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HIPERTENSIVAS
Grupo 4 - Johnny, Kamilla, Leander, Natália Vargas e
Nicolle
ASSUNTOS DE HOJE
EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS
Conceitos
Avaliação inicial
Objetivos do tratamento
Drogas parenterais
Tipos
HAS maligna/acelerada
Feocromocitoma
Eclâmpsia/pré-eclâmpsia
Antihipertensivos de escolha
CONCEITOS
Emergência hipertensiva. Urgência hipertensiva.
Pseudocrise. HAS crônica mal controlada.
Emergências EMERGÊNCIA URGÊNCIA
hipertensivas
HIPERTENSIVA HIPERTENSIVA
Elevação da PA associada a Elevação da PA (em geral, PAD
lesão aguda órgãos-alvo ou >120) com estabilidade clínica,
risco iminente de morte. com sinais e sintomas, porém
Necessidade imediata de sem lesão de órgãos-alvo ou
reduzir PA com drogas risco iminente de morte. Trata
parenterais (10 a 15% em 30- com antihipertensivos VO.
60 min) Nem sempre possível
diferenciar.
Exame físico
PA MMSS
Pulsos periféricos
Estado neurológico
Estado cardiopulmonar
Análise de fluidos corporais
Fundo de olho
Exames complementares
HMG, urina 1, ureia e creatinina, glicemia, eletrólitos, ECG, RX
tórax para todos se emergência hipertensiva
Exames para causas secundárias se suspeita
Eco transtorácico para avaliar HVE e função ventricular e TC
de crânio se alteração de consciência ou déficits focais.
EMERGÊNCIAS
HIPERTENSIVAS
TRATAMENTO
da pressão arterial do PS
EMERGÊNCIAS
HIPERTENSIVAS
Urgência hipertensiva
Emergência hipertensiva Reduzir PA em 24-48h com
antihipertensivos VO. Reconhecer causas
Redução imediata da PA de
desencadeantes. Acompanhamento
10% a 15% da PAD em 30 a 60
ambulatorial precoce.
minutos com agentes – Captopril: 25 a 50 mg, VO (repetir em 40 a 60min sn).
parenterais – Clonidina: inicial de 0,2 mg e de manutenção em 0,1
mg/h até dose máxima de 0,8 mg.
– Propranolol: 40 a 80 mg. Repetir após 2 horas sn.
METOPROLOL FUROSEMIDA
Dose: 5 mg, EV (repetir de Dose: 20 a 60 mg (repetir
5-5 min até 20 mg) após 30 min)
Indicação: insuficiência Indicação: insuficiência
coronariana, dissecção de ventricular esquerda;
aorta. situações de hipervolemia.
DROGAS
PARENTERAIS
LABETALOL FENTOLAMINA
Ações: alfa e Ação: bloqueador alfa-
betabloqueadora adrenérgico.
Dose: 10 a 20 mg, máximo Dose: 1 a 5 mg, máximo de
de 300 mg. 15 mg.
Indicação: excesso de
catecolaminas
EMERGÊNCIAS
HIPERTENSIVAS
TIPOS
Encefalopatia hipertensiva, Acidente Vascular
Cerebral, HAS maligna/acelerada,
Feocromocitoma, Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia
Definição
Complicação grave de HAS não tratada, mais prevalente no
HAS MALIGNA/ sexo masculino (2H:1M), jovens, etnia negra (80% por HAS
primária; se brancos, 80% HAS secundária) e com
ACELERADA predisposição genética. Incide em 1% dos hipertensos.
Ocorre por hiperatividade de SRAA, aumento de
vasoconstritores e diminuição de vasodilatadores.
Características
Ocorre necrose fibrinoide das arteríolas e proliferação
miointimal das pequenas artérias, manifestadas por
neurorretinopatia e doença renal. Ocorre grave lesão
endotelial, com consequente vasculopatia.
Comprometimento rapidamente progressivo (em geral em
meses) de órgãos-alvo por isquemia (coração, rins, cérebro).
Caracterizada por elevação da PA + alteração de FO (se fundo
de olho com grau III de Keith-Wagener, é hipertensão
acelerada; se grau IV, é hipertensão maligna). Atualmente usa-
se apenas o termo hipertensão maligna.
Quadro clínico
Assintomática em 10% dos casos.
Exames complementares
HMG, eletrólitos, função renal, glicemia, urina tipo 1, ECG, RX
de tórax, bilirrubina, DHL.
Anemia hemolítica microangiopática com marcadores de
hemólise (intravascular) presentes: reticulócitos, haptoglobina,
pesquisa de esquizócitos,
Marcadores bioquímicos cardíacos. ECO, TC de crânio, LCR se
necessário.
