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A participação das pessoas no processo político Se desenvolveu durante todo o século XIX e se
se dá na escolha dos representantes ou firmou no século XX e está ligada ao ideal de
mandatários, por intermédio dos partidos participação popular, que remonta aos gregos,
políticos. Os "representantes do povo" se mas que se enriqueceu com as contribuições da
agrupam em instituições chamadas Parlamento, Revolução Francesa, do Governo Representativo
Câmaras, Congresso ou Assembleia da República Liberal inglês e, finalmente, da Revolução
Americana, que foram experiências de libertação
do Homem e afirmaram a sua autonomia.
Obs.: O esquema partidário é assegurado Obs.: utópica
pelo artigo 14, § 3º, V, da CF que erigiu a na prática procura conciliar o modelo da
filiação partidária como condição de democracia indireta e direta, isto é, a
elegibilidade. Assim, os partidos políticos representativa com a participativa, ex.: art
detêm o monopólio das candidaturas, de 14 – CF - previsão de mecanismos de
sorte que, para ser votado, o cidadão deve participação: plebiscito, referendo e inciativa
filiar-se. Inexistem no sistema brasileiro popular
candidaturas avulsas.
A soberania popular é concretizada pelo sufrágio universal, pelo voto direto e secreto,
plebiscito, referendo e iniciativa popular (CF, art. 14, caput). Assim, a soberania popular se
revela no poder incontrastável de decidir. É ela que confere legitimidade ao exercício do poder
estatal.
- > Cláusulas pétreas: a forma federativa do estado brasileiro, o voto direto, secreto universal
e periódico, a tripartição dos poderes e os direitos e garantias individuais (Não podem ser
objeto de deliberação a proposta tendente a aboli-las)
- Direito eleitoral Segundo José Jairo Gomes, direito eleitoral é o ramo do direito público cujo
objeto são os institutos, as normas e os procedimentos regularizadores dos direitos políticos.
Normatiza o exercício do sufrágio com vistas à concretização da soberania popular.
Além disso, outras peculiaridades dessa justiça especializada podem ser observadas quando se
descrevem algumas de suas funções. Aliás, a Justiça Eleitoral desempenha outros papéis nos
limites de sua atuação – afora as funções administrativa e jurisdicional – a saber, funções
normativa e consultiva.
De outra parte, ao exercer a função jurisdicional, atuará na solução de conflitos sempre que
provocada judicialmente para aplicar o Direito. Isso acontecerá em situações tais como
ajuizamento de ação de investigação judicial eleitoral (AIJE), de impugnação de mandato
eletivo(AIME), ação de impugnação de registro de candidatura (AIRC) e nas representações por
propaganda eleitoral irregular.
Outra função atribuída à Justiça Eleitoral – e que lhe confere um caráter peculiar – é a
normativa, descrita no art. 1º, parágrafo único e art. 23, IX, ambos do Código Eleitoral e que
lhe permite – por meio de resoluções7 – expedir instruções para a execução das leis eleitorais,
entre elas o Código Eleitoral. O conteúdo inserido nessas normas tem o propósito de
regulamentar as matérias de competência do órgão colegiado que as instituiu, criando
situações gerais e abstratas.
O Tribunal Superior Eleitoral é composto de, no mínimo, sete membros, sendo eles: três
ministros do Supremo Tribunal Federal (STF); dois ministros do Superior Tribunal de Justiça
(STJ); e dois ministros dentre advogados indicados pelo STF e nomeados pelo presidente da
República (art. 119 da CF/1988).
Algumas de suas principais competências são 3: (i) processar e julgar originariamente o registro
e a cassação de registro de partidos políticos, dos seus diretórios nacionais e de candidatos à
Presidência e Vice-Presidência da República; (ii) julgar recurso especial e recurso ordinário
interpostos contra decisões dos tribunais regionais; (iii) aprovar a divisão dos estados em
zonas eleitorais ou a criação de novas zonas; (iv) requisitar a força federal necessária ao
cumprimento da lei, de suas próprias decisões ou das decisões dos tribunais regionais que a
solicitarem, e para garantir a votação e a apuração; e (v) tomar quaisquer outras providências
que julgar convenientes à execução da legislação eleitoral.
