Você está na página 1de 9

Estudo 4: A Sabedoria dos Homens

Mark Templer (tradução livre)

I Coríntios 1:18-31 Essa passagem desafia os intelectuais. A vida não consiste só de


inteligência e conhecimento. De fato, Paulo escreve mais tarde nessa mesma carta: "o
conhecimento traz orgulho; mas o amor edifica" (I Coríntios 8:1). Deus escolhe os humildes,
os pouco educados e as pessoas comuns (Atos 4:12-13) para envergonhar os sábios, e assim
demonstrar o seu poder.

Últimas Palavras Famosas

Muitas pessoas inteligentes defenderam o ateísmo durante suas vidas. Apesar disso, suas
últimas palavras são reveladoras.

Cesare Borgia, o estadista, disse: "Durante toda minha vida fiz provisões para tudo, mas me
esqueci da morte. Agora devo morrer completamente despreparado."

Sir Thomas Scott, presidente da Câmara dos Lordes do Reino Unido, disse suas últimas
palavras ao seu médico: "Até esse momento pensei que não havia nem Deus nem o inferno.
Agora sei que ambos são uma realidade."

Voltaire, o famoso cínico, teve um fim terrível. Sua enfermeira disse: "Por todo dinheiro da
Europa eu não desejaria reviver aquela noite. Ele gritou por perdão a noite toda."

David Hume, o ateu, gritou, desesperado, suas últimas palavras: "Estou nas chamas!"

Rei Carlos IX disse, quando morreu, "Minha alma, minha alma, o que será de você?"

Jaroslwski, presidente do Movimento Ateu Internacional, disse ao seu pequeno filho: "Por
favor, queime todos os meus escritos. Veja, o Eterno! Ele estava me esperando por muito
tempo. Ele está aqui agora!"

Sir Winston Churchill murmurou: "Que tolo eu tenho sido."

Jagoda, secretário da KGB, gritou: "Deus existe. Ele irá me punir por todos os meus atos
errados."

Lênin morreu após um derrame cerebral, implorando perdão às cadeiras e mesas.

Jesus Cristo disse: "Está consumado... em tuas mãos entrego meu espírito."

A Verdade Sobre os Intelectuais


Alguns dos intelectuais e líderes mais influentes foram e continuam sendo ateus. Vamos
examinar suas vidas e ver para onde suas idéias os levaram.

A. Charles Darwin
· Escreveu A Origem das Espécies em 1859, quando ainda não era ateu.
· Fugitivo, sofria depressão.
· Em 1871, quando escreveu O Homem Decente, era um anti-Cristo. Era muito influente e
popularizou a teoria da evolução, expondo seu mecanismo (mutações aleatórias e seleção
natural). Sua idéia principal parecia estar correta.

B. Joseph Stalin
· Disse: " Compaixão e paciência são fracas e estúpidas."
· Foi um ditador que executou brutalmente pelo menos 20 milhões de pessoas.

C. Frederich Nietzche
· Escreveu sobre o conceito do "superhomem". Era um veemente anti-Cristo.
· Acreditava que "Deus está morto" e, com ele, toda moralidade.
· Odiava as mulheres – "Tu vais às mulheres - não te esqueças de teu chicote." Seu lema era
"Seja duro e viva perigosamente."
· Acreditava que não havia bem ou mal, uma vez que, segundo ele, Deus não existia. Previu
que o século XX seria o mais sangrento de toda a história da humanidade.
· Na obra Anticristo escreveu: "Eu chamo o cristianismo de o único grande curso, a enorme e
mais secreta perversão, o único grande instinto de vingança, para o qual nenhum meio é muito
maligno, muito desleal, e muito insignificante."