HAS MALIGNA/
ACELERADA Tratamento
Alta mortalidade sem tratamento (90%), sobrevida 70% em
cinco anos com tratamento.
Diálise crônica.
Nitroprussiato de sódio 0,3 mcg/kg/min e titular dose.
No caso de hipertensão maligna não complicada (sem
alteração renal, cardiovascular ou neurológica) – urgência
hipertensiva –, reduzir a PA mais lentamente, em 24 a 48h,
com anti-hipertensivos, VO.
Em casos mais graves, reduzir a PAM em 20% a 25% em 1 hora
até controle adequado da PA.
COCAÍNA E
CATECOLAMINÉR- Quadro clínico
COS Ansiedade, tremores, pupilas midriáticas, convulsões, dor
precordial, palpitações.
Exames complementares
Se possível, exame toxicológico, ECG, RX de tórax, CT de
crânio (se houver alterações neurológicas)
Tratamento
Droga de escolha: benzodiazepínicos associados a
nitroprussiato de sódio ou nitroglicerina (no caso de ICo)
Definição
ENCEFALOPATIA Falência da autorregulação do fluxo cerebral com
Exame físico
Tríade: elevação da PA + alteração do nível de consciência +
edema de papila
Quadro clínico
Alterações visuais, cefaleia, confusão mental, letargia (de
início agudo ou subagudo), náuseas, vômitos, adinamia, sinais
ENCEFALOPATIA focais, desorientação, convulsões.
HIPERTENSIVA
Exames complementares
TC de crânio: pode estar normal
Punção liquórica S/N (se há suspeita de HSA).
FO: edema de papila, hemorragias e exsudatos.
Glicemia deve estar normal.
RNM: edema cerebral simétrico envolvendo a substância
branca principalmente nas regiões parietoccipitais.
Tratamento
Nitroprussiato de sódio: 0,3 mcg/kg/min. Cuidado com
reduções rápidas e exageradas.
Diazepam durante crises e manutenção com fenitoína de 15 a
20 mg/kg, EV, em SF, máximo de 50 mg/min
ACIDENTE
VASCULAR Quadro clínico
CEREBRAL Déficit neurológico focal de instalação súbita, alteração do
nível de consciência, convulsões, cefaleia.
AVCH
Controle pressórico com alvo PAS < 180 mmHg e PAD < 105
mmHg com agentes parenterais (escolha: nitroprussiato ou
labetalol).
Avaliação neurocirúrgica.
Anticonvulsivantes se necessário.
ACIDENTE AVCI
VASCULAR Áreas hipoatenuante ou normal em CT de crânio realizada em
DISSECÇÃO
pressão de pulso da aorta, proporcionando separação de suas
camadas, expansão longitudinal e formação de um falso lúmen
DE AORTA
repleto de sangue.
Em alguns casos, a dissecção começa com a rotura do vaso
vasorum, dentro da camada média, formando o hematoma
intramural.
65% tem início na aorta ascendente
Fatores de risco
DISSECÇÃO Aumento do estresse na parede da aorta: HAS, Coarctação de
aorta, uso de cocaína ou outros estimulantes, trauma com
DE AORTA aceleração e desaceleração, feocromocitoma.
Anormalidades na camada média da aorta:
1) Causas genéticas: Marfan, Ehlers-Danlos, Turner, Loeys-Dietz,
valva aórtica bicúspide, síndromes familiares ligadas a dissecção
e aneurisma de aorta.
DISSECÇÃO
casos).
Síncope.
DISSECÇÃO
De maneira geral, o envolvimento da aorta ascendente indica
tratamento cirúrgico.
DE AORTA
Quando apenas a aorta descendente é envolvida, a princípio o
tratamento será clínico.
DISSECÇÃO
DE AORTA
Síndrome Coronariana Aguda sem Supra de ST
SÍNDROME O bloqueio coronariano repentino prejudica a irrigação do
CORONARIANA miocárdio. Os casos em que o intervalor ST nao se alonga são
Quadro clínico
Dor precordial/retroesternal de pelo menos 20 minutos no
repouso;
Dor precordial de início recente (menos que 1 mês);
Dor precordial inédita para realização de atividades leves a
moderadas;
Piora da classe funcional da angina estável.
Exames
Eletrocardiograma (ECG)
Marcadores de necrose miocárdica (troponina e CK-MB )
Ecocardiograma transtorácico
Estratificação de risco
Scores de Braunwald (Escore Pontual) e o TIMI Risk;
melhor acuracia e menor subjetividade : Escore GRACE.
Considera: idade, história de insuficiência Cardíaca, História de
IAM, FC em repouso, PAS, segmento ST, creatinina, troponina.
Estratificar também riscos de sangramentos.
AGUDA/IAM
Quadro clínico
Dor torácica, desconforto pré-cordial, dor epigástrica, fadiga, dispneia,
síncope.
