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A IMPORTÂNCIA DAS TECNOLOGIAS DA

INFORMAÇÃO NO ÂMBITO ESCOLAR

Rubens Tadeu dos Santos


Professor-Tutor Externo: Carlos Odilon da Costa
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Educação Física (LEF 107) – Pratica interdisciplinar-introdução à pesquisa

RESUMO

Este estágio abordará a informática pedagógica no ambiente escolar, planejada às crianças da


educação fundamental com o objetivo de oportunizar novas possibilidades de ensino para a
construção e significação do conhecimento, inserido em um contexto que respeite seu processo de
desenvolvimento e que, consequentemente, esteja em consonância com os objetivos próprios dos
conteúdos curriculares e do PPP da escola. Os recursos tecnológicos disponíveis que auxiliam os
professores na elaboração de novas metodologias de ensino. E a experiência da regência em uma
sala de aula.

Palavras-chave: Observação. Aprendizagem. Informática Pedagógica.

1 INTRODUÇÃO

Quando pensamos em tornar o ensino aprendizagem dos estudantes, em algo prazeroso,


encantador e eficiente, este pensamento nos leva há um caminho amparado nas novas tecnologias.
Desta forma abordaremos a relação das novas tecnologias e sua aplicação no sistema educacional e
como este processo se dá através de novas posturas educacionais, tratando a importância da
utilização das tecnologias das informações no ambiente escolar objetivando mudanças de
paradigmas educacionais, visando, sobretudo o aumento da motivação do educando em aprender.

Observa-se que as novas tecnologias exercem neste processo de ensino aprendizagem o


prazer e a curiosidade em nossos alunos, pois, quando a mesma é utilizada de forma planejada e
diversificada, resulta-se na satisfação na aprendizagem.

Para que ocorra a introdução tecnológica na educação é necessário, também, que os


professores se atualizem sem medo de ser substituído pela máquina, pelo contrário, “a máquina” irá
ajudá-lo na ministração das aulas.
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É de grande valia a educação apoiada nas novas tecnologias com métodos diferenciados
pelos professores, pois se observa que a presença de aparato tecnológico na sala de aula não garante
mudanças na forma de ensinar e aprender, caso as tecnologias não forem usadas sem a elaboração
de um planejamento e uso da criatividade. Nos próximos parágrafos serão analisadas a importância
e a contribuição das novas tecnologias na educação, as novas posturas dos professores e reflexões a
cerca da introdução tecnológica na escola.

2 ENSINO E APRENDIZAGEM COM A INFORMATICA

Analisando aspectos do processo de ensinar e aprender, fazendo uso da interdisciplinaridade


da informática, nos diversos temas e níveis de ensino, das diferentes propostas no projeto
pedagógico da escola.
Nesta era da informação é visto que o processo educacional esta em constante mudança,
pois, um novo olhar sobre os educandos vem sendo analisado, em vista das novas tecnologias,
contribuindo para novas práticas de ensino na construção do conhecimento. Agora o aluno não é
mais um depósito de informações e sim um independente na busca de informações para significar e
construir o conhecimento.
Por este motivo, é necessário compreender que as tecnologias não devem ser vistas como
algo assustador ou complexo demais. Da mesma forma a informática educativa não será a solução
para os problemas de ensino, mas sim um meio que estimule e desenvolva as funções intelectuais,
criativas dos alunos em vez de torná-los meros repetidores de experiências que nada acrescentam na
educação. Por isso é fundamental que os professores se aprimorem e busquem conhecer as novas
tecnologias descobrindo novas possibilidades de utilização que elas colocam à disposição
propiciando aulas prazerosas na utilização destes aparatos, é necessária uma inclusão digital total de
estudantes e professores.
As tecnologias devem servir para enriquecer este ambiente educacional, significando o
conhecimento por meio da atuação ativa, crítica e criativa dos alunos. Portanto, a informática
pedagógica visa a importância da escola/ professores interagirem com as novas tecnologias, como
exemplo a internet em sites educativos, pesquisas orientadas, atividades on-line, vídeos, softwares
educacionais, jogos educativos, edições e formatações de apresentação de trabalhos com uso das
mídias, ou seja, elaborando aulas/projetos midiáticos que proporcionem o aprendizado do tema em
questão.
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[...] a informática poderá ser usada para apoiar a realização de uma pedagogia que
proporcione a formação dos alunos, possibilitando o desenvolvimento de habilidades que
serão fundamentais na sociedade do conhecimento. [...] é importante deixar claro que
somente a inclusão da informática na escola não é indicação de mudança. Mais ainda, o
aluno usar o computador para realizar tarefas (agora bem apresentadas, coloridas, animadas
etc.), não é indicação de que ele compreendeu o que fez. A qualidade da interação aprendiz-
objeto, [...] é, particularmente pertinente no caso do uso da informática e de diferentes
softwares educacionais. Do mesmo modo que não é o objetivo que leva à compreensão, não
é o computador que permite ao aluno entender ou não um determinado conceito. A
compreensão é fruto de como o computador é utilizado e de como o aluno está sendo
desafiado na atividade de uso desse recurso. (VALENTE, 2002, p.46).

