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Identificação da utilização da Deep Web

no curso de Sistemas de Informação da


Unimontes

Raimundo Sebastião Teodoro Santana

Universidade Estadual de Montes Claros.


Apresentação
• Título Monografia: Identificação da utilização da Deep Web no curso de Sistemas de
Informação a Unimontes.

• Aluno: Raimundo Sebastião Teodoro Santana.

• Orientador: Profª. Dra. Marilee Patta.

• Curso: Sistemas de Informação.

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Roteiro
• Introdução;

• Procedimentos Metodológicos;

• Cronograma;

• Fundamentação Teórica;

• Resultado e Discussões;

• Considerações Finais;

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Introdução
• Revolução na maneira de se difundir a informação:

– Web, hipertexto e motores de busca;

• Existe uma parte mais profunda chamada de Deep Web - DW, que não é facilmente
acessível e necessita de conhecimento;

• De todo o conteúdo da Internet que os buscadores conseguem ter conhecimento,


apenas uma parte fica visível para o usuário (BERGMAN, 2001).

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Introdução
• A Deep Web possui um arsenal de conteúdo subutilizado e restrito a uma pequena
parcela da população (ÁVILA, 2015);

• Valor transformador da informação e a Deep Web como fonte de recursos:

– O porquê a comunidade acadêmica não utiliza o vasto conteúdo encontrado nela.

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Introdução
• Diagnosticar a utilização da Deep Web pela população dos acadêmicos do curso de
Sistemas de Informação da Unimontes ;

• Caracterizar a Deep Web; identificar seu percentual e finalidade de uso; e apontar os


fatores que levam a não utilização.

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Procedimentos Metodológicos
• Classificação da Pesquisa

– Pesquisas são classificadas perante sua natureza, objetivo e procedimentos:

• Natureza: Aplicada;

• Objetivo: Descritiva;

• Procedimentos: Bibliográfica e de Levantamento de campo.

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Procedimentos Metodológicos
• Procedimentos da Pesquisa

Quadro 1 - Procedimentos realizados.

NÚMERO PROCEDIMENTO
1 Busca de referencial teórico.
2 Definição de instrumento de coleta de
dados.
3 Elaboração do questionário
4 Aplicação do questionário.
5 Tabulação dos dados.
6 Interpretação dos dados.
Fonte: Ciancaglini et al. 2015.

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Procedimentos Metodológicos
• Sujeito da Pesquisa

– População: Acadêmicos do curso Sistemas de Informação da Universidade


Estadual de Montes Claros, matriculados no 1º semestre de 2016;

– Universo: finito;

– População: 208 (duzentos e oito) acadêmicos matriculados e divididos em oito


períodos do curso.

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Procedimentos Metodológicos
• Determinação da Amostra

�� .  �. �. �
�=  �
� � − � + �� . �. �
– onde:
• � representa o tamanho amostra;

• σ2 é o nível de confiança escolhido (expresso em número de desvios-padrão) –


95%/1,96;
• � é a porcentagem com a qual o fenômeno se verifica – 50%;
• � é a porcentagem complementar – 50%;
• � é o tamanho da população;
• �2 é o erro máximo permitido – 5%.

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Procedimentos Metodológicos
• Determinação da Amostra

Tabela 3 - População e Amostra.

Acadêmicos do Curso de Sistemas de


208
Informação
Amostra Calculada 136
Fonte: Própria, 2016.

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Procedimentos Metodológicos
• Instrumento de coleta de dados

– Instrumento : questionário composto por 17 perguntas;

– As perguntas contemplam a fundamentação teórica e os objetivos da pesquisa


referentes a Deep Web.

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Procedimentos Metodológicos
• Pré-teste

– Aplicado a vinte acadêmicos do curso de Sistemas de Informação da instituição de


ensino UFV;

– Utilizando-se um formulário através da ferramenta “Formulários Google”;

– Nenhuma modificação no questionário foi adicionada.

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Procedimentos Metodológicos
• Coleta de Dados

– Abordagem: não-probabilística por acessibilidade;

– Período de aplicação: nos dias 15, 18, 19 e 20 do mês de Abril do ano de 2016;

– O total de 137 questionários foram aplicados (65,38 %).

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Resultado e Discussões
• Visão da Deep Web pelos acadêmicos;

• Percentual e finalidade de uso;

• Fatores que levam a não utilização.

