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Prof.

João Cairo Ferreira


Curso de Graduação em: Engenharia de Produção
ALUNOS: Diogo Damasceno Barbosa; João Victor Fraga Ribeiro; Luiz Ricardo Santos do
Nascimento; Tainá Almeida Santos Lima.

REFERÊNCIA
ABRAHÃO, Julia; SUELWAER, Laerte; SILVINO, Alexandre; SARNET, Maurício; DIANA,
Pinho. Introdução à Ergonomia: da prática à teoria. São Paulo: Blucher, 2008.

FICHAMENTO DE LEITURA RESUMO Data: 10/10/2021

Título do Item do Capítulo: 4.2 - Concepções de Espaços de Trabalho


Neste item o autor trás consigo alguns parâmetros que podem ser considerados
específicos e generalizados na concepção de espaço de trabalho. Diante disso,
foram destacadas algumas atividades que envolvem o ambiente como; a pessoa
que age, os instrumentos ou ferramentas mediadoras, as condições do ambiente, a
organização dos tempos, a tarefa a ser desempenhada. Ademais, na definição de
parâmetros para concepção de espaços de trabalho segue os seguintes princípios: a
orientação da atividade para a execução da tarefa, os meios matérias utilizados pelo
trabalhador e meio de respostas nas exigências da tarefa (determinantes externos),
necessidade e características (determinantes internos).

A postura é uma das primeiras dimensões visíveis comparando com as


características antropométricas e biomecânicas do sujeito no seu ambiente de
trabalho. Nesse contexto, há fatores que influenciam as posturas, sendo elas na
condição interna; sexo, idade, tamanho, peso, estado de saúde, condicionamento
físico e envelhecimento. Por outro lado, existem os fatores de condições externas
como; tipo de tarefa, condições ambientais, materiais e instrumentais.

Além disso, há uma importância no estudo das posturas, pois; elas exprimem a
relação do sujeito com a situação do trabalho, servem de indicadores no tratamento
de informações, fornecem pistas da atividade mental, expressam componente da
carga de trabalho e podem produzir efeitos negativos para o bem-estar dos sujeitos.
Ainda, há concepção de um posto de trabalho que deve contemplar os seguintes
aspectos: atividade, postura, vestuário, características antropométricas, campos de
ação e visão, equipamentos e usabilidade de acionamentos.

As ideias centrais são: 1) parâmetros específicos e generalizados; 2) definição de


parâmetros para concepção de espaços; 3) fatores de influência à postura; 4)
importância do estudo da postura; 5) concepção de posto de trabalho.
Palavras chaves: postura, ambiente, fatores, tarefa, influência.

FICHAMENTO DE LEITURA RESUMO Data: 10/10/2021


Título do Item do Capítulo: 4.3 - Parâmetros Para Mobiliário
Neste item foram apresentados alguns critérios para a definição dos espaços de
trabalho com ênfase no trabalho em escritório situações nas quais há um uso muito
intenso de computadores. Sendo assim, foram considerados: os dados
antropométricos que tem como objeto de estudo as mensurações do corpo humano,
as dimensões do corpo humano onde o objetivo é adequar o máximo possível de
ergonomia, as zonas de alcance que tem como objetivo o estudo da organização, da
acessibilidade aos objetos, se o trabalho é realizado em pé ou sentado.

As zonas de alcance devem manter relações com os ângulos de visões e com a


amplitude dos movimentos das articulações. Por exemplo, para trabalho em posição
sentada, a zona de alcance ótima é definida girando os antebraços em torno dos
cotovelos.

Dentro dos critérios as zonas de alcance, podem ser consideradas a facilidade de


acesso que varia em função das: exigências da atividade, do volume ou peso dos
documentos ou dos objetos, da disposição dos equipamentos e comandos no
espaço, da posição sentada e em pé e da variedade antropométrica.

As ideias centrais são: 1) critérios dos espaços; 2) objetos de estudos dos


parâmetros mobiliários; 3) critérios de estudos no ambiente de escritório; 4) zona de
alcance para trabalho sentado e em pé. 5) arranjo físico do posto de trabalho.
Palavras chaves: mobiliário, espaços, corpo humano, ergonomia.