Exames
Há uma importante correlação entre inflamação e instabilidade da placa
aterosclerótica (IL-6 e PCR);
(ECG) até 10 minutos após a chegada ao hospital;
Supradesnivelamentos do segmento ST persistente > 1 mm em derivações
contíguas do plano frontal ( D1, D2 e D3 , aVR, aVL e aVF) e > 2 mm no
plano horizontal ( V1 a V6) ou bloqueio de ramo esquerdo (QRS alargado)
sugerem alta probabilidade de infarto agudo do miocárdio.
Ecocardiograma
Marcadores de necrose miocárdica
Estratificação de risco
No geral são considerados de alto risco.
Escore Thrombolysis in Myocardial Infarction (TIMI) para
pacientes submetidos à terapia de reperfusão
TERAPIA DE REPERFUSÃO
indicada a todos os pacientes com história de dor torácica com até 12 horas do início dos
sintomas na presença de supra ST persistente ou bloqueio de ramo esquerdo novo
considerar nos casos em que há evidência clínica ou eletrocardiográfica de isquemia, mesmo
quando o início dos sintomas for maior do que 12 horas.
TROMBOLÍTICOS x ANGIOPLASTIA
Angioplastia primária é o tratamento de escolha quando possível
Está indicada a pacientes com choque cardiogênico em até 36 horas após o início da dor e até
18 horas após o início do choque.
O tratamento com fibrinolítico está indicado quando não há possibilidade de angioplastia
primária e na ausência de contraindicações.
Além da medida gerais, nitratos, fibrinolíticos, antiplaquetários, antitrombóticos,
anti=isquêmico, IECA, BRA, hipolipemiantes,
FEOCROMOCITOMA Quadro clínico
HAS paroxística (30% dos casos) ou sustentada com ou sem
paroxismos (de 50% a 60%) de cefaleia, sudorese e
palpitações.
Exames complementares
Dosagem de catecolaminas e RM
Tratamento
Preferencialmente cirúrgico;
Droga de escolha: nitroprussiato de sódio
PRÉ-ECLÂMPSIA/
ECLÂMPSIA Quadro clínico
Edema, cefaleia, epigastralgia, convulsões (eclâmpsia).
Exames complementares
Proteinúria (> 300 mg/24h), trombocitopenia, anormalidades
da função hepática, anemia hemolítica microangiopática,
elevação do DHL.
Tratamento
Interrupção da gestação
Prevenção/tratamento da convulsão
Uso de AAS em baixas doses/suplemento de cálcio
Anti-hipertensivo se PA ≥ 150 x 100 mmHg
Tratamento agudo: hidralazina
Tratamento crônico: alfametildopa
ANTIHIPERTENSIVOS DE ESCOLHA
NAS EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS
Encefalopatia Síndrome coronariana Intoxicação por cocaína
hipertensiva aguda
Benzodiazepínicos. Associar
Nitroprussiato de sódio Nitroglicerina nitroprussiato de sódio s/n.
RX DE TÓRAX: arcabouço ósseo e partes moles sem anormalidades. Área cardíaca sem anormalidades. Presença
de infiltrado alveolar nós dois terços inferiores dos pulmões.
ECG: ritmo sinusal, FC= 100 bom, eixo médio do QRS verticalizado, sobrecarga
ventricular esquerda, alterações secundárias da repolarização ventricular.
PRESCRIÇÃO: nitroprussiato de sódio com infusão continua inicial de 0,25 mcg/kg/min com titulação progressiva até atingir redução
da PA para 200/120 mmHg, quando houver a melhora da saturação de oxigênio, tendo o paciente referido melhora do quadro de
Dispnéia. A dose foi mantida em 0,5 mcg/kg/min.
APÓS 50 MIN: PA= 186/116 mmHg, FC= 82 bpm, SatO2= 96%.
Exame clínico revelou redução dos sinais de congestão pulmonar nas bases pulmonares bilateralmente.
DOPPLER ECOCARDIOGRAMA APÓS 12 HORAS DE ADMISSÃO: hipertrofia ventricular esquerda significativa. Câmaras cardíacas com
dimensões normais. Presença de hipertrofia de ventrículo esquerdo com aspecto concêntrico. Mobilidade segmentar do VE
preservada. Função sistólica dentro dos limites da normalidade. Sinais sugestivos de disfunção diastólica do V. Pericárdio sem
anormalidades.
1) Qual o diagnóstico sindrômico?
A. Urgência hipertensiva com provável lesão em órgão-alvo
B. Emergência hipertensiva com provável lesão em órgão-alvo.
C. Urgência hipertensiva sem lesão em órgão-alvo.
D. Emergência hipertensiva sem lesão em órgão-alvo.