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Meu Peito aperta e minha vontade de escrever é degustada

ligeiramente. Por detrás de toda calma, há um poço infinito de nostalgia.


Aquela melancolia é desmiuçada e ataca sorrateiramente enquanto meus
olhos – abertos – percorrem palavras em seus sentidos únicos, laterais e não
obscurecidos com o pavor do tempo. Quando o torpor me alcança,
subitamente eu me afasto de todos os sentidos que posso usar, a conversa
ocorre simultaneamente aos movimentos vazios de afetos. Deixe-me lançar
todo esse caos no imaginário do mundo... Angustio-me outra vez, vem
surgindo uma vontade de movimentar-me para dentro de mim, onde posso
acalmar essa selvageria que me atinge ao invadir-me à mente. São as horas
que correm e o tempo vai me distanciando cada vez mais de mim; onde em
parte, sou os meus restos e todos aqueles não entendimentos absolutos, toda
minha fala corpórea.

A solidão, que há agora, ameaça-me com fervor. Os dias passam e


continuo a projetar-me para à visibilidade de minhas sombras; estas,
desprovidas de memórias. Aquelas, demasiadamente crônicas. Eu preciso
de um gole de deturpação, para refletir essas confusas mensagens que
nunca se apresentam completamente nítidas. E no mais, posso ser uma
projeção dos segredos que ficaram inscritos no mais intimo que há aqui.

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