Nas escolas não existe uma metodologia única para a atividade pedagógica ou para a
inclusão digital, porém os recursos tecnológicos fazem parte de diversas atividades do cotidiano das
pessoas. De acordo com Fróes (1994, p. 32) “os recursos atuais da tecnologia, os novos meios
digitais: a multimídia, a Internet, ou seja, a telemática traz novas formas de ler, de escrever e,
portanto, de pensar e agir”. Quando o educando cria, faz, age sobre o software, blog, e-mail, vídeo,
fórum, decidindo o que melhor solucionaria seu problema, torna-se um sujeito ativo e autônomo da
busca do conhecimento resultando a aprendizagem.

À medida que cresce a popularização destas novas tecnologias, emerge também uma nova
identidade juvenil que estabelece, e até mesmo impõe, novos tipos de laços. Porém, os jovens ainda
não exploraram os potenciais destas ferramentas, pois muitas ainda são mal utilizadas por falta de
uma formação adequada e inclusive oportunidade de acesso a ferramentas básicas, o que
promoveria o desenvolvimento da atuação cidadã e participação na sociedade civil e comunidades
por meio da inclusão digital.
O papel do professor não deve ser de apenas repassar conhecimento, mas, o de facilitar a
aprendizagem, provocando a curiosidade do aluno sobre o tema abordado. Através da informática
pedagógica planejada e orientada pelo professor da disciplina ora mencionada, as aulas acontecerão
de uma forma prazerosa e significativa, onde se necessita seguir um planejamento adequado do que
se espera alcançar e de que forma é possível chegar aos objetivos proposto de um determinado tema
ou assunto trabalhado. Nas escolas não existe uma metodologia única para a atividade pedagógica
ou para a inclusão digital, porem os recursos tecnológicos fazem parte de diversas atividades do
cotidiano das pessoas.
De acordo com Fróes (1994, p. 32) “os recursos atuais da tecnologia, os novos meios
digitais: a multimídia, a internet, ou seja, a telemática traz novas formas de ler, de escrever e,
portanto, de pensar e agir”. Quando o educando cria, faz, age sobre o software, blog, e-mail, vídeo,
fórum, decidindo o que o melhor solucionaria seu problema, torna-se um sujeito ativo e autônomo
da busca do conhecimento resultando a aprendizagem.
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Há também, possibilidades de compartilhar os trabalhos como fonte de pesquisas em blogs,


proporcionar atividades textuais com o uso do correio eletrônico, criação, edição e postagens de
vídeos sobre determinado tema com várias disciplinas se relacionado. Desta forma, os conteúdos
apresentados com aulas criativas, apoiadas nas tecnologias, serão muito mais prazerosa e fácil
assimilação e significar as informações.
Quanto aos professores de informática dos laboratórios nas escolas, é preciso ficar atento
para descobrir quais são os procedimentos que serão adotados em relação ao planejamento, os
objetivos, mantendo uma relação de auxilio e interação com alunos e professor de área do
conhecimento possibilitando o sucesso das aulas. À informática pedagógica precisam estar inseridas
nas escolas como potencialidades que propiciam o desenvolvimento das áreas de conhecimento do
sistema de ensino na rede.
A Educação precisa de professores parceiros, aprendizes, que, junto com seus alunos,
pesquisem, debatem e ajudem seus alunos a dar significado ao conhecimento adquirido. Por isso, a
verdadeira função do professor não deve ser a de repassar conhecimento, mas sim a de criar
condições/meios criativos de aprendizagem.

A grande questão das novas tecnologias necessita do papel dos poderes públicos que de
acordo com Lévy (1999, p. 174-175) deveria ser:

[...] - Garantir a todos uma formação elementar de qualidade.


