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Compêndio dos

Tópicos de Ensinamentos
da Parte Musical
de 1959 a 2015

Organizado por LUIS ANTONIO DEODATO DE JESUS

Quirinópolis – Goiás
Janeiro de 2016
DEUS SEJA LOUVADO
Faze-me saber os teus caminhos, Senhor; ensina-me as tuas veredas.
Salmos 25:4
Agradeço a Deus pela soberana vocação de herdar a coroa da vida eterna
com Glória nos Céus,
se permanecer fiel à Sua Santa Palavra.
Pela família que tem me dado.
E pelo privilégio de realizar este trabalho.
PREFÁCIO

Pela graça e misericórdia de Deus, estamos preparando este compêndio


dos ensinamentos atinentes à parte musical desde a primeira reunião geral
realizada com encarregados de orquestras no ano de 1959 na Casa de Oração do
Brás, em São Paulo, até a última realizada no ano de 2015.

Tais ensinamentos têm ou tiveram aplicação em todas as orquestras da


Congregação Cristã no Brasil, e os que estão em vigor são aplicáveis na Obra de
Deus tanto no Brasil como no exterior, visando a unidade de espírito e a
uniformidade nos procedimentos atinentes à nossas orquestras.

Para enriquecer este trabalho inserimos também um breve texto sobre a


Música Sacra e sua execução pelas nossas orquestras, elaborado pelos servos de
Deus primitivos nesta Santa Obra; e o Histórico da Orquestra na obra de Deus
em nosso país.

Vários foram os irmãos que contribuíram para a elaboração deste trabalho,


seja nos enviando tópicos de ensinamentos ou sugerindo melhorias. Que Deus
derrame sobre todos as suas ricas bênçãos.

Os ensinamentos compilados pelos servos de Deus demonstram o zelo e


dedicação para com a Obra de Deus e a parte musical nela inserida, velando pela
ordem e disciplina da orquestra, para que cumpramos o mister de auxiliar a
irmandade no cantar dos hinos nos serviços divinos e louvar a Deus com o som
dos nossos instrumentos.

A Palavra de Deus e os preciosos ensinamentos recebidos nos admoestam


que não basta o musicista dominar a arte musical, mas, sobretudo nos
consagrarmos à Deus, dedicando inteiramente em nosso espírito a louvá-Lo,
buscando com um coração puro e sincero a graça de ser o nosso louvor aceitável
diante da Sua Presença, para que a nossa oferta não seja rejeitada como foi a de
Caim.

A Deus, por nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, sejam dados honra,
louvor e glória para todo o sempre. Amém.
ÍNDICE GERAL

MÚSICA SACRA .................................................................................................................... 13


HISTÓRICO DAS ORQUESTRAS NA OBRA DE DEUS .................................................... 15
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1959 ............................................................................ 17
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1962 ............................................................................ 24
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1963 ............................................................................ 28
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1965 ............................................................................ 35
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1972 ............................................................................ 46
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1972 – REUNIÃO DE ORGANISTAS ..................... 50
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1973 – REUNIÃO GERAL ....................................... 53
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1980 ............................................................................ 59
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1981 ............................................................................ 62
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1982 ............................................................................ 66
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1983 ............................................................................ 70
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1985 ............................................................................ 74
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1986 ............................................................................ 77
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1989 ............................................................................ 79
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1990 ............................................................................ 83
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1992 ............................................................................ 86
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1993 ............................................................................ 88
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1994 ............................................................................ 93
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1995 ............................................................................ 99
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1996 .......................................................................... 108
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1997 .......................................................................... 112
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1998 .......................................................................... 119
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2000 .......................................................................... 128
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2001 .......................................................................... 132
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2002 .......................................................................... 134
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2003 .......................................................................... 137
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2004 .......................................................................... 140
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2005 .......................................................................... 143
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2006 .......................................................................... 147
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2007 .......................................................................... 150
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2008 .......................................................................... 153
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2009 .......................................................................... 156
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2010 .......................................................................... 158
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2011 .......................................................................... 161
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2013 – 1ª REUNIÃO ................................................ 163
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2013 – 2ª REUNIÃO ................................................ 165
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2014 .......................................................................... 169
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2015 .......................................................................... 173
ÍNDICE REMISSIVO ............................................................................................................ 177
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MÚSICA SACRA

Muito ao contrário da música profana, a música sacra conserva sua pureza


e gravidade com harmonização especial, que caracteriza uma aproximação de
nossa alma à presença de Deus.

Sua finalidade principal é sensibilizar nossa alma, expressando


convenientemente os assuntos relativos à Glória de Deus.

Particularidade Essencial na Execução da Música Sacra

A música sacra não pode ser executada simplesmente com os


conhecimentos materiais da arte musical.

Ela requer muita espiritualidade para ser interpretada convenientemente


os assuntos de cada Hino, a fim de sensibilizar a nossa alma ou a Igreja;
colocando-a em comunhão e submissão diante de Deus.

Esses requisitos não se adquire nas escolas de música. É somente pela


dedicação, sinceridade e consagração à Deus, que se alcança essa divina
sabedoria.

Vemos portanto, que tocar com os nossos próprios conhecimentos é


apenas uma arte, mas, expressar louvor a Deus como instrumento musical, é
privilégio dado aos que com sinceridade se consagram à Deus para esta
finalidade.
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HISTÓRICO DAS ORQUESTRAS NA OBRA DE DEUS

Louvai ao Senhor (...) Cantai-lhe um cântico


novo; tocai bem e com júbilo.
(Salmos, 33:3)

No princípio desta Obra não havia orquestras formadas, porém, algumas


salas de oração possuíam harmônio.

Com o progresso e crescimento da Obra viu-se a necessidade da formação


de um conjunto musical com o objetivo de auxiliar a irmandade no cantar dos
hinos.

Em maio do ano de 1932, o saudoso irmão ancião Louis Francescon


sentiu-se da parte de Deus de convocar uma reunião com a participação de
alguns irmãos anciães, diáconos e um grupo de jovens a fim de se apresentar em
oração a necessidade da formação desse conjunto musical. Com a confirmação
de Deus muitos se interessaram em iniciar os estudos musicais formando-se,
assim, as primeiras orquestras.

A partir de então houve um grande progresso da parte musical na Obra de


Deus. Hoje contamos com orquestras em, praticamente, todas as Congregações,
com um número cada vez mais crescente de músicos e organistas.

São constituídos irmãos encarregados regionais e locais de orquestras e


examinadoras de organistas para o bom andamento das orquestras. Nas
localidades onde há necessidade é permitida a indicação de auxiliar do
encarregado local.
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TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1959

1ª REUNIÃO GERAL DE ENSINAMENTOS AOS ENCARREGADOS DE


ORQUESTRAS, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS À RUA
VISCONDE DE PARNAIBA Nº 1.616 A 30 DE MAIO DE 1959.

Aos trinta dias do mês de maio do ano de mil novecentos e cincoenta e nove na
casa de oração em referencia supra, teve início ás nove horas da manhã, esta
primeira reunião de ensinamentos aos encarregados de orquestra, com a
presença dos irmãos: anciães, João Finotti, Luiz Sanchez, João Biazin, Antonio
D’Andréa, Elias De Camillis e Luciano Carbone, todos desta capital, Albano
Gonçalves, de São Vicente; Redorno Mauruto, da Araraquarense e Humberto
Romagnoli, da Brantangina, além de muitos encarregados de orquestra desta
Capital e do interior do Estado e do Secretário Geral que esta lavra.

ORAÇÃO – Preliminarmente busca-se a face de Deus em oração.

A seguir é feita ligeira explanação sobre como foi introduzida as


orquestras nesta Obra em nosso País; em 1932 vieram dos Estados Unidos da
América do Norte dois órgãos, enviados pela irmandade de Chicago, na ocasião
o irmão ancião Loius Francescon nos concitou a orar a Deus para que fosse
instituída essa parte musical. Isso foi feito primeiramente nas congregações do
Brás, Bom Retiro e Lapa e vendo-se o bom resultado e o grande progresso que
veio trazer à Obra de Deus também nessa parte.
Tudo sendo feito com oração e por revelação divina, após então o Senhor
pelo mesmo seu servo nos aconselhou a que também fossem animados irmãos
que soubessem música a fazer parte de conjuntos musicais que seriam criados.
Assim sendo o Senhor permitiu o primeiro, que mais tarde deu
oportunidade a que fossem criados outros nas demais congregações desta
Capital, do interior e de outros Estados, trazendo sempre muito beneficio para o
canto dos hinos em todos os serviços espirituais. Também preparou o Senhor
que uma comissão de irmãos compilasse mais tarde um novo hinário próprio,
que já está em sua terceira edição, tudo sendo feito com oração e inspiração da
parte de Deus; trabalhando atualmente nove irmãos na compilação de nova
edição.

EXORTAÇÃO DA PALAVRA

O Senhor levanta um dos seus servos que leu e exortou uma parte de Sua
Palavra, como está no Evangelho de São Mateus, Cap. 25-vs. 14/30 – “A
Parábola dos Talentos”.
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Os irmãos músicos são servos de Deus e portanto também eles devem


granjear os talentos, tendo cada um, uma responsabilidade na missão que lhe foi
outorgada por Deus, compreendendo assim que não são componentes de nossas
orquestras por mero passa-tempo, porem como servos de Deus, porque este é um
ministério de Sua Obra. Cada um tem determinada responsabilidade perante o
Senhor já que são oficializados com oração, especialmente aqueles que regem,
pois têm maior responsabilidade como os que recebem mais talentos, tendo
assim maiores oportunidades para granjear mais ainda. Servindo ao Senhor não
por obrigação, nem com murmurações ou violência ou abandonando o encargo
sem dar valor ao talento que recebeu, pois cada um, quando o Senhor pedir os
juros do talento recebido, terá que prestar contas; especialmente dos irmãos
encarregados de orquestra de quem se espera o valor, o zelo e a obediência,
apresentando-se assim ao Senhor com alegria para poder receber mais ainda.
Aquele que não deu valor ao que recebeu do Senhor enterrou o talento; que não
haja entre nós também o que não valorize o seu talento, ou seja o ministério que
Deus lhe confiou. Todos temos que considerar a responsabilidade, pois ela é
grande e quando o Senhor vier pedirá contas, do que ninguém escapa. A vida
material sendo desordenada, a espiritual vem a sofrer as conseqüências, o
testemunho então do servo de Deus vem impedir de impor-se aos demais irmãos
com todos os Dons de Deus, especialmente se encarregado de orquestra. O
Senhor dá a cada qual conforme a sua capacidade, porém por menor que seja o
encargo que Ele nos dá em Sua Obra devemos abraçar essa missão procurando
ser fiéis e obedientes trabalhando com alegria e prazer. Servindo a Deus de boa
vontade, com amor, com zelo, com disposição, não o fazendo com ímpeto que
provoca a ira e a contenda. Não o fazendo como a “olho por olho, dente por
dente” pois desta maneira nunca o irmão se fará estimar e a orquestra irá de mal
a pior; porém tendo o senso da responsabilidade do que o Senhor tem dado.
Nem todos os encarregados são mansos, humildes, em conseqüência disso, às
vezes querem até deixar o seu posto, todavia lembremo-nos da sentença da
parábola “...lançai pois o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e
ranger de dentes...”
O Senhor nota os que são fieis nos cargos que recebem e lhes dá ainda
mais; Desde 1932 muitos foram fieis, granjeando cem por cento a mais, lhes
confiando então o Senhor, campos mais elevados; temos por exemplo, irmãos
que foram músicos e hoje são anciães. Nos conjuntos musicais existem
elementos que não são bons, muitas vezes alegando o encarregado sofrer
grandes combatimentos. Mas si tiverem a caridade, tudo suportarão; Deus
experimenta para ver si ele é fiel a Si. Não existindo força para suportar o que se
apresenta, toda a confiança deve ser posta no Senhor, todas as dificuldades
colocadas a Seus pés e será visto então como Ele ajudará, sustentará, após então
dando a vitória; o encarregado assim ganhará o irmão, granjeando mais talentos.
Os moços poderão pensar que o Senhor nunca lhes dará outro encargo além do
que ocuparam, nós sabemos que Ele é quem premia os que guardam o pouco.
Temos muitos anciães, porém como o passar dos anos, chega o dia em que
também serão recolhidos e outros virão; hoje um irmão encarregado de
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orquestra, amanhã poderá ser um ancião. Porém o Senhor não chama quem não
é fiel; si diante de pouca irmandade não se tem calma e paciência, muito menos
diante de muita. O encarregado tem que sofrer pelo nome de Deus e Este tem
que fazer prova da pessoa para ver se ela é fiel, sabendo Ele o que fazer de cada
um. Quando Deus vê que o coração do encarregado retém suas virtudes, faz com
que ele entre em seu gozo. Não é só no gozo dos céus, mas a pessoa também
goza nesta terra, desfrutando de bênçãos na sua vida; paz com a esposa, com os
filhos e tudo o mais que o mundo não pode gozar. São após os encarregados
exortados a clamar ao Senhor quando houver rebeldia no meio da orquestra. Os
corações dos músicos estão nas mãos do Senhor; Ele harmonizará tudo, dando a
vitória ao servo que a Ele clamou e todo o louvor será dado a Deus. Deus não
nos dá um peso que não possamos carregar; se o irmão acha pesado o seu cargo
na frente da orquestra é porque não entendeu a vontade de Deus. Os
encarregados fieis não receberão um galardão como nas corporações musicais
militares; na Obra de Deus é ao contrário. Não se recebem honras pessoais;
Cristo nos deu o exemplo, nascendo não num palácio, mas numa manjedoura. Se
o Senhor te deu um só talento é pequena a tua missão, porém lhe dê todo o
valor; quem quiser ser o maior seja o menor dentre todos. Mas as bênçãos de
Deus e os seus favores recompensarão aos que bem O servirem e ao fim
receberão a vida eterna. Amém.
Pelo servo de Deus ainda é feito um paralelo entre a parte da pregação e a
execução da música; dando por exemplo um irmão ancião que não possuía quase
nem recurso gramatical e que lia com dificuldade o passo da Palavra, entretanto
na sua exortação as palavras que saiam da sua boca inspiradas pelo Espírito
Santo prenderam á atenção de todos inclusive de altas personalidades que se
encontravam na congregação para apreciar a Obra de Deus. O mesmo ocorre na
parte musical; quando professores e maestros nos visitam, o Senhor faz com que
nossa música entre em seus corações encantando-se, pois é executada no temor
de Deus e pela força do Espírito Santo.

NESSIDADE DE TESTEMUNHO PARA ESTAR Á FRENTE DE


ORQUESTRA – BEBIDAS – DIVERSÕES MUNDANAS – NÃO TOCAR
EM CONJUNTOS MUNDANOS.

Os irmãos encarregados e substitutos de orquestras como poderão ter dons


espirituais, virtudes, senão tiverem bom testemunho. Se passam por provas,
tentações e aflições ás vezes é devido ao mau testemunho; é necessário que
tenham um bom testemunho sem o qual não terão forças espirituais para dirigir e
admoestar alguns negligentes; sendo o encarregado um modelo em testemunho,
suas palavras serão acatadas e os admoestados se calarão não encontrando apoio
para resistirem; sendo essas palavras como um boa semente que cai no coração
dos músicos e produz o seu fruto. Se o seu testemunho não for de um cristão, na
sociedade em casa com a esposa e os filhos, chamando á atenção a um músico
que não anda direito, este lhe lança em rosto as suas más obras. É preciso que o
servo tenha um bom testemunho para que seu irmão receba com prazer sua
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advertência e, então a semente brotará apresentando ele as qualidades da boa


semente. Se víssemos um ancião ou um cooperador num bar bebendo,
desordenadamente, se embriagando, fumando; numa casa de diversões, ou em
um campo de futebol, os irmãos poderiam receber os ensinamentos dados por
ele na igreja? Poder-se-ia dar crédito ás suas palavras? O mesmo se dará com
um encarregado que não tenha prudência; o Senhor não poderá servir-se dele
porque não está ajustado. Por certo não serão este um instrumento afinado de
quem o Senhor se possa servir; devem portanto os encarregados e auxiliares
serem espelho e modelo em testemunho para que suas palavras possam ser
recebidas. Cabe ao encarregado e não ao ancião ou cooperador, zelar pelas
questões e testemunhos de seus músicos, embora aqueles também lhes esteja
sujeitos tomando as medidas precisas quando necessárias. Existem os que
fumam, os que tocam em conjuntos mundanos e até em carnaval, até mesmo
encarregados; como? Se o que o Senhor lhes confiou foi apresentado em oração?
São estes fieis no talento que o Senhor lhes confiou? É necessário que tenham as
virtudes para não serem lançados fora onde há pranto e ranger de dentes.

MENORES DE DOZE ANOS NOS CONJUNTOS MUSICAIS – NÃO


DEVEM OS IRMAOS SEREM IMPULSIONADOS POR QUEM QUER
QUE SEJA – A VOCACAO DEVE VIR DA PARTE DE DEUS.

Tem havido casos em que os irmãozinhos que tocavam nas orquestras


atingindo a idade de doze anos são convidados a se batizar; havendo mesmo
alguém dito, ou se batiza ou deixa de tocar. Batismo é um mandamento, é
preciso crer; não crendo o tempo depois mostrará. Muitos batizaram-se não
crendo, o tempo afastou-os das orquestras e também dos cultos; precisamos
tomar medidas com sabedoria, com experiência procurando ganhar irmãos não
só para orquestras, como para a glória de Deus. Na última Assembléia de
Ensinamentos, foi determinado previamente que os menores de doze anos que já
conseguiram tocar os hinos, poderão tocar nas reuniões de jovens e menores,
deixando que cheguem à idade de doze anos quando, pelos ensinamentos que
vêm recebendo sentirão o desejo em dar o primeiro passo para a vida cristã.
Depois de batizado então, e de acordo com o seu procedimento far-se-á o
exame, sendo oficializado, podendo então entrar na orquestra oficial da comum
congregação. Ocorrendo que um desses menores não tenha o testemunho
preciso, compete ao encarregado de orquestra ou da reunião, aconselha-lo no
amor do Senhor, Que então fará a sua obra. Testemunho não se impõe, se
adquire através das obras e entendimento próprio, bom procedimento. Se o
irmãozinho ainda fuma, joga, vai a cinema ou outras diversões, o irmão
encarregado da orquestra dará um bom conselho, mostrando que Deus não se
agrada daquele que fuma, joga e se prende as diversões que o mundo oferece e,
ainda mais se o ancião ou cooperador vier a saber naturalmente não vai gostar.
Sempre se procura dar um bom conselho dentro da Palavra de Deus, dentro de
um bom testemunho, sem palavras rudes; se de tudo o irmãozinho não atender
deve ser levado juntamente com seus pais à presença do ancião ou cooperador a
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fim de que tudo seja esclarecido. Devemos ter muito cuidado e carinho com a
mocidade; resolvido o caso o resultado deverá ser levado para a congregação a
que ele pertencer. Vocação vem da parte de Deus; tudo o que é deliberado pelos
anciães deverá ser acatado por todos, porque tudo é feito com oração e esperada
a confirmação do Alto. Quando os menores receberem a Promessa e logo a
seguir batizarem-se, automaticamente poderão tocar nas orquestras oficiais,
submetendo-se entretanto ao respectivo exame.

RESPEITO ÁS DECISÕES DO ENCARREGADO GERAL DAS


ORQUESTRAS E SEUS IMEDIATOS AUXILIARES E DOS ANCIÃES E
COOPERADORES.

Deve ser sempre respeitada ou acatada ás decisões do principal


encarregado geral e de seus dois auxiliares, assim como do ancião ou
cooperador da igreja. Os servos de Deus tudo fazem com oração, quando um
ancião sai da Capital com determinada missão, antes dele partir é orado em um
conselho de anciães e depois da confirmação é que ele parte para cumprir a
missão que lhe foi confiada. A obediência a Deus não é feita com o
entendimento humano, porém sob o domínio divino; Ele vendo que se não faz
caso, hoje avisa por conselho e senão respeita, far-se-á muito mal. Embora possa
aparecer aos olhos do encarregado que uma resolução não está correta, ore e
peça a Deus para ajudar a acata-la e a ela se submeter. Mais tarde verá que foi
bom o se haver colocado na obediência. O encarregado rebelde ensina aos
irmãos músicos e ao povo em geral a se insubordinarem e murmurarem
tornando-se neste caso responsável pela desordem na igreja; terá assim que se
haver com Deus. São advertidos os presentes que ao levarem os ensinamentos as
suas congregações não devem alterar-lhes o sentido e, se alguma dúvida for
suscitada no futuro, deverão consultar ao irmão ancião João Finotti encarregado
geral de nossas orquestras a fim de evitar que se venha errar, este orará ao
Senhor fazendo como Deus lhe determinar.

ESTUDO DE MÚSICA COM PROFESSOR DE FORA E TAMBEM


IRMÃOS.

Podemos estudar musica com professores de fora; não existe mal algum.
Assim como mandamos nossos filhos a escola para aprenderem a ler e escrever
com professores e professoras de qualquer credo ou religião, do mesmo modo
devemos procurar um bom professor de música. Não vamos aprender com eles a
sua doutrina e sim a arte musical. Todavia, havendo irmãos capacitados para
lecionar, poderemos aprender com eles. O encarregado deve usar de prudência
quando algum irmão simples tiver dúvidas sobre esse assunto; procure-se
esclarecê-lo com cuidado, e discernimento, sem magoá-lo. Não deve ser exigido
que nossos filhos só executem hinos, o professor tem que recorrer a músicas e
métodos para poder cumprir um programa de ensino; podemos executar outras
músicas, porém sempre com cuidado para não deixar entrar no coração o que
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não convém. As músicas servem para nos aperfeiçoar e não se ficar nos
primeiros rudimentos; conhecer com perfeição a música não nos faz mal, o que
nos faz mal é tocarmos em um teatro, em um rádio e em outros lugares
idênticos. Muitos dos nossos tomaram essas veredas e hoje já não estão mais
conosco; temos que usar da liberdade com moderação e medida. Não é
permitido que se façam reuniões onde se executem conjuntos musicas
mundanas. Também não é permitido se executar hinos com floreados, quem toca
hinos dessa maneira está profanando as coisas de Deus e dando um mau
exemplo aos ouvintes. Os irmãos do interior e de outros Estados consideram os
músicos desta Capital como sendo os mais capacitados e, se os virem proceder
desse modo serão induzidos a fazerem o mesmo, pervertendo-se e sofrendo
grande prejuízo em sua vida espiritual. Naquele dia Deus não terá por inocentes
os responsáveis por esses danos; quem age dessa maneira precisa corrigir-se
para que Deus o abençoe, apagando o seu passado.

OFICIALIZAÇÃO DE ORQUESTRA – RESPONSABILIDADE DE


MÚSICO NA MISSÃO QUE LHE É OUTORGADA POR DEUS.

É necessário que os irmãos que se propõem a fazer parte dos conjuntos


musicais nas congregações, sejam oficializados e apresentados à irmandade;
compete a um ancião fazer esse serviço. Na ocasião é exposto a
responsabilidade que vão assumir perante Deus e perante seu povo,
considerando que essa parte também é um ministério, pesando sobre eles
responsabilidade igual a do ancião ou cooperador já que são admitidos na
orquestra e oficializados diante de toda a irmandade com oração. Os músicos
são oficializados somente depois de terem passado por exame e terem sido
aprovados. Nos cultos não oficiais não é permitida a oficialização da orquestra;
e evidente que primeiro deve ser oficializado o culto e depois o mais que for a
vontade de Deus.

EXAMES – PONTOS A SEREM PROPOSTOS AOS CANDIDATOS AOS


CONJUNTOS MUSICAIS.

Geralmente costuma-se exigir os seguintes pontos: DIVISÃO (pelo


método do P. Bona, Geraldé e outros) – MÉTODO DO INSTRUMENTO
(particularmente escala natural e escala cromática) - HINOS (tanto na clave de
sol como na clave de fá). Há a considerar entretanto que nem sempre se pode
exigir tudo isso; em lugares onde não há recursos para os irmãos estudarem
suficientemente é preciso haver bastante tolerância. Deve se levar em conta
também o caso de certos irmãos idosos que, embora tenham um precário
conhecimento musical, manifestam ardentemente desejo de louvar a Deus com
seus instrumentos. Se faz então uma exceção, admitindo-se e aceitando o pouco
que eles possam oferecer; Deus aceita o perfeito louvor de seus corações.
Quando um encarregado pede exame para um grupo de irmãos deve verificar se
todos estão preparados, a fim de evitar que o irmão encarregado geral ou um de
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seus dois auxiliares, tenham que esclarecer ao músico para se preparar melhor.
Só se deve pedir exame para quem já tenha um relativo preparo.

HORÁRIO

Onde houver órgão este começará a tocar uns vinte minutos mais ou
menos antes do início do culto; ao faltar cinco minutos parará para ser então
executado o hino do silencio que tem que ser iniciado no máximo até cinco
minutos antes do começo do culto; esse hino deve ser executado completo e o do
final, após o término do serviço deve ser só uma estrofe. O encarregado deve
disciplinar os músicos na observância do horário estabelecido não só com
admoestação, assim como dando ele o bom exemplo no cumprimento do que se
encontra determinado, especialmente comparecendo sempre nos horários
estipulados.
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TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1962

ATA DA REUNIÃO EXTRA PARA AS IRMÃS ORGANISTAS,


REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, À RUA VISCONDE DE
PARNAIBA, 1616, A 22 DE SETEMBRO DE 1962.

Às quatorze horas e vinte minutos iniciou-se esta Reunião, Em Nome de Senhor


Jesus, estando presentes os irmãos anciães João Finotti, Luiz Sanches e Luciano
Carbone, o irmão Miguel Oliva, auxiliar do Encarregado Geral das Orquestras,
assim como alguns encarregados de Orquestra e demais irmãos, bem como
irmãs organistas da Capital e arredores e de diversas cidades do Interior do
Estado e do Litoral.
Busca-se a face do Senhor em oração, após a qual é exposta perante todos a
razão da convocação desta Reunião Extra de Organistas.

REGULARIZAÇÃO DO SISTEMA DE EXECUTAR A MEIA HORA

Diversos servos de Deus têm comentado que, em muitas Congregações, as


irmãs organistas executam os hinos da meia hora antes do culto, de uma maneira
incompreensível e inadequada. Exageram no colorido, tocando às vezes muito
alto; floream muito; empregam demasiada expressão. O hino acaba ficando
irreconhecível. Quem ouve não sabe qual é o hino que estão tocando.
Na reunião de Encarregados de Orquestra deste ano tratou-se deste ponto
importante, ou seja, o de se recomendar a todas as irmãs organistas a tocarem de
modo mais claro, mais suave e de maneira mais apropriada. É necessário que
todas procurem tocar essa meia hora de maneira conveniente. Não é preciso
tanto floreado, nem tanto colorido e nem muita interpretação; isso não se
coaduna com o momento. A obra de Deus é pura, simples. Tudo o que é feito de
uma maneira simples, singela e pura, é que agrada ao Senhor. Tomemos o
exemplo do Filho de Deus. Ele não veio ao mundo num palácio, mas sim, foi
nascer num estábulo, e teve por berço uma manjedoura.
Deve-se tocar só o que está escrito. E convém também fazer sobressair
mais a melodia, ou seja, o soprano, do que as outras vozes, para que o hino fique
inteligível. Deve-se dar mais força ao Soprano.
No Hammond é fácil fazer isso, pois esse tipo de órgão possui dois
teclados. Os outros tipos de harmônios e órgãos não possuem esse recurso, pois
são movidos a sopro de fole, e só tem um teclado. Entretanto, assim mesmo é
possível haver equilíbrio nas quatro partes do hino, dando-se um pouco mais de
intensidade ao soprano. Consegue-se esse resultado, usando o recurso da
registração; Pode-se empregar os registros de voz suave para a metade esquerda
do órgão. E para a parte da mão direita, que corresponde ao soprano, usam-se
registros um pouco mais altos.
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É preciso irmo-nos preparando para tocar os hinos com clareza, pois


brevemente o Senhor nos dará de editar o novo hinário, e nossa irmandade terá
que aprendê-lo. Se tocarmos esses hinos novos explicitamente, a irmandade
pode aprender bem.

FINALIDADE DA MEIA HORA

A finalidade pela qual a meia hora foi instituída pelos servos de Deus, nas
Congregações, é a seguinte: Elevarem-se, por meio do órgão, suaves hinos de
louvor a Deus, fazendo-se com que a irmandade, enquanto espera o início do
serviço do culto, permaneça numa perfeita comunhão com Deus, alegrando-se
com o ouvir esses hinos, tocados de uma maneira sonora, suave, sentimental. E
também para se evitar que a irmandade converse. Ora, muitas irmãs organistas
estão fazendo completamente o contrário. Tocam alto, forte, estridente,
incomodando a quem as ouve. E tem se notado que quando o órgão toca alto, o
povo aproveita e fica conversando em voz alta. A irmandade não fica em
comunhão, pois não lhe é dado ouvir um som celeste, suave, como o de anjos
cantando, mas sim, ruídos fortes, estridentes, que desagradam ao ouvido. E até
em ocasiões de Santas Ceias tem-se observado esta falha.

