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Centro Universitário São Judas Tadeu - Campus Unimonte

Estruturas de madeira e estruturas metálicas


202102 - ECV1AN-VMB
Projeto da A3 – Dimensionamento de uma Estrutura Metálica – Galpão
Industrial
Prof. Dr. Ernesto Silva Fortes e Prof. Marcio Fioroni

DIMENSIONAR E DETALHAR A ESTRUTURA METÁLICA DE UM GALPÃO


INDUSTRIAL

Cada grupo deve dimensionar e detalhar a estrutura metálica de um galpão (10


pórticos cada) com base nos dados da tabela 1.

Tabela 1 - GALPÕES EM PÓRTICOS COM PERFIS ESTRUTURAIS LAMINADOS:


CARACTERÍSTICAS DOS GALPÕES

Grupos Vão dos pórticos Altura das colunas Distância entre pórticos
1 L 1 = 15,00 H 1 = 5,00 H 1 = 4,00
2 L 2 = 10,00 H 1 = 6,00 H 1 = 6,00
3 L 3 = 20,00 H 1 = 7,00 H 1 = 8,00
4 L 4 = 10,00 H 2 = 7,00 B 2 = 6,00
5 L 5 = 15,00 H 2 = 8,00 B 2 = 5,00
6 L 6 = 20,00 H 2 = 5,00 B 2 = 4,00
7 L 7 = 15,00
H 3 = 9,00 B 3 = 8,00
8 L 3 = 10,00
9 L 1 = 20,00
H 4 = 5,00 B 3 = 5,00
10 L 5 = 15,00

Verificar essas dimensões com o pré-dimensionamento.


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Figura 1 - Dimensões Padrão

Figura 2 - Galpão de Vãos Múltiplos

Ações atuantes na estrutura

De acordo com a ABNT NBR8800:2008, item 4.7, as ações atuantes no galpão


a ser projetado são as seguintes:

Ação permanente

É formada pelo peso próprio de todos os elementos constituintes da estrutura,


incluindo os pesos de equipamentos e instalações permanentes suportados na
estrutura. As ações geradas pelos diferentes materiais podem ser pesquisadas,
na ausência de informações mais precisas, na ABNT NBR6120 ou em catálogos
de fabricantes. Para o exemplo atual não são previstas ações devidas a
equipamentos e o peso próprio será avaliado à medida que o cálculo for
desenvolvido.

Ações variáveis

Segundo o item B.5.1 do Anexo B da ABNT NBR 8800:2008, para sobrecargas


em coberturas, admite-se que a ação variável acidental englobe as cargas
resultantes de instalações elétricas e hidráulicas, de isolamento térmico e
acústico e de pequenas peças eventualmente fixadas na cobertura, até um limite
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superior de 0,05 kN/m². Esta ação é considerada como uma carga


uniformemente distribuída atuando sobre a projeção horizontal do telhado,
conforme ilustrado na Figura abaixo.

Ação acidental no telhado

Conforme especificado no item B.5.2 do Anexo B da ABNT NBR 8800:2008, o


valor da sobrecarga na cobertura deve ser especificado de acordo com a sua
finalidade, porém com um valor mínimo de 0,25 kN/m².

ROTEIRO DE CALCULO

1. PRE-DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA (COLUNAS E VIGAS)


(ENTREGA 31/08/2021)

Bellei (2006), em seu livro sobre edifícios industriais em aço, recomenda para
colunas de galpões sem ponte rolante com a seção constante um valor de altura
do perfil de H/20 a H/30, sendo H a altura da coluna até o beiral. Para vigas de
cobertura o autor recomenda alturas de perfis de L/50 até L/70.

Consultar as especificações do anexo 1 (pré-dimensionamento) e Tabelas de


Perfil - Gerdau Açominas e anexo 2.