FICHAMENTO DE LEITURA (RESUMO OU


Data: 10/10/2021
CONTEÚDO)
Título do Item do Capítulo: 4.4 O plano de trabalho
- neste item foram apresentados as Configuraçoões dos postos de trabalho. As
dimensões e configurações de postos de trabalho devem atender às exigências
decorrentes dos equipamentos, instrumentos e de todos os componentes. Ainda
atender também às exigências da atividade de trabalho, respeitando os critérios
delimitados pela Zona de Alcance e os de campo visual. A profundidade do plano de
trabalho é muito importante, pois dependendo
dos equipamentos que o trabalhador precisa usar há o risco de não haver espaço
para
que ele possa se acomodar de maneira conveniente. É comum encontrarmos
situações nas quais, por falta de espaço, não seja possível apoiar os cotovelos no
plano de trabalho. Essa falta de apoio é um fator importante para a gênese de
desconforto e dores, pois a pessoa é obrigada a buscar outros pontos de apoio,
como o braço da cadeira, o que é inadequado. e muito importante ter cuidado com
os planos de trabalho fracionados.
O plano de digitação deve estar alinhado com a altura dos cotovelos. Nesta altura é
possível assegurar a digitação com punho em posição mais confortável, evitando
compressões e estiramento das estruturas articulares. Portanto, ele deve ser
ajustável e os mecanismos de ajustes devem permitir que essa operação seja
realizada com facilidade.
A largura frontal é determinada a partir das Zonas de Alcance, da disposição dos
equipamentos e mais particularmente, pelos suportes exigidos simultaneamente
para a realização da atividade.
O apoio de pés não deve ser usado para períodos prolongados. Trata-se de um
acessório que pode ser útil para que a pessoa varie um pouco a sua postura, para
que possa descansar um pouco. Os planos de trabalho devem ter ajustes suficientes
para permitir que a maioria da população possa sentar com os pés apoiados no
chão.Caso o posto de trabalho não permita, deve ser trocado ou reformado.
Lembremos que tanto o plano de trabalho quanto as cadeiras devem ser ajustáveis.
O processo de leitura e análise de documento pode exigir movimentos do corpo,
aliados à necessidade constante de mudança e ajuste do foco visual. Quando a
atividade de trabalho solicita constante mudança de objetos a serem focalizados no
curso destas atividades, é importante que a distância entre estes objetos e os olhos
seja de igual comprimento e que esteja posicionado de maneira a evitar movimentos
constantes da cabeça e da coluna. Movimentar-se é importante, entretanto ser
obrigado a fazer movimentos de rotação da coluna para ler um documento e digitar
é inadequado. São mecanismos importantes a serem considerados na análise da
atividade de trabalho quando se pretende evitar a fadiga visual: dor ocular, cefaléia,
tonteira, cansaço visual. Assegurar o apoio dos pés no chão evita problemas
circulatórios, sobretudo aqueles relacionados com as varizes, pois facilita o retorno
do sangue acumulado nos membros inferiores para o coração. Lembremos que toda
postura fica desconfortável se for mantida por longos períodos, é importante permitir
que a pessoa possa realizar pequenos movimentos mesmo sentada, mudar o
posicionamento dos pés, dos braços do tronco. Entretanto, o melhor mesmo é poder
se levantar quando quiser e sentir necessidade.
As ideias centrais são: 1 deve sempre assegurar a locomoção dos membros
inferiores exigidos simultaneamente para realização do trabalho.
Palavras chaves: postura, altura, membros inferiores, largura

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CONTEÚDO)
Título do Item do Capítulo: 4.5 Assento
neste item a ideia do autor é que o material usado para revestir o assento deve
propiciar a dissipação do calor e da umidade gerados pelo corpo, não sendo
recomendável a utilização de materiais de textura plástica, lisa e impermeável. Na
posição sentada, a musculatura dorsal deve permanecer a menos tensa possível.
Essa condição é obtida, quando o tronco se encontra ligeiramente inclinado para
frente, ou então, ligeiramente inclinada para trás. No entanto, esta posição pode
provocar um relaxamento importante da musculatura ventral, o que não é desejável,
pois provoca flacidez da musculatura, A posição sentada pode ser confortável se
forem respeitadas as necessidades do corpo, principalmente no que diz respeito à
circulação de sangue, à necessidade de evitar contrações musculares excessivas e
prolongadas, à necessidade de manter as estruturas articulares sem compressões e
estiramentos. Nesse contexto, o assento tem um papel importante. Ao sentar-se, os
apoios principais são os pés, as nádegas e a coluna lombar.
Palavras chaves: contrações musculares, assento, posição

