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o

Gabarito da AP3 de Fı́sica 1A e 1B- semestre de 2004


29 de julho de 2004
Paulo Wells, André Tenório

 a Questão


  
a) Derivando a expressão acima, temos a velocidade:

    !" # $%'&()* 

Derivando mais uma vez, obtemos a aceleração:

+     -,.%%/ 

b)

= velocidade na direção 0

 == amplitude de oscilação
frequência angular da oscilação
A razão 213 define onde a trajetória cruza o eixo 0

c) Em coordenadas cartesianas temos:


4
06 5
  A equação da trajetória fica então:
 78
5 6 7859  ;0 :
B


A
< =?> =?>

@ /@
,C

d) A distância da partı́cula até o eixo 0 é dada pela componente 6 do vetor posição. Temos para o
módulo do vetor aceleração D D
+ !E%/78F5%/ 67G
onde 6 578 .
1
H a Questão

L M P

I J
K O
QSR
T3UWV!XZY)[
Podemos escrever uma equação para a colina,

J Q
e outra para a trajetória, sendo: V!\^]`_CaFV\3]Sbdce a
TQ V!\^]`fahgji a IV\3]Sen[ ha gji a
kml k I kml kpo
obtemos assim, T3qrVsXZY)[ g \ ] bce
ItQ u k l k I Q k T
Quando o projétil cair sobre a colina, as duas equações assumirão os mesmos valores de Q e .
Igualando, vem: XY)[ VvXY)[ g \ ] db ce
l ko
J Q ItQ u k kI Q
Esta equação nos dá duas soluções,
V
V\ ] db ce XZY)[ x g XZQ Y)[ K
(Inı́cio da trajetória)
QSR u T k k  I w XY)I [ 'J yFz l (componente Q do ponto de queda na colina)
V TP
Q
J , de forma que podemos calcular aP k distância
O valor de é dado por
Q kRh{ Rk entre o ponto de
lançamento e o ponto de queda V pelo XY)[ teoremaV de Pitágoras, XY3[ fazendo:V e8ndb .
P k Q kR { k Q kR Q kR w?| { k Q kR k
J J'y J
7
Q R
Substituindo o valor de acima,V obtemos \ ] XY3[ finalmente,
g}XY)[ e8nb bdce
u k kI
P w I
l 
J y J

2
~ a Questão
a)
Garoto:  €‚ Balança: €‰ˆ

‡
ƒ …„ † ‹ Eˆ„-Œ.€‚ ƒ ˆŠ„ ‡ †
Forças: Reações:
ƒ€‰  :: Peso
Normal sobre o garoto.
do garoto.
Sobre a balança.
No centro da Terra.
€ƒˆ : Normal sobre a balança. No solo.
‹ Eˆ ˆŠ: Peso da balança.
„-ŒC€‰ : Força do garoto sobre a
No centro da Terra.
Sobre o garoto.
balança.
b) 
Nesse caso, podemos escrever:
  €‰ˆ
ƒ Ž ‚
s € •” „ 
‡
Œ  Ž$‘…’ „ “ •”
‘…’ „ “ Ž — – ‹ Eˆ„-Œ.€‚ ƒ ˆŠ„ ‡ †
O valor registrado na balança é dado por
‘’ „ “ Ž —–%˜
A força que o solo exerce sobre a balança é dado pela normal €™ˆ : €‰ˆ
€‰ˆ Ž$‹ Eˆ Ž •
‡ ƒ” ˆ„š
‘œ› Œ ‘…’ Œ ‡ ! ‡
„ ž
‘ › „ ‘…’WŽ ‡ „
… “ Ž — – Ž 
‡  ‹ Eˆ„-Œ.€‚ ƒ ˆŠ„ ‡ †

Ÿ a Questão

 ¤£ ¥3¡  ¦¡—§¨)©S¥3¡ „  ª£7§d¨©S¥p£


¥p£ ¢  ¡
¬­ ¥
‡ £ ‡ ¡  
‡ «
¨
ƒ

Para pêndulos cônicos, temos:

3
¯7°²±v¯t³´µC¶œ± ¼ ¹· ³ ´¸»µCº ¶
¯7½C±s¯¾¿³7¶…±  · À
Portanto,
± ¼ À 8³ ´µ ¶
¸ º ¾ ¿)³S¶ º
¼ ³8´µC¶ ± ¼ d¾ ¿³S¶
Á ± Â^Ã ^Â ÃWÄ À
¸
Para cada um dos pêndulos temos:
¼ ¾d¿³7¶ Å
ÁÆÅ ± ÂÆÃ Ä Å
À
¼ ¾d¿³7¶
Á ± ÂÆÃFÄ º º
º À
Mas da figura, temos:
¼ Å ¾¿³S¶ Å ± ¼ ¾ ¿³S¶
º º
O que nos leva a
ÁÆÅ ± Á
º
Como querı́amos demonstrar.

Ç a Questão
a)
¼ ¶pÈ ¼ ¾d¿³S¶pÈ
É
·
·À ¾¿³S¶pÈ%ÍÏÎ ¶pÈ ·À ³8´dµ.¶pÈ%ÍÏÐ

Ê˱ ·¹Ì

Na figura os vetores e
ÍÑÎ ÍÏÐ
são os vetores unitários nas direções radial e tangente à trajetória,
respectivamente.
Decompondo as forças nas direo̧ões radial e tangente à trajetória,temos:

4
ÑÒ ÓÕÔsÖØ×ÚٝÛÕÜdÝÞSßpàÔ ¹
Ù á"â
ã (direção radial)
ÒÑäåÔٝÛÕÞæçCßpà#Ô!قè»ä (direção tangente à trajetória)
Como a massa está em repouso neste instante, temos
áÔêé , e portanto o somatório de forças na
direção radial se anula. Portanto, a força resultante é dada pela componente tangente à trajetória,
ÒÏÓìë`íîÔsٝÛÕÞæçCßpà (na direção tangente à trajetória,
no sentido de decréscimo do ângulo )
ß
ï
b) A energia mecânica inicial é dada por:
àÕÔ-×mÙÛ ã ÜÝÞSßpà
ß
ï por:
A energia mecânica em um ângulo é dada
Ôðñ×}ÙÛ ã ÜÝ)ÞSß
Igualando as duas expressões acima obtemos a energia cinética em um ângulo :
ß
ðòÔÙÛ ã
ó ÜÝ)ÞSßô×ÚÜÝÞSßpàEõ
c) Agora temos uma velocidade não nula para a massa, de forma que a expressão para a compo-
nente radial da força nos dá:

Ö!Ô!ٝÛÕÜÝÞSß÷ö ¹
Ù áâ
ã
Da expressão da energia cinética, temos:
Ù¹á â ÔsÙÛ ã
ó ÜÝÞSß²×}ÜdÝÞSßpàEõ
ø
Ou,
Ù¹á â Ô ø ÙÛ ó ÜÝÞ;ßô×ÚÜdÝÞSßpàEõ
ã
substituindo,
ÖsÔ!ÙÛ óù ÜÝ)Þ;ß²× ø ÜÝÞSßpàEõ

ú a Questão

5
û¤ü

ý (origem das posições


e das energias potencial e gravitacional)
þÿ (posição de equilı́brio da bolinha)

(Ponto de elongação máxima)



a) Na posição inicial, temos:
ü 
  ý 
 
 ý
Na elongação máxima, temos:

ý   

 
  
 þÿ 
 


Da conservação de energia, obtemos:


  
ý  þÿ

A elongação máxima da mola ocorre no valor de  dado por

  
 þÿ

b) Escrevendo a expessão para a conservação de energia, temos:

ý    þÿ   

Onde novamente
 ý
se refere à energia na posição inicial, e o restante é a energia em um ponto
qualquer; derivando a expressão acima, temos:

ý "!  þÿ  
! 