Já os tribunais regionais eleitorais estão distribuídos nas capitais de cada estado e no Distrito
Federal (ex.: TRE-GO, TRE-AL, TRE-DF, etc.) e são compostos, cada um, de sete juízes: dois
juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça (TJ) do respectivo estado; dois juízes,
dentre juízes de direito, escolhidos pelo TJ; um juiz do Tribunal Regional Federal (TRF) com
sede na capital, ou, não havendo, de um juiz federal; e dois juízes nomeados pelo presidente
da República dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados
pelo Tribunal de Justiça (art. 120 da CF/1988).
Os juízes eleitorais, por sua vez, são os juízes de Direito de primeiro grau de jurisdição
integrantes da Justiça Estadual e do Distrito Federal (art. 32 do Código Eleitoral), sendo
algumas de suas atribuições5: (i) processar e julgar os crimes eleitorais e os comuns, exceto o
que for da competência originária do Tribunal Superior Eleitoral e dos tribunais regionais
eleitorais; (ii) expedir títulos eleitorais e conceder transferência de eleitor; e (iii) tomar todas
as providências ao seu alcance para evitar os atos ilícitos das eleições.
Finalmente, as juntas eleitorais são compostas de um juiz de Direito – que será o presidente
da junta eleitoral – e de dois ou quatro cidadãos de notória idoneidade (art. 36 do Código
Eleitoral; e art. 11, § 2º, da LC nº 35/1979), aos quais compete 6, por exemplo, resolver as
impugnações e demais incidentes verificados durante os trabalhos da contagem e da
apuração, bem como expedir diploma aos candidatos eleitos para cargos municipais.
- Os membros das juntas eleitorais serão nomeados 60 (sessenta) dia antes da eleição, depois
de aprovação do Tribunal Regional, pelo presidente deste, a quem cumpre também designar-
lhes a sede. § 2º Até 10 (dez) dias antes da nomeação os nomes das pessoas indicadas para
compor as juntas serão publicados no órgão oficial do Estado, podendo qualquer partido, no
prazo de 3 (três) dias, em petição fundamentada, impugnar as indicações.
Descritas as composições e as competências dos órgãos da Justiça Eleitoral, nota-se que esta
funciona em uma dinâmica diferenciada de modo a permitir, por exemplo, que, em sua esfera,
atuem magistrados de outros tribunais, tais como do STF, do STJ e da Justiça Comum Estadual,
evidenciando, assim, a ausência de uma magistratura própria, organizada em carreira.
Ainda, cabe observar que o Ministério Público deverá atuar em todos os procedimentos
relativos ao Direito Eleitoral.
Tal como a Justiça Eleitoral, o MPE também se organiza em três níveis:
- Procurador-Geral Eleitoral: atua perante o TSE;
- Procurador Regional Eleitoral: atua perante o TRE– é o procurador da república designado
pelo Procurador geral da república;
- Promotor Eleitoral: atua perante o juiz eleitoral e a Junta Eleitoral.
Segundo o art. 18 do CE, juntamente ao TSE, o Procurador Geral Eleitoral, que será o
Procurador da República, exercerá suas funções, podendo designar outros membros do
Ministério Público da União para auxiliá-lo.
#CUIDADO: Considerando que legislar sobre Direito Eleitoral está entre os incisos do art. 22,
seria possível delegar aos Estados, mediante lei complementar, a competência legislativa para
tratar sobre questões específicas em matéria eleitoral? Em tese não! Há divergência quanto a
tal possibilidade, uma vez que o processo eleitoral e as regras aplicáveis às eleições são as
mesmas para todo o território nacional. Desse modo, não temos lei complementar federal que
autorize os Estados a legislar sobre direito eleitoral.
Princípio da Lisura das Eleições: impõe a atuação ética, correta e proba dos atos que envolvam
o processo eleitoral. Respalda-se na busca da verdade real, possibilitando até mesmo que o
juiz produza provas de ofício no processo eleitoral.
Princípio do Aproveitamento do Voto: A atuação da Justiça Eleitoral deve pautar-se no sentido
de preservar a soberania popular, a apuração do voto e a diplomação dos eleitos. Esse
princípio é também conhecido como princípio do in dubio pro voto, em comparação com o
princípio penal do in dubio pro reo, e vem disciplinado no art. 219 do Código Eleitoral.