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Cronograma

ATIVIDADES Jan/16 Fev/16 Mar/16 Abr/16 Mai/16 Jun/16 Jul/16 Ago/16 Set/16
Fundamentação Teórica OK OK
Elaboração de questionário OK
Aplicação de questionário OK
Tabulação e tratamento
OK OK
dos dados
Interpretação dos dados OK OK OK
Redação da Monografia OK OK OK OK OK OK OK X X

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Fundamentação Teórica
• Internet
– ARPANET - por volta de 1958;
– 3 medidas;
• Arquitetura da Internet
– ISP, AS;
• Modelo TCP/IP
– Protocolo IP: a “linguagem” mundial na internet;
– Protocolo TCP;

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Fundamentação Teórica
• Nome de Domínio
– Top-Level Domain – TLD (.com);
– Domínios de incidência territorial (.br);
– ICANN (Internet Corporation for Assingned Names and Numbers) - 1998;
– Comiter Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).
• Sistema de Nome de Domínio – DNS;
• Zonas de registro alternativas:
– Namespace.us, Namecoin, Cesidian Root e OpenNIC;
– Não integra à lista de domínios no DNS da Internet;

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Fundamentação Teórica
• World Wide Web
– Criada em 1989, pelo físico Tim Berners-Lee;
– Sistema para publicação e para o acesso a recursos e serviços;
– Linguagem de Marcação de Hipertexto – HTML.

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Fundamentação Teórica
• Busca na Web: o “multiplexador” da Internet
– Os processos envolvidos nos motores de busca genéricos são classificados em
Spider ou Crawler, Indexador, Data Base e Result Engine (CENDÓN, 2001);
– 85% dos usuários da Web utilizam a busca para acesso a informações e realizar
pesquisa(BERGMAN, 2001).

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Fundamentação Teórica
• Deep Web

– O termo Deep Web foi então cunhado por Bergman para se referir a tais
documentos inacessíveis.

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Fundamentação Teórica
• Deep Web e analogias:

– Barco de pesca, iceberg e fossas marianas.

Figura 1 - Motores de busca e sua limitação Figura 2 - Analogia Deep Web com
restrita à superfície. iceberg.
Fonte: Bergman, 2001. Fonte: Paganini, 2013.

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Fundamentação Teórica
• A Deep Web não representa uma segunda internet:

– O conteúdo está ligado à internet tradicional, e, para ter acesso às páginas é


necessário possuir características específicas e ferramentas apropriadas (AVILA,
2015).

• Estão ocultas porque os motores de busca, deliberadamente, excluem alguns tipos de


conteúdo da Web (SHERMAN e PRICE, 2003).

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Fundamentação Teórica
• Internet constituída em camadas

Figura 3 – Camadas da Internet.


Fonte: Finklea (2015)

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Fundamentação Teórica
• Há quem defina a Deep Web como um espaço obscuro, utilizado apenas na
divulgação de ilegalidades;

• É na Dark Net, também chamada de Dark Web, o local no qual a disseminação de


ilegalidades ocorre com mais frequência (FINKLEA, 2015).

• Não está claro quanto da Deep Web é ocupado por conteúdo da Dark Web e quanto
da Dark Web é usado para atividades legais ou ilegais (FINKLEA, 2015).

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Fundamentação Teórica
• Ciancaglini et al. (2015, p.5) define:

– A Deep Web refere-se a qualquer conteúdo da Internet que, por várias razões, não
pode ser indexado pelos motores de busca como o Google. Esta definição inclui
assim páginas da Web dinâmica, sites bloqueados (como aqueles que pedem para
responder a um CAPTCHA para acessar), os sites isolados, sites privados (como
aqueles que exigem credenciais de login), non-HTML/-contextual/-scripted
conteúdo, e redes de acesso limitado (tradução nossa).

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Fundamentação Teórica
• Quantidade de Informação:

– Bergman (2001) estimou que a Deep Web:

» 500 vezes maior em quantidade de informação;

» 3 vezes maior em qualidade da informação.

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Fundamentação Teórica
• Anonimato
– Roteamento cebola;

– Navegação anônima usando camadas (túneis) criptografadas.

• Usuários
– Jornalistas, ativistas e cidadãos que vivem em países onde a Internet é censurada;

– Traficantes, hackers, assassinos, fraudadores, traficantes de seres humanos, cafetões, pedófilos,


ladrões de identidade, lavadores de dinheiro, vazadores, extremistas políticos, vigilantes,
terroristas e espiões.