2. CALCULO DA AÇÃO VARIÁVEL DEVIDA AO VENTO (ENTREGA:


06/09/21)
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Conforme recomendações da ABNT NBR 6123

3. ANÁLISE ESTRUTURAL DO PÓRTICO


3.1. AÇÃO PERMANENTE

São consideradas as seguintes ações:

 Telhas: 0,10 kN/m²


 Contraventamentos: 0,05 kN/m²
 Terças e Tirantes: 0,10 kN/m²
 Vigas e Colunas: 0,20 kN/m²
o Total permanente: 0,45 kN/m²

O carregamento distribuído linearmente sobre um pórtico é dado por 0,45 kN/m2


x (espaçamento entre os pórticos - B) (m) = X kN/m,

3.2. AÇÃO ACIDENTAL

Ver Anexo B da NBR 8800/08, para a ação acidental em telhados.

3.3. FORÇA HORIZONTAL EQUIVALENTE (FORÇA NOCIONAL-


FN)

Ver ABNT NBR 8800/2008

3.4. COMBINAÇÕES PARA ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS –


(ENTREGA: 13/09/21)
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As combinações últimas normais decorrem do uso previsto para a edificação,


usando-se a seguinte expressão, de acordo com o item 4.7.7.2.1 e com os
valores dos coeficientes de ponderação e combinação da Tabela 1 e da Tabela
2, respectivamente, da ABNT NBR 8800:2008.

3.5. ANÁLISE ESTRUTURAL - (ENTREGA: 27/09/21)

Além do Mastan2, um exemplo de programa desenvolvido no Brasil que permite


a realização de análises não-lineares é o AcadFrame (2), desenvolvido na Escola
de Engenharia de São Carlos – USP, que possibilita a análise de pórticos e
treliças planas.

Link para Download:

http://www.set.eesc.usp.br/softwares_depto/acadframe/

3.5.1. Análise de deslocabilidade

Segundo o item 4.9.4 da ABNT NBR8800:2008, as estruturas podem ser


classificadas quanto a sua sensibilidade a deslocamentos laterais como sendo
de pequena, média ou grande deslocabilidade.

Exemplo:

4. DIMENSIONAMENTO DOS ELEMENTOS DO PÓRTICO

Os procedimentos de cálculo para o dimensionamento de perfis formam uma


etapa trabalhosa e que pode consumir um tempo considerável do engenheiro
estrutural. Atualmente, com o uso comum de softwares de dimensionamento
esta etapa pode ser automatizada, permitindo que o engenheiro dedique mais
tempo às análises e otimização das estruturas.

4.1. Esforços nos Nós do Pórtico - AcadFrame


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4.2. Solicitações de cálculo


4.3. Pré-dimensionamento da coluna
4.4. Dimensionamento e verificações para a coluna -
(ENTREGA: 18/10/21)
4.4.1. Verificação da esbeltez:
4.4.2. Verificação da capacidade à compressão
4.4.3. Verificação da capacidade à flexão:
4.4.4. Verificação da capacidade ao cisalhamento
4.4.5. Verificação para a combinação de esforços solicitantes
4.5. Dimensionamento e verificações para as vigas -
(ENTREGA: 01/11/21)
4.5.1. Verificação da esbeltez
4.5.2. Verificação da capacidade à compressão
4.5.3. Verificação da capacidade à flexão
4.5.4. Verificação da capacidade ao cisalhamento
4.6. Verificação do Deslocamento Vertical e Lateral -
(ENTREGA: 08/11/21)

O limite dado segundo o Anexo C da ABNT NBR 8800:2008, Tabela C.1 é de


L/250 para vigas de cobertura.

4.7. Dimensionamento das Terças (ENTREGA: 15/11/21)


4.7.1. Definir Características da telha utilizada
4.7.2. - Ações atuantes na cobertura
4.7.3. - Combinações de cargas
4.7.4. - Análise estrutural das terças
4.7.5. - Verificando o estado limite
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4.8. Dimensionamento de Placas de Base e Chumbadores


(ENTREGA: 29/11/21)
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PREMISSAS DE CÁLCULO

Modelos de Galpões em Pórtico com Perfis Estruturais Laminados Gerdau


Açominas e desenvolvidos segundo as premissas e práticas de cálculo
consagradas, apresentadas abaixo.