MEDIDAS PARA SE SOLUCIONAR ESTA SITUAÇÃO

Tendo as irmãs organistas que tocam dessa maneira inadequada declarado


que aprenderam a tocar assim aqui no Brás, um dos servos de Deus desta
Congregação, presente a esta Reunião, expõe perante todos o seguinte: Há um
mês atrás, logo após a Reunião de Encarregados de Orquestra, tem ele
convocado as nossas irmãs organistas do Brás e lhes tem feito ver a necessidade
de se colocarem na ordem, com referencia a esta parte, eliminando-se assim este
exemplo não bom. Estas irmãs prontamente atenderam, comprometendo-se a
tocar de um modo bem claro e compreensível, e em tom baixo e suave. Ora,
estando já as organistas do Brás dentro desta ordem, achou esse servo de Deus
necessário e útil comunicar a todas as irmãs organistas para que abandonem o
modo errado como aprenderam, e tomem, nesta tarde, o exemplo certo.
É feita, então, uma demonstração prática de como devem ser tocados os
hinos, tanto nas meias horas como nas introduções, demonstração essa realizada
tanto no órgão Hammond como no órgão de fole. Após isso, os servos de Deus
perguntaram a todas as organistas presentes a esta Reunião se estavam de acordo
em tocar assim. Todas unanimemente se manifestaram estarem de acordo. Foi
isto motivo de agradecimentos e louvores a Deus, vendo-se a obediência e a
submissão destas servas ao querer de Deus.
26

VESTUÁRIO E COMPORTAMENTO

As irmãs organistas procurem se vestir com modéstia, com moderação,


como santas de Deus. Não devem ceder às modas e às novidades que surgem.
Não devem imitar as pessoas que desconhecem esta Graça, e que não possuem a
iluminação do alto. Saias curtas, vestidos justos, cabelos cortados, tudo isso não
é agradável perante os santos olhos de nosso Deus.
As irmãs podem perfeitamente se vestir com moderação. Não é necessário
também usar vestidos demasiadamente compridos, e mangas até os pulsos. Não
devemos andar no rigor da moda, mas também não andar como freiras.

TESTES

Ficou marcado para o próximo dia 17 de outubro, às 15 horas, na


Congregação do Brás, um teste para as irmãs que estudam órgão e já se acham
aptas para tocar nas Congregações às quais pertencem. Estar irmãs devem vir
munidas com uma autorização, por escrito, do Encarregado de Orquestra de sua
Congregação.
Todas as organistas que já passaram pelo teste e estão tocando, devem,
posteriormente, submeterem-se a um exame final e definitivo, realizado pelo
irmão Ancião João Finotti, Encarregado Geral das Orquestras, ou por um de
seus dois auxiliares.

NAMORO COM PESSOAS ESTRANHAS À NOSSA FÉ

Em todas as Reuniões de Organistas que temos tido, sempre o Senhor tem


dado de falar sobre esse ponto. E também nesta Reunião, O Senhor fez sentir ao
Seu servo admoestar novamente as irmãs, fazendo-as considerar que, como
servas de Deus, participantes do Ministério, são responsáveis perante o Senhor e
a irmandade.
Convém então que todas obedeçam à Palavra e à Doutrina.
Assim, são as irmãs advertidas, Em Nome do Senhor Jesus, a não
namorarem com pessoas estranhas à nossa Fé. Os servos de Deus não poderão
tolerar isso; e vindo alguns desses casos ao conhecimento dos anciães, ver-se-ão
eles obrigados a destituir do Ministério as organistas que incidirem nesta falta. E
isso servirá de exemplo as demais, para que tenham temor. Num rebanho, às
vezes, uma má ovelha que se desgarra, dá o mau exemplo às outras, que se
desgarram após ela, indo, por fim, todas cair nas garras das feras. Assim, para se
evitar isso, pune-se a culpada, removendo-se o mau exemplo.
Se algumas organistas, depois de perderem o Ministério, insistem no
namoro e se casam, perderam todos os direitos no meio de nós, sendo até tiradas
da Congregação.
Até há bem pouco tempo atrás, a nossa mocidade, tanto moços como
moças, escolhiam para se casar pessoas firmes na Fé, cheias do Espírito Santo.
Não aceitavam pessoas não muito firmes. Agora, ao contrário, chega-se ao
27

extremo de aceitar pessoas que não pertencem a nossa Fé. Quantas e quantas
mocas, hoje em dia, desprezam moços santos, cheios das virtudes de Cristo
Jesus, e se unem em consórcio com moços não pertencentes ao povo de Deus.
As irmãs que assim fazem, não sabem que sorte adversa estarão
abraçando. Tais matrimônios não poderão ter as bênçãos do alto. Como pode o
templo de Deus unir-se com o templo dos ídolos e das trevas? Que comunhão
tem a luz com as trevas? Tantos exemplos temos visto, e sabemos que as irmãs
que não atentarem para este conselho, para o obedecer, encontrarão depois os
resultados; Falta de paz no lar, enfermidade sobre os cônjuges, enfermidades
sobre os filhos, impedimento de poder servir ao Senhor, desentendimentos; e por
fim até a separação do casal. Com isso sofrem os filhos, sofrem ambas as
famílias, e também a irmandade. É preferível até a pessoa ir com o Senhor do
que desobedecer neste ponto e ter de suportar tão desditosa sorte.
Reflitam as nossas irmãs organistas sobre o que O Senhor nos está
mandando nesta Reunião, e retenham estas palavras. Ninguém poderá se
considerar inocente, dizendo que não ouviu os conselhos que lhe convinham.
As irmãs que se unirem em matrimônio com um filho de Deus,
perseverando ambos em servir ao Senhor, encontrarão as bênçãos do alto, que,
como chuvas, cairão sobre suas cabeças, enchendo de alegria o seu lar, os seus
filhinhos, e tudo quanto fizerem prosperará.
Queira o Senhor gravar estes conselhos em nossos corações.

Encerra-se esta Reunião às dezesseis horas e quarenta e cinco minutos,


com uma oração em agradecimentos a Deus, por tudo o que nos tem dispensado
nesta tarde, e pela Sua Santa e Gloriosa Presença durante todo este serviço.

(a) JOÃO FINOTTI


Ancião

RR/df.-
1.000
28

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1963

ATA DA 5ª REUNIÃO GERAL DOS ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS,


REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRAS, A RUA VISCONDE DE
PARNAIBA, 1616, A 3 DE AGOSTO DE 1963.

Iniciou-se esta reunião Em Nome do Senhor Jesus, as dez horas da manhã,


estando presentes os irmãos anciães João Finotti, Luiz Sanchez, Domingos
Delgado, Luiz Giblio, Natanael Agrello, e Jorge Couri, desta Capital; Redorno
Marutto, do interior do Estado; Luiz Galzignato Junior, de Santos; José Mazzini,
de Peabiru, Estado do Paraná; Adolfo Black, também do interior do Estado e
Miguel Novelo Moreira, do Estado da Guanabara. Achavam-se presentes
também os irmãos auxiliares do encarregado geral das orquestras, Miguel Olia e
João Batista Vano, desta Capital; Pedro Carneiro, da zona noroeste; João
Marques, da Alta Sorocabana; João Gualberto Feliciano, do Litoral Paulista;
Benedito Martins, de Sorocaba; José R. Macário Sobrinho, de Brasília e Estado
de Goiás. Achavam-se presentes encarregados de orquestras de quase todas as
localidades do País, bem como irmãs organistas e demais irmãos e alguns
administradores da Congregação. Busca-se a face de Deus em oração após a
qual é entoado um hino.

EXORTAÇÃO DA PALAVRA:

O Senhor levantou um de seus servos com o seguinte capítulo: I Aos


Coríntios 13: “A suprema excelência da caridade”. Por este passo de palavra,
trouxe-nos Deus esta exortação: “O Senhor Jesus, subindo ao Alto, levou cativo
o cativeiro. O nosso cativeiro, sob o qual estavamos, servindo ao espírito que
agora opera nos filhos da desobediência. Chegando a época, pelo decreto de
Deus, Este nos revelou a Cristo, o Qual veio a esta terra para morrer pelas
nossas almas. Ele muito nos amou e nos deixou o mandamento: De nos
amarmos como Ele nos amou. O Senhor Jesus, subindo aos céus foi se assentar a
dextra de Deus: levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens. Assim, a igreja
tem os dons de Deus. A uns Deus deu o dom de profecia, a outros,
conhecimento, a outros a palavra da sabedoria, dons de cura, dons de línguas,
dons de ensinar e também o dom da fé. Todos são excelentes dons. Pelo dom da
fé se confia em Deus e Este faz a obra. Mas há um dom cuja excelência é
suprema, porque, ainda que tivéssemos todos os dons existentes e não
tivéssemos este nada nos adiantaria. Este dom é a caridade, o amor. Todos os
outros dons juntos não nos seriam suficientes para alcançarmos o céu se nos
faltasse a caridade. A obra de Deus se funda no amor. Onde está o amor é que
Deus ordena as bênçãos para sempre. É certo que um cargo na obra de Deus
também é um dom, pois o cargo também foi dado por Deus. E o nosso inimigo
constantemente tenta a pessoa para a fazer inchar-se, perdendo assim a caridade.
29

E de que nos adianta termos posição e cargo na obra de Deus, e tanto outros
dons mas não entrarmos nos céus? É melhor não ter nada e entrar na glória
eterna. Quem tem cargo nesta Obra, deve tomar todo o cuidado para não perder
o amor. Principalmente na parte musical. Bem-aventurado quem entende que
não se pode ficar sem a caridade! A pessoa deve perceber as ciladas e laços do
inimigo, querendo fazer com que ela se irrite e perca a paciência e as virtudes.
Os que estão na frente da orquestra precisam ser revestidos do amor, pois
surgem tantas cousas! Si o encarregado não tem a Palavra e Deus em seu
coração, guiando seu entendimento, ele comete injustiças, e se irrita contra os
músicos, esquecendo-se que os que estão na orquestra pertence a Deus e não ao
encarregado. Todos são de Cristo, e o encarregado também pertence a Cristo. Si
o Senhor colocou o encarregado de orquestras perante os músicos é para que
este os pastoreie como o pastor pastoreia as suas ovelhas. E estas ovelhas
pertencem a Cristo. Cuidado, pois, com as ovelhas, pois o Sumo Pastor pedirá
contas delas! É necessário que o encarregado de orquestra seja imparcial. Não
deve se deixar levar por ditos de outros, mas agir sempre com entendimento em
tudo. Tendo a caridade em seu coração, ele sempre está pronto a sofrer, a ser
benigno. A caridade é benigna, não é invejosa, não trata com leviandade. Os
músicos não podem ser tratados com leviandade. Reconheçamos que os músicos
também são servos de Deus. A caridade no coração é Cristo e quem O tem não
se ensoberbece. Ao ver qualquer cousa errada sabe agir dentro do amor e com
mansidão. Muitos encarregados de orquestras não sabem se conter, e se verem
qualquer cousa errada, repreendem perante toda a irmandade. Isto não fica bem.
Não é assim que se mostra que se tem autoridade. É preciso ter paciência a
calma, esperando a hora oportuna para abrir a boca, com mansidão e amor. O
amor em nosso coração é a maior força de nossa autoridade. Falando com
humildade, mansidão e amor, ninguém desrespeitará nossa autoridade.
Quando falamos revestidos desta autoridade, ninguém ousa contestar. Mas
se falarmos com rudeza e ira, isso abaterá os músicos, provocando sua revolta e
fazendo com que desacatem a autoridade que lhes queremos impor. Assim,
quando queremos exibir e fazer valer nossa autoridade, é quando a vemos
desrespeitada. O Senhor exorta aos encarregados que assim agiam, a mudar de
propósito. Peçam a Deus a caridade e o amor. E na mansidão conseguirão o que
não puderam conseguir pela violência. O amor de Deus nos corações é que faz a
obra, e não o gênio forte e a opinião do encarregado. Devemos ser cheios da
virtude do Espírito Santo. O Espírito Santo é o penhor da herança que temos no
reino de Deus. A herança é nossa mas precisamos ter o penhor. Se no dia de
ajuste de contas não o tivermos conosco, como poderemos reclamar o que é
nosso? É porisso que estamos selados com o Espírito Santo da Promessa.
Examinamo-nos a nós mesmos se estamos sob o controle do Espírito Santo. Se
não temos as virtudes de Cristo, não temos o espírito da Graça. Os irmãos
encarregados de orquestra que desejarem ver tudo florescendo e indo sempre
bem, em meio aos músicos de sua congregação, devem começar por amar os
irmãos de todo o coração, usando de paciência e misericórdia. É necessário o
amor neste caminho, e principalmente na parte musical. Embora se conheça
30

muita música, teoria, regência etc., mas não se tem a caridade, de nada valerão
nossos conhecimentos, pois não sabemos o que precisamente nos convém saber.
Mas o Divino Mestre nos vem ensinando a todos nesta reunião. Antes de
qualquer conhecimento musical, convém que sejamos revestidos de Deus e da
caridade. Bem-aventurado quem procura ser revestido desta virtude.

CONTINUAÇÃO DA EXORTAÇÃO DA PALAVRA:

Por outro Seu servo o Senhor continuou a nos exortar, por meio do
seguinte passo de Palavra: I S. Pedro, 5. v. 1/9. “Os deveres dos Presbíteros para
com o rebanho”.
Antes de tudo o servo de Deus esclareceu a todos que, embora não
estejamos em uma reunião de Presbíteros e sim de encarregados de orquestra,
todavia somos também servos de Deus. E temos responsabilidade pelas almas
perante as quais o Senhor nos colocou, em nossa orquestra. Portanto, estamos
incluídos neste ensinamento. Assim como os Anciãos têm uma vida modelar e
exemplar perante toda a irmandade, da mesma maneira nós, os encarregados de
orquestras, devemos ter uma conduta irrepreensível. Nossa conduta é que nos
dará franqueza e autoridade para falar e ensinar, pois nós mesmos damos o
exemplo. Quando desejamos ensinar e temos nós mesmos os requisitos, o povo
recebe. Mas se não possuímos as qualidades que queremos ensinar, nossas
palavras não produzem efeito, e podem ser comparadas a sementes imprestáveis
que não germinam, que não produzem frutos. Com pode o encarregado mesmo
não é tolerante? Como pode admoestar os músicos a que sejam humildes,
pacientes e amorosos, se ele mesmo está longe de possuir tudo isso? Mas
quando ele é revestido dessas virtudes e da caridade, todos dão testemunho dele.
As palavras que esse servo profere entram nos corações dos músicos. Todos
reconhecem e respeitam a autoridade desse encarregado sobre a orquestra e os
músicos errados procuram obedecer e se colocar de acordo com a vontade de
Deus. Por isso vem dito no livro dos Provérbios: “A resposta branda desvia o
furor, mas a palavra dura suscita a ira”. Também pode suceder que o irmão
encarregado tenha todos os requisitos da santa Palavra de Deus, mas ainda assim
alguns músicos não o obedecem. Quem sabe se Deus quer provar e experimentar
a esse servo para ver sua humildade, submissão e caridade? Se o encarregado
encontra até provocação por parte de membros da orquestra, deve orar, e de todo
o coração entregar a causa nas mãos do Senhor. Deus é o dono de tudo, e a seu
tempo colocará todas as cousas na ordem. Todos os corações estão nas mãos de
Deus. O Senhor é o único que pode transformar um coração duro como pedra
em um coração mole de carne. Por uma só palavra que Deus põe na boca do
encarregado, o irmão revoltoso fica manso e amigo, cheio de amor e respeito. E
assim a glória vem toda dada a Deus, pois d’Ele dependem todas as cousas.
Disse O Senhor: “Sem mim, nada podeis fazer”. Na prova é que se vê o bom
obreiro e se notam suas virtudes. O Apóstolo São Pedro foi testemunha das
aflições de Cristo. Nós também devemos sofrer, pois por muitas aflições nos
importa entrar no Reino de Deus. Quando os irmãos sofrerem por amor da
31

orquestra, saibam que Deus os honrará, e por fim concederá a vitória.


Carreguemos a cruz e o fardo que Deus nos deu. Ele nunca nos dará peso além
de nossas forças.
Se a pessoa está cansada, descanse no Senhor, lançando sobre Ele todos
os cuidados. Quem está á frente dos irmãos músicos deve tomar toda precaução
para não escandalizar a quem quer que seja. Ai daquele que espanca as ovelhas
do Senhor. Deus destituirá do cargo a uma pessoa que assim age. Façamos como
o pastor bondoso, amoroso, que tem zelo pelas ovelhas. Não por força, mas
voluntariamente. Pela nossa oração e obediência a Deus, veremos que todos se
colocarão de conformidade com o que convém.
Quando notamos que algum músico está enfraquecendo ou afastado,
devemos logo procura-lo a fim de saber o motivo do afastamento. Se porventura
é por culpa nossa, sejamos prontos a lhe pedir perdão, humilhando-nos, para
ganhar aquela alma. Assim fazendo, veremos que O Senhor nos honrará e nos
exaltará. As ovelhas custaram o preço de vida do Filho de Deus. E quando uma
se desgarra, devemos com zelo procura-la até encontra-la. Queremos de agora
em diante ver Deus operar? Empreguemos a virtude da Caridade. O encarregado
de orquestra que assim agir, vai se tornando notório entre toda a irmandade e
todos lhe darão o devido valor.
Não recebemos salário algum em nosso encargo. E se algum quer salário,
é porque não entendeu a Obra de Deus e não tem o amor de Cristo no coração.
Quando houver em nosso meio algum músico que perturba os demais,
envenenando a todos com as suas maledicências, saibamos que Deus é quem
livra o seu povo. O Senhor vem e recolhe tal pessoa para que sua alma não se
perca; e ao mesmo tempo liberta a orquestra. Não devemos jamais perder nossa
paciência. O inimigo ruge em nossa volta, para nos tragar. E também na
orquestra notamos a fúria do inimigo. Mas devemos armar-nos com a paciência.
Se perdermos a paciência, erraremos. Moisés era o homem mais manso da terra,
mas em sua imprudência, falhou em uma palavra. Errou por perder por um
momento a calma, e não entrou na terra prometida. Viu-a de longe, somente.
Nela entrou Josué seu sucessor, e Caleb. Vigiemos, portanto, para não dar
oportunidade ao maligno de nos tentar e nos danificar. Suportemos as provas,
sabendo quem as mesmas se cumprem em todos os nossos irmãos, no mundo.
Lembremo-nos também que O Senhor Jesus prometeu estar conosco até a
consumação dos séculos. (FIM DA EXORTAÇÃO DA PALAVRA).

ENSINAMENTOS GERAIS:

NÃO VENDER OS INSTRUMENTOS SEM NECESSIDADE

Os irmãos Encarregados de Orquestras devem aconselhar aos irmãos músicos a


não venderem seus instrumentos sem necessidade, ou sem dar satisfação; o
músico foi oficializado Em Nome do Senhor e o instrumento é parte inerente do
ministério musical.
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TOCAR EM FANFARRAS DE COLÉGIO

Não há prejuízo em cousa alguma, se irmãos músicos que estudam queiram


participar da fanfarra musical de seu colégio. O que não podemos é participar de
comemorações ou cerimônias de idolatria.

DEIXAR CLARO AOS CANDIDATOS QUE SEM BOM TESTEMUNHO


NÃO SERÃO ADMITIDOS

É preciso que o Encarregado de Orquestra deixe bem claro ao irmão que


deseja estudar música que, sem ter bom testemunho, não será admitido a tocar
na Congregação. Se quer estudar música, é livre, pois poderá tocar em sua
própria casa. Mas quanto a tocar na Congregação, só se apresentar bom
testemunho. Explicando isso, evitaremos que tantas pessoas percam tempo e
dinheiro com compra de instrumentos e custeio de estudo, para depois virem a
ser impedidos de atingir o que pretendiam.

ORQUESTRA TOCAR EM RENIÕES DE VISITAS A FAZENDAS

Embora em São Paulo não o façamos, todavia em determinadas


localidades do Interior estas visitas acompanhadas de orquestra tem produzido
muito bons resultados. Assim sendo, para essas localidades é permitido e são
livres para fazê-lo, visto o bom efeito produzido, para o bem da Obra de Deus. É
necessário sempre julgarmos as cousas conforme o caso e aplicarmos as
medidas que se adaptam aos diversos casos.

TOCATAS EM CASAS FAMILIARES

Pela experiência que temos tido, temos verificado que tocatas em casas
familiares não produzem bom resultado. Muitos começam pelo Espírito e
acabam pela carne. Não damos mandamento algum proibindo tais reuniões,
entretanto recomendamos a que cada qual tenha prudência, sabendo-se os
resultados não bons que tem surgido, tanto aqui em São Paulo como em outras
localidades.

FREQUENTAR OS ENSAIOS PARCIAIS

Sempre tem sido exortado da necessidade de se freqüentarem os ensaios


parciais. Deus tem determinado também esta parte em Sua Obra; é preciso que
os irmãos músicos se esforcem para obedecer a vontade do Senhor;
comparecendo aos ensaios de sua orquestra. Os irmãos que freqüentam podem
testificar que Deus sempre tem para com os presentes, no ensaio parcial, uma
especial benção. É um conselho, ou um ensinamento, ou uma oração que o
Senhor dá ao músico, enfim, o Senhor preside ao serviço com Sua presença. E
na parte musical também é de grande utilidade. Compete ao Encarregado de
33

Orquestra demonstrar aos faltosos, que é necessário o ensaio. Quem declara que
não precisa de ensaio é porque pensa que já sabe tudo. E quem pensa ser
qualquer cousa, não sendo nada, engana-se a si próprio. Devemos orar pelos que
não obedecem deixando-os nas mãos de Deus. Cada qual responde por seus atos
diante do Senhor.

MÚSICOS QUE APRENDERAM A TOCAR EM NOSSO MEIO E


PRETENDEN INGRESSAR EM CORPORAÇÕES MUSICAIS
MILITARES OU DE OUTRO GÊNERO

Não podemos permitir que irmãos músicos que aprenderam tocar em


nosso meio, para louvar a Deus, ingressem em corporações musicais militares,
ou outras bandas. Quem ingressa nessas corporações tem que ficar sujeito a
tocar em todos os lugares onde a banda for. Por conseguinte, o irmão fica
obrigado a tocar em cerimônias perante os ídolos, e em seus templos e
cerimônias, etc. O irmão aprendeu a tocar para louvar a Deus e por fim,
voluntariamente se expõe a ter que louvar os ídolos. Isto não podemos permitir.
E a mão de Deus virá sobre tal pessoa. E tantas das vezes a banda tem que
comparecer a festivais e o irmão se vê envolvido por um ambiente corrupto,
cheio de abominações, iniqüidades e maldades. De tudo isso a pessoa poderia
ficar livre, se evitasse ingressar nas corporações e bandas. Se a pessoa está livre,
não se meta debaixo de jugo, mas permaneça na liberdade com que Cristo a
libertou. Esclarecemos, entretanto que, se algum irmão músico de banda militar
já pertencia a corporação quando foi chamado a esta graça, esse pode continuar
a exercer essa profissão, pois se achava nela quando Deus o chamou. E mesmo
que tenha de comparecer e tocar em lugares como acima já se mencionou, não
será afetado por isso, pois está permanecendo na vocação em que foi chamado,
exercendo-a como sua profissão. Temos diversos irmãos neste caso, mas
ninguém confunda uma coisa com outra, querendo se mediar com estes irmãos
que já eram profissionais quando Deus os salvou.

MÚSICOS QUE EM BATISMOS E CULTOS TROCAM DE


INSTRUMENTO

Há irmãos músicos que, durante o serviço de batismo ou culto, ficam


trocando de instrumentos, com os outros irmãos músicos: ora tocam um
trombone, ora um bombardino ou baixo, saxofone, e assim por diante. Não
convém que se faça assim. Devemos ser o modelo e exemplo diante de toda a
irmandade, em ordem, respeito e obediência perante o Senhor. Cada qual fique
com seu instrumento. O irmão que troca de instrumentos dessa maneira,
ocasiona um aspecto, para quem o está vendo de que ele quer se mostrar e se
exibir. E mesmo, trocar de instrumento, embora da mesma categoria, pode
provar transtorno ao equilíbrio da afinação e ao bom andamento da orquestra.
Todos nós sabemos que cada músico se habitua com a embocadura e com a
maneira de seu instrumento. Se ele apanha o instrumento de outro irmão, sua
34

embocadura não se adapta direito e pode causar desafinação, com prejuízo para
todos os demais. Que cada um fique com o instrumento que Deus lhe tem
preparado, conservando, também neste ponto, o respeito e a veneração ao
Altíssimo.

TESTE PARA AS IRMÃS ORGANISTAS

Comunicou-se a todos os presentes o próximo teste para as irmãs


organistas, na Congregação do Brás, no dia 4 do mês próximo futuro, devendo
as candidatas comparecer munidas de carta de apresentação assinada pelo irmão
Encarregado de Orquestra de sua Congregação.

APRESENTAÇÃO DOS AUXILIARES, PRIMITIVOS E NOVOS

São apresentados perante todos os Encarregados de Orquestras, para que


se tornem conhecidos, os irmãos auxiliares, primitivos e recém nomeados, para
auxiliarem o irmão Encarregado Geral das Orquestras do Brasil.

ENSAIO DE HINOS COM INSTRUMENTOS

Foram ensaiados alguns hinos novos, com folhetos e também hinos


antigos com modificações na harmonia e em diversos outros pontos.

ENCERRAMENTO

Encerrou-se esta reunião pelas 17:50 horas com oração em


agradecimentos ao Senhor.

SP.-DF/2.000.
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TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1965

ATA DA 7ª REUNIÃO GERAL DOS IRMÃOS ENCARREGADOS DE


ORQUESTRAS, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRAS, A RUA
VISCONDE DE PARNAIBA, 1616, A 7/8/1965.

Iniciou-se esta reunião Em Nome do Senhor Jesus, às 9:40 horas estando


presentes os irmãos Anciães: João Finotti, Luiz Sanches, Elias de Camilis, Luiz
Giglio, Luciano Carbone, Natanael Agrelo, Luiz Antonio Gonçalves e Jorge
Couri desta capital; Redorno Marutto, de Pindorama; Wilson Diogo de Araújo,
de Rondonópolis, E. M. Grosso; Franciso Nogueira, de Umuarama, E. Paraná;
João Pereira da Silva Neto, de Agudas, E. S. Paulo; Miguel Novelo Moreira, do
E. Guanabara; Germinio Santino de Mello, de S. Vicente, E. S. Paulo.
Achavam-se também presentes os irmãos Auxiliares do Encarregado Geral das
Orquestras, os quais são atualmente em número de onze, cujos nomes
mencionamos mais adiante em uma relação; Achavam-se presentes também
irmãos encarregados de orquestras de quase todas as partes do Brasil, alguns
irmãs Organistas, bem como demais irmãos.
Busca-se a face do Senhor em oração, apo a qual entoa-se um hino.

