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sumário
Unidade 1
TERMODINÂMICA
Termologia e Termometria
1. Propriedade do calor 07
2. Fontes do calor 13
2.1. Fontes físicas 13
2.2. Fontes químicas 13
2.3. Fontes mecânicas 14
2.4. Fontes atômicas 14
3. Calor e temperatura 18
3.1. Medidas de temperatura 20
Termômetros 20
Classificação dos termômetros 21
3.2. Escalas de temperatura 27
3.3. Tipos de calor 32
Calor sensível 32
Calor latente 34
Equilíbrio térmico 39
3.4. Unidades de calor 39
4. Efeitos do calor 44
4.1. Dilatação 44
4.2. Previsão para dilatação 45
5. Estudo dos gases 55
5.1. Mudança de fase 57
6. Combustão 70
6.1. O processo de combustão 70
CURSO BÁSICO PARA TÉCNICOS DE PRODUÇÃO
Fundamentos da termodinâmica 92
1. Introdução 92
2. Sistemas 96
3. Substâncias - fase e estado
Processos e ciclos 100
3.1. Processo e volume constante 102
3.2. Processo à pressão constante 103
3.3. Processo à temperatura constante 104
3.4. Processo adiabático 105
3.5. Processo politrópico 106
4. Propriedades intensivas e extensivas 110
5. Equilíbrio - processo quase estático 114
6. Primeira Lei da Termodinâmica 121
7. Segunda Lei da Termodinâmica 129
8. Reversibilidade e irreversibilidade 134
9. O trabalho mínimo requerido 143
Atividades 150
Unidade 2
TRANSFERÊNCIA DE CALOR 179
1. Introdução 180
2. Transmissão de calor 184
3. Condução térmica 190
4. Convecção térmica 200
5. Radiação 209
6. Razão de transferência nos trocadores
de calor 215
7. Trocadores de calor 234
7.1. Trocadores de casco e tubos 235
Trocadores de canos concêntricos 239
Trocadores de calor multitubulares 240
Características de um trocador 243
Nomenclatura das peças de um trocador 245
Chicanas (baffles) 246
Arranjo dos tubos 248
CURSO BÁSICO PARA TÉCNICOS DE PRODUÇÃO
Unidade 3
REFRIGERAÇÃO
unidade 1
| Termodinâmica |
CURSO BÁSICO PARA TÉCNICOS DE PRODUÇÃO
1. Propriedades do calor
Há milhões de anos, as plantas das florestas pré-históricas
estavam armazenando a energia solar nas substâncias que
produziam.
| Energia |
É a capacidade de produzir e provocar
transformações.
| É bom saber |
Lei da conservação da energia
A energia existente na natureza pode ser manifestada de
diferentes formas, tais como: energia química, térmica,
mecânica, elétrica, atômica, que podem ser transformadas
umas nas outras, porém sem haver criação ou destruição de
energia.
!
Energia não é criada nem destruída,
mas transformada de uma forma em outra.
| Exemplificando |
A energia química de um combustível desprendida sob a forma
de calor (energia térmica) poderá aquecer a água até levá-la à
ebulição, vaporizando-a e, sob elevação de temperatura e
pressão, impulsionar uma turbina - energia mecânica - ou
...
acionar um gerador elétrico, transformando energia mecânica
em elétrica
07
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| Energia Cinética|
08
CURSO BÁSICO PARA TÉCNICOS DE PRODUÇÃO
| Energia Potencial |
| Energia Térmica |
| Calor |
É uma forma de energia que flui entre um sistema e a
sua vizinhança, devido a uma diferença de temperatura
entre eles.
!
| É bom saber |
Energia térmica
09
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Anotações
10
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Anotações
11
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Anotações
12
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2. Fontes de Calor
Como fontes de calor mais importantes, temos:
2. 1. Fontes físicas
2. 2. Fontes químicas
| Exemplificando |
13
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2. 3. Fontes mecânicas
2. 4. Fontes atômicas
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Anotações
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Anotações
16
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Anotações
17
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3. Calor e Temperatura
Ao sentirmos dois corpos de um mesmo material, por
exemplo, podemos afirmar que um dos corpos está quente e
o outro frio, ou ainda, que um está mais quente do que o
outro. Com isso, temos apenas uma idéia qualitativa do
estado térmico do corpo.
| Temperatura |
É a grandeza física que determina o estado
térmico dos corpos.