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Fundamentação Teórica
• Usuários MÉDIA DE VISITANTES
PAÍS
DIÁRIOS
Estados Unidos 328233 (15,00%)
Alemanha 192556 (8,80%)
França 137511 (6,28%)
Rússia 133516 (6,10%)
Brasil 107703 (4,92%)
Espanha 91742 (4,19%)
Itália 88362 (4,04%)
Reino Unido 85153 (3,89%)
Figura 4 - Distribuição de linguagem na Deep Web com base no Polônia 58308 (2,66%)
domínio.
Fonte: Ciancaglini et al. 2015. Japão 49676 (2,27%)
Tabela 1 – Número estimado de clientes na rede
TOR entre 2013 e 2016.
Fonte: TorMetrics, 2016.

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Fundamentação Teórica
• Dualidade

– Mercado Negro

• Possibilita a compra de itens ilegais.

Figura 5 – Site Skill Road.


Fonte: CIANCAGLINI et al., 2013.

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Fundamentação Teórica
• Mecanismos de busca de conteúdo apropriado na Deep Web (MARTINS, 2013):
– InfoMine é um mecanismo de busca específico para conteúdo de bibliotecas universitárias
norte-americanas, entre elas a Universidade da Califórnia;
– Intute permite acesso ao conteúdo de todas as universidades da Inglaterra;
– Complet Planet oferece acesso a assuntos diversos, como militares, comidas ou meteorologia
para agricultores;
– IncyWincy possui busca por imagens;
– DeepWebTech permite acesso a temas como medicina, negócios e ciências;
– Scirus é direcionado para assuntos científicos, como jornais, homepages de cientistas, materiais
didáticos e patentes;
– TechXtra é direcionado para áreas exatas, como matemática, engenharia e computação.

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Fundamentação Teórica
• Redes de acesso a Deep Web

– Existem três redes principais que garante o anonimato ao acessar a Deep Web: TOR,
I2P e FREENET (CIANCAGLINI et al, 2013).

Figura 6 - Como funciona o Tor.


Fonte: torproject.org.

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Resultado e Discussões
• Visão da Deep Web pelos acadêmicos:

– Quanto a Motores de Busca e Divisões da Web.

7
27 5%
20%

103
75%

Não tenho conhecimento. Não. Sim.

Figura 6 - Crença na incapacidade dos motores de busca em indexar a totalidade de


conteúdo da Web.
Fonte: Própria, 2016.

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Resultado e Discussões
• Visão da Deep Web pelos acadêmicos:

– Quanto a Motores de Busca e Divisões da Web.

Crença na existência de outras dimensões da Web

Sim Não Não tenho conhecimento


93 (67,9%)
Quantidade

17
6 8 6 4
1 0 2

Não tenho conhecimento Não Sim

Crença na totalidade de indexação de conteúdo pelos motores de busca

Figura 7 - Incapacidade dos motores de busca X Existência de outras dimensões da Web.


Fonte: Própria, 2016.

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Resultado e Discussões
• Visão da Deep Web pelos acadêmicos:

– Quanto ao Conhecimento, Conceituação e Pesquisa

13
9%

124
91%

Não Sim

Figura 8 - Conhece ou já ouviu falar sobre Deep Web.


Fonte: Própria, 2016.

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Resultado e Discussões
• Visão da Deep Web pelos acadêmicos:

– Quanto ao Conhecimento, Conceituação e Pesquisa

39
28%

98
72%

Sim Não

Figura 9 – Percentual de acadêmicos que pesquisaram sobre o termo Deep Web.


Fonte: Própria, 2016.

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Resultado e Discussões
• Visão da Deep Web pelos acadêmicos:

– Quanto ao Conhecimento, Conceituação e Pesquisa

• A - Internet paralela a “Internet Tradicional”,


Definição da Deep Web
utilizada apenas para fins ilícitos.
• B - Não existe, é apenas um “Mito” criado em torno
A 75
da Internet.

Definições
• C - É uma rede dividida em camadas (níveis); B 52
quanto mais se aprofunda mais coisas ilegais e
bizarras são encontradas, sendo o último nível a C 8

“Mariana’s Web”.
D 2
• D - Páginas da Web nas quais mecanismos de
busca não conseguem indexar devido ao fato das Quantidade
mesmas serem dinâmicas, bloqueadas, isolados,
privados e de acesso limitado. Figura 10 – Definição da Deep Web pelos acadêmicos.
Fonte: Própria, 2016.

