Sumário

1. SISTEMA MONETÁRIO...................................................................................... 2

2. ORÇAMENTO .................................................................................................. 2

2.1 Definição ................................................................................................. 3

2.2 Alcance do orçamento e objetivos ............................................................... 3
2.3 Orçamento e o processo decisório ............................................................... 4
2.4 Processo orçamentário............................................................................... 4
2.5 Etapas para elaboração de um orçamento .................................................... 5
2.6 Orçamento de Vendas ............................................................................... 6
2.7 Orçamento de Capital ................................................................................ 8
2.8 Orçamento de Despesas Administrativas ...................................................... 9

3. PLANEJAMENTO FINANCEIRO ......................................................................... 10

3.1 Controle Financeiro ................................................................................. 11

3.2 Técnicas de análise financeira ................................................................... 11
3.3 Contas a Pagar e a Receber ...................................................................... 15

4. OBRIGAÇÕES CONTÁBEIS .............................................................................. 16

5. OBRIGAÇÕES FISCAIS E TRIBUTÁRIAS ............................................................ 19

6. OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS ........................................... 20

Bibliografia: ........................................................................................................ 22

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 1. SISTEMA MONETÁRIO
O sistema monetário brasileiro é
composto por regras e bancos
comerciais e estatais responsáveis pela
circulação da moeda. Os sistemas
monetários costumam ser de
responsabilidade de cada país e ou efeito multiplicador do crédito, que se
administrados como parte da política
econômica nacional. No Brasil, a moeda
vigente é o Real e o banco responsável
pela administração e produção de
cédulas e notas é o Banco Central. Na
Europa, por exemplo, é diferente: existe
um sistema transnacional que atende
pelo nome de zona do euro pois vários
países da mesma região compartilham
da mesma moeda.
O sistema monetário brasileiro, tal
como os demais em todo o mundo, é
organizado em torno de dois
componentes: moeda de conta e moeda
de pagamento ou real/ideal. O sistema
de moeda de conta não existe
materialmente, isto é, serve apenas
como unidade de cálculo, por meio do
qual é anunciado o valor dos produtos
ou serviços. Quando se diz que um
sorvete custa R$ 2 estamos fazendo uso
da moeda enquanto conta. Já a moeda
de pagamento ou real/ideal é a que
serve como intermediária nas operações,
de fato, e é composta por espécies
metálicas e notas. Ou seja, no exemplo,
uma nota de R$ 2, ou duas moedas de
R$ 1, oito de R$ ,025 e assim por
diante.
Parte desse sistema bancário, os
bancos comerciais e estatais têm a
capacidade de criar a chamada moeda
escritural (saldo em conta corrente com
depósitos à vista), o que permite a
realização de transações sem
necessidade da utilização de moeda em
espécie. A moeda escritural só existe
mediante a autorização do Banco
Central.
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Além deles, existem também os
bancos de investimento e associações de
poupança e empréstimo, que formam o
sistema financeiro não-monetário. Um
dos fatores mais importantes nesse
sistema financeiro não-monetário é a
possibilidade do multiplicador monetário
traduz na capacidade dos bancos de
ampliar a base monetária através do
crédito. Por exemplo, vamos imaginar
que o banco utiliza parte dos recursos
depositados para emprestar a outras
pessoas. Esse valor vai retornar ao
sistema por meio de depósitos à vista,
que podem ou não ser emprestados
novamente e assim sucessivamente.
Para o funcionamento da economia,
os bancos têm um papel dos mais
importantes. O Banco Central é
responsável por emitir o papel-moeda e
controlar a liquidez, ou seja, controlar a
velocidade e facilidade com as quais um
ativo (bens, valores, etc.) pode ser
convertido em caixa. Já os banqueiros
salvam instituições bancárias em última
instância, quando estão a correr perigo e
quebrar. Foi o que aconteceu em
algumas delas durante a crise econômica
de 2008.
2. ORÇAMENTO
Quando você for comprar um bem
qualquer, por exemplo, um computador
para sua casa, a primeira tarefa que
inevitavelmente você fará será a de
comparar os diversos preços dos
computadores existentes com suas
necessidades. A segunda tarefa que está
relacionada à primeira é certificar-se de
que o preço do computador escolhido
está de acordo com suas posses.
Dito diferentemente, você somente
comprará o computador se este
satisfazer plenamente suas
necessidades, seja ela de uso seja ela de
preço.
Página 2
 O estudo do orçamento reflete
exatamente essas relações que você tem
com a aquisição de um computador. A
diferença é que enquanto para você a
decisão de comprar ou não o
computador repousa sobre a
necessidade e o preço do objeto em
questão, numa empresa essa decisão
repousa sobre técnicas que passam, sem
dúvida, pela necessidade de se comprar
um objeto e seu preço, mas, vai mais
longe exigindo a avaliação de algumas
variáveis que não consideramos quando
queremos adquirir um computador.
Muitas vezes esquecemos de colocar na
conta final o gasto que um computador e
qualquer outro bem eletrônico tem com
energia elétrica, por exemplo, o gasto
com a manutenção periódica, a
depreciação que este computador vai
sofrer com o tempo (qual será o valor
desse computador daqui a cinco anos?
Certamente não será o mesmo etc.).
2.1 Definição
De forma bem geral podemos definir
um orçamento como sendo um plano de
ação que normalmente é proposto pela
administração financeira de uma
empresa para um período específico.
Por plano de ação, entende-se como
meta a ser atingida num determinado
período de tempo. Portanto, se nos
referimos ao orçamento de um bem
econômico como uma máquina, por
exemplo, três variáveis minimamente
devem estar contidas nesse orçamento,
são elas:
✓ Qual o objetivo dessa nova
máquina? E se houver uma mais
antiga, o que fazer com ela?
✓ Quais são as implicações dessa
nova máquina? O que essa
máquina proporciona de novo
para a empresa? Ela aumentará a
receita em que porcentagem?
Quais são os custos e despesas
envolvidos?
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✓ Quando essa máquina deve ser
adquirida? Qual o tempo que essa
máquina será empregada na
linha de produção?
Observe atentamente que um
orçamento, seja ele qual for, envolve
objetivo, desdobramentos e tempo.
Independente se o orçamento refere-
se a uma máquina, a um terreno, à
instalação de uma nova linha de
produção, pessoal etc., essas variáveis
sempre estarão presentes.
A implementação do orçamento exige
atenção para questões
comportamentais. A motivação das
pessoas na organização é fator crítico
para o bom andamento de projetos
gerenciais. A liderança dinâmica em
ações dessa natureza tem em vista os
esforços em torno de objetivos comuns.
O orçamento consiste em um
documento que reflete o planejamento.
Sua expressão é quantitativa, embora
contemple itens não financeiros (a
exemplo das unidades de medidas).
Corresponde a uma extensão do
planejamento, pois enquanto esse
explicita a natureza das ações e
objetivos, o orçamento as traduz em
metas e esforço financeiro (valores
monetários).
Orçar significa ainda, processar todos
os dados constantes do sistema de
informação contábil de hoje,
introduzindo os dados previstos para o
próximo exercício, considerando as
alterações já definidas para o próximo
período (PADOVEZE, 2005, p. 31).
2.2 Alcance do orçamento e
objetivos
O orçamento pode ser aplicado em
organizações de qualquer porte e
natureza. Não há, praticamente, ramo
de atividade ao qual o Controle
Orçamentário não possa trazer uma
Página 3
 contribuição positiva em termos ✓ Sinaliza eventuais problemas de
administrativos. nível operacional (por meio da
diferença entre desempenho real
Basicamente, um orçamento e orçado);
empresarial existe para perceber: ✓ Constitui referência para
avaliação de desempenho;
✓ Quanto dinheiro a empresa
✓ Facilita o controle financeiro.
tem de fato;
✓ Quanto precisa gastar (custos
2.4 Processo orçamentário
fixos e variáveis), e
✓ Quanto precisa receber para Preliminarmente à elaboração do
alcançar as metas. orçamento é importante definir o período
orçamentário.
Além disso, pode ser extremamente
útil e um divisor de águas, por isto: As organizações são livres para
preparar orçamentos em diferentes
✓ Bancos e fundos de períodos, todavia é importante associar
investimentos provavelmente o instrumento às necessidades de
vão querer ver a avaliar o suporte ao processo decisório. Alguns
orçamento empresarial quando orçamentos alcançam cinco, dez anos
você pedir um empréstimo. (orçamentos de longo prazo).
✓ Estando a par do orçamento,
os colaboradores vão entender Os orçamentos de curto prazo podem
para onde a empresa está ter abrangência de um mês, ou até
caminhando e, com isso, se mesmo de um trimestre.
dedicar mais.
✓ Fazer um orçamento Apesar de ser normalmente
empresarial é fundamental relacionado às organizações com fins
porque evita riscos, uma vez lucrativos, a aplicação do orçamento se
que aponta se novos estende a diferentes tipos de negócios,
investimentos (em inclusive unidades governamentais. Por
equipamentos, aluguéis, exemplo, o orçamento é crucial para
reformas, etc) são possíveis, empresas cuja atividade é rural, para
antes que a compra o contrato igrejas, hospitais, ONGs etc.
sejam efetuados.
O processo orçamentário tem partida
em um orçamento-mestre, também
2.3 Orçamento e o processo
denominado de orçamento global, que é
decisório decomposto em:
São múltiplos os benefícios
✓ Orçamentos operacionais
proporcionados pelo orçamento quando
(compreendendo atividades como
vinculado ao processo decisório:
vendas, produção, compras etc.);
✓ Expressa quantitativamente os ✓ Orçamentos financeiros
ingressos e saídas de recursos, (compreendendo as
determinando o plano financeiro demonstrações contábeis
consoante aos objetivos projetadas).
organizacionais;
✓ Comunica metas de curto prazo;
✓ Serve de base para coordenação
das atividades operacionais;

