutura
antes e depois da deformação nos dois casos.

11
RS Rivlin e DW Saunders, Philosophical Transactions of the Royal Society of London,
Série A, 243 (1951) 251--288.
12
RW Ogden, Rubber Chemistry and Tech., 59 (1986) 386.
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2.14 EQUAÇÃO MOONEY-RIVLIN 133

Solução: A Figura E2.16 mostra os gráficos solicitados.

Fig. E2.16

Exemplo 2.17

Costuma-se dizer que a deformação elástica no carregamento e a recuperação da


deformação no descarregamento envolvem o alongamento das ligações atômicas.
Essa afirmação seria verdadeira para a grande deformação elástica que é
observado em materiais emborrachados ou elastoméricos?

Solução: Não. A grande deformação elástica observada em elastômeros


materiais envolve o desenrolamento de cadeias poliméricas enroladas aleatoriamente.
Quando deformamos um material elastomérico, a distância de ponta a ponta de
as cadeias aumentam. Quando o material é descarregado, as correntes retornam
para a configuração aleatória original. Este desenrolar de cadeias resulta
nos efeitos de entropia discutidos no texto. Esses efeitos de entropia são
insignificante em metais e outros materiais não elastoméricos.
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134 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

106

105 Metais

104 Cerâmica

103
Polímeros
102

elástico
Módulo
efetivo
(MPa)

101

100

10-1

10-2
Células vivas
10-3

10-4
10-7 10-6 10-5 10-4 10-3 10-2 10-1 100 101 102

Escala de comprimento (m)

Fig. 2.26 Faixa de módulos elásticos de células biológicas e materiais convencionais. (Depois
G. Bao e S. Suresh, Nature Materials, 2 (2003) 715.)

2.15 Propriedades Elásticas de Materiais Biológicos

Os materiais biológicos têm propriedades elásticas complexas. Tecidos macios


apresentam elasticidade não linear. Os tecidos duros, como o osso, têm uma resposta
elástica linear condicionada pela sua densidade. A Figura 2.26 fornece
uma ideia da gama de propriedades elásticas de materiais biológicos moles (neste
caso, células vivas) em comparação com materiais convencionais. Isto
é interessante notar que os módulos elásticos das células são baixos em comparação
aos materiais estruturais convencionais por um fator de ~104. Isto é um
extremo, mas ilustra as diferenças. Damos nas seções seguintes dois exemplos do
comportamento elástico de materiais que ocorrem em
nosso corpo: vasos sanguíneos e cartilagens.

2.15.1 Vasos Sanguíneos


O sistema vascular fornece o transporte de nutrientes, oxigênio e
outros sinais químicos para as várias partes do corpo. A vascularização
O sistema é dividido em dois subsistemas: o pulmonar e o circulatório. Não
entraremos em detalhes sobre a patologia desses
dois subsistemas. Vamos nos concentrar em suas propriedades mecânicas.
Artérias (que transportam sangue do coração para as várias partes do
corpo) e as veias (que coletam o sangue de volta ao coração) exibem alguns
diferenças significativas na estrutura. As artérias estão expostas a altas
pressões e flutuações associadas à pressão diastólica e sistólica
partes do ciclo cardíaco. A Figura 2.27 mostra o longitudinal e
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2.15 PROPRIEDADES ELÁSTICAS DE MATERIAIS BIOLÓGICOS 135

Fig. 2.27 Corte transversal


de uma artéria e veia, composta
pelo endotélio, túnica íntima, túnica
Artéria Veia média e túnica adventícia.

Íntima

meios de comunicação

Adventícia

secções normais de uma artéria. A estrutura é estratificada com três regiões distintas:
túnica íntima (mais interna), túnica média (meio) e túnica adventícia (mais externa).

A ruptura (divisão longitudinal) de vasos sanguíneos ou aneurisma (instabilidade


de dez silos formando uma protuberância local) são eventos altamente indesejáveis,
mas muito frequentes em humanos. Existem dois aspectos únicos da resposta
mecânica de artérias e veias que são fundamentais para minimizar a chance dos
problemas acima mencionados: elasticidade não linear e tensões residuais.

Elasticidade não linear


As três camadas que compõem os vasos sanguíneos têm funções e composições
diferentes. A Tabela 2.10 resume as semelhanças e diferenças entre artérias e veias,
incluindo vasos principais, como a aorta.
A composição das artérias é composta principalmente de fibras elásticas (elastina),
colágeno e músculo liso. Em comparação com as veias, as artérias contêm muito mais
material elástico. As artérias mais espessas, como a aorta, contêm menos músculo liso
do que as artérias menores e também as veias. Essas diferenças são responsáveis
pela capacidade das artérias de resistir a grandes flutuações de pressão durante o
ciclo cardíaco.
A resposta mecânica dos vasos sanguíneos é mostrada na Figura 2.28(a). Esta é
a resposta longitudinal de tensão-tensão da veia cava humana. A resposta é elástica
não linear. Sabemos que é elástica porque ao descarregar a artéria volta à sua
dimensão original.
No entanto, há uma ligeira histerese no carregamento e descarregamento, devido aos
processos viscoelásticos. Sabemos que é não linear porque a inclinação da curva
aumenta com a deformação. Essa inclinação se aproxima do infinito à medida que a
deformação se aproxima de 0,3. Este aumento da inclinação é devido à extensão das
fibras de colágeno e elastina. Se eles forem esticados além desse ponto, ocorrerá uma
falha. Em vez da deformação, ÿ, a razão de estiramento (ÿ = ÿ + 1) é frequentemente
usada.
É instrutivo traçar a inclinação, dÿ/dÿ = E, em função da tensão.
Isso é feito na Figura 2.28(b) para a aorta de um cão (tira circunferencial). A inclinação
primeiro aumenta por uma relação que pode ser descrita
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136 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Tabela 2.10 Dimensões e composição dos vasos sanguíneos

Embarcação Dimensões Composição

Artéria Aorta
fibras elásticas
Diâmetro do vaso, 25 mm
endotélio
Espessura, 2 mm
colágeno

músculo liso

Artéria de médio porte fibras elásticas


Diâmetro do vaso, 4 mm
endotélio
Espessura, 1 mm
colágeno

músculo liso

Veia Diâmetro do vaso, 20 mm fibras elásticas


Espessura, 1 mm
endotélio

colágeno

músculo liso

por uma função de potência. Em seguida, atinge um intervalo linear, no qual o


aumento é mais gradual. Este comportamento elástico não linear é uma
característica de muitos tecidos moles do corpo humano. Ele serve como um
função importante: à medida que a pressão nos vasos sanguíneos aumenta,
os vasos tornam-se mais rígidos.
Essa resposta, típica das artérias, foi representada com sucesso
pela equação de Fung:

ÿ = (ÿÿ + ÿ)eÿ(ÿÿÿÿ) ÿ ÿ,

onde ÿ eÿ são parâmetros definidos na Figura 2.28(b). ÿ é a inclinação


da porção linear e ÿ está relacionado ao intercepto. ÿÿ e ÿÿ
correspondem ao início da porção linear. Essa equação também pode
ser expresso em termos de ÿ, a razão de estiramento.

Tensões Residuais
Materiais biológicos, como artérias, contêm estresse residual. No
No caso de um segmento de artéria que não está sob pressão sanguínea interna,
as paredes da artéria estão sob tensão e, portanto, têm
Estresse residual. Fung13 mostrou que se fizermos um corte axial em
a parede de uma artéria, a artéria se abrirá espontaneamente. Essa geometria é
conhecida como estado de tensão zero. O ângulo pelo qual a artéria
molas abertas é definido como o ângulo de abertura. Como este ângulo de abertura
aumenta a distribuição de tensões na parede torna-se mais uniforme.
Isso faz sentido, pois sob pressão arterial normal as artérias inflam,
causando maior tensão na parede interna da artéria (em comparação com o

13
YC Fung, Biomechanics (Nova York: Springer, 1993).
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2.15 PROPRIEDADES ELÁSTICAS DE MATERIAIS BIOLÓGICOS 137

40

30
1400

1200
Estresse,
kPa

20 1000
p
p 800 dde = ÿ(ÿ + ÿ)
dde
600 ÿ = gek
10
400

200

0 0
0,0 0,1 0,2 0,3 0 10 20 30 40 50
(uma) Variedade (b) Tensão de tração ÿ, kPa

Fig. 2.28 (a) Resposta estresse-deformação da veia cava humana: círculos – carga; quadrados -
descarregando. (Adaptado de YC Fung, Biomechanics (Nova York: Springer, 1993), p. 366.)
(b) Representação da resposta mecânica em termos de módulo tangente (inclinação de
curva tensão-deformação) vs. tensão. (Adaptado de YC Fung. Biomechanics, Nova York:
Springer, 1993), pág. 329.)

parede externa). Nas artérias, o estresse é uma função exponencial da tensão, então
o aumento observado na deformação na parede interna será acompanhado
por um aumento da tensão na parede interna. Isso é mostrado na Figura 2.29.
Quatro artérias diferentes, com diferentes ângulos de tensão zero, são mostradas:
ÿ = 0, 10, 70 e 155ÿ. Para as mesmas artérias, a parede tensiona em duas
os valores da pressão interna aplicada são mostrados. Para pressão zero,
há um efeito prejudicial na distribuição de tensão. No entanto, este
não é a condição crítica. Para pressão interna de 100 mm Hg (em
a faixa de pressão do sangue dentro do nosso corpo), a artéria com o
o maior valor de ÿ tem a menor tensão na parede. Assim, o resíduo
estresse reduz o estresse máximo nas paredes das artérias.

2.15.2 Cartilagem Articular


Cartilagem articular, que cobre as extremidades dos ossos longos e ossos
dentro das articulações sinoviais, é um tecido conjuntivo altamente hidratado.
Consiste em duas fases distintas: uma fase sólida composta de colágeno,
proteoglicanos (agrecano), proteínas e condrócitos e uma fase líquida
composto por água e eletrólitos. O agrecano e o colágeno são componentes
primários da fase sólida, ou matriz extracelular, e são
responsáveis pelas propriedades biomecânicas (compressiva e dez silos,
respectivamente) da cartilagem articular. A Figura 2.30 mostra um esquema
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138 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Fig. 2.29 Tensões residuais


nas artérias; a artéria é cortada
longitudinalmente e o ângulo ÿ
a = 0° a = 10° a = 70° a = 155°
é medido. (De YC Fung,
Biomechanics (Nova York:
Springer, 1993), p. 389.)
0 mmHg

100 mmHg

Fig. 2.30 Esquema da agrecano


Hialuronano
malha de agrecano-colágeno
em tecido cartilaginoso. (Depois Fluido intersticial
de VC Mow e AR Ratcliffe, Estrutura e
Fibra de colágeno
Função da Cartilagem Articular e
Menisco, em Biomecânica
Ortopédica Básica, ed. VC Cortar e
Agrecan anexado
WC Hayes (Nova York: Raven
Press, 1997), pp. 113-178.)

40 nm

da malha de agrecano-colágeno no tecido cartilaginoso. A estrutura em faixas


característica do colágeno é mostrada (semelhante a uma cobra coral).
A cartilagem é um material viscoelástico de baixa fricção e suporte de peso
que distribui as tensões geradas pelo movimento de translação e rotação para o
osso subjacente. Possui uma arquitetura estratificada composta por zonas
distintas - superficial, média e profunda. A Figura 2.31(a) mostra essas regiões.
Na superfície, o colágeno está disposto paralelamente à superfície. Os
condrócitos são alongados ao longo da superfície. Na zona média, que
compreende entre 40 e 60% da cartilagem, os condrócitos estão dispersos em
uma matriz de colágeno. A zona profunda é composta por condrócitos esferoidais
em arranjos colunares. As fibras de colágeno são de grande diâmetro e estão
dispostas perpendicularmente ao osso. A última zona e interface com o osso
consiste em cal
cartilagem cificada. Os condrócitos são redondos e menos organizados. A
cartilagem pode ser considerada, do ponto de vista dos materiais, como um
material gradiente, uma vez que as propriedades e a estrutura variam de forma
contínua. A Figura 2.31(b) mostra a mesoestrutura da cartilagem humana.
As quatro regiões desenhadas esquematicamente na Figura 2.31(a) são vistas
na Figura 2.31(b).
As propriedades mecânicas da cartilagem articular dependem muito da
orientação das fibrilas de colágeno. Na superfície da cartilagem, as fibrilas de
colágeno estão orientadas paralelamente à superfície. Portanto, não é
surpreendente descobrir que amostras sob tensão da zona superficial são muito
fortes. Isso se deve diretamente ao conteúdo e orientação do colágeno. A Figura
2.32 mostra que a cartilagem é muito mais forte
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2.15 PROPRIEDADES ELÁSTICAS DE MATERIAIS BIOLÓGICOS 139

Superfície articular Superfície

Zona superficial (10–


20%)

Zona intermediária
(40–60%) Meio

Zona profunda
(30%)

Profundo
Zona de
cartilagem calcificada

Osso subcondral

Osso
Condrócitos
20 ÿm

(uma)
(b)

Fig. 2.31 (a) Mesoestrutura da cartilagem (composta por quatro zonas) mostrando diferenças na
estrutura em função da distância da superfície; a fixação óssea está na parte inferior.
(De GL Lucas, FW Cooke e EA Friis, A Primer on Biomechanics (Nova York: Springer, 1999), p.
273.) (b) Corte transversal de cartilagem humana mostrando regiões desenhadas esquematicamente
em (a). (Cortesia de KD Jadin e RI Sah.)

28 Fig. 2.32 Curva tensão-deformação


Paralelo para amostras da zona superficial da

24 cartilagem articular. As amostras foram


cortadas paralelamente e
perpendicularmente à orientação das
20
fibras de colágeno. (De GE Kempson,
Propriedades Mecânicas da Cartilagem Articular.
16 In Adult Articular Cartilage, ed.
Tensão
tração,
MPa
de

MAR Freeman (Londres: Sir Isaac


Pitman and Sons Ltd., 1973), pp.
12
171-228.)

4
Perpendicular

0
0 0,1 0,2 0,3

Variedade

paralela à superfície do que perpendicular a ela. Quando a cartilagem


começa a degenerar, devido à idade e/ou exercício excessivo (carga),
podem se formar defeitos. A rigidez da cartilagem é aproximadamente
1/20 da do osso esponjoso subcondral e 1/60 da do osso cortical.
Infelizmente, a cartilagem não tem capacidade de se reparar. Por esta
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140 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Câmera

Conta de estreptavidina
Armadilha a laser

Fenda da tampa de vidro Movimento


relativo

ADN

Objetivo/laser
(uma)

90

80

70

60

50
Força
(pN)

40

30

20

10

0 0,8 1 1.2 1,4 1,6 1,8 2


(b) Entensão relativa

Fig. 2.33 (a) Esquema da configuração da armadilha óptica para o estiramento


de uma molécula de DNA de fita dupla. (b) Gráficos de força de estiramento contra a extensão
relativa da única molécula de DNA em concentrações crescentes (das curvas de baixo para cima)
de sal. (Cortesia de CT Lim, Universidade Nacional de Cingapura.)

Por isso, juntamente com o grande número de pessoas afetadas por doenças
relacionadas às articulações e à artrite, as alternativas de engenharia de tecidos são
exploradas como uma opção para reparar defeitos de cartilagem.

2.15.3 Propriedades Mecânicas no Nível Nanômetro A Figura 2.33 mostra o


grau de miniaturização que pode ser alcançado com métodos modernos para
estabelecer as propriedades mecânicas de biomateriais. É possível esticar fitas simples
de DNA. Isso é feito usando uma engenhoca chamada pinça óptica (laser), mostrada
na Fig. 2.33(a). Contas microdimensionadas são presas à fita de DNA, uma extremidade
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2.15 PROPRIEDADES ELÁSTICAS DE MATERIAIS BIOLÓGICOS 141

é fixado e o outro, preso na pinça óptica, é puxado. o


a resposta mecânica do DNA é definitivamente não linear, Figura 2.33(b).
Existe um platô com uma força variando de 40 a 65 pN (dependendo do
concentração de NaCl). Nesse platô, a fita pode receber uma
extensão de até 1,8. Além desse valor, a rigidez do DNA aumenta
consideravelmente. Esses resultados mostram que a salinidade tem um efeito definitivo sobre
Propriedades mecânicas do DNA.

Exemplo 2.18

Calcule a tensão no fêmur (a) com e (b) sem um total


prótese de substituição da anca (ver Figura E2.18(a)). Suponha que o diâmetro da seção
transversal do fêmur seja igual a 3 cm e o do implante
é 1,5cm. (c) O que você faria para melhorar a situação?

3 cm

1,5 cm

Osso esponjoso E ()
EU E(B )

Implante de Vitalium

(uma) (b)

Fig. E2.18

Dado:

Peso = 1000 N (100 kg),


EI = 210 GPa,
EB = 20 GPa,

onde EI e EB são os módulos do implante e do osso, respectivamente.

Solução :

(a) Na presença do implante, podemos considerar a situação análoga a duas molas em paralelo,
conforme mostrado na Figura E2.18(b). Por
duas molas em paralelo (o análogo para um osso unido ao implante
haste), as deformações são iguais:

ÿI = ÿB ,

onde ÿI e ÿB são as deformações no implante e no osso, respectivamente.


A deformação elástica do osso e do implante pode ser expressa como:
B
= ÿB
E B

ÿI
= ÿI .
E EU
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142 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

As áreas são:
2 2
3 1,5
AB = ÿ × ÿ

× 10ÿ4 = 5,3 × 10ÿ4 m2


2 2

AI = 1,76 × 10ÿ4 m2 .

A carga total é

PT = PI + P B = ÿI AI + ÿB AB .

Mas:
B ÿI
= ;
E B E EU

Desta forma:

IA
B= E I + AB = PT
E B

PT
B= = 0,42 × 106 N/ m2 .
IA E eu + AB
EB

(b) Na ausência de implante,


1000 1000
B= = = 1,89 × 106 N/ m2 .
3 2 1,5 2
5,301 × 10ÿ4
Pi ÿ

10-4
2 2

Pode-se ver que as tensões no osso são significativamente reduzidas


pela introdução do implante: são um quarto das tensões originais. Isso tem um efeito
deletério sobre o crescimento ósseo e
leva ao enfraquecimento do implante.
(c) Uma solução seria desenvolver uma espuma metálica com
módulo de 20 GPa. Isso teria a vantagem adicional de
permitindo o crescimento ósseo no implante. No entanto, a força de
esta haste seria severamente reduzida.

Exemplo 2.19

A partir das curvas (Figura E2.19) relatando a resposta força-deformação de


pele humana ao longo da direção de carga (extensão) e perpendicular a ela (contração lateral)
determine a razão de Poisson no plano em
20, 40 e 60 N.
O que você pode concluir dos resultados?

Solução : Podemos ver que o comportamento da pele é elástico não linear,


com a inclinação aumentando com a carga.
A razão de Poisson é definida como:
ÿanos
y=ÿ ,
ÿlon
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2.16 PROPRIEDADES ELÁSTICAS DE MATERIAIS ELETRÔNICOS 143

onde ÿlat é a deformação lateral e ÿlon é a deformação longitudinal Os seguintes valores são
obtidos da Figura E2.19:

(P = 20 N)ÿ = 0,81,

(P = 40 N)ÿ = 0,91,

(P = 70 N)ÿ = 0,95.

Os valores estão próximos de 1. Se assumirmos que o volume da pele permanece constante

durante a deformação, então podemos escrever para a mudança de volume

ÿlat + ÿlon + ÿth = 0,

Fig. E2.19 Curvas força-extensão e força-contração lateral para a pele humana em tensão
uniaxial. (Adaptado de RM Kenedi, T. Gibson, JH Evans e JC
Barbanel, Phys. Com. Biol., 20 (1975) 619.)

onde os subscritos lat, long e th indicam direções laterais, longitudinais e de espessura. Dividindo
a equação por ÿlon:

ÿ ÿ 1 + ÿth = 0.

Como ÿ ÿ 0,9, temos:

ÿth ÿ 0,1.

Os resultados indicam que a deformação na direção da espessura é pequena

em comparação com as deformações no plano. Assim, a espessura da pele humana permanece


aproximadamente constante quando é esticada uniaxialmente.

2.16 Propriedades Elásticas de Materiais Eletrônicos

Os materiais de circuitos integrados microeletrônicos são


caracteristicamente compostos por um substrato de silício (monocristalino)
e camadas de filme fino (Seção 1.3.10). A espessura do substrato é da ordem de
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144 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

3 3
R

2 2

1 1

hf hf
hs
hs

R
(uma) (b)

Fig. 2.34 Efeito das tensões 0,5--1 mm, e os filmes finos têm caracteristicamente 1 ÿm de espessura. o
atuando em filme fino na flexão de filme fino e substrato têm frequentemente diferentes coeficientes de calor
substrato; (a) tensões de tração em expansão. Além disso, a densidade do substrato pode mudar à medida que
filme fino; (b) tensões de compressão cresce. Existem também deformações epitaxiais, causadas por uma incompatibilidade de
em filme fino.
parâmetros de rede entre o substrato e o filme. Como resultado, o fino
filme está sob compressão ou tensão. A Figura 2.34 mostra ambos
situações. Se o filme estiver sob tensão, ele dobrará o substrato
(Figura 2.34(a)); por outro lado, se o filme estiver sob compressão,
irá dobrar o substrato para baixo (Figura 2.34(b)). É possível estimar
o raio de curvatura e as tensões. Começamos com a lei de Hooke generalizada e fixamos
ÿ33 igual a zero no filme fino. Nós fazemos
isso porque temos um estado de tensão plana. Para materiais isotrópicos,
da Equação 2.11:
1
ÿ11 = [ÿ11 ÿ ÿÿ22] ,
E

1
e22 = [ÿ22 ÿ ÿÿ11] ,
E

1
e33 = [ÿÿ(ÿ11 + ÿ22)] .
E

Portanto:

1-n
ÿ11 = página 11.
E

O termo E / (1 ÿ ÿ) pode ser definido como um módulo biaxial. Para o substrato:

E s
Ms = 1 ÿ
ÿs

Es e ÿs são o módulo de Young e a razão de Poisson do substrato,


respectivamente. Esta é a chamada equação de Stoney.
O raio de curvatura do sistema pode ser estimado a partir de um
equação para placas:

E _ h2
s
R= ,
6(1 ÿ ÿs )ÿ f h f

onde hs e hf, definidos na Figura 2.34, são a espessura do substrato


e filme, respectivamente. ÿ f é a tensão máxima no filme.
Para um substrato monocristalino, deve-se calcular o
módulo usando os componentes de rigidez elástica Cmn.
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2.17 CONSTANTES ELÁSTICAS E LIGAÇÃO 145

Por exemplo, os valores para Si são:

C11 = 166 GPa,


C12 = 64 GPa,
C44 = 80 GPa.

Para o caso anisotrópico, quando o plano do cubo é paralelo à interface, a seguinte


expressão pode ser derivada (ver Seção 2.9):
1
= S11.
E 100

Para a razão de Poisson, usamos a expressão:

S12
ÿ=ÿ .
S11

Desta forma:

1/ S11
M100 = .
S12
1+
S11

Obtemos as rigidezes das complacências invertendo a


matriz (Seção 2.9, Exemplo 2.10). O resultado é:

2C 2
12 = 180,7 GPa.
M=C 11 + C 12 -
C 11

Para o (111), repetimos o procedimento e obtemos:

6C 44 ( C11 + 2C12 )
M111 = .
C 11 + 2C 12 + 4C 44

Para o plano (110), a rigidez depende da direção. Para mais


detalhes, o leitor é encaminhado para Nix14 e Freund e Suresh.15
Também podemos usar o módulo de Young isotrópico de Si (= 163 GPa)
e uma razão de Poisson de 0,2. Isso nos daria resultados próximos o suficiente.
Para hf = 1 ÿm e hs = 500 ÿm, temos, assumindo uma tensão máxima
no filme de 500 MPa:

h2s
R = Senhora = 15m.
6ÿ f h f

2.17 Constantes Elásticas e Ligação

Existem quatro tipos de ligações entre os átomos:

Metálico: metais,
Iônico: cerâmica,
Covalente: cerâmica, espinha dorsal de polímeros e materiais biológicos,
van der Waals: polímeros e materiais biológicos.

14
WD Nix, Met. Trans., 20A (1989) 2217.
15
LB Freund e S. Suresh, Thin Film Materials (Cambridge, Reino Unido: Universidade de Cambridge
Imprensa, 2003), cap. 3.
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146 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Fig. 2.35 Dois átomos com


uma mola imaginária entre eles;
(a) posição de equilíbrio; (b)
configuração esticada sob força r
(uma) 0
de tração; (c) configuração
comprimida sob força de compressão.

r1
(b)

r2
(c)

Os três primeiros são chamados de ligações primárias. As ligações de van der Waals
(que incluem a ligação de hidrogênio) são chamadas de ligações secundárias. As
ligações primárias são em geral muito mais fortes do que as ligações secundárias. As
ligações secundárias “derretem” entre 100 e 500 K.
Muitos materiais têm ligações mistas. Os compostos intermetálicos podem ser
ligados por uma mistura de ligações metálicas e iônicas. Muitos compostos cerâmicos
e semicondutores têm uma mistura de ligações covalentes e iônicas. Polímeros e
materiais biológicos têm ligações covalentes ao longo das cadeias primárias (C--C, Si--
Si, etc.) e ligações de van der Waals (geralmente, hidrogênio) entre segmentos dentro
de uma cadeia.
A energia de interação entre dois átomos adjacentes é muitas vezes considerada
como a soma de um termo atrativo e um termo repulsivo. A curva de formiga resultante
fornece o potencial bem. Existem muitos cálculos de potenciais interatômicos, sendo o
Condon-Morse e Lennard-Jones exemplos.

A teoria linear da elasticidade supõe que o material é um continuum. A suposição


é boa quando estamos lidando com corpos grandes; a micromecânica da deformação,
por outro lado, descreve uma escala onde o continuum se decompõe em um arranjo
periódico de átomos: a estrutura cristalina. É teoricamente possível calcular as
constantes elásticas a partir da consideração das forças interatômicas. Esses cálculos
podem ser realizados para estruturas iônicas, como NaCl, considerando apenas forças
eletrostáticas usando valores medidos dos tamanhos dos íons. Nos metais a situação
é mais

complexo. Mesmo determinações quantitativas aproximadas requerem o uso da


mecânica ondulatória. O efeito da temperatura nas vibrações atômicas e/ou no
parâmetro de rede é discutido, bem como as alterações decorrentes nas propriedades
elásticas.
A Figura 2.35 mostra dois átomos, que estão em sua separação de equilíbrio r0.
As forças de tração aumentam a separação para r1; forças compressivas diminuem-no
para r2. A variação da energia de interação com a separação atômica é mostrada na
Figura 2.36. No equilíbrio, a energia de interação é mínima; a separação de equilíbrio r0
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2.17 CONSTANTES ELÁSTICAS E LIGAÇÃO 147

Fig. 2.36 (a) Energias de interação


(termos atraentes e repulsivos) como
uma função de separação; (b) Força
entre dois átomos em função

de separação; notar diminuição de


inclinação à medida que a separação aumenta.
Energia repulsiva

interação
Energia
de
r0 r

Energia atrativa eletrostática

E
=0
r

E
r = r0
Força

r
r0 r

E
r < r0
r

corresponde ao fundo do poço. Pode-se representar a energia


por:

UMA B
Ui = ÿ + , (2,49)
mr nr

onde o primeiro termo representa a atração e o segundo termo


a repulsão. O expoente do termo repulsivo, n, é geralmente muito
maior que m porque, à medida que os dois átomos são reunidos, suas
orbitais eletrônicos se sobrepõem e repulsão forte (devido ao Pauli's
princípio de exclusão). Isso é refletido na Figura 2.36(a), onde
o termo repulsivo aumenta acentuadamente à medida que a separação diminui
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148 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Fig. 2.37 Matriz de átomos


representando a tensão de tração aplicada
ao cristal.

abaixo de r0. A força repulsiva opera a curta distância. O interatômico


força é obtida de:

ÿUi
F= .
ÿr

Esta força é igual a zero na parte inferior (vale) da interação


curva de energia, que corresponde à separação de equilíbrio, r0. Isto
é possível estimar o módulo de elasticidade a partir de ÿ F / ÿr. Isso pode ser
realizado pela expressão de tensão e deformação em termos de posições atômicas. A Figura
2.37 mostra, de forma esquemática, um arranjo de átomos.
Consideramos apenas os vizinhos mais próximos alinhados com a tensão
direção. Em um cálculo mais preciso próximo mais próximo e próximo a

os vizinhos mais próximos devem ser incluídos, pois desempenham um papel importante.

A deformação de engenharia pode ser expressa como:

dr
dÿ = ,
r0

onde r0 é a separação atômica de equilíbrio e dr é a mudança


na separação atômica. A tensão é igual a:

dÿ = NdF ,

onde N é o número de átomos por unidade de área de seção transversal e


dF é a força interatômica que produz um deslocamento dr. se nós atribuirmos
uma área r0 × r0 por átomo, temos:

dF
dÿ = .
r 02
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2.17 CONSTANTES ELÁSTICAS E LIGAÇÃO 149

O módulo de Young é expresso como:

dÿ dF d2Ui
E= = rÿ10 = rÿ10 . (2,50)
dÿ ÿ=0
dr dr 2
r=r0 r=r0

Da Equação 2.49:

de você Sou Bn
= ÿ

.
dr r m+1 r n+1

Em r = r0:

Sou Bn
ÿ

=0
m+1 r m+1 r
0 0

nÿm
B n = Amr 0
.

Desta forma:

nÿm
de você Sou Amr 0
= ÿ

dr r m+1 r m+2

nÿm
d2Ui dF Am(m + 1) Am(n + 1)r + 0
= =ÿ .
dr 2 dr r m+2 r n+2

Na separação de equilíbrio, r0:


nÿm
dF Am(m + 1) Am(n + 1)r 0
=ÿ
m+2 r
+ n+2 r
dr 0 0
r=r0

dF Am(n - m)
= (2,51)
m+2 r
dr 0
r=r0

Substituindo a Equação 2.51 na Equação 2.50:

Am(n - m)
E= . (2,52)
m+3 r
0

As forças de atração em sólidos iônicos são de natureza coulombiana e


o expoente na Equação 2.52 é m = 1.
Desta forma:

A(n - 1)
E= 4
.
r0

O parâmetro A está relacionado às cargas elétricas dos íons. Por


íons monovalentes:

e2
A= ,
4p0

onde e é a carga elétrica de um elétron e ÿ0 é a permissividade


de vácuo. Pode-se assim estimar o módulo de elasticidade de sólidos iônicos.
Desta forma:

ke 2
E= 4 ,
r0

onde k vem do agrupamento de constantes. O rÿ4 0 dependência


de constantes elásticas é realmente muito mais geral.
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150 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Fig. 2.38 Efeito do raio de 10


4
abordagem mais próxima no módulo em massa
5
para os grupos I, II, III, IV e
IB Dentro
elementos de transição.
Mo
Dentro

Cr, Fe
1

0,5 Pb

10ÿ5,
MPa

IA II, III
0,1

0,05

0,1 0,5 1
r0, nm

A natureza eletrostática das forças entre os cristais iônicos torna a


determinação das constantes elásticas menos árdua. O NaCl
A estrutura é uma estrutura cúbica simples, com Na e Cl ocupando posições
alternadas na rede. Cada íon Na+ é cercado por seis Clÿ
íons. Se considerarmos um íon isolado (Na+ ou Clÿ) e calcularmos
todas as forças atrativas e repulsivas por vizinhos, vizinhos próximos e
assim por diante, é possível determinar a força eletrostática resultante.
A força entre íons individuais é coulombiana (isto é, varia com
o quadrado da distância). Calculando todas as forças e transformando
a força resultante em uma tensão e o deslocamento em deformação, temos
mostrado acima que se obtém uma equação da forma:

ke 2
E= , (2,53)
r 04

onde r0 é a distância interatômica, k uma constante e e a carga


de um elétron. Este cálculo muito simplificado mostra que o valor de Young
módulo deve variar com rÿ4 0 . A mesma dependência deve existir para
o módulo de volume k. A Figura 2.38 mostra que esse tipo de dependência
é realmente observado. No gráfico log-log, a inclinação de -4 corresponde
à dependência mostrada na Equação 2.53. Elementos dos grupos I,
II, III e IV obedecem a essa relação. Elementos do mesmo grupo foram
tomados em conjunto porque têm a mesma valência. Elementos do grupo I
são monovalentes e têm a ligação mais fraca. Portanto, sua linha é
o mais baixo na Figura 2.38.
Apesar do fato de que a ligação é mais complexa em metais do que em
em cristais iônicos, Gilman16 mostrou que um rÿ4 0 tipo de relacionamento
podem ser encontrados para metais. Isso é mostrado na Figura 2.39. O alcalino

16
JJ Gilman, Electronic Basis of the Strength of Materials (Cambridge, Reino Unido: Cambridge
Imprensa Universitária, 2003).
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2.17 CONSTANTES ELÁSTICAS E LIGAÇÃO 151

20 Fig. 2.39 Variação da constante


elástica C44 com r0 para CBC
Dentro

metais. (Adaptado de JJ Gilman,


a - Fe
Mo Mechanical Behavior of Crystalline
10
Por Solids, NBS Monograph, 59 (1963)
79.)

5
DENTRO

Nb

Inclinação = -4

Este
1

MPa
C44,
104

0,5

0,1
0,1 0,2 0,3 0,5 0,9

Distância interatômica, nm

os metais parecem obedecer0 muito bem a rÿ4 (onde r0 é a distância


interatômica); os metais de transição estão situados acima deles. As
propriedades elásticas são fortemente dependentes, obviamente, da
ligação. A Figura 2.40 mostra um gráfico do módulo de massa versus
ponto de fusão para vários metais de transição. O ponto de fusão é a
temperatura na qual a energia térmica é suficiente para romper a ligação
metálica. Assim, quanto mais forte a ligação, maior o ponto de fusão.
Essa correlação é claramente evidente na Figura 2.40. As linhas unem
elementos da mesma coluna na tabela periódica. Algumas das séries de
três elementos caem notavelmente bem em uma linha reta: Cr--Mo--W,
V--Nb--Ta, Ag--Cu--Au.
Um gráfico que enfatiza a importância da estrutura eletrônica nas
constantes elásticas é mostrado na Figura 2.41. A periodicidade na
variação dos módulos de Young (linhas representam linhas na tabela
periódica) é um indicativo da importância da estrutura eletrônica. Os
metais de transição, que são caracterizados por fortes ligações por
elétrons da camada d , têm módulos de Young particularmente altos.
Os, Ru e Fe têm seis elétrons d cada e são os elementos que têm o
ponto de fusão mais alto para cada uma das três linhas de elementos de
transição na tabela periódica. Na Figura 2.40, pode-se ver que os
elementos de transição têm C44 maior do que seria previsto pela relação
rÿ4 . Isso
0
confirma a indicação de que o forte d
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152 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Fig. 2.40 Relação entre ponto de


Os
fusão e módulo de volume para Elementos de transição
elementos de transição. 4

E

Ru Dentro

Tc
3
Pb Rh Mo

massa,
Módulo
MPa
105
de

Por
2 Companhia

Cr
Dentro
Pd
Nb
No DENTRO

Fe
Com

Do
Hf
1 No
Zr
Zn
Mn
Sc
Cd
o S
Hg
E

ÿ200 +600 1.400 2.200 3.000


Ponto de fusão, °C

Fig. 2.41 Variação periódica do 6 Os


módulo de Young dos elementos.
E
As três linhas representam as Ré
5
linhas da tabela periódica.
Ru
o
(Adaptado com permissão de OD
Sherby, em Nature and Properties 4 Ser Rh
Dentro

of Materials, ed. J. Park (New York: Mo


Wiley, 1967), p. 373.) Módulo
Young,
MPa
105
de

3 Cr

DENTRO
Fe Co
Dentro

2 Por
Mn PT
Hf Cb
Poderia Com
S Sl Do
Depois

1 Ge Sb
º No Zn
MgAl Este Sn o
Zr Aqui
Este o Com um

Não Pb

Número atômico

a ligação é responsável pela rigidez adicional. Um elemento se destaca


na Figura 2.41: o berílio. Tendo um número atômico relativamente
pequeno, possui uma rigidez extremamente alta, comparável à do
tungstênio e do molibdênio. A relação entre o módulo de Young e a
densidade é extremamente alta (seis a sete vezes maior do que para
titânio e alumínio). Tem aplicações únicas na indústria aeroespacial. Seu
primeiro uso foi em espaçadores para o míssil Minuteman, e é usado em
veículos espaciais. Uma alta rigidez é necessária em grandes satélites
porque a frequência natural mais baixa de vibração deve exceder um
valor especificado para evitar o acoplamento ressonante com o sistema
de controle de reforço durante o vôo motorizado. Quanto maior a rigidez, maior a natu
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2.17 CONSTANTES ELÁSTICAS E LIGAÇÃO 153

1000 Fig. 2.42 Efeito da temperatura


no módulo de Young dinâmico.
Dentro
(Adaptado com permissão de O.
Com D. Sherby, em Natureza e Propriedades
100 IA de Materiais, ed. J. Park (Nova York:
Sn Wiley, 1967), pág. 376.)
Mg
Módulo
Young,
GPa
de
Este

10 Dentro

1
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0

Temperatura homóloga, T / Tm

frequência de vibração. No entanto, os problemas metalúrgicos


produção de berílio são muitas, devido à sua estrutura (HCP), alta
reatividade química e alta toxicidade.
A dependência das propriedades elásticas de um metal em
separação (que pode, como primeira aproximação, ser expressa como
rÿ4
0 ) pode ser aplicado para racionalizar dois fenômenos diferentes: o
dependência da temperatura das propriedades elásticas e o efeito dos campos
magnéticos nas propriedades elásticas. Eles serão discutidos a seguir. Como
a temperatura aumenta, os metais se expandem; esta expansão de rede
é tratado em detalhes por Mott e Jones,17 mas está além do escopo de
este livro. Basta dizer que à medida que a temperatura aumenta, a amplitude
de vibração dos átomos aumenta. Esse aumento de amplitude
acomodar o termo de energia térmica (kT) e a rede expandida terá um r0
maior. Isso, por sua vez, produzirá uma diminuição
as constantes elásticas. A mudança nas constantes elásticas com a temperatura é
muito menos pronunciada do que a mudança da tensão de escoamento, tensão de tração.
força e tensão até a falha. O módulo de Young na fusão
ponto é geralmente entre metade a dois terços da baixa temperatura
valor. A dependência da temperatura do ponto de escoamento é muito mais
pronunciada porque a deformação plástica é um processo termicamente
ativado. A Figura 2.42 ilustra as mudanças em E com a temperatura para
alguns metais.
O efeito dos campos magnéticos pode ser explicado pela mesma razão.
Um campo magnético, devido ao efeito magnetostritivo, muda
o parâmetro de rede ligeiramente; isso, por sua vez, afeta as propriedades
elásticas. Quando o módulo de Young do níquel na presença e
ausência de um campo magnético é medida, diferenças apreciáveis são
encontrado. Na verdade, entre 200 e 360 ÿC (temperatura Curie, onde
ferromagnético - transformação paramagnética ocorre) a transformação de Young
O módulo do níquel aumenta com a temperatura .