A partir da série de perfis e de carregamentos adequados às condições


brasileiras, definir as dimensões mais econômicas para o sistema estrutural
adotado.

Com base nessas dimensões definir os estágios de carregamento, que


representam a associação da distância entre pórticos com a carga de vento.

Esses estágios de carregamento em conjunto com o vão e a altura do pórtico


estabelecem toda a base do dimensionamento.

Os resultados obtidos devem ser organizados em tabelas e ábacos de pré-


dimensionamento, tendo em conta todas as variáveis.

NORMAS UTILIZADAS

• NBR 8800/2008 - Projeto e Execução de Estruturas de Aço e Edifícios

• NBR 6123/2013 - Forças Devidas ao Vento em Edificações

SISTEMA ESTRUTURAL

•Transversal - pórticos rígidos com Perfis Gerdau Açominas e bases


engastadas

• Longitudinal - pórticos contraventados verticalmente com bases


rotuladas.

• Inclinação da cobertura de 10% (5,71º)


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PARÂMETROS DE CÁLCULO (TIPO DE AÇO)

Todos os cálculos demonstrados devem considerar o uso de Perfis Gerdau


Açominas em aço ASTM A 572 Grau 50, com F > 345 Mpa.

DEFORMAÇÕES - FIGURA 3

• Verticais - L/180 para sobrecargas

• Horizontais - H/400

Figura 3 - Valores Máximos para a Deformação

CONTENÇÃO LATERAL DOS ELEMENTOS DO PÓRTICO

• Vigas:

As abas comprimidas da viga do pórtico devem estar contidas no máximo a cada


2,5 m (Lb - Figura 4), que é o espaçamento máximo, para efetivo travamento
destes elementos, e garantia de sua estabilidade.
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É usual utilizar-se os elementos secundários da cobertura (terças) para essa


finalidade, mas, nesse caso, eles deverão ser calculados e avaliados para que
proporcionem a efetiva contenção do pórtico.

• Colunas:

O comprimento efetivo de flambagem, deve ser definido de modo que o índice


de esbeltez seja menor ou igual a 150. Para que isso ocorra o comprimento
destravado máximo, htr, deve atender a Tabela 2.

Para que uma contenção possa ser considerada efetiva, fazendo com que o
comprimento de flambagem do elemento que está sendo travado seja igual à
distância entre os pontos nos quais essas contenções estejam presentes, deve
ser avaliada a resistência e a rigidez dos elementos de contenção, considerando-
se suas dimensões e propriedades geométricas.

Figura 4 - Identificação de htr e Lb


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Tabela 2 - Tabela de htr para kL/r = 150

DETALHES CONSTRUTIVOS

As ligações devem ser projetadas e calculadas para os esforços atuantes em


cada projeto, a fim de garantir a estabilidade do sistema.
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O projeto de uma ligação deve considerar além dos esforços atuantes, a


definição dos vínculos estabelecidos no cálculo dos elementos, de forma que
reproduza o sistema estrutural adotado.

NÓ DO PÓRTICO

Considerar engaste para a ligação da viga do pórtico com a coluna. Nesse tipo
de ligação é usual que os esforços cortantes sejam absorvidos apenas pela
alma, ficando as abas do perfil responsáveis pelo momento fletor.

Essas ligações podem ser soldadas ou parafusadas, de acordo com as


necessidades e recursos definidos por cada situação.

ATENÇÃO: Nos nós de pórtico utiliza-se mísulas na definição do engaste da


ligação viga-pilar (Figura 5). As mísulas são obtidas pelo corte do próprio perfil.