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 fatores estratégicos relevantes que
determinaram esse desempenho.

A análise externa corresponde ao

estudo do ambiente externo, como o
próprio nome sugere. Permite a
identificação de riscos, ameaças,
oportunidades atuais e futuras.

Responde a seguinte questão: quais

as variáveis que afetam o
desenvolvimento organizacional no que
se refere à concretização dos objetivos a
que se propõe?

1. Calcular todas fontes de renda

Dentro de fontes de renda, vale
lembrar, você deve incluir:

2.5 Etapas para elaboração de um
orçamento
2.5.1 Primeira etapa
A primeira etapa de preparação do
orçamento é o processo de diagnóstico.
O diagnóstico representa uma leitura
crítica sobre a realidade organizacional
investigada sob diferentes enfoques ou
dimensões.
Diagnosticar representa explorar a
realidade organizacional identificando
seus pontos fortes e fracos, assim como
suas expectativas dentro do negócio.
Trata-se de um estudo profundo que
contempla análises interna e externa à
organização.
A análise interna tem como alcance a
estrutura organizacional em suas
diferentes áreas e dimensões
(institucional, operacional e financeira)
assim como os níveis do ambiente
organizacional. Tem por propósito
permitir o entendimento acerca das
origens do desempenho atual e de
✓ Vendas;
✓ Investimentos;
✓ Empréstimos, e
✓ Economias.
2. Listear os custos fixos
Listar despesas fixas é quase
automático num orçamento
empresarial. Mas, não esqueça de
passar por todas:
✓ Aluguel;
✓ Salários;
✓ Internet;
✓ Telefone;
✓ Taxas do Governo e Bancos;
✓ Hospedagem do site;
✓ Ferramentas contratadas;
✓ Serviços de contabilidade;
✓ Serviços legais, e
✓ Seguros.
3. Incluir os custos variáveis
Muitas dessas despesas podem ser
reduzidas ou ampliadas usando o
lucro da empresa. Isso quer dizer
que, se sua empresa tiver um
desempenho superior ao esperado,
poderá usar fundos extras para
investir e permitir que o negócio
cresça mais rápido.
✓ Matéria-prima;
✓ Água;
✓ Gás;
✓ Papel e impressão;

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 ✓ Luz elétrica; ✓ Correções dos pontos fracos,
✓ Freelancers; dentre outras.
✓ Comissões;
✓ Publicidade; 2.5.4 Quarta, Quinta, Sexta e
✓ Outros custos de Marketing; Sétima etapas
✓ Transporte, e
✓ Viagens e Eventos. A quarta etapa culmina na revisão do
planejamento e em novas intervenções
que se configuram na quinta etapa.
4. Prever despesas únicas Somente após esse olhar cuidadoso para
Aqui se trata de definir itens que a estrutura organizacional é que as
podem surgir inesperadamente, como
diretrizes orçamentárias são
a compra de um laptop para substituir
o que quebrou, ou outros gastos que desenhadas, correspondendo à sexta
podem ser orçados com meses de etapa.
antecedência. Portanto, contabilize:
Definidas as diretrizes, que são as
✓ Construção; orientações básicas para a elaboração do
✓ Reformas; orçamento, inicia-se a elaboração do
✓ Computadores e eletrônicos; orçamento propriamente dito e sua
✓ Móveis;
implementação, é a sétima etapa.
✓ Material de escritório;
✓ Comes & Bebes; O processo de elaboração e
✓ Presentes, e
implementação contemplam a realização
✓ Consertos.
de estudos preditivos.
5. Reunir tudo
Você pode usar uma planilha Excel ou 2.5.5 Oitava etapa
Google Sheets para reunir todos os É a fase de avaliação e ajustes,
tipos de gastos e receitas que
conduzidos a partir do acompanhamento
pontuamos aqui. Mas também pode
adotar uma ferramenta de gestão do comportamento das variáveis
financeira. relacionadas no orçamento. Realiza-se
nesta fase uma análise orçamentária
para verificar a resposta ou efetividade
2.5.2 Segunda etapa do trabalho até aqui conduzido.
É a formalização do diagnóstico e
consolidação de orientações para 2.6 Orçamento de Vendas
elaboração do orçamento, que O primeiro módulo orçamentário a ser
corresponde essencialmente à cumprido é o orçamento de vendas.
sistematização dos resultados obtidos
com o diagnóstico. O propósito do orçamento de vendas
é servir de referência para a elaboração
2.5.3 Terceira etapa dos demais orçamentos.
Corresponde à realização de ajustes
O orçamento de demanda ou vendas
ou intervenções. Contempla ações que
corresponde à estimativa futura de
contribuem para eficácia do processo
quanto a empresa irá vender, trazendo
orçamentário. Refere-se a:
números com base em dados históricos,
✓ Revisão de metas, de estudo da economia, lançamento de
compatibilidade de infraestrutura produto ou até mesmo análise de
em relação à produtividade consumidores.
desejada;
✓ Alocações no quadro funcional;