17
NF Mott e H. Jones, The Theory of the Properties of Metals and Alloys (Nova York: Dover,
1958).
18
OD Sherby, in Nature and Properties of Materials, ed. J. Park (Nova York: Wiley, 1967),
págs. 373, 375, 376.
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154 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

4 8
Este

Rb
Pb Já

C
3 º Com No 6 K
No
este Carro
PdNi
Com NOK
módulo
Razões
de

2 módulo
Razões
de

4 uma

Sim
uma

Existe Pt

b Al
Fe Nb
1 2 b Por Cr
c DENTRO

S Seg
d
c c
d
0 0
0 0,1 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
(uma) d (b) d

Fig. 2.43 Razões dos módulos de Young e de cisalhamento em função de ÿ, um parâmetro que é um
medida da força da interação do segundo vizinho em comparação com a do
interação do primeiro vizinho. (a) FCC e (b) cristais BCC (pontos de dados - experimental;
linhas – calculado). Em cada uma dessas figuras a, b, c e d referem-se a E111/ E100, E110/ E100,
G(111)/ G(100) e G(100)[110]/G(100), respectivamente. (De T. Milstein e T. Marchall, Acta
Mater., 40 (1992) 1229.)

O módulo de Young em uma determinada faixa de temperatura. Tal liga é


Elinvar (36% Ni, 12% Cr, 1 a 2% Si, 0,8% C, equilíbrio Fe), e tem uma
E essencialmente constante entre 15 e 40 ÿC; é ideal para nascentes em
relógios e outros instrumentos de precisão.
A estrutura cristalina tem um efeito muito marcante na elasticidade
anisotropia dos cristais. A ordenação padrão dos módulos de Young em
Os cristais FCC e BCC são:

E 111 > E 110 > E 100,

onde os subscritos indicam os eixos cúbicos.


Isso foi claramente visto anteriormente na Figura 2.9(a), para o cobre. Para simples
cristais cúbicos, a ordenação é:

E 100 > E 110 > E 111.

Isso corresponde aos módulos elásticos da zircônia cúbica, como foi visto
na Figura 2.9(b). A ligação de átomos ao longo de diferentes cristais
orientações foi correlacionado com os valores relativos de Young's
módulos.
Milstein e Marschall19 definiram um parâmetro, ÿ, que é uma medida da força da
interação do segundo vizinho em comparação com
o da interação do vizinho mais próximo. As razões de módulos para FCC
e materiais BCC em função deste parâmetro são mostrados na
Figura 2.43(a) e (b), respectivamente. Nós traçamos relações E111/ E100, E110/ E100,
G(111)/ G(100), e G(100)[110]/G(100). Observe que entre a FCC, o alumínio tem

19
T. Milstein e T. Marschall, Acta Mater., 40 (1992) 1229.
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EXERCÍCIOS 155

a menor anisotropia; para BCC, W está na interação de todas as curvas,


correspondendo a uma razão de 1, ou seja, isotropia perfeita. As razões para
os valores dos módulos de Young variam de 3,2 a 1 para estruturas FCC e
de 8 a 0 para estruturas BCC. A conclusão importante é que as interações
do segundo vizinho são muito importantes na determinação dessas razões.
As razões de Poisson (ÿ) para monocristais têm valores que variam
amplamente, podendo ser bem diferentes dos valores policristalinos (ÿ0,3).
Esses valores variam muito mais do que os limites calculados anteriormente
para materiais isotrópicos (0 < v < 0,5).

Leitura sugerida

YC Fung. Um Primeiro Curso de Mecânica dos Sólidos, 2º. ed. Upper Saddle River, NJ:
Prentice Hall, 1997.
HB Huntington. As constantes elásticas dos cristais. Nova York, NY: Academic Press,
1958.
A. Kelly e GW Groves. Cristalografia e Defeitos Cristais. Reading, MA: Addison-Wesley, 1970.

J. Lemaitre e J.ÿL. Chaboche. Mecânica dos Materiais Sólidos. Cambridge, Reino Unido: Cambridge
University Press, 1990.
AEH Amor. A Teoria Matemática da Elasticidade. Nova York, NY: Dover, 1952.
FA McClintock e AS Argon, eds. Comportamento Mecânico dos Materiais. Leitura,
MA: Addison-Wesley, 1966.
JF Nye. Propriedades Físicas dos Cristais. Londres: Oxford University Press, 1957.
G. Simmons e H. Wang. Constantes elásticas de cristal único. Cambridge, MA: MIT
Imprensa, 1971.

IS Sokolnikoff. Teoria Matemática da Elasticidade, 2ª ed. Nova York, NY: McGraw


Monte, 1956.
S. Timoshenko e JN Goodier. Teoria da Elasticidade. Nova York, NY: McGraw-Hill,
1951.
LRG Treloar. A Física da Elasticidade da Borracha, 3d ed. Oxford, Reino Unido: Clarendon
Imprensa, 1975.

Exercícios

2.1 Provas de borracha, com comprimento inicial de 5 cm, são ensaiadas, uma em compressão e
outra em tração. Se as deformações de engenharia forem -1,5 e +1,5, respectivamente, quais
serão os comprimentos finais dos corpos de prova? Quais são as verdadeiras cepas e por que
elas são numericamente diferentes?

2.2 Um corpo de prova policristalino de alumínio é comprimido elasticamente em deformação


plana. Se a deformação verdadeira ao longo da direção da compressão é ÿ2 × 10ÿ4, quais são as
outras duas deformações longitudinais?

2.3 Determine K, ÿ e G para nióbio policristalino, titânio e ferro, a partir de E e ÿ.

2.4 Um estado de tensão é dado por


ÿ11 = 250 MPa, ÿ12 = 70 MPa, ÿ22 =
310 MPa.
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156 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

Determine as tensões principais e a tensão de cisalhamento máxima, bem como seu


ângulo com o sistema de referência.

2.5 Calcule a razão de anisotropia para os metais cúbicos na Tabela 2.3.

2.6 Mostre que uma tensão de compressão uniaxial pode ser decomposta em uma
pressão hidrostática e dois estados de cisalhamento puro. Use esboços, se necessário.

2.7 Determine as tensões principais e a tensão de cisalhamento máxima, bem como


seus ângulos com o sistema de referência dado pelo seguinte
estado de estresse:

32
ÿi j = MPa.
20

2.8 Extensômetros fixados na superfície externa de um vaso de pressão de aço indicam


que ÿt = 0,002 e ÿt = 0,005 ao longo das direções longitudinal e transversal,
respectivamente. Determine as tensões correspondentes. Qual seria o erro se a razão
de Poisson não fosse considerada?

2.9 Calcule os módulos de Young e de cisalhamento para ferro monocristalino ao longo de


[100], [110] e [111].

2.10 A partir dos valores obtidos no Exercício 2.9, obtenha uma estimativa aproximada
do módulo de Young de um agregado policristalino, assumindo que existem apenas
três orientações para os grãos ([100], [110] e [111]) e que elas ocorrem proporcionalmente
aos seus fatores de multiplicidade. Compare seu resultado com as previsões das
médias de Voigt (isostrain) e médias de Reuss (isostress).

2.11 Um monocristal de prata é estendido ao longo de [100]. Obtenha os valores dos


módulos de Young e de cisalhamento, bem como a razão de Poisson.

2.12 (a) Para a Figura 2.25, trace a curva de tensão verdadeira vs. deformação verdadeira. (b)
Tomando as inclinações da curva em várias deformações, trace o módulo de elasticidade da
borracha em função da deformação. (c) Desenhe esquematicamente cadeias de polímeros em
diferentes posições na curva.

2.13 Um corpo de prova de aço é submetido a tensões elásticas representadas pela


matriz

2 ÿ3 1
ÿ ÿ
ÿi j = ÿ ÿ34 5 ÿ MPa.
1 5-1
ÿ ÿ

Dado que E = 200 GPa, ÿ = 0,3, calcule as deformações correspondentes.

2.14 Equipamentos ultrassônicos foram usados para determinar as velocidades do som


longitudinal e de cisalhamento de uma amostra metálica com densidade de 7,8 g/cm3.
Os valores obtidos são
Ve = 5.300 m/s,
Vs = 3.300 m/s.
Determine os módulos de Young e de cisalhamento e a razão de Poisson para este material.
Qual é o material?

2.15 Um corpo de prova tubular está sendo submetido a um momento de torção T =


600Nm. Se o módulo de cisalhamento do material (Al) for igual a 26,1 GPa, qual
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EXERCÍCIOS 157

é a deflexão angular total se o comprimento for 1 m? O tubo tem um diâmetro de 5 cm e uma


espessura de parede de 0,5 cm. Suponha que o processo seja elástico.

2.16 Usando a construção do círculo de Mohr, calcule as tensões principais e as tensões de


cisalhamento máximas, bem como sua orientação, para a chapa submetida às tensões
mostradas na Figura Ex2.16.

Fig. Ex2.16

2.17 Um estado de tensão é dado por


ÿ11 = ÿ500 MPa,
ÿ22 = 300 MPa,
ÿ12 = 150 MPa.

Determine as tensões principais e a tensão de cisalhamento máxima, bem como sua


orientação, usando a construção do círculo de Mohr.

2.18 A partir das rigidezes elásticas do cobre (ver Tabela 2.3), determine as complacências
elásticas.

2.19 A partir das complacências elásticas S11, S12 e S14 para ferro e tungstênio, determine
os módulos de Young ao longo de [111], [110] e [100].

2.20 Determine os módulos de Young elásticos para tungstênio e ZrO2 ao longo de [112],
[122] e [123].

2.21 Determine o módulo de Young policristalino para o molibdênio usando as médias de


Reuss e Voigt. Use rigidez elástica e complacência das Tabelas 2.3 e 2.4.

2.22 Considere uma barra de aço com área da seção transversal de 25 cm2 e comprimento
de 20 cm. Se aplicarmos uma carga de 500 N ao longo de seu comprimento, qual é a
densidade de energia de deformação. Tome E = 210 GPa.

2.23 Deduza uma expressão para a energia de deformação armazenada em uma barra
circular de comprimento L submetida a um torque, T, ao longo de seu eixo. Lembre-se que a
tensão de cisalhamento resultante do torque T é dada por ÿ = Tr/J, onde r é a distância do
centroide da seção transversal e J é o momento de inércia polar. Use G como o módulo de
cisalhamento do material.

2.24 Plote o módulo de Young em função da porosidade da alumina e mostre qual deve ser
o valor para uma amostra com 5% de porosidade ( E Al2O
3
= 378 GPa).

2.25 Uma amostra de Al2O3 contém microfissuras que são aproximadamente iguais ao seu
tamanho de grão (20 ÿm). Um grão em cada 10 grãos contém rachaduras. Se os materiais
não trincados têm E0 = 378 GPa, determine o módulo de Young para o
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158 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

material rachado pelo uso das equações de Budiansky e O'Connell e Salganik.

2.26 Módulo de Young (E) de um único cristal cúbico em função da orientação


É dado por

1 1 1 1
= -3 2 2 2 2 2 2
ÿ

1 2
+ 2 3
+ 3 1,
Para hkl E 100 E 100 E 111

Onde 1, 2, e 3 são os cossenos de direção entre a direção hkl e


[100], [010] e [001], respectivamente. Esta é outra versão da expressão
dado no Exemplo 2.10. Para cobre, E111 = 19 GPa e E100 = 66 GPa. Calcular
O módulo de Young para um monocristal de cobre na direção [110] e verifique
sua resposta contra a do Exemplo 2.10.

2.27 Um polímero tem uma viscosidade de 1012 Pa, a 150 ÿC. Se este polímero for submetido
a uma tensão de tração de 100 MPa nessa temperatura, calcule a deformação
após 10h. Suponha que o polímero se comporte como um sólido de Maxwell. Tome E = 5 GPa,
e use a equação

p 1
ÿ1 = + ÿt.
E 3º

2.28 Para um determinado polímero, a energia de ativação para relaxamento de tensão foi medida
em 10 kJ/mol. Se o tempo de relaxamento de tensão para este polímero à temperatura ambiente
temperatura é de 3.600 s, qual seria o tempo de relaxamento a 100 ÿC?

2.29 Para um material elastomérico, temos a equação constitutiva

1 E 1
ÿ = G ÿ ÿ ÿ2 = ÿÿ ,
3 ÿ2

onde E é o módulo de elasticidade com alongamento zero. Mostre que, para valores muito pequenos
deformações, esta equação se reduz a ÿ = Eÿ.

2,30 A amostra cilíndrica de alumínio (comprimento = 100 mm, diâmetro = 10 mm)


é submetido a um torque igual a 40 Nm. Se uma extremidade da amostra for fixada
qual é a deflexão da outra extremidade? Tome E = 70 GPa ev = 0,3.

2.31 Um parafuso de aço tem 12 roscas por mm. Se a porca for apertada uma volta,
que tensão será gerada no parafuso de aço e manga de alumínio? O parafuso
diâmetro é de 10 mm e a espessura da manga é de 2 mm.

2.32 Calcule o módulo de Young para borracha com densidade de 1000 g/mol e
tendo segmentos de reticulação com um peso molecular de 2000 g/mol.

2.33 Descreva a dilatação que ocorre na deformação elástica de um sólido. Dar

uma expressão matemática em termos de componentes de deformação.

2.34 Considere um sólido submetido à pressão hidrostática, p, que resulta em uma


dilatação ou deformação volumétrica dada por

V/V = ep.

O módulo de volume, K, é definido pela razão p/ÿp. Usando o generalizado


lei de Hooke, mostre que

K = E / 3(1 ÿ 2ÿ),

onde E é o módulo de Young e ÿ é a razão de Poisson.


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EXERCÍCIOS 159

2,35

(a) Calcule a razão de Poisson para um material que está sendo submetido a um teste de tração
uniaxial com dilatação zero.

(b) Um aluno recebeu três materiais não identificados diferentes para determinar a razão de seu
Posson. Ela determinou que as razões de Poisson são 0,5, 0,3 e 0. Ela precisa de sua ajuda
para identificar a classe de material para cada um desses valores de ÿ.

2.36 Discuta as vantagens e desvantagens de Al, Ti e Vitalium para uso em próteses totais de
substituição do quadril.

2.37 A partir da Tabela 2.5, estime a resistência teórica ao cisalhamento e à clivagem para níquel e
titânio.

2.38 A partir da Tabela 2.5, estime a resistência teórica ao cisalhamento e à clivagem para magnésio
e nióbio.

2.39 Na Tabela 2.3, encontre as complacências elásticas para o níquel.

2.40 Na Tabela 2.3, encontre as complacências elásticas do alumínio.

2.41 Trace a curva tensão-deformação para alumina em tensão, sabendo que a densidade das
microfissuras aumenta linearmente com a tensão (N = kÿ). O tamanho de grão é de 30 ÿm e a tensão
de ruptura é de 1 GPa; k = 5,45 × 104 m3/Pa, E0 = 380 GPa.

2.42 O seguinte é dado para o tântalo:

C11 = 267 GPa,


C44 = 82,5 GPa,
C12 = 161 GPa. E

Determine os módulos de Young nas direções [100], [110] e [111] após calcular as complacências
elásticas.

2.43 Os seguintes valores são fornecidos para o nióbio:

E = 105 GPa,
n = 0,4.

Calcule os valores de G, B, K e ÿ.

2.44 Trace a curva de tensão de engenharia - deformação de engenharia para uma borracha em
temperatura ambiente e temperatura de nitrogênio líquido, até uma deformação de 10, usando a
Equação 2.48. O número de segmentos de cadeia por unidade de volume (m3) é 2 × 1025.

2.45 A partir da rigidez elástica para um material cúbico, Nb (C11 = 242 GPa, C12 = 129 GPa, C44 =
286 GPa), encontre as complacências elásticas.

2.46 A energia potencial de um par de íons Na+ Clÿ à distância r é dada por:

q2 B
U = Ui ÿ + 9 4ÿ0r r ,

onde q = 1,6 × 10ÿ19 C é a carga eletrônica, ÿ0 = 8,85 × 10ÿ12 C2/ (Nm2) é a permissividade do
vácuo e Ui = 1,12 eV é a energia de referência de dois íons infinitamente separados. Se a distância
de equilíbrio entre os íons é r0 = 0,276 nm, calcule:

(a) o valor da constante B; (b) a força


total entre os íons e suas porções atrativas e repulsivas,
quando r = 0,25 nm;
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160 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE

(c) a força total entre os íons e suas porções atrativas e repulsivas,


quando r = 0,3 nm;
(d) a energia potencial entre dois íons quando eles estão a uma distância r = 1
nm.

2.47 A energia potencial de dois átomos, separados por uma distância r , é

UMA B
U=ÿm +nr .
r

Dado que os átomos formam uma molécula estável em uma separação r = r0, com uma energia de
ligação U = U0, deduza :

(a) as expressões para as constantes A e B em termos de m, n, r0 e U0; (b) as expressões para


a rigidez S da ligação em r arbitrário e em r0; (c) a expressão para a distância r* da força de
tração máxima (necessária para quebrar a ligação entre os átomos), e a expressão para essa força
(F ÿ); (d) Dado que m = 2, n = 10, e que os átomos formam uma molécula estável em uma
separação r0 = 0,3 nm, com uma energia de ligação U0 = -4 eV, calcule A, B, r ÿ, F ÿ, e a rigidez S0
da ligação em r = r0.

2.48 Trace a curva tensão-deformação para SiC em tração, sabendo que a densidade de microtrincas
aumenta linearmente com a tensão (N = kÿ). O tamanho do grão é de 20 ÿm. A tensão de ruptura é
de 1 GPa; dado: k = 5,45 × 104 m3/Pa, E0 = 420 GPa.

2.49 Deduza a expressão:

E
G= .
2(1 + n)

Os símbolos têm seu significado usual.

2.50 Descreva as mudanças microscópicas que ocorrem durante o processo de solidificação e


resfriamento de um termoplástico parcialmente cristalino quando ele encontra o regime de transição
vítrea.

2.51 A partir dos dados sobre rigidez elástica e complacência para zircônio HCP (Tabelas 2.3 e 2.4),
determine a rigidez elástica, C13, ausente na Tabela 2.3.

2.52 Usando a rigidez elástica do estanho (exibindo uma estrutura tetragonal) dada na Tabela 2.3,
encontre as complacências elásticas.

2,53

(a) Descreva a estrutura interna de uma artéria e indique a importância de


seus componentes à resposta mecânica.
(b) Explique como você desenvolveria um vaso sanguíneo artificial, levando em consideração a
seleção e as propriedades dos materiais, o ambiente hostil dentro do corpo e a biocompatibilidade.
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Capítulo 3

Plasticidade

3.1 Introdução

Ao ser tensionado mecanicamente, um material apresentará, em geral, a seguinte


sequência de respostas: deformação elástica, deformação plástica e fratura. Este
capítulo aborda a segunda resposta: deformação plástica. Um bom conhecimento da
plasticidade é de grande importância pelas seguintes razões.

Muitos projetos são executados nos quais são aceitas pequenas deformações
plásticas da estrutura. A “teoria do projeto limite” é usada em aplicações onde o fator
peso é crítico, como veículos espaciais e foguetes. A razão para aceitar uma
deformação plástica limitada é que o material endurece por trabalho nessa região e
a deformação plástica cessará quando a tensão de fluxo (devido ao encruamento)
atingir a tensão aplicada.

É muito importante conhecer as tensões e deformações envolvidas no processamento


de deformação, como laminação, forjamento, extrusão, trefilação e assim por diante.
Todos esses processos envolvem deformação plástica substancial, e a resposta do
material dependerá de seu comportamento plástico durante os processos. A
aplicação da teoria da plasticidade a tais processos é apresentada mais adiante
neste capítulo.
O mecanismo de fratura pode envolver deformação plástica na ponta de uma trinca.
A maneira pela qual as altas tensões que se desenvolvem na trinca podem ser
acomodadas pelo material circundante é de extrema importância na propagação da
trinca. Um material em que a deformação plástica pode ocorrer na trinca é
“resistente”, enquanto aquele em que não há tal deformação é “frágil”.

A tensão na qual a deformação plástica começa depende do estado de tensão. Um


material pode ter uma resistência muito maior quando está confinado - isto é, quando
não é permitido fluir lateralmente - do que quando não está confinado. Isso será
discutido em detalhes mais adiante.
Vários critérios para deformação plástica e fratura serão examinados neste capítulo.
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162 PLASTICIDADE

Fig. 3.1 Testes comuns usados para


determinar a força monotônica
de materiais. (a) Tração uniaxial
teste. (b) Teste perturbador. (c)
Teste de flexão de três pontos. (d)
Ensaio de tração plana. (e)
Compressão de deformação plana (Ford)
teste. (f) Teste de torção. (g) Biaxial
teste. AMOSTRA
(uma) (b) (c) (d) (e)

(f) (g)

A resistência mecânica de um material sob um aumento constante


a carga pode ser determinada em testes de tração uniaxial, testes de compressão
(Ting Ting), testes de flexão, testes de cisalhamento, testes de tração plano-
deformação, testes de compressão plana (Ford), testes de torção e testes biaxiais. o
o ensaio de tração uniaxial consiste em estender um corpo de prova cuja dimensão
longitudinal é substancialmente maior que as duas dimensões laterais (Figura
3.1(a)). O teste de recalcamento consiste em comprimir um cilindro entre placas
paralelas; a relação altura/diâmetro tem que ser menor
que um valor crítico para eliminar a possibilidade de instabilidade
(flambagem) (Figura 3.1(b)). Depois de uma certa quantidade de tensão, "barreling"
ocorre, destruindo o estado de compressão uniaxial. O teste de flexão de três
pontos é um dos testes de flexão mais comuns. Um espécime
é simplesmente colocado entre dois suportes; uma cunha avança e se dobra
através de seu ponto médio (Figura 3.1(c)). Testes de deformação plana simulam
as condições encontradas por um metal, por exemplo, na laminação. O
carregamento é transmitido de forma a resultar em tensão zero ao longo de um
direção. As duas geometrias mais comuns são mostradas na Figura
3.1(d) e (e). No modo de tração, duas ranhuras são feitas paralelas
entre si, em lados opostos de uma placa. A largura da placa é
muito maior que sua espessura na região de espessura reduzida;
portanto, o fluxo é restrito na direção da largura. No modo de compressão (teste
Ford), um paralelepípedo de metal é usinado e
inserido entre a configuração de ranhura e punção da Figura 3.1(e). Enquanto o
o punção superior é abaixado, a amostra é deformada plasticamente. A tensão é
restrito em uma direção. No ensaio de torção (Figura 3.1(f)), o corpo de prova
cilíndrico (ou tubular) é submetido a um torque e sofre
um deslocamento angular correspondente. Um dos problemas na análise do teste
de torção é que a tensão varia conforme a distância do
o eixo central do corpo de prova. Assim, o teste biaxial é geralmente aplicado a
chapas finas, e uma das configurações é mostrada
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3.2 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA EM TENSÃO 163

Fig. 3.2 Uma máquina de


ensaio universal servo-hidráulica
ligada a um computador. (Cortesia de
MTS Systems Corp.)

na Figura 3.1(g). Outras configurações envolvem testar um espécime tubular


em tensão com uma pressão interna e testar um espécime tubular em
tensão com torção. Os resultados dos testes descritos podem ser expressos
graficamente como curvas de tensão versus deformação. Eles podem ser
comparados diretamente usando tensões efetivas e deformações efetivas.
Uma máquina comumente usada para realizar os testes é a chamada
máquina de teste universal. Tanto as máquinas aparafusadas (Figura 2.1)
quanto as servo-hidráulicas são muito úteis para testes mecânicos. A Figura
3.2 mostra uma máquina de teste servo-hidráulica típica.

3.2 Deformação plástica em tensão

A Figura 3.3 mostra várias curvas tensão-deformação para o mesmo material:


aço AISI 1040. Isso pode parecer surpreendente a princípio, mas apenas
reflete a complexidade das interações microestrutural-mecânica do
comportamento. As curvas de engenharia e tensão real-deformação são
mostradas. (As definições destes são dadas no Capítulo 2.) A tensão de
engenharia (ou nominal) é definida como P/ A0, enquanto a tensão verdadeira
é P/ A, onde A0 e A são as áreas de seção transversal inicial e atual,
respectivamente. A deformação de engenharia (ou nominal) é definida como
L/ L0, enquanto a deformação verdadeira é ln L/ L0, onde L e L0 são os comprimentos atual e inicial,
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164 PLASTICIDADE

Fig. 3.3 Curvas tensão-deformação para


Aço AISI 1040 submetido a
diferentes tratamentos térmicos; curvas Extinto
obtido a partir de testes de tração.
1200

Q. + temp. 200°C / Ih
1000
Q. + temp. 400°C / Ih
800
Q. + temp. 600°C/lh
Estresse,
MPa

600
Recozido

400

200 Eng. estresse A. tensão


Tensão verdadeira tensão verdadeira
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4
Deformação

respectivamente. A tensão de escoamento varia de 250 a 1.100 MPa, dependendo


no tratamento térmico. Por outro lado, a tensão total varia de 0,38
para 0,1. As propriedades do aço são altamente dependentes do tratamento térmico, e
a têmpera produz uma estrutura martensítica dura, que
é gradualmente suavizado por tratamentos de têmpera em temperaturas mais altas
(200, 400 e 600 ÿC). A estrutura recozida é dúctil, mas tem um baixo
tensão de rendimento. As tensões de tração finais (o máximo de engenharia
tensões) são marcadas por setas. Após esses pontos, a deformação plástica torna-se
localizada (chamada de estrangulamento) e as tensões de engenharia
queda por causa da redução localizada na área da seção transversal. No entanto, a
tensão verdadeira continua a aumentar porque a área da seção transversal
diminui e o material endurece na região do pescoço. o
curvas true-stress-true-strain são obtidas convertendo a tensão de tração
tensão e sua deformação correspondente em valores verdadeiros e estendendo a
curva.
Sabemos que o volume V é constante na deformação plástica:

V = A0L _ 0 = AL .

Consequentemente,

A0 L 0
A= . (3.1)
eu

No que segue, usamos os subscritos e e t para engenharia (nominal) e tensões e


deformações verdadeiras, respectivamente. Nós temos

LÿL0 A0
eh = = - 1, (3.2)
L0 UMA

ÿt P A0 A0
= × = = 1 + e, (3.3)
dentro UMA P UMA

ÿt = (1 + ÿe)ÿe. (3.4)
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3.2 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA EM TENSÃO 165

Por outro lado, a deformação verdadeira longitudinal incremental é definida


Como

dL
dÿt = . (3.5)
eu

Para deformações estendidas, a integração é necessária:

eu
dL eu
ÿt = = ln , (3.6)
L0 eu L0

eu

exp(ÿt) = . (3.7)
L0

Substituindo as Equações 3.2 e 3.3 na Equação 3.7, obtemos

P
ÿt = A0 exp(ÿt). (3.8)

Tensões e deformações de engenharia (ou nominais) são comumente usadas em


testes de tração, com o duplo objetivo de evitar complicações na
o cálculo de ÿ e ÿ e a obtenção de valores mais significativos do ponto de vista da
engenharia. De fato, o suporte de carga
capacidade de uma viga é melhor descrita pela tensão de engenharia, referida
para a área inicial A0. É possível correlacionar engenharia e verdadeira
valores.
Das Equações 3.4 e 3.8, a seguinte relação é
obtido:

ÿt = ln(1 + ÿe) (3.9)

Todas as curvas anteriores, assim como outras, são representadas


esquematicamente por equações simples de várias maneiras. A Figura 3.4 mostra
quatro diferentes formas idealizadas para curvas de tensão-deformação. Observe que esses
são curvas de tensão verdadeira – deformação verdadeira. Quando temos uma grande quantidade de
deformação plástica, a deformação plástica é grande em relação à
deformação elástica, e esta última pode ser desprezada. Se o material fizer
não endurecido, a curva plástica é horizontal e o idealizado
comportamento é chamado de perfeitamente plástico. Isso é mostrado na Figura 3.4(a). Se
a deformação plástica não é tão grande, a porção elástica do
curva não pode ser desprezada, e tem-se um material elastoplástico ideal (Figura 3.4(b)).
Uma aproximação adicional ao comportamento de
materiais é o comportamento elastoplástico ideal representado na Figura 3.4(c);
esta é uma curva linear com duas inclinações E1 e E2 que representam a
comportamento elástico e plástico do material, respectivamente. Pode-se representar o comportamento
Fig. 3.4 Formas idealizadas de
dos aços na Figura 3.3 razoavelmente bem por esse comportamento de encruamento linear elastoplástico.
curva tensão-deformação uniaxial. (uma)
Pode-se ver que E2 E1. Perfeitamente plástico. (b) Ideal
Por exemplo, para aço recozido, E2 ÿ= 70 MPa, enquanto E1 = 210 GPa. elastoplástico. (c) Elastoplástico ideal

No entanto, uma melhor representação do comportamento de endurecimento do trabalho é com endurecimento linear. (d)

obtido assumindo uma diminuição gradual na inclinação da curva Endurecimento parabólico


(ÿ = ÿo + Ken).
à medida que a deformação plástica prossegue (mostrada na Figura 3.4(d)). O convexo
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166 PLASTICIDADE

forma da curva é bem representada por uma equação da


modelo

ÿ = Ken , (3.10)

onde n < 1. Esta resposta é geralmente chamada de endurecimento "parabólico",


e pode-se traduzi-lo para cima assumindo uma tensão de escoamento ÿ0, de modo que
A equação 3.10 se torna

ÿ = ÿ0 + Ken . (3.11)

O expoente n é chamado de coeficiente de endurecimento por trabalho.


Essas equações que descrevem a curva tensão-deformação de um metal policristalino
são conhecidas como equações de Ludwik-Hollomon .
deles, K é uma constante, e o expoente n depende da natureza de
o material, a temperatura na qual ele é endurecido e o
tensão. O expoente n geralmente varia entre 0,2 e 0,5, enquanto o
o valor de K varia entre G/100 e G/1.000, sendo G o módulo de cisalhamento. Na Equação
3.11 ÿ é a verdadeira deformação plástica, enquanto na Equação 3.10
ÿ é a deformação total verdadeira. As equações 3.11 e 3.10 descrevem o comportamento
parabólico. No entanto, tal descrição é válida apenas em um trecho estreito do
tensão-curva de deformação. Há duas razões para isso. Primeiro, as equações
prever uma inclinação de infinito para ÿ = 0, que não está de acordo com o
fatos experimentais. Em segundo lugar, as equações implicam que ÿ ÿ ÿ quando
ÿ ÿ ÿ. Mas sabemos que isso não é correto e que, experimentalmente,
uma saturação de tensão ocorre em deformações mais altas.
Voce2 introduziu uma equação muito diferente,

ÿs ÿ ÿ e
= exp ÿ ÿc , (3.12)
ÿs ÿ ÿ0

onde ÿs, ÿ0 e ÿc são parâmetros empíricos que dependem do


material, a temperatura e a taxa de deformação. Esta equação diz que
a tensão atinge exponencialmente um valor assintótico de ÿs em
valores de tensão. Além disso, dá uma inclinação finita à tensão-deformação
curva em ÿ = 0 ou ÿ = ÿ0.
Deve-se notar que os parâmetros nas equações anteriores
(3.10 a 3.12) dependem da escolha da tensão e/ou deformação inicial.
Por exemplo, se alguém pré-estira um material, afetaria K no
Equação de Ludwik-Hollomon.
O fato de que algumas equações aproximam razoavelmente a tensão -
curvas de deformação não implica que elas sejam capazes de descrever o
curvas de forma fisicamente satisfatória. Há duas razões para isso:
(1) Nas diferentes posições das curvas tensão-deformação, predominam diferentes
processos microscópicos. (2) A deformação plástica é um complexo

1
Ver P. Ludwik, Elements of Technological Mechanics (Berlim: Springer, 1909), p. 32; outro
JH Hollomon, Trad . AIME, 162 (1945) 268.
2
E. Voce, J. Inst. Met., 74 (1948) 537.
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3.2 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA EM TENSÃO 167

processo físico que depende do caminho percorrido; não é uma função de estado
termodinâmico. Ou seja, a deformação plástica acumulada não está exclusivamente
relacionada à estrutura de deslocamento do material. Sendo assim, não é muito
provável que expressões simples possam
ser derivado para as curvas de tensão-deformação em que os parâmetros seriam
têm um significado físico definido.
Algumas ligas, como os aços inoxidáveis, passam pela fase martensítica
transformações induzidas por deformação plástica. Esse tipo de transformação
altera a curva tensão-deformação. (Ver Capítulo 11.) Outras ligas sofrem
geminação mecânica além de um limite de tensão (ou tensão), que
afeta a forma da curva. Nesses casos, é necessário dividir
o regime plástico em etapas. Muitas vezes é útil traçar a inclinação
da curva tensão-deformação vs. tensão (ou deformação) para revelar mudanças na
mecanismo mais claramente.
Apesar de suas limitações, a Equação 3.11 de Ludwik-Hollomon é
a representação mais comum da resposta plástica. Quando n = 0,
representa o comportamento plástico ideal (sem endurecimento). Mais general
formas desta equação, incorporando tanto a taxa de deformação quanto a
efeitos, são frequentemente usados para representar a resposta dos metais; naquilo
caso elas são chamadas de equações constitutivas. Como será mostrado no Capítulo
6, a tensão de escoamento dos metais aumenta com o aumento da taxa de deformação
e diminuição da temperatura, porque a luxação termicamente ativada
movimento é inibido.
A equação de Johnson-Cook

ÿÿ
m
T - Criança
ÿ = (ÿ0 + K e) 1 + C ln ÿÿ0 1- (3.13)
Tm - Tr

é amplamente utilizado em códigos de deformação em larga escala. Os três grupos de


os termos entre parênteses representam o endurecimento do trabalho, a taxa de
deformação e os efeitos térmicos, respectivamente. As constantes K, n, C e m são materiais
parâmetros, e Tr é a temperatura de referência, Tm o ponto de fusão,
e ÿÿ0 a taxa de deformação de referência. Existem equações adicionais que
incorporam os elementos microestruturais, como tamanho de grão e interações e
dinâmicas de deslocamento: eles são, portanto, chamados de “baseados fisicamente”.
Os mais comuns são o Zerilli--Armstrong3 e
o MTS (stress threshold de materiais, desenvolvido no Los Alamos National
Laboratório). A ideia básica é desenvolver uma equação que
representa a resposta mecânica de um material de 0 K a 0,5 Tm
e de taxas de deformação muito baixas (~10ÿ5 sÿ1) a taxas de deformação muito altas
(~105 sÿ1). No entanto, três fatores jogam chaves de macaco em
estas equações: fluência (ver Capítulo 13), fadiga (Capítulo 14) e efeitos ambientais
(Capítulo 16). Os efeitos desses fatores são muito
complexo e não pode ser simplesmente “plugado” nas equações.

3
Ver F. Zerilli e RW Armstrong, J. Appl. Phys., 68 (1990) 1580.
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168 PLASTICIDADE

Exemplo 3.1

Para a curva tensão-deformação mostrada na Figura E3.1.1 (tântalo testado em


taxa de deformação de 10ÿ4 sÿ1), obtenha os parâmetros do Ludwik--Hollomon
equação. Estime a duração do teste em segundos.

700

600

500

400
verdadeiro,
Estresse
MPa

300

200

100

0
0 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35
Verdadeira tensão

Fig. E3.1.1

Solução : Da curva ÿ ÿ ÿ, temos

ÿ0 = 160 MPa.

Usamos a equação de Ludwik-Hollomon

ÿ ÿ ÿ0 = K en,

de modo a

log(ÿ ÿ ÿ0) = log K + n log ÿ,

que é uma equação linear. Em seguida, fazemos um gráfico de log (ÿ ÿ ÿ0) vs log
ÿ (mostrado na Figura E3.1.2) da tabela de valores a seguir.

p e log(ÿ – ÿ0) log e

280 0,05 2,08 -1,3


345 0,1 2,27 -1
385 0,15 2,35 -0,82
415 0,2 2,41 -0,70
435 0,25 2,44 -0,60
455 0,3 2,47 -0,52

A partir do novo enredo, temos

log K = 2,75,

K = 589,

n = inclinação ÿ 0,5.

Substituindo K e n na equação de Ludwik-Hollomon produz

ÿ = 160 + 589ÿ0,5 (em MPa).


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3.2 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA EM TENSÃO 169

2,8

2.6
log(s
-s0)

2.4

2.2

2
ÿ1,4 ÿ1,2 ÿ1 ÿ0,8 ÿ0,6 ÿ0,4 ÿ0,2 0

log e

Fig. E3.1.2

A duração do teste, dado que

ÿÿ = 10ÿ4 s ÿ1
dÿ e
= ÿ
,
dt t

é
e 0,33
t= ÿ
ÿÿ 10-4
= 3,3 × 103 s.

O volume de um material é considerado constante na deformação plástica. Sabe-se


que tal não é o caso da deformação elástica
ção. Como foi mostrado na Seção 2.5 que , a constância do volume implica

ÿ11 + ÿ22 + ÿ33 = 0

ou

ÿ1 + ÿ2 + ÿ3 = 0 (3.14)

e que a razão de Poisson é 0,5. A Figura 3.5 mostra que essa suposição
é razoável e que ÿ aumenta de 0,3 para 0,5 à medida que a deformação vai
do elástico ao plástico.
No entanto, antes de nos aprofundarmos nas teorias da plasticidade, temos que
conhecer, para um estado complexo de estresse, o nível de estresse no qual o corpo
começa a fluir plasticamente. Os métodos desenvolvidos para determinar isso
são chamados de critérios de fluxo (ver Seção 3.7). A Figura 3.6 mostra curvas de
engenharia e de tensão real-deformação para o mesmo aço AISI 4140 laminado a quente.
No regime elástico a coincidência é exata, pois as deformações são
muito pequena (~0,5%). Da Equação 3.9, podemos ver que teríamos
ÿe ÿ ÿt. À medida que a deformação plástica aumenta, ÿt e ÿe tornam-se
progressivamente diferentes. Para ÿt = 0,20 (um valor comum para metais), temos
ÿe = 0,221. Para esta deformação, a tensão real é 22,1% maior do que
o nominal. Pode-se ver que essas diferenças se tornam maiores
com o aumento da deformação plástica. Outra diferença básica entre
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170 PLASTICIDADE

Fig. 3.5 Mudança na razão de 800 0,6


Poisson à medida que o regime de
deformação muda de elástico para plástico.