EXORTAÇÃO DA PALAVRA:

O Senhor levantou um de seus servos com a seguinte. Ezequiel 28, versos


11 a 19. “Lamentação sobre o rei de Tiro” – Enviou-nos Deus o seguinte
conselho:
“Só há lamentação quando há desgraça.
Este rei de Tiro foi tomado como figura, como perfeição em formosura.
Sambemos que o homem não é perfeito. Então não é para o rei de Tiro esta
lamentação. A lamentação é sobre alguém que estava no Jardim do Éden;
cobria-se de pedras preciosas, revestia-se de esplendor. Estava cheio de
sabedoria. Até que, na multiplicação de seu comércio, seu coração se elevou,
engrandeceu-se. Deus então o lançou profanado, do Éden. Mesmo Jesus se
referiu a isto, quando disse aos Discípulos: “Eu via satanás, como raio cair do
céu”.
Recomenda o Apóstolo São Paulo para que não sejam colocados no
Ministério pessoas que são neófitas, para que não suceda que, ensoberbecendo-
se, venham a cair na condenação do diabo. (Ou seja, na mesma condenação em
que o próprio diabo caiu).
Nós podemos ter Ministério espiritual ou na parte da Música. Quer
sejamos Anciães, Cooperadores, Diáconos, encarregados de Orquestra, músicos,
irmãs organistas ou trabalhar em qualquer outro setor da Obra de Deus, temos
que nos lembrar constantemente que, diante de Deus não somos cousa alguma.
36

Quem é revestido de sabedoria, corre também o perigo de cair na soberba e se


corromper. A sabedoria que vem do alto é, primeira, pura, e ensina a humildade
e a mansidão, nunca se julga que é alguma cousa.
Muitos já tem caído de sua posição e também da graça de Deus. E por
estes se fazem lamentações.
Nosso prazer não é esse. Nosso prazer é ver os santos de Deus crescerem
cada vez mais na estatura de Cristo Jesus e serem abençoados sempre.
Na condenação que satanás caiu, nessa ele quer arrastar a muitos. Como
preveniu O Senhor Jesus a Seus discípulos e a nós que, se possível fora, até os
escolhidos seriam enganados. Estejamos atentos, para que o nosso interior não
se corrompa. Olhemos por nós mesmos, não aconteça que estejamos julgando as
cousas como certas, quando elas estão erradas, ou vice-versa.
Não usamos de violência, pois satanás também se encheu de violência.
Nunca nos devemos precipitar. Muitos deixam seu coração se encher de
violência quanto deviam estar cheios de misericórdia. Devemos aprender do
Nosso Mestre, que é manso e humilde de coração. Ele nos ensina a paciência.
Tenhamos cuidado para que nosso coração não se venha a encher de
sabedoria por causa da música. O mesmo Deus que tirou Querubim, pode tirar
também a ti. Vejamos de não nos tornarmos carnais, pois já estamos em direção
da Pátria Celeste. Não devemos corromper nosso coração. Sejamos simples. A
música e os hinos são nossos, e Deus derramou benções sobre nós. É tão bom
viver na simplicidade de Cristo! Não sejamos grandes mas pequeninos. Quem
não se tornar como um menino, não poderá entrar no reino de Deus.
Neste passo de palavra vem falado sobre a multiplicação de um comércio.
É uma perfeita comparação com o que poderá ocorrer conosco: Se não nos
conservarmos debaixo do temor do Senhor, o inimigo faz com que nosso
coração se inche. Depois que o coração se inchou e a pessoa se sente grande, é
enganada pelo diabo. A queda dessa pessoa não está longe.
Queres que ninguém te tire de teu lugar? Ande na sinceridade e pureza de
coração e Deus será o teu favor e nunca será tirado.
A concorrência do comércio é atrair a atenção para si; atrair a preferência.
Na Obra de Deus são somos comerciantes, e não queremos atrair a atenção sobre
nós. A Caridade não nos faz sentir inclinação para exibir nossa competência. E
nem leva a afrontar quem quer que seja.
Pela justiça, benignidade é que se firma o trono. Não é que sejamos reis.
Mas estamos diante de um povo. É essas virtudes é que nos firmarão no lugar
onde Deus nos colocou. Por aquelas virtudes nunca agiremos injustamente ou
contra a verdade, como por exemplo, lançando-nos contra um inocente, movidos
por insinuações de terceiros. E não aceitaremos que se fale contra os irmãos,
pois em nossa casa se honra o nome do Senhor. Em nossa casa oramos juntos,
cantamos hinos e louvamos a Deus.
Se não tivermos cuidado conosco mesmo, iremos fazer exatamente o
contrário. Estaremos agindo como comerciante que faz concorrência para atrair
a atenção e nos encheremos de soberba. Lembremo-nos que a Caridade não
busca o seu próprio interesse.
37

Há muitos irmãos que não querem que os outros tenha glória. Não querem
que os outros sejam honrados. Muitos irmãos, só porque entendem música,
querem prevalecer. Mas é aqui que vem provadas as virtudes e qualidades. Se
tens o porte de Cristo, transparecerão em ti as virtudes de Cristo. E com o amor
agirás em tudo, dentro do temor de Deus.
Temos que nos lembrar que a irmandade não é nossa propriedade. Os
músicos são nossos irmãos. Mas não nossas ovelhas. São ovelhas de Cristo. O
povo pertence a Deus. Os músicos não são empregados do Encarregado de
Orquestra. Nem recebem salário algum. São servos de Deus. Que ninguém
queiram por seu procedimento e palavras, tirar o ânimo de um desses servos. É
bom, quando toda a orquestra se alegra, e tem prazer quando o Encarregado de
Orquestra se levanta. A língua controlada pelo Senhor é uma fonte de vida.
Pelo bem da Obra de Deus, todos os servos que estão presentes a esta
Reunião devem aceitar os conselhos e admoestações que o Senhor nos manda. O
espírito que devemos ter é o de humildade, aceitando uma admoestação quando
alguém nos faz ver que estamos em algum erro. Devemos todos estar sujeitos
uns aos outros. Não devemos endurecer nosso coração mas aceitar os conselhos.
Somos de Cristo e Cristo é de Deus. Os músicos sofrem quando um encarregado
de orquestra é violento. Não devemos nos aferrar às pequenas cousas, antes
devemos zelar para que o amor não se rompa. É mais precioso o amor de Cristo
e a vida eterna do que uma nota musical. Se um músico erra durante o culto, não
convém adverti-lo prontamente. É mais aconselhável deixar para ensina-lo e
corrigi-lo no ensaio. Tudo tem seu tempo para se falar. Deve-se orar a Deus, e
no ensaio falar com o músico, com brandura, doçura, mansidão. Por seu Espírito
Deus tirará palavras de nossa boca e tudo será colocado no devido lugar.
Quem procurar agir assim, pode estar certo de que seu lugar está
assegurado. Quem trabalha de forma diferente, um dia se fará uma lamentação
sobre ele!... Choraremos diante de Deus, porque não temos prazer na queda de
ninguém.
Portanto, se alguém tem idéias de violência, peca a Deus para encher seu
coração de Caridade. Nunca poderemos ficar sem a Caridade. Sem ela não
veremos a face de Deus!

CONSELHOS DIVERSOS

Com referência a Palavra que Deus nos mandou esta manhã, vemos que o
Senhor quer que nos coloquemos como o menor e o servo de todos, diante de
nossa orquestra.
E Ele nos irá abençoar bastante. Tem havido queixas de diversos
Encarregados de Orquestra; mas temos a certeza de quem por meio desses
conselhos, todos irão se colocar, de agora em diante, como modelos diante de
demais músicos.
Quem dá o exemplo de humildade, bondade e submissão, encontrará
músicos assim em sua orquestra. Quem dá exemplo de arrogância, encontrará
músicos arrogantes.
38

Deus prova a paciência do servo, e quer vê-lo aprovado. O Servo que não
se deixa orientar pela Palavra de Deus, ocasiona para sim próprio dificuldades
na orquestra, rebeldias e levantes por parte dos músicos. E a Obra de Deus sofre
com a dissensão e divisão.
Assim, deixemos que os combates e as ondas venha. Deus permite. É para
nos exercitarmos na boa milícia, para ganharmos as virtudes necessárias para o
bem nosso e da Obra de Deus. Não devemos nos preocupar também sobre o que
temos que dizer perante a orquestra. É Deus quem tira de nossa boca as palavras
para a edificação de todos. O que devemos nos lembrar sempre é que fomos
postos pelo dono do rebanho para pastorear as ovelhas. E Ele vê quando uma
está espancada por nós ou está ferida. Não tarda então a pedir-nos conta do
sucedido e acaba colocando outro em nosso lugar.
Quantos Encarregados de Orquestra que suspiram e gemem, desejando
entregar seu cargo! Mas foram eles mesmo que ocasionaram isso, por não terem
paciência com a orquestra. Quem não quer ter combatimentos deve então ouvir
os conselhos da Palavra de Deus, pondo-os em prática. O Encarregado de
Orquestra que vem a esta Reunião e se corrige, nota logo que todos em sua
orquestra passam a trata-lo melhor, até que desaparecem todos os
combatimentos. Cristo, que é a cabeça do corpo, envia Paz. Quanto mais
mostrarmos carinho, mais o povo nos honra. É como é bom quando se há
motivos de se louvar a Deus e de se render graças ao Senhor pela ordem e pelas
bênçãos! É quando Deus manda almas em nosso meio e vai agregando as que se
devem salvar!” FIM DA EXORTAÇÃO DE CONSELHOS.

ENSINAMENTOS:

OS IRMÃOS MÚSICOS DEVEM PROCURAR CHEGAR À


CONGREGAÇÃO ANTES DE SE INICIAR O CULTO, A NÃO SER EM
CASO DE FORÇA MAIOR

Aquele que Deus tem colocado diante do povo, deve ser exemplo
modelar. Porque o dia vem em que deve exortar a algum irmão que chega, por
costume, atrasado aos cultos.
Quando formos exortar, devemos fazê-lo com mansidão e amor. Tendo os
requisitos exigidos pela palavra de Deus, não sofremos afrontas e não daremos
entrada para que o adversário nos faça guerra.
Por conseguinte, devem os Encarregados de Orquestra exortar os músicos
a chegarem cedo aos cultos e ensaios parciais em suas Congregações. Devem
estar em seus postos no momento de se iniciar o serviço.
Que cada qual procure se esforçar por sair mais cedo de casa, ou apanhar
conduções mais cedo. É um compromisso que os irmãos músicos têm. Em caso
de força maior se justifica o atraso.
39

BAIXOS TUBAS

Quanto aos baixos tuba, ficou deliberado que sejam tirados das orquestras.
Alem de ser um instrumento que não orna neste conjunto tira também a visão
dos irmãos que se assentam nos bancos posteriores. Ora, não é uma
determinação para ser executada imediatamente. Os irmãos que possuam este
instrumento devem clamar a Deus para que lhes prepare de trocar por outro
instrumento menor, como seja bombardino, bombardão ou outro qualquer seja
mais necessário na orquestra, consultando-se sempre o irmão Encarregado de
Orquestra. Enquanto Deus não preparar a venda ou a troca o irmão pode
continuar tocando, porém procurando atender a essa parte logo que possível.

CAIXA DE RESERVA DE DINHEIRO DOS MÚSICOS

Em diversas localidades os irmãos músicos tem adotado o sistema de


forma uma caixinha, ou seja, uma caixa para dinheiro exclusivo dos músicos,
deixando sempre uma reserva monetária para ser usada em necessidades da
orquestra, como seja: custeio de conserto de instrumentos pertencentes à
Congregação, compra de cordas para contra-baixo da Congregação, conserto ou
afinação de órgão, empréstimo para compra de instrumentos etc.
É uma medida que tem dado bons resultados. Mas convém os irmãos
Encarregados de Orquestra tomarem certas precauções, como sejam: nunca se
deve colocar esse dinheiro no Banco em nome de um irmão. Se a pessoa falece,
o dinheiro entra no inventário e a lei exige que seja entregue aos herdeiros. Isso
ocasiona um grande transtorno, pois pode ser que alguns dos familiares do
morto não sejam crentes, e vão exigir o dinheiro. Mesmo que não haja isso, de
todo o modo o dinheiro fica retido no Banco por um ou dois anos, até terminar o
inventário. O modo mais acertado é controlar em um livro caixa, a parte, mas
dar o dinheiro em mãos de irmão Tesoureiro da Congregação. Este depositará no
Banco em nome da Congregação Cristã no Brasil; assim haverá toda a
segurança, pois nossos Estatutos garantem a retirada em qualquer circunstância.

CASO DO INSTRUMENTO DENOMINADO ESCALETA

Existe um determinado instrumento denominado ESCALETA. É de sopro


e tem um teclado com teclas de harmônica. Tem um som muito fraco e apagado.
Em muitas localidades, muitos irmãos estão comprando e estudando.
Foi de parecer geral que não se deve introduzir esse instrumento em
nossas Orquestras, pois não é de utilidade alguma. O som é muito fraco e
inexpressivo e desaparece no meio dos demais sons. Não é, portanto, adequado
para nossas orquestras.
40

RUÍDOS PROVOCADOS POR QUEDAS DE CAIXAS DE


INSTRUMENTOS, BOCAIS ETC. RUIDOS POR MARCAÇÃO FORTE
DO COMPASSO COM O PÉ. EVITAR ESSAS COUSAS.

Quanto estudamos música somos ensinados pelos professores a solfejar e


marcar o tempo do compasso por diversos modos. Solfejamos com a mão,
marcamos o tempo com o pé, e também somos ensinados a marcar o tempo só
na mente, sem fazer barulho ou movimento. Devemos estar preparados então
para marcar compasso por qualquer um desses modos, e na hora do culto o
melhor sistema é marcar na mente, pois não faremos ruído e não
incomodaremos ninguém. Pode-se também marcar o tempo com um movimento
imperceptível do dedo polegar dentro do sapato. Por este simples processo pode-
se fazer a divisão do tempo. Portanto, não é necessário, quando estamos tocando
os hinos durante o culto, bater com o pé na tábua do bando para marcar o
compasso.
Temos também que tomar bastante cuidado com as caixas dos
instrumentos, bocais etc. Não é bonito deixá-lo cair, provocando um barulhão e
chamando a atenção da irmandade. Isso perturba o andamento do santo serviço
de culto. Lembremo-nos que estamos perante Deus e temos que ter toda
reverência e respeito.

ANCIÃES E COOPERADORES: AUTORIDADES NA IGREJA,


PERANTE A IRMANDADE; SUBMISSÃO DOS ENCARREGADOS DE
ORQUESTRA AOS SERVOS DE DEUS

Os servos de Deus, Anciães e Cooperadores, são os anjos da Igreja.


Devem ser honrados pela irmandade, e também pelo Encarregado de Orquestra e
pelos músicos. Não é que eles queiram ser colocados num grau elevado, mas
Deus os colocou perante todos, com a responsabilidade de toda a Obra. Assim,
quando o Encarregado de Orquestra move alguma coisa sem o conhecimento
dos servos de Deus, isso não fica bem e não causa bom aspecto até perante o
povo. Os servos de Deus notam e se entristecem. A irmandade também se
entristece e reprova.
É necessário que os irmãos Encarregados de Orquestras honrem os
Anciães e Cooperadores. Quando tem que deliberar sobre alguma cousa,
deliberam em conjunto. Fazendo-se assim, mesmo que uma deliberação não dê o
resultado esperado, a irmandade não poderá criticar, pois vê que foi tudo feito de
comum acordo. E quando fazemos as cousas de comum acordo, em par e
consentimento, dificilmente erraremos e o Senhor sempre nos abençoará.
41

OS IRMÃOS MÚSICOS DEVEM SE MANTER EM COMUNHÃO COM


DEUS DURANTE TODO O SERVIÇO DO CULTO, PARA QUE SEU
LOUVOR PERFEITO E ACEITO PERANTE O ALTÍSSIMO

A finalidade destas reunião é exatamente para conservar unidos ambas as


partes; A parte musical e a parte espiritual. Havendo um mesmo andamento e
um mesmo ensinamento para todos nestas reuniões, todos se conservarão de um
mesmo modo perante Deus. Sabemos que há Congregações espalhadas por todo
o Brasil. Há hoje nesta reunião irmãos de quase todos os lugares. Assim
ponhamos em prática este conselho: Da música devem oferecer um louvor
perfeito a Deus. Deus não aceita ofertas manchadas e imperfeitas. Se em
algumas localidades os irmãos músicos não possuem muita capacidade musical
e são pobrezinhos no seu conhecimento, Deus não olha para isso, mas aceita o
seu louvor. O que Deus quer e o louvor efetuado com o coração puro.
É bom ter capacidade musical, quando se pode ter. Mas também não
adianta ser bom músico mas ter inveja, contenda, ambição. Deus não se agrada
disso.
A missão dos músicos não é só ajudar a irmandade a cantar os hinos nas
Congregações. A missão dos músicos é muito mais importante. Os músicos são
considerados servos de Deus, do mesmo modo que os irmãos Anciães e
Cooperadores.
Cada qual em seu ministério. E temos que cumprir fielmente a missão que
Deus se agradou em nos confiar. Quando os músicos chegam a Congregação
para tocar, devem antes de mais nada dobrar seus joelhos, perante o eterno Deus.
Devem orar e entregar ao Senhor a mente, o corpo, a alma e o coração e também
os instrumentos. E verão como Deus abençoa.
Temos que ensinar os nossos músicos a falar menos e orar mais, na
Congregação.

CONVERSAS ENTRE OS MÚSICOS DURANTE O CULTO. OS


IRMAOS ENCARREGADOS DE ORQUESTRA DEVEM EXORTAR
SEMPRE OS MÚSICOS, PARA QUE ESTA IRREVERÊNCIA
TERMINE. A IRMANDADE REPARA MUITO NISSO

Sabemos que a Orquestra fica justamente no meio da irmandade. Assim


sendo, tudo o que ocorre entre os músicos durante o culto, a irmandade vê.
Há um mau costume que deve ser combatido pelos irmãos Encarregados
de Orquestra: É a conversa entre os músicos durante o servido de culto. E até
durante a oração. Isto é uma irreverência e desatenção a presença bendita de
Deus.
Deus está em nosso meio, e o Espírito Santo se manifesta em meio ao
provo de Deus, com bênçãos gloriosas. Como é possível isso, que uns estejam
na mais perfeita comunhão, e outros, que fazem parte do Ministério, estejam na
maior irreverência, em conversas?
42

É necessário que isto termine. Os irmãos músicos devem encarar seu


Ministério com a máxima responsabilidade.
Os músicos, conversando, impedem a presença de Deus sobre eles, e
impedem que a presença venha sobre os demais irmãos e irmãs. E dão também
um mau aspecto às almas novas que vêm observar e examinar a Obra de Deus,
escandalizando-se. Devemos procurar ser sempre edificadores na Obra de Deus
e não motivo para afastar as pessoas que se querem achegar aos Senhor para sua
salvação.

NOTIFICACAO DO FALECIMENTO DO IRMÃO BENEDITO


MARTINS, AUXILIAR DO ENCARREGADO GERAL DAS
ORQUESTRAS DE SOROCABA, A 30 DE ABRIL DE 1965

A 30 de abril do corrente ano O Senhor se aprove recolher para o repouso


eterno o nosso caro irmão Benedito Martins, auxiliar do Encarregado Geral das
Orquestras de Sorocaba.
Este nosso irmão esteve enfermo há muito tempo. Mas mesmo doente na
carne, sempre se manteve disposto a trabalhar na Obra de Deus, não olhando
enfermidades, mas esforçando-se na missão que Deus lhe havia confiado.
Muitas vezes, por época de nossas reuniões, comparecia com toda a dedicação,
embora passando mal fisicamente pelo agravamento da enfermidade. Sempre foi
de exemplo a todos pelo zelo que demonstrou no cumprimento de sua missão,
até o fim.
Deus preparou muita irmandade para assistir o seu funeral.
Para atender a Obra de Deus no posto que este irmão atendia, os irmãos
Anciães de Sorocaba oraram e o Senhor lhes fez sentir de colocar o irmão
SEBASTIÃO ALVES SENNE. Nesta reunião ele foi apresentado a todos bem
como os demais irmãos Auxiliares, conforme lista que apresentamos na parte
final deste resumo.

OS MÚSICOS DEVEM TOCAR SÓ QUE ESTÁ ESCRITO NO


HINÁRIO, SEM FAZER PASSAGENS

Conforme temos sempre sido ensinados, não devemos fazer passagens e


floreados, ao tocarmos os hinos. Tomemos o exemplo da Palavra de Deus: não
podemos mexer no que está escrito. Não podemos acrescentar e nem diminuir.
Os músicos que desobedecem e fazem passagens ao tocar nas
congregações, demonstram claramente que para eles o hino não está completo e
nem está bem composto. Lembremo-nos que na compilação de nossos hinários
trabalharam diversos irmãos Anciães, e tudo o que se fez foi com oração perante
Deus.
Sabemos que na interpretação da música cada qual tem o seu gosto. Mas
na Obra de Deus, não é assim. Somos um só corpo e temos um mesmo Espírito e
devemos interpretar tudo de um mesmo modo, isto é, dentro daquilo que Deus
concedeu que se fizesse no Hinário.
43

Quanto aos baixos, em certas Congregações adotam a marcação de tempo,


e em outras não. Deixemo-nos guiar da parte de Deus quanto a isto. Pode-se
fazer a marcação e passagens ascendentes e descendentes, mas utilizando-nos
das notas que estão escritas. Assim não fugiremos deste conselho. Pois
estaremos executando somente o que está escrito.

APRESENTAÇÃO DOS AUXILIARES DO ENCARREGADO GERAL


DAS ORQUESTRAS

São apresentados perante todos, nesta reunião, os irmãos Auxiliares do


Encarregado Geral das Orquestras, subindo todos ao púlpito para que todos os
conheçam. Passa a constituir-se assim corpo de Auxiliares:
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AUXILIARES DO ENCARREGADO GERAL DAS ORQUESTRAS


11 irmãos

MIGUEL OLIVA CAPITAL – SP


JOÃO BATISTA VANO CAPITAL – SP
REDORNO MAURUTO ALTA ARARAQUENSE
JOSÉ SIUNITE ESTADO DO PARANÁ
PEDRO CARNEIRO ALTA PAULISTA NORDESTE; MATO
GROSSO
JOÃO MARQUES ALTA SOROCABANA
JOÃO GUALBERTO DE LITORAL PAULISTA
OLIVEIRA
JOSÉ R. MACARIO SOBRINHO BRÁSILIA – EST. GOIÁS E PARTE
DO EST. M. GERAIS E MATO
GROSSO
MANOEL SILVA PIMENTEL EST. GUANABARA E PARTE DOS
EST. MINAS GERAIS E RIO DE
JANEIRO
WILSON DIOGO DE ARAUJO PARTE DO ESTADO DE MATO
GROSSO E CIDADE DE
RONDONÓPOLIS
SEBASTIÃO ALVES SENNE SOROCABA

ENCERRAMENTO:
Encerrou-se esta reunião às 17 horas, com uma oração de agradecimento a
Deus pela Sua Bendita Presença e pela guia do Espírito Santo durante toda este
sérvio, despedindo-se os irmãos presentes com a Paz de Deus.
45

TÓPICOS - ASSEMBLÉIA DE 31 DE MARÇO A 04 DE ABRIL DE 1969

TÓPICO 32 - BAIXO-TUBA E RABECÕES

Conservemos a mesma deliberação já tomada. É para eliminarmos de nossas


orquestras. Todavia não oprimamos a músico algum; nem obriguemos a se
desfazer do instrumento de um momento par outro. Vamos tolerando e
aguardando até que Deus prepare outro tipo de instrumento para esses irmãos,
pouco a pouco. Baixo-tuba e Rabecão, desaparecerão de nossas orquestras.
46

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1972

6ª REUNIÃO GERAL ANUAL COM IRMÃOS ENCARREGADOS


REGIONAIS DE TODO O BRASIL, NA CASA DE ORAÇÃO NO BRÁS –
SÃO PAULO, A 04 DE JUNHO DE 1972.

RESUMO DOS ASSUNTOS TRATADOS

Em Nome do Senhor Jesus iniciou-se às 9h com oração – Palavra II Cor. 2

1. AUXILIARES DE ENCARREGADOS REGIONAIS – CORRIGE-SE


O NOME PARA ENCARREGADOS REGIONAIS DE ORQUESTRA
Corrige-se o nome dos auxiliares de encarregados regionais. Passarão todos
a chamar-se encarregados regionais de orquestra, visto executarem em tudo o
mesmo trabalho dos regionais.

2. MÉTODOS PARA INSTRUMENTOS


É de suma importância que os encarregados regionais e locais saibam quais
os métodos adequados para cada categoria de instrumento. Para poderem se
orientar, quando lhes forem pedidas sugestões.

3. COROS DA CAPA E CONTRA-CAPA DE NOSSO HINÁRIO – SÃO


SEMPRE SEM INTRODUÇÃO
Os sete coros serão sempre sem introdução. A orquestra inicia com a
irmandade cantando.

4. HARMÔNICAS - ESCLARECIMENTOS
Não se proíbem harmônicas nas orquestras: Regulamentou-se a sua
admissão. Para que não haja muitas em cada conjunto musical. (Circular de
março de 1970).

5. REUNIÕES PARA A MOCIDADE – A QUEM COMPETE ATENDER


Achando-se presente o encarregado regional, poderá atender. Contudo, não
há obrigatoriedade. O encarregado de orquestra local poderá também atender.

6. RECOLOCAR MÚSICOS AFASTADOS NA ORQUESTRA – PEDIR


O CONSENTIMENTO DO IRMÃO ANCIÃO OU COOPERADOR
LOCAL
Os servos de Deus estão a par da situação de músicos afastados. Portanto,
não se pode recolocá-los sem o seu consentimento.
47

7. OFICIALIZAÇÃO DE OBRA NOVA E DA ORQUESTRA


Não é necessário oficializar a orquestra em separado. A oficialização de obra
abrange tudo.
Em reuniões familiares não se oficializam orquestras.

8. PRECAUÇÕES AO DEPARAR COM MÚSICOS REBELDES


Após admoestar com paciência e amor, deixar nas mãos de Deus. Para se
evitarem atritos. Casos graves levam-se ao conhecimento dos anciães.

9. PASSAGENS E FLOREADOS EM NOSSOS HINOS


O Senhor tem dado a seus servos deliberarem que não se façam passagens
nem floreados em nossos hinos. Que se execute somente o que está escrito.

10. MÚSICAS PROFANAS E MÚSICAS APROPRIADAS PARA


ESTUDOS
São advertidos os irmãos músicos: Acautelem-se contra o gosto pelas
músicas profanas, que pode entrar em seus corações, esvaziando-os da
espiritualidade. Entretanto, há músicas que são úteis como exercício para a
técnica do instrumento.

11. FINALIDADE DA ORQUESTRA: AUXILIAR A IRMANDADE A


LOUVAR A DEUS NOS CULTOS – TOCAR COM SONORIDADE E
ANDAMENTO MODERADO
O volume de sons da orquestra não deve abafar a voz da irmandade que
canta. A orquestra auxilia a irmandade a louvar a Deus. E o louvor deve ser
perfeito. Portanto, o controle da intensidade dos sons na orquestra é
indispensável. Assim como o andamento, que ser moderado.

12. FAGOTE, OBOÉ, TROMPA: INSTRUMENTO ADEQUADOS PARA


NOSSAS ORQUESTRAS
Esses três instrumentos podem ser admitidos em nossos conjuntos musicais.
Quanto à escaleta, deliberou-se não admitir. É instrumento fraco e inexpressivo,
portanto sem utilidade.

13. SUBDIVISÃO LIGANDO – CONVENIÊNCIA DE ENSINAR POR


ESSE MODO O SOLFEJO NO BONA
Buscando uniformidade, aconselha-se a todos os irmãos que lecionam
música a ensinar o solfejo com subdivisão, ligando os valores.

14. INTRODUÇÃO ÓRGÃO – ANDAMENTO DEFICIENTE:


DESCONTROLE DA ORQUESTRA NO DESEMPENHO DO HINO –
EXIGIR MAIS APERFEIÇOAMENTO DE CANDIDATAS A
ORGANISTA, EM TESTES E EXAMES
A organista, ao dar a introdução do hino, estabelece o andamento. Este, nem
sempre é satisfatório, e provoca descontrole quando a orquestra tenta corrigi-lo.
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Porisso deve-se exigir mais aperfeiçoamento, ao examinar candidatas a


organista, dada a responsabilidade que elas devem assumir.

15. INSTRUMENTOS METÁLICOS COLORIDOS – NÃO SÃO


CONVENIENTES
As fábricas lançaram agora instrumentos metálicos coloridos. Não convém
sejam introduzidos nas orquestras. Continuemos a usar os comuns.

16. CONHECIMENTO DO ANDAMENTO ADEQUADO A CADA HINO


– CRITÉRIO QUANTO A SUA APLICAÇÃO NOS CULTOS
É obrigação do músico saber o andamento que convém a cada hino.
Todavia, nos cultos, permaneçamos sob a Guia do Senhor, para que o Espírito
Santo imprima outro andamento, se esta fôr Sua vontade.

17. HINO DO SILÊNCIO (ANTES DO CULTO E APÓS)


Antes do culto pode-se tocar todas as estrofes do hino, terminando pelo
menos dois minutos antes do início do culto. Quanto ao último hino, após o
culto, é sempre uma só estrofe.

18. PRAZO DE UM ANO PARA QUE MÚSICOS E ORGANISTAS EM


ESTÁGIO SE SUBMETEM AO EXAME DEFINITIVO
Todos os músicos e organistas que estiverem tocando em caráter estagiário,
terão que se submeter a exame definitivo, após o prazo de um ano a contar da
data em que passaram pelo teste. Regulariza-se assim esta parte.

19. TEORIA MUSICAL EM ENSAIOS PARCIAIS, COM BASE NOS


ASSUNTOS SURGIDOS PELOS PRÓPRIOS HINOS ENSAIADOS
Teoria musical é de suma importância seja apresentada aos músicos. Os
próprios hinos ensaiados poderão dar ensejo para isso.

20. APÓS A INTRODUÇÃO, A ORQUESTRA DEVE ENTRAR TODA


AO MESMO TEMPO – NÃO FICA BEM OUVIR-SE O SOM DE UM
INSTRUMENTO QUE ENTRE NA FRENTE
É indispensável haver treino e muito ensaio até que se consiga fazer com que
a orquestra entre toda junta, ao se iniciar um hino. Fica muito feio ouvir-se um
instrumento entrar sozinho, ainda que seja uma fração de tempo antes.

21. CONHECER O TESTEMUNHO DE IRMÃOS INTERESSADOS EM


ESTUDAR MÚSICA PARA INGRESSAR NA ORQUESTRA
APRESENTAR-LHES A RESPONSABILIDADE
Antes de começar a ensinar a música é importante fazer ver aos interessados
a responsabilidade que assumem perante Deus, ao abraçar o ministério musical,
e o testemunho que devem apresentar.
49

22. EM ENSAIOS, PROCURAR APROVEITAR O TEMPO


O tempo perante o Senhor é precioso. Aproveitar ao máximo a duração do
ensaio para obter bons resultados na execução dos hinos pela orquestra.

ENCERRAMENTO: Com oração de agradecimentos a Deus, encerrou-se


esta reunião às 13:45 horas.

SP/1.000
50

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1972 – REUNIÃO DE


ORGANISTAS

REUNIÃO DAS IRMÃS ORGANISTAS DA CAPITAL DE SÃO PAULO


REALIZADA NA CONGREGAÇÃO DO BRÁS, 18 DE JUNHO DE 1972.

RESUMO DE ENSINAMENTOS

EM NOME DO SENHOR JESUS INICIOU-SE ÀS 14:00 HORAS, COM


ORAÇÃO E EXORTAÇÃO DA PALAVRA: JOSUÉ – CAPÍTULO 6.

1- FREQUÊNCIA AOS ENSAIOS:


É necessário o comparecimento das organistas aos ensaios parciais,
regionais e gerais, como parte no bom desempenho do ministério musical.

