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A caminho de casa
VIDA, FÉ E COMO
TERMINAR BEM
Copyright cvk©2011 William F. Graham, Jr.
Thomas Nelson, Inc. – Nashville, Tennessee
TODOS OS DIREITOS NO BRASIL RESERVADOS PARA
Editora Europa
Rua MMDC, 121
São Paulo, SP
Editor e Publisher: Aydano Roriz
Diretor Executivo: Luiz Siqueira
Diretor Editorial – Livros: Mário Fittipaldi
Tradução do original em inglês: Melina Revuelta
Revisão de Texto: Quéfren de Moura Camargo
Edição de Arte: Jeff Silva
Título original em inglês: Nearing Home / ISBN 978-0-8499-4832-9
Foto da capa: © Charles Ommanney/Getty Images
Nota da edição brasileira
A CAMINHO DE CASA
COM EXPECTATIVAS
TRIUNFANTES
Se envelhecer foi a maior surpresa da minha vida,
o maior triunfo ainda está por vir: a vitória sobre a
morte, que irá me conduzir à presença eterna de
meu Salvador, o Senhor Jesus Cristo.
Ao passo que a sociedade não acredita que a
velhice seja uma fase respeitável da vida, rogo para
que aqueles que acreditam em Jesus Cristo
percorram o último quilômetro do caminho de
forma triunfante, assim como fez Moisés quando
morreu aos 120 anos. “Então, subiu Moisés das
campinas de Moabe ao monte Nebo... e o Senhor
lhe mostrou toda a terra... Assim, morreu ali
Moisés... E nunca mais se levantou em Israel profeta
algum como Moisés, a quem o Senhor houvesse
tratado face a face” (Deuteronômio 34.1,5,10).
Essa é uma passagem marcante porque, apesar de
Moisés ter sido proibido de entrar na terra devido à
sua desobediência anterior, Deus permitiu que ele
contemplasse a Terra Prometida durante a sua
velhice. Eu costumo me perguntar se Deus, em Sua
soberania, concede aos velhos uma visão turva do
“aqui e agora” para que eles foquem seus olhos
espirituais no “para sempre”.
A Palavra de Deus diz que o sucessor de Moisés,
Josué, “foi cheio do espírito de sabedoria, porquanto
Moisés impôs sobre ele as mãos... e [Josué] fez
como o Senhor ordenara a Moisés” (Deuteronômio
34.9). Mesmo depois de sua morte, o impacto da
vida de Moisés perenizou-se em Josué, o grande
comandante militar do povo de Deus.
A CAMINHO DE CASA
COM AÇÃO DE GRAÇAS
O apóstolo Paulo escreveu estas maravilhosas
palavras de esperança para a igreja de Filipos
enquanto estava na prisão. As suas condições de
vida eram difíceis, contudo ele escreveu uma carta a
seus amigos, fiéis a Deus, para encorajá-los em sua
fé. Aqueles que capturaram Paulo sem dúvida
acreditaram terem-no afastado — ou aposentado —
de seu serviço a Deus, porém o zelo de Paulo por
seu Salvador o fortaleceu quando ele escreveu:
“uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para
trás ficam e avançando para as que diante de mim
estão” (Filipenses 3.13 NKJV). Apesar de estar próximo
do fim de sua vida, Paulo não permitiu que o
passado atrapalhasse o futuro — ele perseverou. Em
outra carta que escreveu da prisão para seu amigo
Filemom, referiu-se a si mesmo como “Paulo, o
velho” (Filemom 9 NKJV). Todavia, ele não permitiu
que sua prisão ou suas limitações físicas o
impedissem de estimular e desafiar os outros a
continuarem fazendo o que é certo.
A Palavra de Deus deve nos encher de esperança,
pois o próprio Deus não abandonou os idosos. Você
pretende ser usado por Deus independentemente dos
limites impostos pelas indisposições físicas,
dificuldades financeiras ou solidão? Sem que Paulo
assim o quisesse, ele estava alcançando os outros.
Pense nas limitações de Paulo e, então, considere o
impacto de suas palavras: “Pois, irmão, tive grande
alegria e conforto...porquanto o coração dos santos
tem sido reanimado por teu intermédio.” (Filemom
7 NKJV). Você tem a capacidade de ser o “aroma
suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus”
(Filipenses 4.18 NKJV).