600 0,5

400 0,4 Poisson,


razão
de
n

verdadeiro,
Estresse
MN/
m2

200 0,3

0
0 0,005 0,01 0,015
Verdadeira tensão

Fig. 3.6 Curvas de


tensão real e de engenharia para aço De RA
laminado a quente AISI 4140.
RA é a redução da área. 1000 Estresse verdadeiro,
tensão verdadeira

Verdadeiro UTS
800
De RA com

Estresse,
MPa
correção de Bridgman

600 PT. estresse,


ING. tensão

400 ING. UTS

Curvatura no pescoço
r 6,5 mm)
(=
200

Aço AISI 4140 laminado a quente

0
0 0,2 0,4 0,6 0,8
Variedade
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3.2 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA EM TENSÃO 171

D´ D´

UMA UMA

engenharia
Estresse
de
D engenharia
Estresse
de
D

E E

F G F G
(uma) Tensão de engenharia (b) Tensão de engenharia

Fig. 3.7 Curvas de engenharia (ou nominais) tensão-deformação (a) sem e (b) com um ponto de
escoamento.

as duas curvas é a diminuição da tensão de engenharia além de um certo valor


de deformação (~0,14 na Figura 3.6). Este fenômeno é descrito em detalhes na
Seção 3.2.2.

3.2.1 Parâmetros da curva de tração A


Figura 3.7 mostra dois tipos de curvas de tensão-deformação de engenharia. O
primeiro não apresenta um ponto de escoamento, enquanto o segundo sim.
Muitos parâmetros são usados para descrever as várias características dessas curvas.
Primeiro, há o limite elástico. Como é difícil determinar a tensão máxima para a
qual não há deformação permanente, a tensão de escoamento de deslocamento
de 0,2% (ponto A na Figura 3.7(a) é usada em seu lugar; ela corresponde a
uma deformação permanente de 0,2% após o descarregamento. Actu Além
disso, há evidências de atividade de deslocamento em uma amostra em níveis
de tensão tão baixos quanto 25% da tensão de escoamento. A região entre 25
e 100% da tensão de escoamento é chamada de região de microrendimento e
tem sido objeto de cuidadosas investigações. caso haja uma queda no
rendimento, um limite superior (B) e um inferior (C) são definidos na Figura
3.7(b). O limite inferior depende da rigidez da máquina. Às vezes, um limite
proporcional também é definido (D) ; corresponde à tensão na qual a curva se
desvia da linearidade. A tensão máxima de engenharia é chamada de tensão
de tração final (UTS); corresponde ao ponto D na Figura 3.7. Além da UTS, a
tensão de engenharia cai até a tensão de ruptura ( E) é atingida. A deformação
uniforme (F ) corresponde à deformação plástica que ocorre uniformemente no
corpo de prova. Além desse ponto, ocorre a amarração. O estrangulamento é
tratado em detalhes na Seção 3.2.2. G é a tensão até a falha. Parâmetros
adicionais podem ser obtidos a partir da curva tensão-deformação: (1) A energia
elástica absorvida pelo corpo de prova (a área sob a porção elástica da curva)
é chamada de resiliência; (2) a energia total absorvida pelo corpo de prova
durante a deformação, até a fratura (a área sob toda a curva), é chamada de
trabalho de fratura. A taxa de deformação sofrida pelo corpo de prova, ÿÿe =
dÿe/dt, é igual à velocidade da cruzeta, dividida pelo comprimento inicial L0 do
corpo de prova.
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172 PLASTICIDADE

A redução da área é definida como

A0 - Af _
q= , (3.15)
A0

onde A0 e Af são a área inicial e a área da seção transversal no


região da fratura, respectivamente. A deformação verdadeira na fratura é definida
Como

A0
ÿf = ln . (3.16)
Af
A verdadeira deformação uniforme é

A0
ÿu = ln , (3.17)
No

Fig. 3.8 Amostra de tração sendo


onde Au é a área da seção transversal correspondente ao início da
testado; as setas mostram o início de pescoço (quando a tensão é igual ao UTS).
acariciando.
3.2.2 Estrangulamento

O pescoço corresponde à parte do teste de tração em que a instabilidade


existe. O pescoço é uma região localizada na seção reduzida do
amostra em que a maior parte da deformação se concentra. o
espécime ''pescoço'' para baixo nesta região. A Figura 3.8 mostra o início
de gargalo em um corpo de prova de tração; setas indicam a região onde o
seção transversal começa a diminuir.
Vários critérios para necking foram desenvolvidos. O mais velho
é devido à Considère.4 De acordo com a Considère, o estrangulamento começa no
tensão máxima (UTS), quando o aumento da resistência do material
atribuída ao encruamento é menor do que a diminuição da capacidade de carga devido
à diminuição da área da seção transversal. Em outros
palavras, o pescoço começa quando o aumento do estresse devido à redução
na área da seção transversal começa a exceder o aumento da carga
habilidade por causa do endurecimento do trabalho. Temos, no início do necking,

sim
=0 (3.18)
dÿe

Substituindo as Equações 3.4 e 3.9 em 3.18 produz

d ÿt 1+ee d ÿteÿt
= = 0.
d(eÿt - 1) d(eÿt - 1)

Fazendo a transformação de variáveis

eÿt - 1 = Z , eÿt = Z + 1

rendimentos

d ÿtCom +1 d(Z + 1)ÿ1 dÿt


= ÿt + (Z + 1) ÿ1 = 0,
dZ dZdZ

dÿt
ÿ ÿt(Z + 1)ÿ2 + (Z + 1)ÿ1 = 0,
dZ

4
A. Considere, Ann. Pontes. Chaussees, Ser. 6. (1885) 574.
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3.2 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA EM TENSÃO 173

FIG. 3,9 Log dÿ/ d versus log ÿ


20 para aço inoxidável AISI 302.
(Adaptado com permissão de
10 AS de S. e Silva e SN
Monteiro, Metalurgia-ABM, 33

Encruamento,
GPa
dÿ,
dÿ/
(1977) 417.)

0,5 1,0 10 50
Variedade, %

ou
dÿt
ÿÿteÿ2ÿt + eÿÿt = = 0, d(eÿt ÿ 1)

dÿt
= ÿteÿÿt , d(eÿt
ÿ 1)
dÿt
= eÿÿt d(eÿt ÿ 1) = dÿt.
ÿt

Usando a Equação 3.10, obtemos


dÿ
dÿt = nK eÿ1data, ou data = ÿt (3.19)

e segue da Equação 3.19 que ÿt = nKÿnÿ1. Finalmente, aplicando a Equação 3.10


novamente resulta em Kÿn = nKÿnÿ1, de modo que

ÿu = n.

Este é um resultado importante. O coeficiente de encruamento é numericamente igual


à deformação uniforme verdadeira e pode ser facilmente obtido desta maneira.

Às vezes é útil apresentar resultados de testes de tração em gráficos de dÿ/dÿ


versus ÿ ou dÿ/dÿ versus ÿ. Um exemplo de gráfico de log (dÿ/dÿ) versus log ÿ para aço
inoxidável AISI 302 é dado na Figura 3.9. Pode-se observar que dÿ/dÿ diminui com ÿ,
indicando que a tendência de estrangulamento aumenta constantemente. Para metais
que não exibem nenhuma capacidade de endurecimento por trabalho, a estriação deve
começar imediatamente no início do fluxo plástico. Sob certas condições (pré-
deformação em temperatura muito baixa ou taxa de deformação muito alta) alguns
metais podem apresentar essa resposta, chamada de amolecimento do trabalho.

A formação do pescoço resulta em uma diminuição acelerada e localizada da área


da seção transversal. A Figura 3.6 mostra como a curva de tensão verdadeira-
deformação verdadeira continua a subir após o início do estrangulamento. Também
pode ser visto que a verdadeira deformação na fratura é muito maior do que a
“deformação total”. A plotagem correta da curva de tensão verdadeira-deformação
verdadeira além do UTS requer a determinação da área da seção transversal na região
do pescoço continuamente após a estriação. Isso é difícil de fazer, e a maneira mais
simples é obter um único ponto no
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174 PLASTICIDADE

plotagem, unindo-a ao ponto correspondente à carga máxima. Por


por esta razão, uma linha tracejada é usada na Figura 3.6. A deformação em
a região do pescoço é muito mais alta do que a uniformemente distribuída
no espécime. Pode-se dizer que o pescoço atua como um segundo espécime de dez
silos. Como seu comprimento é menor que o do corpo de prova,
e a velocidade da cruzeta é constante, a taxa de deformação é necessariamente
mais alto.
O início do pescoço é acompanhado pelo estabelecimento de um estado de
tensão triaxial no pescoço; o estado de tensão uniaxial é destruído por
a irregularidade geométrica. Depois de estudar os critérios de fluxo (consulte a Seção
3.7), veremos prontamente que a tensão de escoamento de um material é fortemente
depende do estado de estresse. Portanto, uma correção deve ser introduzida para
converter a tensão de escoamento triaxial em uma uniaxial. Se nós
imagine um cubo elementar alinhado com o eixo de tração e situado
na região do pescoço, pode-se observar que ela está submetida a esforços de tração
ao longo de três direções. (Os limites externos do pescoço geram os componentes
de tração perpendiculares ao eixo da amostra.) A magnitude das tensões de tração
transversais depende de
a geometria do pescoço, o material, a forma da amostra,
a sensibilidade à taxa de deformação do material, a temperatura, a pressão e assim
por diante. Bridgman5 introduziu uma correção de um estresse
análise no pescoço. Sua análise se aplica a espécimes cilíndricos.
A equação que expressa a tensão corrigida é
salvar
ÿ= , (3.20)
(1 + 2R/ rn) ln(1 + rn/2R)

onde R é o raio de curvatura do pescoço e rn é o raio


da seção transversal na parte mais fina do pescoço. Assim, um tem
monitorar continuamente as mudanças em R e rn durante o teste para
realizar a correção.
A Figura 3.10 apresenta um gráfico em que as correções já foram
foi calculado como uma função da tensão além do pescoço. Há três
curvas, para cobre, aço e alumínio. O fator de correção pode ser
leia diretamente do gráfico mostrado. ÿu é a verdadeira deformação uniforme (a
tensão no início do pescoço). Na Figura 3.6, a tensão verdadeira--tensão verdadeira
curva que foi corrigida para necking pela técnica de Bridgman encontra-se
ligeiramente abaixo do determinado estritamente a partir da redução de área
na fratura e a carga no ponto de ruptura. Isso é consistente com
Figura 3.10; ÿ é sempre menor que ÿav.
Necking é uma característica de tensões de tração; tensões de compressão
não são caracterizadas por estrangulamento. Barreling é o desvio correspondente
do estado uniaxial em ensaios de compressão. Assim, os metais
exibir pescoço durante o processamento de deformação somente se o estado de
o estresse é propício para isso (tração). A Figura 3.11 mostra claramente como o
A capacidade de encruamento de um metal excede em muito a de um ensaio de
tração individual. O fio foi puxado para diferentes tensões: puxando o

5
PW Bridgman, Trad. ASM, 32 (1974) 553.
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3.2 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA EM TENSÃO 175

Fig. 3.10 Fator de correção para


1,0
pescoço em função da tensão em
pescoço, ln(A0/A), menos tensão em
pescoço, ÿu. (Adaptado com
permissão de WJ McGregor
Tegart, Elementos de Mecânica
Metalurgia (Nova York: MacMillan,

do
1964), pág. 22.)

s/ s
0,9

Cobre
Aço
Alumínio

0,8
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1.2

Dentro
Ao – e dentro

UMA

1500 Fe -0,003% C

1000

verdadeiro,
Estresse
MN/
m2 500

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0
Verdadeira tensão

Fig. 3.11 Curvas tensão-deformação para fio de liga Fe-0,003% C, deformado para aumentar
deformações por desenho; cada curva é iniciada na deformação correspondente à anterior
redução de trefilação. (Cortesia de HJ Rack.)

o fio consiste em puxá-lo através de uma matriz cônica; em cada passagem, há


uma redução na seção transversal. Testes de tração foram conduzidos após diferentes
graus de deformação (0 a 7,4) por trefilação; pode ser visto que
o arame endurece a cada passo. No entanto, a tração individual
os testes são interrompidos por pescoço e fratura. Na trefilação, o pescoço e a
fratura são inibidos pelo estado de tensão na deformação
zona (compressiva). As curvas individuais de tensão verdadeira-deformação verdadeira foram
corrigido para necking pela técnica de Bridgman; em cada caso, a curva
individual ajusta-se razoavelmente bem à curva geral de endurecimento do trabalho. Isto
pode-se concluir que o ensaio de tração individual fornece apenas uma
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176 PLASTICIDADE

imagem limitada da resposta geral de endurecimento de um metal; para o fio na Figura 3.11
a deformação total excedeu 7,4.

3.2.3 Efeitos da Taxa de Deformação Para

muitos materiais, as curvas tensão-deformação são sensíveis à taxa de deformação ÿÿ. A faixa mais baixa de

taxas de deformação corresponde aos testes de fluência e relaxamento de tensão. Os ensaios de tração são

geralmente realizados na faixa de 10ÿ4 sÿ1 < ÿÿ < 10ÿ2 sÿ1. Em taxas de deformação da ordem de 102 sÿ1,
os efeitos inerciais e de propagação de ondas começam a se tornar importantes. A maior faixa de taxas de

deformação corresponde à passagem de uma onda de choque através do material.

Na maioria das vezes, a tensão de fluxo aumenta com a taxa de deformação; a taxa de
endurecimento do trabalho também é afetada por ele. Um parâmetro definido para descrever
esses efeitos

ÿ ln p
m= , (3.21)
ÿ ln ÿÿ uh, T

é conhecida como sensibilidade à taxa de deformação. A Equação 3.21 também pode ser
expressa como

ÿ = K ÿÿm. (3.22)

onde K é uma constante. Observe que este K é diferente do Ludwik--


Parâmetro Hollomon.
Os materiais podem ser testados em uma ampla faixa de taxas de deformação; no
entanto, os testes de tração padronizados exigem taxas de deformação bem caracterizadas
que não excedem um valor crítico. Testes de alta taxa de deformação são frequentemente
usados para obter informações sobre o desempenho de materiais sob condições de impacto
dinâmico. O plastômetro de came é um dos instrumentos utilizados. Em certas aplicações
industriais, os metais também são deformados em altas taxas de deformação. Os
laminadores geram velocidades de barra de 180 km/h; as taxas de tensão associadas são
extremamente altas. Na trefilação, a situação é semelhante.

A Figura 3.12(a) mostra o efeito de diferentes taxas de deformação na resposta de dez


silos do aço AISI 1040. A tensão de escoamento e as tensões de escoamento em diferentes
valores de deformação aumentam com a taxa de deformação. A taxa de encruamento, por
outro lado, não é tão sensível à taxa de deformação. Isso ilustra a importância de especificar
corretamente a taxa de deformação ao fornecer a tensão de escoamento de um metal. Nem
todos os metais exibem uma alta sensibilidade à taxa de deformação: o alumínio e algumas
de suas ligas têm m zero ou negativo . Em geral, m varia entre 0,02 e 0,2 para temperaturas
homólogas entre 0 e 0,9 (90% do ponto de fusão em K).

Assim, ter-se-ia, no máximo, um aumento de 15% na tensão de escoamento dobrando a


taxa de deformação. É possível determinar m a partir de testes de tração alterando a taxa
de deformação repentinamente e medindo a mudança instantânea na tensão. Essa técnica
é ilustrada em
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3.2 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA EM TENSÃO 177

Fig. 3.12 (a) Efeito da taxa de deformação

nas curvas tensão-deformação para


e1
Aço AISI 1040. (b) Taxa de deformação
800 e2
alterações durante o ensaio de tração. Quatro
e3
as taxas de deformação são mostradas: 10ÿ1,

10ÿ2, 10ÿ3 e 10ÿ4 sÿ1.


600

engenharia,
Tensão
MPa
de

400

e1 = 10–1s–1
200
e2 = 10–2s–1
e3 = 10–3s–1 Aço AISI 1040

0
0 0,025 0,050 0,075 0,100

(uma) Tensão de engenharia

e = 10–2s–1 e = 10–4s–1

600

e = 10–1s–1 e = 10–3s–1

e = 10–3s–1
400
engenharia,
Tensão
MPa
de

200

Aço AISI 1018


normalizado

0
0 0,1 0,2 0,3

(b) Tensão de engenharia

Figura 3.12(b). Aplicando a Equação 3.22 a duas taxas de deformação e eliminando K,


temos

ln (ÿ2/ÿ1)
m= (3.23)
ln (ÿÿ2/ÿÿ1)

O leitor pode facilmente obter m das mudanças na taxa de deformação no


figura.
Algumas ligas apresentam um comportamento plástico peculiar e são chamadas de
superplásticas. Quando a estriação começa, a deformação se concentra em
o pescoço. Uma vez que a velocidade de deformação é constante e o comprimento efetivo
do corpo de prova é reduzido durante o estreitamento, a deformação
a taxa aumenta (ÿÿ = ÿ/ L). Se um material exibe uma taxa de deformação positiva
sensibilidade, a tensão de fluxo na região do pescoço aumentará devido à
aumento da taxa de deformação; portanto, o estrangulamento é inibido. Este tópico é tratado
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178 PLASTICIDADE

em maiores detalhes na Seção 15.8 -- Superplasticidade; é o que ocorre


em ligas superplásticas, que podem sofrer deformações plásticas uniformes
de até 5.000%.

Exemplo 3.2

O fenômeno de necking pode ser observado em qualquer tipo de teste mecânico? Aponte
alguns dos problemas que esse fenômeno pode causar durante os testes de tração.

Solução : Não, o pescoço é apenas um artefato do teste de tração. Uma redução na área
da seção transversal em quaisquer irregularidades ao longo do comprimento da amostra
ocorre apenas no modo de tensão e, portanto, o fenômeno de estrangulamento ocorre
apenas em tensão. Na compressão, o corpo de prova incha
Fora.

Após o início da estriação, a deformação plástica se concentra em uma região muito


estreita da amostra. Assim, não se deve comparar a deformação total correspondente à
falha para dois corpos de prova que possuem comprimentos de medida diferentes. Para
evitar tais complicações, deve-se apenas comparar o alongamento uniforme ou utilizar a
redução de área, ou seja, a definição de deformação verdadeira da deformação final. Strain
gages e extensômetros de encaixe não funcionarão corretamente ou fornecerão resultados
precisos após o início do pescoço.

Exemplo 3.3

O ensaio de tração de materiais frágeis como a cerâmica não é muito comum, mas está
sendo utilizado em muitos laboratórios. Por quê? Comente sobre os problemas de fazer
testes de tração em cerâmica.

Solução : O teste de tração direta de uma amostra resulta em um estado de tensão


simples em todo o volume do comprimento do medidor da amostra. Todas as falhas de
volume e superfície no comprimento de referência do corpo de prova são acionadas e levam
a uma verdadeira medida da resistência do material. Assim, há um interesse crescente em
ensaios de tração de cerâmicas. Um grande problema, no entanto, é o alinhamento da
amostra. Qualquer aplicação descentralizada da carga ou carregamento em ângulo pode
resultar em um estado combinado de flexão e tensão no corpo de prova. As tensões induzidas
nesse estado são chamadas de tensões de flexão parasitas e podem levar a erros nos
valores de resistência à tração calculados ou até mesmo fraturar a amostra enquanto ela
está sendo alinhada na máquina. Algumas garras autocompensadoras foram projetadas para
resolver esses problemas. Isso leva a amostras bastante longas e usinagem bastante
complexa da amostra. Tudo isso torna o teste de tração de cerâmica muito caro!
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3.2 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA EM TENSÃO 179

Exemplo 3.4

Determine, para a curva mostrada na Figura E3.4.1,

5
Força,
kN

0
0 0,4 0,8 1,2 1,6 2 2,4 2,8 3,2 3,6 4
Mudança no comprimento, mm

Fig. E3.4.1

(a) Módulo de Young


(b) a UTS
(c) a tensão de escoamento (com uma compensação de 0,2%)

(d) a tensão uniforme


(e) a tensão total
(f) a curva de engenharia tensão-deformação.

D0

L0

Fig. E3.4.2

As dimensões do corpo de prova, que estão representadas na Figura E3.4.2,


são:

L0 = 20 milímetros,

D0 = 4 mm.

Solução :

(a) A região elástica é a linha reta da curva tensão-deformação.


Tomando ambas as extremidades desta linha, obtemos

Ponto 1: F 1 = 0 kN, l1 = 0,
Ponto 2 : F 2 = 5,5 kN, 12 = 0,175 mm.
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180 PLASTICIDADE

Para calcular o módulo de Young (E = ÿ/ ÿ), temos que mudar F, l


em termos de ÿ, ÿ:
F1
ÿ1 = = 0,
A0
Ponto 1:
l1
ÿ1 = = 0.
L0

F2 5,5 kN
ÿ2 = = ÿ 0,44 kN/mm2 = 440 MPa,
A0 p(2)2 mm2
Ponto 2:
l2 0,175
ÿ2 = ÿ ÿ 0,009.
L0 20

Então

p ÿ2 ÿ ÿ1 440
E= = ÿ ÿ 49.000 MPa ÿ 49 GPa
e ÿ2 ÿ ÿ1 0,009

(b) O UTS é o valor máximo da tensão atingido imediatamente antes


acariciando. Portanto, a partir da curva tensão-deformação, o UTS é igual a
a tensão correspondente a F ÿ 7,5 kN. Então

7,5
UTS = ÿ 0,6 kN/mm2 ÿ 600 MPa
p(2)2

(c) A tensão de escoamento compensada de 0,2% é

eu
ÿ = 0,2% = 0,002,
e= ,
L0 l0 = 20 mm.

Portanto,

l = ÿ · 10 = 0,002 × 20 = 0,04 mm.

Se você desenhar uma linha paralela à região elástica calculada em parte


(a), de l = 0,04 mm, você descobrirá que o ponto de interseção
com a curva tensão-deformação está em F ÿ 6 kN. Nesse ponto,

6
ÿy = ÿ 0,48 kN/mm2 = 480 MPa.
ÿ(2)2

(d) Para deformação uniforme, faça uma linha paralela do ponto UTS ao ponto
eixo de estresse. Você então descobrirá que

lu ÿ 1,5 mm.

A porcentagem de deformação uniforme é

dele 1,5
× 100% = × 100% = 7,5%.
L0 20

(e) Para encontrar a deformação total, repetimos (d) a partir do ponto de falha. Nós
tenho

ÿ 3,7 mm.

A porcentagem total de deformação é

lt 3.7
× 100% = × 100% = 18,5%.
L0 20
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3.2 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA EM TENSÃO 181

(f) A curva de engenharia tensão-deformação é mostrada na Figura E3.4.3.

700

600

500

400
Estresse
(MPa)

300

200

100

00 0,05 0,1 0,15 0,2


tensão

Fig. E3.4.3

Exemplo 3.5

A curva de carga-extensão de uma liga de alumínio, mostrada na Figura E3.5.1


foi retirado diretamente de uma máquina de teste. Um extensômetro de medidor de tensão
foi usado, então os efeitos de rigidez da máquina podem ser ignorados. A partir desta curva,
obter as curvas tensão-deformação verdadeira e de engenharia. Além disso, calcule a
seguintes parâmetros:

(a) Módulo de Young


(b) a UTS
(c) a tensão de escoamento compensada de 0,2%

(d) a tensão uniforme


(e) a tensão total
(f) a redução da área na fratura.

L0 = 54 mm
10 D0 = 6 mm
D = 4mm
9
8
7
Força
(kN)
6
5
4
3
2
1
0
01 2 3 4 5
Alteração no comprimento (mm)

Fig. E3.5.1
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182 PLASTICIDADE

Solução : Primeiro mudamos as coordenadas para tensão e deformação. Para tensões de


engenharia, isso é feito facilmente:
P
em = (A0 = 28,26 mm2 ),
A0
eu
eh = (L0 = 54 mm).
L0

A forma da curva permanece a mesma. Para tensões verdadeiras e verdadeiras


deformações, temos que converter os valores de engenharia em valores verdadeiros usando
as equações

ÿt = ÿe (1 + ÿe),
ÿt = ln(1 + ÿe).

Isso é válido até o início do estrangulamento. Além do pescoço (que começa


na UTS), temos apenas um ponto: o correspondente à falha. Nós
pode estabelecer a verdadeira deformação no pescoço a partir da equação

A0 ÿ×9
ÿf = ln = ln = 0,81.
Af ÿ×4

A tensão verdadeira correspondente é

P 6,5 kN
ÿt = = ,
Aÿ×4 mm2
ÿt = 515 MPa.

Os outros parâmetros são determinados da seguinte forma:

(a) Módulo de Young:

E = inclinação da parte elástica


p
=
e
250
= MPa
0,004
ÿ 63 GPa.

(b) UTS ÿ 300 MPa (ÿ max).


A tensão verdadeira correspondente é

ÿt = 300(1 + 0,056) = 317 MPa.

(c) tensão de escoamento compensada de 0,2%:

ÿys ÿ 280 MPa.

(d) A deformação uniforme é aproximadamente igual a 0,056.


A deformação verdadeira correspondente é

ÿt = ln(1 + 0,056) = 0,054.

(e) A deformação total é aproximadamente igual a 9%.


(f) Redução da área na fratura:

A0 - Af _ ÿ × 32 ÿ ÿ × 22
q= = = 0,55, ou 55%.
A0 ÿ × 32
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3.3 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA EM TESTES DE COMPRESSÃO 183

As curvas tensão-deformação verdadeira e de engenharia são mostradas na Figura


E3.5.2(a). A curva de engenharia é mostrada ampliada na Figura
E3.5.2(b).

600

500

400 Verdadeiro

Estresse
(MPa)

300
Engenharia

200

100

0
0 0,2 0,4 0,6 0,8
Variedade

350

300

250

200
Engenharia
150
Estresse
(MPa)

100

50

0
0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1
Variedade

Fig. E3.5.2

3.3 Deformação plástica em testes de compressão

Nos ensaios de compressão, um cilindro ou cubo paralelepípedo (com um


lado - o paralelo à direção de carregamento - mais longo que o
outros dois) é submetido à compressão entre duas placas paralelas.
As placas devem ter um sistema de auto-alinhamento, e muitas vezes montam
em uma ou duas tampas hemisféricas, conforme mostrado na Figura 3.13(a).
Se a cerâmica está sendo testada, também é comum usar cerâmica especial (WC,
por exemplo) inserções entre a amostra e o hemisférico
cápsulas. Isso elimina a indentação e a deformação plástica das placas.
A lubrificação entre o corpo de prova e a placa também é muito desejável,
para diminuir o barril (deformação não uniforme) da amostra.
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184 PLASTICIDADE

Fig. 3.13 (a) Compressão


amostra entre placas paralelas.
(b) Não homogeneidade de comprimento em

espécime.
Prato h

Amostra
uma
h h1 h2

Prato

(uma) (b)

(O barril será discutido em breve.) Recomenda -se o uso de um revestimento fino de


TeflonTM, dissulfeto de molibdênio ou grafite. Isso é também
muito importante para garantir o carregamento homogêneo do corpo de prova. este
é particularmente crítico para cerâmicas, que muitas vezes falham na elasticidade
variar. É fácil calcular as tensões que surgem quando um dos lados paralelos de um corpo
de prova é mais longo que o outro. A Figura 3.13(b) mostra
uma amostra com uma diferença de altura h. O lado direito sofrerá uma tensão ÿ = E( h/
h2) antes que o lado esquerdo seja carregado. Para um típico
cerâmica, é simples calcular a relação entre
ÿ, a diferença de tensão de um lado para o outro, de h. Por
Por exemplo, considere alumina, para a qual E = 400 GPa eh = 10 mm.
A resistência à compressão da alumina pode ser tão alta quanto

ÿc = 4 GPa.

Portanto, a tensão de ruptura é


p
= = 10ÿ2.
ef _
E

O deslocamento correspondente é

h = ÿh = 0,1 mm.

Se a diferença de altura na amostra for maior que 0,1 mm,


o lado direito falhará quando o lado esquerdo começar a ser carregado.
Essa carga não homogênea é eliminada pelas tampas hemisféricas,
que pode girar para acomodar diferenças de altura. No entanto,
se as superfícies do corpo de prova não forem planas, tensões não homogêneas
surgirão, o que pode causar diferenças significativas na tensão - tensão
resposta.
Na realidade, as placas também sofrem deformação elástica, e uma
um estado de tensão mais uniforme é alcançado. Mesmo assim, não é uma boa
prática fazer com que as tensões nos dois lados variem significativamente, pois isso
resultará em determinações de resistência errôneas. O uso de teflon
ou finos calços metálicos (folha de aço inoxidável) também ajudam a aliviar a
problema. Este exemplo ilustra o cuidado que deve ser
escolher as dimensões do corpo de prova. No caso de materiais dúcteis, não é tão crítico,
pois a deformação plástica vai “homogeneizar” as tensões.
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3.3 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA EM TESTES DE COMPRESSÃO 185

Fig. 3.14 (a) Curvas tensão-

70–30 Latão deformação (engenharia e verdadeira)


800
Teste de compressão para latão 70–30 em compressão. (b)
700 Mudança de forma do corpo de prova
Engenharia
e barril.
600

500
Estresse,
MPa

Barril
400

300

200 Verdadeiro
ln

100
0
Variedade
(uma)

6,70 milímetros 2,70 milímetros

7,40 milímetros

8,00 milímetros
5,05 milímetros

(b) Antes do teste Após o teste

A Figura 3.14(a) mostra uma curva tensão-deformação de compressão


típica para um metal (latão 70-30). A curva de engenharia-tensão-engenharia-
deformação (ÿe, ÿe) é côncava, enquanto é convexa em um teste de tração.
(Veja, por exemplo, a Figura 3.3). A curva true-stress-true-strain é obtida por
meio das Equações 3.4 e 3.9. (Consulte também a Seção 2.2). A tradução de
cinco pontos usando essas equações é mostrada na Figura 3.14(a).
Após a conversão para valores true-stress-true-strain, a concavidade da curva
é, na maior parte, perdida. Em contraste, as verdadeiras curvas de tensão-
deformação em tração são deslocadas para a esquerda (no eixo de
deformação) e para cima (no eixo de tensão) das curvas de engenharia de
tensão-deformação. (Veja a Figura 3.6) O fenômeno do pescoço está ausente
nos testes de compressão, e deformações muito mais altas são alcançadas.
No entanto, o pescoço é substituído pelo barril, uma deformação plástica não
uniforme resultante do atrito entre o corpo de prova e a placa. A Figura 3.14(b)
mostra o barril do corpo de prova de latão após o teste. Este barril é
responsável por alguma concavidade na curva tensão-deformação verdadeira
(em uma deformação maior que -0,4) e limita a faixa de deformação no teste
de compressão de materiais dúcteis a aproximadamente -0,3 a -0,4. Será
mostrado, através de uma análise de tensões, que os efeitos do atrito
desempenham um papel crescente à medida que a relação comprimento/
diâmetro diminui. Isso pode afetar significativamente os resultados de um
teste. A compressão de um corpo de prova cilíndrico sob uma deformação de
engenharia de -0,5, como simulado por elementos finitos sob condições de aderência (ou seja, não há deslizamento no
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186 PLASTICIDADE

0 2 4 6 8 10 12 14

[milímetros]
(uma)

2a

Pressão

pmax

p0

ÿa uma distância
(b)

Fig. 3.15 (a) Distorção da grade do Método dos Elementos Finitos (FEM) após redução de
50% na altura h do corpo de prova sob condições de aderência-fricção. (Reproduzido com
permissão de H. Kudo e S. Matsubara, Metal Forming Plasticity (Berlim: Springer, 1979), p.
395.) (b) Variação na pressão na superfície da amostra cilíndrica sendo comprimida.

interface amostra-placa), é mostrado na Figura 3.15. A distorção da grade


inicialmente perpendicular é visível. Este é um caso extremo; deformações
heterogêneas na amostra são evidentes por diferenças na distorção da
grade. Barreling também pode ser visto.
A pressão ou tensão de compressão não é uniforme nas superfícies
superior e inferior do corpo de prova. As diferenças de pressão podem ser
calculadas a partir de uma equação derivada por Meyers e Chawla: 6

p = ÿ0e2ÿ(aÿr)/ h.

6
MA Meyers e KK Chawla, Metalurgia Mecânica (Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall,
1984), p. 122.
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3.4 O EFEITO B AUSCHINGER 187

Esta é a equação para a "colina de atrito". A tensão de compressão em


a parte externa (r = a) é igual a ÿ0, a tensão de fluxo do material. No centro,
sobe para pmax. Quanto maior a razão a/ h, mais grave é o problema. A “colina de
atrito” é esquematicamente representada na Figura 3.15(b).
A pressão aumenta exponencialmente em direção ao centro do cilindro.
Quanto maior o coeficiente de atrito, maior é pmax. Um atrito
coeficiente ÿ = 0,15 é uma suposição razoável. É instrutivo para
calcule a pressão máxima para três razões a/h :

a/h = 2, pmax = 1,82ÿ0;


a/h = 1, pmax = 1,34ÿ0;
a/h = 0,5, pmax = 1,16ÿ0.

Um corpo de prova com uma relação comprimento/diâmetro inicial de 2 teria


uma pressão máxima de 1,07ÿ0. No entanto, após uma redução de 50% na
comprimento, a razão a/h é alterada para 1,23ÿ0. O cálculo fica como
desafio ao aluno; lembre-se que o volume é constante. este
pode causar diferenças significativas entre os valores reais de resistência
de materiais e leituras de estresse. Recomenda-se, portanto, que
estes efeitos sejam considerados. Por outro lado, se a/h for muito pequeno, o
amostra tenderá a flambar sob a carga.

3.4 O Efeito Bauschinger

Na maioria dos materiais, a deformação plástica em uma direção afetará a resposta


plástica subsequente em outra direção. A tradução do
A elipse de von Mises (endurecimento cinemático; veja a Seção 3.7.4) é uma
manifestação dessa relação. A elipse se moverá na direção na qual o material é
tensionado. Na deformação unidimensional, o fenômeno é conhecido como efeito
Bauschinger. Um material
que é puxado em tração, por exemplo, apresenta uma redução na resistência à
compressão. A Figura 3.16 ilustra o efeito. Uma curva tensão-deformação é
desenhada, e a sequência 0--1--2 representa a direção do carregamento. o
o material é primeiro carregado em tração e cede em 1. Em 2, o carregamento
direção é invertida. A descarga ocorre ao longo da linha elástica até o
tensões tornam-se compressivas. Se não houvesse efeito de direcionalidade, o
o material começaria a fluir plasticamente com uma tensão igual a ÿ2. o
curva reversa idealizada também é mostrada na figura. Se o material
não exibiu uma dependência da direção da tensão, a compressão
curva seria simetricamente oposta à curva de tração. Esta curva idealizada é
desenhada em linhas tracejadas. A sequência é 0--1R--2R. Desta forma,
escoamento plástico compressivo, após a sequência de tração 0--1--2, deve
ocorrem em ÿ3 = ÿ2R = ÿÿ2. Se o material apresentar um efeito Bauschinger,
esta tensão é diminuída de ÿ3 para ÿ4. Assim, o material "suaviza"
na inversão do sentido de carregamento.
Um exemplo real é mostrado na Figura 3.17. O estresse de prova de 0,2%
(a tensão na qual ocorre 0,2% de deformação plástica) na compressão é
dividido pela tensão de escoamento de tração que o precedeu. Esses valores são
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188 PLASTICIDADE

Fig. 3.16 O efeito Bauschinger. s


2
s2
rua

E
0

E
s4
2R s
s3

Fig. 3.17 Relação de tensão de escoamento 1,0


compressivo (0,2% de deformação plástica) e 1010
tensão de escoamento de tração em diferentes 1045
Aços:
níveis de deformação plástica para
0,8 1080
20 MnMoNi55
diferentes aços. (Depois de B. Scholtes, O.
Vöhringer, e E. Macherauch, Proc.
0,6
ICMA6, Vol. 1 (Nova York: Pergamon,
ÿt /
ÿc

1982), p. 255.)

0,4

0,2

0 1 2 34 5

Pré-tensão, × 10ÿ2

marcado na figura, que mostra três aços carbono lisos e um aço liga. A
mudança na tensão de fluxo é de fato altamente significativa e aumenta
com a deformação plástica em tração. Assim, este fator não pode ser
ignorado nas considerações de projeto quando um componente deve ser
submetido a tensões de compressão em serviço após ser deformado
plasticamente em tração.

3.5 Deformação Plástica de Polímeros

3.5.1 Curvas de tensão-deformação


Em um nível microscópico, a deformação em polímeros envolve estiramento
e rotação de ligações moleculares. Mais comumente, distinguem-se os
mecanismos de deformação em polímeros como frágeis, dúcteis (com ou
sem pescoço) e elastoméricos. A Figura 3.18 mostra esquematicamente as
curvas que correspondem a esses mecanismos. Claramente, fatores como
a taxa de deformação e a temperatura afetam a forma da tensão - deformação
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3.5 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA DE POLÍMEROS 189

Fig. 3.18 Esquema dos diferentes


tipos de curvas tensão-deformação
Frágil
em um polímero.

Dúctil

Dúctil
(Pescoço)
Estresse

Elastomérico (Borracha)

Variedade

Fig. 3.19 Efeito da taxa de


Aumentando
deformação e temperatura na tensão-deformação
taxa de deformação curvas.

ou

Decrescente
Estresse
temperatura

Variedade

curvas, muito mais em polímeros do que em cerâmicas ou metais. Isso ocorre porque
os polímeros são viscoelásticos; isto é, seu comportamento de tensão-deformação
depende do tempo. A temperatura e a taxa de deformação têm efeitos opostos.
Aumentar a taxa de deformação (ou diminuir a temperatura) levará a níveis de tensão
mais altos, mas a valores de deformação mais baixos.
A Figura 3.19 mostra isso esquematicamente.
Polímeros (especialmente polímeros lineares semicristalinos), de maneira
superficialmente semelhante aos metais, podem apresentar os fenômenos de
escoamento e estrangulamento. A condição de estrangulamento para polímeros
pode ser representada, novamente de maneira semelhante àquela para metais
(consulte a Seção 3.2.2, Equação 3.19), por:

dÿt
= ÿt. (3.24)
dÿt

Esta equação diz que o estreitamento ocorre quando a taxa de encruamento dÿt/dÿt
atinge um valor igual a ÿ. Nesse ponto, o aumento da resistência devido ao
encruamento não pode compensar a perda de resistência causada por uma diminuição
na área da seção transversal e pescoço.
segue.