Princípio da Anualidade Eleitoral: Significa que a lei que alterar o processo eleitoral não será
aplicada, se publicada um ano antes do processo eleitoral.
Princípio da Moralidade Eleitoral: análise da vida pregressa dos candidatos para fins de
impugnação do registro de candidaturas daqueles que tenham praticado atos violadores da
conduta ética e ameaçadores da normalidade e da legitimidade das eleições.
Aplicação subsidiaria do CPC: “Art. 15. Na ausência de normas que regulem processos
eleitorais, trabalhistas ou administrativos, as disposições deste Código lhes serão aplicadas
supletiva e subsidiariamente.”
Direitos políticos:
Ativos x passivos
Votar x ser votado
Perda: Suspensão:
Na hipótese de cancelamento da Nas hipóteses de Condenação criminal
naturalização por sentença transitada em transitada em julgado, enquanto durarem
julgado ou quando perde a nacionalidade ao seus efeitos: a condenação criminal
adquirir outra transitada em julgado, improbidade
administrativa, escusa absolutória,
Na condenação criminal: Não importa a
modalidade do crime que promove a
Só poderá ser revisto por ação rescisória, suspensão. Ademais, a súmula 9 do TSE
vedando-se a possibilidade de fazer novo dispõe que cessa com o cumprimento ou a
pedido de naturalização extinção da pena, independendo de
reabilitação ou de prova da reparação dos.
1ª Corrente (Gilmar Mendes - VUNESP): Se confunde com direitos políticos. Todas as vezes que
o cidadão interferir na vida política, seja por meio de referendos ou plebiscitos ou iniciativa
popular, seja na escolha de seus representantes, estar-se-á diante do exercício do sufrágio
universal;
Obs.: Coligação partidária - consiste na aliança (acordo) feita entre dois ou mais partidos para
que eles trabalhem juntos em uma eleição apresentando o mesmo candidato – Temporário,
sem personalidade jurídica, mesmas funções e prerrogativas de um partido perante a justiça
eleitoral. Rol de pessoas legitimadas a subscrever o pedido de registro (alternativo - se um
deles assinar é suficiente): Presidentes dos partidos Coligados, Delegados de Partido, Maioria
dos membros dos respectivos órgãos executivos de direção, Representante da coligação.
Do sistema eleitoral:
Do registro de candidatos
Elegibilidade X inabilitação
Elegibilidade: limita a capacidade para concorrer a cargo eletivo. Ataca a capacidade eleitoral
passiva. Já a Inabilitação: não poderá o inabilitado exercer qualquer função pública.
Obs.: Havendo fusão ou incorporação de partidos após o prazo estipulado no caput (6 meses
antes do pleito): Será considerada, para efeito de filiação partidária, a data de filiação do
candidato ao partido de origem. Somente podem concorrer às eleições candidatos registrados
por partidos.
2 - INELEGIBILIDADE
Jurisprudência:
- Sumula vinculante nº 18 – dissolução da sociedade no curso do mandato NÃO afasta
inelegibilidade
DISTINGUINSH - A Súmula Vinculante nº 18 do STF não se aplica aos casos de extinção do
vínculo conjugal pela morte de um dos cônjuges (Informativo 747 STF, maio de 2014) – morte
– evento fortuito, objetivo impedir a hegemonia de um mesmo grupo familiar.
- Segundo o TSE, também a união estável (hetero ou homoafetiva) atrai a inelegibilidade
reflexa (REspe 23487 e REspe 24564);
- As hipóteses de inelegibilidades previstas no art. 14, §7º da Constituição Federal, inclusive
quanto ao prazo de seis meses, são aplicáveis às eleições suplementares (Informativo 802
STF, outubro de 2015).
A inelegibilidade do art. 14, §7º, da Constituição NÃO ALCANÇA o cônjuge supérstite
(sobrevivente, viúvo), quando o falecimento tiver ocorrido no primeiro mandato, com regular
sucessão do vice-prefeito e tendo em conta a construção de novo núcleo familiar.