O impacto da esperança
A CAMINHO DE CASA
COM ESPERANÇA
Jesus explicou este princípio a Pedro pouco antes
de ascender aos céus. O diálogo entre Pedro e seu
Senhor é uma das trocas mais ternas — no entanto,
mais diretas — do Evangelho. Jesus perguntou para
Pedro: “Tu me amas?” Pedro respondeu: “Sim,
Senhor, tu sabes que te amo”. Disselhe Jesus:
“Pastoreia as minhas ovelhas... em verdade, te digo
que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti
mesmo e andavas por onde querias; quando, porém,
fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e
te levará para onde não queres” (João 21.16-18).
Jesus estava prevendo a morte de Pedro, que
ocorreu quarenta anos depois, quando Pedro
escreveu: “Também considero justo, enquanto estou
neste tabernáculo, despertar-vos com essas
lembranças, pois sei que logo terei de deixar este
corpo mortal, como o nosso Senhor Jesus Cristo me
disse claramente. Portanto, farei tudo o que puder
para que, depois da minha morte, vocês lembrem
sempre dessas coisas” (2Pedro 1.13-15).
Face à morte brutal, este velho e fiel seguidor de
Jesus estava a fazer o que Cristo comandou: cuidar
dos outros. Enquanto preparava sua partida da vida
terrestre, ele não se absteve de alertar os outros
sobre aquilo que eles deveriam lembrar muito tempo
após sua partida. Que coisas eram essas? Pedro
tinha acabado de dizer-lhes: “acrescentai à vossa fé a
bondade, à bondade, a sabedoria, à sabedoria, o
autocontrole; ao autocontrole, a perseverança, à
perseverança, a piedade; à piedade, a fraternidade; e
à fraternidade, o amor. Porque estas coisas,
existindo em vós e em vós aumentando, fazem com
que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no
pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo”
(2Pedro 1.5-8).
Pedro não se submeteu à autopiedade. Em vez
disso, imergiu no conhecimento de nosso Senhor
Jesus Cristo, expressão muitas vezes repetida nos
sete curtos capítulos dos livros 1 e 3 de Pedro.
Pode ser que você seja uma pessoa ativa, mas
também pode ser que você seja acometido por dores
ou esteja confinado a uma cama, porém ainda pode
ser um servo produtivo de Jesus Cristo ao preencher
sua mente com o conhecimento do senhor Jesus
Cristo e, assim como Pedro, impactar aqueles que
estão ao seu redor com esperança: “Segundo a Sua
promessa, esperamos novos céus... pelo que,
amados..., crescei na graça e no conhecimento de
nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2Pedro
3.13-14,18).
A CAMINHO DE CASA
COM
PLANEJAMENTO RESPONSÁVEL
Nós damos graças em todas as circunstâncias ou
fazemos de nossos últimos anos na terra um período
insuportável para nós e para aqueles ao nosso redor?
Estamos colocando as coisas em ordem para que os
outros saibam que somos seguidores responsáveis de
Cristo? Estamos nos preparando para a morte com a
certeza de que Jesus está preparando nosso regresso
para casa? Quando chegarmos ao nosso destino, os
outros saberão onde estamos?
O Novo Testamento tem muito a dizer sobre
desejos e testamentos. “Porque, onde há testamento,
é necessário que intervenha a morte do testador;
pois um testamento só é confirmado no caso de
mortos; visto que de maneira nenhuma tem força de
lei enquanto vive o testador” (Hebreus 9.16-17).
Jesus desceu e viveu entre os homens. Ele foi um
exemplo de como viver e de como morrer. Ele veio
para que pudéssemos viver através de sua morte. Ele
também ressuscitou para cumprir a promessa que
Ele fez: “eu vou preparar um lugar para vocês”
(João 14.2 NKJV). É por isso que a Bíblia diz: “O
Senhor Deus sente pesar quando vê morrerem os
que são fiéis a ele” (Salmo 116.15). Este é um
maravilhoso último desejo e testamento. Podemos
nos tornar impacientes com as situações com as
quais temos que lidar nos últimos anos de vida, mas
enquanto esperamos pelo dia em que iremos nos
reunir com nosso Salvador, lembremo-nos da
vontade de Deus para nós: “Regozijai-vos sempre.