3.5.2 Polímeros Vitreos De


maneira semelhante à sua ocorrência em metais, a deformação plástica ocorre de
forma não homogênea nos polímeros. Duas formas de heterogeneidade
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190 PLASTICIDADE

Fig. 3.20 Esquema de pescoço


e desenho em um polímero
semicristalino.

Estresse

Variedade

deformações são observadas em polímeros vítreos: bandas de cisalhamento e fissuras.


As bandas de cisalhamento se formam a cerca de 45ÿ da maior tensão principal. As
cadeias moleculares poliméricas tornam-se orientadas dentro das bandas de
cisalhamento sem qualquer alteração de volume. O processo de formação de bandas
de cisalhamento pode contribuir para a tenacidade de um polímero porque é um
processo de dissipação de energia. O escoamento por cisalhamento pode assumir duas
formas: escoamento por cisalhamento difuso e formação de bandas de cisalhamento
localizadas. No cisalhamento localizado, o cisalhamento é concentrado em regiões
planares finas, e o processo envolve um movimento “cooperativo” de cadeias
moleculares. As bandas se formam a cerca de 45ÿ do eixo de tensão. As manias são
zonas estreitas de polímeros altamente deformados contendo vazios; as zonas são
orientadas perpendicularmente ao eixo de tensão. Na zona enlouquecida, as cadeias
moleculares estão alinhadas ao longo do eixo de tensão, mas são intercaladas com
vazios. O conteúdo de vazios em uma mania pode chegar a 55%. Ao contrário da
formação de bandas de cisalhamento, a formação de fissuras não requer a condição
de constância de volume. Geralmente, a fissuração ocorre em polímeros frágeis.
Também pode ocorrer até certo ponto em polímeros dúcteis, mas o modo dominante
de deformação nesses polímeros é o escoamento por cisalhamento. Os fenômenos de
escoamento por cisalhamento e fissuração são discutidos mais adiante no Capítulo 8.

Assim como a cerâmica, os polímeros vítreos ou amorfos apresentam diferentes


comportamentos de tensão e deformação em tensão e compressão. A razão para isso
é que as falhas da superfície são muito mais perigosas em tração do que em compressão.

3.5.3 Polímeros Semicristalinos Polímeros


semicristalinos contendo esferulitos apresentam um modo de deformação altamente
complexo. Caracteristicamente, esses materiais exibem uma curva tensão-deformação
dúctil com estreitamento. A Figura 3.20 mostra essa curva tensão-deformação. Também
é ilustrado o processo de transformação de uma estrutura esferulítica em uma estrutura
fibrilar sob a ação de uma tensão de tração. Tal orientação das cadeias poliméricas
paralelas à direção do estresse aumenta a resistência nessa direção. A Figura 3.21(a)
mostra uma imagem do gargalo se propagando em uma amostra de tração linear de
polietileno, enquanto a Figura 3.21(b) mostra um esquema da formação e propagação
do gargalo.
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3.5 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA DE POLÍMEROS 191

Fig. 3.21 (a) Propagação do pescoço


em uma folha de polietileno linear. (b)
Formação e propagação do pescoço
em um espécime, mostrado de forma
esquemática.

(uma)

Pescoço
região

(b)

3.5.4 Escoamento Viscoso


Em altas temperaturas (T ÿ Tg, a temperatura de transição vítrea), os polímeros
sofrem um escoamento viscoso. Nestas condições, a tensão está relacionada
com a taxa de deformação, e não com a deformação. Desta forma,

dÿ
ÿ = ÿ dt , (3,25)

onde ÿ é a tensão de cisalhamento, ÿ é a viscosidade e t é o tempo. (A derivação


da Equação 3.25 é fornecida na Seção 3.6.2.)
O fluxo viscoso é um processo termicamente ativado. Ela ocorre por
movimento molecular, que aumenta à medida que a temperatura aumenta. O
leitor pode apreciar o fato de que um fluxo tão viscoso envolveria a quebra local
e a reforma da estrutura da rede polimérica.
A energia térmica para isso está disponível acima da transição vítrea
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192 PLASTICIDADE

temperatura Tg. Abaixo de Tg, a energia térmica é muito baixa para quebrar
e refazer as ligações, e o material não flui tão facilmente. Em temperaturas
muito altas, a viscosidade ÿ é dada pela relação do tipo Arrhenius

Q
ÿ = A exp , (3.26)
RT

onde A é uma constante, Q é a energia de ativação, R é a constante universal


do gás e T é a temperatura em kelvin.

3.5.5 Aquecimento Adiabático


Existe uma característica única associada à deformação plástica dos polímeros.
A maior parte do trabalho realizado durante a deformação plástica de qualquer
material é convertido em calor. Nos metais, isso não é muito importante,
porque os metais são bons condutores e, exceto em taxas extremamente altas
de deformação, o calor gerado é dissipado para o ambiente com bastante
rapidez, de modo que o aumento de temperatura do metal é insignificante.
Polímeros são geralmente maus condutores de calor. Assim, qualquer calor
gerado em regiões localizadas de um corpo de prova devido à deformação
plástica pode causar amolecimento local. No caso de fadiga, o calor pode ser
dissipado facilmente em baixas deformações e baixas frequências, mesmo
em polímeros. Uma quantidade significativa de amolecimento, no entanto,
pode resultar em condições de altas taxas de deformação e carregamento
cíclico de alta frequência. Este fenômeno é chamado de aquecimento adiabático.

Exemplo 3.6

O polietileno é um termoplástico de cadeia linear; isto é, relativamente falando, é fácil


cristalizar por estiramento ou deformação plástica. Um caso extremo disso é o alto grau de
cristalização obtido em uma fibra de polietileno fiada em gel. Descreva uma técnica simples
que pode ser usada para verificar a cristalização em polietileno.

Solução : Uma maneira fácil seria usar uma técnica de difração de raios X.
O polietileno não esticado consistirá principalmente em regiões amorfas.
Tal estrutura dará halos difusos. Um halo difuso indica um arranjo atômico irregular - isto é,
uma estrutura amorfa. Uma amostra de polietileno que foi submetida a estiramento ou uma
fibra de polietileno fiada em gel terá regiões altamente cristalinas alinhadas ao longo do eixo
de extração. Também pode haver algum alinhamento de cadeias nas regiões amorfas. Um
padrão de difração de raios X de tal amostra mostraria manchas regulares e/ou anéis
regulares. Os pontos discretos indicam espaçamento regular característico de um arranjo
ordenado em um único cristal. Anéis regulares bem espaçados indicam uma região
policristalina.

Anéis regulares resultam de pontos sobrepostos devido a orientações cristalinas aleatórias.


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3.6 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA DE VIDROS 193

Tabela 3.1 Propriedades Mecânicas de Alguns Vidros Metálicosa

Liga AT (GPa) E (GPa)


ÿy (GPa) H/ÿy g Ex./ÿy

Ni36Fe32Cr14P12B6 6.1 3.16 99,36 52


(Metglas 286AA) 1.9 (tensão)
Ni49Fe29P14B6S2 5,5 1.7 3,26 91,1 54
(Metglas 286B) (tensão)
Fe80P16C2B1 5,8 1.7 3,35
(Metglas 2615) (tensão)
Pd77,5Cu6Si36,5 3.4 1,08 3.17 61,9 57
(compressão)
Pd64Ni16P20 3.1 3.17 61,9 57
1 (compressão)
Fe80B20 7.6 2,55 2,97 116,6 45
(Metglas 2605) (tensão)

aAdaptado com permissão de: LA Davis em Rapidly Quenched Metals, NJ Grant e BC Giessen (eds.)
(Cambridge, MA: MIT Press, 1976, p. 401), p. 369, Tabela 1.

3.6 Deformação plástica de vidros

As propriedades mecânicas únicas exibidas pelos vidros metálicos são


ligados à sua estrutura. A Tabela 3.1 lista as durezas, rendimento
tensões e módulos de Young para vários vidros metálicos. O único
composições correspondem a regiões no diagrama de fases que têm um
ponto de fusão muito baixo. Os baixos pontos de fusão ajudam na retenção de
a estrutura “líquida”. Os vidros metálicos são formados principalmente por
resfriamento do estado fundido, para que os átomos não tenham tempo para
formar cristais. O grupo Metglas é produzido comercialmente em arame
e forma de fita. O módulo de Young para óculos varia entre 60 e
70% do módulo de Young da estrutura cristalina de equilíbrio.
Li7 propôs uma relação entre o módulo de cisalhamento do
estados vítreos e cristalinos, nomeadamente,

0,947
G = (3,27)
g c
G 1.947 - n

onde Gg e Gc são os módulos de cisalhamento do vítreo e cristalino


estados, respectivamente, e ÿ é a razão de Poisson. O cristalino Young
módulo de vidro é recuperado quando o material é recozido e
cristalinidade se instala. As tensões de escoamento dos vidros metálicos são altas,
como pode ser visto na Tabela 3.1. Para vidros metálicos Fe--B, os níveis de resistência
mais de 3,5 GPa foram alcançados. Isso está próximo das maiores forças de rendimento
alcançado em metais policristalinos. (Consulte a Seção 1.4.) As tensões de escoamento

7
JCM Li, em Frontiers in Materials Science -- Distinguished Lectures, LE Murr e C. Stein,
ed. (Nova York: Marcel Dekker, 1976), p. 527.
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194 PLASTICIDADE

Fig. 3.22 Compressão


curvas tensão-deformação para

Pd77.5Cu6Si16.5. (Adaptado com


permissão de CA Pampillo
1500
e HS Chen, Mater. Sci. Eng., 13
213 mil 146 mil 356 mil
(1974) 181.)

1000
compressão
normal,
Tensão
MPa
de

1,25%

500

0
Variedade

dos vidros metálicos são geralmente 10 a 30 vezes maiores que os


tensão de escoamento da mesma liga no estado cristalino.
Os mecanismos de deformação micromecânica responsáveis pela
as propriedades mecânicas únicas dos vidros metálicos ainda não são
muito bem entendido. A ausência de cristalinidade tem um profundo
efeito sobre as propriedades mecnicas. Limites de grãos, deslocamentos,
geminação mecânica e outros componentes muito importantes do
deformação de metais cristalinos não são diretamente aplicáveis a vidros metálicos.
Embora as luxações não sejam completamente descritas até
Capítulo 4 (uma breve descrição é dada na Seção 1.4), o conceito
é usado nesta seção na tentativa de racionalizar a resposta mecânica dos vidros
metálicos. O módulo de Young mais baixo é provavelmente devido ao
empacotamento menos eficiente dos átomos, com uma conseqüente
distância interatômica média maior. A parte plástica da tensão--
curva de deformação também difere da cristalina. Aqui temos que
distinguir entre o comportamento do vidro metálico acima e
abaixo de Tg, a temperatura de transição vítrea. Como nos vidros de silicato, um
temperatura é definida acima da qual o vidro se torna viscoso e
a deformação ocorre por um fluxo viscoso que é homogêneo. Apenas o
a deformação em temperaturas abaixo de Tg será discutida aqui. Curvas
para pequenos corpos de prova cilíndricos sob compressão são mostrados na
Figura 3.22. Há pouca evidência de endurecimento por trabalho e o alcance do
plástico é próximo da horizontal. A superfície dos corpos de prova geralmente
apresenta degraus produzidos por bandas de cisalhamento. Essas bandas de cisalhamento têm
foi encontrado para ser de 20 nm de espessura, e o deslocamento de cisalhamento (passo) foi
encontrado em torno de 200 nm. Isso mostra que a deformação é altamente
não homogênea em vidros metálicos e que, uma vez iniciado o cisalhamento em um
certo plano, ele tende a continuar lá. O plano de cisalhamento torna-se realmente
mais suave do que as regiões vizinhas. Podemos calcular
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3.6 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA DE VIDROS 195

Fig. 3.23 Degraus de


cisalhamento que terminam dentro
do material após o recozimento a 250ÿC/
h, produzidos por (a) flexão e diminuídos
por (b) não flexão. Tira Metglas
Ni82.4Cr7Fe3Si4.5B3.1 .
(Cortesia de X. Cao e JCM
Este.)

1ÿm
(uma)

1ÿm
(b)

a quantidade de tensão de cisalhamento em uma banda, dividindo o


deslocamento da banda pela espessura. No caso anterior, é igual a 10. Esse
comportamento é chamado de suavização de trabalho. As curvas da Figura
3.22 fornecem suporte macroscópico para a ausência de encruamento. O
equivalente a um deslocamento pode existir em um vidro. O vetor de
deslizamento da discordância flutuaria em direção e magnitude ao longo da
linha de discordância, mas seu valor médio seria ditado por algum parâmetro
estrutural.
A Figura 3.23 mostra as linhas de deslizamento e degraus produzidos
após a flexão e após a flexão. Podemos ver as linhas de deslizamento
terminando dentro do vidro metálico. As cunhas diminuem de altura ao se
dobrarem. Essas observações tendem a confirmar a relevância de algum
tipo de localização de cisalhamento na deformação plástica de vidros metálicos.

3.6.1 Mecanismos de Deformação Microscópica Das


teorias que explicam os aspectos microscópicos da deformação plástica de
vidros metálicos, as mais conhecidas são a teoria das discordâncias de
Gilman e a teoria dos elipsóides de deformação de Argônio.
A Figura 3.24(a) mostra linhas de discordância em sílica cristalina e
vítrea. As discordâncias em sólidos cristalinos serão estudadas no Capítulo 4.
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196 PLASTICIDADE

Fig. 3.24 (a) Modelo de Gilman de Vetor de hambúrgueres


Vetor de hambúrgueres

discordâncias em sílica cristalina e


vítrea, representada por arranjos
bidimensionais de poliedros. (Adaptado
de JJ
Gilman, J. Appl. Física 44 (1973)
675) (b) Modelo de argônio de
campos de deslocamento de átomos
(indicado pela magnitude e direção
das linhas) quando a montagem de
átomos é submetida a tensão de
cisalhamento de 5 × 10ÿ2, em
computação de dinâmica molecular. Linha de deslocamento

(Adaptado de D. Deng, AS
Argônio e S. Yip, Phil. Trans. Roy.
Soc. Londres. A329 (1989) 613.)

Regiões de
cisalhamento intenso

A imagem bidimensional na figura é análoga ao modelo de Zachari asen


para sílica na Figura 1.18. A linha de deslocamento é mostrada nos dois
casos, e estamos olhando para o deslocamento “de cima para baixo”; ou
seja, o plano atômico extra é perpendicular à superfície do papel. Para a
estrutura cristalina regular, todos os vetores de Burgers são paralelos e têm
a mesma magnitude. Para a estrutura vítrea, b flutua tanto em magnitude
quanto em direção. A linha de discordância não é forçada a permanecer em
um plano cristalográfico (não existem tais planos em vidros), mas pode
flutuar. Este é o mecanismo de Gilman para deformação plástica de vidros.

Experimentos com ''bubble rafts'' e simulações computacionais indicam


que existem regiões localizadas de forma aproximadamente elipsoidal que
sofrem distorções maiores que o grosso do material e que são as principais
entidades responsáveis pela deformação plástica dos vidros. As regiões
elipsoidais não se movem, mas sofrem distorção gradual. A Figura 3.24(b)
mostra o resultado de uma simulação computacional, incluindo as posições
e deslocamentos de átomos individuais. Os comprimentos das linhas
representam os deslocamentos dos átomos. Pode-se ver regiões do material
onde os deslocamentos dos átomos são maiores. As elipses ficam
distorcidas e todo o corpo se deforma.
Este é o chamado modelo de argônio para deformação de vidros, em
homenagem a um renomado professor do MIT (e não a um gás!).
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3.6 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA DE VIDROS 197

3.6.2 Dependência de Temperatura e Viscosidade


A resposta mecânica dos vidros é frequentemente representada por sua viscosidade,
que é uma propriedade dos líquidos. A viscosidade, ÿ é definida como
o gradiente de velocidade que será gerado em um líquido quando for
submetido a uma tensão de cisalhamento específica, ou

DVD
ÿ=n , (3,28)
vocês

onde ÿ é a tensão de cisalhamento, v é a velocidade e dv/dy é a velocidade


gradiente. Para temperatura T > Tm, a viscosidade é muito baixa e o
o vidro é um fluido. Um valor característico é ÿ ÿ= 10ÿ3 Pa · s. Para T ÿ Tg,
(a temperatura de transição vítrea), a viscosidade está entre 1010 e
1015 Pa · s. Uma unidade comum de viscosidade é o Poise (P). Observe que 1P =
0,1 Pa·s. Para T < Tg, a viscosidade é ÿ > 1015 Pa · s. Mecanicamente falando, o
material é sólido. A Figura 3.25 mostra esses diferentes regimes
da resposta mecânica em função da temperatura, para soda-cal--
vidro de sílica e para alguns vidros metálicos (Au77Si14Ge19, Pd77.5Cu6Si16.5,
Pd80Si20 e Co75P25). A temperatura é normalizada dividindo-a
por Tg. A viscosidade diminui em T > Tg, como
Q/
RT ÿ = ÿ0e , (3,29)

onde Q é a energia de ativação para escoamento viscoso. Este é um clássico


Resposta de Arrhenius. A resistência ao cisalhamento do material pode estar relacionada
para a viscosidade por
ds ds
n= ; ÿ = dt
dy
DVD d ds d ds dÿ ÿ

ÿ=n =h =h =h = h,
vocês vocês
dt dt vocês
dt

onde v é a velocidade de uma parte do material em relação ao


outro. A velocidade é o deslocamento com o tempo, ds/ dt. Ao alterar
pela ordem de diferenciação, obtemos dÿ = ds/ dy. A mudança de tensão
com o tempo é ÿÿ = dÿ/ dt. Uma relação geral entre tensão de cisalhamento,
tensão de cisalhamento e a taxa de deformação de cisalhamento é

ÿ = ÿ0ÿ nÿÿm, (3.30)

onde n é o coeficiente de encruamento e m é a taxa de deformação


sensibilidade. Como os vidros não endurecem, n = 1. Quando ÿ é proporcional a ÿÿ, a
sensibilidade da taxa de deformação é igual à unidade, e a
material será resistente ao pescoço em tensão. É por isso que o vidro
pode ser puxado em tensão para tensões extremamente altas. Tal comportamento
é discutido com mais detalhes no Capítulo 13. Outra classe de materiais, chamada de
materiais superplásticos , também exibe essa resposta quando o
tamanho de grão do material é muito pequeno.
A viscosidade é uma característica muito importante dos materiais vítreos. Sobre
a curva de viscosidade versus temperatura de um determinado material vítreo, um
pode identificar alguns pontos importantes. O ponto de deformação do vidro é o
temperatura na qual as tensões internas são reduzidas significativamente em um
algumas horas. Isso corresponde a ÿ = 1013,5 Pa · s. O ponto de recozimento de
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198 PLASTICIDADE

Fig. 3.25 Viscosidade do 20


vidro de soda-cal-sílica e de
vidros metálicos (Au-Si-Ge, Pd-
Cu-Si, Pd-Si, CoP) em função 15 Arrhenius
do valor normalizado

temperatura. (Adaptado de JF
Shakelford, Introdução à Ciência dos n(poie)
Log

10
Materiais para Engenheiros, 4ª ed. Vidro de soda-cal-sílica
(Englewood Cliffs, NJ: Prentice
Hall, 1991), p. 331, e F. Spaepen e D.
5
Turnbull em Vidros Metálicos, ASM.) Vidro metálico
1P = 0,1 Pa·s.

00 0,5 1 1,5 2
T/Tg

Fig. 3.26 Viscosidade de três 16

vidros em função da temperatura.


1 P = 0,1 Pa·s. Ponto de tensão
14

Ponto de recozimento

12

Sílica fundida

10

Viscosidade
Log10,
P 8

Ponto de amolecimento

Copo de refrigerante de limão


6

Vidro de alto chumbo

0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600

Temperatura, °C

um vidro é a temperatura na qual as tensões internas são reduzidas em poucos


minutos tal que ÿ = 1012 Pa · s. O ponto de amolecimento de um vidro
corresponde a ÿ = 106,65 Pa · s. Nesta viscosidade, o vidro se deforma
rapidamente sob seu próprio peso. O ponto de trabalho do vidro corresponde
a ÿ = 103 Pa · s. Nesta viscosidade, o vidro é macio o suficiente para ser trabalhado.
A viscosidade dos vidros depende da sua composição. Vidros de soda-cal-
sílica e com alto teor de chumbo têm temperaturas de amolecimento mais
baixas e são mais fáceis de trabalhar. A sílica pura, por outro lado, tem um
ponto de amolecimento significativamente mais alto e requer uma temperatura
significativamente mais alta. Por outro lado, pode ser usado em temperaturas
mais altas. A Figura 3.26 mostra a dependência da temperatura da viscosidade
para esses três vidros. Observe que a ordenada do gráfico está em P, não em Pa · s.
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3.7 CRITÉRIOS DE FLUXO, RENDIMENTO E FALHA 199

Exemplo 3.7

Considere um vidro com um ponto de deformação de 500 ÿC e um ponto de amolecimento de


800 ÿC. Usando os valores de viscosidade anteriores para o ponto de deformação e
ponto de amolecimento, estime a energia de ativação para a deformação do
este vidro.

Solução : Podemos escrever a viscosidade em função da temperatura como

ÿ = A exp[Q /RT ].

No ponto de amolecimento,

Q
106,65 = Um exp ,
8,314 × 1073

enquanto no ponto de tensão,

Q
1013,5 = A exp .
8,314 × 773

Destas duas expressões, obtemos, por divisão

Q 1 1
106,85 = exp
ÿ

,
8.314 773 1073

ou

Q = 362 kJ/mol.

3.7 Critérios de Fluxo, Rendimento e Falha

Os termos critério de fluxo, critério de rendimento e critério de falha têm significados


diferentes. Critério de falha tem sua origem histórica em aplicações
onde o início da deformação plástica indicou falha. No entanto,
em operações de processamento de deformação este obviamente não é o caso,
e fluxo plástico é desejado. O critério de rendimento se aplica apenas a materiais que
estão na condição de recozido. Sabe-se que, quando um material é
previamente deformado por, por exemplo, rolamento, sua tensão de escoamento aumenta
devido ao endurecimento do trabalho. (Consulte o Capítulo 6.) O termo tensão de fluxo é geralmente
reservado para o início do fluxo plástico em um material previamente deformado. O critério
de falha é aplicado a materiais frágeis, nos quais o limite de
a deformação elástica coincide com a falha. Para ser completamente geral,
um critério de fluxo deve ser válido para qualquer estado de tensão. Em uma tensão uniaxial
estado, o fluxo plástico começa quando a curva tensão-deformação se desvia da
sua faixa linear inicial. Curvas uniaxiais de tensão--deformação são facilmente
obtido experimentalmente, e a resposta à deformação de um material
é geralmente conhecido por esta situação. A principal função dos critérios de fluxo
é prever o início da deformação plástica em um estado complexo de
tensão quando se conhece a tensão de escoamento (sob tensão uniaxial) do
material. Observe que o valor da tensão de fluxo é fortemente dependente
sobre o estado de estresse, e se este efeito não for considerado, pode levar
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200 PLASTICIDADE

a erros potencialmente perigosos no projeto. Apresentamos a seguir alguns desses


critérios.

3.7.1 Critério de Tensão Máxima (Rankine)


De acordo com o critério de tensão máxima, o escoamento plástico ocorre quando
a maior tensão principal em um estado complexo de tensão atinge a tensão de
escoamento em tração uniaxial. Como ÿ1 > ÿ2 > ÿ3, temos

ÿ0(tensão) < ÿ1 < ÿ0 (compressão),

onde ÿ0 é a tensão de escoamento do material. Mais adiante (Seção 3.7.5)


veremos a situação em que a resistência à compressão é maior que a resistência
à tração. A grande fraqueza deste critério é que ele prevê o escoamento plástico
de um material sob um estado hidrostático de tensão; no entanto, isso é impossível,
conforme mostrado no exemplo a seguir. É bem conhecido que pequenos camarões
podem viver em profundidades muito grandes. A pressão hidrostática devido à
água é equivalente a 1 atm (105 N/m2) para cada 10 m; a 1.000 m abaixo da
superfície, o camarão seria submetido a um estresse hidrostático de 107 N/m2.
Portanto ÿp = ÿ1 = ÿ2 = ÿ3 = ÿ107 N/m2.

Um experimento rápido para determinar o estresse de rendimento do camarão


pode ser realizado segurando-o cuidadosamente entre dois dedos e pressionando-
o. Ao fazer o teste com um camarão vivo, pode-se definir a tensão de fluxo como
a tensão na qual a amplitude do movimento da cauda se tornará menor que um
valor crítico. Isso certamente ocorrerá com uma tensão de cerca de 0,1 MPa. Por
isso,

ÿ0 = 0,1 MPa.

O critério Rankine produziria falha de camarão em

P ÿ ÿÿ0 = ÿ0,1 MPa.

Isso corresponde a uma profundidade de apenas 10 m. Felizmente para todos os


amantes de crustáceos, este não é o caso, e as tensões hidrostáticas não
contribuem para o fluxo plástico.

3.7.2 Critério de tensão máxima de cisalhamento 8 (Tresca)


O escoamento plástico começa quando a tensão de cisalhamento máxima em um
estado complexo de deformação atinge um valor igual à tensão de cisalhamento
máxima no início do escoamento em tração uniaxial (ou compressão). A tensão de
cisalhamento máxima é dada por (ver Seção 2.6)
ÿ1 ÿ ÿ3
ÿmax = . (3.31)
2
Para o estado de tensão uniaxial, temos, no início do escoamento plástico,

ÿ1 = ÿ0, ÿ2 = ÿ3 = 0;

assim

p0
ÿmax = .
2

8
H. Tresca, Comp. Faz. Acad. Ciência. Paris, 59 (1864) 754; 64 (1867) 809.
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3.7 CRITÉRIOS DE FLUXO, RENDIMENTO E FALHA 201

Portanto,

ÿ0 = ÿ1 ÿ ÿ3. (3.32)

Este critério corresponde a tomar as diferenças entre ÿ1 e


ÿ3 e tornando-o igual à tensão de fluxo em tensão uniaxial (ou
compressão). Pode-se ver que não prevê falha sob
estresse hidrostático, porque teríamos ÿ1 = ÿ3 = p e nenhum resultado
tensão de cisalhamento.

3.7.3 Critério de Energia de Distorção Máxima (von Mises) 9


Este critério foi originalmente proposto por Huber como "Quando a expressão

ÿ2 2 2
[(ÿ1 ÿ ÿ2) + (ÿ2 ÿ ÿ3) + (ÿ1 ÿ ÿ3) 2] 1/2 > p0 (3.33)
2

então o material fluirá plasticamente.” O lado esquerdo é conhecido como


estresse efetivo. O critério foi declarado por von Mises sem uma
interpretação. Agora é aceito que ela expressa o valor crítico
do componente de distorção (ou cisalhamento) da energia de deformação
de um corpo. Com base nessa interpretação, um corpo flui plasticamente em
um estado complexo de tensão quando a energia de deformação de distorção
(ou cisalhamento) é igual à energia de deformação de distorção (ou cisalhamento)
em esforço uniaxial (tensão ou compressão). Isso será mostrado em breve.
Este critério também é chamado de J2, que é o segundo invariante do
desviador de estresse. Os alunos aprenderão sobre isso em avançada ''Mecânica

de Materiais”. J2 é dado por:


1
J2 = (ÿ1 ÿ ÿ2) 2
+ (ÿ2 ÿ ÿ3) 2
+ (ÿ1 ÿ ÿ3) 2
G
p20
Portanto: J n ÿ .
3

3.7.4 Representação Gráfica e Experimental


Verificação de Rankine, Tresca e
Critérios de von Mises
Existe uma maneira conveniente de representar Rankine, Tresca e von
Critérios de Mises para um estado plano de tensão. Para isso, faz-se ÿ3 = 0
e tem ÿ1 e ÿ2. Será necessário esquecer momentaneamente o
convenção que ÿ1 > ÿ2 > ÿ3, porque não seria obedecido para
ÿ2 < 0; temos ÿ2 < ÿ3 = 0. A Figura 3.27(a) mostra um gráfico de ÿ1 versus
ÿ2. De acordo com o critério de Tresca, o fluxo plástico começa quando
p0
ÿmax = .
2

Os quatro quadrantes devem ser analisados separadamente. No primeiro


quadrante, há duas situações possíveis. Para ÿ1 maior que ÿ2,
t = (ÿ1 ÿ ÿ3)/2 e ÿ1 = ÿ0. Esta é uma linha que passa por ÿ1 = ÿ0
máximo

e paralela a Oÿ2. Para ÿ2 maior que ÿ1, temos o inverso


situação e uma linha que passa por ÿ2 = ÿ0 e paralela a ÿ1.

9 ¨
R. von Mises, Göttinger Naehr. Matemática. Física. classe , 1913, p. 582.
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202 PLASTICIDADE

No segundo quadrante, ÿ2 > 0 e ÿ1 < 0. Temos

ÿ1 ÿ ÿ2
ÿmax = e ÿ1 ÿ ÿ2 = ÿ0.
2

Esta equação representa uma linha reta que cruza o eixo Oÿ1 em
ÿ0 e o eixo Oÿ2 em ÿÿ0 . Os critérios de fluxo para os quadrantes III e IV
são encontrados de forma semelhante.
Para o critério de von Mises10 , temos, da Equação 3.33 e
ÿ3 = 0,

ÿ2 2 + p22 + p21 ] 1/2,


ÿ0 =
2 [(ÿ1 ÿ ÿ2)

p21 ÿ ÿ1ÿ2 + ÿ2 = ÿ20 .


2

Esta é a equação de uma elipse cujos eixos maior e menor são


girado 45ÿ dos eixos ortogonais Oÿ1 e Oÿ2, respectivamente. Pode
ser facilmente mostrado aplicando uma rotação de eixos à equação de um
elipse referida aos seus eixos:
2 2
p1 p2
+ = k2. (3,34)
uma b

A partir da Equação 3.34, pode-se ver que o critério de Tresca é mais


conservador do que von Mises. O critério prevê o fluxo plástico
para o estado de tensão definido pelo ponto P1, enquanto o von Mises
não. No entanto, ambos os critérios são bastante próximos. Pode ser visto na Figura
3.27(a) que o escoamento plástico pode exigir uma tensão ÿ1 maior que ÿ0 para
um estado combinado de estresse. (Ver ponto P2). No entanto, existem regiões
(quando uma tensão é de tração e outra é de compressão) onde o plástico
o fluxo começa quando ambas as tensões estão dentro do intervalo

ÿ0 < ÿ1, ÿ2 < ÿ0.

Isso ocorre no segundo e quarto quadrantes. O ponto P2 mostra o


situação muito claramente. A conclusão é que a aplicação correta
de um critério de rendimento é muito importante para fins de projeto. Para fins de
comparação, o critério de tensão normal máxima (Rankine) é
também desenhado na Figura 3.27(a). É apenas um quadrado com lados paralelos
os eixos Oÿ1 e Oÿ2 e intersectando-os em (ÿ0, 0), (ÿÿ0, 0) (0, ÿ0),
e (0, ÿÿ0). Vemos que existe uma diferença considerável entre
o critério Rankine, por um lado, e o critério de Tresca e von Mises
critérios, por outro, para os quadrantes II e IV. Esta diferença é facilmente explicada
pelo fato de que o critério Rankine se aplica a
sólidos (incluindo ferros fundidos e aço abaixo da temperatura de transição dúctil-
frágil), em que a falha (ou fratura) é produzida por tração
estressa.
A Figura 3.27(b) mostra os três critérios, juntamente com
resultados para cobre, alumínio, aço e ferro fundido. Enquanto o cobre e
alumínio tendem a seguir o critério de von Mises (e, de forma mais conservadora, o
critério de Tresca), o ferro fundido obedece claramente ao Rankine
critério. Isto está claramente de acordo com a baixa ductilidade exibida por

10
Também é chamado de critério J2 ; neste caso, o fluxo ocorre em um valor crítico de J 2 = 1
6
[(ÿ1 ÿ
ÿ2) 2 + p2 2 1 + p2
].
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3.7 CRITÉRIOS DE FLUXO, RENDIMENTO E FALHA 203

Tresca e Rankine Fig. 3.27 (a) Comparação do


s2
Rankine, von Mises e Tresca
critério. (b) Comparação de falha
(O,s0) critérios com teste. (Reimpresso com
de Mises permissão de EP Popov,
x Mecânica dos Materiais, 2ª ed.
x
P2 P1 (Englewood Cliffs, NJ:
II EU
Prentice-Hall, 1976), e G.
Murphy, Avançado. Mecânica de
s1 Materiais (Nova York: McGraw-Hill,
(-s0,O) O (s0 ,O)
1964), pág. 83.)
III 4
Caso

a partir de
Rankine
Apostas

(O,-s0)
(uma)

s2/sult

Energia máxima de distorção

Estresse normal máximo

1,0

Tensão máxima de cisalhamento

0 1,0
-1,0 s1/fome

-1,0

(b)

ferro fundido. O leitor é avisado que a razão ÿ/ÿ ult, e não ÿ/ÿ0, é
usado na figura. No entanto, serve para ilustrar a diferença
em resposta.
A determinação do locus do fluxo é geralmente realizada em máquinas
de ensaio biaxiais, que operam em uma combinação de tensão-torção
ou modo tensão-pressão hidrostática. Esses dois modos usam tubos
espécimes, e é preciso usar os cálculos apropriados para encontrar
as tensões principais. Como o material é plasticamente deformado, temos
uma expansão do locus de fluxo. Para o critério de von Mises, podemos
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204 PLASTICIDADE

Fig. 3.28 Deslocamento do lugar de s2


escoamento conforme a tensão de
escoamento do material devido à deformação
plástica. (a) Endurecimento isotrópico. (b)
Endurecimento cinemático.

(s0)3
(s0)1
(s0)2

s1

(uma)

s2

s1

(b)

visualize elipses concêntricas com eixos maiores e menores crescentes.


Isso é ilustrado na Figura 3.28(a). Quando a elipse se expande de forma simétrica,
o endurecimento é o mesmo em todas as direções e é chamado de isotrópico.
Muitas vezes, no entanto, o endurecimento em uma direção (a direção de
carregamento) causa uma mudança na tensão de fluxo em outras direções que
são diferentes. Isso é muito importante nas operações de conformação plástica
(estampagem, estampagem profunda). O caso extremo em que a elipse é apenas
transladada é mostrado na Figura 3.28(b). Este caso é chamado de endurecimento
cinemático. (Consulte a Seção 3.4.)

Exemplo 3.8

Uma região na superfície de um componente de liga de alumínio 6061-T4 possui


extensômetros anexados, que indicam as seguintes tensões:

ÿ11 = 70 MPa,
ÿ22 = 120 MPa,
ÿ12 = 60 MPa.

Determine o escoamento para ambos os critérios de Tresca e von Mises, dado que
ÿ0 = 150 MPa (a tensão de escoamento).
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3.7 CRITÉRIOS DE FLUXO, RENDIMENTO E FALHA 205

500 Fig. 3.29 (a) Resistência à tração e


(b) Resistência à compressão de
s(MPa)
Tensão A12O3.

(uma) 0
0 0,005 0,01
e

3000

Compressão

2000

s(MPa)

1000

(b) 0
0 0,005 0,01
e

Solução : Primeiro temos que estabelecer as tensões principais. Isso é facilmente


realizado por uma construção de círculo de Mohr ou por sua expressão analítica (a equação
de um círculo):
2 1/2
p11 + p22 p11 - p22
ÿ1,2 = ± + p212 ,
2 2

ÿ1 = 160 MPa; ÿ2 = 30 MPa; ÿ3 = 0.

De acordo com Tresca, ÿ máximo


= (160 ÿ 0)/2 = 80 MPa.
O valor ÿ máximo
= 80 MPa excede o critério Tresca (ÿ0/2 = 75 MPa)
e a liga seria insegura. O critério de von Mises dá
1 2 2 2
J2 = [(ÿ1 ÿ ÿ2) + (ÿ1 ÿ ÿ3) + (ÿ2 ÿ ÿ3) ]
6
1
= [1302 + 1602 + 302 ]
6

= 7233 MPa2 .

M
O valor máximo do critério J So 2 = (1/3)ÿ2 0 = (1/3)1502 = 7500 MPa2 .
M
J 2 < J é mais e o material não cede. Claramente, o Tresca
2 , conservador

do que von Mises.

3.7.5 Critérios de Falha para Materiais Frágeis


Conforme mostrado na Figura 3.29, a resistência à tração do Al2O3 é aproximadamente
um décimo de sua resistência à compressão. Assim também acontece com muitos
materiais frágeis, como concreto, rocha, etc. Portanto, o Rankine,
Os critérios de Tresca e von Mises devem ser modificados para incorporar este
comportamento. Isso será feito no restante da seção, com a apresentação dos critérios
de Mohr--Coulomb, Griffith e McClintock--Walsh.
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206 PLASTICIDADE

Fig. 3.30 Esquema s2


representação bidimensional de
Critério de falha de Mohr-Coulomb.

rua

sc

s1

Existem também outros critérios (por exemplo, Babel-Sines), que não serão
apresentados aqui.

Critério de Falha de Mohr--Coulomb


Isso é simplesmente o equivalente do critério Tresca com diferentes resistências
à compressão e dez silos. A Figura 3.30 mostra o Mohr--Coulomb
critério de forma esquemática. O critério de falha é uma tensão de cisalhamento
máxima; a resistência à compressão ÿc é muito maior do que
a resistência à tração ÿt.

Critério de Falha de Griffith 11


Este critério simplesmente afirma que a falha ocorrerá quando a tensão de dez
silos tangencial a uma cavidade elipsoidal e na superfície da cavidade atingir um
nível crítico ÿ0. O critério é um clássico spin-off de
Trabalho de Griffith de 1919. Griffith reconheceu que materiais frágeis continham
falhas e que a falha ocorreria em um nível específico de tensão
nas superfícies das falhas. Ele considerou uma fissura elíptica orientada em um
direção geral em relação ao eixo de compressão e calculado
as tensões geradas na superfície da fissura. As tensões de tração são
gerado por carregamento compressivo; isso pode parecer surpreendente em
primeira vista, mas ficará claro no Capítulo 7. Se ÿ0 é a tensão
resistência do material, obtém-se a seguinte relação:

2
(ÿ1 ÿ ÿ2) + 8ÿ0(ÿ1 + ÿ2) = 0 se ÿ1 + 2ÿ2 > 0,
ÿ2 = ÿ0 se ÿ1 + 2ÿ2 < 0. (3,35)

O critério proposto por Griffith é mostrado na Figura 3.31. o


tensão de ruptura compressiva é oito vezes a tensão de ruptura de tração, como
é evidente na Equação 3.31. Este resultado muito importante é consistente
com os resultados experimentais observados para materiais frágeis.

