O documento fornece instruções sobre operação segura e correta de motores a jato, incluindo itens de atenção básica como verificar a área ao redor do motor e partes internas antes do teste, além de procedimentos para partida, parada e detecção de possíveis incêndios.
O documento fornece instruções sobre operação segura e correta de motores a jato, incluindo itens de atenção básica como verificar a área ao redor do motor e partes internas antes do teste, além de procedimentos para partida, parada e detecção de possíveis incêndios.
O documento fornece instruções sobre operação segura e correta de motores a jato, incluindo itens de atenção básica como verificar a área ao redor do motor e partes internas antes do teste, além de procedimentos para partida, parada e detecção de possíveis incêndios.
Enildo Bernardes ITENS DE ATENÇÃO BÁSICA 1.Rodas calçadas. Em caso de check de potência máxima (power assurance), os calços devem ficar 30 cm a frente das rodas. Acelerar um dos motores a 100% e manter o outro a 70% (e vice-versa) 2.Remover as tampas dos dutos de entrada de ar e do escapamento e verificar se não foram esquecidas ferramentas ou equipamentos nesses locais. Se não existe óleo, contaminantes ou formação de gelo. 3.Checar a fixação do motor e condições gerais. 4.Checar a área no entorno, á frente e atrás do motor. 5.Verificar paletas do Fan, IGV, e se possível primeira paletas do Fan e do compressor quanto a danos, distorções, trincas, etc; Se possível verificar a liberdade de Rotação do eixo do motor. 6.No escapamento verificar danos aparentes, trincas, distorções, trincas e possíveis danos as paletas da turbina no último estágio; NOTA: Nos Manuais de Manutenção estão disponíveis as Tasks (Tarefas) específicas para se efetuar a Preparação para o teste e o Teste específico dependendo do que se deseja fazer. • Prevenção contra Ingestão de FO (Foreign Object) – Objeto Estranho Cascalho, pedras soltas, parafusos, equipamentos, pequenas ferramentas, panos, etc. Tudo isso pode ser ingerido e causar danos graves ao motor. MOTOR SUGANDO NEVE E DETRITOS NO SOLO • Áreas perigosas do motor PARTIDA QUENTE B-737-500 PERIGO DE INCÊNDIO DO MOTOR – AVIÃO NO SOLO 1) Internamente (Dentro da Câmara – saindo pelo escapamento) Este tipo de fogo ocorre pela queima de combustível em excesso na partida ou do combustivel residual no corte. Geralmente não é acionado nenhum alarme específico, mas pode ser detectado tanto pelos indicadores de EGT (que se mantem altos) ou pela observação do pessoal de solo. O procedimento é manter o motor girando pelo Starter (Dry motoring) ou Ventilação (Blower) sem ignição e sem combustível. Nesse caso, quando o motor de partida for pneumático e quando a pressão pneumática do APU não estiver disponível, será necessário de uma unidade externa de ar comprimido chamada de LPU. Caso o fogo seja de grandes proporções deverá ser acionada a brigada de incêndio do Aeroporto. PERIGO DE INCÊNDIO DO MOTOR – AVIÃO NO SOLO
2) Externamente ao motor, mas dentro da carenagem:
Para esse tipo de incêndio o sistema de alarme de proteção contra fogo no motor será ativado, emitindo alarme na cabine de onde o piloto poderá ativar os sistemas de combate ao fogo através do agente extintor contido nas garrafas, conforme o manual específica da aeronave/motor. NOTA: O Serviço de combate a Incendio do Aeroporto poderá ser acionado. PARTIDA DO MOTOR NO SOLO
• Ausência de Partida: Possível falha do sistema de
ignição, ausência de elevação do EGT, baixa RPM, Fuel Flow baixo e não acendimento do motor; • Partida Falsa ou Estagnada (Hung Start): RPM abaixo a marcha lenta mesmo com acendimento do motor, EGT permanece baixa pelo baixo fluxo de ar devido a baixa RPM do compressor. Poderá haver aumento repentino do EGT com risco de extrapolar os limites do motor. Em pistas altas pode haver a Estagnação em Marcha lenta. • Partida Quente: Ocorre quando o EGT extrapola os limites máximos do fabricante. Deve ser observada a razão de elevação do EGT durante a partida, se ela se dá muito rápida poderá exceder os limites do motor. PARTIDA DO MOTOR NO SOLO
• Ausência de Partida: Possível falha do sistema de
ignição, ausência de elevação do EGT, baixa RPM, Fuel Flow baixo e não acendimento do motor; • Partida Falsa ou Estagnada (Hung Start): RPM abaixo a marcha lenta mesmo com acendimento do motor, EGT permanece baixa pelo baixo fluxo de ar devido a baixa RPM do compressor. Poderá haver aumento repentino do EGT com risco de extrapolar os limites do motor. Em pistas altas pode haver a Estagnação em Marcha lenta. • Partida Quente: Ocorre quando o EGT extrapola os limites máximos do fabricante. Deve ser observada a razão de elevação do EGT durante a partida, se ela se dá muito rápida poderá exceder os limites do motor. PARADA DO MOTOR NO SOLO
• O corte do motor pode ser é feito pelo posicionamento da
manete de corte de combustível em Cut-off (corte). Nos motores modernos exitem botões (push-buttons) ou seletores sempre com guardas para evitar corte inadvertido. • O tempo de parada total do motor pode variar devido a inércia do movimento dos eixos • Exceto em emergência, o corte só deve ocorrer após um período de resfriamento exigido pelo Manual de Operação, para equalização das temperaturas internas principalmente entre a periferia e o centro do disco das Turbinas •Tração de decolagem (Take-off Thrust): Tração máxima restrita a um período de tempo. •Tração máxima de subida normal (Maximum or Normal Climb Thrust): Máxima especificada para subida normal, podendo até ser a Máxima contínua. •Tração Máxima Contínua (Maximum Continuous Thrust): Máxima do motor sem restrição de tempo de uso. •Tração máxima de cruzeiro (Maximum Cruise Thrust): Pode ser também a Máxima Continua para um nivel de vôo específico. •Em todos os casos os limites levam em conta fatores como economia de combustível e durabilidade do motor. • Parâmetros em banco de prova: Dinamômetros • Parâmetros em motores instalados nas aeronaves: RPM do Compressor de baixa/Fan (N1), Rpm do Compressor de Alta (N2), Pressão de descarga da Turbina (TDP) e Razão de Pressão do Motor (EPR). • O melhor indicador é o EPR, mas pela dificuldade de cálculo para motores de Alta razão de By-pass (derivação) adotou-se os N1 para motores Turbofan. LET’S GO