!
| É bom saber |
212º F
5 MIN 15 MIN
40º F
figura 1
comparação de capacidades
caloríficas de quantidade de
A B
massas diferentes.
18
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| É bom saber |
19
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3. 1. 1. Termômetros
| Exemplificando |
20
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| Equilíbrio Térmico |
Termômetros de dilatação
Esses termômetros funcionam baseados no princípio de que
as substâncias sofrem contração por diminuição de
temperatura e, expansão por aumento.
Termômetros de líquido
Os termômetros comuns de vidro com líquidos são
baseados no fato de que líquidos como o mercúrio ou o
álcool, dilatam de uma forma diferente (mais) do que os
seus recipientes de vidro.
V = Vo (1 + aT + b T2 + dT3)
V V
V = aVo T
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250º F 1000º F
figura 2
TEMPERATURA
AMBIENTE
termômetros de álcool e mercúrio.
32º F
32º F
- 100º F - 30º F
ÁLCOOL MERCÚRIO
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Termômetros bimetálico
METAL A (LATÃO)
COEF de dilatação maior
METAL B (AÇO) }
COEF de dilatação menor
figura 3
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PONTEIRO
MOSTRADOR
HÉLICE BIMETÁLICA
figura 4
termômetro bimetálico
Termômetros termoelétrico
24
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A) Termopares
Pelo fato de ser o mais usado na indústria, o termopar é o
mais importante tipo de termômetro.
I IIIIIIIIIIIIII
figura 5
par termoelétrico
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B) Termômetros de resistência
Baseia-se na variação da resistividade dos materiais com a
temperatura. A medida de temperatura resume-se então,
na medida da resistência elétrica de um fio metálico. A
ponte de Wheatstone, com algumas modificações, é o meio
mais comumente empregado nessa medida. Na ponte,
esquematizada na figura a seguir, quando o galvanômetro
acusar corrente nula.
figura 6
S
R termômetro de
resistência
Io
Ia
A
Ia A = Io B
Ia r = Io s } r=AS
B
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Pirômetros ópticos
Em temperaturas elevadas, acima de 1.700ºC, usam-se
pirômetros ópticos, que se utilizam da correlação entre a
temperatura (absoluta) de um corpo e sua radiação num
espectro de onda.
3. 2. Escalas de temperaturas
27
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0º F -17,0 º C
figura 7
-40º F -40 º C
BULBO pontos fixos
FAHRENHEIT CENTÍGRADA
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Temperatura
Temperatura de de água em
Escalas gelo fundente ebulição Nº de divisões
expressa pelo nº expressa pelo
nº
180ºF 9 TF - 32
= = , logo:
100ºC 5 TC
9
TF = temperatura Fahrenheit = . TC - 32 , ou:
5
ºF = 1,8 (ºC) + 32
ºC = ºF - 32
1,8
29
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| Zero absoluto |
É o ponto teórico correspondente à
temperatura mais baixa possível.
Assim, temos:
K = ºC +273 ou ºC = K - 273
R = ºF +460 ou ºF = R - 460
30
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R = ºF + 460 (1)
(2) -> (1) ====> R = [ 1,8 (ºC) + 32 ] +460
ºF = 1,8 (ºC) +32 (2)
. R - 492
R = 1,8 ºC + 492 . . ºC =
1,8
ºF - 32
ºF = 1,8 (ºC) +32 ou ºC =
1,8
K = ºC +273 ou ºC = K - 273
R = ºF +460 ou ºF = R - 460
figura 8
escalas de
-460º F 0R -273º C 0K temperatura
31
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3. 3. Tipos de calor
A adição de calor a qualquer substância ou a retirada de
calor de qualquer substância, provocará uma variação de
sua temperatura e/ou mudança de seu estado físico de
agregação. Isto nos leva a afirmar que existem dois tipos
fundamentais de calor: calor sensível e calor latente.
| Calor sensível |
É aquele que fornecido ou retirado de
uma substância provoca apenas
variação na sua temperatura.
| Calor latente |
É aquele que fornecido ou retirado de
uma substância pura provoca mudança
de fase física, sem variar sua
temperatura.