11
AA Griffith, Proc. 1º Internacional Congresso em Appl. Mec., 1925, pág. 55.
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3.7 CRITÉRIOS DE FLUXO, RENDIMENTO E FALHA 207

McClintock--Walsh Critério
McClintock e Walsh12 estenderam o critério de Griffith ao considerar um
componente de atrito atuando nas faces da falha que teve que ser superado
para que a trinca crescesse. Este termo é uma função da tensão aplicada. A
tensão de atrito f foi considerada igual ao produto do coeficiente de atrito ÿ pela
tensão normal ÿ0 atuando na superfície do defeito. McClintock e Walsh
assumiram que havia uma tensão ÿc no infinito necessária para fechar a falha
de modo que as superfícies opostas se tocassem. Essa abordagem levou à
seguinte expressão: ÿ1[(ÿ2 + 1)1/2 ÿ ÿ] ÿ ÿ2[(ÿ2 + 1)1/2 + ÿ]

1/2
ÿc
= 4ÿ0 1 + ÿ0 ÿ 2µsc. (3,36)

Assumindo que ÿc = 0, obtemos a seguinte versão simples deste critério:

ÿ1[(ÿ2 + 1)1/2 ÿ ÿ] ÿ ÿ2[(ÿ2 + 1)1/2 + ÿ] = 4ÿ0 (3,37)

O critério de McClintock e Walsh é mostrado na Figura 3.31 para ÿ = 1.


O critério de Griffith é mais conservador e a resistência à compressão é 10
vezes a resistência à tração para McClintock e Walsh. As forças de atrito
retardam a falha na compressão.

Exemplo 3.9

Determine a tensão de fratura para SiC em compressão em uma situação de carregamento


complexo em que ÿ1/ÿ2 = 2 se ÿ0 em tração é 400 MN/m2. Realize todos os cálculos assumindo
(a) nenhum atrito entre as superfícies das fissuras e (b) um coeficiente de atrito de 0,5.

Solução: Aplicando a Equação 3.35 (sem atrito), temos


2
p1 ÿ1
ÿ1 ÿ + 8 × 400 ÿ1 + = 0,
2 2
ÿ1
+ 4.800 = 0,
4
ÿ1 = ÿ19.200 MPa, ÿ1 =

ÿ19,2 GPa.

Aplicando a Equação 3.37 (com atrito), obtemos

ÿ1[(0,52 + 1)1/2 ÿ 0,5] ÿ 0,5ÿ1[(0,52 + 1)1/2 + 0,5] = 4 × 400,

ÿ1(0,618) ÿ ÿ1(0,809) = 1,600, ÿ1,600

ÿ1 = ,
0,272
ÿ1 = ÿ5,88 GPa.

As resistências à compressão muito altas são devidas ao confinamento. Se a cerâmica não


fosse confinada (ou seja, se ÿ2 = 0), as resistências à compressão seriam -3,2 GPa (Griffith) e
-2,5 GPa (McClintock--Walsh).

12
FA McClintock e JB Walsh, Proc. 4º Nacional dos EUA. Cong. de Ap. Mec. (1962), pág.
1015.
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208 PLASTICIDADE

(uma)

(b)

Griffith
MCCintock + Walsh (m
s2 / s0
= 1,0) -25 -20 -15
-10

-5 s1 / s0

-5

-10

-15

-20

(c)

Fig. 3.31 (a) Modelo simples para sólido com trincas. (b) Falha elíptica em sólido elástico
submetido a carregamento de compressão. (c) Critério de fratura biaxial para materiais
frágeis iniciados a partir de falhas sem (Griffith) e com fricção de fissura (McClintock e Walsh).
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3.7 CRITÉRIOS DE FLUXO, RENDIMENTO E FALHA 209

3.7.6 Critérios de rendimento para polímeros dúcteis


Polímeros frágeis, como epóxis, falham no final de seu estágio elástico linear sem
nenhuma deformação plástica significativa. Polímeros dúcteis, como os termoplásticos,
sofrem deformação plástica. Isso
significa que podemos usar os critérios de Tresca ou von Mises para descrever
seu rendimento? A resposta é não, porque, ao contrário da resistência ao escoamento de
metais, a dos polímeros depende do componente hidrostático
estresse. Os critérios de Tresca e von Mises, por outro lado, não
mostrar tal dependência. Essa dependência do estresse hidrostático
em polímeros decorre da estrutura mais líquida dos polímeros.
Especificamente, os polímeros possuem algum volume livre, o que os torna
altamente compressível.
Consideremos o critério de von Mises para metais isotrópicos. Acordo
seguindo este critério, a rendição ocorre quando a condição

2 2
(ÿ1 ÿ ÿ2) 2(ÿ2 ÿ ÿ3) + (ÿ3 ÿ ÿ1) ÿ 6k2 = constante

é satisfeita, onde ÿ1, ÿ2 e ÿ3 são as tensões principais e k é


constante igual à tensão de escoamento na torção ÿ 0. Para metais, tomamos
k ou ÿ 0 para ser uma constante à temperatura ambiente, igual a ÿ0/ ÿ3 para
tensão uniaxial, com ÿ0 a tensão de escoamento uniaxial. Essa equação também
assume implicitamente que as resistências à tração e à compressão
são numericamente iguais, iguais a ÿ3k ou ÿ3 ÿ0. Acontece que para
polímeros, a tensão de escoamento na compressão é maior do que a tensão
em 10 a 20%.13 Isso decorre do fato de que, novamente
em metais, o escoamento em polímeros mostra uma forte dependência de qualquer
pressão hidrostática sobreposta. Aquilo é,

k = k(ÿÿ, T , ÿp),

onde ÿÿ é a taxa de deformação, T é a temperatura e ÿp é a pressão hidrostática . Como


mencionamos, em termos moleculares, essa dependência da tensão de escoamento da
pressão hidrostática pode ser atribuída ao fato
que os polímeros têm algum volume livre associado a eles, o que é
diminuída pela compressão hidrostática. Podemos modificar o critério de escoamento
para levar em conta essa dependência da tensão de compressão hidrostática ÿp usando
a expressão

k = k0 + Aÿp,

onde k0 é uma constante e A é outra constante que representa a


dependência da tensão de escoamento na pressão hidrostática. À medida que ÿp aumenta,
o volume livre diminui e o movimento molecular torna-se mais difícil. A presença de um
componente hidrostático traduz o von
Elipse de Mises do quadrante I ao quadrante III, conforme mostrado na Figura 3.32.
Os envelopes de rendimento para um polímero ou metal que não apresenta rendimento
a dependência da tensão no componente hidrostático é mostrada na Figura
3.32(a), enquanto que para um polímero mostrando dependência de tensão de escoamento em
a tensão hidrostática assume a forma mostrada na Figura 3.32(b). Observe que

13
K. Matsushige, SV Radcliffe, e E. Baer, J. Polymer Sci., Polymer Phys., 14 (1976) 703.
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210 PLASTICIDADE

Fig. 3.32 Translação da elipse s2 s2


de von Mises para um polímero
devido à presença de tensão
hidrostática. (a) Sem estresse
hidrostático, (b) com estresse hidrostático.
O s1 O s1

(uma) (b)

a fissuração ocorre apenas em tração, não em compressão. O envelope de


rendimento na Figura 3.32(b) foi traduzido em relação ao da Figura 3.32(a).

Vários polímeros vítreos, como poliestireno, policarbonato e PMMA,


apresentam o fenômeno de crazing. (Consulte a Seção 8.4.2.) A fissuração
envolve a formação de microvazios e cadeias ou fibrilas esticadas sob tensão.
A formação de fibrilas depende do fluxo de cisalhamento e do volume livre.
Um critério de rendimento que leva em conta o crazing é

B
ÿ1 ÿ ÿ2 = A + ,
(ÿ1 + ÿ2)

onde (ÿ1 ÿ ÿ2) representa o cisalhamento, (ÿ1 + ÿ2) representa o componente


hidrostático, e A e B são constantes ajustáveis que dependem da temperatura.
Observe que à medida que o componente hidrostático (ÿ1 + ÿ2) aumenta, a
tensão de cisalhamento (ÿ1 ÿ ÿ2) necessária para o escoamento diminui.
Um cenário melhor e mais completo para o rendimento em polímeros é o
seguinte. Sob tensão multiaxial, os polímeros vítreos podem sofrer escorrimento
por cisalhamento ou fissuração. A Figura 3.33 mostra esquematicamente o
envelope de escoamento sob uma condição de tensão biaxial. As constantes
A e B podem ser escolhidas para ajustar a curva aos dados experimentais. A
linha de cisalhamento puro, ÿ1 = ÿ ÿ2, é o limite entre a compressão hidrostática
s2 e a tensão hidrostática. Abaixo da linha de cisalhamento puro, a fissuração
Cedência de cisalhamento
Louco (um processo de formação de vazios) não ocorre porque a pressão hidrostática
reduz o volume. Acima desta linha, o crazing é o principal mecanismo de falha.
As curvas para crazing são assintóticas à linha de cisalhamento pura. O
envelope de escoamento mostrado na figura também mostra o escoamento
s1
de cisalhamento dependente da pressão; isto é, o envelope foi traduzido em
relação ao critério convencional de von Mises. Observe que no primeiro
s1 = -s2 quadrante o envelope de fissuração está completamente dentro do envelope
s1 = -s2 de cisalhamento. Isso significa que para todas as combinações de tensões de
tração biaxiais, a fissuração precederá o escoamento por cisalhamento. No
segundo e quarto quadrantes, os dois envelopes se cruzam. A linha grossa
Fig. 3.33 Envelopes definindo indica o rendimento geral ou envelope de falha.
cisalhamento e fissuração para um Uma palavra de cautela está em ordem aqui. A fissuração ao ar não ocorre
polímero amorfo sob tensão biaxial.
em cisalhamento puro ou sob condições de tensão hidrostática compressiva.
(Depois de SS Sternstein e L.
O critério modificado que acabamos de descrever requer um componente
Ongchin, Am. Química Soc., Div.
of Polymer Chem., Polymer Preprints,
dilatativo da tensão aplicada para fissuração no ar. Na presença de um agente
10 (1969), 1117.) ambiental adequado, a fissuração pode ser observada em condições de tensão
simples e pressão hidrostática.
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3.7 CRITÉRIOS DE FLUXO, RENDIMENTO E FALHA 211

3.7.7 Critérios de Falha para Materiais Compósitos


Os compósitos reforçados com fibras alinhados unidirecionalmente são geralmente
bastante anisotrópico em constantes elásticas, bem como em força. Isso, de
claro, decorre do fato de que as fibras geralmente são muito mais rígidas e
mais forte que a matriz e o fato de as fibras estarem alinhadas
o Matrix. Frequentemente, a resistência na direção longitudinal é uma ordem de
grandeza maior do que na direção longitudinal.
direção transversal. Consideraremos o caso de compósitos laminados feitos pelo
empilhamento de camadas de diferentes orientações em uma sequência apropriada.
Assumimos que a lâmina reforçada com fibra é uma
material homogêneo e ortotrópico. Usamos uma abordagem de mecânica contínua, ou
seja, tratamos o compósito reforçado com fibra como um material homogêneo, ou seja,
suas propriedades não mudam de ponto para ponto.
ponto. No entanto, consideramos que o compósito reforçado com fibra é
um material ortotrópico, ou seja, a natureza anisotrópica do compósito é levada em
consideração. Há muitos critérios disponíveis no
literatura; para um resumo, veja Chawla14. Aqui, descrevemos um critério, chamado
critério de interação quadrática, que é bastante geral e
parece funcionar muito bem para compósitos laminados feitos por empilhamento
lâminas de compósitos reforçados com fibras em diferentes orientações. o
espessura da lâmina individual, bem como o compósito laminado
é muito menor do que o comprimento ou a largura, o que nos permite
use a condição de tensão plana para analisar o critério de falha. Na prática
Em termos gerais, isso significa que precisamos nos preocupar com as componentes
de tensão no plano, a saber, duas componentes normais, ÿl e ÿ2, e uma no plano.
componente de cisalhamento, ÿl2. Na literatura composta, é comum
use o símbolo ÿ6 para ÿ12. Assim, o leitor deve ter em mente o que
segue que ÿ6 representa a componente de cisalhamento no plano.

Critério de interação quadrática


Este critério, uma combinação de termos lineares e quadráticos, leva em
conta as interações de estresse. Tsai e Wu propuseram isso, uma modificação da
teoria de Hill, para um laminado compósito reforçado com fibra por
adicionando alguns termos adicionais. De acordo com essa teoria, a falha
superfície no espaço de tensão pode ser descrita por uma função da forma

f (ÿ) = fiÿi + fi jÿiÿj = 1 i, j = 1, 2, 6 (3,38)

onde fi e fij são os parâmetros de resistência. Para o caso do avião


stress, i, j = 1, 2, 6 e podemos expandir a Equação (3.38) da seguinte forma:

f1 + ÿ1 + f2ÿ2 + f6ÿ6 + f11ÿ2 eu


+ f22ÿ2 2 + f66s2 6 (3,39)

+ 2 f12ÿ1ÿ2 + 2 f12ÿ1ÿ2 + 2 f16ÿ1ÿ6 + 2 f26ÿ2ÿ6 = 1

Para uma lâmina ortotrópica, é importante distinguir entre


os sinais de tensões normais, ou seja, de tração ou compressão. O linear
termos de estresse fornecem essa diferença. Para o componente tensão de
cisalhamento, a reversão do sinal deve ser irrelevante. Assim, os termos que contêm
a tensão de cisalhamento de primeiro grau deve desaparecer na Equação (3.39). Esses

14
KK Chawla, Materiais Compósitos, 2ª ed. (Nova York: Springer-Verlag, 1998).
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212 PLASTICIDADE

termos são f66ÿ6, 2f16ÿlÿ6 e 2f26ÿ2ÿ6. Os componentes de tensão em geral


não são zero. Portanto, para que esses três termos desapareçam, devemos
tenho

f16 = f26 = f6 = 0

A equação (3.39) agora é simplificada para

f1ÿ1 + f2ÿ2 + f11ÿ2 1 + f22ÿ22 + f66s26 + 2 f12ÿ1ÿ2 = 1 (3,40)

Existem seis parâmetros de resistência na Equação (3.40). Nós podemos medir


cinco destes pelos seguintes testes simples.

Testes longitudinais (tração e compressão)


Se X1t e X1c são as resistências longitudinal de tração e compressão,
respectivamente, podemos escrever

f1X1t + f11X2 1t = 1
e

ÿ f1X1c + f11X21c = 1.

Destas duas expressões, com duas incógnitas, obtemos


1 1
f1 = ÿ

X1t X1c
e
1
f11 = .
X1t X1c

Testes Transversais (Tensão e Compressão)


Se X2t e X2c são as resistências de tração e compressão transversais,
respectivamente, procedendo como acima, obtemos
1 1
f2 = ÿ

X2t X2c
e
1
f22 = .
X2t X2c

Teste de cisalhamento longitudinal


Se X6 é a resistência ao cisalhamento, temos
1
f66 = .
X26

Assim, podemos expressar todos os parâmetros de resistência à falha na Equação


3.40 exceto f12 em termos das propriedades de resistência intrínseca última de
o composto. f12 deve ser avaliada por meio de um teste biaxial, que
não é fácil de fazer. Na ausência de outros dados, podemos tomar f12 ÿ=
ÿ0,5( f11f22 ) 1/2. Acontece, no entanto, que pequenas mudanças em f12 podem
afetar significativamente a força prevista. A Equação 3.40 descreve o
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3.7 CRITÉRIOS DE FLUXO, RENDIMENTO E FALHA 213

100

60

20

ÿ20
MPa
s2,

ÿ60 k=1

-100
k = 0,75 k
ÿ140 = 0,5 k = 0 k = s6 /X6

ÿ180
ÿ1200 -800 ÿ400 0 400 800 1200

s1, MPa

Fig. 3.34 Envelope de falha para compósito E-vidro/epóxi unidirecional sob carregamento
biaxial em diferentes níveis de tensão de cisalhamento. (Depois de IM Daniel e O. Ishai,
Engineering Mechancis of Composite Materials (Nova York: Oxford University Press, 1994), p. 121.)

envelope de falha, um elipsóide tridimensional, no espaço ÿl, ÿ2 e ÿ6 . Para


valores constantes de tensão de cisalhamento, ÿ6 = kX6, teremos o envelope
de falha na forma de uma elipse bidimensional descrita pela seguinte equação:

f1ÿ1 + f2ÿ2 + f11ÿ2 +1 f22ÿ2 + 2f66ÿ2 + 26 f12ÿ1ÿ2 = 1 ÿ k2 (3,41)

A Figura 3.34 mostra esquematicamente os envelopes de falha sob


carregamento biaxial para um compósito de fibra de vidro/epóxi reforçado
unidirecionalmente, para diferentes valores de k, onde k = ÿ6/ X6. Assim como
o nome interação quadrática indica, a interação de tensão é clara em todos os quadrantes.
O leitor deve notar que o critério de interação quadrática apenas prevê as
condições de falha, não nos diz nada sobre o modo de falha, ou seja, falha de
fibra, falha de interface em cisalhamento,
etc.

3.7.8 Critérios de Rendimento e Falha para Outros


Materiais Anisotrópicos
Além dos compósitos reforçados com fibras, existem outros materiais
anisotrópicos. A fonte de anisotropia nestes materiais pode ser uma das
seguintes.

Um único cristal pode ter propriedades diferentes em diferentes direções


devido à sua simetria cristalina inerente.
Uma folha, tubo ou fio laminado a frio de um metal ou liga pode apresentar
um grau muito alto de orientação preferencial dos grãos. Os polímeros
também são frequentemente processados por técnicas de desenho, extrusão
ou moldagem por injeção. Tais técnicas conferem um alto grau de anisotropia
ao polímero. A Figura 3.35 mostra a mudança na forma da superfície de
escoamento em função da anisotropia, onde R = ÿ2/ÿ1. Para R = 1, temos
isotropia, e uma curva de von Mises clássica é obtida.
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214 PLASTICIDADE

Fig. 3.35 Locais de escoamento de tensão plana


s2
para chapas com isotropia planar ou
(1,2)
texturas que são rotativamente e
simétrico sobre a espessura R=5
direção, x3. (Os valores de R indicam 3
1 2
o grau de anisotropia = 1
s2/s1.) 0

ÿ1 1 s1
(1,2)
e
ÿ1

Enquanto o cristal mais anisotrópico tornaria o tratamento de plasticidade


proibitivamente complexo, há um tipo de anisotropia que pode
ser estudado sem complicações excessivas. O tipo de resposta apresentada pela
madeira é uma boa ilustração dessa anisotropia. A madeira tem
diferentes tensões de escoamento ao longo das três direções definidas pela madeira
fibras e pelas normais às fibras. Da mesma forma, uma folha ou laje laminada
de metal exibirá propriedades plásticas ortotrópicas; a direção de laminação, direção
transversal e direção de espessura definem os três
machados.

3.8 Dureza

A maneira mais simples de determinar a resistência de um metal à deformação


plástica é através de um teste de dureza. Os testes de indentação constituem a
grande maioria dos testes de dureza. Estão essencialmente divididos
em três classes, comumente chamados de testes de nanoindentação ,
microindentação e macroindentação , mas impropriamente referidos como testes de
microdureza e macrodureza. A divisão entre micro e
macro ocorre para uma carga de aproximadamente 200 gf (~2 N). No teste de
nanoreentrância, a carga é da ordem de mN. O recuo
ensaios em metais medem a resistência à deformação plástica; Ambas
a tensão de escoamento e as características de encruamento do metal
são importantes na determinação da dureza. Apesar dos estudos teóricos feitos
sobre a dureza, a dureza não pode ser considerada uma propriedade fundamental
de um metal. Em vez disso, representa uma quantidade medida
em uma escala arbitrária.15 As medições de dureza não devem ser feitas

15
MC Shaw, em The Science of Hardness Testing and its Research Applications, JH Westbrook
e H. Conrad, eds. (Metals Park, OH: ASM, 1973), p. 1.
Pesquisa
de
Metais,
vol.
5,
Parte.
2,
RF
Bunshah,
ed.
(Nova
York:
Wiley-
Interscience,
1971),
p.
180. †Tabelas
para
outros
metais
e
ligas
podem
ser
encontradas
em
ASTM
140
(Tabelas
de
Conversão
de
Dureza
Padrão
para
Metais).
Adaptado
com
permissão
de
ER
Petty,
em
Técnicas
de 500 860
820
660
620
580
540
940
900
780
740
700 H.V Vickers Tabela
3.2
Conversões
Aproximadas
de
Dureza
para
Aços†
85
180
160
140
120
100
380
340
300
260
220
200
460
420
190
171
152
133
114
397
360
322
433
284
247
209
465 496 Suporte.
banheiro
81
95
(bola
de
10
mm, HB
(Brinnell)
3.000
kgf)
471 757
733
710
684
656
620
582
545
507
190
171
152
133
114
433
397
360
322
284
247
209
95
81
73,6
71,8
69,8
67,6
65,2
62,4 75,3 85,6
85,0
84,4
83,8
83,0
82,2
81,3
80,3
79,2
78,0
76,7 60
kgf) A
(Brale
41 62,3 95,0
91,5
87,1
81,7
75,0
66,7 B
(1
Braçal
100
kgf)
Rockwell
38,8
34,4
46,1
42,7
29,8
24,0 49,1 68,0
67,0
65,9
64,7
63,3
61,8
60,1
58,3
56,3
54,1
51,7 C
(Brale
150
kgf)
54,4
51,1
47,5
43,1 57,5 60,1 62,2 69,4
67,9
66,2
64,4
76,9
76,1
75,3
74,3
73,3
72,1
70,8 D
(Brale
100
kgf)
83,6
81,8
79,8
77,4
74,9
71,6 85,0 93,2
92,9
92,5
92,1
91,5
91,0
90,3
89,5
88,5
87,5
86,3
15N
Superficial
Rockwell
50,4
46,4
41,7
36,5
31,1
24,3 53,9 75,4
74,2
73,1
71,8
70,2
68,6
66,7
64,7
62,4
59,9
57,0 45N
52
37
32
29
26
24
21
47
42 57 62 66 79
75
72
69 81 84 87 90 92 95 97 alcance EscleroCosta
2061 2199 Força
(MPa) Tração Aproximado
1110 1241 1379 1517 1655 1792 1923
455 517 579 634 696 834 972
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216 PLASTICIDADE

BRINELL ROCKWELL-C SUPERFICIAL VICKERS 10kg


BHN=690 HRC=62 ROCKWELL VPN 10 = 750
RH (ESCALA N) 91

Fig. 3.36 Comparação dos tamanhos de impressão produzidos por vários testes de dureza em
material de 750 HV. BHN = número de dureza Brinell, HRC = dureza Rockwell
número na escala C, HRN = número de dureza Rockwell na escala N, VPN = Vickers
número de dureza. (Adaptado com permissão de ER Petty, em Techniques of Metals
Pesquisa, v. 5, Parte. 2, RF Bunshah, ed. (Nova York: Wiley-Interscience, 1971), p. 174.)

significar mais do que são: um teste empírico e comparativo de


a resistência do metal à deformação plástica. Qualquer correlação
com um parâmetro mais fundamental, como a tensão de escoamento, é válido
apenas na faixa determinada experimentalmente. Da mesma forma, comparações
entre diferentes escalas de dureza são significativas apenas por meio de
verificação experimental. Para aços, a Tabela 3.2 fornece uma conversão justa
de dureza e os equivalentes de resistência à tração.
Os testes de indentação de macro, micro e nanoindentação mais importantes
são descritos nas Seções 3.8.1--3.8.3.

3.8.1 Testes de Macroindentação


As impressões causadas pelos testes de macroindentação são mostradas em
Figura 3.36. O teste Brinell produz, de longe, o maior recuo.
O teste de Vickers pode produzir entalhes muito pequenos, dependendo
a carga utilizada.

Teste de Dureza Brinell


Neste teste, uma esfera de aço é pressionada contra uma superfície metálica por um
período de tempo especificado (10 a 15 s, de acordo com a ASTM), e o
superfície da indentação é medida. A carga (em kgf) dividida por
a área (em mm2) da superfície curva dá a dureza HB, ou

P
HB = ÿ (3,42)
D × profundidade
2P
= , (3,43)
ÿ D (D ÿ ÿD 2 ÿ d2)

onde D e d são os diâmetros da esfera e da impressão, respectivamente. Os


parâmetros estão indicados na Figura 3.37. Como d = D
sen ÿ, temos
2P
HB = . (3,44)
ÿ D 2(1 ÿ cos ÿ)

Diferentes esferas produzem diferentes impressões, e se quisermos


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3.8 DUREZA 217

Fig. 3.37 Impressão causada por


D
penetrador esférico em chapa metálica.
P

manter o mesmo HB, independente do tamanho da esfera, a carga deve ser variada de
acordo com a relação

P
= constante. (3,45)
D2

Isso garante a mesma configuração geométrica (o mesmo ÿ). O diâmetro das impressões
entre 0,25D e 0,5D dá resultados bons e reprodutíveis. O alvo procurado é d = 0,375D.
Se a mesma relação d/D for mantida (ÿ constante), o teste de Brinell é confiável. Esferas
com diâmetros de 1, 2, 5 e 10 mm têm sido usadas, e algumas das relações P/ D2 que
fornecem boas relações d/D para diferentes metais são: aços e ferros fundidos (30), Cu e
Al (5 ), ligas de Cu e Al (10) e ligas de Pb e Sn (1). Quanto mais macio o material, menor
é a relação P/ D2 necessária para produzir d/D = 0,375.

Um dos problemas do teste de Brinell é que HB é dependente da carga P para a


mesma esfera. Em geral, a HB diminui à medida que a carga aumenta. A norma ASTM
E10--78 fornece detalhes e especificações para testes de dureza Brinell. Ele afirma que
o teste Brinell padrão é realizado sob as seguintes condições:

Diâmetro da bola: 10 mm
Carga: 3000 kgf
Duração do carregamento: 10 a 15 s

Neste caso, 360 HB indica uma dureza Brinell de 360 nas condições de teste anteriores.
Para condições diferentes, os parâmetros devem ser especificados. Por exemplo, 63 HB
10/500/30 indica uma dureza Brinell de 63, medida com uma esfera de 10 mm de diâmetro
e uma carga de 500 kgf aplicada por 30 s. Tabelas Brinell e instruções adicionais são
fornecidas em ASTM E10--78. Meyer16 estava ciente desse problema e propôs uma
modificação da fórmula de Brinell. Ele descobriu que a carga dividida pela área projetada
do recuo (ÿd2/4) era constante. Assim, ele propôs, no lugar da Equação 3.42, a equação

4P
Meyer = , (3,46)
ÿd2

16
E. Meyer, Z. Ver. Alemão Ing., 52 (1980) 645, 740, 835.
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218 PLASTICIDADE

O mostrador lê BC mais
uma quantidade constante
devido à tensão adicional da O mostrador lê BD,
A discagem está definida
máquina sob carga principal que é o número de dureza
A discagem está inativa em zero A discagem está inativa
Rockwell

0 75 25 0 75 25 0 75 25 75 25 50
75 25 50
50 50 50

Carga principal Grande


ainda não carga
Carga aplicada retirada
Carga
menor Carga principal Carga
aplicado Carga
ainda não menor menor
menor
aplicada aplicada deixada
retirado
aplicada
Indentador
de bola de aço UMA
UMA
AB

B D
A peça de teste agora
B
tem um assento firme D
devido à carga menor C C
Peça de teste
Elevação
parafuso

A peça de teste é A roda é girada, trazendo


A manivela é pressionada, A manivela é girada, A roda é girada,
colocada na a peça contra a bola até
aplicando grande carga retirando a carga abaixando a peça de
máquina que o índice no mostrador
principal, mas deixando teste
mostre zero. Isso aplica
a carga menor aplicada
carga menor

AB = Profundidade do furo feito por carga menor.


AC = Profundidade do furo feito por carga maior e carga menor combinadas.
DC = Recuperação do metal na retirada da carga principal. Isso é causado por
recuperação elástica do metal em teste e não entra na leitura de dureza.
BD = Diferença na profundidade dos furos corresponde ao número de dureza Rockwell.

Fig. 3.38 Procedimento no uso do onde P é expresso em quilogramas força e d em milímetros. A dureza
testador de dureza Rockwell.
Meyer nunca ganhou ampla aceitação, apesar de ser mais confiável que
(Reproduzido com permissão de HE
a dureza Brinell. Para metais endurecidos por trabalho, parece ser
Davis, GE Troxel e CT
independente de P.
Wiscocil, The Testing and Inspection of
Engineering Materials, (Nova York:
McGraw-Hill, 1941), p. 149.) Teste de dureza Rockwell
O teste de dureza mais popular também é o mais conveniente, pois não
há necessidade de medir a profundidade ou a largura da indentação
opticamente. Este procedimento de teste é ilustrado na Figura 3.38. Uma
pré-carga é aplicada antes da aplicação da carga principal. O mostrador
da máquina fornece um número relacionado à profundidade do entalhe
produzido pela carga principal. São utilizadas várias escalas Rockwell, e
os números referem-se a escalas arbitrárias e não estão diretamente
relacionados a nenhum parâmetro fundamental do material. Dois tipos
diferentes de penetradores são usados. As escalas A, C, D e N usam o
penetrador Brale, que é um cone de diamante com um ângulo de cone de 120ÿ.
As outras escalas usam 1/8-in. (3,175 mm) ou 1/16 pol. (1.587-mm) -
esferas de aço de diâmetro. As cargas também variam, dependendo da escala.
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3.8 DUREZA 219

Tabela 3.3 Detalhes das escalas mais importantes disponíveis para o testador de dureza Rockwell

Escala Carga Principal


Designação Tipo de penetrador (kgf) Campo Típico de Aplicação

UMA Brale 60 A única escala contínua


do latão recozido ao

metal duro, mas é

geralmente usado para mais difícil


materiais
B Esfera de aço de 1,587 mm de diâmetro 100 Faixa de dureza média (por exemplo,
aços recozidos)
C Brale 150 Aço temperado > HRB100
D Brale 100 Aços cementados
E esfera de aço de 3,175 mm de diâmetro 100 Ligas de Al e Mg
F Esfera de aço de 1,587 mm de diâmetro 60 Cu recozido e latão
eu Esfera de aço de 6,35 mm de diâmetro 60 Pb ou plásticos
N N Brale 15, 30 ou 45 Superficial Rockwell para fino
amostras ou pequenas
impressões

A Tabela 3.3 mostra as várias cargas e aplicações típicas. Usualmente,


a escala C é usada para aços mais duros e a escala B para aços mais macios;
a escala A cobre uma faixa mais ampla de dureza. Por causa da natureza
da medição, qualquer flacidez da peça de teste produzirá
mudanças na dureza. Portanto, é de extrema importância ter
a amostra bem suportada; espécimes embutidos em baquelite não podem
ser testado. Os testes Brinell e Vickers, por outro lado, que são
com base em medições ópticas, não são afetados pelo suporte.
Para amostras muito finas, existe um teste Rockwell superficial especial.
O procedimento de teste é descrito em detalhes na Norma ASTM
E18--74, e as tabelas de conversão para várias ligas são fornecidas em
Padrão ASTM E140--78. O símbolo usado para designar essa dureza
é, de acordo com a ASTM, HR; 64HRC corresponde à dureza Rockwell número
64 na escala C.
As seguintes precauções são recomendadas para reprodução
resultados nos testes Rockwell.17

1. O penetrador e a bigorna devem estar limpos e bem assentados.


2. A superfície a ser testada deve estar limpa, seca, lisa e livre de
óxido. Uma superfície áspera geralmente é adequada para o Rockwell
teste.

3. A superfície deve ser plana e perpendicular ao penetrador.


4. Testes em superfícies cilíndricas fornecerão leituras baixas, o erro
dependendo da curvatura, carga, penetrador e dureza do
material. As correções são fornecidas em ASTM E140--78.

17 GE Dieter, Metalurgia Mecânica, 2ª ed. (Nova York: McGraw-Hill, 1976), p. 398.


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220 PLASTICIDADE

5. A espessura da amostra deve ser tal que uma marca ou protuberância


não é produzido no verso da peça. É recomendado
que a espessura seja pelo menos 10 vezes a profundidade do entalhe.
Os testes devem ser feitos em apenas uma única espessura de material.
6. O espaçamento entre recuos deve ser de três a cinco vezes o
diâmetro do entalhe.
7. A velocidade de aplicação da carga deve ser padronizada. este
é feito ajustando o amortecedor no testador Rockwell. Variações
em dureza pode ser apreciável em materiais muito macios, a menos que o
taxa de aplicação da carga é cuidadosamente controlada. Por tal
materiais, a alça de operação do testador Rockwell deve ser
devolvidos assim que a carga principal for totalmente aplicada.

Teste de dureza Vickers (ou pirâmide de diamante)


Este teste utiliza um penetrador piramidal com base quadrada, feito de diamante. O
ângulo entre as faces é 136ÿ. O teste foi apresentado
devido aos problemas encontrados com o teste Brinell. Um dos
vantagens conhecidas do teste de Vickers é que um penetrador cobre todos os
os materiais, dos mais macios aos mais duros. A carga é aumentada
com dureza, e há uma continuidade na escala. O ângulo de 136ÿ
foi escolhido com base nos resultados com penetradores esféricos. Para estes,
os melhores resultados foram obtidos quando d/D = 0,375. Se pegarmos os pontos
em que a esfera toca a superfície da amostra e desenhe
perpendiculares aos raios, sua interseção formará um ângulo de
136ÿ. Este exercício é deixado para o aluno. A descrição dos procedimentos usados
nos testes é fornecida na Norma ASTM E92--72. Os Vickers
dureza (HV) é calculado a partir da equação e é igual à carga
dividido pela área da depressão

2P sen(a/2) 1,8544P
AT = = , (3,47)
d2 d2

onde P é a carga aplicada (em kgf), d é o comprimento médio do


diagonais (em mm), e ÿ é o ângulo entre as faces opostas de
o penetrador (136ÿ). A conversão para MPa é realizada multiplicando esse valor por
9,81. O teste Vickers descrito pela ASTM E92--72
utiliza cargas que variam de 1 a 120 kgf. Por exemplo, 440HV30 representa um número
de dureza Vickers de 440, medido com uma carga de
30kgf. O teste de Vickers requer uma preparação muito melhor do
superfície do material do que o teste Rockwell; portanto, é mais demorado. A superfície
deve ser esmerilada e polida, cuidando-se
tomadas para não endurecê-lo. Após a indentação, ambas as diagonais de
impressão são medidos, e sua média é tomada. Se a superfície
for cilíndrica ou esférica, deve ser introduzido um fator de correção.
O padrão ASTM E92 (Tabelas 4 a 6) fornece fatores de correção. Como
com outros testes de dureza, a distância entre os entalhes tem
ser superior a duas vezes e meia o comprimento da diagonal de indentação, para evitar
a interação entre o encruamento
regiões.
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3.8 DUREZA 221

A maneira pela qual o material flui e endurece (ou


work-softens) abaixo do penetrador afeta a forma da impressão. Os lados da
impressão quadrada podem ser deformados em curvas côncavas ou convexas,
dependendo da natureza da deformação
processo, e isso resulta em erros de leitura.

Relações entre Tensão de Rendimento e Dureza


Para materiais que não endurecem por trabalho, tem-se (isso será derivado em
Exemplo 3.10):

H = 3ÿy . (3,48)

Como há muita deformação plástica sob o penetrador, em materiais de encruamento


não podemos usar ÿy. Tabor18 dá o seguinte
equação para a deformação plástica média sob o penetrador:
d
ÿp = ,
5D

onde d é o diâmetro no topo do empilhamento e D é o diâmetro


do penetrador. Para d / D = 0,375, um valor razoável para recuo,
a deformação plástica, ÿp = 0,075. Assim, para metais endurecedores
deve tomar a tensão de fluxo em uma deformação plástica de 0,375 antes de
multiplicá-la por 3 para uma boa correlação com a dureza.

3.8.2 Testes de Microindentação


Testes de dureza de microindentação --- ou testes de microdureza --- utilizam
uma carga mais leve que 200 gf, e impressões muito minuciosas são assim
formado; uma carga de 200 gf produz um recuo de cerca de 50 ÿm
para um metal de dureza média. Esses testes são ideais para investigar mudanças
na dureza em escala microscópica. Pode-se medir
a dureza de uma partícula de segunda fase e identificar regiões dentro
um grão onde ocorrem diferenças de dureza. Os testes de microdureza são
também usado para realizar testes de rotina em componentes de precisão muito
pequenos, como peças de relógios.
Os resultados mostrados na Figura 3.39 ilustram bem uma aplicação de
teste de microindentação. Quando um metal é ligado, a distribuição
do soluto não é uniforme em todo o grão, devido ao estresse
campos produzidos pelo átomo do soluto. (Ver Capítulo 7.) Os átomos de soluto
muitas vezes tendem a segregar nos contornos de grão. A Figura 3.39(a) mostra
como a adição de alumínio ao zinco é refletida por um aumento na
a dureza na região de fronteira de grãos, e a adição de ouro
resulta em uma diminuição da dureza do contorno de grão. Este efeito pode
ser notado em concentrações extremamente baixas de soluto (algumas partes por
milhão). A Figura 3.39(b) mostra como esse "excesso" de endurecimento aumenta
com a concentração de alumínio.
Apesar das tentativas feitas, vários problemas surgiram na
a padronização dos testes de microindentação e sua extrapolação para resultados
de macroindentação. Há várias razões para isso.