- Permitir a todos um acesso aberto e gratuito a midiatecas, a centros de orientação, de
documentação e de auto formação [...]
- Regular e animar uma nova economia do conhecimento na qual cada individuo, cada
grupo cada organização seriam considerados como recursos de aprendizagem potenciais ao
serviço de percursos de formação contínuos e realizados. [...]

2.2 INFORMATICA PEDAGOGICA NO ENSINO

Além de gerar novos caminhos para o processo de ensino-aprendizagem, as ferramentas


digitais, podem ser colaboradores em atividades. Tendo como um exemplo significativo os editores
de textos, estando relacionado à edição e revisão de textos, como o Word, a verificação ortográfica
de forma fácil, podendo apontar todos os erros cometidos pelos estudantes. "O professor pode
deixar o corretor ortográfico ligado para que os estudantes tentem resolver, com autonomia, alguns
dos erros - o que não o isenta de seguir ensinando ortografia", aponta Cláudio Bazzoni (POLATO).
Conforme fala Souza, a internet é uma fonte rica e excelente aliada ao professor, pois ele a
partir de pesquisas e seleções adequadas os alunos podem realizar produções de textos com histórias
em quadrinhos disponíveis em sites da internet, ou então trabalhar textos jornalísticos,
possibilitando a produção de um jornal com os alunos.
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A correção das atividades de colegas da sala, ou até mesmo de outras salas, sem citar os
autores, pode ser utilizada com o objetivo de disponibilizar textos para que os alunos revisem e
apontem erros com relação a paragrafação correta, apresentando falhas de pontuação ou muitos
termos repetidos. (VICHESSI E PINHEIRO)
Como conclui Valente (1993), um dos principais interesses está na utilização da informática
como uma estratégia que permite o enriquecimento do processo de ensino, estando ela à disposição
do educador com a função de contribuir com uma prática docente que dê privilégio a interação, a
mediação e principalmente a construção do conhecimento.
Complementando, Belchior (1993) afirma que a escrita de textos utilizando o processador de
textos, pode ocasionar uma melhora significativa na qualidade e na quantidade de escrita produzida
pelas crianças, pois a facilidade com que o texto pode ser escrito, corrigido, melhorado, pode
encorajar a escrita de textos mais extensos do que utilizando simplesmente o lápis e o papel,
portanto saber como o texto pode ser manipulado de forma mais fácil, pode encorajar as crianças a
transformarem suas ideias em palavras.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O aprimoramento deve fazer parte da ação educativa do professor, para que o mesmo possa
construir e passar conhecimento aos seus alunos, como as tecnologias, a informática são recursos
valiosos para a educação, pois o mesmo facilita o processo de ensino aprendizagem, onde a própria
tecnologia é o objeto de aprendizagem e o aluno aprende usando a mesma como recurso nesta
construção.
O uso das novas tecnologias na educação tem muito a colaborar na apropriação da
informação na construção do conhecimento. Em nossa era a sociedade, as escolas, os governos
terão o grande desafio de trazer essa nova realidade para dentro da sala de aula, o que implica em
grandes mudanças no processo educacional.

REFERÊNCIAS

FRÓES, Jorge R. M. Educação e Informática: A Relação Homem/Máquina e a Questão da


Cognição. Disponível em: http://edu3051.pbworks.com/f/foes+cognicao_aula2.PDF07/10/2011.
Acesso em 25 abril 2020.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo. Ed. 34, 1999.


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VALENTE, José Armando. Mudança na Sociedade, Mudança na Educação. In: José Armando Valente
(Org.). O computador na sociedade do conhecimento. Campinas: Nied, 2002.

VICHESSI, Beatriz; PINHEIRO, Tatiana. Revisão de textos no computador. Disponível em:


<http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/olho-tela-revisao-
computador-producao-texto-512001.shtml>. Acesso em: 25 junho 2020.

BELCHIOR, Margarida et al. As novas tecnologias da informação no 1º ciclo do ensino


básico. Lisboa: Gabinete de Estudos e Planejamento, Ministério da Educação, 1993.

POLATO Amanda. O uso dos recursos da informática nas aulas de Língua Portuguesa.
Ferramentas digitais ajudam na edição e revisão de textos. Ensino Fundamental1>Língua
portuguesa> Leitura escrita> Produção de texto. NOVA ESCOLA, edição 223, junho de 2009.
Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/uso-
recursos-informatica-aulas-lingua-portuguesa-475997.shtml>. Acesso em: 25 junho 2020.

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