3. 3. 1. Calor sensível
32
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Q
Portanto: C =
m T
| Calor específico |
É a quantidade de calor necessária para
elevar, de um grau, a unidade de massa
dessa substância.
| Exemplificando |
33
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Q = m c ( T2 - T1 ), na qual:
m = massa do corpo (g)
c = calor específico (cal / gºC)
T2 - T1 = intervalo de temperatura (sem que haja mudança de
estado físico, onde T2 = Temperatura Final e T1 = Temperatura
Inicial em ºC)
Q
Capacidade Térmica = = c.m
T
3. 3. 2. Calor latente
34
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- Calor de fusão
Quando um sólido, como o gelo, recebe suficiente
quantidade de calor latente, ele funde, tornando-se um
líquido. A quantidade de calor latente, requerida para
ocorrer tal fenômeno, representa o calor de fusão. Se
retirarmos desse líquido a mesma quantidade de calor, ele
se solidificará. Portanto, para uma dada substância, o calor
de fusão será igual ao de solidificação.
Q = mL na qual,
m = massa de corpo (gr)
L = calor latente de fusão (cal/gr)
Q = calor total transferido na mudança de fase
35
CURSO BÁSICO PARA TÉCNICOS DE PRODUÇÃO
|
É a quantidade de calor necessária para fundir
(solidificar) a unidade de massa de uma dada
substância.
- Calor de vaporização
Analogamente, o calor latente que causa a mudança da fase
líquida para gasosa, de uma dada substância, é chamado de
calor de vaporização. No processo inverso, calor de
condensação.
|
É a quantidade de calor necessária para vaporizar
(condensar) a unidade de massa de uma dada
substância.
- Calor de sublimação
Quando ocorrer a mudança da fase sólida para gasosa,
diretamente, teremos a presença do calor de sublimação.
|
É a quantidade de calor necessária para sublimar
a unidade de massa de uma dada substância.
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540 CAL
100
TEMPERATURA (ºC)
AL
1 00 C
50
0 80 CAL
80 180 720 QUANTIDADE
DE CALOR
CALOR DE CALOR CALOR DE VAPORIZAÇÃO (Calorias)
FUSÃO SENSÍVEL
figura 9
mudanças de fase
sofrida pela água
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Sólido com
temperatura Vapor com
em elevação temperatura E
400 em elevação
Líquido com
350 Sólido a temperatura
Líquido em elevação
Líquido a Vapor
300
250
TEMPERATURA (ºF)
C
200 D
150
100
50 A B
0 16 Btu
970 Btu
144 Btu 180 Btu
88 Btu
ENTALPIA, Btu/Lb
figura 10
relações: entalpia - temperatura e mudança de estado
da água e pressão atmosférica
38
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3. 3. 3. Equilíbrio térmico
Q recebido = Q cedido
Q = mc (T 2 - T 1)
3. 4. Unidades de calor
| Caloria |
|
É a quantidade de calor necessária a se fornecer a uma grama de
água para elevar sua temperatura de um grau centígrado (14,5ºC
a 15,5ºC), na condição de pressão atmosférica normal.
| BTU |
|
É a quantidade de calor que, fornecida a uma libra de água
(0,4536kg), eleva sua temperatura de um grau Fahrenheit
(63ºF a 64ºF), na condição normal de pressão atmosférica.
39
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Calor específico:
Calor latente:
Capacidade calorífica:
40
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Anotações
41
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Anotações
42
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Anotações
43
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4. Efeitos de calor
Até o momento estudamos que o calor é uma forma de
energia e que a diferença de temperatura faz o calor fluir de
um corpo para outro, produzindo efeitos que resumiremos a
seguir:
4. 1. Dilatação
44
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EIXO CILINDROS
00
INTERVALOS NO CONCRETO
figura 11
Dilatação linear
Como já vimos na apresentação do termômetro bimetálico,
os materiais têm diferentes taxas de expansão linear.
| Expansão linear |
|
Expansão linear é o aumento do comprimento de um tubo, ou de
uma barra, ou ainda de um corpo, onde há predominância de uma
de suas dimensões, pelo aumento da temperatura do material.