Regra: observado é de 6 meses antes das eleições. No entanto, existem três exceções que
alteram este entendimento:
3º crimes contra econ. popular, fé publica, adm pública e patrimônio pub.; contra o sistema
financeiro, mercado de capitais e previstos na lei de falência; contra o meio ambiente e saúde
pública; eleitorais com cominação de pena privativa de liberdade; abuso de autoridade c/ a
condenação da perda do cargo; lavagem de bens/ tráfico de entorpecentes, afins, racismo,
tortura, terrorismo e hediondos; crimes de redução à condição análoga à de escravo; contra a
vida e a dignidade sexual; e praticados por organização criminosa, quadrilha ou bando;
Prazo: Aqui são situações que decorrem do art. 15, da CF/88. O prazo da inelegibilidade inicia-
se com a condenação, e vai até 8 anos após o cumprimento da pena. Por essa alínea, é possível
que o cidadão se torne inelegível antes mesmo da suspensão de seus direitos políticos. Isto
porque essa suspensão só ocorre a partir do trânsito em julgado da decisão condenatória. Já a
inelegibilidade inicia-se com a condenação prolatada por órgão colegiado.
7ª hipótese - Não tiveram as contas aprovadas por irregularidade insanável que configure ato
doloso de improbidade administrativa, por decisão irrecorrível do órgão competente – 8 anos
contados da decisão.
As principais inovações trazidas pela LC nº 135/2010 (Ficha Limpa) foram a substituição das
penas de inelegibilidade de três para oito anos e a possibilidade de imputação das
inelegibilidades sem necessitar aguardar o trânsito em julgado, bastando que a condenação
seja proferida por órgão colegiado. Quanto ao primeiro ponto, o STF decidiu que é possível a
aplicação retroativa da LC nº 135/2010, possibilitando o indeferimento do registro de
candidaturas pleiteadas por cidadãos condenados por órgãos colegiados do Judiciário antes da
sua publicação. E, quanto ao segundo ponto, nem se alegue que representa violação ao
princípio da presunção de inocência, que, além de não ser absoluto, cede em face da
necessidade de conferir uma proteção mais eficaz aos preceitos basilares da ética, da
moralidade e da preservação do interesse público primário.
QUANTIDADE DE VEREADORES:
Art. 10. Cada partido ou coligação poderá registrar candidatos para a Câmara dos Deputados, a
Câmara Legislativa, as Assembleias Legislativas e as Câmaras Municipais no TOTAL DE ATÉ
150% (cento e cinquenta por cento) do número de lugares a preencher, SALVO:
II - nos Municípios de até cem mil eleitores, nos quais cada coligação poderá registrar
candidatos no total de até 200% (duzentos por cento) do número de lugares a preencher.
Em todos os cálculos
-Será desprezada a fração (arredonda para baixo) - se inferior a meio (0,5)
- E igualada a um (arredonda para cima) - se igual a meio (0,5) ou superior
Como em todas as fases do processo eleitoral, o registro de candidaturas também está sujeito
a prazos, portanto, tem período certo para iniciar e para terminar. O prazo começa a partir do
dia em que o partido realiza a convenção partidária, lembrando que elas devem ocorrer
entre os dias 20 de julho e 5 de agosto do ano eleitoral. Nesse contexto, é possível que algum
partido faça a convenção logo no início do prazo e que, imediatamente, solicite o registro dos
candidatos escolhidos. Ao contrário do prazo de início, a data de término é fixa e ocorre
sempre às 19horas no dia 15 de agosto do ano da eleição. Nesse dia, a Justiça Eleitoral
encerra o recebimento dos pedidos de registro de candidatura apresentados por partidos
políticos. Após esse prazo é possível o registro das vagas remanescentes, assim como a
substituição de candidatos (art. 13).
O candidato – escolhido em convenção partidária – tem o direito de ter seu nome indicado no
momento do pedido de registro de candidatura, que deve ser feito pelos partidos políticos e
pelas coligações partidárias dentro do prazo estipulado em lei. Entretanto, caso o partido,
injustificadamente, deixe de fazer esse pedido dentro do prazo, o candidato poderá fazê-lo.
Essa é uma medida que visa resguardar o futuro candidato de eventuais falhas ou
arbitrariedades cometidas por partidos que não queiram indicar as pessoas legitimamente
escolhidas em convenção partidária. Não obstante o direito do futuro candidato, a partir da
publicação da lista dos partidos/coligações, ele terá um prazo de, no máximo, 48 horas.