Ou, igualando a zero a derivada de acima para determinar o seu mı́nimo,

!  þÿ    ý
! 
Obtemos assim a posição onde a energia cinética é máxima:
 
þÿ


6
Por outro lado(outra forma de calcular), a energia cinética máxima ocorre quando a energia
potencial é mı́nima; derivando e igualando a zero a expressão da energia potencial, temos:
,0
# &')(+*,.-/ '6(+*7- ,
/
%# $ 1 25(+4 *
3 498
,
4 /
A energia, cinética
(+*;: neste ponto pode ser calculada igualando - se as energias na posição inicial e na
/
posição 4 :
(+* (+* 0
'B(+*+C - / C
8<49=?>@A /ED 1 /ED
(G0H*0 (G0K*0 (G0K*0
'JI
=F>
@A74 / 1 / 4 1 /
c) O trabalho das forças dissipativas é igual à variação da energia mecânica:
LNMPORQ Q
4ESUT
Quando a esfera pára, temos para a energia mecânica apenas a energia potencial na posição de
equilı́brio, que é aquela para a qual a energia cinética é máxima. A energia mecânica final é dada
então por:
(+* (+* 0 ( 0H*0
G
')(+* C - / C ' I
T)VW4 /ED 1 / D 4
E 1 / (energia mecânica final)

Como a energia inicial é nula, temos


( 0* 0
'
LXMPORQQ
4ESYTZ4 1 /

[ a
Questão
a) Teorema do Trabalho - Energia Cinética:
L_^a`cbedH`Ff
S\=]4
b
Inicialmente temos a energia cinética nula, = E 4 8 . Assim temos
' I (Gh 0 ' I (Gh 0
b
S\=94g= = 4 1 8<4 1
E, para o trabalho,
A 'Wn A I noC I ' I
L # ` 0 # `
43i 4 i ` 4 ` ` b D
c
AkjFl7m m Akj m
m
Assim, o teorema implica na expressão
I (Gh 0 npC I ' I
1 4 ` ` b D
c

7
Ou, q\rs tvu

w xz{B
y | {cy }%~
b) Energia Potencial: \€ rƒ‚ € rƒ‰YŠH‹ u
Š
{F {…„H{‡†ˆ | { Œ
x  { ŒŽ ‘
~ 
Utilizando como ponto padrão o \ € rƒ‰“
infinito, ’
temos u r u
Š
{F | { Œ |
x  { ŒŽ ~\ {
De posse deste resultado, podemos usar o Teorema de Conservação de Energia para calcular a
velocidade da partı́cula, bastando para isso igualar a energia em um ponto genérico { com a energia
no ponto inicial, {?} . q u r u
t
w Ž
y | { | {c}
De onde segue a expressão deduzida acima para a velocidade.

” a
Questão • r €–ˆ— t —š —
Š
Ž™˜ œ› ˜ž Ž › Ÿ

a) O momento angular é dado por ¡ r •\¢¤£ r € •\¢¦¥

w k§

Derivando o vetor posição obtemos ¥ a velocidade


r
€¨v— ¨v— da partı́cula,
—
Š
˜ Ž › ˜ ›…Ÿ
yª©
Assim, r
¡ €–v—
t —š Š — ¢ v¨ — — €¨v—
Š
r
w¬« €–v— Ž ˜ t — š œ› — ž˜  Ž › — Ÿ®­ €¨v— « ¨v— ˜ Ž › ˜ › Ÿ°­
r
w¬« —PŽ ³ ˜  ›²±  Ž ˜ Ž ›²±H­ y¯©
|
w ›…± y¯©
|
y¯©
b) O torque é dado por: ´ r •\¢Nµ r •‘¤ ¢ ¶
w
¥ r €¨
¶ r
Derivando a velocidade temos a aceleração:
— t — Š
 ˜ œ› ˜ › Ÿ
 y y¯©

8
· ¸ ¹»º¼½v¾¿
ÀžÁˆ¾°ÃąÅÀÇƈ¾¿®Ä È°ÉWÊ5Ë̼Í6À9ÎÏÁϾœÃœÄ ÅÀ]ίÐ%Ä ÈkÑ
¸ ¹»ºÒΪЍ¼½v¾¿
ÀÇÁˆ¾ÂkðΪÐv¾IJÓÕÔÖƈ¾¿Ï¼Í6À9ÎÏÁˆ¾œÃIJÓHÉ
¸ Ô)×%й+¾  IJÓ

c) O teorema de Torque-Momento Angular é satisfeito, pois


؇Ù
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