45
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| Exemplificando |
!
| É bom saber |
Coeficiente de dilatação linear de um material é
“numericamente” igual à variação de comprimento sofrida
pela unidade de comprimento de uma barra desse material
quando a sua temperatura se altere de 1 grau.
a) Dilatação linear
L
L0
L - Lo= L
L
figura 12
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L= Lo . t
L - Lo = L
L = Lo + L -> L= Lo t + Lo -> L=(1+ t)Lo
b) Dilatação superficial
A=2 A t
| É bom saber |
47
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c) Dilatação volumétrica
!
| É bom saber |
A = ß Ao t A = Ao + A A = Ao (1 + ß t)
V= Vo t V = Vo + V V = Vo (1 + t)
V= 3 V t
2 DIMENSÕES
3 DIMENSÕES
figura 13
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V = V o (1 + 1 T+ 2 T2 + 3 T 3)
V= V0 T
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VAP
V0
figura 14
50
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1) V = Vap + Vr
Vap = apVo t Vr = r Vo t
De (1) temos:
Vo t= ap V o t + r Vo t
ap = - r = ap + r
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Anotações
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Anotações
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Anotações
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Volume (V)
Temperatura (T)
Pressão (P) } Variáveis de estado
23
Esse número é o número de Avogrado. Na = 6,023 x 10
n= m n= m
molécula - grama (M) M
| Mol |
|
É a quantidade de matéria que contém um número invariável de
partículas, seja, moléculas, elétrons ou íons.
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P = atm
R = 0,082 atm. V = (litro)
mol.k T = tempo absoluto K
PV = Rn PV = nRT ou PV = mRT
T M
1) P1V1T1
P1V1 = nRT1
2) P2V2T2
P2V2 = nRT2
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5. 1. Mudança de fase
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figura 15
reapresentação esquemática
das mudanças de fase
LÍQUIDO
Va
p
or
iza
o
sã
ç
Fu
ão
SÓLIDO VAPOR
Sublimação
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figura 16
figura 17
59
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figura 18
figura 19
60
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a) Fusão e solidificação
| Fusão |
É o processo da passagem da fase sólida para
a líquida.
| Solidificação |
É o processo inverso da fusão, ou seja, da
passagem da fase líquida para sólida.
!
| É bom saber |
b) Vaporização e condensação
61
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| Ebulição |
É uma vaporização provocada que ocorre
em toda massa líquida.
| Evaporação|
É uma vaporização espontânea e ocorre
apenas na superfície do líquido.
| É bom saber |
| Exemplificando |
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| É bom saber |
!
Se a temperatura aumentar, maior será a taxa de evaporação.
63
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| Pressão de vapor |
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| Ponto de ebulição|
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c) Sublimação
| Exemplificando |
...
A sublimação do naftaleno, da cânfora, do enxofre, do iodo, etc.
| Ponto triplo |
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Anotações
67
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Anotações
68
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Anotações
69
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6. Combustão
6. 1. O Processo da combustão
| Combustível |
É qualquer substância capaz de produzir,
economicamente, calor por meio de reação
química nuclear.
| Combustão |
É uma reação química rápida na qual um
combustível se combina com um
comburente para liberar grande quantidade
de calor.
| Comburente |
É a substância à custa da qual se dá a
combustão.
70
CURSO BÁSICO PARA TÉCNICOS DE PRODUÇÃO
!
| É bom saber |
Reações básicas
Já que não estamos abordando os processos nucleares,
quando nos referirmos a qualquer combustível, estaremos
enquadrando-o dentro do pensamento industrial clássico.
71
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Constituinte % Volume
Nitrogênio 78,03
Oxigênio 20,99
Argônio 0,94
Gás Carbônico 0,03
Hidrogênio 0,01
Neon 0,00123
Hélio 0,0004
Criptônio 0,00005
Xenônio 0,000006
72
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C + O2 CO2
C + ½ O2 CO
CO + ½ O2 CO2
H2 + ½ O2 H 2O
S + O2 So2
| É bom saber |
!
necessitar de suprimento do mesmo pelo ar. Nesse caso,
para cessar a combustão, a única forma é resfriar a
substância, retirando, portanto, energia térmica.
73
CURSO BÁSICO PARA TÉCNICOS DE PRODUÇÃO
!
| É bom saber |
74
CURSO BÁSICO PARA TÉCNICOS DE PRODUÇÃO
6.4. Combustíveis
75
CURSO BÁSICO PARA TÉCNICOS DE PRODUÇÃO
Derivados de petróleo
(gasolina, querosene,
óleo-diesel, etc),
Fósseis álcool e outros
LÍQUIDOS Betumes (petróleo, produtos de
asfalto, etc.) fermentação,
hidrocarbonetos
líquidos sintetizados a
partir de carvões, etc.
