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Diretrizes civis e sociais em conformidade com o direito à saúde sexual das mulheres
cis heterossexuais, infectadas pelos seus respectivos parceiros estáveis.
Problema:
Como resguardar os direitos à saúde sexual da mulher, vítimas de traição conjugal?
Hipótese nº 1
Sabe-se que o efeito mais imediato da traição conjugal é o impacto emocional que a
pessoa traída sofre. Entretanto, a descoberta de uma relação extraconjugal acompanhada
de uma IST é perturbadora. As mulheres cis são as maiores vitimas deste fato; elas
representam, atualmente, uma parcela considerável dos casos de infecções sexualmente
transmissiveis. Estas infecções se devem, principalmente, ao fato da confiança exacerbada
em seus parceiros e sobre o estigma das IST’s. Este estigma está intrinsecamente ligado à
população LGBTQIA+, mais necessariamente concentrados na população gay e de
mulheres trans/travestis. Diante dessa situação discriminatória as informações sobre a
transmissão destas infecções em relacionamentos heterossexuais acabam sendo nulas,
trazendo riscos à saúde pública e reverberando estigmas sociais que já deveriam ser
abandonados a mais de 20 anos.
Hipótese nº 2
A transmissão de IST’s pode movimentar as esferas jurídicas penais e civis. Este tipo
de ofensa representa lesão ao direito da personalidade, podendo extinguir o casamento ou
união estável; desta maneira, podendo a mulher contaminada receber indenização por
danos morais.
Hipótese nº 3