18
D. Tabor, The Hardness of Metals, (Oxford: Oxford University Press, 1951).
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222 PLASTICIDADE

Fig. 3.39 (a) Perfis de dureza-distância


25
próximos a um contorno de grão em
zinco com 100 átomos de ppm de Al e
zinco com 100 átomos de ppm de Au Zn + 100 Al (Atom PPM)

(carga de 1 gf). (b) Dependência da


20
concentração de soluto do excesso de
Dureza,
mm2
Kg/

endurecimento do limite percentual em


zinco contendo Al, Au ou Cu (carga de
3 gf). (Adaptado com permissão de KT 15
Zn + 100 Au (Atom PPM)
Aust, RE
Hanemann, P. Niessen e JH
Westbrook, Acta Met., 16 (1968) 291.)
10
200 150 100 50 0 50 100 150 200
(uma) Distância do limite em ÿm

20

Al

10
limite,
ÿHB

endurecimento
Excesso
grão
no
de

No
ÿ10
Com

Puro 10 100 1000


Zinco
Concentração de soluto em zinco,
(b) átomo PPM

Primeiro, quase invariavelmente, a microdureza de qualquer material é maior que sua


macrodureza padrão. Além disso, a microdureza varia com a carga. Em segundo lugar,
há uma tendência de aumento da microdureza (até alguns gramas); então o valor da
dureza cai com a carga. Em cargas muito baixas, está-se essencialmente medindo a
dureza de um único grão; o indentador “vê” um único cristal, e a deformação plástica
produzida pela indentação está contida neste grão.

À medida que a carga é aumentada, a deformação plástica dos grãos adjacentes está
envolvida e um regime de deformação verdadeiramente policristalino é alcançado.
Como sabemos bem (veja o Capítulo 5), o tamanho do grão tem um efeito marcante na
resistência ao escoamento e nas características de encruamento dos metais. Ainda
outra fonte de erro é o endurecimento introduzido na superfície pelo polimento. O efeito
da orientação cristalográfica, quando a impressão é restrita a um único grão, é de
extrema importância. É bem conhecido que tanto a tensão de escoamento quanto o
encruamento são dependentes da orientação cristalográfica do material. A lei de
Schmid relaciona a tensão aplicada à tensão de cisalhamento “vista” pelos vários
sistemas de deslizamento. A relação de Schmid é discutida na Seção 6.2.2.

Os dois testes de microindentação mais comuns são os testes Knoop e Vickers. O


penetrador Knoop é uma pirâmide alongada, mostrada na
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3.8 DUREZA 223

Posição de
Figura 3.40. A dureza é obtida a partir da área da superfície da impressão e
operação
é dada por
Dentro

14.228P 172°30'
KHN = , (3,49) h
L2
130°
onde P é a carga de kgf e L é o comprimento da diagonal maior, em mm. A
relação entre as dimensões da impressão é
eu

Dentro

h/ P/ L = 1:4,29: 30,53.

Isso resulta em uma impressão especialmente superficial, tornando a técnica Fig. 3.40 Alguns dos detalhes do
penetrador Knoop, juntamente com
muito útil para testar materiais frágeis. De fato, esse foi o objetivo de
sua impressão.
introduzir o teste. A relação entre a diagonal maior e menor da impressão é
de aproximadamente 7:1, resultando em um estado de deformação no
material que pode ser considerado deformação plana; a deformação na
direção L pode ser desprezada. Este assunto é tratado na Seção 3.3. A
impressão Knoop muito rasa também é útil no teste de componentes finos,
como eletrodepósitos ou camadas endurecidas. O teste de microdureza
Vickers usa a mesma pirâmide de 136ÿ com cargas de alguns gramas.
Ambos os penetradores Knoop e Vickers requerem pré-polimento da
superfície para um grau microscópico.

Exemplo 3.10 (Inspirado por MF Ashby e DRH Jones)

Obtenha, para um caso bidimensional simples, uma relação entre a dureza H e a


tensão de escoamento ÿ0 de um material.

Indentador

Área A Material

Fig. E.3.10.1

às 2
às 2 em 2
em 2
2

4 5
1
2 3

dentro dentro
UMA UMA UMA

2 2 2

Fig. E.3.10.2
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224 PLASTICIDADE

Solução: Assumimos um penetrador plano e deformação em apenas um plano,


conforme mostrado na Figura E.3.10.1. Acredita-se que a deformação ocorra pelo
movimentação de blocos. Assumimos um deslocamento total u do punção,
mostrado na Figura E.3.10.2. O bloco 1 desce por u. Blocos 2 e
3 mover lateralmente por u. Os blocos 4 e 5 são empurrados para cima por u/2
e calculamos as forças em duas de suas superfícies. O rendimento de cisalhamento
força é ÿ 0. Definimos o trabalho realizado pelo soco, Fu, igual ao
energia dissipada nas várias interfaces. O aluno deve calcular
as áreas dos triângulos e suponha que a resistência ao movimento é ÿ 0.
A força de atrito entre os blocos é ÿ 0 Temos vezes as áreas (A ou A/ ÿ2).

At0 Aÿ0 em ÿ2
Fu=2× × u ÿ 2 + 2 × Aÿ0 × u + 4 × ÿ2 ÿ2 |ÿ × ,
(bloco 1) ÿ||ÿ(blocos 2, 3)ÿ|| ÿ (bloco 4, 5) ÿ | 2

triângulo central dois triângulos laterais dois triângulos extremos

onde F é a força aplicada, u é o deslocamento do punção e


A é a área do recuo (Figura E.3.10.1).

F u = u6Aÿ0,
F
= 6t0.
UMA

Mas ÿ 0 = ÿ0/2; por isso,

F
= H = 3ÿ0.
UMA

Esta é, de fato, a Equação 3.48. Assim, a derivação acima é uma prova para
Equação 3.48.

Exemplo 3.11

Estime a tensão de fluxo do material mostrado na Figura E.3.11 se o


a indentação foi feita com uma carga de 1.000 g e a ampliação de
a fotografia é 100×.

(111)
(111)

(111)

(111)

Fig. E.3.11 Indentação em monocristal de ferro-níquel; observe {111} vestígios de deslize

planos com a superfície do corpo de prova.


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3.8 DUREZA 225

Solução: Esta é uma microidentação Vickers. Medimos os lados de

o quadrado, que são mais visíveis (neste caso) do que a diagonal:

26 + 28 =
a= 27 milímetros.
2

A diagonal é d = a ÿ2 = 38,2 mm. Dividindo este valor pela ampliação, obtemos d = 0,382
mm. Então
1,8544PH 1,8544
=_ = ,
d2 0,145

H = 12,80 kg/mm2 .

Vamos converter este valor para uma tensão de escoamento, assumindo que o material não
endurece. Temos (veja o Exemplo 3.10)

H = 3ÿ0, então ÿy = 4,25 kg/mm2 .

Mas 1 kg/mm2 = 9,8 × 106 Pa; portanto,

ÿy = 41,8 MPa.

3.8.3 Nanoindentação Um
teste de indentação instrumentado, cujo aparato às vezes é chamado de
nanoindentador, foi desenvolvido no último quarto do século XX e está
prontamente disponível comercialmente. O instrumento é essencialmente
um sistema de detecção de profundidade controlado por computador que
permite que forças e deslocamentos extremamente pequenos sejam medidos.
Volumes muito pequenos de um material podem ser estudados e a
caracterização local de características microestruturais, como regiões de
contorno de grão, revestimentos ou interface reforço/matriz pode ser obtida.
Pode ser considerada como uma técnica geral de investigação microestrutural.

Um esquema de um aparelho nanoindentador é mostrado na Figura 3.41.


Comumente, uma pirâmide triangular ou penetrador Berkovich é usado,

Carregar aplicativo Fig. 3.41 Um esquema de um


aparelho nanoindentador.

FONTE ATUAL

OSCILADOR

Deslocamento
AMPLIFICADOR DE LOCK-IN
capacitivo

DESLOCAMENTO
SENSOR
Coluna do
indentador

Amostra

COMPUTADOR
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226 PLASTICIDADE

Fig. 3.42 Uma impressão feita por


meio do indentador Berkovich em uma
amostra de cobre. (De X. Deng, M.
Koopman, N. Chawla e KK
Chawla, Acta Mater., 52 (2004)
4291.) (a) Uma micrografia de força
atômica, que mostra muito bem as
características topográficas da
indentação na superfície da amostra. A
escala é a mesma

ao longo dos três eixos. (b) Indentação


de Berkovich como visto em um SEM.

10

20

30

(uma) mm

10 ÿm

(b)

embora outros tipos de penetradores também possam ser usados. Uma impressão
feita por meio do indentador Berkovich em uma amostra de cobre é mostrada na Figura
3.42. A Figura 3.42(a) é uma micrografia de força atômica, que mostra muito bem as
características topográficas da indentação na superfície da amostra, enquanto a Figura
3.42(b) mostra uma visão da indentação como vista em uma micrografia SEM. A
penetração do penetrador na amostra é medida por um medidor de capacitância muito
sensível. A resolução da carga aplicada pode ser inferior a 50 nN enquanto as
resoluções de deslocamento podem ser <0,02 nm. O controle remoto de posição é feito
por meio de um joystick (motorizado nas direções x-, y- e z-).

Geralmente, obtém-se uma série de curvas de carga/descarga, Figura 3.43.


Um nanoindentador registra a penetração total de um penetrador na amostra. O
penetrador pode ser movido em direção à amostra ou para longe da amostra por meio
de um conjunto de bobina magnética. Pode-se medir a dureza ou módulo de elasticidade
de uma fase em um material. À medida que o indentador penetra no corpo de prova, a
carga de indentação e o deslocamento são registrados continuamente durante um ciclo
de carga/descarga. A carga máxima e o deslocamento correspondente são calculados
a partir da profundidade plástica do entalhe. A dureza, H, é dada por

H = Pmax/ A,
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3.8 DUREZA 227

Fig. 3.43 Um esquema


representação de carga vs. penetrador
deslocamento.

Carregando

Carga,
P

Descarregando Pmax
S

h
hmax
Deslocamento, h

onde Pmax é a carga e A é a área projetada de contato no pico


carregar. A área de contato na carga de pico é determinada pela geometria do
penetrador e pela profundidade de contato, hc. Supondo que o
indentador não se deforma significativamente, podemos escrever A = f(hc). o
a forma da função f deve ser estabelecida experimentalmente. A área A pode
ser calculado por meio da seguinte expressão:

A = a + bh1/2 eu
+ chi + dh3 / 2 + 24.56h2
eu eu
(3,50)

onde hi é a profundidade plástica da indentação e a, b, c e d são


coeficientes ajustáveis. Para uma ponta perfeita, a = b = c = d = 0, e
o único coeficiente é 24,56.
A rigidez, S, pode ser obtida a partir da carga, P vs. penetração
profundidade, h pela seguinte expressão relacionando o módulo reduzido,
Er, a área de contato A e a rigidez, S: 19,20,21

S = d P / dh = (2/ ÿÿ)E r ÿA.

O módulo reduzido Er da combinação penetrador-amostra leva em consideração


conta o fato de que a deformação elástica sob carga ocorre no
amostra, bem como no penetrador. O módulo reduzido é dado por
2 2
E = (1 ÿ v )/E i + (1 ÿ v
r eu s )/E f

onde Ei e Es são os módulos de Young, e ÿi e ÿs são os módulos de Poisson


razão entre o penetrador e a amostra, respectivamente. A descarga inicial
inclinação nos dá o módulo reduzido desde que se possa medir a
área de contato no pico de carga.
O módulo e a dureza de um material podem ser obtidos com mais precisão
imediatamente medindo a rigidez de contato ao longo do teste. Esta técnica é
chamada de medição de rigidez contínua (CSM). Nisso
técnica, uma pequena força harmônica é sobreposta ao primário
carga, P. Essa técnica permite que o instrumento determine a rigidez de contato
ao longo do experimento. O deslocamento do

19
MF Doerner e WD Nix, J. Mater. Res., 1 (1986) 601.
20
WC Oliver, MRS Bull., 11 (1985) 15.
21
WC Oliver e GM Pharr, J. Mater. Res., 7 (1992) 1564.
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228 PLASTICIDADE

penetrador na frequência de excitação e o ângulo de fase entre


força e deslocamento são medidos continuamente em função de
profundidade. A rigidez, S, é dada pela seguinte relação:

ÿ1
1 ÿ1
S= ÿ Kf (3,51)
Pos
cos ÿ (K s ÿ mÿ2)
h

onde Pos é a magnitude da oscilação da força, h(ÿ) é a magnitude da oscilação


de deslocamento resultante, ÿ é a frequência de
a oscilação, é o ângulo de fase entre a força e o deslocamento, Ks é a constante
elástica das molas de lâmina que suportam o
penetrador, Kf é a rigidez da estrutura do penetrador, Cf é a complacência
do quadro de carga, e m é a massa do penetrador.
A técnica de nanoindentação tem sido usada com sucesso para
medir a resistência interfacial em uma variedade de compósitos reforçados com
fibra.22

Exemplo 3.12

Um espécime de cobre foi testado em uma nanoindentação comercial


máquina. Foi utilizado um indentador Berkovich (pirâmide com base triangular).
O corpo de prova foi carregado em diferentes níveis de carga mostrados na Figura E.3.12,
depois descarregado. Para cada carga máxima, determine a dureza. Estabeleça se a
dureza muda com a profundidade da indentação.

Fig. E.3.12 Carga vs. curvas de deslocamento obtidas para o corpo de prova de cobre em um
Máquina TriboIndenter. (Cortesia de Andrea Hodge, USC.)

22
KK Chawla, Ceramic Matrix Composites, 2ª ed. (Boston: Kluwer Academic Publishers,
2003), pág. 176.
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3.9 FORMABILIDADE: PARÂMETROS IMPORTANTES 229

Solução: A relação entre a profundidade do recuo, oi e a área


de uma ponta Berkovich perfeitamente afiada, é (Equação 3.50):

A = 24,56h2 eu

Encontramos as forças e deslocamentos no topo das cinco cargas


ciclos. Obtemos os deslocamentos correspondentes (profundidades de indentação).

Carga, P (ÿN) Deslocamento, h (nm) Área, A (nm2) Dureza (GPa)

760 115 324.012 2,34


1350 165 667.012 2,02
2150 205 1.029.612 1,99
2850 243 1.446.700 1,97
3900 295 2.132.112 1,83

Há uma ligeira, mas consistente diminuição na dureza de nanoindentação


medida que a carga aumenta.

3.9 Formabilidade: Parâmetros Importantes

O desenho profundo e o alongamento são os dois principais processos envolvidos


na maioria das operações de conformação de chapas metálicas. Uma excelente introdução
visão geral sobre a conformação de chapas metálicas é fornecida por Hecker e Ghosh.23
Em uma operação de estampagem, uma parte do blank pode ser submetida a
um processo de deformação semelhante ao desenho profundo (aumento da espessura
com tempo). Na estampagem profunda o material é obrigado a contrair-se
circunferencialmente, enquanto no estiramento as tensões aplicadas na chapa
são tracionados em todas as direções. A conformação de chapas metálicas evoluiu de
uma arte em uma ciência, e importantes parâmetros materiais foram
identificado. Essas propriedades do material são obtidas em testes especiais e
permitir uma previsão razoável da peça em bruto na formação de folha real
Operação.
A taxa de encruamento n é importante, pois determina a
aparecimento de estrangulamento (instabilidade de tração), uma característica indesejável.
De acordo com o critério de Considère (ver Seção 3.2.2), n é igual a ÿu, o
tensão uniforme. Assim, quanto maior n, maior ÿu. A sensibilidade à taxa de deformação
m também é um parâmetro importante, porque também ajuda a evitar
acariciando. Se m for positivo, o material torna-se mais forte no incipiente
pescoços porque a taxa de deformação na região do pescoço é maior. (Consulte a Seção
3.2.3.) O parâmetro R (a anisotropia plástica através da espessura)
também é importante; é igual à razão entre a tensão em
a direção do “alongamento” e a deformação na direção da espessura.
Quanto maior a resistência ao “afinamento” no alongamento, melhor é
a conformabilidade do metal. Esta resistência ao desbaste corresponde

23
SS Hecker e AK Ghosh, Sci. Am., Nov. (1976), p. 100.
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230 PLASTICIDADE

P 25,4 mm (1,0 pol.)


Raio =
Amostra 60° 0,81 mm (0,032 pol.)
Dobrando o o Amostra

Anel de Bola de 22,2 mm (Olsen)


mostrar
retenção Bola de 200 mm (Erichsen)

(uma) (c)

Amostra D

P
Carregando
nariz d
(d)
Rolo
Apoio, suporte
30° a 45° Matriz cônica
P
60° Amostra

Segure
Recartilha de o anel
diamante Amostra
Indentador de esfera
deformada

(b) (e)

Fig. 3.44 Testes simples de conformabilidade


para chapas. (a) Ensaio de flexão simples. para um valor de R maior que 1: a resistência na direção da espessura é maior que
(b) Ensaio de flexão livre. (c) Teste do copo a resistência no plano da chapa. Os três parâmetros n, m e R são facilmente obtidos
de Olsen ou Ericksen. (d) Teste de copo
em um teste de tração. (Consulte as Seções 2.2 e 3.2).
rápido. (e) Teste do copo cônico de Fukui.

Informações adicionais importantes sobre a trabalhabilidade das chapas são


fornecidas pelos locais de escoamento e rendimento. A seção 3.7.8 fornece uma
descrição dos critérios de escoamento e como eles são apresentados graficamente
em uma situação de tensão plana. A determinação experimental do lugar de
escoamento e sua expansão à medida que ocorre a deformação plástica é realizada
em ensaios biaxiais. (Consulte a Seção 3.7.4, Figura 3.28.)
A Figura 3.44 mostra os testes de conformabilidade mais simples aplicados a
metais. No teste de flexão simples, a amostra é presa a uma matriz e uma
extremidade é presa em uma morsa. A outra extremidade é dobrada em um raio
específico. As amostras são dobradas a 180ÿ usando matrizes de dobra com raios
de dobra cada vez menores. Observações são feitas para ver se as rachaduras são
formadas. No teste de flexão livre, primeiro o corpo de prova é dobrado entre dois
rolos até atingir um ângulo entre 30ÿ e 45ÿ .
Em seguida, é dobrado entre duas garras, como um torno.
Os testes de Olsen e Erichsen são testes de estiramento típicos. Uma esfera de
aço endurecido (diâmetro de 22,2 mm para o teste de Olsen, 20 mm para o teste de
Erichsen) é empurrada para dentro do metal preso, formando uma protuberância.
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3.9 FORMABILIDADE: PARÂMETROS IMPORTANTES 231

A profundidade da protuberância no ponto de fratura é medida. A pressão de fixação


é muito alta (>70 kN), para minimizar o desenho do
material.
Os testes Swift e Fukui (Figura 3.44(d) e (e)) são testes de desenho.
A pressão de fixação no teste Swift permite que a folha deslize
para dentro. O diâmetro total da peça é diminuído no processo. Este teste simula o
desenho profundo de peças. A desenvoltura é
expresso como a razão de extração limite

diâmetro máximo em branco D


LDR = = .
diâmetro do punção d

Existem duas geometrias para o teste Swift, mostradas na Figura 3.44(d):


o teste do copo de fundo redondo e o teste do copo. Este último teste causa
alongamento do centro da copa além do desenho. O Fukui
teste (Figura 3.44(e)) é o equivalente japonês (JIS Z 2249) dos EUA
teste Swift de estiramento. Uma esfera de 12,5 a 27 mm de diâmetro é
empurrado para dentro de um disco e avançado até que resulte uma falha ou ocorra o
estrangulamento no copo. Um anel de retenção mantém a amostra em
Lugar, colocar. A razão entre os diâmetros da base do deformado
copo e o disco original fornece o valor do copo cônico Fukui. o
A contraparte moderna desses testes mais antigos, mas confiáveis, é a curva limite de
formação, descrita na Seção 3.9.2. A análise de grade circular, que
consiste em aplicar uma grade circular ao branco e medir a
deformações nas regiões críticas da peça estampada, também é descrita
nessa seção.

3.9.1 Anisotropia Plástica


A deformação elástica sob condições anisotrópicas é descrita por
constantes elásticas, cujo número pode variar de 21 para o
sólido anisotrópico para 3 para um exibindo simetria cúbica. (Para isotrópicos
sólidos, o número de constantes elásticas independentes é 2.) De maneira semelhante,
a plasticidade aumenta em complexidade à medida que a anisotropia do
aumentos sólidos. As seções 3.2--3.3 cobrem apenas o caso isotrópico e
mesmo que de uma forma muito superficial. Em policristais, anisotropia em
plasticidade é mais regra do que exceção. Essencialmente, existem dois
fontes de anisotropia. A primeira é a textura, na qual os grãos não são
orientados aleatoriamente, mas têm uma ou mais orientações preferenciais. A
texturização é frequentemente introduzida pelo processamento de deformação. Bem conhecido
e texturas bem caracterizadas acompanham laminação a frio, trefilação e extrusão.
Este tipo de anisotropia também é chamado de anisotropia cristalo gráfica. Em segundo
lugar, a anisotropia é produzida pelo alinhamento de
inclusões ou partículas de segunda fase ao longo de direções específicas. Quando
aço é produzido, as inclusões existentes no lingote tomam a forma
e orientação do processo de deformação (laminação). Essas inclusões,
como o MnS, produzem efeitos mecânicos chamados de fibras. Esse tipo de
A anisotropia também é conhecida como anisotropia mecânica. Considerando que a
anisotropia cristalográfica pode afetar fortemente a tensão de escoamento, mecânica
a anisotropia geralmente se manifesta apenas nos estágios mais avançados da
deformação, influenciando a fratura.
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232 PLASTICIDADE

Fig. 3.45 “Orelhas” formadas em


escavações profundas devido à
anisotropia no plano. (Cortesia da
Alcoa, Inc.)

1 mm

A Figura 3.45 mostra o efeito da textura em um copo profundo. Esse efeito é


conhecido como "orelha". Antes do estiramento, a folha exibia diferentes tensões
de escoamento ao longo de diferentes direções. A orientação na qual a folha é
mais macia é desenhada mais rapidamente do que a direção mais dura,
resultando em “orelhas”. O número de orelhas (quatro) realmente mostra o tipo
de textura. A Figura 3.46, por outro lado, ilustra o efeito das inclusões na
conformabilidade de uma liga. A fratura é muito mais provável se a folha for
dobrada ao longo das cordas da segunda fase do que se for dobrada
perpendicularmente a elas.
A Seção 3.7.8 mostra o lugar de escoamento para materiais anisotrópicos;
esta equação é uma elipse essencialmente idêntica à descrita pelo critério de
escoamento de von Mises em tensão plana. (Consulte a Seção 3.7.4.) A elipse
está distorcida, no entanto.

3.9.2 Testes de punção-estiramento e curvas de limite de conformação


(ou diagramas Keeler-Goodwin)
Um teste ideal é aquele que prevê exatamente o desempenho de um material.
Os valores de m, n e R são insuficientes para prever a capacidade de forma, e
testes mais parecidos com as operações reais de conformação plástica têm sido
usados há muito tempo. O principal parâmetro que eles podem fornecer é a
tensão para fraturar. Esses testes são chamados de testes de punção-
estiramento, ou simplesmente, testes de "cupping".
O teste de punção-estiramento consiste em prender firmemente um blank
em suas bordas entre dois anéis ou matrizes; o próximo passo é forçar um
êmbolo ou punção através da área central da amostra delimitada pela área do
anel, até que o blank se quebre. Vários testes de alongamento foram
desenvolvidos ao longo dos anos, incluindo os testes de Olsen, Erichsen, Guillery
e Wazau. Esses testes de “cobertura” são usados rotineiramente para fins de
inspeção, pois fornecem uma indicação rápida de ductilidade;
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3.9 FORMABILIDADE: PARÂMETROS IMPORTANTES 233

Rachadura da fibra externa

Direção de rolagem

Direção de rolagem

Inclusões alongadas

Fig. 3.46 Efeito do “fibering” na conformabilidade. A operação de dobra é muitas vezes parte
integrante da conformação de chapas metálicas, particularmente na fabricação de flanges
para que a peça possa ser anexada a outra peça. Durante a dobra, as fibras da chapa no lado
externo da dobra estão sob tensão e as internas estão sob compressão. Impurezas introduzidas
no metal à medida que ele foi feito tornam-se alongadas em “fibras” quando o metal é enrolado
em forma de folha. Durante a dobra, as longarinas podem fazer com que a chapa falhe por
rachaduras se estiverem orientadas perpendicularmente à direção da dobra (topo). Se eles
estiverem orientados na direção da dobra (inferior), a ductilidade do metal permanece normal.
(Adaptado com permissão de SS Hecker e AK Ghosh, Sci. Am., Nov. (1976), p. 100.)

eles também mostram a mudança na aparência da superfície da folha após a


formação. Dois defeitos importantes aparecem na estampagem:

1. O efeito casca de laranja (rugosidade da superfície) é devido ao grande


tamanho do grão do blank. A anisotropia da deformação plástica dos grãos
individuais resulta em uma superfície irregular, perfeitamente visível a olho
nu, quando o tamanho do grão é grande.
¨
2. As estirpes de maca são produzidas quando as bandas de Luders aparecem
¨
no processo de formação. A interface entre a banda de Luders e materiais
não deformados apresenta um degrau facilmente visível a olho nu.
Esta é uma característica indesejável que pode ser eliminada pré-esforçando
¨
a chapa antes da conformação (além da região da banda de Luders) ou
ligando o material de forma a eliminar a queda de escoamento e o platô da
curva tensão-deformação. Em aços de baixo carbono, as bandas de Luders
¨
são formadas pelas interações de carbono e
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234 PLASTICIDADE

Fig. 3.47 Corpo de prova


submetido ao teste de punção-
estiramento até a estriação; pescoço
pode ser visto pela linha clara.
(Cortesia de SS Hecker.) E1

átomos de nitrogênio com deslocamentos. Após um processo chamado de laminação


de têmpera, a suscetibilidade é eliminada; no entanto, pode retornar após o
envelhecimento. Este problema é facilmente resolvido flexionando a folha por um
nivelamento eficaz do rolo imediatamente antes da conformação.24

A fraca correlação entre o teste comum de "cupping" e o desempenho real do metal


levou os investigadores a olhar para alguns parâmetros mais fundamentais. O primeiro
avanço veio em 1963, quando Keeler e Backofen25 descobriram que o pescoço
localizado exigia uma combinação crítica de deformações maiores e menores (ao longo
de duas direções perpendiculares no plano da folha). Esse conceito foi estendido por
Goodwin para a região de deformação negativa, e o diagrama resultante é conhecido
como Keeler-Goodwin,26 ou curva de limite de formação (FLC). O FLC é uma importante
adição ao arsenal de técnicas para testar a formabilidade e é descrito após a descrição
da técnica de teste de Hecker, apresentada a seguir . O dispositivo consiste em um
punção com cabeça hemisférica com diâmetro de 101,6 mm (4 pol.). As placas de
matriz são montadas em uma máquina de teste servo-hidráulica com o punção montado
no atuador. A pressão de retenção nas placas da matriz (anéis) é fornecida por três
macacos hidráulicos. (A carga de retenção é de 133 kN.) O arranjo de cordão e ranhura
nos anéis elimina qualquer possível retração. As amostras são todas quadriculadas
com círculos de 2,54 mm por uma técnica de fotoimpressão. A carga versus
deslocamento é medida e registrada durante o teste, e a carga máxima coincide
essencialmente com a instabilidade localizada e o início da fratura. Uma amostra
quadriculada após a falha é mostrada na Figura 3.47. o

24
HE McGannon (ed.), The Making, Shaping, and Treating of Steel, 9ª ed. (Pittsburgh, PA: US Steel, 1971),
pp. 1126, 1260.
25
SP Keeler e WA Backofen, Trans. ASM, 56 (1963) 25.
26
GM Goodwin, ''Aplicação da Análise de Deformação para Problemas de Conformação de Chapas
Metálicas na Oficina de Prensa", SAE Automotive Eng. Congr., Detroit, janeiro de 1968, SAE Paper No. 680093.
27
SS Hecker, Eng. de Metais. Quart., 14 (1974) 30.
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3.9 FORMABILIDADE: PARÂMETROS IMPORTANTES 235

40 20 Fig. 3.48 Esquema de chapa deformada


h = 27,00 mm por estiramento por punção. (uma)
Representação da distribuição
de deformações: ÿ1, deformações
10
(%)
e2
(%)
e1
20
e1 meridionais; ÿ2, deformações circunferenciais;
e2
h, altura do copo. (b) Geometria do deformado
Folha.

0 50,8 25,4 0 25,4 0 50,8


Distância original do pólo (mm)

(uma)

(b)

círculos tornam-se distorcidos em elipses. A marca circunferencial clara


é devido ao pescoço. As deformações ÿ1 e ÿ2 são chamadas de
deformações meridianas e circunferenciais, respectivamente, e são
medidas em vários pontos quando o teste é interrompido. A Figura
3.48(a) mostra como essas deformações variam com a distância do eixo
de simetria do punção, no ponto em que o punção avançou uma distância
total de h = 27 mm. ÿ1, a deformação meridional, é mais alta a cerca de
25 mm do centro (ÿ1 ÿ 0,25); ÿ2, a deformação circunferencial, mostra
um platô definido. Usando chapas com larguras diferentes e lubrificantes
variados entre a chapa e o punção, são obtidos diferentes padrões de deformação.
(A Figura 3.48(b) mostra a geometria da chapa deformada.) Os testes
são conduzidos para obter diferentes combinações de deformações
menores-maiores levando à falha. A Figura 3.49 mostra como a curva
FLC é obtida. A deformação menor (circunferencial) é traçada na abcissa
e a deformação maior (meridional) é traçada no eixo das ordenadas.
Quatro geometrias de amostra diferentes são mostradas. A curva em
forma de V (FLC) marca o limite da zona de falha segura. A região acima
da linha corresponde à falha; a região abaixo é segura.
Para ter cepas maiores e menores positivas, usamos uma amostra de
tamanho normal. Ao aumentar a lubrificação, a tensão principal é
aumentada; um espaçador de poliuretano é usado para diminuir o atrito.
Os desenhos nos cantos inferiores esquerdo e direito da figura mostram
a deformação sofrida por um círculo da grade. Quando ambas as estirpes
são positivas, há um aumento líquido na área. Consequentemente, a
espessura da folha tem que diminuir proporcionalmente. Sobre
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236 PLASTICIDADE

Grande tensão
e
1
(%)

120

25 milímetros × 200 milímetros

100
ESPAÇADOR DE POLIURETANO

SECO

80

0 milímetros × 200 milímetros

200 milímetros × 200 milímetros


60

40
140 milímetros × 200 milímetros

+e1
+e1
DIMINUINDO AUMENTANDO
LARGURA EM BRANCO LUBRIFICAÇÃO
20
-e2 d
+e2 d

-60 -40 -20 0 20 40 60 80

Tensão menor e (%)


2

Fig. 3.49 Construção de um


do lado esquerdo do gráfico, deformações negativas são possíveis
curva de limite de formação (ou

diagrama de Keeler-Goodwin). reduzindo a dimensão lateral da peça em bruto. Isso permite gratuitamente
(Cortesia de SS Hecker.) contração nesta dimensão. As deformações em um diagrama FLC são
obtido medindo cuidadosamente as dimensões das elipses
adjacente à região de falha do pescoço. É interessante notar
que a estriação difusa (afinamento) começa imediatamente após a deformação, enquanto
a estriação localizada ocorre somente após a formação substancial. Critérios
semiempíricos para pescoço localizado que concordam bem com
resultados experimentais foram desenvolvidos.
Os FLCs fornecem diretrizes úteis para a formabilidade da loja de impressão.
Juntamente com a análise de grade circular, eles podem servir como um guia para modificar
a forma das estampas. A análise de grade circular consiste em fotoimpressão
um padrão de círculo em um espaço em branco e carimbando-o, determinando o principal
e pequenas tensões em suas áreas críticas. O padrão de deformação na estampagem é
então comparado com o FLC para verificar a margem de segurança disponível. O padrão
de deformação pode ser monitorado com mudanças na lubrificação,
pressão de retenção e tamanho e forma das esferas e da peça em bruto;
tal monitoramento pode levar a mudanças no procedimento experimental.
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3.10 FORÇA MUSCULAR 237

Fig. 3.50 Deformação diferente


padrões em peça estampada. (Adaptado
de W. Brazier, Closed Loop, 15,
Nº 1 (1986) 3.)
Esticar

Empate

O
Tensão simples

A análise de malha circular também serve, em conjunto com o FLC, para indicar se
uma determinada liga pode ser substituída por outra, possivelmente mais barata ou
mais leve. Durante a produção, o uso ocasional de estampas de grade circular
fornece uma ajuda valiosa em relação ao desgaste, defeitos
lubrificação e mudanças na pressão de retenção. Hecker e Ghosh28
afirmam que a análise da grade circular substituiu o “sentir” do artesão
para o fluxo adequado do metal.
O padrão de deformação sofrido por uma peça estampada é mostrado
esquematicamente na Figura 3.50. Diferentes porções exibem diferentes cepas, e
isso fica evidente ao observar a distorção dos círculos em diferentes
regiões.

3.10 Força Muscular

A força máxima que uma fibra muscular pode gerar depende da


velocidade em que é ativado. A Figura 3.51 mostra a tensão que pode
ser gerado em função da taxa de tensão para os músculos de “contração lenta” e
“contração rápida”. Usamos músculos de contração lenta para eventos de longo alcance
(por exemplo, corrida de longa distância) e músculos de contração rápida para
atividades explosivas, como correr ou dar um soco em nosso professor. Ambos
os músculos mostram uma capacidade decrescente de gerar estresse à medida que a taxa de tensão
é aumentado. No entanto, os músculos de contração rápida mostram uma menor deterioração.
O gráfico mostrado na Figura 3.51 é apenas esquemático e representa
o sóleo do rato (contração lenta) e extensor longo dos dedos (contração rápida).
A equação que descreve a resposta na Figura 3.51 é chamada de
equação de Hill29 . Tem a forma:

(ÿ + a)(ÿ ÿ+ b) = (ÿ0 + a)b,

28
SS Hecker e AK Ghosh, Sci. Am., Nov. (1976), p. 100.
29
AV Hill, Proc. Roy. Soc. Londres, 126 (1938), 136-195.
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238 PLASTICIDADE

Fig. 3.51 Tensão vs. taxa de deformação 250


para contração lenta e contração rápida
músculos.

200

150

Estresse,
kPa

100

Contração rápida
50

Contração lenta

0
0 4 8 12 16
Taxa de deformação, s–1

onde ÿ0 é a tensão na velocidade zero (igual a 200 kPa na Figura 3.51).


A faixa de ÿ0 é geralmente entre 100 e 300 kPa; aeb são parâmetros e
ÿ ÿ é a taxa de deformação (obtida a partir da velocidade).

Exemplo 3.13

Uma pessoa está levantando um peso contraindo os músculos do bíceps. Supondo


que cada fibra muscular tenha a capacidade de levantar 300 µg e que cada fibra
muscular tenha um diâmetro de 5 µm, qual é a seção transversal do músculo
bíceps necessária para levantar uma massa de 20 kg?

F1

90°

5 cm F2
35 cm

Fig. E3.13 Antebraço e força F2 exercida pelo peso e reação F1 aplicada pelo bíceps.
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3.10 FORÇA MUSCULAR 239

Solução: A seção transversal de cada fibra é:


Pi
A= × 52 = 19,625 ÿm2 .
4

Podemos ver na Figura E3.13 que precisamos aplicar uma regra de alavanca para calcular a
força que o músculo deve exercer. As distâncias dadas na Figura E3.13 são típicas. Os alunos
devem verificar medindo seus braços. Igualando a soma dos momentos a zero,

M0 = 0

F 1X1 ÿ F 2X2 = 0.

Temos, para valores típicos: X1 = 5 cm; X2 = 35 cm.


Mas:

F2 = 20 × 9,8 = 196 N.

Desta forma:

196 × 35 =
F1 = 1372 N.
5

A força máxima que cada fibra muscular pode levantar é:

F _ = 300 × 10ÿ6 × 9,8 × 10ÿ3 = 2940 × 10ÿ9 N.

A razão F 1/F f dá o número de fibras:

N = 4,66 × 108 .

A área total é igual a:

Em = N × A = 91,425 × 108 ÿm2 .

Isso pode ser convertido em cm2:

Em = 91,4 cm2 .

Este é realmente um bíceps com um diâmetro de:

1/2
4At
D= = 10,7 centímetros.
Pi

Isso corresponde a Arnold em esteróides!

Exemplo 3.14

Determine o fator de segurança embutido no tendão de Aquiles de uma pessoa pesando 80 kg,
supondo uma área de seção transversal de 1,5 cm2, se a pessoa puder saltar até uma altura
de 1 m, então aterrissar com um tempo de desaceleração de 0,3 s. Suponha que a resistência
à tração do tendão seja 60 MPa.
As dimensões são fornecidas na Figura E3.14.
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240 PLASTICIDADE

Tíbia
Aquiles'
tendão
Talus

Calcâneo

(uma) 4 cm 16 cm

T
F1

UMA
B

(b) F

(c)

Fig. E3.14 (a) Estrutura do pé com o tendão de Aquiles mostrado; (b) força T sobre
tendão; (c) saltar de uma altura h.

Solução: Primeiro calculamos a relação entre T, a tensão em


o tendão de Aquiles, e F, a força exercida sobre o solo. Nós presumimos
que a pessoa está de pé sobre a bola do pé.
Definindo a soma dos momentos igual a zero,

MB = 0,

BC × F ÿ AB × T = 0,
BC × F
T= .
AB

As forças e distâncias são definidas na Figura E3.14(b). Agora calculamos F para os casos
estáticos e dinâmicos. Para o caso estático, simplesmente
tenho:

Fs = 80 × 9,8 = 784 N.

Para o caso dinâmico, temos que considerar a energia cinética ganha por
a pessoa, ao saltar de uma altura de 1 m. O potencial
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3.11 PROPRIEDADES MECÂNICAS DE ALGUNS MATERIAIS BIOLÓGICOS 241

energia é convertida em energia cinética


1 2
mgh = mv ,
2

A velocidade é:

1/
2v = ( 2gh ) = 4,43 m/s.

Para encontrar a força dinâmica, F muda no d, igualamos o impulso ao


momento:

mv ÿ m × 0 = F d × t.

O tempo de desaceleração é dado: t = 0,3 s.


Desta forma:

F d= 707N.

A força total é:

F=F+F d = 1492 N.

Da figura obtemos os valores de AB e BC

T = 5968 N.