FICHAMENTO DE LEITURA (RESUMO OU


Data:
CONTEÚDO)
Título do Item do Capítulo: 4.6
Título do Item do Capítulo: 4.6 Telas do Monitor
Neste capitulo o autor tem a ideia de que o posicionamento das telas também deve
ser variável, uma vez que as pessoas têm alturas e características visuais
diferentes. É importante evitar que a parte superior da tela esteja situada acima da
linha dos olhos, assim como ela não deve se situar muito abaixo dessa linha. Essas
sugestões estão associadas ao posicionamento da cabeça com relação à coluna
cervical sugerimos telas cuja luminância dos caracteres seja facilmente regulável,
disponibilizando uma ampla gama de intensidade. Os sistemas de ajuste devem,
preferencialmente, ser dissociados: um para a luminância dos caracteres e outro
para a luminância do fundo da tela. O ajuste da luminosidade da tela do vídeo
facilita a leitura, diminuindo, assim, os esforços visuais, portanto, os aparelhos
reguláveis em altura, inclinação, rotação favorecem o seu deslocamento sobre o
plano de trabalho e oferecem maior conforto ao trabalhador.
Palavras chaves: trabalhador, leitura, posição

FICHAMENTO DE LEITURA RESUMO Data: 10/10/2021


Título do Item do Capítulo: Aspectos Fisiológico-Perceptivos
Neste capítulo o autor traz a ideia de que não é somente componentes dos espaços
de trabalho que podem afetar na produtividade, no conforto e na segurança dos
trabalhadores. Mas a qualidade da iluminação do ambiente, a qualidade de ruído e a
temperatura ou ventilação também está voltada ao desconforto no ambiente de
trabalho. Dessa forma foram destacados tópicos como: audição, som, ruídos; visão
humana e exigências visuais; tato, temperatura e dor; senso cinestésico e equilíbrio:
o corpo em movimento. Para ter uma compreensão melhor sobre a relação do ser
humano com o trabalho, foi destacado alguns exemplos do cotidiano de funções
comuns que apresentavam algum tipo de fatores citados acima.
"Existe um exemplo clássico deste tipo de situação em ergonomia: uma gráfica
solicitou que fosse eliminado o ruído de uma guilhotina industrial. Para tanto, os
técnicos de manutenção procederam aos ajustes necessários durante um final de
semana.
Na segunda feira, ao operar máquina como usualmente fazia, o trabalhador sofreu
um acidente e teve os dedos amputados. Após uma investigação, constatou-se que
o ruído
eliminado fornecia indicadores relevantes para o trabalhador sobre o acionamento e
proximidade da lâmina. Nesse caso, o trabalhador perdeu informações significativas
sobre o funcionamento da máquina que eram transmitidas pelo ruído." (p.124-125)
Para facilitar o entendimento dos efeitos que os ruídos podem causar na atividade
do trabalho, será explicado como o sistema auditivo pode ser dividido.
O sistema atua de maneira dinâmica, cada parte do ouvido faz suas funções até o
som ser levado ao cérebro. O ouvido converte ondas sonoras (vibrações) em
impulsos nervosos: chamado de linguagem do cérebro. Partes essas que são:
Ouvido Externo: composto pelo Pavilhão Auricular, o Conduto Auditivo Externo e o
Tímpano;
Ouvido Médio: composto por três ossículos (Martelo, Bigorna e Estribo), Janela Oval
e Trompa de Eustáquio;
Ouvido Interno: formado pela Cóclea e Canais Semicirculares.
A audição humana é medida em unidades de ondas sonoras por segundo, expressa
em Hertz (Hz) se situando na faixa de 20 Hz e 20000 Hz. Os sons com baixa
frequência (abaixo de 1000 Hz) são graves e os de alta (acima de 3000 Hz) são
considerados agudos. A intensidade sonora é definida a partir da potência do som
por unidade de área, expressa em decibéis (dB). Os sons perceptivos se encontram
na faixa entre 20 e 140 dB, sendo que acima de 120 dB aprece a sensação de
desconforto e acima de 140 dB sentimos dor. Em algumas situações são produzidos
níveis elevados de ruídos provocando vários efeitos negativos não somente para a
saúde das pessoas, mas também para o desempenho do trabalhador. Os ruídos
podem ser:
Contínuos: ruído com pequenas variações dos níveis, até + 3 dB;