Orai sem cessar. Em tudo, dai graças, porque esta é
a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”
(1Tessalonicenses 5.16-18, grifo nosso).
A CAMINHO DE CASA
COM A FORÇA DE DEUS
A verdadeira alegria advém da dependência no
Senhor Jesus. É Ele que nos dá forças na fraqueza,
pois somos fracos e Ele é forte (2Coríntios 12.10).
Se, por um lado, é importante colocar a casa em
ordem, por outro, não podemos nos esquecer de
fazer das coisas de Deus o centro de nossos
pensamentos e atitudes. Com certeza, este era o
estado de espírito do profeta Ageu quando escreveu
o segundo menor livro do Velho Testamento, aos
quase 70 anos de idade. Ageu foi escolhido pelo
Senhor para reconstruir o templo em Jerusalém após
o cativeiro da Babilônia. Ele repreendeu o povo de
Deus por permitir que a casa de Deus ficasse em
ruínas. “Pensem bem no que tem acontecido com
vocês. Vocês esperavam colheitas grandes, porém
elas foram pequenas... foi porque vocês só vivem
cuidando das suas próprias casas, mas não se
importam com a minha Casa, que está destruída”
(Ageu 1.7-9).
O que me toca nesse livro de dois capítulos é a
repreensão de Ageu e o seu encorajamento. Por
meio da esperança, Ageu mobilizou o povo de Deus
a cuidar dos negócios de Deus e a construir sua
casa. “Sê forte... porque eu sou convosco” (Ageu
2.4).
Podemos conseguir colocar nossos assuntos
pessoais em ordem. Porém, se para tanto,
sacrificamos o mais importante — colocar nossos
assuntos espirituais em ordem — perdemos o prazer
e o objetivo da vida. A Bíblia diz: “Mais poder tem
o sábio do que o forte, e o homem de
conhecimento, mais do que o robusto” (Provérbios
24.5 NKJV). A força está na sabedoria de Deus, e ela
está à nossa disposição, sejamos jovens ou velhos. A
sua única preocupação é cuidar de negócios em um
mundo que o aprisiona? Ou Cristo está no centro da
sua vida e você irá obedecer-lhe por toda a
eternidade — o lugar onde a esperança se torna
realidade? Você pode perder suas forças, mas é Ele
quem irá levantá-lo e ajudá-lo a permanecer firme
durante a sua fraqueza? Quando sua fé começar a
enfraquecer, peça ao Senhor que a renove,
lembrando-se de tudo o que Ele fez por você. Fique
firme, pois “Meu Espírito habita no meio de vós;
não temais” (Ageu 2.5 NKJV).
A CAMINHO DE CASA
COM O CONFORTO DE DEUS
A morte é sempre uma intrusa, mesmo quando
esperada. Ela destrói nossa vida e traz sofrimento.
Ninguém saúda o seu legado de dor, vazio e solidão.
Porém, Deus não nos abandonou; mesmo em meio
às maiores aflições, Sua Palavra ainda é verdadeira:
“De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te
abandonarei” (Hebreus 13.5). Esta é uma promessa
maravilhosa, cheia de garantia, diante da aflição e da
morte. Na Palavra de Deus, podemos identificar Sua
presença, que vive em nós pelo Espírito Santo. O
Senhor também envia conforto através dos outros.
Devemos pedir que Ele nos revele quem está orando
pelo conforto de Deus, pois Ele envia-o através de
seus servos.
Reler as saudações e os votos de Paulo em suas
epístolas para aqueles que serviram com ele durante
o seu ministério sempre conforta meu coração. Um
trecho em particular é especialmente revelador:
“Saudai Rufo, eleito no Senhor, e igualmente a sua
mãe, que também tem sido mãe para mim”
(Romanos 16.13). Rufo era filho de Simão Cireneu,
por sua vez escolhido em meio à multidão para
carregar a cruz para Jesus.
A Escritura não menciona os pais de Paulo, mas
nosso coração é tocado pelo reconhecimento de
amor do apóstolo por esta querida mãe nesta
passagem. Ela é a esposa de Simão e, como detalhes
não são fornecidos, parece que esta mãe anciã
cuidou de Paulo durante seu ministério.
