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UNIDADE III - DIREITO INTERNACIONAL
DOS DIREITOS HUMANOS
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CIRCUITO DA CIDADANIA: OFICINA CULTURA E DIREITOS HUMANOS
PROTEÇÃO GLOBAL DOS
DIREITOS HUMANOS
(Carta das Nações Unidas; Declaração Universal dos Direitos Humanos; Pactos de Nova Iorque).
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CIRCUITO DA CIDADANIA: OFICINA CULTURA E DIREITOS HUMANOS
Suponho que você tenha tido muitos contratempos. Como
sabemos, o mundo não está livre de abusos dos direitos
humanos. O que lhe dá a coragem para continuar defendendo os
direitos humanos depois de sofrer um revés?
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Leia as afirmações abaixo:
1. Um assassinato infringe o direito à vida, à liberdade e à segurança do
indivíduo…
2. Um sequestro desrespeita o direito de não ser submetido a prisão e detenção
arbitrárias...
3. Uma agressão pode infringir o direito de não ser submetido a tratamento
cruel e degradante...
O que esses atos terríveis têm em comum?
( ) São as mais graves violações dos direitos humanos.
( ) Não são necessariamente violações de direitos humanos.
( ) Não são violações porque não se trata de direitos humanos.
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No entanto, em algumas situações, um caso de
assassinato PODE configurar uma violação dos
direitos humanos: Quando o Estado não toma as
medidas apropriadas para impedir o assassinato
de uma pessoa – Por exemplo, se a vítima tivesse
ido à polícia e denunciado reais ameaças à sua
vida e a polícia não fizesse nada. A falha do
Estado em agir pode configurar uma violação da
obrigação do Estado de proteger e/ou garantir o
direito à vida. Quando o Estado não adota as
disposições legais necessárias para impedir tais
atos – Nesse cenário, por exemplo, se o Estado
não tiver criminalizado o "assassinato" em seu
código penal.
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O fato de o Estado não agir
adequadamente pode ser
uma violação da sua
obrigação de promover a
garantia dos direitos
humanos.
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Quando o Estado adota as disposições legais
necessárias, mas não inicia um processo
judicial – O fato de o Estado não agir
adequadamente pode significar uma
violação da obrigação do Estado de
proteger. SE a morte é cometida por um
órgão do Estado – Por exemplo, quando um
policial em serviço mata um cidadão de
forma arbitrária.
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DIREITOS ABSOLUTOS E RELATIVOS DIREITOS ABSOLUTOS E RELATIVOS
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DIREITOS ABSOLUTOS Os direitos
humanos absolutos não podem ser
restringidos em circunstância alguma.
Qualquer interferência do Estado nesses
direitos é considerada uma violação dos
direitos humanos.
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DIREITOS ABSOLUTOS: Apenas uns poucos direitos são absolutos: a proibição de tortura e tratamentos ou penas
cruéis, desumanos ou degradantes; a proibição da escravidão; o direito de ser reconhecido como indivíduo perante a lei; e
a liberdade de consciência e de mudar de religião. Estes direitos estão no cerne da dignidade humana. Qualquer
interferência nesses direitos é proibida em qualquer circunstância, pois isso prejudicaria a dignidade da pessoa.
DIREITOS RELATIVOS: os outros direitos são relativos e podem ser limitados sob certas circunstâncias – por
exemplo, a liberdade de expressão, o direito à liberdade, o direito à vida, o direito a um padrão de vida adequado e
muitos outros. O Estado precisa assegurar que qualquer restrição a garantia desses direitos seja legítima, necessária e
proporcional – podendo unicamente ser restringidos para proteger a segurança nacional, a ordem pública, a saúde, a
moral pública, assim como os direitos de outras pessoas.
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ESFORÇOS PARA PROTEGER OS
DIREITOS HUMANOS NO MUNDO
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O continente Americano – do qual nós, brasileiros, fazemos parte – possui o seu próprio sistema, denominado de
Sistema Interamericano de Direitos Humanos (SIDH), responsável por tutelar os países membros da Organização
dos Estados Americanos (OEA), como o Brasil. Lendo isso, você pode estar se perguntando: “Mas se já existe o
Sistema Global, que abrange todos os seres humanos e povos do mundo, qual a necessidade dos Sistemas
Regionais?”
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Como atua o Sistema Interamericano?
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A Carta da OEA, por sua vez, é caracterizada por
trazer aspectos e disposições gerais sobre a
organização, indicando seus princípios e
objetivos. Nela é estabelecida a vinculação da
OEA ao sistema ONU, funcionando como um
sistema regional, em que seus Estados membros
devem seguir os regulamentos previstos na Carta
das Nações Unidas. O documento ainda diz que a
OEA é desenvolvida para atingir uma ordem de
paz e de justiça no continente, para promover a
solidariedade, intensificar a colaboração e
defender a soberania e a integridade territorial das
nações americanas.
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Nesse sentido, a OEA incidiu sobre o processo de
internacionalização dos sistemas jurídicos de
vários países da América Latina, na busca pela
garantia de que esses países respeitem os Direitos
Humanos e tenham meios jurídicos para
implementá-los. Isto é, atuou de modo a
influenciar os ordenamentos jurídicos nacionais
dos países americanos a reconhecer a
legitimidade do direito internacional sobre os
seus territórios, fortalecendo a universalização
dos Direitos Humanos e as suas obrigações.
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Convenção Americana de Direitos Humanos ou
Pacto de San José (1969);
Convenção Interamericana para Prevenir e
Punir a Tortura (1985);
Protocolo de San Salvador (1988);
Protocolo à Convenção Americana de Direitos
Humanos para Abolição da Pena de Morte
(1990);
Convenção Interamericana para Prevenir, Punir
e Erradicar a Violência contra a Mulher (1994);
Convenção Interamericana sobre
Desaparecimentos Forçados (1994);
Convenção Interamericana sobre a Eliminação
de Todas as Formas de Discriminação sobre
Pessoas Portadoras de Deficiências (1999).
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Dentre eles, destacamos a importância do Pacto de San José. Ele
enfatiza os direitos civis e políticos dos indivíduos americanos,
como por exemplo, a liberdade de expressão, a integridade
pessoal e moral, o direito à vida, a proibição da servidão humana,
a liberdade de consciência e a liberdade religiosa. Além disso, o
Pacto é responsável por determinar as funções dos dois principais
órgãos pelos quais o Sistema Interamericano opera, a Comissão
Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), que já existia desde
1959 mas não possuía um papel delimitado, e a Corte
Interamericana de Direitos Humanos (Corte IDH).
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AUTOAVALIAÇÃO: AVALIE OS RISCOS À SUA PESSOA
DESAFIE REPRESENTANTES DO ESTADO E
POLÍTICOS A ATUAREM PELOS DIREITOS HUMANOS.
1.QUE AMEAÇAS ENFRENTO REGULARMENTE?
2. QUAIS AS MINHAS VULNERABILIDADES QUE PODEM ME
PREJUDICAR OU FACILITAR UM ATAQUE À MINHA
PESSOA?
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