Intermitentes: ruídos cujo nível varia continuamente de um valor apreciável durante
um período de observação, superior a + 3 dB;
Impulsivos ou de impactos: ruído que se apresenta em picos de energia acústica de
duração inferior a um segundo.
Em relação ao trabalho e às condições ambientais, o ergonomista ao adequar um
ambiente, deve:
Reduzir a pressão sonora para níveis que não coloquem em risco a audição;
Garantir que a informação sonora possa ser obtida uma vez que não haverá ruído
que a mascare;
Facilitar o entendimento da comunicação por via oral – a fala dos colegas, os avisos
feitos por meio de alto-falantes;
Permitir a detecção de alarmes;
Facilitar a atenção;
Reduzir a fadiga devido ao excesso de estímulo sonoro.
Problemas de saúde associados à exposição ao ruído:
Exposição constante pode provocar, cefaleia leve, sensação de ouvido cheio, fadiga
e tontura. A continuidade na exposição por vários anos pode apresentar perda
auditiva e progressivamente influenciar a vida social das pessoas, podendo ocorrer
náuseas, vômitos, sudorese e até incapacidade de locomoção.
Os efeitos extra auditivos do ruído podem manifestar-se por meio de uma resposta
de alarme, caracterizada por:
aumento da frequência cardíaca;
aumento da frequência respiratória;
aumento da pressão arterial;
aumento da vasodilatação cerebral;
aumento da secreção e motilidade gástrica;
aumento da sudorese cutânea;
redução da secreção salivar; e
dilatação das pupilas.
Visão humana e exigências visuais:
A visão é o sentido mais importante que temos na vida diária e no trabalho. Que
contém diferentes elementos, tais como:
Córnea: É transparente, situada na parte anterior do olho, transmite e foca a luz para
dentro do olho.
Íris: Responsável pela coloração dos olhos. A íris ajuda a regular a quantidade de
luz que entra no olho.
Pupila: Região central e escura da íris. O diâmetro da pupila determina quantidade
de luz que entra no olho. O tamanho da pupila varia de acordo com a quantidade de
luz no ambiente.
Cristalino: Lente transparente dentro do olho, que ajuda a focalizar a luz para dentro
do olho, mais especificamente na retina.
Esclera: é a parte branca que reveste o olho.
Retina: É um tecido do sistema nervoso que está situado na parte posterior do olho.
A retina percebe a luz e produz estímulos que são transmitidos através do nervo
óptico até o cérebro.
Fóvea Central: É uma região pequena da retina, que contém células especiais
sensíveis a luz. É responsável pela percepção de detalhes finos da visão.
Nervo Óptico: O nervo óptico conecta o olho ao cérebro. O nervo transporta os
impulsos formados pela retina até o cérebro, que interpreta as imagens.
Mácula: área situada na parte posterior do olho que nos permite enxergar objetos
com clareza
Humor Vítreo: É claro e transparente, parecido com uma gelatina, preenche o
conteúdo do olho.
Sendo assim, cada elemento tem por si uma função importante até enviarem as
informações captadas para o córtex por um conjunto de células da retina.

Podemos constatar que a iluminação é um fator determinante para a ergonomia,


tanto que a NR-17 estabelece algumas exigências relacionadas ao tema, como:
• Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou
artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade;
• A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa;
• A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a
evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
Outra norma relacionada à iluminação é a Norma de Higiene Ocupacional 11, ela
estabelece os padrões adequados de iluminação do ambiente através dos níveis de
iluminância, os níveis de luz que incidem em uma superfície.
A NR-17 exige que os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos
locais de trabalho.
Todas essas exigências permitem que o trabalhador tenha condições favoráveis
para desempenhar suas tarefas, além de evitar fadiga visual e outros problemas de
saúde. Assim, além de proporcionar bem-estar, as adequações de iluminação
ajudam também a prevenir acidentes.