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 Esta projeção pode se dar através de
números de faturamento, quantidade de
vendas e quantidade de clientes.
As vendas correspondem à principal
fonte de entrada de recursos. O ciclo
operacional depende das vendas para
assegurar sua continuidade. Está
diretamente vinculado à capacidade do
mercado em absorver o(s) produto(s) ou
serviço(s) pela empresa.
produção, se a empresa não possui
recursos financeiros para ativar turnos,
terceirizar ou mesmo ampliar a unidade
fabril?
A programação das vendas deve estar
em harmonia com a perspectiva da
demanda, capacidade produtiva e
financeira da empresa.

O orçamento de vendas responde a

uma questão simples, mas de
fundamental importância:

✓ Quanto produzir para assegurar

absorção plena do mercado?

No orçamento de vendas, determina-

se quanto deverá ser comercializado (em
quantidade e qualidade). Em sua
2.6.1 Primeira etapa
elaboração, são levantadas informações
como: Qual É A Forma De Análise De Dados
Utilizada?
✓ Mercado total
✓ Mercado potencial Escolha o tipo de análise que será
✓ Variáveis relacionadas ao realizada, normalmente as empresas
comportamento do utilizam dados históricos de vendas,
consumidor/cliente utilizando o crescimento e incluindo as
✓ Capacidade produtiva, variáveis projeções de acordo com o mercado.
relacionadas ao mercado
Esta forma de projeção de demanda
fornecedor
costuma trazer resultados mais fiéis e
✓ Previsão de vendas efetivas
exatos, contudo, supondo que a sua
✓ Esforço de vendas necessário
empresa não possua um lastro histórico
✓ Situação financeira da entidade
de vendas, uma boa dica é focar nos
para atender aos objetivos de
resultados dos concorrentes ou no
vendas dentre outras informações.
próprio mercado de consumo do seu
A programação de vendas deve ser nicho.
alinhada à demanda. De que adianta
2.6.2 Segunda etapa
produzir e disponibilizar para o mercado
uma quantidade de produto que o Faça uma relação de etapas do seu
público-alvo não terá condições de orçamento de vendas, desde a demanda
absorver? Lembre-se: estoques no mesmo período no ano retrasado,
encalhados representam custos para a anterior e a expectativa do ano atual.
organização (seguro, mão de obra,
Algumas das etapas que devem
manutenção etc.).
conter no seu orçamento de vendas:
De que adianta preparar um
orçamento de vendas com volume ou
quantidade acima da capacidade de

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 ✓ Vendas nos anos anteriores; 2.6.5 Quinta etapa
✓ Percentual de crescimento; Observando os percentuais de
✓ Preços e aumento do poder crescimento dos anos anteriores deverá
aquisitivo; fazer projeções, somando os
✓ Público alvo; percentuais.
✓ Detalhes que podem influenciar
as vendas; Se em 2014 teve-se um crescimento
✓ Crescimento da empresa; de 5%, 2015 (7%), 2016 (5%) e 2017
✓ Estimativa de vendas futuras (6%), a probabilidade é manter o
(orçamento); crescimento ou ficar dentro destes
percentuais.
Estas são as etapas básicas de um
orçamento de vendas baseado em dados Faça projeções mensais, ou seja,
históricos da empresa. quanto estima crescer para cada mês,
exemplo:
2.6.3 Terceira etapa
É preciso fazer um estudo a fundo do Maio 2018 = X vendas
público alvo, verificando se existem
Junho 2018 = X vendas
fatores que podem aumentar ou diminuir
as vendas esperadas. E assim sucessivamente, até chegar
aos meses que está em busca do
A crise econômica, por exemplo, pode
orçamento de vendas.
ser considerado um redutor (devendo
ser avaliado o caso concreto), já o Desta forma conseguirá avaliar
aumento do salário em uma previamente se os dados estão se
determinada classe, por sua vez, pode encaixando e tem-se menos
ser o motivo para aumento da demanda. probabilidade de erro.

Podemos citar como um caso concreto 2.7 Orçamento de Capital

de redutor de demanda o parcelamento
do salário dos servidores do poder Quando você for comprar um bem
executivo, supondo que este seja seu qualquer, por exemplo, um computador
nicho de trabalho. para sua casa, a primeira tarefa que
inevitavelmente você fará será a de
Faça um estudo aprofundado dos comparar os diversos preços dos
fatores que podem influenciar nas computadores existentes com suas
vendas. necessidades. A segunda tarefa que está
relacionada à primeira é certificar-se de
2.6.4 Quarta etapa
que o preço do computador escolhido
Depois de avaliar os pontos está de acordo com suas posses. Do
referentes aos consumidores do seu contrário, você somente comprará o
nicho, será preciso verificar os computador se este satisfazer
diferencias do mercado atual para o plenamente suas necessidades, seja ela
mercado dos anos anteriores (dados de uso seja ela de preço.
históricos).
O estudo do orçamento para a
Aqui serão observados a parte administração financeira reflete
econômica e que pode influenciar de exatamente essas relações que você tem
alguma forma a projeção aplicada nas com a aquisição de um computador. A
vendas. diferença é que enquanto para você a
decisão de comprar ou não o