2- ORGANISTAS SEREM EXEMPLO:


As organistas, pela responsabilidade no ministério, têm que ser exemplo
na obediência e conformidade com a palavra de Deus.
Portanto, sejam moderadas em tudo. Sejam também submissas aos servos
de Deus.

3- ORGANISTAS CAPACITADAS E NÃO-CAPACITADAS, IGUAL


CONSIDERAÇÃO
Igual consideração merecem, sejam as capacitadas, sejam as de menos
conhecimento musical. Orientações que o encarregado de orquestra tenha que
dar sejam sempre à parte, e não perante todos. As organistas procurem pedir ao
Senhor Sua ajuda. Apliquem-se também no estudo, para melhorar a capacidade.

4- RIGOROSIDADE NOS TESTES – BONA, MÉTODO DO


INSTRUMENTO, HINÁRIO:
Para a aprovação nos testes, as candidatas terão que apresentar
satisfatoriamente o método de divisão P. Bona, o método para o instrumento e o
nosso hinário. Exige-se melhor preparo por parte das futuras organistas.

5- TESTES – MENSALMENTE:
Testes passa a se realizar mensalmente. Na 3ª quarta-feira, na
congregação do Brás, com início às 16:00 horas.

6- ENCAMINHAMENTO PARA O TESTE:


O encarregado de orquestra encaminhará a organista com carta, assinada
por ele e pelo ancião ou cooperador. Com referências sobre sua capacidade
musical e testemunho.
51

7- IRMÃS QUE LECIONAM, SEM A DEVIDA CAPACIDADE


Grande parte das irmãs organistas teve má orientação no aprendizado. Ao
lecionarem, transmitem essa mesma deficiência. Esta é a causa de o nível de
qualidades estar baixando sensivelmente. As irmãs que lecionam, que estão
conscientes disso, procurem ampliar seus conhecimentos.

8- INSTRUÇÕES PARA AS QUE LECIONAM


Todas as quintas-feiras, na congregação do Brás, com início às 19:30
horas, são dadas instruções às irmãs que lecionam. Também para as demais que
se interessarem em aperfeiçoamento de dedilhado, desenvolvimento no solfejo e
para esclarecimentos de dúvidas. O comparecimento é livre.

9- MEIA HORA – SUA FINALIDADE


Foi instituída para que a irmandade permaneça em silêncio, em
comunhão. Os hinos devem ser executados de modo suave, melodioso.

10- MEIA HORA E CULTO


Como conselho e não mandamento: Organistas que não têm ainda
desembaraço, toquem só a meia hora, deixando os hinos do culto para as que
têm mais prática. Até que adquiram a necessária capacidade para tocar nos
cultos.

11- EFEITOS PREJUDICIAIS – DEFICIÊNCIAS NO ANDAMENTO:


Organistas procurem evitar registrações estridentes ou muito variadas;
volume de som elevado; contralto ou acompanhamento superando o soprano
quanto ao volume de som (é preferível não tocar o contralto).
O andamento deve ser moderado, na medida adequada, pois a introdução
do órgão estabelece a velocidade do hino para a orquestra. Andamento
deficiente provoca descontrole quando a orquestra tenta corrigí-lo.

12- MOMENTO DE DAR A INTRODUÇÃO:


Não é necessário aguardar a autorização do encarregado de orquestra para
dar a introdução. Depois que o hino for anunciado a organista dará a introdução
normalmente, sem necessidade de aviso ou sinal.

13- ORGÃO ELETRÔNICOS COM PEDALEIRA E TECLADO DUPLO:


As congregações estão adquirindo órgãos eletrônicos, munidos de teclado
duplo, teclado para os pés (pedaleira) e outros aperfeiçoamentos.
As organistas que ainda não estão aptas para tocar nesses órgãos,
procurem se esforçar para aprender e utilizar os recursos que o instrumento
oferece.
52

14- ACATAR ADMOESTAÇÕES E DELIBERAÇÕES:


Que todas as organistas estejam sempre prontas a acatar admoestações,
deliberações e orientações da parte dos servos de Deus. Que ninguém se abata
ou se rebele.

15- OFERTA ACEITÁVEL E OFERTA NÃO ACEITÁVEL:


Que a oferta das organistas, apresentada perante Deus, seja pura, sincera.
Sem espírito de vanglória, antes com humildade.
O Senhor aceita o que é dado de todo o coração. Ele aceitou a oferta de
Abel; e recusou a de Caim. A oferta da viúva pobre, que deu tudo o que tinha, é
também exemplo de oferta aceitável. Entretanto, como já foi mencionado,
quanto a continuar os estudos para aprimorar os conhecimentos musicais, é boi
coisa. Para que se possa dar ao Senhor um perfeito louvor. Não é conveniente
que as organistas se acomodem no que já sabem.

16- EVITAR CONTENDAS E DISSENSÕES:


É dever das organistas, como servas de Deus, evitar contendas,
dissensões, falatórios profanos, murmurações. Que ninguém queira se tornar
responsável pelo surgimento de dissoluções e agravos a esta santa e bendita
graça.

17- FREQÜÊNCIA AOS CULTOS:


As irmãs organistas procurem, dentro do possível, estar presentes em
todos os dias de culto, mesmo que não seja sua vez de tocar.
Procurem sentar todas juntas, no banco próximo ao órgão.
Honrando-se assim umas às outras. Vivendo sempre em harmonia e união.
Pois isto é agradável aos olhos de nosso Deus.

ENCERRAMENTO:
Com uma oração de agradecimentos ao Senhor por Sua guia e por Sua
santa Presença, encerrou-se esta reunião às 16:30 hs.
53

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1973 – REUNIÃO GERAL

9ª REUNIÃO GERAL ANUAL DE ENCARREGADOS REGIONAIS DE


TODO O BRASIL, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, SÃO
PAULO – CAPITAL A 3 DE JUNHO DE 1973.

RESUMO DE ENSINAMENTOS

EM NOME DO SENHOR JESUS, INICIOU-SE ESTA REUNIÃO ÀS 9:00


HORAS COM ORAÇÃO. EXORTAÇÃO DA PALAVRA: S. LUCAS 2: 39/52
– “O menino Jesus no meio dos doutores”.

1 – EXAMES – ESCLARECIMENTO PRÉVIO QUANTO À


APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO
Antes de o encarregado regional iniciar o exame, convém tranqüilizar os
candidatos quanto à aprovação ou reprovação. Quem não conseguir aprovação,
não se sinta humilhado. Prossiga nos estudos, preparando-se para o próximo
exame. A palavra “reprovado” abate o candidato. Pode-se evitar empregá-la. É
preferível dizer que determinados músicos não estão suficientemente
preparados, e que ficarão para o próximo exame. Tanto para aprovar com para
reprovar, é necessário que o examinador se deixa guiar da parte de Deus. E o
encarregado de orquestra só encaminhe para exame, os músicos que estejam
realmente preparados.
O estudo musical tem seu tempo certo. Não é aconselhável encaminhar
para exame que estudou por um curto período. Deve-se dar o tempo necessário
para que o indispensável aprendizado. O testemunho é necessário. Mas, o
conhecimento musical também é. Ambas as coisas têm que cooperar entre si. O
encarregado de orquestra conhece cada aluno. Sabe os que se desenvolveram e
os que não progrediram devido a qualquer deficiência pessoal ou
impossibilidades. Estes casos, o encarregado de orquestra apresente aos servos,
por ocasião do exame. O encarregado regional considerará particularmente cada
caso. Não é conveniente anunciar, após o exame, quantos foram aprovados.
Quanto ao prazo estipulado de um ano para que os estagiários se preparem
para o exame, é para que não haja relaxamento nem acomodações. Que a
maioria se aplique nos estudos.

2 – PEDIDOS DE EXAMES – MARCAR PROTAMENTE A DATA COM


O IRMÃO ANCIÃO
É aconselhado aos regionais, ao se incumbirem de exames para músicos,
marcarem logo a data com o irmão ancião. Estando estipulada a data, evita-se
que os músicos continuem a perguntar quando será o exame e quem irá atender.
54

3 – PEDIDO DE EXAMES – MENCIONAR O NÚMERO DE MÚSICOS E


ORGANISTAS A SEREM EXAMINADOS
Os encarregados de orquestra, ao encaminharem cartas aos regionais
fazendo pedido de exame, mencionem o número de candidatos e organistas que
devem ser examinados. Assim, os regionais poderão calcular se é suficiente um
examinador ou se são necessários mais.

4 – MÚSICOS PARA SEREM ADMITIDOS EM EXAME TEM QUE SER


APRESENTADOS POR CARTA
A carta é indispensável. Convém que seja assinada pelo ancião,
cooperador e encarregado de orquestra local. Estes, apresentando os candidatos
a exame, deixam claro que são todos de bom testemunho.

5 – ORQUESTRAS SEM MUITO CONHECIMENTO MUSICAL EM


CADA REGIÃO – ATENDIMENTOS COM AULAS
O encarregado regional, notando poucos resultados nos ensaios em
determinadas congregações, poderá, com a ajuda de Deus, iniciar as aulas de
música, ensinando solfejo, teoria etc. É de grande proveito. Se isto estiver dentro
das possibilidades dos regionais no que se refere ao tempo para atender a essas
aulas, façam-no. Tudo resultará a louvor do nome santo de Deus.

6 – MENOR DE DOZE ANOS, BATIZADO COM A PROMESSA DO


ESPÍRITO SANTO E NAS ÁGUAS – PODE SER OFICIALIZADO?
Menor de doze anos, que já tenha recebido a promessa do Espírito Santo
com a evidência de línguas e já foi batizado nas águas, pode ser oficializado. É
nosso irmão na fé, independente de sua idade.

7 – LIMITE DE ORGANISTAS EM CADA CONGREGAÇÃO


Considerada em reunião dos irmãos anciães a necessidade de se ampliar o
limite máximo de organistas, deliberou-se deixar a critério dos irmãos anciães,
cooperadores e encarregados de orquestra de cada congregação. Havendo
organistas preparadas, convém deixar ingressar. Adapta-se o rodízio.
Organistas oficializadas que se mudam de uma localidade para outra,
convém sejam admitidas para tocar na congregação da localidade onde passam a
residir.

8 – FOLHETO COM INSTRUÇÕES PARA AS ARCADAS DE


VIOLINOS
Foi elaborado um folheto de arcadas para violinos, para se buscar uma
uniformização nas orquestras das congregações. Tais folhetos foram distribuídos
nesta reunião. Foi feita explicação sobre o assunto, para que os irmãos regionais
possam transmitir aos encarregados de orquestra e músicos.
55

9 – HISTÓRICO E INSTRUÇÕES PARA AS ORQUESTRAS – NOVA


EDIÇÃO
Há necessidade de se tornar a editar esse livreto. É muito útil.
Principalmente para os novos regionais. Atualmente está esgotado.

10 – ENSAIOS REGIONAIS – NÃO MARCAR DATAS QUE


COINCIDAM COM OS DE OUTRAS REGIÕES PRÓXIMAS
É necessária essa precaução. Para que não haja dispersão de músicos.

11 – ENSAIOS REGIONAIS – QUANTOS SÃO SUFICIENTES POR ANO


Tudo é conforme a necessidade. Mas a experiência nos tem ensinado que
dois, ou no máximo três por ano são suficientes.

12 – ENSAIOS REGIONAIS DE OUTRAS LOCALIDADES


DEPENDENTES DO ATENDIMENTO DE SÃO PAULO – DEIXAR QUE
A DATA SEJA MARCADA EM SÃO PAULO
Para esses ensaios é conveniente deixar que as datas sejam marcadas em
São Paulo. Para evitar que coincidam dois ou mais compromissos no mesmo dia,
impossibilitando os responsáveis de atender.

13 – APRESENTAÇÃO DE MÚSICOS PARA ENCARREGADO DE


ORQUESTRA – PRECAUÇÕES A SEREM TOMADAS – REGER
DURANTE O CULTO
Tem que se levada em consideração a necessidade de esses irmãos terem
os requisitos espirituais como também o conhecimento musical. É evidente que
tenham de conhecer um pouco de música. E que tenham o dom, dado por Deus,
para estar diante da orquestra e tratar com os músicos. Têm que ser humildes,
bondosos, pacientes, que não almejam grandezas.
Quanto a reger durante todo o tempo do culto, temos ensinamento de que
não produz bom resultado e não dá bom aspecto. Que os encarregados regionais
transmitam isso para os encarregados locais. Não convém que permaneçam dois
de pé perante a irmandade, como se estivessem ambos presidindo o culto. O
encarregado de orquestra ergue-se para reger só quanto a orquestra sofre alguma
vacilação. Contudo, em ocasiões especiais, como santa ceia e batismos, é
necessária a regência o tempo todo.

14 – ENCARREGADOS DE ORQUESTRA QUE ABUSAM DA BEBIDA


Todo servo de Deus tem que ser consagrado. O ensinamento é para todos.
Mas nesta reunião é dirigido aos encarregados de orquestra: Tenham muita
prudência no uso da bebida. Tenham prudência também com as demais coisas.
No trato com nossas irmãs mantenham pureza. Olhem com os olhos de Jesus
Cristo. Não tenham aparelhos de televisão. Não se deixem atrair pelas oferendas
deste mundo. Em tudo devem portar-se varonilmente, dentro da honestidade.
Dando sempre bom exemplo aos músicos. Os que resistem e desprezam estas
admoestações estão vituperando as dignidades da Igreja.
56

15 – IMPOSIÇÃO HUMANA NAS ORQUESTRAS – EXIGIR


JUSTIFICAÇÃO DE FALTAS POR ESCRITO
Em determinada localidade surgiu imposição humana nas orquestras: O
músico que não comparece aos cultos ou ensaios deveria preencher um
memorando, justificando a falta.
As localidades que exigiam tal coisa, cessem de proceder dessa maneira.
Os irmãos músicos não são nossos empregados. São servos de Deus.

16 – PRINCÍPIO DE ORGANIZAÇÃO HUMANA: ESTUDAR PARA SER


ENCARREGADO DE ORQUESTRA OU REGIONAL
É princípio de organização humana os músicos estudarem com o intuito
deliberado de alcançar o cargo de encarregado de orquestra local ou regional.
Isto é inclinação carnal, costume setário.
Para colocar um músico no cargo de encarregado local ou regional os
servos de Deus oram ao Senhor e aguardam Sua aprovação. E se o Senhor não
aprova? Iremos indenizar a pessoa pelos muitos gastos nos estudos e pelos anos
aplicados na preparação musical? Sabemos que, embora o conhecimento da
música seja necessário, são indispensáveis os requisitos espirituais, os dons, o
testemunho. E, acima de tudo, é preciso que o Espírito Santo aprove a colocação
da pessoa no cargo.
Quanto a ampliar os estudos musicais, é uma ótima coisa. Todos são
livres para isso. É até recomendável aos músicos prosseguirem nos estudos, em
benefício próprio e do conjunto musical. É vantajoso que os encarregados
regionais e locais se esforcem para melhorar o conhecimento musical. O Senhor
os abençoará pela dedicação à Sua obra. Mas não utilizem o estudo para
pretender alcançar cargos na obra de Deus. Não se pode sair da doutrina e da
espiritualidade. Para que não venhamos a perder a guia de Deus.

17 – DISCIPLINA NO SETOR MUSICAL – MÚSICOS CABELUDOS –


ORGANISTAS COM TRAJES INADEQUADOS
Com a ajuda e força de Deus temos que manter a disciplina nas
orquestras.
Está se introduzindo muita vaidade. Há músicos cabeludos; organistas que
usam trajes inadequados. Outras namoram pessoas estranhas à nossa fé. Nota-se
que não entenderam a graça de Deus. São moços e moças não-convertidos.
Antigamente não se tolerava o que se vê nos dias de hoje. A misericórdia nos faz
comprometer a obra de Deus. As medidas têm que ser tomadas para todas, de
modo uniforme. Não se pode ter respeito por famílias nem por parentesco. O
exemplo deve partir das próprias famílias dos encarregados regionais. Os
regionais procurem ser irrepreensíveis. Não deve existir regional fraco. Ou
entende a responsabilidade pelo que Deus lhe confiou ou não é competente para
estar diante dos músicos.
57

18 – A CHANCE NÃO DEVE SER ABOLIDA


A chance, ou seja a oportunidade aos músicos que não prestarem exame
definitivo, de tocar, vem desde o tempo do irmão Louis Francescon. Não
convém remover o que já se estabeleceu há tanto tempo. Olhemos pelo lado
positivo – considerando o quanto tem sido benéfica a chance. Temos que
encarar tudo pelo lado bom e pelos frutos colhidos. Há músicos que aplicam o
que não poderiam gastar, na compra do instrumento. A maioria é pobre. Não
têm recursos nem facilidade para estudar. Devido aos apertos da vida material.
Uma minoria poderá abusar da oportunidade oferecida para tocar sem exame.
Mas a grande maioria se beneficia disso.
A chance é a oportunidade de poder tocar sem o exame, na comum
congregação. O músico toca em caráter de estagiário. Não se pode, ao querer
abolir a chance, tomar por base os grandes centros como São Paulo, onde há
recursos de toda espécie. A obra de Deus espalha-se por todo o Território
Nacional. Se eliminássemos a chance, grande número de músicos teriam que
para de tocar. É melhor que a orquestra toque mal, mas não seja tirada a música
das congregações.

ENCERRAMENTO: Encerrou-se esta reunião com oração de agradecimentos a


Deus, às 13:30 horas.

cfb – SP 600 – 6/73


58

TÓPICOS - ASSEMBLÉIA DE 31 DE MARÇO A 04 DE ABRIL DE 1980

TÓPICO 24 - BAIXOS-TUBA E RABECÕES


Em reunião realizada em 1º/11/1979 em Apucarana-Paraná, com a presença de
todos os Anciães daquele Estado e alguns de São Paulo, foi orado e Deus fez
saber de se cumprir a deliberação dada por Ele, na reunião de servos em São
Paulo, em Julho de 1967. Portanto, a partir de dia 1º de Janeiro deste ano, foram
eliminados completamente os baixos-tuba com campana e os rabecões, das
orquestras da Congregação.
59

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1980

14ª REUNIÃO GERAL DE ENCARREGADOS REGIONAIS DE TODO O


BRASIL – CONGREGAÇÃO DO BRÁS – São Paulo – 1 de junho de 1980

EM NOME DO SENHOR JESUS INICIOU-SE ESTA REUNIÃO ÀS 9:00


HORAS COM UMA ORAÇÃO.
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: ÊXODO 4, VERSOS 1 ao 17.
ATA DA REUNIÃO ANTERIOR: É lida e aprovada a ata da reunião anterior,
realizada a 03 de junho de 1979.

ASSUNTOS TRATADOS:

1) ENSAIOS REGIONAIS – LEITURA DA PALAVRA


Em Assembléia Geral dêste ano, deliberaram os irmãos Anciães, que seja
novamente pregada a Palavra nos ensaios regionais.

2) INSTRUMENTO DOADOS – RETÔRNO AO PATRIMÔNIO DA


CONGREGAÇÃO
A doação é a título condicional. Para o instrumento ser usado durante o
tempo em que o músico que o recebeu, possa fazer uso dêle. O instrumento
voltará para o patrimônio da Congregação, em caso de falecimento do irmão
músico, ou quebra de fidelidade à Sã Doutrina. Havendo mudança de localidade,
o irmão músico poderá levar o instrumento consigo. Mas, é necessário
comunicar o assunto ao irmão Ancião que atende o local ou a região de onde o
músico está saindo. Comunicando também ao encarregado regional e ao
encarregado local.

3) ENCARREGADOS REGIONAIS – CONTINUAREM TOCANDO


Os irmãos encarregados regionais, deverão continuar a tocar seus
instrumentos nos cultos na sua comum congregação, bem como em batismos,
santas ceias, e reuniões para a mocidade.

4) ÚLTIMO HINO – TOCADO PELA ORQUESTRA


Já existe ensinamento a respeito: Deverá ser tocado só um verso. Caso o
irmão ancião peça para que se toque o hino todo, a responsabilidade será dele.

5) EXAME PARA IRMÃOS QUE TOCAM VIOLINO – POSIÇÕES –


ARCADAS
Não há inconveniente que o músico faça o exame na primeira posição. O
importante é que apresente satisfatoriamente os conhecimentos exigidos.
Recomendando-se que estude as demais posições do dedilhado, pois isto só lhe
resultará em benefício próprio. Quanto às arcadas, há a circular contendo
60

instruções. A falta de uniformidade nas arcadas dos violinos, é notada por todos,
produzindo aspecto não agradável. Ainda sôbre posições, esclarece-se que não
existe determinação quanto a tocar nesta ou naquela.

6) APERFEIÇOAMENTO MUSICAL – UTILIDADE – PRECAUÇÕES


O aperfeiçoamento é aconselhável. Para quem tiver condições e
oportunidade de se aprimorar nos estudos da música. Resultam disso, benefícios
para o conjunto musical, e para os que se aplicam para adquirir maiores
conhecimentos. Certas precauções, contudo, devem ser tomadas; Quem se torna
mais capacitado, deve conservar a humildade. Procurar servir a Deus com
despretensão e simplicidade. Não desprezando os de menos conhecimento.
Antes, colocando à disposição do Senhor, tudo o que aprendeu. Para benefício
de todos, e o engrandecimento do Nome de Deus.

7) IRMÃOS QUE TOCAM BAIXO – CIRCULAR DE 1967


Os irmãos que tocam Baixo, devem executar todas as notas ou fazer a
marcação? Considera-se nesta reunião, que deverá ser respeitado o que
determina a Circular de 1967.

8) MUDANÇA DE CATEGORIA DE INSTRUMENTO – EXAME


Mudanças de categoria de instrumento, são aceitáveis somente quando
houver motivo justo. Exige-se novo exame apenas para a parte do instrumento.
Pois se trata de músicos já oficializados.

9) UNIDADE ESPIRITUAL – RESPEITO A TODOS – AUTORIDADE


Encarregados regionais procurem manter sempre a unidade espiritual
entre si, e encarregados locais, músicos e organistas. Conservando o respeito
mútuo. Quem respeita os outros, obriga a que os outros também o respeitem.
Mantendo-se continuamente dentro desta regra, os encarregados regionais terão
sempre fôrça e autoridade concedida por Deus, na resolução de casos, na
correção de falhas, no encaminhamento de todos, para aquilo que convém. E
serão sempre bem recebidos por todos, para o engrandecimento da Obra de
Deus.

10 – EXAMES – CARTAS DE ENCAMINHAMENTO – CARTAS DE


APROVAÇÃO
Assegurado de que, os candidatos e as candidatas estão em condições de
que submeter a exame, o encarregado de orquestra local assinará carta, em
conjunto com o ancião e cooperador, encaminhando-os para o exame. Na carta,
deverá constar o número de candidatos e candidatas. Estando um irmão ancião
na presidência, o exame é realizado por encarregado regionais e examinadoras
(quando as houver). É conveniente que o encarregado da localidade esteja
presente. Após o exame e aprovação, o irmão ancião fará a oficialização com
oração. Havendo músicos aprovados, procedentes de cidades vizinhas, escreve-
se carta de aprovação dirigida aos servos que atendem cada localidade, assinada
61

pelo irmão ancião, e pelo regional que o examinou. Nessa carta, mencionam-se
os nomes dos músicos que obtiveram aprovação.

11) FERMATAS – ESCLARECIMENTOS


Após a fermata, dá-se uma respiração. Fermatas no início ou no meio da
frase, terá respiração mais curta. Fermatas no fim da frase, terão respiração
normal.

FALECIMENTO: O Senhor recolheu o irmão encarregado regional JOSÉ


ANTONIO DA SILVA, de Fernandópolis-SP.

NOVOS IRMÃOS REGIONAIS E IRMÃS EXAMINADORAS: O Senhor


confirmou e foram colocados para os cargos supra, os seguintes irmãos e irmãs,
que foram apresentados nesta reunião:

NOEMIA DE AQUINO COELHO............................. São Paulo-SP


NEIDE ESPERIDIÃO................................................. São Paulo-SP
LOURDES RIBEIRO................................................. São Paulo-SP
EUNICE PEREIRA ALVES....................................... Bauru-SP
VILMA FINATTO ANSANTE.................................. Campinas-SP
ARMANDO DEL SOLE............................................ São Paulo-SP
DANIEL PISANESCHI.............................................. São Paulo-SP
GILBERTO ANTONIO LOPES................................. Araraquara-SP
JOSUÉ SILVA........................................................... Assis-SP
PAULO DE SOUZA PEREIRA................................. Iguape-SP
OSCAR MARTINS SILVA........................................ Rib. Preto-SP
ONOFRE BOVE........................................................ São Carlos-SP
ALCINO A. ARAÚJO............................................... Sta. Fé do Sul-SP
PAULO BOER.......................................................... Loanda-PR
JOEL FERRUCCI ALVES........................................ Paranaguá-PR
JOSÉ JOAQUIM DA SILVA..................................... Poços de Caldas-MG
JOSÉ WILSON BARBOSA SANTOS....................... Iturama-Vila Limeira D’Oeste-MG
DAVID CYPRIANO................................................. Rio de Janeiro
JOSÉ FELIPE SANTIAGO........................................ Ceará

ENCERRAMENTO: Encerrou-se esta reunião às 16:50 horas, com uma oração


de agradecimento a Deus.

DD/DF.
62

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1981

15ª REUNIÃO GERAL ANUAL ENCARREGADOS REGIONAIS DAS


ORQUESTRAS EM TODO O BRASIL REALIZADA NA CONGREGAÇÃO
DO BRÁS EM S. PAULO – SP, 7 DE JUNHO DE 1981.

ATA DA 15ª REUNIÃO ANUAL DOS IRMÃOS ENCARREGADOS


REGIONAIS DAS ORQUESTRAS EM TODO O BRASIL, REALIZADA NA
CONGREGAÇÃO DO BRÁS – EM SÃO PAULO A 07 DE JUNHO DE 1981.

EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se esta reunião às 9:00 horas da


manhã com uma oração.
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: São Tiago 5:7/20
LEITURA DA ATA DA REUNIÃO ANTERIOR: Foi lida e aprovada ata de nº
14 da reunião anterior, realizada em 1º de junho de 1980.

ASSUNTOS TRATADOS

CONSELHOS PRELIMINARES – Inicialmente foi indagado dos irmãos


presentes, se todos havia posto em prática os ensinamentos da reunião anterior –
Visto que é importante haver reunião, ouvir os ensinamentos, mas é
indispensável executá-los e fazer com que tenham validade para as orquestras.

I – MÚSICOS NÃO OFICIALIZADOS


Existem ainda muitos irmãos músicos não oficializados – É necessário
corrigir essa falha, pois esses irmãos acham-se agregados às orquestras em
situação irregular. Devem, portanto, submeterem-se a exame. Podem alguns
alegar incapacidade para prestar exame. Mas, desde que estejam tocando,
fazendo parte das orquestras, deverão se esforçar um pouco no estudo da música
e fazer o exame. O Senhor ajudará e fará com que sejam aprovados.

II – OPORTUNIDADE PARA MÚSICOS NOVOS INGRESSAREM NA


ORQUESTRA ANTES DO EXAME – CONGREGAÇÃO DO BAIRRO E
ARREDORES
Músicos novos que ainda não alcançaram preparo suficiente para prestar
exames, mas já reúnem condições de tocar na orquestra, poderão tocar em sua
comum congregação, ou seja, na do bairro onde freqüentam com regularidade.
Isto após o consentimento dos irmãos do encarregados regional e local, os quais
aquilatarão previamente seu grau de conhecimento na música. Quanto a tocar
também nas demais congregações da mesma região, é necessário que o assunto
seja levado ao conhecimento do Ancião da região.
63

III – IRMÃOS MÚSICOS OU IRMÃS ORGANISTAS QUE MUDAM DE


LOCALIDADE
Músicos ou organistas que mudam de localidade, deverão levar carta de
apresentação na qual consta que são oficializados. Apresentando-se ao Ancião
ou Cooperador da cidade para onde foram, serão postos em contacto com o
encarregado regional e local. Passarão inicialmente a participar dos ensaios
parciais, para depois tocarem nos cultos.
É necessário todo o cuidado por parte do encarregado regional e local,
pois sendo o irmão músico ou irmã organista oficializados, êles têm o direito de
tocar. A parte mais melindrosa para adaptação quanto a acomodar quem veio de
mudança, é com referência às irmãs organistas. Mas os servos de Deus devem
fazer tudo com equidade e justiça, com amor, procurando o bem, tanto para o
grupo de organistas existentes na localidade, como para a que veio de mudança.
Esse critério deverá ser aplicado para quem mudar do Interior do Estado
de S. Paulo, ou outro Estado, para esta Capital, como para quem mudar desta
Capital para o Interior ou outros Estados.
Músicos e organistas que mudam de Bairro dentro do mesmo Município,
não necessitam levar carta de apresentação. Deverão entretanto apresentarem-se
aos servos do Bairro para onde mudaram, procedendo-se da mesma forma como
para quem vem de outras cidade ou Estados.

IV – REUNIÕES DE MÚSICOS EM CASAS PARTICULARES –


(TOCATAS)
A experiência nos mostrou que tal procedimento não traz bons resultados.
Já houve deliberação em reuniões anteriores a respeito de tocatas em casas
particulares. Músicos novos, que vão ingressando nas orquestras devem ser
alertados a respeito dessas reuniões.