Afinal, é mais difícil para o trabalhador executar suas atividades ou utilizar um


maquinário com segurança sem uma boa visibilidade. E por isso, a iluminação do
ambiente de trabalho pode ser considerada um fator de segurança.

A iluminação excessiva, por sua vez, também é prejudicial à saúde dos olhos, pois o
excesso de luz provoca uma maior evaporação da película lacrimal, o que causa um
déficit na lubrificação dos olhos. Dessa forma, aparecem sintomas como:
lacrimejamento, irritação ocular e vermelhidão.

A luz insuficiente também pode causar esses mesmos sintomas e ainda pode levar
o colaborador a um estresse psicológico, com intensa sensação de fadiga, gerando
nervosismo e desequilíbrio emocional.
Além dos impactos negativos à saúde de uma iluminação inadequada, a luz em
intensidade adequada proporciona diversos benefícios como o aumento da acuidade
visual, da velocidade da leitura e da concentração, redução da fadiga ocular e da
sonolência, e consequentemente o aumento da produtividade.

Como a iluminação pode ser em um ambiente de trabalho:

• Usar lâmpadas com cores mais frias, no tom branco azulado, pois as
lâmpadas de cores quentes, como branco amareladas, tendem ao
relaxamento e sonolência;
• Luminárias suspensas são boas opções, pois deixam o ambiente mais
iluminado e menos cansativo;
• Aproveite ao máximo a luminosidade natural através de janelas e vidros;
• Escolha cores claras para o teto e para as paredes, pois isso ajuda na
iluminação do ambiente.

O conforto térmico é equivalente à sensação térmica. Quando sentimos um clima


agradável, de temperaturas medianas e confortáveis, temos conforto térmico e isso
envolve algumas variáveis, não apenas a temperatura do ar propriamente dita.

Tato na ergonomia corresponde ao que temos que perceber as características dos


objetos que tocar na nossa pele como o abraço, o vento, a vibração de um motor
entre outros, ao ser manipulados com as mãos.

A má postura é o ponto de contato entre ergonomia e dor crônica, por ser a principal
causa desse tipo de lesão permanente. O indivíduo que passa várias horas
sentadas de maneira incorreta em frente ao computador, por exemplo, tem grandes
chances de sofrer com problemas como lombalgia ou tendinite, por exemplo.
Controle dois significados importantes- Exercer atividades para atingir um objetivo;
transmitir alguma forma de energia para modificar o estado do sistema humano-
máquina-ambiente.

Sem que haja o acompanhamento visual, o corpo humano pode perceber o


movimento de partes do corpo pelo senso cinestésico. Através dele o cérebro obtém
informações sobre tensões internas e externas, e forças exercidas pelos músculos.
As contrações são percebidas pelas células receptoras situadas nos músculos,
tendões e juntas, que informam o sistema nervoso central sobre as pressões e
tensões que estão ocorrendo, podendo-se perceber o movimento sem que haja sua
visualização.

Segundo HERCULANO-HOUZZEL (2002, p.44), “quando funcionam normalmente, a


cinestesia e o equilíbrio são os grandes responsáveis por conseguirmos ficar de pé,
eretos e equilibrados, com a cabeça bem alinhada no centro do corpo, e por
conseguirmos nos mover sem precisar olhar onde vai a mão, o pé ou a cabeça, ou
mesmo com os olhos fechados”. (pagina 145) Como você vê, sem esses sentidos
fica até difícil usar os outros.

As ideias centrais são: 1) Entendimento do sistema auditivo; 2) Iluminação


Prejudicial; 3) Importância do Tato na ergonomia; 4) A má postura causa dor; 5) O
Equilíbrio mediante a cinestesia.
Palavras chaves: Ergonomia, Ruído, Iluminação, Tato, Senso Cinestésico.

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