Assumindo uma seção redonda, a área do tendão é:


Pi
A= (1,5 x 10ÿ2 ) = 1,7 x 10ÿ4 m2 .
4

Assim, a tensão é:

T
ÿ= = 35,1 MPa.
UMA

O fator de segurança é:

60
FS = = 1,7.
35,5

Este é realmente um número pequeno, e um tendão de Aquiles enfraquecido poderia


romper facilmente. De fato, isso aconteceu com um dos coautores (MAM)
enquanto jogava futebol (seu último jogo). O tendão foi operado
e reconectado através de pontos. O pé foi imobilizado na
posição esticada por 4 meses permitindo que o tendão se repare.
Curiosamente, o tendão operado agora tem uma seção transversal duas vezes mais
grande como o outro. Assim, a natureza de alguma forma lembra o trauma
e supercorre para isso. A mesma coisa acontece nos ossos. O curado
parte torna-se mais forte do que o osso original.

3.11 Propriedades Mecânicas de Alguns


Materiais Biológicos

A Figura 3.52 mostra a resposta tensão-deformação de vários materiais


biológicos. Pode-se ver que as propriedades variam muito. Como
é o caso dos materiais sintéticos, a resistência aumenta à medida que o
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242 PLASTICIDADE

Fig. 3.52 Resposta estresse-deformação


80 Osso
para uma série de biológicos
materiais.

70 Tendão

60

50

40
Estresse,
MPa

30
Cartilagem
Pele

20

10

0 Aorta
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1.2
Variedade

ductilidade diminui. Os materiais mais fortes do nosso corpo são o osso cortical,
seguido pelos tendões e ligamentos. A ampla gama em
propriedades se deve a diferenças na estrutura e nos constituintes, apresentadas
no Capítulo 1. A Tabela 3.4 fornece algumas características mecânicas importantes
propriedades de vários materiais biológicos.
A elastina, descrita no Capítulo 1, é um componente importante na pele e nas
artérias. Como o nome indica, fornece elasticidade.
A Figura 3.53 fornece a resposta tensão-deformação da elastina retirada de
ligamentum nuchae (uma longa fibra semelhante a uma corda que corre ao longo do topo de uma
pescoço do cavalo e segurando-o na vertical). O material é aproximadamente
linearmente elástico com módulo de Young de aproximadamente 0,6 MPa.
O osso é o componente estrutural do nosso corpo. Também tem outros
funções, mas vamos nos concentrar no desempenho mecânico
aqui. Existem dois tipos principais de osso: cortical (ou compacto) e
esponjoso (ou poroso). A Figura 3.54 mostra a estrutura de um osso longo.
As regiões de superfície consistem em osso cortical; o interior é poroso e
é osso esponjoso. A porosidade reduz a resistência do osso,
mas também reduz o seu peso. Os ossos são moldados de tal maneira que
força é fornecida apenas onde é necessária. A porosidade do osso celulósico da
lata proporciona propriedades mecânicas interessantes, que são
tratados quantitativamente no Capítulo 12. Os poros também realizam outras
funções fisiológicas e contêm a medula. Assim, o osso é um
verdadeiro material multifuncional. Pesquisadores estão desenvolvendo produtos sintéticos
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3.11 PROPRIEDADES MECÂNICAS DE ALGUNS MATERIAIS BIOLÓGICOS 243

Tabela 3.4 Propriedades Mecânicas de Alguns Materiais Biológicos

Estresse de fratura Coe em


Material E (MPa) (MPa) Fratura

elastina 0,6
Resilina 1,8

Colágeno 1.000 70 0,09


Fibroína 10.000
Osso cortical -

Longitudinal (14–24) ×103 (8– 150 ÿ0,015


Transversal 18) ×103 50

Osso esponjoso (poroso) 10–200


Celulose 80.000 1000 0,024
Tendão 1.300 75 50 0,09
Queratina 2.500 20 0,02

Alfa (mamífero) Beta (pássaros) 2.000


Dentina 300

Seda de Aranha (radial) 1.500 0,06


Seda do bicho-da-seda 500

100 Fig. 3.53 Resposta estresse-deformação


elastina para elastina; é o ligamento
nuchae de bovinos (Adaptado de Y.
C. Fung e SS Sobin, J. Biomech.

80 Eng., 1103 (1981) 121. Também em Y.


C. Fung, Biomecânica: Mecânica
propriedades dos Tecidos Vivos (Novos
York: Springer, 1993) p. 244.)

60

Estresse,
MPa

Carregando
40 Descarregando

20

0
0 0,05 0,10 0,15 0,20
Variedade

materiais multifuncionais que possuem mais de uma função; essa área


específica de pesquisa é baseada em sistemas biológicos e é chamada de
“biomimética” (imitando a natureza).
O osso cortical é encontrado em ossos longos (fêmur, tíbia, fíbula, etc.).
As propriedades mecânicas longitudinais (resistência e rigidez)
são mais altas que as transversais. Assim, o osso cortical pode ser
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244 PLASTICIDADE

considerado transversalmente isotrópico. A Figura 3.55 fornece as curvas de tensão-


deformação de tração e compressão para o osso cortical nas direções longitudinal e
transversal. A anisotropia é claramente visível. O osso é mais forte na direção longitudinal.

O osso é um composto de colágeno, hidroxiapatita e água.


A hidroxiapatita é um fosfato de cálcio com a composição: 3Ca3(PO4)2Ca(OH)2. A água
corresponde a 15-25% em volume do osso em mamíferos. O módulo de Young do osso
cortical varia de 14 a 24 GPa (ver Tabela 3.4). Isso é muito inferior ao da hidroxiapatita,
que tem um módulo de Young de aproximadamente 130 GPa e uma resistência à tração
de 100 MPa. Embora o colágeno não seja linearmente elástico, podemos definir um
módulo tangente; é aproximadamente 1,25 GPa. A resistência alcançada no osso é,
portanto, superior tanto à hidroxiapatita (100 MPa) quanto ao colágeno (50 MPa),
demonstrando o efeito sinérgico de um compósito de sucesso. A hidroxiapatita é o
principal componente mineral do osso. O conteúdo de hidroxiapatita do osso varia de
animal para animal, dependendo da função. Por exemplo, um animal ágil como uma
gazela tem ossos que precisam ser altamente elásticos. Assim, o nível de hidroxiapatita
é bastante baixo (cerca de 50% em peso). O colágeno fornece a elasticidade. Por outro
Fig. 3.54 Corte longitudinal de um
lado, uma baleia tem ossos com um conteúdo mineral muito maior (~80% em peso).
fêmur. (De S. Mann, Biomineralization
Estamos em algum lugar no meio. Um jovem estudante atlético tem ossos mais
(Nova York: Oxford University Press,
complacentes do que um professor sedentário!
2001).)

A resposta mecânica do osso também é bastante sensível à taxa de deformação.


À medida que a velocidade de carregamento aumenta, tanto o módulo de elasticidade
quanto a tensão de fratura aumentam. Assim, a rigidez aumenta com a taxa de deformação.
Isso é mostrado na Figura 3.56.

Fig. 3.55 Curvas de 150


tensão-deformação de tração e Tensão
compressão para osso cortical nas
direções longitudinal e transversal. 100

(Adaptado de GL Lucas, FW
Cooke e EA Friis, A Primer on
50
Biomechanics (Nova York: Springer,
1999).)
0
Estresse,
MPa

-50

-100 Compressão

-150 Longitudinal
Transversal

–200–3 -2 -1 0 1 2 3 4
Variedade, %
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LEITURA SUGERIDA 245

1500/s Fig. 3.56 Dependência


da taxa de deformação da resposta à
300
tração do osso cortical. (Adaptado de JH
300/s
McElhaney, J. Appl. Physiology,
1/ 21(1966) 1231.)
s 0,1/s
200
Estresse,
MPa
0,01/s

0,001/s
100

0 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0


Variedade, %

Uma equação chamada equação de Ramberg--Osgood é usada para


descreva esta dependência da taxa de deformação do módulo de elasticidade:

E= p
= C (ÿÿ) d ,
e

onde ÿ é a tensão, ÿ é a deformação, ÿÿ é a taxa de deformação e C e d são parâmetros


experimentais. Os seguintes são valores típicos:

Crânio humano: C = 15 GPa; d = 0,057 Osso cortical


bovino (longitidinal): C = 12 GPa; d = 0,018.

Leitura sugerida
Plasticidade
JE Gordon, The New Science of Strong Materials, or Why You Don't Fall Through the
Piso. Princeton, NJ: Princeton University Press, 1976.
EP Popov, Engenharia Mecânica dos Sólidos. Penhascos de Englewood, NJ: Prentice Hall,
1990.
D. Roylance, Mecânica dos Materiais. Nova York, NY: J. Wiley, 1996.
JB Wachtman, Propriedades Mecânicas da Cerâmica. Nova York, NY: J. Wiley, 1996.
RH Wagoner e JL Chenot, Fundamentos da Conformação de Metais. Nova York, NY:
J. Wiley, 1996.

Dureza HE
Boyer, ed. Teste de dureza. Metals Park, OH: ASM Intl., 1987. Metals Hand
livro, v. 8: Testes Mecânicos. Metals Park, OH: ASM Int., 1985.
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246 PLASTICIDADE

KS Chan, J. Met., Fev . (1990) 6.


SS Hecker, em Equações Constitutivas em Viscoplasticidade: Computacional e Engina
Aspectos assustadores. Nova York, NY: ASME, 1976, p. 1.
SS Hecker e AK Ghosh, Sci. Am., novembro (1976), 100.
SS Hecker, AK Ghosh e HL Gegel, eds. Formabilidade: Análise, Modelagem,
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WF Hosford e RM Caddell, Metalurgia --- Mecânica e Metalurgia. Penhascos de madeira de Engle,
NJ: Prentice-Hall, 1983.

Exercícios

3.1 Um metal policristalino tem uma curva plástica tensão-deformação que obedece à equação de Hol
lomon,

ÿ = Ken .

Determine n, sabendo que as tensões de escoamento deste material a 2% e 10% de deformação


plástica (offset) são iguais a 175 e 185 MPa, respectivamente.

3.2 Você está viajando em um avião. O engenheiro que o projetou está, casualmente, do seu lado. Ele
lhe diz que as asas foram projetadas usando o critério de von Mises. Você se sentiria mais seguro se
ele lhe dissesse que o critério Tresca foi usado? Por quê?

3.3 Um material está sob um estado de tensão tal que ÿ1 = 3ÿ2 = 2ÿ3. Começa a fluir quando ÿ2 = 140
MPa.

(a) Qual é a tensão de escoamento em tração uniaxial? (b) Se


o material for usado em condições nas quais ÿ1 = ÿ ÿ3 e ÿ2 = 0, em qual valor de ÿ3 ele fluirá, de
acordo com os critérios de Tresca e von Mises?

3.4 Um aço com tensão de escoamento de 300 MPa é testado sob um estado de tensão onde ÿ2 =
ÿ1/2 e ÿ3 = 0. Qual é a tensão na qual o escoamento ocorre se for assumido que:

(a) O critério de tensão normal máxima é válido? (b) O critério


de tensão de cisalhamento máxima é válido? (c) O critério de
energia de distorção é válido?

3.5 Determine a pressão máxima que um reservatório cilíndrico de gás pode suportar, usando os três
critérios de vazão. Use as seguintes informações:

Material: aço inoxidável AISI 304 --- acabado a quente e recozido, ÿ0 = 205 MPa
Espessura: 25 milímetros
Diâmetro: 500 milímetros

Comprimento: 1
mm Dica: Determine as tensões longitudinais e circunferenciais (arco) pelo método das seções.

3.6 Determine o valor da razão de Poisson para um cubo isotrópico sendo comprimido plasticamente
entre duas placas paralelas.

3.7 Um cilindro de aço com baixo teor de carbono, com 50 mm de altura e 100 mm de diâmetro, é
forjado (virado) a 1.200ÿC e velocidade de 1 m/s, até que sua altura seja igual a 15 mm. Assumindo
uma eficiência de 60%, e assumindo que o fluxo
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EXERCÍCIOS 247

tensão na taxa de deformação especificada é de 80 MPa, determine a potência necessária para


forjar o espécime.

3.8 Obtenha o expoente de encruamento n usando o critério de Considère para o


curva do Exemplo 3.4.

3.9 A curva tensão-deformação de um latão 70-30 é descrita pela equação

ÿ = 600ÿ0,35 MPa
p

até o início da instabilidade plástica.

(a) Encontre a tensão de escoamento compensada de 0,2%.

(b) Aplicando o critério de Considère, encontre a tensão real e de engenharia no ponto


início do estrangulamento.

3.10 O início do escoamento plástico em um corpo de prova de aço AISI 1018 recozido é
¨
marcado por uma queda de carga e a formação de uma banda de Luders. A taxa de deformação
¨
inicial é de 10ÿ4 sÿ1, o comprimento do corpo de prova é de 5 cm e o platô de Luders se estende para
¨
uma deformação igual a 0,1. Sabendo que cada banda de Luders é capaz de produzir uma deformação
de 0,02 após seu movimento completo, determine:
¨
(a) O número de bandas de Luders que atravessam a amostra. (b) A velocidade
¨
de cada banda de Luders, supondo que exista apenas uma banda em
cada vez.

3.11 Um ensaio de tração em um corpo de prova de aço com área de seção transversal de 2 cm2
e comprimento de 10 cm é realizado em uma máquina de teste universal Instron
com rigidez de 20 MN/m. Se a taxa de deformação inicial for 10ÿ3 sÿ1, determine a
inclinação da curva carga-extensão na faixa elástica (E = 210 GN/m2).

3.12 Determine todos os parâmetros que podem ser obtidos a partir de uma tensão-deformação
curva da curva de extensão de carga (para uma amostra cilíndrica) mostrada em
Figura E.3.12, sabendo que a área da seção transversal inicial é de 4 cm2, o
a velocidade da cruzeta é de 3 mm/s, o comprimento do medidor é de 10 cm, a seção transversal final
área é de 2 cm2 e o raio de curvatura do pescoço é de 1 cm.

1250

1000

Carga,
N
750

500

250

0
0 5 10 15
Extensão, mm

Fig. Ex.3.12

3.13 Desenhe as curvas de tensão de engenharia - deformação de engenharia e tensão verdadeira -


deformação verdadeira (com e sem correção de Bridgman) a partir da curva do Exercício 3.12.
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248 PLASTICIDADE

3.14 Qual é a sensibilidade à taxa de deformação do aço AISI 1040 em uma deformação de
0,02 e uma deformação de 0,05 (Obtenha seus dados na Figura 3.12(a).)

3.15 A partir da curva de carga-extensão mostrada no Exemplo 3.4, desenhe a curva tensão-
deformação verdadeira.

3.16 Um aço AISI 1045 obedece à seguinte relação de relação entre tensão (ÿ) e deformação
(e) em tração:

ÿ(MPa) = 300 + 450e0,5.

Obtenha a curva tensão-deformação de compressão, considerando o efeito Bauschinger. Use


os dados da Figura 3.17.

3.17 Os corpos de prova de PMMA, Figura Ex.3.17, foram deformados em tensão uniaxial em
diferentes temperaturas. (a) Trace o alongamento total, a tensão de tração final e o módulo de
Young em função da temperatura. (b) Discuta as mudanças nessas propriedades em termos
da estrutura interna do corpo de prova.

-40°C
60 20°C

30°C
40
40°C

50°C
engenharia,
Tensão
MPa
de

20

60°C
0
0 10 20 30
Deformação de engenharia, %

Fig. Ex.3.17

3.18 Para a curva força-deslocamento da Figura Ex.3.18, obtenha as curvas de engenharia e


tensão real-deformação se o corpo de prova foi testado em compressão.

800

700

600

Força,
N
500

400

300

Taxa de
200
deformação de titânio = 3 ×
10ÿ4 /s L0 = 6,59 mm, d0 = 6,17 mm
100

0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3
Deslocamento, mm

Fig. Ex.3.18
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EXERCÍCIOS 249

3.19 Calcule a temperatura de amolecimento para um vidro de sílica soda-cal na qual a viscosidade
é igual a 107 Pa·s se a energia de ativação para fluxo viscoso for 250 kJ/mol e a viscosidade a
1.000ÿC for 103 Pa·s.

3.20 A viscosidade de um vidro de SiO2 é 1014 P a 1.000 ÿC e 1011 P a 1.300 ÿC.


Qual é a energia de ativação para o escoamento viscoso neste vidro? Nota: 1 P = 0,1 Pa · s.

3.21 Quando testado à temperatura ambiente, um material termoplástico apresentou um limite de


escoamento de 51 MPa em tensão uniaxial e 55 MPa em compressão uniaxial. Calcule o limite de
escoamento deste polímero quando testado em uma câmara de pressão com uma pressão
hidrostática sobreposta de 300 MPa.

3.22 Da Equação 3.35, obtenha a Equação 3.34. Então prove que a Equação 3.34 representa uma
elipse girada 45ÿ a partir de seu eixo principal.

3.23 Uma chapa de aço AISI 1040 recozida (0,85 mm de espessura e com isotropia no plano) foi
ensaiada em tração uniaxial até o início da estriação, para determinar sua conformabilidade. O
comprimento e a largura do corpo de prova inicial eram de 20 e 2 cm, respectivamente. No início
do pescoço, o comprimento e a largura eram 25 e 1,7 cm, respectivamente.

(a) Determine a razão entre a espessura de passagem e o escoamento no plano


tensão, assumindo que R não varia com a deformação.
(b) Desenhe o lugar geométrico do escoamento desta folha, supondo que ÿy(1,2) = 180 MN/m2.

3.24 Repita o Exercício 3.23 se a largura final do corpo de prova for 1,9 cm e explique as diferenças.
Qual caso tem uma melhor formabilidade?

3.25 Imagine que você deseja realizar uma análise de grade circular, mas não dispõe de recursos
para impressão de fotos. Assim, você decide fazer uma grade de linhas perpendiculares e
equidistantes. Após a deformação plástica do material, você ainda pode determinar as deformações
maiores e menores da grade distorcida?
(Dica: Use o método para determinar as deformações principais.)

3.26 Determine a energia de ativação para deformação para os três vidros mostrados na Figura
3.26. (Dica: plote em viscosidade vs. 1/ T.)

3.27 Você recebe uma amostra cilíndrica de 2,5 mm de diâmetro e 180 mm de comprimento. Se a
amostra for submetida a um torque de 50 N · m.

(a) Calcule a deflexão da extremidade do corpo de prova, se uma extremidade estiver


fixa. (b) O corpo de prova sofrerá deformação plástica?

3.28 Calcule o diâmetro da haste resultante para o aço carbono 1040 submetido a uma carga de
compressão de 4000 N, com diâmetro inicial de 15 cm.

3.29 Você é solicitado a projetar um vaso de pressão esférico para aplicação espacial.
O peso deve ser minimizado. Dado que ÿ = Pr/T, dentre os materiais abaixo, qual você selecionaria?

Densidade
Liga (kg/m3) YS (MPa)

304SS 7,8×103 400


Ti6Al4V 4,46×103 850
2024 Al 2,7×103 400
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250 PLASTICIDADE

3.30 Você tem um pedaço de aço e pode medir sua dureza: HV = 250 kg/mm2. Qual é sua tensão de
escoamento estimada, em MPa?

3.31 Você recebeu um pedaço de ferro fundido e deseja estimar sua resistência ao escoamento. Você
pode fazer uma indentação de dureza usando uma esfera de carboneto de tungstênio de 10 mm de
diâmetro. O diâmetro do entalhe é de 4 mm. Qual é a força de rendimento estimada?

3.32 Descreva as semelhanças e diferenças nos fenômenos de formação de bandas de Luders ¨ em


aços de baixo carbono e trefilação de um polímero.

3.33 A resistência ao cisalhamento de um polímero é 30% maior em compressão do que em tração.


Determine o coeficiente A que representa a dependência da tensão de escoamento com a pressão
hidrostática.

3.34 Observando a Figura 3.3, explique por que a tensão de tração final (UTS) do aço AISI 1040 diminui
com o aumento do tratamento térmico.

3,35

(a) Descreva as mudanças que ocorrem em um nível microestrutural quando um


polímero semicristalino começa a colar.
(b) Por que a resistência aumenta na direção da carga? A região do pescoço fica mais ou menos
transparente se o material for feito de um material semitransparente?

3.36 As seguintes tensões foram medidas em um corpo de prova de metal:

ÿ11 = 94 MPa ÿ22


= 155 MPa ÿ12 =
85 MPa.

Determine o escoamento para ambos os critérios de Tresca e von Mises, dado que ÿ0 = 180 MPa
(tensão de escoamento). Qual critério é mais conservador?

3.37 Um penetrador plano atinge a superfície de um bloco de ferro e afunda no

material em 0,4 cm. Assumindo que a superfície de um pedaço de ferro (ÿ 0 GPa, ÿ0 = 12,6 = 6,6

GPa, A = 0,5 cm2) pode ser modelada como blocos triangulares como na Figura E2.10.2, determine a
força com que o penetrador atinge o material.

3.38 Determine a dureza da amostra de cobre a partir da imagem SEM de nanoindentação na Figura
3.42(b), sabendo que a carga aplicada é de 2.000 ÿN.

3.39 Calcule a área projetada de uma indentação feita em queratina, a profundidade de penetração h
é de 600 nm. Suponha que usamos a ponta Berkovich (A = 24,5h2).

3.40 Você está projetando um penetrador de energia cinética para o tanque M1. Este penetrador é feito
de urânio empobrecido (não radioativo, mas altamente letal!) 0,75%Ti. Trace a curva tensão-deformação,
de 0 a 1:

(a) Nas seguintes taxas de deformação: 10ÿ3 sÿ1, 103 sÿ1 (temperatura ambiente). (b) A uma
taxa de deformação de 10ÿ3 sÿ1 e as seguintes temperaturas: 77 K, 100 K,
300K.
Dado:
Tm = 1473 K ÿ0
= 1079 MPa
K = 1120 MPa
n = 0,25
C = 0,007
m = 1 ÿÿ
= 10ÿ4 sÿ1
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Capítulo 4

Imperfeições: Ponto e Linha


Defeitos

4.1 Introdução

As propriedades mecânicas dos materiais são muitas vezes limitadas pela sua
imperfeições. A clivagem teórica e as resistências ao cisalhamento dos materiais são
dadas por (consulte a Seção 4.2):

Ec E Gb G
ÿ ÿ
ÿth = e ÿth = ,
uma Pi 2ÿa 14h

onde E e G são os módulos de Young e de cisalhamento, respectivamente; um é


o espaçamento interatômico, e ÿ é a energia de superfície do material.
Essas equações prevêem forças extremamente altas (da ordem de
GPas), e poucos materiais atingem tais pontos fortes. (Ver Capítulo 1.) De fato,
este é de alguma forma o Santo Graal da ciência dos materiais: se os materiais fossem
perfeito, esses valores podem ser alcançados. No entanto, todos os materiais contêm
imperfeições, seja por design ou inadvertidamente produzidas durante o processamento.
Nós os revisamos neste e nos próximos capítulos. Eles são
classificados, de acordo com suas dimensões, em quatro tipos, cada um discutido em uma
seção separada como segue:

Defeitos pontuais (atômicos ou eletrônicos) (Seção 4.3)


Defeitos de linha (ou unidimensionais) (Seção 4.3)
Defeitos interfaciais (ou bidimensionais) (Capítulo 5, Seção 5.1)
Defeitos de volume (ou tridimensionais) (Capítulo 5, Seção 5.2).

As rachaduras são discutidas nos capítulos 7 e 8, sobre fratura.


As imperfeições determinam a resposta mecânica dos materiais,
e a maneira pela qual a resposta é usada para melhorar o desempenho em um material
será analisada em detalhes consideráveis nos capítulos
5 a 9. Observe que a escala dimensional de defeitos cobre uma ampla
espectro, 10--14 m, como mostrado esquematicamente na Figura 4.1. Eletrônico
defeitos pontuais não afetam significativamente as propriedades mecânicas e
portanto, não será discutido neste texto.
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252 IMPERFEIÇÕES: DEFEITOS DE PONTOS E LINHA

Fig. 4.1 Faixas dimensionais de Ponto eletrônico Ponto atômico


defeitos defeitos Defeitos interfaciais
diferentes classes de defeitos.

Defeitos de linha Defeitos de volume

10-14 10-10 10-6 10-2 102

Escala dimensional (m)

Fig. 4.2 Tensão necessária para cisalhamento b


um cristal.
t

abc
uma

Cisalhamento estresse

Deslocamento, x

4.2 Resistência Teórica ao Cisalhamento

Frenkel1 realizou um cálculo simples do cisalhamento teórico


força dos cristais considerando duas linhas adjacentes e paralelas
de átomos submetidos a uma tensão de cisalhamento; esta configuração é mostrada em
Figura 4.2 onde a é a separação entre os planos adjacentes e
b é a distância interatômica. Sob a ação da tensão ÿ a ,
a linha superior se moverá em relação à linha inferior; os átomos vão
passar por sucessivas posições de equilíbrio A, B, C, para as quais ÿ é
zero. Quando a tensão de cisalhamento aplicada for suficiente para superar essas barreiras,
ocorrerá deformação plástica e os átomos se moverão até um
fratura de cisalhamento é produzida. A tensão também é zero quando os átomos estão
exatamente sobreposto; nesse caso, o equilíbrio é metaestável.
Entre esses valores a tensão varia ciclicamente com um período b.
Frenkel assumiu uma função seno, como seria de esperar:
2ÿx
ÿ = k sen , (4.1)
b

onde x é o deslocamento, b é o vetor de Burgers e k é o


constante a ser determinada (veja abaixo).
Para pequenos deslocamentos,
2ÿx
ÿ=k . (4.2)
b

Uma vez que, para pequenos deslocamentos, pode-se considerar o material a


deformar elasticamente, temos
x
ÿ=G , (4.3)
uma

onde x/a é a deformação de cisalhamento e G é o módulo de cisalhamento. Substituindo


Equação 4.3 na Equação 4.2, temos
Gb
k= . (4.4)
2ÿa

1
J. Frenkel, Z. Phys., 37 (1926) 572.
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4.2 RESISTÊNCIA A cisalhamento TEÓRICO 253

Tabela 4.1 Resistência ao cisalhamento teóricaa

Elemento G (GPa) t máx . (GPa) t max/G

Ferro 60,0 6,6 0,11


Prata 19,7 0,77 0,039
Ouro 19,0 0,74 0,039

Cobre 30,8 1,2 0,039

Tungstênio 150,0 16,5 0,11


Diamante 505,0 121,0 0,24
NaCl 23,7 2,8 0,12

uma

De A. Kelly, Strong Solids (Oxford, Reino Unido: Clarendon Press, 1973),

pág. 28.

Substituindo a Equação 4.4 na Equação 4.1 produz


Gb 2ÿx
t= .
pecado 2ÿa b

O máximo de ÿ ocorre para x = b/4:

Gb
ÿmax = . (4.5)
2ÿa

Para materiais FCC, a relação entre a0 (o parâmetro de rede),


a e b podem ser calculados. Desenhando uma célula unitária, o aluno será
capaz de mostrar que b = a0/2; o espaçamento entre planos adjacentes é
dado por (ver livros de cristalografia):

a0
dhkl = .
ÿh2 + k2 + 2

Para (111) aviões:

d111 = a0/ ÿ 3.

Isso é igual a a na Figura 4.2.


Substituindo b e a na Equação 4.5, obtemos

G
ÿmax ÿ . (4.6)
5.1

Modelos mais complexos foram avançados nos quais a função seno é


substituída por curvas mais precisas que expressam a interação
energia. O método utilizado por Kelly (método de Mackenzie) é um exemplo.
Kelly levou em conta a distorção dos aviões. Tabela 4.1
mostra as tensões calculadas pelo método de Mackenzie. Observe que o
relação ÿ max/G varia entre 0,039 e 0,24. Consequentemente, é bastante
próximo ao índice de Frenkel (0,18), obtido pelo método mais simples.
A força teórica derivada acima é da ordem de
gigapascais; infelizmente, a força real dos materiais são os pedidos
de magnitude abaixo disso. Derivamos uma expressão para a teoria
força de clivagem no Capítulo 7.
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254 IMPERFEIÇÕES: DEFEITOS DE PONTOS E LINHA

Exemplo 4.1

Estime a resistência teórica ao cisalhamento e clivagem para cobre e


ferro. Da Tabela 2.5 do Capítulo 2, temos os seguintes dados:

Ferro E = 211,4 GPa E G = 81,6 GPa


Cobre = 129,8 GPa G = 43,3 GPa

Para a resistência ao cisalhamento, assumimos, em uma primeira aproximação, que


b = a. Desta forma,

G
ÿmax =
14h

Fe: ÿmax = 13,0 GPa

Com: ÿmax = 7,7 GPa.

Para a força de clivagem,

Ec E a0
ÿmax = eÿÿ;
a0 10

Então

E2 E
ÿmax ÿ ÿ .
10 3.16

Portanto, temos

Fe: ÿmax = 66,9 GPa

Com: ÿmax = 41,1 GPa.

A resistência à tração real de Fe e Cu puros é da ordem de 0,1 GPa.


Como esses metais falham por cisalhamento, a resistência real ao cisalhamento é igual a
0,05 GPa.

4.3 Defeitos de ponto atômico ou eletrônico

Esses defeitos existem em escala atômica. Esses defeitos podem ter um


diâmetro de aproximadamente 10-10 m. Embora relativamente pequeno em comparação
a outras imperfeições, os defeitos atômicos geram um campo de tensão
a rede cristalina e afetam as propriedades do material. Figura 4.3
mostra os seguintes três tipos de defeitos de pontos atômicos.

1. Vaga. Quando uma posição atômica na rede de Bravais está vaga.


2. Defeito no ponto intersticial. Quando um átomo ocupa uma posição intersticial.
Esta posição intersticial pode ser ocupada por um átomo do
material em si ou por um átomo estranho; o defeito é chamado de
autointersticial e impureza intersticial, respectivamente, para os dois
casos.
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4.3 DEFEITOS DE PONTOS ATÔMICOS OU ELETRÔNICOS 255

Vaga Átomo de soluto Fig. 4.3 Defeitos de pontos atômicos.


substitutivo

Átomo autointersticial
Soluto intersticial
átomo

Fig. 4.4 Dois defeitos pontuais


mais comuns em compostos:
Defeito
defeitos Schottky e Frenkel.
Schottky

Defeito
Frenkel

3. Defeito do ponto de substituição. Quando uma posição atômica regular é ocupada


piadas por um átomo estranho.

A concentração de vacâncias em elementos puros é muito baixa em baixas


temperaturas. A probabilidade de que um sítio atômico seja uma vacância é de
aproximadamente 10-6 em baixas temperaturas, subindo para 10-3 no ponto de fusão.
Apesar de sua baixa concentração, as vacâncias têm um efeito muito importante nas
propriedades de um material, pois controlam as taxas de autodifusão e difusão
substitucional. O movimento dos átomos
na estrutura está atrelado à movimentação de vagas. Na Seção 4.3.1, é calculada a
concentração de equilíbrio de vagas.
Em compostos (cerâmicos e intermetálicos), os defeitos não podem ocorrer tão
livremente quanto nos metais, pois temos requisitos adicionais, como neutralidade
elétrica. Dois tipos de defeitos são proeminentes nos compostos e são mostrados na
Figura 4.4: o defeito de Schottky, que é um par de vacâncias que possuem sinais
opostos (um cátion e um ânion); e o defeito de Frenkel, que consiste em um par
vacância-autointersticial.

As impurezas autointersticiais e intersticiais se alojam nos “buracos” que a


estrutura possui. Existe mais de um tipo de furo nas estruturas FCC, BCC e HCP, e
seus diâmetros e posições serão determinados a seguir.

A estrutura FCC, mostrada na Figura 4.5, tem dois tipos de vazios: o maior,
chamado octaédrico, e o menor, chamado tetraédrico. Os nomes são derivados dos
átomos vizinhos mais próximos; eles formam os vértices do poliedro mostrado. Se
considerarmos os átomos como esferas rígidas, podemos calcular o raio máximo de
uma esfera que caberia no vazio sem forçar a rede. O leitor é encorajado a se engajar
neste exercício; com alguma sorte, ele encontrará raios de 55 e 31 pm para vazios
octaédricos e tetraédricos, respectivamente, em ÿ -ferro. Assim, carbono (r = 80 pm)
e nitrogênio (r = 70 pm) produzem distorções na rede quando ocupam os vazios.
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256 IMPERFEIÇÕES: DEFEITOS DE PONTOS E LINHA

Fig. 4.5 Interstícios em FCC


estrutura. (a) Vazio octaédrico.
(b) Vazio tetraédrico.

(uma) (b)

Átomos de sítio regular

Fig. 4.6 Interstícios no BCC


estrutura. (a) Vazio octaédrico.
(b) Vazio tetraédrico.

(uma) (b)

Fig. 4.7 Interstícios no HCP


estrutura. (a) Vazio octaédrico.
(b) Vazio tetraédrico.

(uma) (b)

Nos metais BCC existem também vazios octaédricos e tetraédricos, como


mostrado na Figura 4.6. Neste caso, no entanto, o vazio maior é tetraédrico. Para
esferas rígidas em ÿ-ferro, os raios vazios são 36 e 19 pm
para interstícios tetraédricos e octaédricos, respectivamente. Assim, um soluto
átomo é acomodado de maneira mais fácil no ferro FCC do que no ferro BCC, em
apesar do fato de que a estrutura da FCC é mais compacta.
Analogamente, a estrutura HCP apresenta vazios tetraédricos e octaédricos,
mostrados na Figura 4.7; o leitor é lembrado da
semelhança entre as estruturas FCC e HCP, o que explica a
presença dos mesmos vazios.

4.3.1 Concentração de Equilíbrio de Defeitos Pontuais


Uma característica muito importante de vagas e autointersticiais
átomos, em contraste com defeitos de linha e superfície, é que eles podem existir em
equilíbrio termodinâmico em temperaturas acima de 0 K. O equilíbrio termodinâmico
em um sistema de massa constante, a uma pressão e temperatura constantes, e
que não executa nenhum trabalho adicional
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4.3 DEFEITOS DE PONTOS ATÔMICOS OU ELETRÔNICOS 257

ao trabalho contra a pressão, é alcançado quando a energia livre de Gibbs


é mínimo. A formação de defeitos pontuais em um metal requer uma certa quantidade
de calor ÿq (já que não há trabalho sendo executado, exceto
contra pressão). Portanto, se dH = ÿq, a entalpia H do sistema
aumenta. A entropia configuracional S também aumenta, porque há
há um certo número de maneiras diferentes de colocar os defeitos no
sistema.
A energia livre de Gibbs é, por definição,

G = H ÿ T S. (4.7)

Pode-se assim ver que a energia livre atingirá um mínimo para um


determinado valor de n (o número de defeitos pontuais) diferente de zero;
a 0 K, o termo entrópico é zero e a concentração de equilíbrio
é zero.
A concentração de equilíbrio de defeitos pontuais pode ser calculada
a partir de considerações estatísticas e é dado por

n
= exp (ÿ Gf / kT ) (4.8)
N

onde n e N são o número de defeitos pontuais e sites, respectivamente,


Gf é a energia livre de formação dos defeitos, ek é a energia de Boltzmann
constante. Para o cobre, a formação de vacâncias e intersticiais são

Gv = 83 kJ/mol, G eu = 580 kJ/mol.

Temos, aproximadamente, a seguinte proporção:


Gi _
ÿ 7.
Gv

Portanto, para o cobre, a energia livre de formação de uma vacância


é aproximadamente um sétimo do defeito autointersticial. Usando
Equação 4.8, podemos obter a razão entre a vacância (Xv) e
concentrações intersticiais (Xi) :

Xv GiÿG
.
dentro

ÿ exp (4.9)
XI kT

Para cobre a 1.000 K (temos que converter quantidades molares ou usar


R = 8,314 J/(mol K):

Xv
ÿ 1026.
XI

Pode-se concluir que, pelo menos em estruturas compactas, a concentração de


intersticiais é desprezível em relação à do
vagas. Usando a Equação 4.9 para cobre a 1.000 K, obtemos

Xv ÿ= 4,5 × 10ÿ5.

Portanto, há apenas uma vaga para cada 2 × 104 átomos de cobre


em 1.000 K. Este número é muito pequeno; apesar disso, corresponde a
aproximadamente 1014 vagas/cm3. A baixa concentração
de autointersticiais em estruturas compactas é uma consequência da
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258 IMPERFEIÇÕES: DEFEITOS DE PONTOS E LINHA

pequeno diâmetro dos vazios intersticiais. (Ver Figuras 4.5 e 4.6.) Em


estruturas mais abertas, essas concentrações podem ser maiores. Mesmo
assim, altas concentrações intersticiais não são observadas na estrutura de equilíbrio.
turas.

Exemplo 4.2

Se, a 400 ÿC, a concentração de vacâncias no alumínio for 2,3 × 10ÿ5, qual será a
concentração em excesso de vacâncias se o alumínio for resfriado de 600 ÿC até a
temperatura ambiente? Qual é o número de vagas em um ÿm cúbico de alumínio
temperado?
Nos é dado:

G dentro
= 0,62 eV,

k = 86,2 × 10ÿ6 eV/K,

rAl = 0,143 nm.

Solução : Nós temos


nv
= eÿG v/ kT .
N

A 400 ÿC (= 673 K),

2.3 × 10ÿ5 = eÿ0.62/86.2×10ÿ6×673,

Desta forma,

nv
= eÿ0.62/86.2×10ÿ6×873 = 2.6 × 10ÿ4 .
n

O alumínio tem a estrutura FCC, com quatro átomos por célula unitária. O parâmetro de
rede a está relacionado à célula unitária por

a = 2 ÿ 2r = 0,404 nm.

O volume correspondente é

V = a3 = 0,0662 nm3 .

Em um ÿm3, o número de átomos é

4 × 109
n= = 6,04 × 1010,
0,0662
nv = (2,6 × 10ÿ4 )n = 1,6 × 107 .

Portanto, existem cerca de 1,6 × 107 vagas por ÿm cúbicos do alumínio temperado.

Defeitos pontuais podem agrupar-se em arranjos mais complexos (por exemplo,


duas lacunas formam uma divacância, dois intersticiais formam um diintersticial, etc.) A
energia de formação de lacunas foi determinada para vários metais. Por exemplo, para o
cobre (com Gf = 5,63 × 10ÿ19 J), é: 0,96 × 10ÿ19 J. A energia de formação de divacâncias
em metais nobres é da ordem de 0,48 × 10ÿ19 J. É pensavam que as di vacâncias são
estáveis, apesar de suas entalpias de ligação não serem muito conhecidas.
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4.3 DEFEITOS DE PONTOS ATÔMICOS OU ELETRÔNICOS 259

Os diintersticiais também existem e suas energias podem ser calculadas pelos mesmos
processos dos monointersticiais. Da mesma forma, as vacâncias podem se ligar a átomos de
impurezas quando a energia de ligação é positiva.