V – CASOS QUE SURGEM NAS ORQUESTRAS


Casos que eventualmente surjam entre músicos ou organistas, os irmãos
encarregados regionais e locais, deverão julgar com muita paciência, procurando
sempre resolver tudo da melhor forma possível. Casos em que não se chegue a
uma solução, deverão ser levado ao conhecimento do Ministério local.

VI – ENSAIOS REGIONAIS – CONSELHOS – REGÊNCIA


Nos ensaios regionais, após a Palavra pregada pelo ancião que preside, os
encarregados regionais procurem empregar o máximo do tempo disponível
ensaiando os hinos. Pois a parte dos conselhos já veio pela Palavra. Os
encarregados regionais, defrontando-se com orquestras onde haja necessidade de
maiores esclarecimentos, considerem os encarregados locais, e passem a dar um
atendimento mais assíduo para essas orquestras.
64

VII – FLOREADOS E PASSAGENS QUE NÃO CONSTAM DE NOSSO


HINÁRIO
Não se deve consentir que músicos façam floreados ou passagens que não
constem de nosso hinário. Na Obra de Deus há ordem e disciplina. Todos devem
se submeter a estas regras para trabalhar na Obra de Deus. Não permitiremos
desrespeito às coisas sagradas.
Sempre que o encarregado regional ouvir músico fazendo floreados e
passagens, espere que termine o culto, e então chame de parte o músico que
assim está procedendo. Aconselhando-o. Mostrando-lhe o dever que todos têm
de respeitar essa determinação. O conselho deve ser dado com firmeza, mas com
amor e paciência. Se o faltoso não aceitar o conselho e vier a reincidir na falta, o
caso deverá ser levado ao conhecimento do Ministério Local.

VIII – ORGANISTAS – INTRODUÇÕES – BAIXO NA PEDALEIRA –


MEIA HORA
As irmãs organistas não devem executar na pedaleira todas as notas da
parte do baixo, mas observarem o sistema da marcação, agrupando figuras de
menor valor.
As introduções devem ser executadas sem o contralto, para que a
irmandade entenda melhor a melodia dos hinos.
O período executado pelas organistas denominado “meia hora” não será
exatamente de trinta minutos: A irmã organista inicia às 19:00 horas e termina
às 19:20 horas. Isto para dar o tempo suficiente para que a orquestra seja afinada
e se prepare para tocar o hino do silêncio.

IX – RECOMENDAÇÕES FINAIS
Quem recebe Ministério deve zelar por ele – Orando e vigiando sem
cessar. Para continuar a desfrutar da consideração e respeito por parte da
irmandade. Consagração a Deus, e total dedicação à sua Obra, são esforços que
certamente produzirão excelentes efeitos nas orquestras.

NOVOS REGIONAIS – NOVAS EXAMINADORAS

São apresentados nesta reunião, os novos irmãos regionais e novas irmãs


examinadoras que o Senhor confirmou:

IRMÃOS REGIONAIS:
ISRAEL VANO – Santo André-SP; JOAQUIM NASCIMENTO – Capital-SP; JOSÉ LEME –
Capital-SP; JOÃO ROMEIRO – Capital-SP; JOEL GOMES DE SOUZA, Santos-SP; PAULO SILV
A PEREIRA, Sorocaba-SP; UBIRAJARA DOS SANTOS, Sorocaba-SP; VILES VAGNER DE
OLIVEIRA, Apiaí-SP; ARIOVALDO MAGRI, Limeira-SP; ALFREDO MARQUES, Promissão-SP;
VICTOR PAYÁ BELGA, Sud Menuci-SP; WALTER GONÇALVES, Moreira Sales-PR. RUBENS
DE JESUS TESSARI, Rio Grande do Sul.

IRMÃS EXAMINADORAS:
CILENE SOUZA LIMA, Cubatão-SP; FLÁVIA FRANÇA VASCONCELOS, Pres. Venceslau-SP.
65

ENCERRAMENTO:
Nada mais havendo para se tratar, encerrou-se esta reunião às 13:00 noras
com uma oração de agradecimentos a Deus.

js/dd/df
700
66

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1982

ATA DA 16ª REUNIÃO DOS ENCARREGADOS REGIONAIS DAS


ORQUESTRAS NO BRASIL REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DA
CONGREGAÇÃO DO BRÁS, NO DIA 6 DE JUNHO DE 1982.

EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se esta reunião às 9:00 horas, com


uma oração, após haver sido cantado um hino.
Exortação da Palavra: Neemias 5
Leitura da Ata: Foi lida a ata de nº 15, da reunião anterior, realizada a 7-6-1981,
sendo a mesma aprovada.

Tratou-se os seguintes assuntos:

1 – DEDICAÇÃO AO MINISTÉRIO
Cada servo deve granjear os talentos. No setor musical o encarregado
regional deverá se dedicar de todo coração no desempenho do seu ministério,
procurando, ao mesmo tempo, alcançar mais conhecimentos musicais. Para
poder ser mais útil a orquestra.

2 – ASSISTÊNCIA ÀS ORQUESTRAS DE CONGREGAÇÕES


GRANDES E TAMBÉM PEQUENAS
Irmãos encarregados regionais procurem dar toda assistência às orquestras
de sua região, dando a mesma atenção e freqüência tanto às orquestras de
congregações grandes como de pequenas. Isto produz incentivo aos músicos.
Estes terão que ser sempre auxiliados no que fôr necessário no seu ministério.

3 – MÉTODOS PARA INSTRUMENTO


Diversos regionais apresentaram sugestões a respeito de uma melhoria na
área de métodos. Referem-se estes servos ao crescimento da parte musical em
nosso meio havendo portanto necessidade de empregarmos melhores métodos
para as diversas categorias de instrumentos – Para que se possa exigir um pouco
mais de cada músico, nos exames.
A consideração de diversos anciãos presentes a esta reunião nos leva a
conclusão de que, desde o princípio desta obra, temos aceitado o pouco
conhecimento que cada candidato conseguiu amealhar, desde que este tenha
bom testemunho. Contudo, o pouco conhecimento que cada candidato possa
apresentar, terá que preencher as exigências do exame.
Em localidades onde haja facilidade quanto aos estudos da música, pode-
se exigir mais.
67

4 – REGÊNCIA EM ENSAIOS REGIONAIS


Foi recomendado aos irmãos regionais presentes quanto ao cuidado com
atendimentos de ensaios regionais. Não há possibilidade de se corrigir todos os
defeitos e falhas de execução da orquestra em um hino. Devido à presença de
músicos de muitas localidades. São mencionados como exemplo, casos de
regionais que insistiram tanto sobre um só hino que não houve mais tempo para
ensaiar outros hinos.
O encarregado regional, quando observar que não haverá tempo suficiente
deverá esclarecer a forma correta, recomendando aos irmãos encarregados locais
para ensaiarem esse determinado hino nos ensaios parciais.
A regência deve ser de forma simples.

5 – HINOS PARA SANTAS CEIAS


O andamento deverá ser moderado, com o volume do som também
moderado.
Os hinos para santas ceias poderão ser ensaiados também em ensaios que
não sejam às vésperas da celebração das santas ceias.

6 – ANDAMENTO
Há ainda muita divergência no andamento, de localidade para localidade.
Em algumas congregações os hinos são tocados lento, e em outras, rápido
demais.
Encarregados regionais e locais procurarão, nos ensaios, tanto regionais
como parciais, estabelecer o andamento correto para cada hino.

7 – CONSÓRCIO PARA A COMPRA DE ÓRGÃOS


Não é conveniente para a Congregação utilizar essa modalidade para a
compra de órgãos.
Os órgãos podem ser adquiridos pelo custo de fábrica. A comissão de
compras do Brás, em São Paulo, poderá instruir os que necessitarem adquirir
esses instrumentos. (Circular de 6/8/1980).

8 – DEDILHADO PARA ORGANISTAS


Está sendo executada a marcação no hinário de música com a numeração
para o posicionamento dos dedos para o correto dedilhado. Este trabalho
demandará ainda bastante tempo até que seja concluído.

9 – ANCIÃO PARA ATENDER À PARTE MUSICAL NA GRANDE SÃO


PAULO
Foi orado e Deus confirmou em reunião ministerial no Brás o irmão
ANTONIO CORRÊA para atender à parte musical na Grande São Paulo.
68

10 – ENSAIOS REGIONAIS E EXAMES


Encarregados regionais quando necessitarem viajar para atender ensaios
regionais e exames devem comunicar a necessidade ao ancião local ou da
região.
Não há necessidade de viajar com o ancião local para esse fim. A não ser
que calhe a viagem do ancião para atender outras necessidades, na mesma
região.
É recomendado aos regionais muita prudência quanto à realização dos
exames. Quem está autorizado a fazer o exame é o encarrego regionais e o não o
local.
Alguns regionais, não estando bem informados quanto a esta
responsabilidade, têm incumbido encarregados locais para procederem exames.
Por isso este alertamento é dado nesta reunião: Quem realiza exames é o
encarregado regional. (E as irmãs examinadoras, para as irmãs organistas, onde
houver).

11 – MEIA HORA EM REUNIÕES PARA JOVENS E MENORES


Segundo a possibilidade, poderá haver a execução da meia hora tocada
pela organista antes do início da reunião de jovens e menores.

12 – NOVOS ENCARREGADOS REGIONAIS


Foram apresentados e confirmados por Deus em reuniões ministeriais, os
seguintes irmãos:

NORBERTO PINATO – Fernandópolis-SP


AGENOS AMANCIO – São Paulo-SP
NADIR GARCIA FILERAS – São Paulo-SP
MOISÉS GOMES – São Paulo-SP
LINDONOR ROSA – Salto de Pirapora-SP
JOSUÉ MARQUES DA SILVA – Presidente Epitácio
JOSÉ CARLOS DA SILVA – Tatuí-SP
JORGE CARLOS RODRIGUES DE ALMEIDA – Salto-SP
AUGUSTO VALVERDE – Piracicaba-SP
JOSÉ FERREIRA DE MORAIS – Itapetininga-SP
EDSON BARROS NASCIMENTO – Pirassununga-SP
RAUL PEDROSO DE ALMEIDA – Londrina-PR
ADEMIR RODRIGUES – Abaeté-PR
JOSIAS LOURENÇO PEREIRA – Maringá-PR
NELSON DA SILVA – Umuarama-PR
JOSÉ CORRÊA – Apucarana-PR
BRASÍLIO DE OLIVEIRA – Araruna-PR
DARCI CARNEIRO – Ponta Grossa-PR
JOAQUIM TEODORO DE SOUSA – Apucarana-PR
MAURO BENANTE – Campo Grande-MS
MOACIR ALVES RODRIGUES – Nova Canção-MT
LUIZ MACOTO KANEKIYO – Cuiabá-MT
JOSÉ MENDES CUNHA – Porteirinha-MG
JOSÉ TEIXEIRA NEVES – Guanambí-BA

Irmã examinadora:
GENI DE OLIVEIRA – São Vicente-SP
69

ENCERRAMENTO:
Nada mais havendo para ser tratado, encerrou-se esta reunião às 13:00
horas com uma oração de agradecimentos a Deus.

S.P. 400
AC/DF/DA
70

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1983

ATA DA REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS DA


GRANDE SÃO PAULO, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS,
À RUA VISCONDE DE PARNAÍBA Nº 1616, EM SÃO PAULO – SP NO
DIA 21 DE AGOSTO DE 1983.

EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se esta reunião com oração, às 14:30


hs. tratando-se dos seguintes assuntos:
Exortação da Palavra: São João 17
Leitura da Ata: Foi lida e aprovada a ata da reunião anterior realizada a
15/8/1982.

1- INÍCIO DO CULTO: LEVANTAREM-SE TODOS AO MESMO


TEMPO
No momento em que o servo que preside iniciar o culto dizendo: “Deus
seja louvado!” todos os irmãos músicos, assim como as organistas devem se
levantar, da mesma forma como procede a irmandade.

2- MÚSICOS QUE PRETENDEM ABANDONAR O MINISTÉRIOS –


DEVEM SER ACONSELHADOS
Quando, por determinadas circunstâncias, algum irmão músico se sentir
impulsionado a abandonar o Ministério, compete ao encarregado regional ou
local persuadí-lo a que continue a tocar. Caso contrário, quando, mais tarde,
quiser voltar a tocar, necessitará submeter-se a julgamento perante o Ministério
e, provavelmente, poderá ver seu pedido recusado. Portanto, que cada músico
saiba dar o devido valor ao que Deus lhe tem confiado, para que nunca venha a
perder cousa alguma, mas antes fea sempre sua porção acrescentada.

3- ENSAIOS PARCIAIS – SUA IMPORTÂNCIA


Os ensaior parciais são de grande importância para as orquestras, na
conservação da uniformidade do corpo musical. Nunca poderão ser suprimidos.
Os encarregados de orquestra orem a Deus afim de que haja sempre boa
freqüência e interesse por parte dos músicos.

4- HINOS DURANTE O BATISMO


Não se tocam hinos durante o serviço das águas. Todavia, a este respeito,
convém sempre depender da determinação proveniente do servo que atendo o
Batismo.
71

5- DEDICAÇÃO AO ENSINO DA MÚSICA – SUPERVISÃO POR


PARTE DOS ENCARREGADOS
Os encarregados locais estejam sempre a par sobre o andamento das aulas
de música em sua congregações. Procurando estimular os que lecionam e os que
estudam. Dando informação disso ao Ministério do local.

6- AUXILIARES DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRA LOCAIS


Deve haver bastante prudência ao apontar algum irmão músico para o
cargo de auxiliar de encarregado, a fim de se evitar inconvenientes.

7- ESCOLHA DE INSTRUMENTO
Convém o encarregado local sugerir ao aluno, logo ao princípio dos
estudos, qual instrumento ele deve aprender a tocar. Visando o interesse e a
necessidade do conjunto musical local.
Contudo, pode-se também acatar a escolha do aluno.

8- VIOLONCELO
Não há determinação dos servos proibindo esse instrumento.
Os instrumentos que não fazem parte de nossas orquestras são o
contrabaixo (Baixo de cordas) e o baixo-tuba.

9- AULAS DE MÚSICA
Os irmãos que lecionam música nas congregações devem lecionar
gratuitamente. Quem leciona em casa ou em outro local é livre para cobrar.
Os irmãos que estudam música não são obrigados a estudar só com nossos
irmãos. São livres para procurar professores que não pertençam à nossa
irmandade.
Não é aconselhável que irmãos ensinem irmãs. Este é um ensinamento
antigo. Todavia, em localidades que não haja irmãs que possam ensinar, esse
assunto pode ser reconsiderado.
É necessário que os irmãos encarregados locais estejam a par quanto à
capacidade musical dos irmãos e irmãs que lecionam.

10- TODOS OS INSTRUMENTOS ENTRAREM JUNTO AO SE


INICIAR O HINO
Após a organista haver dado a introdução, todos os instrumentos devem
entrar ao mesmo tempo ao se iniciar o hino. Na primeira nota todos os
instrumentos devem soar como se fôssem um só.
Este ensinamento também é antigo e tem sempre sido repetido nas
reuniões de encarregados locais.
Encarregados locais que porventura ainda têm o hábito de soar a primeira
nota do hino uns instantes antes da orquestra, procurem acatar este ensinamento
e entrar junto com os demais músicos. Pois torna-se desagradável para quem
ouve, aquele som antecipado, fora de tempo, que determinados encarregados
locais ainda dão.
72

11- ENCARREGADOS REGIONAIS LEVAREM SEUS


INSTRUMENTOS NOS CULTOS
Os encarregados regionais devem levar o instrumento ao congregar.
Este exemplo têm-nos deixado os servos que estiveram à testa das
orquestras pelo passado.

12- REGÊNCIA DURANTE OS CULTOS


Como todos sabem, ficou determinado não haver mais regência nos
cultos. Havendo desencontro, o encarregado regerá alguns compassos até que o
andamento se restabeleça.

13- CONGREGAÇÕES ONDE NÃO HÁ ORGÃO


Nas congregações onde não há órgãos, a orquestra dará a introdução, sem
regência.

14- MÚSICOS SEM ESTAREM TOCANDO


Os músicos, não estando tocando em determinado culto, podem sentar-se
em meio aos demais músicos na orquestra. Mas surgindo necessidade de dar o
lugar a quem venha para tocar, façam-no prontamente, sentando entre a
irmandade ou ficando de pé.

15- CARTA DE APRESENTAÇÃO POR MOTIVO DE MUDANÇA


Músicos ou organistas que mudam para outra cidade ou outro Estado
levarão carta de apresentação igual à da irmandade. Somente que nela se fará
constar que o irmão é músico – oficializado ou ainda não oficializado.

16- MÚSICOS QUE MUDAM DE BAIRRO – ORGANISTAS


Quando a mudança fôr de um bairro para outro, o músico ou a organista
não necessitarão de carta de apresentação. Deverão apenas apresentar-se ao
ministério da Congregação.

17- CIRCULAR DE 1967 – BAIXO TUBA – MARCAÇÕES


A Circular deve ser respeita. Pois está vigorando. Não foi revogada e nem
cancelada.
A orientação dada a tal respeito, referente à marcação das notas
executadas pelo baixo, é a seguinte:
Músicos que não tiverem reserva de fôlego suficiente para tocar todas as
notas do hinário farão a marcação, que reduz a quantidade de notas.
Músicos com capacidade de fôlego suficiente para executar todas as notas
contidas no hino na parte do baixo, tocarão todas.
A circular é um recurso – Não há, portanto, contradição alguma contida
nessa Circular que foi emitida pelos servos de Deus a quase vinte anos atrás e
está vigorando.
73

18- TESTES E EXAMES PARA ORGANISTAS


Há testes nas congregações de Freguesia do Ó – Guarulhos – Itaquera –
Santo Amaro – Santo André. As datas são sempre marcadas nas reuniões de
encarregados regionais, nas 1as segundas-feiras de cada mez, no Brás, com início
às vinte horas. Nesta reunião comparecem também os encarregados locais de
Orquestras. Quanto aos testes no Brás, continuam normalmente, sendo
realizados nas 3as quartas-feiras de cada mez, com início às 14:00 hs.

ENCERRAMENTO
Nada mais havendo para se tratar encerrou-se esta reunião às 17:30 horas,
com uma oração de agradecimentos a Deus.
74

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1985

ATA DA REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS DA


GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES, REALIZADA NA CASA DE
ORAÇÃO DO BRÁS A 18 DE AGOSTO DE 1985.

EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se esta reunião às 14:30 horas, com


uma oração, tratando-se, em seguida, dos seguintes assuntos:
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: São João 17
LEITURA DA ATA: É lida a ata da reunião anterior, realizada a 26/8/1984,
sendo a mesma aprovada.

1 – ENSAIOS PARCIAIS – PRESIDÊNCIA – REGÊNCIA


Compete a encarregados regionais ou locais a presidência e regência de
ensaios – Músicos locais ou de outras regiões não deverão ser convidados a
reger. Na falta do encarregado, o auxiliar deve presidir e reger.

2 – ENCARREGADOS LOCAIS QUE ATENDEM DIVERSAS


CONGREGAÇÕES
Conforme fôr progredindo a orquestra, o irmão que está atendendo deverá
indicar um músico que esteja em condições e tenha bom testemunho, para que o
irmão encarregado regional o apresente ao Ministério e seja orado para ser
encarregado local.
Não é conveniente que um só irmão fique responsável por diversas
orquestras.

3 – ESCOLAS DE MÚSICA
É útil que haja uma escola de música em cada congregação, para facilitar
irmãos que desejem estudar música. Irmãos que lecionam precisam ter o
suficiente preparo.

4 – ENSAIOS ANTES DO CULTO – ENCERRAMENTO


No encerramento desses ensaios não há necessidade de saudação com o
ósculo, visto que todos permanecem juntos para o início do culto. Quem presidiu
o ensaio dirá somente: “Deus seja louvado!”

5 – MENORES NÃO BATIZADOS – REUNIÕES PARA A MOCIDADE


Menores não batizados ainda, e que já toquem em sua comum
congregação não convém que toquem também em reuniões para a mocidade,
quando estas se realizem em sua localidade – Quanto aos ensaios parciais, nestes
é conveniente que compareçam.
75

Após obedecer o santo mandamento do Batismo, o menor tocará em


qualquer dos santos serviços – Bem entendido, após haver sido submetido e
aprovado em exame. E fique devidamente oficializado.

6 – ENSAIOS PARCIAIS – PREGAÇÃO DA PALAVRA


Não há pregação da Palavra em ensaios parciais. Só nos ensaios regionais.

7 – VISITAS DE MÚSICOS EM GRUPOS – SÓ COM OS


OFICIALIZADOS
Grupos de músicos formados para visitarem outras localidades só deverão
conter músicos já oficializados. Os não oficializados, desejando ir junto,
poderão fazê-lo, mas não para tocar. Só para estarem em companhia dos demais.

8 – ENSAIOS EXTRAS
Caso um irmão regional sinta de realizar ensaio extra, principalmente em
regiões onde não se realizam ensaios regionais, exporá o assunto aos servos de
Deus da região.
Se porventura, tal pedido proceda de um irmão ancião, o pedido deverá
ser apresentado na reunião mensal dos encarregados regionais.

9 – COMPARECIMENTO DE MÚSICOS NOS ENSAIOS REGIONAIS


Encarregados locais exortem os músicos quanto ao dever, diante do
Senhor, de comparecerem aos ensaios regionais.

10 – VIAGENS PARA ATENDER ESCOLAS DE MÚSICAS OU


ENSAIOS
Devido ao montante de despesas, o Ministério não aprovou mais o custeio
dessas viagens. Todavia, se os irmãos que tiverem o intento de prosseguir nesses
atendimentos puderem custear as viagens, são livres para fazê-lo.

11 – MUDANÇA DE CATEGORIA DE INSTRUMENTO


Já há ensinamento a respeito: Mudança de categoria de instrumentos só
são permitidos em casos de força maior, justificadamente.

12 – ORGANISTAS: INTRODUÇÕES
Nas introduções é necessário fazer sobressair sempre o soprano. Deve-se
tocar de maneira normal os hinos, para que a irmandade possa entender a
melodia. Durante o decorrer do hino, a organista poderá tocar todas as partes, se
o desejar.

13 – ANDAMENTO DA INTRODUÇÃO – ANDAMENTO DA


ORQUESTRA
É necessário que as irmãs organistas participem dos ensaios locais. Para
estarem sempre familiarizadas com o andamento dos hinos. Evitando-se, assim,
desencontro de andamento na hora da introdução.
76

14 – EXECUÇÃO DA MEIA HORA – TOCAR DE FORMA NORMAL –


RECOMENDAÇÃO DO IRMÃO MIGUEL SPINA
Na execução da meia hora os hinos devem ser tocados de forma normal,
para que a irmandade possa entender qual a melodia que está sendo tocada. Há
constantes reclamações a esse respeito – O irmão Miguel Spina vem se
preocupando muito com esse aspecto da parte musical na obra de Deus.
Encarregados regionais e locais orientem as organistas de suas congregações
para que toquem os hinos, na meia hora, de forma normal e não do modo como
vem sendo feito, incompreensível para quem ouve.

15 – PEDIDOS DE EXAME
É recomendado aos encarregados de orquestras, quanto a pedidos de
exames para candidatos e candidatas, não terem pressa mas estarem bem
acertados de que os mesmos estejam suficientemente preparados.

ENCERRAMENTO:
Nada mais havendo para ser tratado, encerra-se este reunião com uma
oração de agradecimentos a Deus, às 17:30 horas.
77

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1986

REUNIÃO DE ENCARREGADOS REGIONAIS DA GRADE SÃO PAULO


EM 17 DE AGOSTO DE 1986

PAUTA DE ASSUNTOS

1 – MARCAÇÃO PARA OS BAIXOS – DELIBERA-SE ELIMINAR


(ASSEMBLÉIA 1986)
Para uniformidade na execução dos hinos, delibera-se eliminar a
marcação dos baixos.
Uma circular datada de julho de 1967 concedia o recurso da marcação
para os baixos-tuba, pois estes não conseguiam tocar todas as notas dos hinos.
Atualmente não há mais baixos-tuba nas nossas orquestras. E os bombardões
que os substituíram conseguem executar todas as notas escritas em nosso
hinário.
Esta determinação não se aplica para os órgãos. Na execução da pedaleira
as organistas devem observar a marcação das notas fundamentais. E não tocar
todas as notas.
Quanto a músicos que ainda fazem passagens e floreados, devem
obedecer ao que Deus determinou em 1946, de não acrescentarem nem
omitirmos notas de nosso hinário. Quem persistir estará desobedecendo ao que o
Senhor determinou.

2 – MÚSICOS GARDAREM OS INSTRUMENTOS NOS ESTOJOS SÓ


APÓS O ENCERRAMENTO DO ENSAIO
Os músicos só devem guardar os instrumentos nos estojos após o
encerramento do ensaio. O ruído e reboliço são um desrespeito à presença do
Senhor. E impedem que se ouçam os necessários comunicados e resultados do
ensaio, pronunciados pelo servo que preside.

3 – HINÁRIO DE MÚSICA – MELHORIA – SINAIS PARA


RESPIRAÇÕES E ARCADAS DE VIOLINOS
Nosso hinário de música foi melhorado com o acréscimo de sinais
indicativos dos lugares onde se devem dar as respirações, que favorecerão os
irmãos que tocam instrumentos de sopro, bem como a irmandade que canta. Os
sinais são pequenas vírgulas, colocadas nos finais das frases e semi-frases.
Haverá também indicações para as arcadas de violinos, estabelecendo
regras de arco que abrangerão não só o início dos hinos mas, também o início
das frases e todo o decorrer do hinos. Aperfeiçoando as arcadas.
78

Terminou o estoque de nossos hinários de música. Está sendo


providenciada nova tiragem, que virá com os sinais e indicações mencionados.
O atributo ao Eterno Deus na forma antiga “CREADOR” já foi
substituído por “CRIADOR”, tanto no hinário de música como no hinário
simples.

4 – READMITIR NAS ORQUESTRAS MÚSICOS QUE FORAM


DESLIGADOS POR HAVEREM INGRESSADO EM BANDAS
MILITARES
Foi orado e o Senhor confirmou ser de Sua vontade readmitidos os
músicos que estudaram para tocar em nossas orquestras mas depois foram
desligados por haverem ingressado nas bandas militares. Irmãos músicos que
estiverem nessa situação, procurem se apresentar ao Ministério e aos
encarregados de orquestras de suas comuns congregações, para serem
readmitidos.

5 – PROGRAMA MÍNIMO PARA TESTES E EXAMES DE


ORGANISTAS
Haverá inclusão de mais alguns métodos no programa para o ensino das
irmãs organistas, tanto para testes como para exames de oficialização. Para um
melhor preparo, tanto das candidatas como, principalmente, das irmãs que se
dedicam ao ensino. Os métodos acrescentados já são conhecidos das irmãs
organistas. É um acréscimo moderado e gradual mais adequado, assim para os
testes, como para os exames.

6 – MEIA HORA NAS REUNIÃO DE JOVENS E MENORES – FICA


LIVE QUANTO A REALIZAR-SE OU NÃO

7 – MÚSICOS NÃO OFICIALIZADOS NÃO TOCAREM EM OUTRAS


LOCALIDADES. SÓ EM CASOS JÁ CONSIDERADOS, COM BASE EM
ENSINAMENTO ANTERIOR

8 – TROCA DE CATEGORIA DE INSTRUMENTOS – SÓ COM


APROVAÇÃO DO MINISTÉRIO. REPETE-SE O QUE FOI DITO NA
REUNIÃO DO ANO PASSADO, VISTO ESTE COMPORTAMENTO
ESTAR TRAZENDO PREJUIZOS NA OBRA MUSICAL.

9 – MUDANÇAS DE POSIÇÃO, DE UMA VOZ PAPRA OUTRA,


DURANTE A EXECUÇÃO DO HINO – INCONVENIENTES.
79

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1989

ATA DE REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS DA


GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES, REALIZADA NA CASA DE
ORAÇÃO DO BRÁS, A 20 DE AGOSTO DE 1989.

EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se esta reunião às 14:30 horas com


uma oração, após cantar-se um hino, tratando-se dos seguintes assuntos:
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: SÃO MARCOS 5 – VERSO 21 EM DIANTE.
LEITURA DA ATA: É lida a ata da reunião anterior, de 21 de agosto de 1988,
sendo a mesma aprovada.

1 – ENSAIOS EXTRAS PASSARÃO A SER DENOMINADOS ENSAIOS


SEMI-REGIONAIS
Os ensaios extras passarão a ser denominados ensaios semi-regionais,
sendo atendidos pelos encarregados regionais. Sempre de acordo com o
Ministério local. Somente serão realizados quando o ancião local ou da regional
solicitar, observando-se que o local esteja fora do perímetro onde são realizados
os ensaios regionais.

2 – REUNIÕES PARA JOVENS E MENORES COINCIDINDO COM


ENSAIOS REGIONAIS
Todos os músicos deverão ir para o ensaio. Tocará somente o órgão.
Conforme ensinamentos de reuniões anteriores, compete ao encarregado
regional ou local convidar irmãos músicos a freqüentarem os ensaios regionais,
como também aos candidatos que já tocam nos cultos oficiais. Quanto aos
menores, ainda não batizados, continuarão a tocar nas reuniões para jovens e
menores e nos ensaios parciais. Os jovens não batizados poderão assistir ensaios
regionais. Surgiram perguntas sobre menores não batizados, se devem ou não
tocar nos ensaios regionais e reuniões para a mocidade. O ancião que presidia a
reunião achou conveniente deixar as respostas para a próxima reunião, a fim de
esclarecer esses pontos.