Vale lembrar que o ato de registrar candidatos é um direito dos partidos, não uma obrigação.
Em função disso, eles podem deixar de registrar o número máximo para concorrer com menos
candidatos.
O juiz poderá abrir prazo de 72 horas para diligências, a fim de certificar-se da higidez ou para
complementação dos documentos que vimos acima:
Obs.: Da cláusula de reserva de gênero: obriga a reservar vagas para cada sexo. De acordo
com essa cláusula, não é possível registrar apenas homens ou apenas mulheres. Será
necessário garantir vagas para cada sexo dentro dos percentuais de, no mínimo, 30% e de, no
máximo, de 70%. Supondo que um partido pudesse registrar 100 candidatos, ele deveria
apresentar, no mínimo, 30 pessoas de um dos sexos e, no máximo, 70 pessoas do outro. Isso é
feito para assegurar tanto a participação feminina quanto a participação
masculina na política. Vale esclarecer que esse percentual leva em consideração o número de
candidatos efetivamente registrados, e não o número máximo de candidatos que o partido
poderia ter registrado. No exemplo acima, é possível que o partido decida registrar apenas 50
candidatos (mesmo podendo registrar 100). Nesse caso, ele não poderá alegar que, de acordo
com o número máximo de candidatos, há 70 vagas para homens e 30 vagas para mulheres e
que, em função disso, decidiu preencher apenas as vagas para homens. O correto é retirar os
percentuais do número de candidatos efetivamente registrados. Logo, serão 30% e 70%
aplicados sobre 50 e não sobre 100.
Vereador Senador
Deputado Estadual
A Justiça Eleitoral não permitirá o uso pelo candidato de nome de candidato já registrado à
eleição majoritária, exceto se
Detentor de mandato eletivo e
Utilize ou tenha utilizado esse nome.
Lembrar:
Em caso de agrupamento de partidos
Não é necessário que o substituto seja do mesmo partido
Podendo ser de qualquer dos partidos coligados
Desde que o partido ao qual pertencia o substituído renuncie ao direito de
preferência
3.CANCELAMENTO DO REGISTRO
Mesmo se escolhido em Convenção e registrado para concorrer às eleições, se o candidato for
expulso do partido ao qual está filiado, terá o registro cancelado.
Cancelamento do registro
até a data da eleição
for expulso do partido
assegurada ampla defesa
decretado pela justiça eleitoral
com solicitação do partido
PRAZO PARA JULGAMENTO DOS PEDIDOS DE REGISTRO: 20 DIAS ANTES DAS ELEIÇÕES
O candidato cujo registro esteja sub judice
PODERÁ EFETUAR TODOS OS ATOS RELATIVOS À CAMPANHA ELEITORAL
Inclusive utilizar o horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão e
Ter seu nome mantido na urna eletrônica enquanto estiver sob essa
condição
FICANDO A VALIDADE DOS VOTOS A ELE ATRIBUÍDOS CONDICIONADA AO
DEFERIMENTO DE SEU REGISTRO POR INSTÂNCIA SUPERIOR.
A AIRC é uma ação eleitoral voltada para impedir que as pessoas escolhidas em Convenção
partidária sejam registradas perante a Justiça Eleitoral, por três razões:
falta de atendimento das condições de elegibilidade;
existir alguma das hipóteses de inelegibilidade; ou
não apresentação dos documentos necessários ao registro de candidatura.
Natureza Jurídica: A AIRC constitui uma ação cível de conteúdo declaratório, não implicando
qualquer repercussão penal. Do julgamento da AIRC haverá uma declaração negativa que
impede o registro regular do candidato.
Legitimidade ativa para a AIRC: Caberá a qualquer candidato, a partido político, coligação ou
ao Ministério Público, no prazo de 5 (cinco) dias, contados da publicação do pedido de
registro de candidato, impugná-lo em petição fundamentada.
OBS.: O prazo de cinco dias para o Ministério Público impugnar o registro inicia-se com a
publicação do edital, caso em que é excepcionada a regra que determina a sua intimação
pessoal.
- COMPETENCIA:
juiz eleitoral – prefeito, vice prefeito e vereador
TRE: senador, deputado federal e estadual, governador e vice-governador
TSE: presidente e vice-presidente
OBS.: Essa decisão deve ser apresentada pelo Juiz até 3 dias da conclusão, prazo em que se
iniciará a contagem para o recurso.