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 computador repousa sobre a comum são os gastos com pessoal, que
necessidade e o preço do objeto em
questão, numa empresa essa decisão
repousa sobre técnicas que passam, sem
dúvida, pela necessidade de se comprar
um objeto e seu preço, mas, vai mais
longe exigindo a avaliação de algumas
variáveis que não consideramos quando
queremos adquirir um computador.
Muitas vezes esquecemos de colocar na
conta final o gasto que um computador e
qualquer outro bem eletrônico tem com
energia elétrica, por exemplo, o gasto
com a manutenção periódica, a
depreciação que este computador vai
sofrer com o tempo (qual será o valor
desse computador daqui a cinco anos?
Certamente não será o mesmo etc.).
Muitas vezes, quando se está
preparando o orçamento de produção,
verifica-se a necessidade de novos
investimentos. O esforço financeiro
despendido na aquisição de máquinas e
equipamentos (entre outros bens) para
reposição ou otimização da capacidade
produtiva são orçados em módulo
próprio denominado de orçamento de
capital ou orçamento de investimento.
Incluem-se nesse orçamento, além do
investimento em ativo imobilizado, os
gastos com pesquisa e desenvolvimento,
estudos de viabilidade de projetos e
gastos com implementação de projetos
de melhoria das condições de produção.
2.8 Orçamento de Despesas
Administrativas
As despesas administrativas
compreendem gastos com pessoal,
material de escritório, energia elétrica da
área administrativa, honorários da
diretoria etc. São despesas de natureza
fixa e/ou frequente.
Apesar da natureza fixa, as despesas
administrativas podem ser controladas
por meio de políticas adequadas e
decisões fundamentadas. Um exemplo
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se atrelados a sólidas políticas de gestão
de pessoas e planos de cargos e salários
podem ser mantidos em níveis
satisfatórios.
Vale reforçar, porém, que sistemas de
controle eficazes fundamentam-se no
conceito de responsabilidade, ou seja, os
orçamentos devem ser realizados para
cada centro de resultado (setor,
departamento, divisão).
O orçamento de despesas
administrativas se relaciona geralmente
a gastos fixos, os quais, via de regra,
não apresentarão variações significativas
relativamente ao volume de atividade.
As despesas administrativas dão
suporte à atividade-fim da empresa.
Assim, são exemplos de despesas
administrativas:
✓ despesas de aluguel
✓ gastos com condomínio
✓ aquisição de material de
limpeza e escritório (consumo
imediato)
✓ despesas de comunicação
✓ com apólice de seguros etc.
O processo de elaboração desse
orçamento é participativo, envolvendo
os representantes das áreas funcionais
(centros de custos), que apontam as
suas necessidades e negociam as
dotações orçamentárias.
Como são despesas
predominantemente fixas, a disposição
dos valores se baseia no estudo de
dados históricos. Eventuais excessos de
despesas verificados nesse estudo são
comunicados e discutidos com os
representantes das áreas.
Área Centro Descrição Valor R$
de custo
Página 9
 O orçamento de despesas
administrativas contempla outros
orçamentos, a exemplo do orçamento de
gastos com pessoal.
3. PLANEJAMENTO FINANCEIRO
Quando pensamos na definição de
administração financeira, há que se
compreender o que vem a ser finanças
para podermos então compreender o
que é a administração financeira.
Entende-se por finanças uma série de
princípios econômicos (sobretudo no que
concerne ao estudo da microeconomia) e
financeiros para maximizar um
determinado resultado de valor num
período de tempo. Esse resultado, com
efeito, é a riqueza que pode ser medida
através do lucro ou através do aumento
do patrimônio de uma empresa.
Da venda de revistas numa banca de
jornais em Recife até a produção de
aviões Airbus, em Toulouse, na França,
os princípios de planejamento financeiro
não mudam. Na verdade são os
mesmos. O que diferencia a venda de
revistas com a produção do Airbus é a
quantidade de informações que é
levantada num negócio e no outro.
Observe que tanto um como outro
negócio apresentam riscos. E se as
pessoas não comprarem as revistas? O
mesmo pode ser dito: e se as empresas
de transporte aéreo não comprarem o
Airbus? Os dois negócios, além do risco,
possuem custos, despesas e enfrentam
problemas externos, por exemplo as
políticas econômicas do governo,
políticas internacionais (variação da taxa
de câmbio) e assim sucessivamente.
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A expressão planejamento tem em
seu significado literal o ato ou efeito de
planejar; trabalho de preparação para
qualquer empreendimento, segundo
roteiro e métodos determinados;
planificação, processo que leva ao
estabelecimento de um conjunto
coordenado de ações (pelo governo, pela
direção de uma empresa, etc.) visando à
consecução de determinados objetivos;
elaboração de planos ou programas
governamentais, especialmente na área
econômica e social. Já financeiro
significa, relativo às finanças, à
circulação e gestão do dinheiro e de
outros recursos líquidos.
Contudo, o conceito de planejamento
financeiro tem-se a junção desses dois
conceitos levados para um plano
empresarial.
Em tempos de economia global, onde
cada vez mais o amadorismo e o
improviso estão desaparecendo é
indispensável a presença de um
planejamento. No mundo de negócios
atual onde inovações no processo de
gestão empresarial são necessárias,
informações são transmitidas a
velocidade da luz, oportunidades de
negócios surgem nos mais diferentes
locais do globo, para tanto a empresa
que deseja permanecer e ampliar seu
mercado tem que estar preparada para
estes desafios entre outros. Nesse
contexto de uma economia global surge
um dos fatores responsáveis para a
obtenção do sucesso empresarial, o
processo de planejamento financeiro.
O planejamento financeiro existe com
o um objetivo principal, maximizar os
lucros.
Planejamento Financeiro formaliza a
maneira pelo qual os objetivos
financeiros podem ser alcançados. Em
visão mais sintetizada, um plano
financeiro significa uma declaração do
que a empresa deve realizar no futuro.
Página 10
 O planejamento dá a empresa Naturalmente, o valor da análise
subsídios, para que não seja numa perspectiva dinâmica é
surpreendida e possa ter uma significativo porque sinaliza tendências e
alternativa já prevista, caso tenha que descontinuidades na evolução dos saldos
tomar uma decisão. patrimoniais.

3.1 Controle Financeiro As técnicas de análise principais são:

O controle financeiro é onde os planos 3.2.1 Análise vertical e horizontal

financeiros passam por uma análise mais
criteriosa. Este controle se dá através de ANÁLISE VERTICAL
troca de informações visando o
A análise vertical possibilita o estudo
cumprimento dos planos, como a
da estrutura patrimonial em seu aspecto
inclusão de modificações necessárias
qualitativo e quantitativo.
devido a mudanças imprevistas.
Visa apresentar a composição dos
O controle financeiro da empresa é
grupos patrimoniais.
fundamental para que ela se mantenha
competitiva no mercado e garanta o Responde a questões como: qual a
equilíbrio do caixa, que evitará surpresas representatividade das disponibilidades
e dificuldades de gestão ou mesmo a (saldo de caixa e das contas bancárias)
inviabilidade do negócio. Para chegar a em relação aos ativos da empresa?
este controle, são necessárias algumas
medidas estratégicas, que reúnem o Cálculo:
orçamento e as metas em um
planejamento único.

3.2 Técnicas de análise financeira

A análise pode ser desenvolvida numa
perspectiva estática ou dinâmica. É
dentro dessa orientação que se
organizam os procedimentos de análise.

A análise estática é realizada por

meio de índices calculados em um dado
período.

A análise dinâmica implica em Cálculo da representatividade

comparações de saldos e medidas ao (percentual) da conta caixa em relação
longo do tempo. Com base nesse ao total do Ativo Circulante:
raciocínio, se a análise de índices for
realizada considerando-se uma série
temporal (períodos consecutivos), pode-
se afirmar que essa análise é dinâmica.