3 – LISTAS DE PRESENÇA NOS ENSAIOS – NÃO SÃO


ACONSELHÁVEIS
Tudo na obra de Deus é feito de livre e espontânea vontade, sabendo que
estamos servindo a Deus. Portanto não devem ser usadas listas de presença, nem
lista de chamada de comparecimento. O ancião que preside o ensaio regional ou
o encarregado que preside o ensaio parcial poderão anunciar o número dos
presentes, como sempre se tem feito. Com referência aos faltosos, o irmão
encarregado procurará uma maneira de conversar em particular, aconselhando e
não repreendendo. Havendo muitos faltosos, o encarregado poderá apresentar o
80

caso ao ancião da congregação – Este poderá marcar uma reunião com todos os
músicos e organistas, apresentando os conselhos que Deus lhe der, para que a
orquestra também seja abençoada junto à irmandade.

4 – HINO TEM ESTROFES E NÃO VERSOS – ENSINAR ISSO


Foi esclarecido a todos que devemos falar estrofe e não verso.
Estrofe é a maneira musical correta. Verso é uma forma popular.

5 – MÚSICOS TOCAREM EM PÉ
Ensaios regionais com os bancos todos ocupados, músicos tocando de pé
nos corredores: Não há determinação a respeito, podendo o músico tocar de pé.
Todavia os encarregados regionais são de parecer que deverá ser feito o possível
para que todos os músicos estejam acomodados, mesmo que seja necessário
colocar algumas cadeiras.

6 – OFICIALIZAÇÃO: COMPETE AO ANCIÃO FAZÊ-LA


É da competência do irmão ancião realizar oficialização, e não de irmãos
de outros ministérios. Embora o ancião tenha feito a oração inicial para o
começo do exame, deverá fazer também a oração de agradecimento, pois é
durante essa oração que é feita a oficialização.
Alguns anciãos novos no ministério, ou que nunca tenha feito
oficialização de músicos e organistas, podem convidar o regional ou o
cooperador presente para efetuar a oração de agradecimento, visto ter orado na
abertura do exame. Ocorrendo isso o regional deverá lembrar o ancião que
compete a ele como ancião fazer a oração de agradecimento, durante a qual
serão apresentados e oficializados os músicos e organistas aprovados no exame.

7 – ÚLTIMO HINO – TOCAR SÓ UMA ESTROFE, COMPLETA – SEM


REGÊNCIA
Já existe ensinamento: O último hino toca-se só uma estrofe, completa,
sem regência. Mesmo em cultos especiais, ou quando estarão congregados
irmãos de outras localidades ou do exterior.

8 – HINO DA MEIA HORA – DEVERÁ SER TOCADO


NORMALMENTE
Não deverá ser feito um acorde ligando o final do hino com a estrofe
seguinte. No princípio, o hino da meia hora era tocado com muitas alterações,
separando o hino em partes e era feito um acorde no final do hino ligando-o à
estrofe seguinte. Essa forma não foi aceita pelo ministério dos irmãos anciães,
ficando determinado que as organistas toquem os hinos normalmente.

9 – CARTAS PEDINDO EXAMES OU TESTES – ASSINATURAS


Nas cartas pedindo exames ou testes deverão constar obrigatoriamente as
assinaturas do ancião, do cooperador, do encarregado de orquestra. É
conveniente colocar o nome de quem assina, logo abaixo da assinatura. A
81

assinatura do encarregado local é de muita responsabilidade, visto que o


encarrego local é quem determina quem deve prestar exame, quem está apto
para fazer o exame. Nos pedidos de exame para irmãos músicos deverá constar o
número exato dos irmãos que irão se apresentar, para orientação do regional.
Nas localidades onde não há ancião os encarregados deverão se comunicar com
os anciães da região, não devendo apresentar a carta sem a assinatura do ancião
da região.

10 – ENSAIOS – ORGANISTAS
Nos ensaios deverão tocar somente as irmãs organistas oficializadas e as
aprovadas nos testes para meia hora e para os cultos.
Houve várias considerações a respeito, pois as organistas oficializadas
deverão ter a preferência, porém as aprovadas nos testes de meia hora e cultos
também podem tocar nos ensaios. Outrossim, todas as irmãs que estudam
deverão comparecer aos ensaios e, na medida do possível poderão tocar algum
hino, conforme o desenrolar do ensaio.

11 – ENSINO MUSICAL
Todos os irmãos devem dedicar-se ao ensino da música; porém devem
tomar cuidado, pois alguns irmãos têm boa vontade, mas é necessário ter os
devidos conhecimentos. É conveniente que o irmão regional ou local acompanhe
a tarefa dos irmãos que ensinam, observando como estão procedendo. Sempre
deverá predominar a humildade. Sabendo que os irmãos estão estudando para
servir a Deus. Havendo possibilidade, os irmãos poderão estudar com
professores ou em conservatório. Todavia, na congregação, todos somos iguais.

12 – ENSAIOS DE CORDAS
Foi esclarecido aos irmãos que, com a elaboração do hinário com as
marcações para arcadas e respirações, já foram realizados diversos ensaios para
instrumentos de cordas. Dessa forma, o Ministério de anciães considerou que os
ensaios realizados já foram suficientes para os devidos esclarecimentos, não
devendo mais ser realizados para essa finalidade.

13 – LIMITE DE ORGANISTAS
Foi esclarecido aos irmãos que houve uma determinação, pela qual cada
congregação poderia ter até duas organistas para cada dia de culto, devendo as
demais irmãs continuar estudando até surgir uma vaga. Como o número de
irmãs organistas aumentou bastante, houve nova consideração por parte do
Ministério de Anciães. Para evitar parar de realizar oficializações, por algum
tempo, deliberou-se ampliar o limite para organistas em cada culto. Assim, em
uma congregação que tenha 4 dias de cultos por semana, haverá 12 organistas.
Não interrompendo aquelas que já fizeram os primeiros testes. As demais irmãs
deverão continuar estudando até surgir uma vaga.
82

Várias perguntas surgiram: Organistas novas que se casam, outras que


mudam de localidade mas depois retornam; irmãs que mudam de cidades. Todos
os casos deverão ser resolvidos junto ao Ministério da congregação. Não reunião
de jovens e menores poderá entrar outra irmã jovem, sabendo-se que ela ficará
tocando condicionalmente, não dando seqüência aos testes. Havendo
necessidade, nada impede que uma irmã casada passe a tocar nas reuniões de
jovens e menores. Com referência às irmãs que mudam, deverão ser incluídas
novamente no rodízio, como também as irmãs que verem de outras cidades,
participando dos ensaios parciais locais.
Encarregados devem observar calendário de testes. Não enviando irmãs
candidatas para outras regiões para teste. As examinadoras acompanhem os
testes pelo fichário.
Organistas devem freqüentar os cultos de sua comum congregação,
sentando-se juntas. Não congregar só nos dias em que tocam.

ENCERRAMENTO: Com oração de agradecimentos a Deus às 17:15 horas.


83

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1990

ATA DE REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS DA


GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES, REALIZADA NA CASA DE
ORAÇÃO DO BRÁS, A 25 DE AGOSTO DE 1990.

EXORTAÇÃO DA PALAVRA: II Timóteo 2: 1/13.


LEITURA DA ATA: Foi lida a ata da reunião anterior, realizada em 19/8/1990.
Reunião realizada com início às 14:00 horas. Tratou-se dos seguintes assuntos:

1 – MENORES NÃO BATIZADOS


Iniciam a tocar nas reuniões de jovens e menores – Participam dos ensaios
parciais e regionais até que o Senhor converta o seu coração, obedecendo ao
mandamento do batismo – Nunca deverão ser pressionados para serem
batizados. Ocorrendo algum caso de provocar mau testemunho, caberão ao
ministério local determinar como proceder a respeito.

2 – REGÊNCIA SIMPLES, SEM EXIBIÇÃO – OUTRO ENCARREGADO


NÃO REPETIR O MESMO HINO JÁ ENSAIADO
Procurar reger os hinos de maneira simples para que todos entendam a
divisão. Não há necessidade de muitos gestos, pois as melodias de nossos hinos
são para louvar a Deus. Portanto não há necessidade de movimentos exagerados,
mesmo quando se faz algum exercício durante o ensaio.
Quanto outro encarregado for reger, deve ter o cuidado de não repetir
algum hino que já tenha sido ensaiado nesse ensaio.

3 – GRUPOS DEIRMAOS QUE TOCAM A CONVITE OU


APRESENTAÇÃO – GRAVAÇÃO EM FIATAS CASSETES
Já houve ensinamentos a respeito: Os hinos são para louvor a Deus, e não
para serem tocados em exibições. Não é permitida a gravação em fitas cassete
para serem vendidas.

4 – ESCOLAS DE MÚSICA: ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS


DEVEM ACOMPANHAR O SEU FUNCIONAMENTO
Encarregados regionais e locais devem acompanhar o desenvolvimento
das escolas de música, incentivando os alunos, não se limitando somente a
atender os exames de oficialização.
84

5 – COOPERADORES DE JOVENS E MENORES MÚSICOS – SÃO


LIVRES PARA TOCAR EM CULTOS E ENSAIOS
Os cooperadores de jovens e menores músicos podem continuar tocando
nos cultos, como também nos ensaios regionais e parciais, dando demonstração
de amor e união com os músicos.

6 – FAZER CONSTAR NOS PEDIDOS DE EXAME O NOME LEGÍVEL


DO ANCIÃO QUE ASSINA
Isto é necessário, pois o regional que atenderá o exame precisa
comunicar-se com o ancião para marcar a data do exame.

7 – ORIENTAR OS CANDIDATOS SOBRE OS MÉTODOS QUE


DEVEM USAR – NÃO INGRESSAR COM POUCO CONHECIMENTO
Este item completa o ensinamento dado referente ao acompanhamento do
encarregado regional e do local na escola de música. Pois será indicado ao
músico, logo de início o que lhe trará mais facilidade e prosperidade no
aprendizado. O encarregado orientará o instrutor para apresentar o candidato
somente no momento oportuno.

8 – AO TERMINAR A ESTROFE DEIXAR UM ESPAÇO DE TEMPO


SUFICIENTE PARA INICIAR A OUTRA ESTROFE – PROCURAR
ENTRAR TODOS JUNTOS
Isto deve ser exercitado: O intervalo tem que ser suficiente para uma
respiração maior que uma pausa. Porém não muito longa, para não dar a
impressão que termino o hino. Deve também haver exercícios para que a
orquestra entre toda junto, após a introdução.

9 – O ÚLTIMO HINO TOCADO PELOS MÚSICOS – SEM REGÊNCIA


E SOMENTE UMA ESTROFE
É ensinamento antigo: O último hino é tocado somente uma estrofe
completa e sem regência.

10 – TOCATAS COM PASSAGENS E COM FLOREADOS –


ENCARREGADOS NÃO DEVEM PARTICIPAR E NEM APROVAR
Tocatas com passagens e floreados não são permitidos.
Ninguém deve participar, pois essa parte não é aceita pelo Ministério da
obra de Deus.

11 – ENCARREGADOS NUNCA TOMEM MEDIDAS CONTRA


QUALQUER MÚSICO – LEVAR AO CONHECIMENTO DO
MINISTÉRIO
Encarregados regionais e locais nunca devem se envolver em casos que
surgirem na orquestra, entre os músicos ou organistas. Deixem as decisões a
cargo do ministério local.
85

12 – MÚSICOS ESTUDAREM A CLAVE QUE CORRESPONDE A SEU


INSTRUMENTO
Conforme o Histórico e Instruções para as Orquestras os irmãos que
estudam música deverão solfejar o método Paschoal Bona de divisão nas claves
de sol e fá – Todavia, se o instrumento escolhido fôr em outra clave,
logicamente deverá ser estudada a clave do instrumento.

13 – HARMÔNICAS – PODEM CONTINUAR AS QUE ESTÃO


TOCANDO – NÃO CONVÉM TER MUITAS HARMÔNICAS
Com referência às harmônicas, a decisão tomada é de que continuarão
tocando. Porém não é aconselhado ensinar esse instrumento, principalmente em
lugares onde já há harmônicas tocando.

14 – ASSUNTOS DIVERSOS
Foi recomendado aos encarregados tomarem cuidado das orquestras,
mantendo sempre um bom desenvolvimento, porém não deverá haver exageros
como anotar as faltas nos cultos e ensaios, aplicando suspensões. Cada caso
deverá ser analisado, antes de se dar alguma decisão e esta deverá sempre provir
do Ministério.
Com referência aos irmãos músicos que chegam atrasados aos cultos não
deverá haver proibições de tocar. Havendo negligência por parte de algum
músico, o encarregado deverá conversar em particular para saber o motivo. O
mesmo procedimento deverá ser aplicado nas faltas ocorridas em ensaios
parciais.
Os encarregados de orquestra presente foram convidados a participar das
reuniões de encarregados regionais, que se realizam todas as primeiras segundas
feiras de cada mês na congregação do Brás, com início às 20:00 horas.
Após os assuntos dos tópicos apresentados foram ensaiados hinos que
apresentam alguma dificuldade em andamento, respiração, colocação de
pontuação, ralentando e fermatas.

ENCERRAMENTO:
Nada mais havendo para se tratar encerrou-se esta reunião às 17:00 horas
com uma oração de agradecimentos a Deus.
86

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1992

REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRA DA GRANDE SÃO


PAULO, EM 23 DE AGOSTO DE 1992

1- TESTES PARA INGRESSAR COMO CHANCE: BONA DAS CLAVES


SOL E FÁ ATÉ A LIÇÃO NÚMERO 90.

2- NÃO HAVENDO ENCARREGADO DE ORQUESTRA: PEDIR EXAME


POR MEIO DE UM ENCARREGADO DE ORQUESTRA MAIS
PRÓXIMO OU DE UM REGIONAL.

3- CANDIDATAS A ORGANISTA: ENCARREGADO DE ORQUESTRA


PROCEDE A UM PRÉ-TESTE ANTES DE ASSINAR A CARTA
PEDINDO TESTE. ISSO NÃO DETERMINA A APROVAÇÃO, O QUE
COMPETE ÀS EXAMINADORAS.

4- CARTAS PEDINDO O EXAME: DEVEM CONTER O NÚMERO


EXATO DOS CANDIDATOS QUE PRESTARÃO EXAME.

5- ENSAIO PARCIAL: ATENDIDO PELO ENCARREGADO DE


ORQUESTRA LOCAL E INICIADO COM UMA ORAÇÃO –
ENCERRAMENTO: MÚSICOS ORAM OU ANCIÃO OU
COOPERADOR PRESENTES.

6- REGÊNCIA NOS ENSAIOS PARCIAIS: DEVE SER FEITA DA


MANEIRA MAIS SIMPLES POSSÍVEL, EVITANDO-SE GESTOS E
MOVIMENTOS EXAGERADOS.

7- ESCOLA DE MÚSICIA: ENCARREGADO DEVE ESTAR PRESENTE


ORIENTANDO E PARTICIPANDO DA MESMA, PARA MELHOR
APROVEITAMENTO.

8- NÃO TOMAR DECISÃO ALGUMA SEM O CONSENTIMENTO DO


MINISTÉRIO LOCAL.

9- TOMAR CUIDADO COM MANDAMENTOS NA ORQUESTRA,


PRINCIPALMENTE COM AS IRMÃS ORGANISTAS. QUALQUER
NOVIDADE DEVERÁ SER COMUNICADA AO MINISTÉRIO LOCAL.
87

10- ENCARREGADOS DE ORQUESTRA QUE VIAJAREM PARA


OUTROS ESTADOS OU EXTERIOR NÃO DEVEM DAR
ANDAMENTOS NAS ORQUESTRAS.

11- NOS ENSAIOS PARCIAIS SERÃO ENSAIADOS SOMENTE OS


NOSSOS HINOS.

12- MUDANÇAS DE DIAS E HORÁRIOS DOS ENSAIOS PARCIAIS:


HAVENDO NECESSIDADE SERÃO EFETUADAS COM O
CONSENTIMENTO DO MINISTÉRIO LOCAL, E DE PREFERÊNCIA
NO INÍCIO DE CADA ANO.

13- NO DIA EM QUE SE REALIZAR ENSAIOS REGIONAIS NÃO


HAVERÁ ENSAIOS PARCIAIS NA REGIÃO.

14- ENCARREGADOS DE ORQUESTRA DEVERÃO COMPARECER À


REUNIÃO PARA A MOCIDADE DE QUANDO REALIZADA NA SUA
CONGREGAÇÃO.

15- REGÊNCIA: SÓ SE EFETUA NOS ENSAIOS REGIONAIS E PARCIAIS


– NOS CULTOS REGE-SE SOMENTE PARA CORRIGIR ALGUM
DESENCONTRO MOMENTÂNEO – NÃO DEVE HAVER CONVITE
PARA REGER, MESMO QUE ESTIVEREM PRESENTES OUTROS
ENCARREGADOS REGIONAIS OU LOCAIS DA CAPITAL OU
INTERIOR.

16- INTRODUÇÃO: DEVERÁ SER EXECUTADA PELAS ORGANISTAS


SEM O CONTRALTO E SEM A PEDALEIRA.

17- SANTA CEIA: TOCARÁ A ORGANISTA QUE CONSTAR NO RODÍZI


ATÉ O HINO 395. DURANTE AS RODADAS TODAS DEVERÃO
TOCAR, DEVENDO TERMINAR A SANTA CEIA COM A IRMÃ QUE
INICIOU. TAMBÉM NOS BATISMOS PODERÁ HAVER
REVEZAMENTO.

18- IRMÃOS ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS SOMENTE


ASSINARÃO A CARTA PEDINDO TESTE EM LOCAL ONDE HAJA
ÓRGÃO E VAGA. DEVERÁ HAVER UM INTERVALO DE UM ANO
ENTRE CADA TESTE. TODAVIA, HAVENDO ALGUM CASO
ESPECIAL, DEVERÁ SER APRESENTADO AO ANCIÃO QUE
ESTIVER ATENDENDO O EXAME OU O TESTE E OFICIALIZAÇÃO.
88

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1993

ATA DA 18ª REUNIÃO DOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE


ORQUESTRA DO BRASIL REALIZADA EM 06 DE JUNHO DE 1993 NA
CADA DE ORAÇÃO DO BRÁS – S. PAULO.

Iniciou-se esta reunião às 9 horas, Em Nome do Senhor Jesus, com uma oração,
após cantar-se um hino. Trataram-se dos seguintes assuntos:

EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Enviou-nos o Senhor Sua Santa Palavra, em I


aos Coríntios, capítulo 3: “O espírito mundano causa dissensões nas Igrejas”.

O irmão Ancião Elias de Camillis, que presidiu a Reunião, convidou o irmão


Ancião Antonio Corrêa para dar seqüência à mesma, após ter sido lida e
aprovada a Ata da Reunião anterior, realizada em 28 de fevereiro de 1987, sendo
a de número 17.
Antes da apresentação dos tópicos, o irmão agradeceu a Deus pela preparação
que o Senhor deu ao Ministério de Anciães, aprovando a realização desta
reunião, que passará a ser realizada anualmente, todos os primeiros domingos do
mês de junho.

1. TESTE PARA INGRESSAR NA ORQUESTRA A TÍTULO DE


CHANCE
Sempre devemos manter o que o Senhor já tem preparado no Histórico da
Música, devendo o irmão ou irmã solfejar o Bona até a lição número 90 claves
de Sol e Fá, tocando todos os hinos. Durante esse período, poderá tocar somente
na sua comum congregação, devendo continuar os estudos, para que, logo que
esteja em condições, seja solicitado o exame de oficialização. Foi distribuído
neste Reunião um folheto com sugestões de métodos para todas as categorias de
instrumentos, bem como as condições mínimas que o irmão deve ter para
ingressar na orquestra. Essa sugestão será adaptada gradualmente, não devendo
atingir os irmãos que já estão estudando outros métodos. Da mesma forma,
irmãos que têm métodos mais adiantados deverão continuar a estudá-los. Foi
também aconselhado para que sejam observadas as condições que cada
localidade oferece para a compra dos métodos, sendo assim conveniente aceitar
aquilo que o irmão candidato conseguiu aprender para louvar a Deus.

2. ATENDIMENTO DE EXAMES
Os irmãos Regionais e as irmãs Examinadoras sempre deverão ter a guia do
Espírito Santo, pois em cada atendimento pode surgir um caso especial. Embora
nas grandes cidades haja mais facilidade para estudar a música, pode apresentar-
se um irmão ou irmã para exame que tenha dificuldade para aprender. Nestes
89

casos deve-se observar o bom testemunho e o desejo de tocar, podendo ser


aprovados. Nas localidades onde há muita dificuldade deve-se aceitar o que o
irmão ou irmã apresentar. O irmão que presidia a Reunião recomendou que
nessas ocasiões o irmão Ancião e os encarregados presentes devem estar a par
de cada assunto, para que de comum acordo, seja tomada uma decisão. Havendo
uma palavra meiga, mesmo a reprovação pode ser bem aceita.
Outros Anciães também recomendaram que deve haver cautela por parte do
encarregado, tendo conhecimento das condições do irmão ou irmã antes de
assinar a carta. Não deve haver precipitação para pedir exame.

3. DEDICAÇÃO AO MINISTÉRIO
O Senhor preparou que os irmãos Anciães presentes deram muitos conselhos
lembrando que a dedicação principal deve ser na parte espiritual, pois a
orquestra é para ajudar a irmandade a cantar. Dessa forma sempre poderá haver
correção, desde que seja com amor, ensinando e participando das dificuldades
que aparecem nas orquestras.

4. REGÊNCIA NOS ENSAIOS REGIONAIS


Devem ser observados os ensinamentos já determinados: a regência deve ser
simples. Sempre com a guia do Espírito Santo, o irmão conduzirá o ensaio, que
alegrará a todos. Não é conveniente que se façam muitos movimentos,
demonstrando que o irmão tem mais facilidade do que outros. Não é possível
sanar-se todas as dificuldades em um ensaio regional. Havendo dificuldade, o
irmão deverá passar para outro hino recomendando aos encarregados locais que
ensaiem o mesmo hino nos ensaios parciais. Vários conselhos foram dados por
outros Anciães presentes. Alguns regionais entram na parte da Palavra que o
Senhor já mandou, parecendo completar alguma coisa, perdendo assim, tempo
para ensaiar outros hinos. Os anciães do estado do Paraná recomendaram a
conveniência de convidar-se apenas um regional para reger, mesmo com outros
presentes. O responsável é aquele que assumiu o compromisso. Há casos onde
um segundo regional deixa o primeiro abatido, sobressaindo-se em movimentos
e expressões. Assim, o que for convidado deve acompanhar o andamento do
primeiro, não desfazendo nenhuma indicação dada e tampouco ensaiando um
hino que já foi ensaiado. Foi também recomendado que o horário do ensaio deve
ser observado, sempre com duas horas de duração. Alguns regionais
mencionaram o tempo da exortação da Palavra. Havendo necessidade, o Espírito
Santo guiará o ancião, já que ele não poderá parar a exortação da Palavra por sua
própria vontade.

5. EXECUÇÃO DOS HINOS SEM FLOREADOS OU PASSAGENS


O ensinamento existe desde o princípio das orquestras das congregações.
Entretanto, continuam a aparecer convites para que em suas casas particulares
sejam executados hinos em total desacordo com o que consta do hinário. O
Regional tendo conhecimento do caso, deve aconselhar a não proceder-se assim,
e, havendo continuidade, o Ministério da Igreja deve ser comunicado.
90

6. HINOS PARA A SANTA CEIA


No serviço de Santa Ceia, os hinos devem ser tocados em andamento moderado.
Os encarregados devem ensaiar esses hinos, tomando também cuidado com a
intensidade do som. O encarregado deve comunicar-se com o Ancião que
atenderá a Santa Ceia sobre o andamento dos hinos para em seguida passar as
orientações para a orquestra.

7. ANDAMENTO DOS HINOS


Vários conselhos foram apresentados. A orquestra deve ajudar a irmandade a
cantar, não executando os hinos muito rápido ou muito devagar. As organistas
devem ser orientadas nos ensaios com respeito às instroduções, já que a
irmandade tende a cantar no andamento dado.

8. ENSAIOS REGIONAIS E EXAMES


Os ensaios regionais e os exames de oficialização que são atendidos em ouras
localidades devem sempre ser marcados com o consentimento do ancião que
atende a região. Dessa forma, não há possibilidade de o ancião já ter marcado
outro compromisso para a mesma data.

9. VIAGENS PARA ATENDIMENTO DE ENSAIOS


Por determinação do Ministério de Anciães, somente os atendimentos aprovados
em reunião serão custeados pela Congregação. Nos demais casos, os regionais
assumirão as despesas.

10. MÚSICOS E ORGANISTAS QUE FALTAM AOS ENSAIOS E


CULTOS
Os encarregados não devem tomar nenhuma atitude própria sem antes estar de
comum acordo com o Ministério da Igreja. Foram apresentados vários casos
onde houve precipitação por parte dos encarregados, sendo que as faltas eram
justificáveis pelo Ancião. No caso de algum conselho, este sempre deve ser dado
com amor, e nunca publicamente, em cultos ou ensaios.

11. EXECUÇÃO DOS HINOS NA MEIA HORA


Os hinos da meia hora devem ser executados normalmente, embora de uma
maneira mais suave, para que a irmandade entenda a melodia. Havendo falta da
organistas, não haverá meia hora. No inicio era tocada parte de um hino,
ligando-se a outro como acordes. Essa prática não foi aceita.

12. ESCOLA DE MÚSICA


A escolinha de música é de responsabilidade do encarregado local. Muitos
conselhos foram dados, para que sejam tomadas as cautelas necessárias para a
indicação de irmãos para ensinar. Muitos têm boa disposição, porém não
conseguiram um conhecimento necessário para ensinar. Outros aprenderam com
bastante facilidade, não tendo paciência com aqueles que são mais lentos,
91

chegando a aconselhar que seria melhor o irmão parar de estudar. Sempre deve
ser considerado que o ensino na Congregação é para louvar a Deus, e não para
uma formação profissional. Os encarregados Regionais devem acompanhar
essas escolinhas, para dar assistência aos encarregados locais e irmãos que
ensinam, para que haja um melhor aproveitamento.

13. EXECUÇÃO DOS HINOS DO SILÊNCIO E DURANTE O CULTO


Foi pedido para que os encarregados regionais orientem os encarregados locais a
fim de aconselhar os músicos a executar somente a voz que cabe ao seu
instrumento. Havendo necessidade, será determinado pelo encarregado para que
algum músico mude para outra voz. Quanto aos violinos, é conveniente que
toquem na posição normal, ou até uma oitava acima do que está escrito no
hinário.

14. REGÊNCIA – SOMENTE NOS ENSAIOS REGIONAIS OU


PARCIAIS
Conforme determinação do Ministério de Anciães já comunicada, somente
haverá regência nos serviços de ensaio. Durante o culto, o encarregado poderá se
levantar para reger apenas no caso de haver algum desencontro, sentando-se
loque que fique acertada essa parte. Os hinos do silêncio e de encerramento
também serão tocados sem regência, sendo que no último, será tocada apenas
uma estrofe completa. Não deverá haver convite para reger, mesmo que haja
visitas de outras localidades.

15. CARTAS DE PEDIDO DE EXAME


Os encarregados somente deverão assinar a carta de pedido de teste e exame
para organistas nas localidades onde tenha órgão e vaga para a irmã.
No caso de exame de músicos, deve constar na carta o número exato de
candidatos para melhor orientação do regional que atenderá o serviço.

ESCLARECIMENTOS GERAIS:
- Houve dúvidas a respeito da regência em ensaios parciais ser feita na frente da
orquestra ou no púlpito. Alguns aprovam na frente da orquestra, outros acham
que no púlpito possibilita uma melhor visão. Será dada uma definição na
próxima reunião.

- Não deverão ser marcados ensaios semi-regionais. Permanecem somente os


ensaios regionais e parciais.

- Não deve haver regência nos serviços de Batismo. Sempre que o ancião fizer
algum pedido para a orquestra, este deverá ser acatado por todos.

ENSAIO COM INSTRUMENTOS


92

As 14 horas iniciou-se o ensaio com instrumentos, sendo antes apresentado


pelos irmãos regionais os métodos indicados no folheto distribuído. Houve
aprovação geral.
Foram ensaiados hinos que apresentam dificuldades em andamento, respirações,
pontuações em colcheias seguidas de semi-colcheias, Santa Ceia, rallentando e
pro rallentando, além de pronúncia correta das palavras.

ENCERRAMENTO
Nada mais havendo para se tratar, encerrou-se esta reunião às 17 horas e 30
minutos com uma oração de agradecimento a Deus.
93

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1994

TÓPICOS APRESENTADOS PARA A 19ª REUNIÃO DE ENCARREGADOS


REGIONAIS DAS ORQUESTRAS DE TODO O BRASIL A SER
REALIZADA EM 05 DE JUNHO DE 1994.

1) ANDAMENTO MODERADO NOS HINOS PARA A IRMANDADE


PODER CANTAR.

2) ANTENDIMENTO DE EXAMES – ter a guia do Espírito Santo –


prevalecendo a parte espiritual.

3) TESTES E OFICIALIZAÇÃO DE ORGANISTAS – A decisão final deve


ser dada de comum acordo com o ancião. Não deve ser feita nenhuma
observação nas cartas. No caso de reprovação a carta fica com a irmã
examinadora anexada à ficha.