Procedimento:
o Petição Inicial: Deve observar os requisitos do art. 319, do NCPC. Há uma
ressalva quanto ao art. 319, do NCPC, vez que as ações eleitorais não
possuem valor da causa, não há custas, condenação em honorários de
advogado.
o Testemunhas: Podem ser arroladas até 6 testemunhas. O TSE entende que
é inadmissível a apresentação de rol de testemunhas em momento
posterior à petição inicial.
o Citação
o Defesa Escrita: O prazo para a defesa escrita é de 7 dias, sendo possível
também indicar até 6 testemunhas
o Dilação Probatória: Deve ser realizada nos 4 dias seguintes, não havendo
oitiva das partes; Os atos eleitorais são matérias de ordem pública, e,
nesse contexto, não são passíveis de confissão, razão pela qual não há
oitiva das partes.
o Diligências: Podem ser determinadas de ofício ou a requerimento e devem
observar o prazo de 5 dias
o Alegações Finais: Neste caso, há o prazo comum, inclusive para o
Ministério Público, de 5 dias.
o Decisão: A decisão poderá ser pela procedência ou improcedência da
ação. Se a decisão for pela procedência, haverá uma relação de
prejudicialidade em relação ao registro de candidatura. Ou seja, o registro
de candidatura obrigatoriamente deverá ser indeferido.
Recurso: Deve observar o prazo de 3 dias.
TRE/TSE
Remetidos os autos ao TSE/TRE a Secretaria respectiva autuará o processo e
apresentará ao Presidente, que distribuirá e determinará vista Procurador
Regional ou ao Procurador Geral, para parecer. O parecer deve ser
apresentado em 2 dias
Findo o prazo, com ou sem parecer, os autos serão enviados ao relator, que os
apresentará em mesa para julgamento, em 3 dias, independentemente de
publicação em pauta.
Faculta-se às partes a apresentação de alegações finais no 2 (dois) dias
(Resolução nº 23.398/2013 c/c LC nº 64/90, art. 22, X).
Inclusão em pauta para julgamento, independentemente de publicação.
Poderão ser realizadas até duas reuniões para a discussão do processo.
Relatório, sustentação oral e voto do relator.
Julgamento e proclamação do resultado. Leitura e publicação do acórdão,
passando, a partir daí, a correr o prazo de 3 dias para recurso do acórdão para
o TSE, se for o caso
OBS: Com a decisão de inelegibilidade do candidato, para que o partido político não fique sem
candidato, permite-se a indicação de novo candidato, ainda que já tenha expirado o prazo para
registro das candidaturas.
TOPICO - Da ação de impugnação de mandato eletivo. Da investigação judicial eleitoral. Do
Mandado de Segurança.
Quando a competência for do TRE ou TSE, não haverá distribuição de processos no Tribunal,
sendo que a competência será do respectivo Corregedor que atuará como relator. Se o
Corregedor entender que não há elementos mínimos para a Investigação, poderá indeferi-la
de logo, podendo a parte legitimada recorrer ao pleito do Tribunal, que, caso julgue
procedente o recurso, a ação retornará ao Corregedor que retomará desde o início o
procedimento da ação.
7. Procedência da AIJE: Se julgada procedente a AIJE, será declarada a
inelegibilidade do representado que permanecerá inelegível para as eleições que se realizarem
nos próximos oito anos. Além disso, será cassado o registro, informando-se, também o
Ministério Público para apurar eventual crime eleitoral.
#ATENÇÃO: para a configuração do ato abusivo, não será considerada a potencialidade de o
fato alterar o resultado da eleição, mas apenas a gravidade das circunstâncias que o
caracterizam.
Observar que buscar proibir aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes
condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos
eleitorais:
- lei das eleições: condutas vedadas por parte dos agentes públicos:
1- Alistamento
RAE – req. De alistamento eleitoral
Nat. Jurídica: administrativo, mas se houver recurso passa a ter natureza judicial
(conflito de interesses).