D. Adolf Hitler
· Odiava judeus, queria um embasamento científico para suas idéias e o encontrou em
Nietzche.
· Acreditava que os negros eram meio macacos.
· Equação útil : DARWIN + NIETZCHE = NAZISMO
· Hitler usou a lógica de Nietzche para legitimar suas conclusões. Ele disse: "Eu livrarei a
Alemanha das falácias estúpidas e degradantes da consciência e da moralidade ... nós
treinaremos os mais jovens perante os quais o mundo se curvará. Eu quero jovens capazes de
praticar a violência - arrogantes, duros e cruéis."
· Em Minha Luta, ele combinou suas idéias com o darwinismo, dizendo: "Se a natureza não
deseja que os indivíduos mais fracos convivam com os mais fortes, ela muito menos deseja
que uma raça superior (como a germânica) se misture com uma inferior (como a judaica). Por
quê? Porque, nesse caso, seus esforços ao longo de centenas de milhares de anos, para
estabelecer um estágio mais evoluído da raça humana, teriam sido em vão."
· O campo de concentração de Auschwitz no sul da Polónia foi parte de seu legado. Lá, seu
comandante Rudolph Hoess supervisionou a execução de 12000 pessoas todos os dias durante
anos. Uma sala continha sete toneladas de cabelo de mulher tirado dos corpos que saíam das
câmaras de gás e eram usados para fazer sacos.

E. Sigmund Freud
· Odiava seu pai; quando menino, viu sua mãe nua e ficou fascinado pelo incesto e pela
competição com seu pai.
· Tinha um sonho frequente em que fazia sexo com sua mãe, depois de assassinar seu pai.
Acreditava que toda a sociedade tinha esse desejo.
· Fumava 20 cigarros por dia quando tinha 79 anos. Era viciado em drogas e extremamente
deprimido.

F. Jean-Jaques Rousseau
· Espontaneidade - se achar que é certo, faça! "O que quer que eu achar que é certo é certo. O
gue quer que eu achar que é errado é errado."
· Seu objetivo maior era voltar-se para a natureza; narcisista; masoquista; exibicionista.
· Abandonou seus cinco filhos em orfanatos, onde morreram. Acreditava que o Estado deveria
educar as crianças.

G. Shelley (poeta americano)


· Acreditava na "troca de esposas", embora nunca tenha trocado a sua. Ela se suicidou,
deixando sete filhos.
· Não pagou suas dívidas. Foi condenado por falsificação.

H. Karl Marx
· Era racista, acreditava na violência e no terrorismo, se "necessário" fosse utilizá-los.
· Suas finanças pessoais eram um desastre; era muito nervoso e alcoólatra, odiava seu pai.
· Milhões morreram em seu nome.

Colossenses 2:8. O fruto das vidas desses homens é uma forte evidência do vazio que as
filosofias por eles pregadas produz no coração do ser humano. Jesus, por outro lado, nos
desafia a colocar em prática os seus mandamentos e observar os bons frutos que a sua
mensagem produz em nossa vida (Mateus 11:19).
Voltar

Deixe uma mensagem para os irmãos de BrasíliaComo o Cristão Deve Considerar a Morte?

por

W. E. Best

“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu: há
tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou”
(Eclesiastes 3:1,2)

“Melhor é a boa fama do que o melhor ungüento, e o dia da morte, do que o dia do
nascimento de alguém” (Eclesiastes 7:1).
O dia da morte do cristão é melhor do que o dia do seu nascimento. Contudo, seu nascimento
foi essencial para o dia da sua morte ser melhor. Quando alguém diz que uma segunda coisa é
melhor do que a primeira, deve-se entender que a primeira coisa tem valor intrínseco. Todos
os dias do cristão em Cristo sobre a terra são bons, mas estar com Cristo na glória eterna será
melhor. Paulo foi abençoado em Cristo sobre a terra, mas o apogeu da bênção para Paulo seria
estar com Cristo na glória: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas, se o
viver na carne me der fruto da minha obra, não sei, então, o que deva escolher. Mas de ambos
os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito
melhor. Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne” (Filipenses 1:21-24).