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Resultado e Discussões
• Das 75 pessoas, 55 delas (40,1%), já havia pesquisado sobre o termo;

• A ideia do segundo conceito é bastante difundida e encontrada em blogs e sites da


Surface Web, o que pode explicar a escolha de 38%, pois 71,1% dos que acreditam
nesta definição (37 acadêmicos) já haviam pesquisado sobre o termo.

• Sendo assim, os resultados sugerem que 43 dos acadêmicos que pesquisaram sobre a
Deep Web não encontraram o conceito correto.

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Resultado e Discussões
• Visão da Deep Web pelos acadêmicos:

– Quanto ao Conteúdo

68
Ilegal – Pedofilia, comércio
de drogas e armas 58
52

Quantidade
Bizarro e Falso – Conteúdo 45
sobrenatural, conteúdo
forjado
Não tenho conhecimento
13

Úteis – Livros antigos, hidden


wikis
Conteúdo da Deep Web

Figura 11 – Conteúdo da Deep Web na visão dos acadêmicos.


Fonte: Própria, 2016.

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Resultado e Discussões
• Visão da Deep Web pelos acadêmicos:

– Quanto aos Usuários

Pessoas comuns Outros


que buscam 9 Ativistas:
informações 6,5% jornalistas
53 investigativos,
38,7% militantes de
direitos humanos
58
42,3%

Criminosos:
Hackers comerciantes/c
110 onsumidores de
80,3% bens ilícitos
111
81%

Figura 12- Usuários da Deep Web conforme a visão dos acadêmicos.


Fonte: Própria, 2016.

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Resultado e Discussões
• Visão da Deep Web pelos acadêmicos:

– Quanto a vantagens

82
Quantidade

28
23


s

ra
e
no

ut
e

ci

O
A

ad

ên
e/

id

is t
ad

nt

ex
id

ua

Vantagens
ac

o
Q


iv
Pr

A
Figura 13 - Vantagens no uso da Deep Web na perspectiva dos acadêmicos.
Fonte: Própria, 2016.

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Resultado e Discussões
• Visão da Deep Web pelos acadêmicos:

– Quanto a desvantagens

Quantidade 87

24 19
7

il …

s
.
es

ra
ns

im

ut
f íc
be

O
cr

di
er
de

ão
ib


C
a
nd

eg
Ve

av
N
Desvantagens

Figura 14 - Desvantagens no uso da Deep Web na perspectiva dos acadêmicos.


Fonte: Própria, 2016.

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Resultado e Discussões
• Percentual e Finalidade de Uso:

25
18%

112
82%

Sim Não

Figura 15 – Acesso à Deep Web.


Fonte: Própria, 2016.

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Resultado e Discussões
• Percentual e Finalidade de Uso:
– Quanto ao Uso

16
Comprar bens 6
0
6
Promover a privacidade e o anonimato 7
12
Nada
3
Interesses

Busca de conteúdo (Livros, Bibliotecas) 6 Pouco


16
Muito
0
Curiosidade 6
19

0 5 10 15 20
Quantidade

Figura 16 - Interesse no uso da Deep Web.


Fonte: Própria, 2016.

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Resultado e Discussões
• Percentual e Finalidade de Uso:
– Quanto ao Uso
Tabela 2 – Ferramentas utilizadas para acessar a Deep Web.

FINALIDADES DAS PÁGINAS QUANTIDADE (%)


Buscadores de conteúdo 4 16%
Mercado de venda de bens ilegais 3 12%
Fórum e comunidades 2 8%
Hidden Wiki 2 8%
Site de compartilhamento de arquivo 2 8%
Site de ativismos e espionagem 2 8%
Diretórios links e sites da onion 2 8%
Não recorda 9 36%
TOTAL 25 100%
Fonte: Própria, 2016.

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Resultado e Discussões
• Percentual e Finalidade de Uso:
– Quanto ao Uso
Tabela 3 – Ferramentas utilizadas para acessar a Deep Web.

FERRAMENTA QUANTIDADE (%)


Tor Browser 18 64,28%
Freenet 1 3,57%
Máscara de IP 2 7,14%
Camufladores de IP 1 3,57%
Máquina Virtual - MV 1 3,57%
ZeroNet 1 3,57%
Não são ferramentas 4 14,28%
TOTAL 28 100%
Fonte: Própria, 2016.