Figura 5- Nó do Pórtico e Recorte das Mísulas


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Figura 6 – Cumeeira

Figura 7 - Emenda da Viga do Pórtico, calculada de Acordo com os Esforços de cada Projeto
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Figura 8 - Base do Pórtico


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Figura 9 - Detalhe da Calha para Colunas Externas

Figura 10 - Detalhe para Galpão com Fechamento sem Calha


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COBERTURAS E FECHAMENTOS

Para a cobertura e o fechamento de galpões são normalmente usadas telhas


metálicas.

Os tipos mais usuais são as de folha simples e as do tipo “sanduíche”, com


isolamento termoacústico.

As telhas de cobertura se apoiam em terças, sendo as mais comuns as de perfis


laminados do tipo “U” ou “I” , as de perfis dobrados a frio, seções do tipo “U” ou
“Z” e as treliçadas.

A opção por terças treliçadas normalmente está associada ao espaçamento


entre pórticos, que é o que define o vão da terça, sendo, portanto, mais usadas
em espaçamentos maiores que 9 m quando o peso e os custos de fabricação do
elemento merecem ser avaliados.

A fixação das terças é feita diretamente sobre as vigas dos pórticos.


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COMPOSIÇÃO GEOMÉTRICA

Figura 11 - Composição Geométrica


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4. AÇÕES E CARREGAMENTOS

As ações adotadas nos cálculos dos galpões e seus componentes referem-se a


galpões sem ponte rolante. Nos casos de aplicações específicas da edificação,
que exijam carregamentos especiais, deverão ser feitas as verificações
pertinentes das estruturas.

4.1 - Ações Permanentes


Peso próprio das estruturas metálicas:

4.2 - Ações Variáveis


4.2.1 Sobrecarga na Cobertura

• 0,25 KN/m2 (25 kg/m2) - Segundo NBR 8800/2008

4.2.2 Vento NBR6123/88

Considerar:

 Construção totalmente fechada, sem aberturas dominantes e com


as quatro faces igualmente permeáveis

Fatores considerados:

Velocidades básicas do vento em m/s (cidade do aluno)

Fator Topográfico S1 = (cidade do aluno)

Fator de Rugosidade S2 (cidade do aluno)

Fator estatístico S3 = (cidade do aluno)


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4.3 - Combinações de Carregamento

A NBR 8800/2008 classifica as ações de carregamento basicamente em três


categorias:

Ações Permanentes são as decorrentes das características da estrutura, ou


seja, o peso próprio da estrutura e dos elementos que a compõem, como telhas,
forro, instalações, etc.

Ações Variáveis são as decorrentes do uso e ocupação, tais como


equipamentos, sobrecargas em coberturas, vento, temperatura, etc.

Ações Excepcionais são as decorrentes de incêndios, explosões, choques de


veículos, efeitos sísmicos, etc.

Com base nessas definições, as combinações de ações para os estados limites


últimos, são classificadas em normais e excepcionais. Por ser este um trabalho
orientativo, consideram-se apenas as “combinações normais”, que são as que
cuidam das ações permanentes e das variáveis.
As combinações de carregamento definidas no item 4.8.1 da NBR 8800/2008
são as seguintes:

 G - ações permanentes
 Q - ações variáveis principais (predominante para o efeito analisado) 1
 Q - demais ações variáveis j
 g - coeficiente de ponderação das ações permanentes g
 g - coeficiente de ponderação das ações variáveis q
 Ψ - fatores de combinação das ações variáveis

4.3.1 Para dimensionamento estrutural utilizam-se as seguintes combinações


(cargas fatoradas):

 1,3 x Ações Permanentes


 1,3 x Ações Permanentes + 1,5 x Sobrecargas
 1,0 x Ações Permanentes + 1,4 x Vento
 1,3 x Ações Permanentes + 1,5 x Sobrecargas + 0,6 x 1,4 x Vento
 1,3 x Ações Permanentes + 1,4 x Vento + 1,00 x 1,5 x Sobrecargas
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4.3.2 Para determinação das reações nas bases e deformações usam-se as


combinações (cargas de serviço):

 1,0 x Ações Permanentes + 1,0 x Sobrecargas


 1,0 x Ações Permanentes + 1,0 x Vento

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