Quando as coisas estão certas, uma conclusão é melhor do que um princípio. Portanto, o fruto
é melhor do que a flor, a colheita é melhor do que a semeadura, a vitória é melhor do que a
guerra, a recompensa é melhor do que o dificultoso percurso do trabalho, e o bom vinho é
guardado para a conclusão da jornada (João 2:1-11).

A transformação da água em vinho foi o primeiro milagre realizado por Cristo para mostrar
ser Ele mesmo o cumprimento das cerimônias do Antigo Testamento. Quando o homem tiver
feito tudo o que ele pode, uma grande deficiência ainda permanecerá: “Porquanto, o que era
impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em
semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne, para que a justiça
da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito”
(Romanos 8:3,4). O milagre foi operado em silêncio profundo. Nada é declarado com respeito
ao método de operação. Nenhum meio foi empregado. O mesmo é verdadeiro na regeneração.
Nada é declarado sobre como Cristo mudou a água em vinho. Ninguém pode traçar os
princípios, pois um véu está posto sobre os atos criativos de Deus.

O nascimento introduz a depravação no mundo. Davi disse: “Eis que em iniqüidade fui
formado, e em pecado me concebeu minha mãe” (Salmo 51:5). “Alienam-se os ímpios desde
a madre; andam errados desde que nasceram, proferindo mentiras” (Salmo 58:3). A morte
remove essa depravação. A morte que no final Paulo morreu foi apenas o estágio final de uma
morte que tinha sido contínua por toda a sua peregrinação cristã (2 Coríntios 4:10-5:10).

Jó disse: “O homem, nascido da mulher, é de bem poucos dias e cheio de inquietação. Sai
como a flor e se seca; foge também como a sombra e não permanece” (Jó 14:1,2 ). Nunca
passa um dia na vida de um cristão quando ele não é apresentado com objetos que deveriam
lhe fazer refletir sobre a sua partida final. Nenhum estágio da vida, da infância à sepultura, é
isento de inquietações. Até os melhores dos santos quase não têm tempo para vestir suas
almas antes de deixaram os seus corpos. A vida humana é lisonjeira em seu princípio, pois ela
vem como uma flor, mas ela breve vai embora e parte sem retorno. A morte leva o cristão ao
descanso eterno: “E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos
que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus
trabalhos, e as suas obras os sigam” (Apocalipse 14:13). Essa é uma das sete bem-
aventuranças registradas em Apocalipse (1:3; 14:13; 16:15; 19:9; 20:6; 22:7; 22:14). A bem-
aventurança prometida em Apocalipse 14:13 será um conforto especial durante a tribulação
aos santos que não tiverem sido assassinados.

O nascimento traz todos a um estágio de morte: “E, como aos homens está ordenado
morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo” (Hebreus 9:27). Ninguém deveria zombar do
julgamento até que ele pudesse zombar da morte. Ninguém, senão uma pessoa insensível,
ridiculariza a morte física. O que aconteceu a Adão é verdade para todos os homens: “E foram
todos os dias que Adão viveu novecentos e trinta anos; e morreu” (Gênesis 5:5). Ler a história
dos descendentes de Adão pode não ser interessante, mas certamente estabelece um fato
importante — todo ser vivente é apontado para morrer. O outro lado dessa moeda revela que a
morte é a entrada tanto para a perfeição ou glória eterna como para a punição eterna.

Deus é onipresente. Assim como Deus não pode ser medito pelo tempo, Ele não pode ser
limitado pelo espaço. Além do mais, assim como nenhum lugar pode estar sem Deus, nenhum
lugar pode cercá-Lo ou contê-Lo. Portanto, Deus está presente com todos pela presença de
Sua Deidade, mas Ele está presente com Seus santos pela presença de Sua eficácia graciosa
no tempo e de Sua eficácia graciosa na eternidade.

