DERRETIMENTO DO GELO E EXTRAÇÃO DE RECURSO EM

DOMÍNIOS POLARES

2020 foi um ano de recordes se pararmos para falar sobre regiões polares, já que no inicio
de fevereiro a Antártida registrou 18,3 C° , sua maior temperatura desde os ultimos anos e,
a Groenlândia, atingiu um ponto irreversível ao seu gelo marinho polar atingir sua menor
extensão sendo que, entre 2011 à 2014, o país já havia registrado uma perda estimada em
1 trilhão de toneladas de gelo. “Como mesmo tendo em vista as perdas drásticas nos
domínios polares a anos atrás, foi permitido chegar neste estado? Os cientistas não fizeram
mais pesquisas?”me perguntaram uma vez e eu afirmo, muito pelo contrário!
Durante anos foram realizadas pesquisas nas regiões polares em busca de conhecer mais
sobre o local, já que essas extensões abrigam grande diversidade e interfere diretamente
na temperatura mundial. No entanto, descobertas de jazidas minerais e grandes reservas
de petróleo no fundo das regiões polares fizeram com que essas áreas se tornassem um
novo alvo de interesses econômicos e geopolíticos (e até mesmo militar) mesmo com as
duras consequências ecológicas que poderiam ocorrer, como o ocasionamento do aumento
da liberação de gases estufa devida a extração de minérios, petróleo e gás natural destes
lugares.
As consequências dos processos de extração de gases e minérios são a elevação do
nivel dos mares, as inundações em locais habitados, branqueamento dos corais ocasionado
pelo aumento da temperatura dos mares e climas que tiveram que se adaptar devido às
circunstâncias do seu habitat podem desaparecer. Temos riscos imensos na nossa fauna e
flora que, no entanto, de acordo com o pensamento geopolítico de determinados lideres de
grandes potencias afirmam como se fosse algo positivo que tudo será compensado pois,
por outro lado, áreas antes intransitáveis tem suas rotas cada vez mais facilitadas pelo
derretimento das geleiras e que, principalmente o Ártico, possui um enorme potencial de
integração entre polos economicos mundiais.
Se formos pensar apenas em geopolítica e economia, todos os dados apontam que
investir tecnologia, tempo e dinheiro em meios sustentáveis de longo prazo não garante um
bem apenas para “o futuro de nossas criança”, mas também para o desenvolvimento da
economia planetária. Medidas simples e muitas vezes prometidas em campanhas politicas
poderiam já resolver maior parte dos problemas não só nos domínios polares, mas também
outros problemas ambientais interligados com, por exemplo, o real incentivo ao uso do
transporte coletivo e maior atenção às queimadas em áreas florestadas com intuito de
reduzir poluição atmosférica no meio ambiental que trará como consequência a diminuição
das mudanças climáticas e chuvas acidas que corroem e estragam plantações no setor
economico.