Se, ao contrário, a análise tem por A análise vertical informa a

base apenas o cálculo de índices de participação de cada conta em relação
determinado período, pode-se concluir ao total do grupo patrimonial ou uma de
que se trata de uma análise estática. suas subdivisões

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 ANÁLISE HORIZONTAL
A análise horizontal consiste na
comparação entre valores de uma
mesma conta ou grupo de contas, em
períodos diferentes.
A análise horizontal pressupõe uma
série temporal (saldos das contas em
períodos consecutivos).
Por meio da análise horizontal,
verifica-se o comportamento dos saldos
ao longo dos períodos analisados
(evolução/involução).
Responde a questões como: como o
saldo da conta X se comportou na
transição do ano X para o ano Y ?
A variação horizontal é calculada
como segue:
A interpretação da variação
percentual demanda que sejam
identificados os indutores da mudança: o
que justificou a variação?
A análise horizontal é realizada em duas
etapas:
1.º Fixa-se um período-base.
2.º Calcula-se a variação de cada conta
em relação a esse período-base.
Vejamos um exemplo:
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Considerando o ano 1 como período-
base, calculemos a variação horizontal
da conta caixa:
No denominador temos o saldo no
período-base e no numerador o saldo do
período analisado.
A interpretação da análise da variação
horizontal também pode seguir
diferentes caminhos. Estudemos alguns
exemplos isolados:
✓ O saldo da conta “estoques”
elevou-se 25% do ano 1 para o
ano 2 em função da queda
observada na demanda,
ocasionando uma redução no giro
do produto (saída);
✓ O saldo da conta “clientes”
elevou-se 30% do ano 1 para o
ano 2 em função do aumento das
vendas a crédito.
3.2.2 Análise por meio de índices
LIQUIDEZ IMEDIATA (Li)
A análise de liquidez tem o propósito
de ensejar a avaliação da capacidade de
pagamento das empresas em tempos
distintos: do curto ao Longo Prazo.
As medidas de liquidez têm o papel
de revelar o grau de proteção dos
credores e o grau de comprometimento
da empresa.
Liquidez imediata (Li) ou liquidez
absoluta ou instantânea.
Página 12
 O indicador afere a capacidade de
pagamento da empresa com recursos
disponíveis.
A medida responde a questões como:
✓ As disponibilidades são
suficientes para honra das
obrigações de curto prazo?
✓ Qual o grau de cobertura?
O “disponível” é formado pelas contas
caixa, bancos e aplicações financeiras de
liquidez imediata.
A liquidez imedita pode variar
conforme as circunstâncias do mercado
financeiro e a situação conjuntural. A
situação em que os dados foram
levantados estimula ou recomenda
investimentos a curto prazo no mercado
financeiro? Qual a taxa de juros naquela
data? E a inflação?
Quanto maior o índice tanto melhor
será para a empresa, desde que não
implique na ociosidade de recursos e
falta de investimentos no giro do
negócio, afetando com isso sua
continuidade.
LIQUIDEZ CORRENTE (Lc)
Chamada também de liquidez relativa
ou comum.
Trata-se de uma das medidas mais
utilizadas na análise financeira, no
processo de avaliação da capacidade de
pagamento das empresas. Por essa
razão, alguns se referem à medida como
convencional ou relativa.
O índice possui restrições que devem
ser consideradas na interpretação, a
exemplo da estrutura do Ativo
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Circulante, prazos de recebimento e
pagamento e composição dos Passivos.
O Ativo Circulante (Capital de Giro) é
composto por caixa, bancos, aplicações
financeiras, “contas a receber”, estoques
e despesas antecipadas, ou seja, contas
com capacidade de conversão em caixa
variável.
A interpretação tradicional é que: “A
cada R$1,00 de dívida, a empresa
dispões de R$ X de Ativos Circulantes
para pagamento.”
Quanto maior o índice, tanto melhor
será para a empresa desde que os
Ativos Circulantes possuam boa liquidez
(capacidade de conversão em dinheiro).
A depender da atividade, podemos
encontrar índices ligeiramente menores
que 1 e isso não significar crise
financeira.
As empresas que operam com
receitas à vista são exemplos típicos de
negócios que suportam operar com
liquidez corrente abaixo da unidade sem
gerar com isso problemas de caixa
(déficit).
Por motivos como esse é que a
comparação do comportamento do
índice com o de empresas congêneres é
fundamental para a análise.
Para empresas que somente vendem
à vista ou que mantenham um nível
mínimo de estoque (como as fundações,
Página 13
 hospitais, representações comerciais e
prestadores de serviços), Reis (2003 , p.
177) sugere ajustes no índice de
liquidez:
LIQUIDEZ SECA (Ls)
Relaciona Ativo e Passivo Circulante,
sendo o Ativo Circulante Líquido dos
estoques. Responde à seguinte questão:
na hipótese de crise financeira, qual a
capacidade de pagamento da empresa?
O que ocorreria com a empresa se as
vendas estagnassem ou se os estoques
ficassem obsoletos?
Os estoques são excluídos porque não
têm uma data precisa de realização. De
mais a mais, podem simplesmente não
se realizar por perdas (apropriação
indébita, avarias, perecividade etc.).
LIQUIDEZ TOTAL OU GERAL (Lg)
Afere a capacidade de pagamento a
Longo Prazo.
Prazo
O índice de liquidez é, geralmente,
menor que o índice de liquidez corrente
por causa das exigibilidades de Longo
Prazo, muitas vezes maiores que os
valores realizáveis a Longo Prazo.
Mesmo que o índice de liquidez geral
seja ligeiramente menor que 1, se os
índices de liquidez corrente e seca forem
adequados e os recursos dos aportes de
Longo Prazo forem aplicados em
projetos rentáveis, o quadro não é
preocupante.
PETRA CURSOS – ANALISTA ADMINISTRATIVO (Módulo V) Rev.0
Note que o gestor financeiro deve
verificar os projetos de investimentos e
sua viabilidade, pois, se a empresa
aportar capital externo para aplicação
em projetos de baixa rentabilidade (ou
simplesmente não-rentáveis), pode
haver problemas financeiros de alta
gravidade.
Índices abaixo de 1 denunciam
problemas financeiros se os índices de
liquidez corrente e seca não são
satisfatórios.
O risco das “Contas a receber” de
Longo Prazo depende do histórico de
recebimentos. Questione: A empresa
depende de um único cliente? Qual o