Lucas 16:19-31 registra um contraste entre a vida e a morte na história de um certo homem
rico e um certo homem pobre chamado Lázaro. O nome “Lázaro” significa “Deus socorre”. O
homem rico não era importante o suficiente para ter o seu nome mencionado. Seu nome não
estava registrado no Livro da Vida. Houve uma grande diferença em suas mortes. O homem
pobre morreu (nenhum funeral mencionado), e ele foi carregado pelos anjos para o seio de
Abraão. O homem rico morreu e foi enterrado (Estude Jeremias 9:17,18.). Há um contraste na
eternidade entre o homem rico sem nome e o homem pobre com nome, que tinha sido
socorrido pelo Deus soberano.

O relato de Cristo do homem rico e de Lázaro não deve ser deixado de lado sem considerar os
versículos 26-31. O homem rico era mais aguçadamente consciente da vida futura do que uma
pessoa nessa vida. Ele sabia o que estava acontecendo nos três reinos: (1) seu próprio reino no
Inferno (v. 24), (2) o reino que ele viu, no qual Abraão e Lázaro estavam (vv. 25, 26), e (3) o
reino no qual seus cinco irmãos viviam (vv. 27-31). Hades é tabu no pensamento moderno. A
punição é um mito? Remova a punição e um novo ímpeto ao crime aparecerá.

A visão que o cristão tem da morte é a seguinte:

1. A morte é a liberação final da salvação. Há mais na salvação do que meramente escapar do


inferno ou ir para o céu quando alguém morre. A salvação completa não é experimentada toda
de uma só vez. Cristo morreu pelas ovelhas — tempo passado. Ele vive pelas ovelhas —
tempo presente. O Senhor Jesus está vindo para as ovelhas — tempo futuro. Quando o
homem caiu, a queda foi completa. Seu espírito morreu imediatamente. Sua alma se
degenerou progressivamente. Seu corpo morreu no final. A redenção segue a mesma ordem.
Os eleitos são justificados imediatamente, santificados progressivamente e glorificados no
final.

2. Morte não é cessação, mas separação da existência. O crente passa do tempo para a
eternidade. Paulo usou o substantivo grego kerdos significando ganho, o adjetivo kreitton
significando maior, melhor ou superior, e o advérbio mallon significando mais ou muito mais
em Filipenses 1:21-23. A combinação das palavras prova que o cristão falecido não se torna
inferior a uma pessoa quando ele morre: “Porque para mim tenho por certo que as aflições
deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada...E
não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós
mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo” (Romanos 8:18,23). O
corpo redimido será a finalização ou perfeição do que Deus o Espírito Santo começou na
regeneração. O Espírito aplicou o que o Filho de Deus providenciou em Sua morte. O que o
Filho providenciou foi em favor do eleito que o Pai lhe deu antes da fundação do mundo.
3. A morte é o tratamento perfeito para todas as doenças espirituais e físicas. Não é a morte da
pessoa, mas é a morte dos pecados da pessoa. O pecado é a parteira que trouxe morte ao
mundo, e a morte será a sepultura para o pecado enterrado. A morte entrou pelo pecado, e o
pecado sairá pela morte. Enquanto os cristãos estão na carne eles experimentam renovação
interna e declínio externo (2 Coríntios 4:8-18). Quando os sofrimentos são comparados com a
glória eterna, eles consideram os mesmos como nada (2 Timóteo 2:12; Romanos 8:17).

4. A morte deveria ser vista como descanso do pecado, tristeza, aflições, tentações, deserções,
irritações, oposições e perseguições (Apocalipse 14:13; Romanos 5:3-5; 2 Coríntios 4:7-12).
Os redimidos não são vasos de mérito, mas vasos de misericórdia. O barro não é colocado na
roda da providência e deixado sem mudança. O vaso de Deus deve remir o tempo, pois os dias
são maus (Efésios 5:16). Isso faz o descanso celestial do cristão ainda mais maravilhoso.

5. Morte é conquistar plena liberdade de todos os inimigos internos e externos. Os cristão


serão livres do pecado interior (Romanos 7:14-25). Eles também serão livres de todas as
forças das trevas e das artimanhas do Diabo (Efésios 6:10-17).