4) DETERMINAÇÕES – Qualquer determinação deve ter a aprovação dos


irmãos anciães. O regional deve comunicar aos anciães quando efetuar
exame, principalmente no interior.

5) ENSINO MUSICAL – Nos atendimentos de exames em localidades onde


há dificuldade para ensinar a música, deve-se aceitar o que o irmão ou
irmã apresentar. Pode ser aceito o Bona até a lição 90. Entretanto, deve-se
ter boa execução dos hinos.

6) MAIORES DE 12 ANOS – Não devem ser pressionados para se


batizarem, continuando a tocar até que o Senhor os chame e até que
continuem com um bom testemunho.

7) TROCAS DE INSTRUMENTOS – Pode haver troca somente em casos


de enfermidade, devendo ser comunicado ao Ministério da Igreja. Caso
seja feita a troca, o irmão deverá prestar outro exame somente no
instrumento.

8) ORGANISTAS OFICIALIZADAS – Quanto congregadas em outras


localidades não devem fazer prevalecer sua presença. Tocará somente se
for convidada.

9) ENSAIOS REGIONAIS NO INTERIOR – Comunicar antecipadamente


ao ancião local para que nenhum outro compromisso seja marcado na
mesma data.
94

10) REGÊNCIA NOS ENSAIOS PARCIAIS – Segundo reconsideração feita,


poderá haver regência nos ensaios parciais no púlpito, onde houver
necessidade. Deve-se evitar exageros na regência, sem que haja
movimentação de um lado para outro.

11) TESTE DE MEIA HORA PARA ORGANISTAS – Foi suprimido na


Grande São Paulo, podendo também ser suprimido nas demais
localidades. O pré-teste feito pelos encarregados deve ser simples, sem ser
muito prolongado.

12) AFINAÇÃO NOS ENSAIOS – A afinação deve ser simples, tradicional:


o órgão dá o LÁ médio e os instrumentos afinam por categoria.

13) CONSIDERAÇÃO PARA COM REGIONAIS E EXAMINADORAS


MAIS ANTIGOS – Os encarregados regionais e as irmãs examinadoras
mais novos devem ter toda a consideração para com os mais antigos.
95

ATA DA 19ª REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS REGIONAIS DAS


ORQUESTRAS DE TODO O BRASIL, REALIZADA NA CASA DE
ORAÇÃO DA CONGREGACAO DO BRÁS EM 05 DE JUNHO DE 1994,
BEM COMO DAS IRMÃS EXAMINADORAS.

Iniciou-se esta reunião às 9 horas em Nome do Senhor Jesus com uma oração
após cantar-se um hino, sendo a mesma presidida pelo irmão ancião Basílio
Gitti, e tratou-se dos seguintes assuntos:

EXORTAÇÃO DA PALAVRA:
Enviou-nos o Senhor Sua Santa Palavra em São Mateus capítulo 12 versículo 9
“O homem que tinha uma das mãos mirrada”.

LEITURA DA ATA:
Foi lida a ata da reunião anterior de número 18 realizada em 05 de junho de
1993, sendo a mesma aprovada.
Foi convidado o irmão ancião Antonio Correia para explanação dos tópicos de
ensinamento, a saber:

1 – ANDAMENTO MODERADO NOS HINOS PARA A IRMANDADE


PODER CANTAR.
Foi relembrado aos presentes que a orquestra deve ajudar a irmandade a cantar.
Houve marcação de tempo nos hinários apenas para uma orientação, e não como
determinação. Nos cultos sempre prevalece a Guia do Espírito Santo.

2 – ATENDIMENTO DE EXAMES.
Foi recomendado bastante cuidado nos atendimentos de exames. Nas capitais
sempre há mais facilidade para estudar, o que não ocorre em pequenas cidades
do interior. Nesse caso o regional aceitará o que o irmão apresentar. Quando não
houver condição de aprovação, o regional deve comunicar ao ancião presente,
para que o candidato seja aconselhado a estudar mais um pouco.

3 – TESTES E OFICIALIZAÇÃO DE ORGANISTAS.


As irmãs examinadoras deverão proceder da mesma forma, pois sempre surgirão
casos especiais. No interior dos estados são poucas as irmãs que ensinam. Dessa
forma, a irmã examinadora aceitará o que a candidata apresentar, dando
prioridade aos Hinos. Quando os testes forem efetuados nas capitais, e sendo as
candidatas irmãs jovens, estas deverão apresentar os métodos, Bona, hinos e
teoria conforme o que já está determinado para cada teste e oficialização.
Nas cartas apresentadas pelas irmãs não deverá ser feita nenhuma observação
referente à aprovação ou não aprovação. Quando não houver condição de
aprovação, deve-se levar ao conhecimento do ancião presente sem fazer
comentários com as outras irmãs que estão participando do teste.
96

4 – DETERMINAÇÕES.
Foi recomendado a todos os presentes para tomarem cuidado quando
observarem alguma novidade na orquestra ou entre os músicos e organistas.
Qualquer deliberação deverá ser primeiramente levada ao conhecimento do
ancião local ou da região, para depois ser apresentada aos músicos.

5 – ENSINO MUSICAL.
Houve vários exemplos apresentados pelos irmãos regionais de outros estados.
Em lugares distantes não há irmãos para ensinar. Dessa forma, e, nesses casos,
os irmãos regionais poderão aceitar o Bona até a lição 90 e algum método que
chegou até o irmão. Porém, os hinos devem ser executados com bastante firmeza
para ajudar a irmandade a cantar. Essa tolerância é somente para esses casos,
onde devido à distância, não há condições e nem irmãos ou irmãs para ensinar.

6 – MAIORES DE 12 ANOS.
Conforme ensinamentos apresentados em outras reuniões, não deverá haver
pressão para obedecerem ao Santo Batismo. Continuarão tocando nas Reuniões
de Jovens e Menores. Ensaios Locais e Regionais até que o Senhor os chame e
desde que tenham bom testemunho. Nas Reuniões para Mocidade somente
tocarão os que forem batizados.

7 – TROCA DE INSTRUMENTOS.
Sempre deverá ser aconselhado ao irmão músico para não trocar de categoria de
instrumento, somente em casos de enfermidades ou quando houver falta de
determinado instrumento. Todavia, sempre deverá ser comunicado o ancião
local ou da região. Confirmada a troca de instrumento, o irmão deverá prestar
um exame com o novo instrumento, não precisão haver outra oficialização.

8 – ORGANISTAS OFICIALIZADAS QUANTO VISITAM OUTRAS


LOCALIDADES.
Sempre deve haver bastante união entre músicos, organistas e encarregados
locais e regionais. Todos deverão sentir alegria pela visita de músicos e
organistas. Porém, as irmãs organistas deverão tocar apenas se forem
convidadas.

9 – ENSAIOS REGIONAIS NO INTERIOR.


Todos os ensaios regionais que se realizam no interior devem ser marcados pelo
irmão ancião local ou da região. Ocorreu em determinada localidade que um
irmão regional marcou um ensaio e o ancião da região já havia marcado um
batismo, não podendo estar presente para presidir o ensaio.

10 – REGÊNCIA NOS ENSAIOS PARCIAIS.


Houve reconsideração referente à regência no púlpito nos ensaios parciais.
Dessa forma, fica a critério do encarregado regional ou local, pois havendo
poucos músicos é preferível ficar mais perto da orquestra. Foi recomendado para
97

quem reger no púlpito não movimentar-se exageradamente de um lado para o


outro.

11 – TESTE DE MEIA HORA PARA ORGANISTAS.


Na Grande São Paulo e arredores foi suprimido esse teste, podendo o mesmo
também ocorrer em outras localidades, desde que em comum acordo com os
anciães da região. Alguns regionais apresentaram casos de irmãs casadas que
pedem esse teste em regiões onde á dificuldades para ensinar, pois somente com
a ajuda de Deus conseguiram alcançar essa parte. Nesses casos os regionais e
examinadoras deverão concordar com essa situação, deixando a irmã tocar na
meia hora, até que Deus prepare sua oficialização.

12 – AFINAÇÃO NOS ENSAIOS.


Foram feitas várias considerações a respeito da afinação dos instrumentos, a
saber: Desde o momento em que um irmão começa a tocar um instrumento, ele
deve aprender a afinação do mesmo, exercitando-se cada vez mais. Quando
ingressar na orquestra já deve saber afinar seu instrumento. Nos ensaios parciais,
os encarregados também exercitarão os músicos para que rapidamente cada
categoria acerte sua afinação. Dessa forma, nos ensaios regionais não deve haver
demora na afinação, devendo cada músico corrigir o seu instrumento no decorrer
do mesmo.

13 – CONSIDERAÇÃO PARA COM REGIONAIS E EXAMINADORAS


MAIS ANTIGOS.
Foi bem esclarecido essa parte, pois na Obra e Deus sempre prevalece a
humildade. Todos os irmãos e irmãs a quem o Senhor der um Ministério deverão
sempre respeitar os mais antigos, aceitando conselhos que serão dados pela
experiência dos anos que servem a Deus.

ESCLARECIMENTOS GERAIS:

Foi recomendado aos irmãos regionais para não colocarem irmãos músicos
como auxiliar de encarregado. Quando ocorrer falta do encarregado um irmão
instrutor poderá presidir o ensaio parcial.
A meia hora será executada somente pela irmã organista. Faltando a irmã que
estava no rodízio, e, estando presente outra organista que já tenha feito o teste,
esta poderá tocar a meia hora. Da mesma forma quando faltar a organista no
culto, outra organista que estiver presente poderá substituí-la. Não havendo
outra organista, a orquestra fará a introdução dos hinos.
Foram apresentados casos de irmãos músicos que chegam atrasados. Todos os
presentes foram unânimes que os mesmos devem tocar. Quando for observado
que determinado músico sempre chega atrasado, compete ao encarregado
conversar particularmente com o mesmo para ter conhecimento do que está
acontecendo, e, se for necessário, ajudar o irmão a resolver algum problema.
98

ENSAIO COM INSTRUMENTOS

Às 14h 30 min iniciou-se ensaio com os irmãos regionais, sendo primeira


esclarecido aos irmãos a maneira mais simples de divisão, constando no folheto
distribuído. Foram solfejados compassos das lições para que os irmãos
procurem, dentro do possível, manter a mesma divisão e sub-divisão em todos
os lugares onde ensinam a música.

EXECUÇÃO DOS BAIXOS CONFORME CONSTA NO HINÁRIO DAS


ORGANISTAS

Vários exemplos foram dados para que os baixos executem os hinos como as
organistas executam na pedaleira. Após várias considerações de regionais e
anciães presentes não houve uma aprovação total. Dessa forma, os regionais
poderão ensaiar essa parte como experiência, ficando para a próxima reunião
anual a aprovação, após apresentado o resultado dessa experiência.
A seguir foram ensaiados os hinos de Santa Ceia, os que apresentam fermata,
rallentando e poco rallentando.

ENCERRAMENTO

Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião às 17h e 15 min com
uma oração de agradecimento a Deus.
99

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1995

ATA DA 20ª REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE


ORQUESTRA E EXAMINADORAS DE TODO O BRASIL REALIZADA NA
CONGREGAÇÃO DO BRÁS EM SÃO PAULO A 11 DE JUNHO DE 1995.

Iniciou-se esta Reunião às 9 horas, Em Nome do Senhor Jesus com uma oração,
após cantar-se um hino. Trataram-se dos seguintes assuntos:

EXORTAÇÃO DA PALAVRA
Enviou-nos o Senhor a Sua Santa Palavra em São Mateus capítulo 6.
“Continuação do Sermão da Montanha – Esmolas – Oração – Jejum”

LEITURA DA ATA
Foi lida a Ata da 19ª Reunião, realizada em 12 de junho de 1994, sendo a mesma
aprovada.

TÓPICOS APRESENTADOS

1. DEDICAÇÃO À PARTE MUSICAL, MAS PRINCIPALMENTE NO


SENTIDO ESPIRITUAL
Foi esclarecido aos irmãos regionais e às irmãs examinadoras que todos
devem ter dedicação à parte musical, deixando prevalecer o sentido
espiritual. Deve-se ter a guia do Espírito Santo para que a orquestra seja
sempre abençoada.

2. ATENDIMENTOS DE EXAMES
Os irmãos regionais e irmãs examinadoras devem analisar com prudência as
condições do candidato ou candidata. Conforme ensinamento, é necessário
que os candidatos tenham conhecimento de teoria musical, solfejo, métodos e
hinos. Nos casos onde os candidatos não apresentam condições de aprovação,
o irmão regional ou a irmã examinadora devem participar ao irmão ancião
que preside o servido para que aconselhe o candidato a apresentar-se em uma
próxima oportunidade. Não se deve falar publicamente que o irmão ou irmã
foi reprovado. Alguns anciães de outros estados apresentaram exemplos de
irmãos músicos que tocam somente os hinos, o que já é suficiente para ajudar
um pequeno grupo a cantar.

3. REGÊNCIA NOS ENSAIOS REGIONAIS


A regência nos ensaios deve ser sempre de maneira simples, marcando-se os
tempos dos hinos, sem que haja muita gesticulação. Não é conveniente estar
muito tempo em um só hino, mesmo que este apresente dificuldade de
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divisão. O regional deve fazer explicação para que os encarregados locais


possam ensaiá-lo nos ensaios parciais.
O tempo deve ser aproveitado para ensaiar os hinos, não sendo conveniente
deter-se muito tempo em explicações de teoria musical.
O Ministério do estado do Paraná deliberou que o irmão regional que atender
o ensaio deve permanecer na regência o maior tempo possível, podendo
convidar mais dois ou três regionais que estiverem presentes. Não é
necessário que o irmão regional que iniciou o ensaio volte ao púlpito para
encerrá-lo. Essa medida foi aceita por todos os presentes.

4. DATAS DOS ENSAIOS REGIONAIS


O ancião local ou da região deve ser consultado quanto à data para realização
dos ensaios regionais nas localidades onde não há calendário já estabelecido.

5. AFINAÇÃO NOS ENSAIOS REGIONAIS


Procurar fazer uma afinação rápida, pedindo uma categoria de cada vez,
alertando os músicos para que procurem acertar a afinação no decorrer do
ensaio.

6. ORGANISTAS NOS ENSAIOS REGIONAIS


Não se deve colocar mais do que um órgão nos ensaios regionais, mesmo nas
localidades onde há um grande número de organistas. As irmãs devem
compreender que mesmo que não haja tempo suficiente para todas tocarem,
poderão acompanhar os andamentos, as explicações e tudo o que o Senhor
preparar naquele ensaio.

7. HINOS NA SANTA CEIA


Compete ao irmão que está na presidência chamar todos os hinos na Santa
Ceia. Durante as rodadas, deve-se discretamente avisar o ancião que o hino já
terminou, caso ela ainda não tenha pedido outro.

8. CADA INSTRUMENTO DEVE TOCAR A SUA PARTE


Os irmãos regionais devem orientar os encarregados locais para que os
músicos executem apenas a voz correspondente ao seu instrumento. Caso
haja necessidade o músico deve aguardar que o encarregado determine qual o
instrumento suprirá a parte deficiente.

9. HINO DO SILÊNCIO – ÚLTIMO HINO DA ORQUESTRA


O hino do silêncio deve ser tocado normalmente, não devendo ser iniciado
apenas pelo baixo e depois serem acrescentadas as outras vozes. No último
hino da orquestra deve ser executada apenas uma estrofe.
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10.ORGANISTAS QUE TOCAM NA SANTA CEIA


Tocará na Santa Ceia a organistas que consta do rodízio até o hino 395.
Durante as rodadas poderão tocar as irmãs oficializadas e as que já fizeram
teste para tocar no culto oficial.

11.ORGANISTAS QUE TOCAM NAS REUNIÕES DE JOVENS E


MENORES
As irmãs tocam nas Reuniões de Jovens e Menores, nos ensaios parciais e
nos ensaios regionais até que sejam batizadas. Após passarem pelo batismo,
poderão tocar também na meia hora sem necessidade de fazer outro teste, já
que o teste de Reunião é superior ao antigo teste de meia hora. Quando isso
acontecer o Ministério deve ser avisado para que a irmã passe a fazer parte
do rodízio de meia hora.

12.ELIMINADO O TESTE DE MEIA HORA


Não há mais teste para tocar a meia hora. As irmãs que já haviam feito esse
teste continuam tocando normalmente, além das irmãs que fizeram o teste de
Reunião de Jovens e Menores, desde que já tenham sido batizadas. As irmãs
que tocam no culto oficial e as que já são oficializadas também podem tocar
a meia hora.

13.TROCA DE INSTRUMENTOS
Os músicos não devem trocar de instrumento, a não ser por deficiência física
ou por necessidade orquestra. Mesmo assim, em qualquer desses casos,
deverá haver prévia autorização do Ministério, submetendo-se o irmão a
novo exame pelo método do instrumento que passará a tocar. Não há
necessidade de uma nova oficialização.

14.REUNIÕES DE EVANGELIZAÇÃO E REUNIÕES FAMILIARES


Foi considerado que não deve haver instrumentos nas reuniões familiares,
pois são feitas em pequenos grupos em casas ou apartamentos. As reuniões
de evangelização são pedidas por pessoas interessadas na Obra de Deus,
sendo realizadas principalmente no interior ou em sítios e fazendas. Nesse
caso, o irmão que atenderá essa reunião poderá levar músicos para tocarem.

15.ORQUESTRAS ESTRIDENTES
Os encarregados devem orientar as orquestras para tocarem sem estridência,
de modo a não perturbar os vizinhos das congregações. Deve-se também ter
precaução para que não haja infração à Lei do Silêncio em vigor.

16.COLOCAÇÃO DOS INSTRUMENTOS NAS ORQUESTRAS


A disposição dos instrumentos na orquestra deve ser da seguinte forma: em
primeiro plano as cordas (violinos, violas e violoncelos), em segundo plano
as flautas e palhetas ( clarinetes, oboés, clarones, fagotes e saxofones) e em
terceiro plano os metais (trompetes, trompas, trombones, trombonitos,
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bombardinos, bombardoes e baixos). O saxofone barítono também pode ser


colocado junto com os bombardões, opcionalmente. Em congregações onde
não é possível manter essa colocação, os músicos continuarão a sentar-se
juntos, mesmo que os instrumentos sejam de categorias diferentes.

17.CANDIDATOS E CANDIDATAS NÃO APROVADOS


Os músicos e organistas que não forem aprovados deverão ser incentivados
para continuar estudando, preparando-se para um novo exame. Há casos de
irmãos e irmãs que não querem mais estudar e alguns até mesmo param de
congregar.

ASSUNTOS DIVERSOS

 Instrumentos coloridos não devem ser aceitos em nossas orquestras.


Devemos ter sempre os instrumento habituais, ou seja, laqueados ou
niquelados. Também não dever ser aceitos o trombone de vara, o baixo tuba
e o baixo de cordas (rabecão). Deve-se aconselhar os irmãos que tocavam
esses instrumentos para que estudem outro instrumento e continuem
louvando a Deus.

 O encarregado não deve punir com suspensões, músicos ou organistas que


faltam aos cultos e ensaios. Qualquer deliberação deve partir do Ministério
da igreja, deixando-se sempre guiar pelo Espírito Santo de Deus.

 Quando um irmão músico ou irmã organista muda de um bairro para outro,


deve haver comunicação ao Ministério da igreja para que sejam apresentados
à irmandade. Quando a mudança é feita de uma cidade para outra deve ser
feita uma carta de apresentação assinada por um irmão ancião.

 É aconselhável que os ensaios parciais sejam realizados antes dos cultos à


noite. Em casos onde não há culto, o ensaio deve terminar no máximo até as
21 horas e 30 minutos.

 Não deve mais ser usado o termo “auxiliar de orquestra” ou “auxiliar de


encarregado”. Os irmãos que auxiliam os encarregados de orquestras são
denominados “instrutores”.

 A organista deve executar os hinos da meia hora de maneira clara,


destacando-se o soprano. Não havendo organistas não será tocada a meia
hora.
Todas as organistas devem freqüentar os cultos de sua comum congregação.
Havendo atraso por parte da irmã que está escalada, outra organista tocará.
Assim que a organista chegar, esta poderá tocar, ou então, poderá deixar a
irmã que iniciou continuar.
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 Será apresentada aos irmãos anciães a necessidade de se elaborar uma


apostila de teoria musical para facilitar o estudo.

Em seguida foi iniciado o ensaio com os irmãos regionais e com as


examinadoras, com esclarecimentos sobre andamentos, fermatas, “rallentando”,
divisão e hinos de Santa Ceia.

ENCERRAMENTO

Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião às 16 horas e 30


minutos com uma oração de agradecimento a Deus.
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ATA DA REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS LOCAIS DE


ORQUESTRAS DA GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES,
REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS EM 20 DE AGOSTO
DE 1995.

Iniciou-se esta reunião às 14 horas, Em Nome do Senhor Jesus com uma oração,
após cantar-se um hino. Trataram-se dos seguintes assuntos:

 EXORTAÇÃO DA PALAVRA:
Enviou-nos o Senhor Sua Santa Palavra em Aos Filipenses capítulo 4: “A
alegria do apóstolo Paulo pela firmeza da Igreja em Filipos”.

 LEITURA DA ATA:
Foi lida a ata da reunião anterior, realizada em 28 de agosto de 1994, sendo a
mesma aprovada.

FORAM APRESENTADOS OS SEGUINTES TÓPICOS:

1. DEDICAÇÃO À PARTE MUSICAL PRINCIPALMENTE NO


SENTIDO ESPIRITUAL
Vários conselhos foram dados aos irmãos encarregados de orquestra para que
sempre acompanhem o ensino musical nas escolinhas de música, ajudando os
irmãos que apresentam dificuldade. Havendo dúvidas, os Regionais devem ser
consultados. Deve-se sempre esclarecer que os irmãos estão estudando para
louvar a Deus com seus instrumentos nas Congregações, devendo estar sempre
em primeiro lugar a parte espiritual. Também foi recomendado que haja união
da orquestra com o Ministério da Igreja.

2. ORGANISTAS NOS ENSAIOS REGIONAIS


Devido ao grande número de organistas, ocorreram alguns casos de serem
colocados mais de um órgão em ensaios regionais e reuniões da mocidade. Essa
forma não foi aprovada, devendo haver apenas um órgão em cada congregação.
Pode ser colocado mais de um órgão nas localidades onde há testes de organistas
somente para essa ocasião. Todas as irmãs organistas devem comparecer aos
ensaios parciais e regionais, pois mesmo que não haja tempo suficiente para que
todas toquem, poderão tomar conhecimento dos andamentos e demais
esclarecimentos que serão dados.

3. AFINAÇÃO NOS ENSAIOS PARCIAIS


Sempre é recomendado que a afinação seja feita de forma rápida nos ensaios
para que se tenha o máximo de aproveitamento. Instrumentos que apresentarem
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dificuldades na afinação poderão ser corrigidos durante o ensaio. Os candidatos


devem aprender a afinar os seus instrumentos nas escolinhas de música.

4. HINOS DA SANTA CEIA


Compete ao irmão Ancião chamar os hinos na Santa Ceia. Durante as rodadas,
se o hino acabou e ainda não foi chamado outro, o encarregado pode avisar o
Ancião discretamente. Depois do hino 395 toca-se a estrofe e o coro
separadamente.

5. CADA INSTRUMENTO DEVE EXECUTAR A SUA PARTE


Sempre deve-se aconselhar os irmãos músicos a executarem a voz apropriada ao
seu instrumento. Havendo necessidade, o encarregado determinará qual o
instrumento suprirá a parte deficiente.

6. INSTRUMENTOS COLORIDOS
Os encarregados de orquestra devem aconselhar os candidatos, desde o início do
estudo, para que sejam adquiridos os instrumentos convencionais que já constam
da nossa orquestra, evitando-se instrumentos coloridos ou de tamanho muito
reduzidos.

7. HINO DO SILÊNCIO
Novamente foi recomendado aos encarregados locais que o hino do silêncio
deve ser executado de forma normal. Exercícios especiais devem ser feitos nos
ensaios e não durante a execução do hino de silêncio. Deve ser tocado apenas
uma estrofe completa do último hino da orquestra.

8. ORGANISTAS QUE TOCAM NA REUNIÃO DE JOVENS E


MENORES
Essas irmãs tocarão na Reunião de Jovens e Menores, nos ensaios parciais e nos
ensaios regionais até que obedeçam ao Santo Batismo. Depois de batizadas,
poderão também tocar na meia hora, sem necessidade de teste, pois o mesmo já
foi suprimido.

9. TROCA DE INSTRUMENTOS
Foi comunicado que os músicos não devem trocar de instrumentos, salvo nos
casos de enfermidade ou necessidade da orquestra. Já há ensinamento a respeito.
Toda e qualquer mudança deve previamente ser comunicada ao Ministério, para
que depois de considerado seja feito um exame com o novo instrumento.

10.REUNIÃO DE EVANGELIZAÇÃO E REUNIÕES FAMILIARES


As reuniões familiares são geralmente feitas a irmãos enfermos. Sendo assim,
não se deve levar instrumentos. Nos casos de reuniões de evangelização, alguns
irmãos podem levar instrumento considerando-se o tamanho do local onde será
realizada a reunião.
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11.ORQUESTRAS ESTRIDENTES
Os músicos devem ser orientados a tocar de forma suave para que a Lei do
Silêncio em vigor não seja infringida. Os ensaios que são realizados à noite
devem, portanto, terminar às 21 horas.

12.COLOCAÇÃO DOS INSTRUMENTOS NA ORQUESTRA


De um modo geral, os instrumentos obedecerão a seguinte ordem: Em primeiro
plano as cordas (Violinos, Violas e Violoncelos); em segundo plano as flautas e
palhetas (Oboés, Clarinetes, Clarones, Fagotes, Saxofones Soprano, Alto, Tenor
e Barítono); e, em terceiro plano os metais (Trompetes, Trompas, Trombones,
Bombardinos, Bombardões e Baixos). O Saxofone Barítono pode também ser
colocado junto aos Bombardões, opcionalmente. Essa orientação deve ser
seguida nas localidades onde há espaço suficiente. Nos casos de pequenas salas
de oração, os músicos podem sentar-se juntos, mesmo que os instrumentos
sejam de categorias diferentes.

13.JOVENS NÃO BATIZADOS


Os jovens não batizados podem tocar nas reuniões de jovens e menores, nos
ensaios parciais e nos ensaios regionais até que obedeçam ao Santo Batismo,
desde que conservem o bom testemunho. Esses irmãos, a exemplo das irmãs,
não devem tocar no hino do silêncio e o último hino da orquestra nos cultos
oficiais. Os irmãos encarregados de orquestra não devem pressionar os jovens a
se batizarem.

14.VAGAS PARA ORGANISTAS


Os encarregados de orquestra só devem assinar carta de pedido de teste de
organistas nas congregações onde há vaga, sempre de comum acordo com o
Ministério. No caso de haver irmãs preparadas sem que haja vaga, as mesmas
devem ser aconselhadas a aguardar a oportunidade e continuar os estudos.

15.CANDIDATAS E CANDIDATOS NÃO APROVADOS


Com referência aos músicos ou organistas não aprovados no exame, os mesmos
deverão ser aconselhados a continuar os estudos, podendo apresentar-se na
próxima oportunidade.

16.INTRODUÇÃO DOS HINOS


A organista executará a introdução tocando somente o soprano, tenor e baixo até
a indicação do asterisco, prolongando a última nota, para que em seguida a
orquestra inicie a tocar. Somente deve ser tocado o que consta do hinário.

17.AUXILIAR DE ENCARREGADO
Houve consideração deliberando-se que não sejam mais colocados auxiliares de
encarregado, devendo essa parte ficar a cargo dos instrutores da escolinha de
música. Os irmãos que já foram colocados continuam como auxiliares.
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18.ENSAIOS PARCIAIS
Devem ser ensaiados apenas os nossos hinos, havendo assim um bom
aproveitamento, principalmente nos hinos que apresentaram desencontro durante
os cultos. Com referência à parte espiritual, o Senhor usará o Ministério da
Igreja para conselhos que se fizerem necessários.

19.RODÍZIO DAS IRMÃS ORGANISTAS


As organistas devem fazer parte do rodízio de apenas uma congregação.
Havendo necessidade e estando de acordo com o Ministério da região, uma irmã
poderá ser incluída no rodízio de outra congregação, desde que não falte aos
cultos e ensaios da sua comum. Essa irmã tocará na outra congregação apenas
enquanto houver necessidade.

ENSINAMENTOS GERAIS:

 Os encarregados devem orientar as orquestras quanto ao intervalo de tempo


que deve ser dado na passagem de uma estrofe para outra, não podendo ser
muito longo nem muito curto.
 Os encarregados de orquestra devem fazer um pré teste antes de assinarem as
cartas de pedido de teste de organista. Todavia, esse teste deve ser feito de forma
rápida e simples, pois a aprovação fica a cargo das irmãs examinadoras.

 Não deve haver favorecimento por conhecimento de família ou de irmãos que


tenham Ministério na Obra de Deus aos candidatos que se apresentam para
exame.

Em seguida, iniciou-se o ensaio com os encarregados locais, regionais e


examinadoras com esclarecimentos de notas pontuadas, rallentando e fermatas.