4.3.2 Produção de defeitos pontuais Defeitos


pontuais intrínsecos em um metal – sejam vacâncias ou autointersticiais –
existem em concentrações de equilíbrio bem estabelecidas. (Consulte a
Seção 4.3.1.) Por meio de processamento adequado, a concentração desses
defeitos pode ser aumentada. A têmpera, ou resfriamento de velocidade ultra-
alta, é um desses métodos. A concentração de vacâncias nos metais BCC,
FCC e HCP é muito superior à dos intersticiais e da ordem de 10-3 quando o
metal está a uma temperatura próxima ao ponto de fusão; é apenas 10-6
quando o metal está a uma temperatura de cerca de metade do ponto de
fusão. Portanto, se uma amostra é resfriada a uma taxa suficientemente alta,
a concentração de alta temperatura pode ser retida em baixas temperaturas.
Para que isso ocorra, a taxa de resfriamento deve ser tal que as lacunas não
possam se difundir para os sumidouros - contornos de grão, discordâncias,
superfície e assim por diante. Teoricamente, o ouro teria que ser resfriado de
1.330 K até a temperatura ambiente a uma taxa de 1.011 K/s para manter
sua concentração de vacância de alta temperatura. A técnica de têmpera
mais rápida para resfriar fios finos produz taxas de resfriamento inferiores a
105 K/s; no entanto, uma parte significativa dos defeitos de ponto de alta
temperatura é retida.
Outro método de aumentar a concentração de defeitos pontuais é por
deformação plástica. O movimento das discordâncias gera defeitos pontuais
por dois mecanismos: o movimento não conservativo dos jogs e a aniquilação
de discordâncias paralelas de sinal oposto, produzindo uma linha de
vacâncias ou intersticiais. Os jogs são criados por interseções de
deslocamento; uma vez que eles não podem deslizar com discordâncias,
eles têm que subir à medida que a discordância se move. Em uma
discordância de parafuso, eles são pequenos segmentos com o caráter de
uma borda. O plano de deslizamento deste segmento não é compatível com
o da discordância. A subida só é possível por emissão contínua de vagas ou
intersticiais. O segundo mecanismo é representado esquematicamente na Figura 4.8.
Quando as duas discordâncias se cancelam, elas criam uma fileira de
intersticiais ou vacâncias se seus planos de deslizamento não coincidirem.

Fig. 4.8 Formação de defeitos


Fila de pontuais pela aniquilação de
vagas discordâncias. (a) Fila de vagas.
(b) Linha de intersticiais.
(uma)

Linha de
intersticiais

(b)
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260 IMPERFEIÇÕES: DEFEITOS DE PONTOS E LINHA

A têmpera produz principalmente vagas e grupos de vagas. As


concentrações obtidas são inferiores a 10ÿ4. A deformação, por outro
lado, pode introduzir maiores concentrações de vagas e equivalentes de
intersticiais; o problema é que também introduz uma série de outras
mudanças subestruturais que complicam a situação.
As discordâncias são introduzidas e interagem fortemente com defeitos
pontuais. Um método de produção de defeitos pontuais não apresenta
esses problemas: a irradiação do metal por partículas de alta energia
permite a introdução de uma alta concentração de defeitos pontuais. A
radiação desloca os elétrons, ou ioniza, desloca átomos por colisões
elásticas e produz fissão e picos térmicos. Este assunto é tratado com
mais detalhes na Seção 4.3.4. O deslocamento dos átomos é produzido
pela colisão elástica das partículas bombardeadoras com os átomos da
rede, transferindo a energia cinética das partículas para os átomos. Isso
pode fazer com que os átomos viajem através da rede. Na maioria dos
casos, um átomo percorre algumas distâncias atômicas e entra em um
sítio intersticial. Consequentemente, uma vaga é produzida, juntamente
com um autointersticial. A energia transferida na colisão deve estar bem
acima da energia necessária para formar um par intersticial-vacância em
um processo termodinâmico reversível (3 a 6 eV, ou 4,8 × 10ÿ19 a 9,6 ×
10ÿ19 J). Acredita-se que a energia transferida para o átomo deve ser de
aproximadamente 25 eV (40 × 10ÿ19 J). Diferentes partículas podem ser
usadas no processo de bombardeio: nêutrons, elétrons, raios ÿ e
partículas ÿ.

4.3.3 Efeito de defeitos pontuais nas propriedades mecânicas Os


defeitos pontuais têm um efeito marcante nas propriedades mecânicas
de um material. Por esta razão, o efeito da radiação é de grande importância.
Maddin e Cottrell2 usaram monocristais de alumínio com vários níveis de
pureza, observando que a tensão de escoamento aumentou com a
têmpera. A têmpera foi realizada pegando as amostras de 600 ÿC e
jogando-as em uma mistura de água-gelo, enquanto o material recozido
era resfriado lentamente no forno. A tensão de escoamento aumentou de
550 para 5.900 kPa, em média. O efeito dos átomos de impureza pode
ser desprezado porque o aumento da tensão de escoamento foi
consistente ao longo dos corpos de prova. O efeito de possíveis tensões
residuais devido à têmpera também foi desprezado. Com o objetivo de
obter evidências ainda mais convincentes, um único cristal foi testado
imediatamente após a têmpera, enquanto outro foi testado após alguns
dias em temperatura ambiente. A tensão de escoamento aumentou de
5,9 MPa para 8,4 MPa na condição envelhecida. O fortalecimento por
têmpera é devido à interação de deslocamentos e vacâncias ou grupos
destes. O efeito dos trotes, formados pela condensação de vacâncias nas
discordâncias, também pode ser considerável. Durante o envelhecimento,
a concentração excessiva de vagas forma grupos e/ou aniquila os
deslocamentos preexistentes.

2
R. Maddin e AH Cottrell, Phil. Mag., 46 (1955) 735.
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4.3 DEFEITOS DE PONTOS ATÔMICOS OU ELETRÔNICOS 261

Há também alterações na porção plástica da curva tensão versus deformação 8

vista na Figura 4.9. A taxa de endurecimento inicial do alumínio temperado é menor


do que a do alumínio resfriado lentamente (forno). Em deformações maiores, no Extinto
6
entanto, as duas taxas de encruamento tornam-se bastante semelhantes. Assim, o
efeito da têmpera desaparece em tensões mais altas. Acredita-se que isso ocorra Forno
porque as concentrações excessivas de defeitos pontuais são eliminadas durante a cisalhamento
resolvida,
Tensão
m2
N/
de

4
resfriado

deformação plástica; ao mesmo tempo, vacâncias em excesso são geradas pelo


movimento das discordâncias, de modo que as concentrações nos materiais
temperados e resfriados no forno se tornam as mesmas. 2

O aumento da dureza em muitos metais temperados é insignificante, apesar das 0


mudanças óbvias na curva tensão versus deformação. Isso é explicado pelo fato de 0 0,04 0,08 0,12
Variedade
que o efeito de têmpera desaparece após uma certa quantidade de deformação
plástica. Como o penetrador deforma o metal plasticamente (de forma extensiva), o
Fig. 4.9 Curvas de tensão versus
efeito de têmpera é mínimo. deformação para monocristais de alumínio.
A orientação cristalográfica é mostrada
no triângulo estereográfico. (Adaptado
com permissão de AH Cottrell, Phil.
4.3.4 Danos por Radiação A
Mag., 46 (1955) p. 737.)
irradiação de sólidos por partículas de alta energia pode produzir um ou mais dos
seguintes efeitos:

1. Elétrons deslocados (ou seja, ionização).


2. Átomos deslocados por colisão elástica.
3. Fissão e picos térmicos.

A ionização tem um papel muito mais importante nos não metais do que nos metais.
A alta condutividade elétrica dos metais leva a uma neutralização muito rápida da
ionização, e não há mudança observável nas propriedades devido a esse fenômeno.
Excitações eletrônicas em metais também são eliminadas quase instantaneamente.
Tal não seria o caso em semicondutores e dielétricos, onde as configurações de
excitação eletrônica são quase permanentes. Assim, no caso de metais, apenas as
colisões entre partículas incidentes e núcleos atômicos são importantes. O mecanismo
básico em todos os processos de dano por radiação é a transferência de energia e
movimento dos feixes de partículas incidentes para os átomos do material. O feixe de
partículas incidente pode consistir em partículas positivas (prótons, por exemplo),
partículas negativas (que são invariavelmente elétrons) ou partículas neutras (raios X,
raios ÿ, nêutrons, etc.). A irradiação por nêutrons resulta em um grande espectro de
energia constante até a energia máxima que uma partícula pode transmitir a um átomo
que sofreu o impacto. Um nêutron de 1 MeV (0,16 pJ) pode transferir cerca de 105 eV
(0,016 pJ) para um átomo. Transferências de alta energia também podem ser obtidas
por meio de partículas positivas, mas tais transferências de energia são menos
comuns. No caso de elétrons, apenas transferências de baixa energia são possíveis.
Consideraremos aqui principalmente os efeitos da radiação de nêutrons sobre os
metais. A colisão primária tem a função de transferir energia para o sistema atômico.
Os eventos subsequentes que ocorrem são os seguintes.
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262 IMPERFEIÇÕES: DEFEITOS DE PONTOS E LINHA

1. Deslocamento de um átomo de sua posição normal na rede


para uma posição entre os sítios da rede normal.
2. Criação de defeitos por deslocamentos e suas migrações e
interações.

Quando um átomo é deslocado de seu sítio de rede normal, dois defeitos são
criados: um átomo intersticial referido como autointersticial ou autointersticial.
intersticial, e um local de treliça vago chamado de vacância. Configurações
mais complexas podem ser consideradas como tendo começado a partir
desta etapa fundamental. Quando um átomo recebe um impulso de energia
maior que um certo valor Ee' chamado energia de deslocamento efetiva,
algum átomo é deslocado de sua posição normal para uma posição intersticial.
No caso mais simples, se um átomo recebe o impacto primário da energia Ee,
o próprio átomo é deslocado. Isso, no entanto, não é inevitável; às vezes
outro átomo, um vizinho, é deslocado. Com o aumento da energia transmitida
ao átomo afetado, vários eventos podem ocorrer. Em baixas energias, mas
superiores a Ee, apenas um intersticial e sua vacância conectada são
possíveis. Em altas energias, o átomo afetado se torna uma partícula
importante para criar mais danos. Isso leva a elementos em cascata.

Perto do final de sua trajetória, um átomo energético desloca todos os


átomos que encontra; isso é chamado de "pico de deslocamento".
Através de um efeito cascata, o dano se propaga através da rede.
Muitos átomos que se espalham por picos de deslocamento ficarão situados
ao longo das linhas de empacotamento atômico e, portanto, essas linhas
serão a maneira mais eficiente de transportar energia para longe do pico. O
impacto transferido ao longo de uma direção cristalográfica é chamado de
Focuson (análogo ao fóton e ao fônon). Se a energia não estiver bem acima
da energia necessária para o deslocamento atômico, ela será transferida para
uma cadeia de colisões de troca que faz o átomo se afastar do pico antes de
parar como um intersticial. A eficiência deste processo é muito maior nas
direções compactadas (as direções <110> em cristais FCC). A configuração
atômica na direção <110> na qual um intersticial é propagado ao longo de
uma linha é chamada de multidão dinâmica. A eficiência dos processos de
focalização é diretamente proporcional ao potencial interatômico, sendo maior
para metais pesados e menor para metais leves (como o Al). De acordo com
o modelo de Seeger, a zero kelvin, para cada átomo inicialmente deslocado,
teríamos uma ou mais regiões nas quais uma boa fração de átomos (cerca
de 30%) desapareceria. Essas regiões são cercadas por nuvens intersticiais
que se estendem por algumas centenas de distâncias atômicas em metais
nobres e talvez algumas distâncias atômicas em um metal como o Al. Seeger
chamou a região de átomos perdidos no centro de uma cascata de “zona
esgotada” e estimou que seu tamanho típico seria menor que 1 nm. A Figura
4.10 mostra o modelo Seeger de dano produzido por irradiação.

As vagas geradas durante a exposição à radiação geralmente se


condensam e formam vazios dentro do material. Uma ilustração disso é
fornecida na Figura 4.11, que mostra Ni irradiado por uma alta dosagem de
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4.3 DEFEITOS DE PONTOS ATÔMICOS OU ELETRÔNICOS 263

Fechar Colisões de Propagando Fig. 4.10 Modelo Seeger de


frenkel Par câmbio dinamicamente dano produzido por irradiação. P indica
a posição onde o primeiro “knock-on”
Toque termina.
primário
(Reproduzido com permissão de A.
Seeger, em Proc. Symp. Radiat.
Reação de Sólidos de Danos,
Vol. 1, (Viena, AIEA, 1962) pp. 101, 105.)
Malha
vaga
P

Transporte de energia
focando colisões (110)

(200)

Esgotado Átomos
zona intersticiais

Fig. 4.11 Vazios formados em níquel


irradiado com 400 keV de íons 14N2 +
a uma dose de 40 dpa a 500 ÿC;
observe os vazios com forma poliédrica;
dpa = deslocamentos por átomo.
(Cortesia de LJ Chen e AJ Ardell.)

+
N 2 íons. Uma alta concentração de vazios é produzida. Os vazios têm formas poliédricas

porque a energia da superfície é anisotrópica e essa forma, em vez de uma esfera, minimiza
a energia total da superfície.
De qualquer forma, a maior parte dos danos de radiação em metais comuns causados
por nêutrons em reatores consiste em um grande número de intersticiais e vacâncias
produzidas em um processo em cascata que se segue após um impacto primário. Esses
defeitos pontuais atuam como pequenos obstáculos ao movimento das discordâncias e
resultam no endurecimento dos metais. Além deste efeito direto nas propriedades mecânicas,
alguns efeitos diretos são possíveis. Esses efeitos indiretos, que surgem do fato de que a
irradiação por nêutrons altera as taxas e os mecanismos de intercâmbio atômico, são os
seguintes.

1. Destruição da ordem da treliça.


2. Fracionamento de precipitados.
3. Aceleração da nucleação.
4. Aceleração da difusão.

Esses processos têm sua origem, direta ou indiretamente, nas trocas de energia cinética
entre nêutrons energéticos e átomos.
De acordo com o modelo de Seeger, os átomos podem ser transportados a longas
distâncias por focalização “cooperativa” ao longo das camadas mais densamente compactadas.
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264 IMPERFEIÇÕES: DEFEITOS DE PONTOS E LINHA

direções, e os processos de colisão criam defeitos simples, como intersticiais e


vacâncias, e defeitos complexos, como picos de deslocamento. Se uma liga é
ordenada, os picos de focalização e deslocamento podem destruir a ordem. Se a
liga contiver precipitados, um pico de deslocamento pode quebrar os precipitados
se forem menores do que o pico e, assim, devolver os precipitados à solução. Em
uma liga que pode ter precipitados, as regiões danificadas causadas por picos
podem servir como sítios de nucleação. O excesso de vacâncias produzidas pela
irradiação pode acelerar a taxa de difusão. Todos estes efeitos influenciam
significativamente as propriedades mecânicas. Em temperaturas normais (ou
seja, ambiente ou ligeiramente acima) um ou ambos os defeitos (intersticiais e
vacâncias) são móveis e, portanto, os que sobrevivem à aniquilação, devido à
recombinação ou perda de identidade em sumidouros, como deslocamentos ou
interfaces, grupo juntos. Está bem estabelecido que na maioria dos metais, a
irradiação a baixas temperaturas (<0,2Tm' onde Tm é o ponto de fusão, em
kelvins) resulta na junção de vacâncias e intersticiais para formar grupos que são
cercados por discordâncias (ou seja, loops e defeitos de empacotamento
tetraédrico). Esses grupos impedem o movimento das discordâncias, além de
aumentar a resistência e reduzir a ductilidade do material. Em altas temperaturas,
as vagas podem se agrupar para formar vazios. A formação de tais grupos de
defeitos pode causar alterações importantes e indesejáveis nas propriedades
mecânicas e resultar em uma instabilidade dimensional do material. Danos
acumulados durante a irradiação por nêutrons (e outras partículas) podem causar
mudanças significativas em propriedades importantes. Por exemplo, a tensão de
escoamento ou a tensão de escoamento aumenta e frequentemente há uma
perda de ductilidade.

O problema de estabilidade mecânica e dimensional é muito sério para


componentes estruturais em reatores rápidos. Em 1967, descobriu-se que o
revestimento de combustível nuclear constituído de aço inoxidável austenítico,
quando exposto a altas doses de nêutrons rápidos, apresentava cavidades
internas (~10 nm). Essas cavidades, chamadas de vazios, resultam em um
aumento nas dimensões do material. Estima-se que o máximo
400
A dilatação possível nos componentes estruturais é da ordem de 10%. No
350
entanto, como o fluxo de nêutrons e a temperatura do refrigerante de sódio não
300 Irradiado: 3×1020 n/cm2 s
são uniformes no núcleo, o inchaço do componente não será uniforme. Essa não
250 uniformidade pode influenciar o comportamento do componente.
Estresse,
MN/
m2

200
Não irradiado A irradiação por nêutrons causa mudanças marcantes nas propriedades das
150
ligas de zircônio Zircaloy-2 e Zircaloy-4 (ambas muito usadas em reatores de
100 água leve) e nos aços inoxidáveis 304 e 316 (usados em reatores fast-breeder
50 de metal líquido). A Figura 4.12 mostra o aumento da resistência (resistência ao
0 escoamento e resistência à tração final) do Zircaloy após a radiação de nêutrons.
0 10 20 30 40
A natureza exata dos defeitos introduzidos pela radiação que são responsáveis
Variedade (%)
por essas alterações no Zircaloy não está bem caracterizada. Há uma variação
Fig. 4.12 Curvas tensão-deformação considerável nas microestruturas observadas. Uma das poucas observações
para irradiado e não irradiado sobre as quais existe
Zircaloy. (Adaptado com permissão de
concordância geral é a ausência de vacâncias induzidas por radiação em Zircaloy,
JTA Roberts, IEEE Trans.
o que é uma diferença significativa em comparação com, digamos, o
Nucl. Sci., NS-22, (1975) 2219.)
comportamento dos aços inoxidáveis. Os aços inoxidáveis apresentam inchamento devido a
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4.3 DEFEITOS DE PONTOS ATÔMICOS OU ELETRÔNICOS 265

25 Fig. 4.13 Dilatação sem tensão em aço


AISI 316 (20% trabalhado a frio).
(Adaptado com permissão de J.
20
TA Roberts, IEEE Trans. Nucl. Sci.,
2,5 × 1023 n/cm2 s NS-22, (1975) 2219.)
15
Dilatação,
%

10

5 1,2 × 1023 n/cm2 s

0 350 400 450 500 550 600 650 700 750


Temperatura, °C

140 Fig. 4.14 Dependência da dilatação


induzida por nêutrons rápidos em
120 aço inoxidável (Fe–Cr–Ni) em
função das quantidades de Ni e Cr.
100 (Adaptado com permissão de WB
Hillig, Science, 191 (1976) 733.)
80
Dilatação,
%

60 30
peso

22
40 Cr,
%
15
20
7

0
0 15 20 30 35 45 60 75 85 95 100
% Ni, Ter

irradiação de nêutrons. A dilatação induzida pela irradiação de nêutrons em


aço inoxidável depende do fluxo de nêutrons e da temperatura, conforme
mostrado na Figura 4.13. Acredita-se que as vacâncias introduzidas pela
irradiação se combinam para formar vazios, enquanto os intersticiais são
atraídos preferencialmente por deslocamentos. De acordo com Shewmon3,
esta dilatação do aço inoxidável não afeta a viabilidade ou segurança dos
reatores do tipo reprodutor, mas terá um efeito significativo no projeto do
núcleo e na economia de reprodução. Parece que, apesar de não ser capaz
de eliminar completamente o efeito, o trabalho a frio, tratamentos térmicos ou
mudanças na composição podem reduzir o inchaço por um fator de dois ou
mais. A Figura 4.14 mostra a mudança na dilatação do aço inoxidável em
função do teor de Cr e Ni.

4.3.5 Implantação de íons


Uma aplicação tecnológica interessante utilizando partículas carregadas é
chamada de implantação de íons. Íons carregados são acelerados em um
campo elétrico (por exemplo, em um acelerador linear) a energias muito altas (~200 keV) e

3
PG Shewmon, Science, 173 (1971) 987.
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266 IMPERFEIÇÕES: DEFEITOS DE PONTOS E LINHA

permitido atingir o sólido alvo em um vácuo moderado (~1 mPa). Vale ressaltar que a
espécie selecionada de íons é implantada e não depositada na superfície alvo. A técnica,
originalmente desenvolvida para preparar dispositivos semicondutores de forma controlada,
tornou-se uma ferramenta sofisticada para alterar a composição e a estrutura de
superfícies para vários propósitos - por exemplo, modificar a química da superfície para
melhor corrosão e oxidação resistência, propriedades tribológicas e supercondutividade.

O leitor pode imaginar o poder da técnica pelo fato de permitir a introdução de elementos
em uma superfície, o que pode não ser possível no tratamento térmico convencional
devido à baixa difusividade. Dependendo da dose, os íons B+, N+ e Mo+ implantados no
aço podem reduzir o desgaste de uma ferramenta em uma ordem de grandeza.

A técnica de implantação iônica de modificação da composição e estrutura das


superfícies tem uma série de vantagens sobre as técnicas convencionais:

1. O processo é essencialmente frio; portanto, não há perda de acabamento superficial e


dimensões (ou seja, o processo pode ser aplicado em peças acabadas).

2. Pode-se implantar uma gama de íons metálicos e não metálicos, indi


vidualmente ou combinados.
3. Pode-se implantar áreas críticas selecionadas.

A implantação de íons é particularmente adequada para a modificação selecionada de


peças pequenas e críticas. Queimadores de óleo usados para injetar uma mistura de óleo
combustível e ar em caldeiras de usinas a óleo enfrentam condições de erosão bastante
severas. A implantação de pontas de queimadores a óleo em Ti e B melhorou as
propriedades de erosão e aumentou a vida útil das caldeiras.
Outro aspecto muito importante da implantação iônica tem a ver com o fato de ser
basicamente um processo de não equilíbrio. Não há, portanto, restrições termodinâmicas,
como limites de solubilidade. Em outras palavras, somos capazes de produzir ligas
metaestáveis com características novas e inusitadas, ligas amorfas e assim por diante.
Assim, a técnica oferece uma nova forma de produzir superfícies, de forma controlada,
para estudos científicos.

4.4 Defeitos de Linha

Bandas na superfície de espécimes metálicos plasticamente deformados foram relatadas


já no século XIX. Com a descoberta da natureza cristalina dos metais, essas bandas
foram interpretadas como resultado do cisalhamento de uma parte do espécime em
relação à outra. Faixas de deslizamento semelhantes (ou marcações) foram observadas
por geólogos em rochas. No entanto, os cálculos da resistência teórica dos cristais
baseados no movimento simultâneo de todos os átomos ao longo da banda de
deslizamento mostraram desvios sistemáticos de várias ordens de grandeza em relação
aos valores experimentais. (Consulte a Seção 4.2.) Essa discrepância levou ao conceito
de imperfeições de linha em cristais chamadas discordâncias.
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4.4 DEFEITOS DE LINHA 267

Mais tarde, a existência real de tais imperfeições foi verificada por um


variedade de técnicas.
As Figuras 4.15 e 4.16 apresentam duas analogias que nos ajudam a visualizar
deslocamentos. O deslocamento de um tapete pode ser realizado
aplicando uma força muito menor se uma onda for criada no tapete e b

movido de trás para frente. Este deslocamento, b, é indicado


na Figura 4.15. De maneira semelhante, as lagartas se movem criando um
Fig. 4.15 (a) Tapete com dobra.
''deslocamento'' e deslocá-lo de trás para frente. (Veja a Figura 4.16.) Sidewinders
usam um princípio semelhante: essas cobras geram
"ondas" ao longo de seus corpos. O movimento da onda impulsiona o
cobra de lado. Tendo entendido este conceito, o estudante diligente
pode compreender prontamente como o movimento de um deslocamento em um corpo
pode produzir deformação plástica.
A Figura 4.17 mostra dois tipos distintos de deslocamentos encontrados
em sólidos cristalinos: discordâncias de aresta e em parafuso. O arranjo atômico em
torno dessas discordâncias é distorcido da forma regular.
periodicidade da rede. A discordância de borda (Figura 4.17(a)) pode ser
visualizado como um semiplano extra de átomos terminando na linha de deslocamento
(perpendicular ao plano do papel e passando
o símbolo ''ÿ".) O deslocamento do parafuso pode ser visualizado como um ''
garagem:” um carro, dirigindo ao redor da linha de deslocamento vai subir ou descer
o edifício. Outra analogia é o parafuso. A Figura 4.17(a) mostra o
arranjo atômico. A distorção do arranjo atômico periódico é representada pelo vetor
de Burgers b. Um circuito é criado
ao redor da linha de discordância, conforme indicado pelo ABCDE. AB e CD
correspondem a 4a, onde a é o espaçamento interatômico. BC e DE correspondem

Fig. 4.16 Lagarta com um


corcunda.

b
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268 IMPERFEIÇÕES: DEFEITOS DE PONTOS E LINHA

Fig. 4.17 (a) Arranjo de átomos em Ab E D


uma discordância de aresta e o vetor
de Burgers b que produz o
fechamento do circuito ABCDE. (b)
Arranjo de átomos em discordância em
parafuso com configuração de
“garagem”. (Observe o carro entrando
na garagem.)

B C

(uma)

B D

UMA

(b)
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4.4 DEFEITOS DE LINHA 269

Fig. 4.18 Geométrico


produção de deslocamentos.
B
B (a) Cristal perfeito. (b) Borda
C
C luxação. (c) Deslocamento do parafuso.
b UMA
UMA

D D

(uma) (b)

UMA

C
b
D

(c)

para 3a. A falha no fechamento do circuito representa o vetor b. Um circuito de


Burgers também é representado em torno da discordância do parafuso na Figura
4.17(b). A diferença essencial entre esses dois tipos de discordância é que na
discordância borda, b é perpendicular à discordância
vetor de linha, , enquanto na discordância do parafuso, b é paralelo a .
As discordâncias de borda foram propostas por Orowan, Polanyi e Tay lor, em
1934.4 As discordâncias em parafuso foram propostas por Burgers em 1939.5
A Figura 4.18 mostra como o cisalhamento da rede pode gerar
e deslocamentos de parafuso. Imagine um corte feito ao longo do ABCD na Figura
4.18(a). Se a direção de cisalhamento estiver marcada na Figura 4.18(b), o
O vetor de hambúrgueres é perpendicular à linha AB ou . O deslocamento resultante
é de caráter de borda. Se a direção de cisalhamento, definida por b,
,
é paralelo a AB, então b // e a discordância resultante é de parafuso
personagem. (Veja a Figura 4.18(c).) O movimento de uma discordância de borda
sob uma tensão de cisalhamento aplicada ÿ é mostrada na Figura 4.19. O perfeito
A rede mostrada na Figura 4.19(a) é quebrada e a discordância é formada
conforme mostrado na Figura 4.19(b). Esta discordância de borda (b ÿ ) se move de
esquerda para a direita, e a configuração final deformada é mostrada na Figura
4.19(c). A relação entre a tensão de cisalhamento aplicada, a direção do movimento
da discordância e a deformação plástica gerada é
bastante diferente para os dois tipos de deslocamento. A Figura 4.20 mostra como
um cristal hipotético submetido a uma tensão de cisalhamento ÿ sofre
deformação por meio da propagação de (a) uma discordância de borda
e (b) uma discordância em parafuso. A direção do movimento das discordâncias
é sempre paralela a b. O cisalhamento final é o mesmo, mas o movimento
das duas deslocações é completamente diferente. Há também uma mistura
deslocamento que possui tanto o caráter de parafuso quanto de aresta. Figura 4.21
mostra tal deslocamento, juntamente com o "corte". Pode ser visto que
a direção de cisalhamento não é paralela (parafuso) nem perpendicular (borda)
na direção do corte.

4
E. Orowan, Z. Phys., 89 (1934) 604. M. Polanyi, Z. Phys., 89 (1934) 660. GI Taylor, Proc.
Roy. Soc. (Londres), A145 (1934) 362.
5
JM Burgers, Proc. Poderia. Ned. Akad. Science., 42 (1939) 293, 378.
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270 IMPERFEIÇÕES: DEFEITOS DE PONTOS E LINHA

Fig. 4.19 A deformação t


plástica de um cristal pelo movimento
de uma discordância ao longo de um plano
de deslizamento.

Escorregar

Avião

(uma) (b) (c)

Escorregar

Avião

(e) (e) (f)

Outro tipo de deslocamento é chamado de deslocamento helicoidal. Forma


uma grande hélice e às vezes é observada em cristais que foram tratados
termicamente para produzir escalada. “Subida” é o movimento de uma
discordância perpendicular ao seu plano de deslizamento. “Glide” é o movimento
t
ao longo do plano de deslizamento. A escalada é descrita no Capítulo 13
(Creep). Esses deslocamentos são de caráter misto; o leitor não deve confundi-
los com deslocamentos de parafuso.
Não cortado
As discordâncias serão estudadas em detalhes neste capítulo, pois são os
blocos de construção para a compreensão da resposta mecânica dos metais. O
d
tratamento, no entanto, ainda está longe de ser abrangente. Para mais detalhes,
o leitor pode consultar as leituras sugeridas no final do capítulo.
b b

Parcialmente cortado

4.4.1 Observação Experimental de Deslocamentos Foram


necessários 20 anos para provar, sem sombra de dúvida, a existência de
deslocamentos experimentalmente, e esse período (1935-1955) foi cercado de
ceticismo e duras polêmicas. No entanto, a existência de deslocamentos é hoje
Completamente cortado
universalmente reconhecida, e as teorias e modelos “lunáticos” têm se mostrado
notavelmente corretos. Várias técnicas permitiram a observação de discordâncias,
Fig. 4.20 Deformação plástica incluindo etch pitting, difração de raios X (topografia de Berg-Barrett) e, mais
(cisalhamento) produzida pelo movimento importante, microscopia eletrônica de transmissão (TEM). O último se estabelece
de (a) discordância de borda e (b)
como o principal método de observação de deslocamentos.
discordância de parafuso. A nota d é a

direção do movimento das discordâncias;


é a direção da linha de discordância.
Em TEM, a folha deve ser afinada com uma espessura entre 0,1 e 0,3 ÿm,
tornando-se transparente para os elétrons quando a tensão de aceleração está
na faixa de 100-300 kV. Deslocamentos produzem distorções
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4.4 DEFEITOS DE LINHA 271

dos planos atômicos. Assim, para certas orientações da folha com


em relação ao feixe, a região ao redor de uma discordância difrata a
feixe. As discordâncias podem então ser vistas como linhas escuras e finas sob
um campo claro. TEMs com tensões operacionais mais altas (no megavolt
gama) estão disponíveis e permitem a observação de espécimes mais espessos. A
Figura 4.22 mostra deslocamentos em titânio e silício tornados visíveis
por esta técnica. As luxações em titânio (Figura 4.22(a)) aparecem
como conjuntos de segmentos paralelos; os segmentos são paralelos porque B
as discordâncias minimizam sua energia por estarem ao longo de certos planos
cristalográficos. O mesmo fenômeno é observado no silício (veja a Figura 4.22(b)).
Uma indentação de dureza (canto inferior direito) gerou uma profusão de alças de
deslocamento. Esses laços não são circulares, mas
b
consistem em segmentos que são cristalograficamente alinhados por causa de
considerações de minimização de energia. As configurações de deslocamento
UMA

em materiais são muito variados e dependem de uma série de parâmetros, como


deformação total, taxa de deformação, estado de tensão, temperaturas de Fig. 4.21 Deslocamento misto
deformação, estrutura cristalográfica, etc. Observe que as discordâncias obtido a partir de corte e cisalhamento

em silício (Figura 4.22(b)) aparecem como linhas brancas, enquanto na Figura Operação; observe o ângulo
4.22(a) são linhas escuras. Isso ocorre porque a Figura 4.22(b) é um campo escuro entre b e .

imagem, na qual o grão difrata e o deslocamento transmite, o


feixe de elétrons. A figura é oposta às imagens normais de transmissão de campo
claro (Figura 4.22(a)).
As luxações também estão presentes na cerâmica, embora sejam menos
Móvel. Eles podem ser produzidos por deformação plástica em altas temperaturas,
por tensões térmicas durante o resfriamento ou por aplicação de
tensões, possibilitadas, por exemplo, por impactos em várias centenas
metros por segundo. A Figura 4.23 mostra os deslocamentos observados em alumina

(uma) (b)

Fig. 4.22 Deslocamentos em metais. (a) Titânio. (Cortesia de BK Kad.) (b) Silício.
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272 IMPERFEIÇÕES: DEFEITOS DE PONTOS E LINHA

(uma) (b)

Fig. 4.23 Deslocamentos em (a) Al2O3 e (b) TiC. (Cortesia de JC LaSalvia.)

Fig. 4.24 Micrografia eletrônica de transmissão de resolução atômica de deslocamento em


molibdênio com um circuito de hambúrgueres ao redor. (Cortesia de R. Gronsky.)

e carboneto de titânio. As discordâncias na alumina foram geradas


por impacto a 600 m/s. As discordâncias no carboneto de titânio foram
produzido pela deformação plástica acima da camada dúctil-frágil do material.
temperatura de transição (ÿ2.000 ÿC ). À temperatura ambiente, esta cerâmica
simplesmente sofreria fratura frágil.
TEM de alta resolução pode resolver os átomos individuais e identificar as
distorções da rede em torno de uma discordância. A Figura 4.24 mostra
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4.4 DEFEITOS DE LINHA 273

molibdênio fotografado de tal forma. As manchas escuras representam uma


átomo cada. Mo tem a estrutura BCC, e o plano da folha fotografado é
(100). O lado direito da imagem mostra uma célula unitária. Um circuito de Burgers é
desenhado em torno de uma discordância de aresta, que tem uma linha perpendicular
ao plano da folha. A lacuna de fechamento representa a
Vetor de hambúrgueres da luxação. Uma comparação da figura com a
a célula unitária estabelece a magnitude do vetor Burgers; é igual
para o parâmetro de rede a. Isso está claramente indicado na figura. o
presença da luxação também pode ser sentida ao notar a quebra na
os [110] planos, fazendo 45ÿ com os eixos do cubo.
As micrografias eletrônicas das Figuras 4.22--4.24 ilustram a presença e variedade
de configurações de discordância observadas no cristalino
materiais.

4.4.2 Comportamento das Luxações


B
Luxação rotações UMA

B UMA

Uma linha de discordância pode formar um circuito fechado, em vez de se estender até
F E
atinge uma interface ou a superfície do cristal. Isso é ilustrado
C D
na Figura 4.25(a), onde um laço quadrado é esboçado. Dois cortes, junto
cortes perpendiculares, foram feitos: AAA e BBB. Figura 4.25(b) e UMA

B
(c) mostrar essas seções. Pode-se ver claramente que os segmentos de discordâncias (uma)

CF e DE (Figura 4.25(b)) são de caráter de borda, enquanto os segmentos


UMA

CD e FE (Figura 4.25(c)) são do tipo parafuso. Isso se deve ao UMA

direção do cisalhamento. O laço pode ser imaginado como um corte feito em


o interior do cristal (uma façanha impossível, claro); as bordas
do corte formam a linha de deslocamento, após o cisalhamento ser aplicado ao cristal. UMA
UMA

As discordâncias CF e DE são do mesmo tipo, com sinais opostos; (b)

o mesmo se aplica a CD e FE. A convenção de sinal usada para borda B


deslocamentos é o seguinte: Se o semiplano extra (cunha) estiver na
parte superior, é positivo; se na parte inferior, é negativo. Assim, CF
é positivo e DE é negativo. Para deslocamentos de parafuso, uma convenção B
B
semelhante é usada. Se a hélice girar de acordo com um parafuso normal,
é positivo. Se não, é negativo. De acordo com essa convenção, CD é
positivo e FE é negativo. B

Os loops de discordância reais não são necessariamente quadrados. Uma forma (c)

elíptica seria mais favorável energeticamente do que um quadrado.


Fig. 4.25 Deslocamento quadrado
Para uma forma elíptica ou circular, o caráter do deslocamento muda continuamente
ciclo.
ao longo da linha. A Figura 4.26(a) mostra isso
situação; as regiões que são borda e parafuso são mostradas por símbolos apropriados.
Os símbolos mais comumente usados são um invertido
T (ÿ) para uma aresta positiva e um S para um deslocamento de parafuso positivo. Os
sinais negativos podem ser descritos por um T correto e por
S
um S invertido (< >). Na Figura 4.26(a), todas as partes do laço
entre os segmentos curtos de parafuso puro e caráter de borda são
misturado. Esses segmentos de loop se movem conforme mostrado na figura. O laço
expande e eventualmente "salta" do paralelepípedo, criando o
cisalhamento mostrado na Figura 4.26(b). A Figura 4.26(c) mostra um laço de cisalhamento em
cobre.
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274 IMPERFEIÇÕES: DEFEITOS DE PONTOS E LINHA

(uma) (b)

(c)

Fig. 4.26 Loop de deslocamento elíptico. (a) Posição intermediária. (b) Posição final
B
UMA (cortada). (c) TEM de alça de cisalhamento em cobre (Cortesia de F. Gregori e MS Schneider.)
B UMA

UMA
Existe outro tipo de laço, chamado laço prismático, que não deve ser
B confundido com laço comum. Um loop prismático é criado quando um
(uma)
disco de átomos é inserido ou removido do
cristal. A Figura 4.27(a) mostra essa situação; cortes AAAA e BBBB são
indicados. Um disco com a espessura de uma camada atômica foi
UMA UMA
introduzido e pode-se observar que as seções AAAA (Figura 4.27(b)) e
BBBB (Figura 4.27(c)) são idênticas. São discordâncias de borda com
UMA UMA sinais opostos. Essa configuração é muito diferente daquela encontrada
(b) em loops normais. Pode-se também remover um disco de átomos, em vez
de adicioná-lo. Esses loops não têm a mesma capacidade de movimento
que os loops normais porque o vetor Burgers é perpendicular ao loop.
B
B

B
B

(c) Movimento das


Fig. 4.27 Loop prismático discordâncias A deformação plástica dos metais é normalmente realizada
produzido pela introdução de um
pelo movimento das discordâncias. Os elementos do movimento das discordâncias são
disco no metal. (a) Visão em revisados nesta seção, juntamente com as deformações resultantes.
perspectiva. (b) Seção AAAA. (c) Na deformação real e para deformações elevadas, ocorrem interações
Seção BBBB. complexas entre discordâncias. Essas interações podem ser divididas

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