6. A morte deveria ser vista com a certeza de se ter uma escolta ilustre para escoltar o cristão
(Lucas 16:22), seguindo seu caminho através do vale da SOMBRA da morte: “Ainda que eu
ande pela sombra da morte (trevas profundas), não temerei mal algum” (John Joseph Owens).
A escuridão pode ser intensa, mas ela é apenas uma sombra. O cristão não teme mal algum,
pois “Tu (seu Pastor) estás comigo” (Veja o Salmo 23).

7. O cristão olha para a morte como uma partida da imperfeição para imperfeição (2 Timóteo
4:6). Paulo viveu uma vida espiritual progressiva. Ela não foi ausente de dificuldade,
perseguição e sofrimento. Contudo, essa vida estava em preparação para a morte, pois ele
aguardava a experiência com confiança alegre e expectativa esperançosa.

(Sermão pregado por W. E. Best , na Kingwood Assembly of Christ, no Domingo de 29 de


Setembro de 2002)

Traduzido por: Felipe Sabino de Araújo Neto


Cuiabá-MT, 02 de Agosto de 2005. A VIDA DEPOIS DA VIDA

(Este artigo corresponde à parte 1 do estudo “A vida depois da vida”)

“Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para vos
entristecerdes como os demais, que não têm esperança”. 1 Ts 4:13

Praticamente todas as pessoas acreditam que existe uma vida depois da morte. Para nós
cristãos, essa é uma certeza fundamental, pois cremos que, em Cristo Jesus, viveremos
eternamente mesmo que o nosso corpo morra. Essa certeza que nos leva a crer na vida depois
da vida.

A morte é, sem dúvida alguma, um dos assuntos que mais desperta a curiosidade e chama a
atenção das pessoas. Foram criadas muitas lendas populares em torno dela através dos
séculos.

As seitas têm a sua própria concepção do que é a morte, os espíritas acreditam que as almas
podem reencarnar e ter uma segunda chance, os adventistas acreditam que a alma após a
morte fica dormindo enquanto aguarda o juízo final, a “sabedoria” popular possui conceitos
equivocados, muitos deles oriundos dos ensinamentos milenares transmitidos pela Igreja
Católica.

Os egípcios aperfeiçoaram a técnica da mumificação acreditando que a qualidade da vida


depois da morte dependia da preservação do corpo. Os pensadores e filósofos das antigas
culturas grega e romana também possuíam conceitos sobre a morte divergentes entre si e que
pouco tinham a ver com a visão bíblica. Dessa forma, cada civilização, cada cultura encara a
morte de formas diferentes e possui rituais para minimizarem a dor da separação e para
“encaminhar” a alma das pessoas falecidas no “além túmulo”. Rex Humbard em seu livro
“Onde estão os mortos?” declarou:

“Quem quiser fazer um estudo comparado de religiões não precisa comprar livros, é só
comprar uma passagem. É só viajar por todos esses cantos da terra onde ainda não entrou a
luz do Salvador. É onde vamos encontrar o verdadeiro desespero. Quando os sem Deus
enfrentam a crise última da morte, é pavoroso o salto que eles dão dentro da escuridão. Só a
vinda de Cristo é que nos traz segurança. As palavras muito sábias do Livro dos Salmos,
dizem: ‘Os lugares tenebrosos da Terra estão cheios de moradas de violência’ (Salmo 74:20)”.

As artes, o cinema, as novelas, os livros, entre outros, retratam a morte constantemente.

Todos os dias podemos ver as inúmeras notícias de morte através da mídia. Milhões de
pessoas morrem diariamente em todo o mundo, seja por causa natural, doenças, vícios,
crimes, acidentes, catástrofes naturais e suicídios.