grau de dependência? Na hipótese de
perda desse cliente, quais os possíveis
reflexos?
LIQUIDEZ OPERACIONAL (Lo)
A liquidez operacional contempla a
análise dos prazos médios de
estocagem, recebimento e pagamento.
São considerados na análise da
liquidez operacional os seguintes
fatores: política de financiamento das
vendas, política de compras e giro dos
estoques. A medida reconhece o ciclo
operacional.
Página 14
 Quanto menor a liquidez, tanto
melhor para a empresa.
O índice não pode ser empregado
com a finalidade de aferir a capacidade
financeira de curto prazo. A medida
reflete apenas os efeitos da política
financeira em função das vendas à vista
e a prazo.
Índices posicionados acima de 1
denotam risco financeiro pois isso
significa prazo de recebimento superior
ao prazo médio de pagamento; situação
que pode empurrar a empresa para o
endividamento.
Índices posicionados abaixo da
unidade demonstram que a estrutura de
cobrança e política financeira da
empresa é adequada.
Na prática, para melhora da
capacidade de pagamento de uma
empresa, pode-se recomendar:
✓ Intensificação dos processos
de cobrança, gerando ingressos de
caixa;
✓ Pagamento antecipado de
obrigações, obtendo-se com isso
desconto;
✓ Fomento às vendas;
3.3 Contas a Pagar e a Receber
Com um bom controle de contas a
pagar e a receber, a empresa tem
alguns benefícios importantes (todos os
pontos a seguir servem tanto para
entradas quanto para saídas):
✓ Identificar todas as
obrigações de um determinado
período. Ex.: o quanto tenho para
pagar na próxima semana;
✓ Verificar as contas que não
foram pagas. Ex.: quem está
devendo;
✓ Não permitir a perda de
prazos dos pagamentos;
PETRA CURSOS – ANALISTA ADMINISTRATIVO (Módulo V) Rev.0
✓ Antecipar-se a uma possível
falta de dinheiro.
O controle financeiro não se resume
simplesmente ao pagamento de boletos
e depósitos a fazer, e pode ser muito ou
pouco complicado, dependendo da
maneira como é feito pela empresa.
Esse controle inclui também o
acompanhamento das compras e dos
contratos, garantindo que tudo seja
pago dentro do prazo.
É preciso Listar as despesas com:
fornecedores, impostos, contas de luz,
água, e todas as demais, além de todos
os prazos, uma vez que atrasar esses
pagamentos pode custar mais dinheiro e
causar incômodos. Liste também os
pagamentos que não são mensais, pois,
no planejamento, é necessário constar
os gastos fixos e variáveis.
Quando uma pessoa fica encarregada
dos cuidados com os pagamentos, essas
informações ficam centralizadas. Isso
evita que elas se percam no meio do
caminho e que algum pagamento
importante acabe não sendo realizado
por motivos de esquecimento ou
desorganização. Além disso, é mais fácil
capacitar e instruir somente um
colaborador ou gestor para essa tarefa.
A escolha da ferramenta para o
controle: existem diversos softwares que
ajudam com a gestão financeira. Eles
ajudam a ter uma visão mais integrada
das finanças do negócio.
Independentemente do tamanho da
empresa, ela precisa ter um processo de
recebimento bem definido, assim estará
mais preparada para eventuais
contratempos. Com uma política de
recebimento, fica mais fácil contornar
problemas financeiros quando eles
aparecerem.
Nem sempre é possível centralizar as
compras e recebimentos de materiais.
Página 15
 Por isso, todos os colaboradores que
participam desses processos precisam
fazer todos os registros de forma
correta, repassando essas informações
posteriormente para a pessoa
responsável, garantindo que essas
transações aconteçam de forma
controlada.
Diferença entre contas a pagar/
receber e planejamento financeiro
O Contas a Pagar / Receber é um
controle operacional, ou seja, dá uma
visão do que vai acontecer no dia a dia
da empresa. Neste tipo de controle, por
exemplo, a empresa vai prever a
entrada de dinheiro daquilo que
efetivamente foi vendido. Ou então, vai
prever as despesas em que há um bom
grau de certeza que vão existir.
Já o Planejamento Financeiro tem um
viés estratégico. Ou seja, dá uma visão
do que “gostaríamos” / “prevemos” que
vá acontecer. No Planejamento
Financeiro você irá prever investimentos,
por exemplo, um investimento em
assessoria de imprensa, mesmo que
este nem esteja contratado ainda, mas
que faz parte da estratégia do negócio.
3.3.1 Controle
O controle do contas a pagar /
receber não difere muito da
contabilização de entradas e saídas de
dinheiro. A diferença é que a empresa
lança em uma planilha (ou sistema),
contas futuras, nas quais ainda não
houve a entrada/saída de dinheiro.
1 - Previsão das despesas fixas e
investimentos mês a mês
A empresa irá lançar uma previsão de
todas as despesas fixas. Despesas
PETRA CURSOS – ANALISTA ADMINISTRATIVO (Módulo V) Rev.0
financeiras, empréstimos, contas de luz,
água, telefone, internet, aluguel,
condomínio, despesas com salários e os
respectivos encargos, pro-labore,
investimentos em marketing, etc. Vai
pegar todas as principais contas e vai
lançar um valor estimado nas
respectivas datas estimadas.
Os custos variáveis, por estarem
diretamente atrelados à venda, são
menos previsíveis num certo horizonte
de tempo. Assim, aconselhamos a lançar
uma previsão mais genérica, sabendo
que os valores de custos variáveis
podem mudar constantemente.
2 - Previsão dos recebimentos de
vendas
A empresa irá cadastrar todos os
recebimentos futuros (os que estão
inadimplentes também!) das vendas já
realizadas!
Aqui a empresa não está chutando
valores, mas sim, colocando os
recebimentos que irão acontecer.
3 - Contabilizar as novas contas que
chegam
As novas vendas que vão
acontecendo e as novas contas que vão
surgindo devem ser lançadas.
Ex.: contratei um prestador de
serviço que emitiu o boleto para daqui
duas semanas. Esta conta não estava
prevista inicialmente, logo, deve ser
cadastrada agora.
Em relação as contas que já foram
cadastradas anteriormente, ao chegar a
fatura, basta você atualizar os valores e
a data de pagamento.
4. OBRIGAÇÕES CONTÁBEIS
As obrigações contábeis, fiscais e
previdenciárias que as empresas
Página 16
 precisam cumprir no Brasil não se A diferença entre Ativo e Passivo
resumem ao recolhimento de tributos. denominamos de Patrimônio Líquido.