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Resultado e Discussões
• Fatores que Levam a Não Utilização

120
103 Ser ilegal
100
Receio pela segurança
80
Quantidade

Outros
60 48
Idiomas estrangeiros
40 (Inglês/Russo)
23 25
Ferramentas necessárias
20 8 5
0 Falta de conhecimento

Motivos

Figura 17 – Motivos que levaram a não utilização da Deep Web.


Fonte: Própria, 2016.

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Considerações Finais
• Meio utilizado por criminosos (compra/venda de bens ilícitos e hackers) e apontam esta
como uma das suas principais desvantagens, mesmo sabendo das possibilidades em
quantidade e diversidade de seu conteúdo e a utilização legítima quando, por exemplo,
na busca da privacidade;

• 67,88% são favoráveis à utilização, e esse percentual aumenta quando está em voga a
Deep Web como fonte de informação, aumentado para 73,72% de acadêmicos a favor
ao uso;

• baixa e não frequência na utilização (18%). Muitos não recordam o que foi acessado
(36%), o que leva a deduzir que não acessam com frequência, ou foram levados a
acessar por curiosidade (76%);

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Considerações Finais
• A população de Sistemas de Informação da Unimontes não utiliza a Deep Web como
recurso para aumento da fonte de pesquisa pelo receio à segurança, falta de
conhecimento, e, principalmente, os pré-conceitos sob a rede que os inibem utilizarem,
mesmo sabendo das potencialidades que podem ser exploradas através da rede;

• Trabalhos futuros, pesquisar maneiras de coleta desses dados para realizar investigação
por meio de métodos de Data Mining.

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Referências
ARAYA, ERM., and VIDOTTI, SABG. Criação, proteção e uso legal de informação em ambientes da World Wide Web [online]. São Paulo: Editora UNESP; São
Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. Disponível em: <http://static.scielo.org/scielobooks/fdx3q/pdf/araya-9788579831157.pdf > Acesso em: 20 jan. 2016.

AVILA, Renato Nogueira Perez. Deep Web – A internet que não está no Google. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda., 2015.

BASTICK, Zach. Our Internet and Freedom of Speech ‘Hobbled by History’: Introducing Plural Control Structures Needed to Redress a Decade of Linear
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http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download;jsessionid=8C62B13990D34FF89CA5C1AAB41E2204?doi=10.1.1.370.3258&rep=rep1&type=pdf> Acesso
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BERGMAN, M. K. The Deep Web: Surfacing Hidden Value. Journal of Electronic Publishing, v7, n 1, 1-17, aug. 2001.Disponívelem:
<http://quod.lib.umich.edu/j/jep/3336451.0007.104?view=text;rgn=main> Acessoem: 26 out. 2015.

BERNADO, Felipe; SANTOS, Andrélia; CARVALHO, Nadja. Tor Browser: Navegando com Segurança no Ciberespaço. 2015. Disponívelem: <
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BRASIL. Decreto nº 4.829, de 3 de Setembro de 2003. Dispõe sobre a criação do Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGIbr, sobre o modelo de
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13 abr. 2016.

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Referências
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em:<http://www.scielo.br/pdf/ci/v30n1/a06v30n1> Acesso em: 26 out. 2015.

CIANCAGLINI, Vincenzo; BALDUZZI, Marco; GONCHAROV, Max; MCARDLE, Robert. Deep web and Cybercrime It’s Not All About TOR. TrendLabs: 2013.
Disponível em: <http://www.trendmicro.com/cloud-content/us/pdfs/security-intelligence/white-papers/wp-deepweb-and-cybercrime.pdf>Acesso em: 20
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CIANCAGLINI, Vincenzo; BALDUZZI, Marco; MCARDLE, Robert; RÖSLER, Martin. Below the Surface: Exploring the Deep Web. TrendLabs: 2015.Disponível
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CLARKE, Ian; SANDBERG, Oskar; TOSELAND, Matthew; VERENDEL, Vilhelm. Private Communication Through a Network of Trusted Connections: The Dark
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COULOURIS, George, DOLLIMORE, Jean, KINDBERG, Tim. Sistemas Distribuídos: Conceitos e Projeto. 4ª ed., Porto Alegre: Bookman, 2007.

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Raimundo Santana
Raimundo.uni@gmail.com
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