Vocês podem imaginar as conversas que Paulo e
Rufo tiveram com a esposa de Simão quando ela
contou sobre o dia em que seu marido foi chamado
para ajudar a carregar a cruz de Jesus durante o
caminho do Calvário para o local de Sua morte?
Certamente, Paulo contou sobre sua viagem até
Damasco. Naquele dia, Seu destino era capturar
cristãos e voltar a Jerusalém, onde eles também
enfrentariam a morte. Você pode mensurar a alegria
de sua mãe ao saber que seu filho, Rufo, servia ao
lado do homem que o Senhor milagrosamente
salvou e mandou levar o evangelho da salvação para
o mundo? Obviamente, ela amou Paulo como um
dos seus e marcou-o significativamente, tal qual
registrado na Escritura. Imagine a bênção que esta
mãe anciã teria perdido caso não tivesse aberto sua
casa e seu coração ao amado apóstolo Paulo.
Ao passo que muitos colegas de idade não
conseguem mais cuidar de si próprios, muitos ainda
são capazes de cuidar dos outros de diversas formas
diferentes. Quando começamos a ajudar os outros,
costumamos descobrir que nossos fardos não são
tão pesados. Nossas escolhas determinam o nosso
destino. Quando fazemos escolhas cujo centro é o
Senhor Jesus, a jornada da vida pode ser
significativa e plena de esperança de que, um dia,
estaremos reunidos com todos aqueles que
impactaram nossa vida.
Influência valiosa
A CAMINHO DE CASA
COM UM LEGADO
DURADOURO
O perdão é uma das palavras mais lindas do
vocabulário humano, e a sua melhor ilustração é o
perdão divino para o pecado. Quando o povo de
Deus pratica o perdão ao próximo, a doçura
substitui a grosseria. Um maravilhoso exemplo é
revelado na vida de José, que perdoa seus irmãos
por terem-no vendido como escravo quando jovem.
José mostrou a seus irmãos que, quando eles
quiseram fazer mal ao seu irmão caçula, Deus fez
disso o bem ao usá-lo para salvar muitas pessoas
durante a fome que assolou a Terra (Gênesis 50.20).
José foi grandemente abençoado por Deus em sua
velhice devido à sua demonstração de perdão. A
Bíblia diz: “Viu José os filhos de Efraim até à
terceira geração; também os filhos de Maquir, filho
de Manassés, os quais José tomou sobre seus
joelhos” (Gênesis 50.23 NKJV). Que cena! Os netos
deste herói da fé gozaram da convivência com seu
bisavô, José. Se nosso coração não puder perdoar
sequer nossa própria família, como poderemos
praticar este atributo de Cristo com o próximo e
receber as bênçãos de Deus? A Bíblia diz que a
grande bênção dá-se quando vemos os filhos de
nossos filhos (Salmo 128.6). Compreendemos
inteiramente as bênçãos que vêm da mão de Deus?
Que possamos aproveitar as oportunidades de voltar
nossas famílias para Cristo.
A CAMINHO DE CASA
COM UMA FÉ MADURA
O fortalecimento de nossas raízes espirituais
começa com a Palavra de Deus. Muitos dizem que,
quando eram jovens, estavam sempre ocupados
demais para ler a Bíblia e decorar a Escritura. Antes
que pudessem perceber, eles tinham envelhecido e
não conseguiam gravar versículos bíblicos porque
suas memórias falhavam. Isso pode ser verdade para
alguns, mas não para todos. Muitos de nós se
lembram apenas do que querem se lembrar.
Um grande amigo nosso, Robert Morgan,
escreveu um pequeno livro sobre a declamação e a
memorização da Bíblia. “Nossa mente é um cofre
especialmente elaborado para armazenar as
sementes da Palavra de Deus”. Neste livro, ele conta
a história de uma mulher de 89 anos de idade da sua
igreja, que disse: “Pastor Morgan, estou tão feliz
pelo senhor estar nos fazendo decorar os versículos
da Bíblia. Eu já comecei. Isso irá me ajudar a
manter a mente fresca e jovem”3. Sorri ao ver que
ela queria manter sua mente fresca e jovem... Ela
não permitiu que sua mente envelhecesse. Não há
depósito melhor para o coração e a alma do ser
humano do que os tesouros encontrados na Palavra
de Deus.