Além da alta carga tributária, os Ativo – Passivo = Patrimônio Líquido

empresários precisam se responsabilizar
por uma série de deveres para manter- O relatório mostra a estrutura
se em situação regular e evitar colocar estática do patrimônio de uma entidade.
em risco os negócios. Responde às seguintes questões:

São declarações, regulamentações e ✓ Quais os bens e direitos da

rotinas que devem observadas. entidade?
✓ Quais as dívidas existentes?
Depois de se constituírem como tal, ✓ Qual o excesso de Ativos sobre
todas as Pessoas Jurídicas e Passivos?
equiparadas, independentemente do seu
enquadramento jurídico ou forma de As contas do Ativo no Balanço
contribuição perante o Imposto de Patrimonial são classificadas em Ativo
Renda devem arcar com alguns Circulante, Realizável a Longo Prazo e
compromissos ante a Legislação Ativo Permanente, conforme orientação
Comercial, o Fisco, o Ministério do da Lei 6.404/76.
Trabalho e a Previdência Social. Essas
O Ativo Permanente são bens e
são as chamadas “obrigações comuns”.
direitos da entidade que foram
Muitas pessoas não sabem, mas a adquiridos sem intenção de venda.
contabilidade é obrigatória por lei para
Compreende desde aqueles alocados
as pessoas jurídicas.
no desenvolvimento das atividades da
Responsável por controlar o empresa (suporte operacional),
patrimônio e gerenciar os negócios, além investimentos, gastos diferidos a
de fazer com que a empresa atenda as intangíveis. Exemplos de bens
necessidades do Fisco, ela também pode permanentes: terrenos, sistemas
auxiliar no controle financeiro e aplicativos (software), marcas, direitos e
econômico e ser uma ótima ferramenta patentes industriais, goodwill,
de planejamento e gestão do instalações, obras civis, entre outros.
empreendimento.
As contas realizáveis a curto prazo
4.1.1 Balanço patrimonial (prazo de até 365 dias) são classificadas
como Ativo Circulante.
Todas as empresas, exceto os
Microempreendedores Individuais (MEI) As contas realizáveis a longo prazo
são obrigados a apresentar o balanço (prazo superior a 365 dias) são
patrimonial. Esse documento é um classificadas como Ativo Realizável a
demonstrativo contábil completo de Longo Prazo.
todos os bens adquiridos e as despesas
pagas pela empresa. As contas do Passivo são também
classificadas segundo o prazo, só que de
O Balanço Patrimonial é um relatório exigibilidades.
que relaciona os Ativos e os Passivos da
entidade. As contas exigíveis a curto prazo
(prazo de até 365 dias) são classificadas
Os Ativos representam um conjunto como Passivo Circulante.
de bens e direitos, e os Passivos,
obrigações.

PETRA CURSOS – ANALISTA ADMINISTRATIVO (Módulo V) Rev.0 Página 17

 As contas exigíveis a longo prazo
(prazo superior a 365 dias) são
classificadas como Passivo Exigível a
Longo Prazo.
Estrutura do balanço patrimonial
O balanço mostra a posição
patrimonial e financeira da empresa e
deve ser feito anualmente.
O balanço patrimonial é o primeiro
relatório requerido por investidores e
instituições de crédito quando o assunto
é analisar a estrutura geral e o
patrimônio de uma empresa. Por isso,
esse documento deve ser encarado pelos
empreendedores como um dos mais
importantes na hora de fornecer
informações detalhadas sobre o numerosas, ou ainda, contas realizadas
panorama do seu negócio.
O balanço patrimonial tem como
objetivo fornecer uma visão clara sobre
o posicionamento da empresa diante dos
gastos e investimentos feitos no ano do
exercício. O balanço patrimonial também
serve para atestar aos gestores se foi
um período que houve lucros ou
prejuízos, identificando possíveis falhas
financeiras e contábeis ao longo do
processo.
4.1.2 Livro diário
O Livro Diário é aquele onde são
marcadas diariamente todas as
movimentações de valor de uma
PETRA CURSOS – ANALISTA ADMINISTRATIVO (Módulo V) Rev.0
empresa, sendo um registro básico de
toda a escrituração contábil.
Neste livro são lançados dia a dia
todos os atos ou operações em
atividade, que modifiquem ou possam
alterar a situação patrimonial da
empresa.
Além de ser obrigatório, esse livro
conta com formalidades específicas, tais
como as folhas numeradas, o termo de
abertura e o de encerramento.
Ambos devem ser assinados tanto por
um contador quanto pelo empreendedor,
e precisam ser autenticados junto à
Junta Comercial. Tanto no termo de
abertura quanto de encerramento
constam todos os dados empresariais e
o período em que foram feitas as
anotações.
Os lançamentos feitos no Livro Diário
poderão ser feitos diretamente ou por
reprodução, ou ainda por meio eletrônico
de dados.
É possível realizar a escrituração
resumida do diário, desde que não
excedam o período de um mês e sejam
relativas as contas de operações
fora da sede do estabelecimento.
Para que ocorra a escrituração
resumida é preciso utilizar livros
auxiliares para o registro individualizado,
bem como, devem ser conservados os
documentos para a sua perfeita
verificação.
Os registros no Livro Diário devem
ser feitos de acordo com a ordem
cronológica do lançamento, desde o
primeiro até o último dia de cada ano.
Escrituração Contábil Digital (ECD) e
a substituição dos livros contábeis.
Com o objetivo de automatizar a
escrituração contábil, em 2007 o
Página 18
 governo criou o Sistema Público de O Imposto de Renda é o principal
Escrituração Digital (SPED), composto tributo em arrecadação do país, e tem
pela escrituração contábil digital, como objetivo, a redistribuição da
escrituração fiscal digital e nota fiscal receita acumulada para o financiamento
eletrônica. de políticas públicas.

A Escrituração Contábil Digital (ECD) Em outras palavras, isso quer dizer

faz parte doSistema Público de que, dedicamos uma parte do que
Escrituração Digital (SPED), que ganhamos ou do que faturamos com
substituiu o sistema de escrituração nossas empresas para contribuir com o
tradicional feito através dos livros governo. Com os valores arrecadados, o
contábeis pela transmissão de arquivos governo aplica os recursos em serviços
em um ambiente digital. Por isso, destinados a sociedade, tais como
atualmente, são enviados de forma educação, saúde, obras, infraestrutura e
eletrônica os seguintes livros: assim por diante.

✓ O Livro Diário e seus auxiliares, 5.1.2 IRPF

quando possuir; O Imposto de Renda Retido na Fonte
✓ O Livro Razão e seus auxiliares, (também conhecido como IRF) é uma
quando possuir; obrigação tributária principal na qual a
✓ O Livro de Balancetes Diários, PJ ou equiparada deve reter do
Balanços e fichas de lançamento beneficiário da renda o imposto
comprobatórias dos correspondente de acordo com os
assentamentos transcritos nesses termos estabelecidos pelo Regulamento
livros. do Imposto de Renda.