- Do deferimento – cabe recurso pelo Part. Político – prazo 10 dias a contar da
disponibilização de informações
- Do indeferimento – cabe recurso pelo interessado – prazo 5 dias
Obs.: a lei de eleições prevê que o alistamento e a transferência não poderão ser feitos
nos 150 dias que antecedem o pleito eleitoral.
2 via: Em caso de perda ou extravio do título, dede que não haja nenhuma alteração
dos dados constantes do cadastro, assim como de sua inutilização ou dilaceração, o
eleitor deverá solicitar pessoalmente ao juiz de seu domicílio eleitoral que lhe expeça a
segunda via. Também é permitido solicitar segunda via em zona eleitoral diversa, mas,
nesse caso, deve o eleitor indicar se pretende receber o documento na zona eleitoral
de origem ou naquela onde requereu. É possível solicitar até 10 dias antes da eleição.
Porém, o eleitor, mesmo sem o título, poderá votar regularmente ao apresentar outra
documentação que o identifique perante a mesa receptora de votos.
2- Transferência: A transferência somente será utilizada caso haja prévia inscrição no
cadastro eleitoral. É importante perceber que se o interessado comparecer à Justiça e
mencionar que deseja alterar o domicílio eleitoral, mas não for identificada inscrição
eleitoral, será caso de alistamento, e não de transferência.
somente será realizada caso haja mudança de domicílio, significa necessariamente
mudança de município. Desse modo, a alteração de zona eleitoral dentro do mesmo
município não acarreta transferência, já que não há alteração do domicílio eleitoral.
Requisitos: requerimento até o 151º dia antes das eleições, decurso do prazo de 1
ano desde a última transferência, mínimo de 3 meses de residência do domicilio
(exceto servidores removidos/transferidos), quitação com a justiça eleitoral,
comprovação/declaração de domicilio.
- Do deferimento – cabe recurso pelo Part. Político – prazo 10 dias a contar da
disponibilização de informações
- Do indeferimento – cabe recurso pelo interessado – prazo 5 dias
Do cancelamento e da exclusão:
embora façamos a “correção” do CE quando ele mencionar exclusão, para aprova devemos
adotar os termos “cancelamento” e “exclusão” como sinônimos, a não ser que a questão
indique tal diferenciação.
ponto 3 - Da votação: atos preparatórios, início e encerramento. Dos lugares de votação, das
seções eleitorais e das mesas receptoras. Da polícia e da fiscalização perante as mesas
receptoras. Da apuração
Da publicação dos locais de votação, o partido poderá dirigir reclamação ao juiz em três dias,
cabendo recurso, no mesmo prazo, para o TRE. Esgotados tais prazos, verifica-se a preclusão
para alegar a proibição de seções eleitorais em fazenda, sítio ou qualquer propriedade rural
privada.
Atenção: A cada seção corresponde uma mesa receptora (arts. 119 a 130, CE), que é
composta por presidente, 1º e 2º mesários, dois secretários e um suplente, todos nomeados
pelo juiz eleitoral 60 dias antes das eleições, em audiência pública.
- Caso não compareçam, sem justa causa, no local, dia e hora determinados, aos membros da
mesa se aplicará sanção de multa. Não podem compô-la, candidatos e seus parentes até o 2º
grau, membros de diretórios de partidos, que exerçam função executiva, autoridades policiais,
os que pertencerem ao serviço eleitoral.
Da nomeação: os partidos podem reclamar ao juiz em 2 dias da audiência, sob pena de
preclusão.
Atribuições:
Ao presidente da mesa compete, entre outros, receber os votos, decidir as dúvidas que
ocorrerem exercer a polícia dos trabalhos (junto com o juiz). – Ele quem declara iniciada a
votação e que procede o encerramento da urna - devendo remeter à junta eleitoral a mídia do
resultado em embalagem lacrada, com os req. De justificativa, caderno de votação e ata da
mesa receptora. Ele retém as vias do boletim de urna para conferir os resultados da respectiva
seção na página do TSE, comunicando ao juiz qualquer inconsistência.
Aos secretários compete distribuir aos eleitores senhas de entrada, lavrar a ata da eleição e
cumprir as demais obrigações que lhes forem atribuídas – substituem o presidente
Apesar de a legislação conceder à Justiça prazo de 10 dias para apurar o resultado das eleições,
em regra a finalização dos trabalhos ocorre em 24 horas no máximo. Graças ao sistema
eletrônico. Eventualmente, o sistema poderá apresentar falhas. A votação manual será
utilizada apenas em situações excepcionais.