Vemos os resultados do comprometimento com a
Palavra de Deus na memória das vidas de Simão e
Ana, que testemunharam quando os pais trouxeram
o menino Jesus ao templo (Lucas 2.27). Como eles
conheciam as profecias do Velho Testamento e
acreditavam que um Salvador nasceria em Israel, o
Espírito Santo revelou-lhes o menino Jesus quando
eram velhos. Simão, um homem velho que não
queria morrer antes de saber que o Salvador tinha
chegado ao mundo, pegou Jesus em seus braços e
abençoou-o, dizendo: “Agora, Senhor, podes
despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra,
porque os meus olhos já viram a tua salvação, a qual
preparaste diante de todos os povos (Lucas 2.29-31
NKJV
). Também Ana, uma viúva de 84 anos, não
deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns
e orações, e falava a respeito do menino a todos os
que esperavam a redenção” (Lucas 2.37-38 NKJV).
Nas histórias de Simão e Ana, vemos essas dádivas:
Palavra de Deus, Espírito Santo, oração,
congregação e serviço, todas trabalhando juntas para
gerar bênçãos extraordinárias. Tudo começou com
corações e mentes plenas da palavra de Deus.
Sempre que leio sobre a fé dos idosos na
Escritura, meu coração fica tocado. As verdades de
Deus estão alimentando nossas raízes? Podemos nos
aposentar de nossas carreiras, mas nunca devemos
nos aposentar da plenitude de dádivas divinas que
trazem esperança e satisfação.
A CAMINHO DE CASA
COM SEGURANÇA
Antes de partir de Sua vida terrestre, Cristo tinha
Sua mente em casa e nos levou com Ele: “Vim do
Pai e entrei no mundo; todavia, deixo o mundo e
vou para o Pai” (João 16.28 NKJV). Jesus disse a seus
discípulos: “Para onde vou, não me podes seguir
agora; mais tarde, porém, me seguirás” (João 13.36
NKJV
). “Pois vou preparar-vos lugar... voltarei e vos
receberei para mim mesmo, para que, onde eu
estou, estejais vós também. E vós sabeis o caminho
para onde eu vou” (João 14.2-4 NKJV).
Meu amigo, você conhece o caminho? Jesus nos
contou: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida;
ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6
NKJV
). Ninguém é velho demais para aceitar o perdão
de Cristo e adentrar Sua presença gloriosa. Quando
olhamos para as experiências que tivemos ao longo
da jornada da vida, podemos nos arrepender das
escolhas que fizemos, mas lembre-se: isso foi
outrora... e estamos vivendo o agora! Podemos
lembrar-nos das vezes em que falhamos com as
nossas famílias, mas isso foi outrora... estamos
vivendo o agora! Alguns leitores deste livro podem
dizer: “Mas, rejeitei Cristo durante toda a minha
vida. Agora é tarde demais para mim”. Meus
amigos, isso foi outrora.... estamos vivendo o agora!
As promessas da Bíblia eram válidas antes, são
válidas agora e serão válidas para sempre. “Eis,
agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o
dia da salvação” (2Coríntios 6.2 NKJV, grifo nosso).
Para aqueles que receberão a dádiva mais
preciosa do sangue redentor de Cristo, vocês têm
um motivo para ansiar pelas glórias do céu, pois
vocês se tornarão perfeitos, vocês serão jubilosos e
vocês serão novamente ativos. Agora, vocês podem
ter certeza de que estão a caminho de casa.
*
1 GRAHAM, Ruth Bell. Clouds are the Dust of His Feet. Wheaton,
Crossway Books, 1992, p. 132
Table of Contents
Frontispício
Expediente
Nota Brasil
Agradecimentos
Introdução
Correndo para a base
Não se aposente da vida
O impacto da esperança
Pense nos anos de ouro
Perdendo forças, mantendo-se firme
O propósito da morte
Influência valiosa
Um alicerce duradouro
As raízes se fortalecem com o tempo
Outrora e agora