5. OBRIGAÇÕES FISCAIS E 5.1.3 DIRF

TRIBUTÁRIAS A DIRF é a Declaração do Imposto de
Renda Retido na Fonte.
5.1.1 IRPJ
O Imposto de Renda para Pessoa Essa obrigação acessória independe
Jurídica é um tributo que incide do tipo de tributação perante o IRPJ e
diretamente sobre a arrecadação das serve para que a fonte pagadora – no
empresas. Ele é recolhido pela Receita caso, as empresas – informem à Receita
Federal e tem diferentes tipos de sobre a retenção e a identificação do
tributação: lucro real, lucro presumido, beneficiário.
lucro arbitrado.
Assim como em todas as outras
Dependendo da opção de declaração declarações obrigatórias, o atraso ou a
da empresa, a base de cálculo, a ausência do envio repercutem na
periodicidade da apuração e o prazo de aplicação de multas.
recolhimento podem variar, sendo
5.1.4 DCTF
mensal ou mesmo trimestral.
As empresas que recolhem pelo Lucro
Todos os anos, em datas Presumido e Lucro Real estão obrigadas
determinadas, as empresas que se a fazer a Declaração de Débitos e
enquadram nessa obrigatoriedade, Créditos Tributários Federais.
precisam apresentar suas declarações a
Receita Federal, que é o órgão A sua função é informar à Receita
responsável por administrar o todos os dados referentes aos valores
recolhimento do IRPJ. devidos de vários tributos e

PETRA CURSOS – ANALISTA ADMINISTRATIVO (Módulo V) Rev.0 Página 19

 contribuições federais e aqueles
utilizados na sua quitação.
5.1.5 ECF
A Escrituração Contábil Fiscal é um
dos braços do SPED, o sistema digital
que simplifica o envio, o arquivamento e
a validação das obrigações tributárias.
ECF foi implantada a partir do ano-
calendário 2014 e interliga os dados
contábeis e as informações fiscais
relacionadas à apuração do IRPJ e da
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
(CSLL).
5.1.6 SPED Fiscal ICMS/IPI
Os contribuintes de Imposto sobre
Produtos Industrializados (IPI) e referentes ao INSS. Muitas vezes não é
Imposto sobre Circulação de Mercadorias
e Serviços (ICMS) possuem uma série de
obrigações acessórias ao Fisco. Para que
esse processo fique mais simples, criou-
se o SPED Fiscal ou Escrituração Fiscal
Digital (EFD).
Trata-se de um arquivo digital no qual
se deve registrar os documentos fiscais
referentes aos demonstrativos de
apuração do ICMS, IPI e outros dados
relevantes.
5.1.7 DASN
A Declaração Apuração da
Arrecadação do Simples Nacional é uma
obrigação das empresas enquadradas
nesse regime.
Mesmo que não tenham faturado,
elas devem apresentar a DASN
anualmente com o resultado de todas as
operações realizadas.
5.1.8 Declaração de inativa
Ao contrário do que muitos pensam,
uma empresa inativa também tem
obrigações contábeis, fiscais e
previdenciárias a cumprir.
Empresas que tributam pelo Lucro
Presumido, por exemplo, mas que não
PETRA CURSOS – ANALISTA ADMINISTRATIVO (Módulo V) Rev.0
realizam operações ou não tiveram
faturamento estão obrigadas a entregar
a Declaração de Inativa. Ela deve ser
enviada anualmente e o seu atraso ou
falta de envio resulta em multa.
6. OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS
E PREVIDENCIÁRIAS
6.1.1 Pró-labore
Além das obrigações contábeis e
fiscais, existem também as trabalhistas
e previdenciárias. O pró-labore é o
“salário dos sócios”.
Normalmente ele é definido no
contrato social e sobre esse valor deve
ser retido um percentual de 11%
fácil determinar o valor ideal desse item.
6.1.2 Folha de pagamento
Além de estar obrigado a pagar os
salários e as férias seguindo as regras
base para esses cálculos, é preciso fazer
a folha de pagamento.
Um documento fundamental da
empresa, ela comprova o pagamento
dos salários aos funcionários e atesta o
recolhimento de impostos, INSS e
verbas trabalhistas.
6.1.3 GFIP
A GFIP é a Guia de Recolhimento do
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
e Informações à Previdência Social. Ela é
obrigatória a todas as pessoas jurídicas
e equiparadas, inclusive para aquelas
que não possuem empregados e não
recolhem para o FGTS.
Desde 1999, a GFIP substituiu a Guia
de Recolhimento do FGTS (GRE). Ela é
muito importante, pois é a partir do seu
envio que são geradas as guias de
pagamento do FGTS e do INSS.
Pagamento de guias sociais com valor
de INSS e FGTS
Página 20
 Do mesmo modo que em relação às
obrigações fiscais há pagamento dos
impostos, diante das obrigações
trabalhistas o empresário deve realizar o
pagamento das guias sociais, referentes
ao valor do INSS e do FGTS.
também os funcionários e os demais
serviços tomados pela empresa.
Por essa razão, ela é uma obrigação
acessória ligada tanto à área trabalhista,
quanto à área fiscal.

A guia do INSS é constituída por Informes de Rendimentos Financeiros

retenções sobre a folha de pagamento e – PF e PJ
valores de contribuições patronais e
Após a entrega da DIRF, o
terceiros. Há casos, porém, em que
empreendedor (fonte pagadora) está
estas últimas são pagas à parte.
obrigado a fornecer os Informes de
6.1.4 RAIS Rendimentos referentes aos valores
pagos à pessoa Física ou Jurídica que
Para fornecer ao Ministério do
estejam sujeitos à retenção do imposto
Trabalho informações sobre as relações
de renda retido na fonte.
de trabalho e acerca do mercado no qual
estão inseridas, as empresas estão No caso dos funcionários, por
obrigadas a fazer a Relação Anual de exemplo, esse documento permite que
Informações Sociais (RAIS). seja feita corretamente a Declaração de
Imposto de Renda da Pessoa Física.
Essa declaração deve ser entregue
todos os anos, e mesmo quem não
possui funcionários deve enviá-la –
neste caso chama-se RAIS Negativa.

O documento é utilizado para fins

estatísticos e no cálculo de crédito e
pagamento do abono anual do PIS aos
empregados.

6.1.5 CAGED
O Cadastro Geral dos Empregados e
Desempregados é mais uma obrigação
trabalhista. Ele serve para informar ao
Ministério do Trabalho todas as
movimentações no quadro de
empregados do empreendimento.

Todas as demissões, admissões e

transferências de funcionários
contratados pelo regime da CLT devem
ser mensalmente informadas por meio
eletrônico.

6.1.6 DIRF
A Declaração do Imposto de Renda
Retido na Fonte está citada outra vez
porque as retenções de IR podem atingir

PETRA CURSOS – ANALISTA ADMINISTRATIVO (Módulo V) Rev.0 Página 21

 Bibliografia:

• C PADOVEZE, Clóvis Luís.

Planejamento Orçamentário. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2005.
• PASSARELLI, João; BOMFIM, Eunir
de Amorim. Orçamento
Empresarial: como elaborar e
analisar. São Paulo: IOB: Thomson,
2004.
• https://blog.runrun.it/como-fazer-
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• BRIGHAM, Eugene F. et al.
Fundamentos da moderna
administração Financeira.
Tradução de Mª Imilda da Costa e
Silva. Rio de Janeiro: Campus.
1999.
• https://osayk.com.br/quais-sao-as-
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• http://www.meunegociobrilhante.co
m.br/primeiros-passos/organize-
se/sistema-monetario-brasileiro/
• BRAGA, Roberto. Fundamentos e
Técnicas de Administração
Financeira. São Paulo: Atlas, 1992.
• BROM, Luiz Guilherme; BALIAN,
José Eduardo Amato. Análise de
Investimentos e Capital de Giro. São
Paulo: Saraiva, 2007.
• MARTINS, Eliseu. Contabilidade de
Custos. São Paulo: Atlas, 2003.

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