A ciência não consegue encontrar respostas para desvendar a morte e o que ocorre depois
dela, mas busca pelo menos oferecer uma melhor qualidade de vida (até aqui tudo bem: Rm
6:12-13,19; 12:1-2 / 1 Ts 5:23). O problema é que nessa busca, a ciência expressa uma
ambição de prolongar a vida dos seres humanos e até mesmo “dar um jeito” na morte,
criando, por exemplo, as câmaras criogênicas, isto é, um compartimento no qual é possível
“congelar” um ser humano após a morte para que, após algum tempo, com a ciência muito
mais avançada, se possa ressuscitar esse indivíduo e dar-lhe uma nova vida e uma chance de
viver muito mais. Sabemos, porém, que Deus é o dono da vida, Ele a dá e a tira de acordo
com a Sua soberana vontade (Dt 32:39 / Jó 12:10; 33:4 / Is 42:5 / Jo 5:21; 10:17-18).

Existem muitas questões a respeito da morte: O que acontece na hora da morte? Onde estão os
mortos? Os mortos têm consciência e podem se reconhecer? Os mortos podem voltar a vida
terrena? A alma dos ímpios também é eterna ou é aniquilada na hora da morte? Nós vamos
rever nossos parentes e irmãos queridos que já morreram em Cristo?

Mas, e a respeito da nossa própria morte, será que temos medo dela? Muitos têm medo de
apenas tocar neste assunto, inclusive cristãos. Muitos vivem grande parte de suas vidas
evitando esse assunto e muitas vezes sabem pouco sobre ele e quando a morte de alguém, de
alguma forma os atinge, seja no trabalho, na igreja ou na família, ficam atônitos,
desesperados, sem respostas adequadas e entram em estado de profunda tristeza e muitas
vezes se revoltam com Deus e até se afastam dEle.

Não queremos aqui, de maneira alguma, banalizar ou negligenciar a profunda dor e a tristeza
pelas quais passamos com a “perda” de alguém querido, mesmo porque o relacionamento
amoroso entre amigos e parentes é mandamento de Deus (Lv 19:18 / Jo 15:12) e até mesmo
Jesus chorou quando se aproximou do túmulo do seu amigo amado, Lázaro, falecido há
poucos dias, comovido com a tristeza daquela situação entre os familiares (Jo 11:1-35).

Na passagem que vimos no início deste estudo (1 Ts 4:13), somos convocados pela Palavra de
Deus a buscar conhecimento em relação àqueles que já morreram. Quando o apóstolo Paulo
se referiu “aos que dormem”, ele estava mencionando a morte física, pois quando morremos,
o nosso corpo permanece deitado, semelhantemente ao corpo de alguém que está dormindo.
Paulo não estava ensinando que as almas dos mortos estão em estado de sono (comparem
com: Jo 11:11 / At 7:59-60).

É vital, portanto, que nós, como cristãos, busquemos o esclarecimento necessário para este
assunto na Palavra de Deus para obtermos nela o nosso próprio conforto e daqueles que nos
cercam, bem como para termos respostas adequadas para aqueles que não conhecem a Cristo
ainda (Cl 4:5-6 / 1 Pe 3:13-17), pois eles não possuem o consolo e a esperança que temos por
conhecermos o evangelho.

Mais uma vez vamos às palavras de Rex Humbard sobre o assunto:

“O crente leva uma tremenda vantagem sobre o descrente principalmente no que se refere à
eternidade. Jesus não deixa nada para a nossa imaginação ou mesmo para os nossos desejos.
Pelo contrário, ele nos diz simplesmente que sobreviveremos à sepultura e que “onde Eu
estou, vocês também estarão”. Por isso é que aqueles que vêm a conhecer Jesus Cristo são
também os que O amam demais para ter medo (...) Sem dúvida alguma, uma das grandes
vantagens de crer em Cristo está em se ficar livre do medo da morte. E quanto mais
crescemos em Cristo, tanto mais encaramos a morte como um portão que se abre para uma
forma de vida muito mais elevada e muito mais feliz (...) À medida que aprendemos a ter mais
amor a Cristo, nossos medos se desvanecerão como sombras em presença do Sol”.

Que Deus nos abençoe. Amém.

Você também pode gostar