Destilação de hulhas
(gás de iluminação),
gás de gasogêneo
(gás pobre), gás
d'água, gás misto,
craqueamento do
GASOSOS Gás Natural petróleo, propano,
butano, hidrogênio,
acetileno, resíduos
industriais (fumos
contendo muito calor
latente: gases de alto
forno)
a) Combustíveis sólidos
Os combustíveis sólidos, muitas vezes de extração e
beneficiamento laborioso, de transporte caro e trabalhoso,
estão perdendo sensivelmente sua importância em relação
aos combustíveis líquidos, embora seu consumo, em
números absolutos, seja da ordem de milhões de toneladas.
76
CURSO BÁSICO PARA TÉCNICOS DE PRODUÇÃO
!
| É bom saber |
b) Combustíveis líquidos
A maior parte dos combustíveis líquidos importante são
derivados de petróleo, tais como: gasolina, querosene,
óleos, etc. Para queimarmos continuamente qualquer
combustível líquido é necessário aquecê-lo até sua
temperatura de combustão, para que haja a produção de
vapor necessária e suficiente para manter a continuidade da
reação.
c) Combustíveis gasosos
São substâncias gasosas, nas condições ambientes,
formadas sempre por misturas, cuja composição depende
do processo de fabricação, se forem artificiais, ou da fonte
de obtenção, se naturais. Combinam-se com o oxigênio do
ar exotermicamente, liberando, portanto, energia térmica
durante o processo de combustão.
77
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| Análise Elementar |
| Análise Imediata |
| Limites de inflamabilidade |
78
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!
| É bom saber |
| Limites inferior |
79
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80
CURSO BÁSICO PARA TÉCNICOS DE PRODUÇÃO
OR
LIMITES DE INFLAMABILIDADE
I
ER
SUP
% DE COMBUSTÍVEL
ITE
LIM
MISTURA INFLAMÁVEL
LIM
ITE
CH4 IN figura 20
FE
RI
OR
limites de
inflamabilidade.
81
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COMPOSTO LIMITES NO AR
| Exemplificando |
LIMITES NO
...
OXIGÊNIO
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U m d o s p r o d u t o s fo r m a d o s n a c o m b u s t ã o d e
hidrocarbonetos é a água e como esta reação ocorre a
temperaturas maiores do que 100 0C e, geralmente, a
pressões próximas do ambiente, a água formada se
encontra no estado gasoso. Ela será condensada quando os
produtos de combustão forem resfriados e, portanto, o
calor de combustão total deve incluir o calor latente de
condensação.
| É bom saber |
O poder calorífico superior (gross heating value) é o
obtido quando se considera como estado final da
combustão aquele em que toda a água esteja
condensada e poder calorífico (Net Heating Value),
quando a água estiver sob a forma de vapor.
!
A água existente nos produtos de combustão pode ter sido
formada pela reação do hidrogênio e/ou estar presente no
combustível. A água presente num combustível pode ser
encontrada em três formas distintas:
- Água Acidental: aquela adquirida fortuitamente, como,
por exemplo, por exposição à chuva;
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CURSO BÁSICO PARA TÉCNICOS DE PRODUÇÃO
CO 2.442 2.442
Gasolina - 11.200
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Temperatura
Para cada combustível define-se uma temperatura de
combustão, que deve ser igualada ou excedida para que, em
presença de oxigênio, haja combustão. Desde o momento
em que a taxa de queima começa a aumentar com a
temperatura, temperaturas consideravelmente acima da de
combustão devem ser mantidas na fornalha para que se
consiga combustão completa.
Tempo
É um importante fator, intimamente ligado à temperatura e
dimensões da câmara de combustão. Uma vez que tenha
boa combustão, é função do íntimo contato entre oxigênio e
combustível, é necessário que haja um dado tempo de
permanência do combustível de queima para que se dê o
contacto necessário. Assim, uma câmara de queima deve
ser projetada de modo a satisfazer as condições
mencionadas.
Turbulência
Uma boa combustão não depende apenas da quantidade de
oxigênio fornecida, mas, também, do contato íntimo entre o
combustível e o oxigênio. O combustível e um dado grau de
turbulência da mistura, normalmente, acarretarão uma
melhora no rendimento de queima.
85
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!
| É bom saber |
86
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!
| É bom saber |
| É bom saber |
Para minimizar as perdas por combustão incompleta, o
excesso de ar deve ser aumentado. !
87
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!
| É bom saber |
Conclusão
88
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Anotações
89
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Anotações
90
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Anotações
91