- Regra - Sistema eletrônico
- Exceção - Podendo o TSE autorizar, excepcionalmente, votação manual
Voto no exterior: poderá votar o eleitor nas eleições presidenciais. As seções serão
organizadas
nas embaixadas e consulados – devem ser habilitar
Voto em trânsito: poderá ocorrer nas presidenciais e estaduais – governo, senado e deputados
(estes últimos apenas se a votação ocorrer no mesmo Estado da federação do domicílio
eleitoral de origem).
Obs.: para votar em trânsito, o eleitor deverá habilitar-se perante a Justiça Eleitoral no período
de até quarenta e cinco dias da data marcada para a eleição, indicando o local em que
pretende votar;
Preso provisório: tendo em vista que a suspensão dos direitos políticos só ocorre com o
trânsito em julgado da sentença penal condenatória, o TSE regulamentou o voto do preso
provisório e a instalação de seções eleitorais especiais em estabelecimentos prisionais e
unidades de internação de adolescentes. A previsão, contudo, deve ser compatibilizada com a
eventual transferência do preso para outro presídio que o impeça de requerer a transferência
da inscrição eleitoral dentro de 151 dias antes da eleição, por meio de uma interpretação
conforme ao art. 91, CE, que, de acordo com Daniel Sarmento, não deve se aplicar à
transferência de domicílio eleitoral do preso provisório;
“Art. 91. Nenhum requerimento de inscrição eleitoral ou de transferência será recebido dentro
dos cento e cinquenta dias anteriores à data da eleição. (não se aplica ao voto do preso
provisório transferido para presídio distinto do seu domicílio eleitoral)”
Fiscalização :
- Cada partido político ou coligação poderá nomear 2 (dois) delegados para cada município e 2
(dois) fiscais para cada mesa receptora
§ 1º Nas mesas receptoras, poderá atuar 1 (um) fiscal de cada partido político ou coligação por
vez, mantendo-se a ordem no local de votação.
§ 2º O fiscal poderá acompanhar mais de uma seção eleitoral.
§ 3º Quando o município abranger mais de uma zona eleitoral, cada partido político ou
coligação poderá nomear dois delegados para cada uma delas
§ 4º A escolha de fiscal e delegado de partido político ou de coligação não poderá recair em
menor de 18 (dezoito) anos ou em quem, por nomeação de juiz eleitoral, já faça parte de mesa
receptora, do apoio logístico ou da junta eleitoral.
§ 5º As credenciais dos fiscais e delegados serão expedidas, exclusivamente, pelos partidos
políticos e pelas coligações, sendo desnecessário o visto do juiz eleitoral.
§ 6º Para efeito do disposto no § 5º deste artigo, o presidente do partido político, o
representante da coligação ou outra pessoa por eles indicada deverá informar, até 2 de
outubro, no primeiro turno, e 23 de outubro, no segundo turno, aos juízes eleitorais os nomes
das pessoas autorizadas a expedir as credenciais dos fiscais e delegados .
§ 7º O credenciamento de fiscais se restringirá aos partidos políticos e às coligações que
participarem das eleições no município.§ 8º O fiscal de partido político ou de coligação poderá
ser substituído no curso dos trabalhos eleitorais .
§ 9º Para o credenciamento e atuação dos fiscais nas seções eleitorais instaladas nos
estabelecimentos penais e de internação de adolescentes, deverá ser observada a ressalva
contida no § 1º do art. 49 desta Resolução.
§ 2º Caso o crachá ou o vestuário estejam em desacordo com as normas previstas neste artigo,
o presidente da mesa receptora orientará os ajustes necessários para que o fiscal possa
exercer sua função na seção.
Da polícia:
Art. 135. Ao presidente da mesa receptora e ao juiz eleitoral, caberá a polícia dos trabalhos
eleitorais.
Art. 136. Somente poderão permanecer no recinto da mesa receptora os membros que a
compõem, os candidatos, 1 (um) fiscal e 1 (um) delegado de cada partido político ou coligação
e, durante o tempo necessário à votação, o eleitor, mantendo-se a ordem no local de votação