ENCERRAMENTO:

Nada mais havendo a tratar, encerrou-se esta reunião às 17 horas e 15 minutos


com uma oração de agradecimentos a Deus.
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TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1996

ATA DA 21ª REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE


ORQUESTRA E EXAMINADORAS DE TODO O BRASIL REALIZADA NA
CONGREGAÇÃO DO BRÁS EM SÃO PAULO A 09 DE JUNHO DE 1996.

Iniciou-se esta Reunião às 9:00 horas Em Nome do Senhor Jesus com uma
oração, após cantar-se um hino. Trataram-se dos seguintes assuntos:

EXORTAÇÃO DA PALAVRA:
Enviou-nos o Senhor a Sua Palavra em Êxodo 33: “Deus não irá no meio do
povo, mas enviará um anjo.”

LEITURA DA ATA:
Foi lida a ata da 20ª Reunião, realizada em 11 de junho de 1995, sendo a mesma
aprovada.

TÓPICOS APRESENTADOS:

1. HINOS QUE NÃO CONSTAM DE NOSSO HINÁRIO:


Têm chegado ao conhecimento do Ministério gravações de hinos que não
pertencem ao hinário da Congregação. Sabemos que há irmãos habituados a
compor tais hinos e outros a gravá-los e a distribuí-los à irmandade, sendo
que em algumas congregações até já foram ensaiados. O Conselho de
Anciães, considerando o assunto, deliberou lembrar à irmandade que somos
um só povo, uma só família em Cristo Jesus, pelo que não devemos nos
desviar dos ensinamentos que nos foram dados pelos primitivos servos de
Deus nesta gloriosa Obra. Assim, não deve mais a irmandade se preocupar
nem em compor nem em cantar esses hinos avulsos, pois isso poderá geral
confusão no nosso meio para desviar-nos da unidade e da guia que esta Obra
possui desde o princípio. Além do mais, possuímos em nosso hinário hinos,
alguns dos quais não chamados nos cultos. A irmandade deve se dedicar a
conhecer as melodias dos nossos hinos e suas palavras, que nos foram dadas
por revelação de Deus.

2. ORQUESTRAS NAS CONGREGAÇÕES:


A maioria dos nossos músicos louva a Deus segundo o conhecimento que
aprendeu nos simples livros, como a teoria musical, o Bona, o método de seu
instrumento e o hinário. Nessa simplicidade Deus tem se agradado e
abençoado as orquestras. Portanto, devemos permanecer assim, para
continuarmos recebendo Suas bênçãos. Nossos hinos são sacros e não devem
ser tocados ou cantados com ritmo alterado, passagens ou floreados. Em
109

algumas orquestras têm surgido novidades, como execução de acordes e


passagens que não constam de nosso hinário. Portanto, os regionais devem
orientar os encarregados locais e os músicos para que evitem alterar a
execução dos hinos pois nossas melodias são sacras.

3. ORQUESTRAS E ORGANISTAS – UNIÃO:


As organistas fazem parte do conjunto da orquestra. Tocam as introduções
para que a irmandade possa saber qual a melodia, tonalidade e andamento do
hino que será cantado. Em seguida, executam os hinos tocando em conjunto
com a orquestra. Portanto, deve haver muita união entre organistas e
orquestra.

4. ORGANISTA QUE INICIA TOCANDO NO CULTO DEVE


TERMINAR:
Deve-se evitar troca de organistas durante o serviço do culto.

5. ORGANISTAS FREQUENTAREM ENSAIOS E CULTOS:


A ausência das organistas nos ensaios parciais e regionais faz com que as
irmãs fiquem despreparadas para acompanhar a orquestra na celebração dos
cultos. Na impossibilidade de estar presente no culto quando for seu dia de
tocar, a organistas deve providenciar quem a substitua. Encarregados
regionais e examinadoras devem verificar as ausências de músicos e
organistas nos cultos e ensaios, procurando saber as causas e auxiliando-os
em suas dificuldades, para que volte a comparecer. Não se deve repreender,
mas sim, aconselhar.

6. REGÊNCIA SOMENTE NOS ENSAIOS PARCIAIS E REGIONAIS:


A regência nos cultos foi eliminada, só devendo ser feita nos serviços de
ensaio. Ficou estabelecido que, se durante o culto houver desencontro, o
encarregado deve reger até que se restabeleça o andamento. Foi recomendada
cautela aos regionais para que recusem convites para reger o hino do silêncio
e o último hino da orquestra, baseando-se no ensinamento apresentado.

7. ATRASOS – ORAR ANTES DE TOCAR:


Músicos que chegam atrasados devem orar antes de tocar. O encarregado não
deve proibir o músico de tocar quando chegar atrasado. Todavia, deve-se
observar se há atrasos freqüentes. Nesses casos, o músico deve ser
aconselhado a chegar com tempo suficiente para orar e afinar seu
instrumento.

8. CHAMAR O HINO DO SILÊNCIO:


Todos os músicos e organistas têm a liberdade de chamar o hino do silêncio e
o último da orquestra. O encarregado de orquestra deve dar essa
oportunidade a todos.
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9. EVITAR TOCATAS E REUNIÕES PARTICULARES:


Devemos evitar reuniões de músicos em casas ou outros locais com intenção
de tocar hinos, comumente chamadas de “tocatas”. Há um ensinamento
antigo a esse respeito por essa prática não trazer bons resultados. Devemos
nos limitar a tocar os hinos nos cultos e demais serviços sacros.

10.EXORTAÇÕES NOS ENSAIOS REGIONAIS:


Nos ensaios regionais o Senhor nos envia Sua Santa Palavra. O encarregado
regional não deve preocupar-se em fazer exortações, pois o Senhor já supriu
a necessidade da Igreja pela Palavra. Os encarregados devem preocupar-se
com a parte musical dando os esclarecimentos que se fizerem necessários. É
aconselhável pedir o parecer do ancião que preside e dos outros regionais
presentes sobre o andamento do ensaio. Foi aconselhado aos regionais
aproveitar o tempo, sem se prolongar em um só hino.

11. PRECAUÇÕES AO REALIZAR EXAMES


Deve-se procurar não exigir demais dos irmãos idosos e dos que apresentam
dificuldade para tocar, levando-se em conta o desejo que possuem de louvar
a Deus com seu instrumento. Os regionais sempre devem pedir a guia do
Espírito Santo. Foram relatados vários casos de localidades onde há apenas
um músico para ajudar a irmandade a cantar sem que o mesmo tenha
estudado o programa mínimo. Nos casos onde não há condições de
aprovação o regional ou a examinadora devem, juntamente com o ancião,
aconselhar o candidato ou candidata a apresentar-se em outra oportunidade,
quando estiver melhor preparado.

12.ATENDIMENTO DOS ENSAIOS LOCAIS:


A responsabilidade de atendimento dos ensaios locais é do encarregado
regional ou do encarregado local. Na ausência de ambos atenderá o auxiliar
(onde houver) ou um dos instrutores. Conforme ensinamento, não se
apresenta mais auxiliares, continuando aqueles que já foram colocados. Os
irmãos que ajudam na escolinha de música são chamados de instrutores. Nas
localidades onde houver encarregado regional, ele iniciará o ensaio,
convidando depois o encarregado local para reger alguns hinos. No
encerramento, estando presente o irmão ancião ou cooperador, os mesmos
devem ser convidados para orar. Caso contrário, a liberdade fica para os
músicos e organistas.

13.REGÊNCIA NOS ENSAIOS:


É conveniente que nos ensaios regionais assumam a regência no máximo três
encarregados, tendo sempre o cuidado de conservar-se na mesma linha dos
anteriores. O irmão que assumiu a responsabilidade do atendimento deve
reger a maior parte do ensaio.
111

14.AFINAÇÃO DEVE SER SIMPLES E RÁPIDA:


Os encarregados regionais devem instruir os encarregados locais a fazerem a
afinação de forma rápida, evitando-se procedimentos demorados e
complicados, tanto nos ensaios como nos cultos. A afinação do instrumento
deve ser exercitada quando o irmão músico está na escolinha de música.

15.PADRÃO DE CORES CONVENCIONAIS DOS INSTRUMENTOS:


Deve-se manter o padrão convencional de cores dos instrumentos nas nossas
orquestras, evitando-se cores que se constituem novidade em nosso meio.

ESCLARECIMENTOS GERAIS

 Não houve aprovação pelo ministério a respeito da elaboração de uma


apostila única para padronizar o ensino de Teoria Musical.

 Novamente foi pedido para tomar cuidado com a comercialização de


gravações dos nossos hinos.

 Músicos presidiários que são convertidos após cometerem o delito poderão


tocar nas orquestras quando conseguirem liberdade. Se o delito foi cometido
após o batismo, esse músico perde o testemunho não podendo tocar nem no
presídio, sem quando ficar livre.

ENSAIO COM INSTRUMENTOS:

As 15 horas iniciou-se ensaio com os instrumentos. Foram ensaiados hinos


esclarecendo dúvidas sobre respirações, pontuações e acentuação para que as
palavras sejam pronunciadas corretamente.

ENCERRAMENTO:

Nada mais havendo a se tratar, encerrou-se este reunião às 16:50 horas com uma
oração de agradecimentos a Deus.
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TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1997

ATA DA 22ª REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE


ORQUESTRA E EXAMINADORAS DE TODO O BRASIL REALIZADA NA
CONGREGAÇÃO DO BRÁS – SÃO PAULO EM 11 DE JUNHO DE 1997.

Iniciou-se esta Reunião às 9 horas Em Nome do Senhor Jesus com uma oração,
após cantar-se um hino. Trataram-se dos seguintes assuntos:

EXORTAÇÃO DA PALAVRA: O Senhor nos enviou Sua Palavra em São


Mateus capítulo 7 verso 15 em diante: Cautela com os falsos profetas –
Devemos ouvir e cumprir a Palavra de Deus.

LEITURA DA ATA:
Foi lida a ata da 21ª Reunião Anual realizada em 09 de junho de 1996, sendo a
mesma aprovada.

TÓPICOS DAS IRMÃS EXAMINADORAS APRESENTADOS:

1- ORGANISTAS QUE TOCAM SEM TESTE


Há irmãs que são colocadas para tocar nos cultos sem terem feito testes. As
próprias candidatas devem ser orientadas a não aceitarem essa condição, mesmo
havendo necessidade.
Nos testes e exames o resultado depende da avaliação feita pelas examinadoras
ou encarregados e da disponibilidade de vagas.
Sem o teste não se pode admitir organistas.

2- CANDIDATAS – LIÇÕES DECORADAS


Algumas candidatas não estudam todas as lições dos métodos, trazendo apenas
uma lição decorada para apresentar. Não se aceita esse comportamento. Os
métodos devem ser estudados conforme consta do programa mínimo.

3- NÃO APRESSAR TESTES DEVIDO À MUDANÇA


Muitas organistas que estão prestes a mudar de localidade se apressam a prestar
os testes e exames de oficialização antes da mudança. Isto deve ser evitado para
que não surjam situações inconvenientes devido ao despreparo dessas
organistas.

4- INFORMAÇÕES COMPLETAS NAS CARTAS


As cartas que as organistas apresentam quando mudam de localidade devem ser
preenchidas de forma completa, pois geralmente só consta que a irmã é
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organista, não especificando se só toca nas reuniões de jovens e menores, nos


cultos oficiais, ou se já é oficializada.

5- ORGANISTAS NOS ENSAIOS


Quando houver ensaios regionais no mesmo horário de cultos ou reunião de
jovens e menores, uma organista deve ficar para ajudar a irmandade a cantar,
devendo as demais e os músicos comparecer ao ensaio.

6- MÉTODOS MAIS AVANÇADOS


As candidatas que estudam métodos mais avançados do que os exigidos no
programa mínimo devem apresentar um número de lições equivalentes às
requeridas pelos métodos normais.

7- CONTAR TEMPOS
Não se deve exigir que a candidata conte os tempos em voz alta nos métodos e
hinário por ocasião dos testes. Esta prática deve ser feita enquanto a candidata
está iniciando o estudo ou em determinados trechos onde houver dificuldade no
rítmo.

8- ACRÉSCIMOS DE MÉTODOS NO PROGRAMA MÍNIMO


Não se deve acrescentar e exigir outros métodos além dos que constam do
programa mínimo.

9- EXECUÇÃO DE MEIA HORA E INTRODUÇÃO


A meia hora deve ser executada com volume de som suficiente para que todos
possam ouvi-la, porém, com menos intensidade do que o volume das
introduções.
É aconselhável que haja uma registração padronizada para as introduções dos
hinos, podendo haver variação na execução da meia hora. Nas introduções deve-
se tocar apenas o soprano, tenor e baixo.

10- PROFESSORAS
As irmãs que ensinam devem ser, no mínimo, organistas oficializadas.

11- SUBSTITUIÇÕES NO RODÍZIO


As organistas devem providenciar substitutas quando houver eventuais
impedimentos de comparecer.

TÓPICOS APRESENTADOS NA REUNIÃO GERAL:

1- OCORRÊNCIAS NAS ORQUESTRAS – LEVAR A


CONHECIMENTO DO MINISTÉRIO
Ocorrências surgidas nas orquestras entre músicos, organistas e encarregados
locais devem ser levadas a conhecimento do ministério local pelo encarregado
regional. Nenhuma atitude deve ser tomada sem autorização do ministério.
114

2- ENSAIOS REGIONAIS E EXAMES – MARCAR DATAS


Em diversas localidades as datas de atendimentos já constam de listas. Onde isso
não ocorre, as datas de ensaios regionais e exames devem ser previamente
marcadas com o ancião que irá atender o serviço.

3- VIAGENS PARA O EXTERIOR – NÃO INTERFERIR NAS


ORQUESTRAS
Encarregados regionais que viajam para visitar a Obra de Deus em outros países
não devem dar mandamentos e nem interferir nas orquestras, traçando
comparações com as orquestras do Brasil. Os anciães locais ou os que atendem
as regiões são os responsáveis pelo andamento das orquestras e de toda a Obra.

4- ENSAIOS REGIONAIS E LOCAIS – NÃO CANTAR COM A BOCA


FECHADA
Nos ensaios regionais e locais o exercício de cantar com a boca fechada deve ser
evitado. Há outros exercícios que poder ser utilizados.

5- ORGANISTAS NÃO BATIZADAS


Organista que tocam nas reuniões de jovens e menores sem ser batizadas não
deverão tocar a meia hora dos cultos oficiais. Poderão tocar somente quando
obedecerem ao santo mandamento do batismo.

6- MÚSICOS NÃO BATIZADOS


Os músicos não batizados poderão tocar nas reuniões de jovens e menores.
Somente poderão tocar nos cultos após serem batizados, mediante aprovação do
encarregado de orquestra.

7- ORGANISTAS – MANGAS DE VESTIDOS E BLUSAS


As roupas das organistas para tocarem nas congregações devem ser de meia
manga para ¾ de manga, ou manga comprida. Nunca deverão usar mangas
curtas.

8- NOVIDADES
Os encarregados regionais não devem introduzir nem permitir que sejam
introduzidas novidades na parte musical. Qualquer comportamento fora do usual
deve ter a autorização prévia do ministério de anciães. Diversas novidades têm
sido introduzidas com graves prejuízos para a Obra de Deus.

9- RESPEITO E CONSIDERAÇÃO PARA COM OS ENCARREGADOS


LOCAIS E EXAMINADORAS
Os encarregados regionais devem manter atitude de respeito e consideração para
com os encarregados locais e irmãs examinadoras, conservando ambiente de
mútua consideração e honrando-se uns aos outros, pois este é o querer de Deus.
115

10- GRAVAÇÕES – INCOVENIENTES


As melodias dos hinos de nosso hinário são sacras e as poesias são de
propriedade da Congregação Cristã no Brasil, com patente de direitos
reservados. Portanto, gravações não são aconselháveis, pois acarretam uma série
de inconvenientes para a Obra de Deus, como a venda de fitas cassetes em
bancas de jornais ou por vendedores ambulantes em vias públicas, profanando a
santidade daquilo que é sagrado para uso nas realizações dos santos cultos. Há
também o inconveniente da comercialização dos nossos hinos. Além disso,
algumas seitas estão se utilizando dessas gravações. Portanto, as gravações dos
hinos deve terminar.

11- HINOS NOS BATISMOS


Na celebração dos serviços de batismo o ancião que preside dá liberdade à
irmandade para chamar os hinos que devem ser apropriados para esse santo
serviço. Durante o serviço das águas, os hinos devem ser chamados pelo ancião
que preside, sendo tocados sem introdução.

12- ENSAIOS REGIONAIS – LIMITE DOS QUE REGEM


Nos ensaios regionais poderão reger dois ou no máximo três encarregados
regionais, devendo o que marcou o compromisso reger a maior parte do ensaio.

13- ENCARREGADOS REGIONAIS NÃO EM MISSAO


Encarregados regionais que não estão em missão e comparecem a ensaios
regionais deverão levar consigo seus instrumentos.

14- REGÊNCIA – BOA POSTURA E MODERAÇÃO


Encarregados regionais e locais devem ter sempre em mente os cuidados e
precauções na regência. Devem manter boa postura e ter moderação nos gestos,
evitando movimentos exagerados. A simplicidade deve predominar no
comportamento de quem rege.

15- DECLAMAÇÃO DAS PALAVRAS DOS HINOS COM


ACOMPANHAMENTO DO ÓRGÃO
Não se deve adotar tal procedimento, dramatizando as coisas de Deus com
intenção de emocionar a irmandade.

16- EXECUÇÃO DOS HINOS - PRECAUÇÃO


Na execução dos hinos não deve ser feito portamento, que consiste no
deslizamento da nota de uma altura para outra. Os instrumentos de sopro não
devem fazer o vibrato e nem tocar com intensidade muito forte. O vibrato das
cordas não deve ser exagerado. O órgão toca com o vibrato normal do
instrumento.
116

17- COMPORTAMENTO MUSICAL FORA DOS CULTOS


Nos lares e em toda parte onde tocarem alem dos cultos, os encarregados
regionais, locais e as examinadoras devem se manter dentro da disciplina de só
executar o que está escrito em nosso hinário, dando assim, bom exemplo aos
músicos e organistas.

18- COLETAS NOS ENSAIOS REGIONAIS


O recebimento das coletas nos ensaios regionais é de responsabilidade dos
diáconos e dos porteiros. O ancião que preside o ensaio deve apresentá-los para
que os músicos e organistas saibam a quem devem entregar os frutos que o
Senhor fizer sentir de dar.

19- INTRODUÇÃO DOS HINOS


A introdução deve ser executada de maneira clara e com intensidade suficiente
para que toda a irmandade possa ouvi-la

20- SOUSAFONE (BAIXO TUBA)


O sousafone (baixo tuba) foi eliminado de nossas orquestras há muitos anos, por
determinação do ministério de anciães. Não devemos aprovar qualquer
apresentação desse instrumento, mesmo com alterações e adaptações em seu
formado.

21- NÃO CHAMAR MÚSICOS OU ORGANISTAS PARA TOCAR OU


CANTAR SOZINHOS
Os encarregados regionais e locais não devem pedir para músicos ou organistas
tocar ou cantar sozinhos nos ensaios.

22- AFINAÇÃO É INDISPENSÁVEL


A afinação dos instrumentos nos cultos e nos ensaios é indispensável, não
devendo ser eliminada.

23- HINOS EXCLUSIVOS PARA A SANTA CEIA


São somente três os hinos para Santa Ceia assinalados com asterisco: 394, 395 e
396. Os demais hinos executados durante o serviço e rodadas na Santa Ceia não
são exclusivos, podendo ser normalmente chamados nos cultos.

24- CARTA DE APRESENTAÇÃO - ASSINATURA


Os anciães, diáconos e cooperadores ao assinarem carta de apresentação, se
tiverem assinatura ilegível, devem ter o cuidado de escrever o nome completo ao
lado com letras de forma, pois os servos de Deus que recebem as cartas
precisam conferir pelo relatório o número da congregação e os nomes dos que
assinaram.
117

ESCLARECIMENTOS GERAIS

 O irmão regional Pedro Carneiro da cidade de Limeira esclareceu como foi


feita a gravação em fita cassete de alguns hinos do nosso hinário. Houve
insistência dos músicos, organistas e também da mocidade. Dessa forma, o
irmão providenciou a gravação que foi aceita pela irmandade, o que resultou
em muitos pedidos da referida fita por diversas localidades, sendo que sem
interesse financeiro era cobrado somente o valor da fita e as despesas postais.
Para surpresa de todos, as fitas começaram a aparecer com vendedores
ambulantes e em bancas de jornais. Chegando ao conhecimento do ministério
de anciães, foi efetuada uma reunião no qual ficou deliberado que essas
gravações não devem ser feitas, pois poderão prejudicar a Obra de Deus.
Dessa forma, o irmão aceitou essa deliberação e para de efetuar outras
gravações, não atendendo mais os pedidos que chegaram.

 O irmão regional da cidade do Rio de Janeiro também comunicou que, como


profissional, efetuou gravações em fitas cassete e CD’s com músicas
clássicas, participando dessas gravações irmãos que tocam em nossa
orquestra. Ele também compareceu à reunião do ministério de anciães para
esclarecer essa parte.

 Nos ensaios regionais o tempo deve ser bem aproveitado, ensaiando diversos
hinos.

 Em diversas congregações, os músicos que tocam instrumento de cordas


costumam cantar junto com a irmandade. Foi considerado que os músicos
devem tocar o seu instrumento. Essa parte não deve ser incentivada, e, nos
lugares onde estão cantando devem cantar apenas o soprano.

 Músicos não batizados poderão tocar nas reuniões de jovens e menores,


ensaios parciais e regionais, desde que alcancem as lições do Bona e método
que constam do folheto de sugestões de métodos.

 As irmãs que ensinam as organistas devem orientá-las desde o início do


estudo para sempre darem um bom testemunho, como também a usar roupas
discretas, com servas de Deus. Os regionais devem tomar cuidado com
novidades que surgirem nas orquestras, principalmente com jovens, no que se
refere a roupas, corte de cabelos e também com instrumentos que não sejam
os convencionais que usamos em nossas orquestras. Sempre deve-se
comunicar o ministério antes de falar com o músico ou organista em questão.

 Havendo mais do que um regional nos ensaios regionais, foi deliberado que
devem reger dois ou no máximo três. A maior parte do ensaio deve ser feita
118

pelo regional que assumiu o mesmo. Os demais não deverão ensaiar hinos
que já foram ensaiados. Foi recomendado a todos os regionais para usar de
simplicidade, pois não há necessidade de gestos exagerados.

 Foi recomendado a todos os regionais e examinadoras para que a execução


dos hinos seja sempre no sentido sacro, não devendo ser acrescentado
nenhum acordo ou notas que não constem no hino. Não se deve aceitar e nem
incentivar reuniões com grupos de músicos para tocar em casas onde
geralmente acontecem esses exageros. Todavia, é preciso ter entendimento,
pois pode ocorrer que alguns irmãos novos na Graça tenham o prazer de
ouvir hinos em sua casa.

 Os regionais sempre devem estar atentos com as orquestras, pois estão


surgindo alguns instrumentos com pequenas alterações daqueles que não são
aceitos em nossas orquestras, conforme circulares já distribuídas. Os irmãos
que ensinam devem ter a orientação do regional ou encarregado local.

 Ocorrendo o caso de o Senhor chamar para esta Graça um músico


profissional, o mesmo será orientado como deve proceder em nossas
orquestras.

 Foi pedido a todos os regionais para tomarem bastante cuidado com a


intensidade do som das orquestras. Está sendo exigido o cumprimento da Lei
do Silêncio. Os horários dos cultos em geral devem ser observados. É
conveniente que os ensaios parciais sejam realizados antes dos cultos. Sendo
realizados à noite, os ensaios devem terminar no máximo às 21 horas e 30
minutos.

 Ás 15 horas iniciou-se o ensaio, com esclarecimentos sobre tempos fortes,


pronúncia das palavras, pontuações, rallentando e poço rallentando. Foi
pedido aos regionais para procurar executar os hinos com bastante expressão,
para que haja um som harmonioso.

ENCERRAMENTO

Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião às 17 horas com uma
oração de agradecimento a Deus.
119

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1998

ATA DA 23ª REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE


ORQUESTRA E EXAMINADORAS DE TODO O BRASIL REALIZADA NA
CONGREGAÇÃO DO BRÁS EM 07 DE JUNHO DE 1998.

Iniciou-se esta Reunião às 9:00 horas, Em Nome do Senhor Jesus com uma
oração, após cantar-se um hino, e tratou-se dos seguintes assuntos:

EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Em I Samuel 25 até o verso 36 – “Abigail


apazigua Davi”.

LEITURA DA ATA: Foi lida a 22ª Ata da reunião anterior, realizada em 01 de


junho de 1997, sendo a mesma aprovada com a seguinte alteração: na referida
ata, constou que o irmão regional Pedro Carneiro reside na cidade de Limeira,
sendo o correto na cidade de Marília.

ASSUNTOS EM PAUTA:

1. MÚSICOS DA CONGRAGAÇÃO – ORQUESTRAS SINFÔNICAS


Os músicos que foram chamados a esta Graça e já pertenciam a qualquer
corporação musicial, e os que já estão nessa condição, poderão permanecer
nessa função. Os irmãos que aprenderam a música para louvar a Deus e estão
tocando nas congregações não devem ingressar em orquestras ou corporações
alheias à Congregação. Estes irão se colocar debaixo de um jugo que os
obrigará a tocar em lugares não lícitos, como festas mundanas e cerimônias
perante ídolos, falta grave diante de Deus que lhes acarretará sérias
conseqüências. Além disso, após as cerimônias poderão surgir convites para
freqüentar outros ambientes que não são próprios para o crente. O Histórico e
instruções sobre Orquestras nas Congregações voltará a ter esse ensinamento.
Outrossim, há irmãos encarregados que organizam orquestras sinfônicas com
músicos da Congregação e fazem apresentações, em vários estados do Brasil.
Delibera-se que esses irmãos deverão optar, ou ficam com a orquestra e
param de tocar na Congregação, ou param definitivamente com a orquestra e
continuam tocando na Congregação.

2. ENSAIOS REGIONAIS – SÓ UM ENCARREGADO REGE


Em muitos ensaios regionais, um encarregado marca o atendimento, mas
comparecem vários regionais. Somente o que marcou o atendimento deve
reger. Não deve haver revezamento na regência de ensaios regionais, a não
ser por motivo de enfermidade ou força maior.
120

3. ORGANISTAS
As irmãs organistas reveze-se para tocar durante as rodadas da Santa Ceia,
nos ensaios e durante o serviço das águas nos batismos. Nos cultos normais
não há revezamento de organistas.

4. MÚSICOS NÃO OFICIALIZADOS


Existem ainda muitos irmãos músicos não oficializados. É necessário que
esses irmãos se esforcem no estudo para que possam prestar exame e ter
assim sua situação regularizada. Os encarregados devem dar assistência a
irmãos que apresentam dificuldade no aprendizado.
ESCLARECIMENTO
Segundo consta na Ata de nr. 18, São Paulo junho/93 Tópico 2: pode surgir
casos especiais. Embora nas grandes cidades haja mais facilidade para
estudar a música, pode apresentar-se um irmão ou irmã para exame que tenha
dificuldade para aprender a música. Nestes casos deve-se observar o bom
testemunho e desejo de tocar, podendo ser aprovados. Nas localidades onde
há muita dificuldade deve-se aceitar o que o irmão ou irmã apresentar.
Conforme recomendou o irmão que presidia a reunião, que nessas ocasiões o
irmão Ancião e os encarregados regionais devem estar a par de cada assunto,
para que de comum acordo, seja tomada uma decisão. Também foi
recomendado que deve haver cautela por parte dos encarregados locais, tendo
conhecimento das condições do irmão ou irmã antes de assinar a carta. Não
deve haver precipitação por parte dos encarregados para pedir exame.

5. TOCAR SEM OFICIALIZAÇÃO


Irmãos e irmãs que ainda não foram oficializados podem tocar em sua
comum congregação conforme consentimento do ministério. Quanto a tocar
em demais congregações da região é necessário que o assunto seja levado aos
anciães da região para que se avalie essa necessidade.

6. MÚSICOS E ORGANISTAS QUE MUDAM DE LOCALIDADE


Músicos ou organistas que mudam de localidade deverão levar carta de
apresentação na qual deve constar se são oficializados e qual o instrumento
que tocam. Passarão inicialmente a tocar nos ensaios para depois tocarem nos
cultos.
No caso de vagas para organistas os irmãos anciães considerarão cada caso,
para que haja paz entre as irmãs da localidade e a irmã recém chegada.

7. COMPORTAMENTO MUSICAL FORA DOS CULTOS


Devido à necessidade, convém lembrar o assunto apresentado no ano passado
onde consta que os encarregados regionais, locais e irmãs examinadoras
devem se manter dentro da disciplina de só executar o que está escrito em
nosso hinário.
121

8. FLOREADOS E PASSAGENS
Não se deve consentir que músicos façam floreados ou passagens que não
constam do nosso hinário. Os encarregados devem aconselhar
particularmente músicos que assim procedem para que haja respeito para
com as coisas sacras que o Senhor nos tem dado.

9. ENSAIAR DIVERSOS HINOS NO ENSAIO


O tempo do ensaio deve ser bem aproveitado, não se detendo em um só hino,
mesmo que haja dificuldade.
ESCLARECIMENTOS
Nos ensaios, o encarregado não deve preocupar-se em fazer exortações,
parecendo completar alguma coisa, perdendo assim tempo para ensaiar
outros hinos, os encarregados devem preocupar-se com a parte musical
dando os esclarecimentos que se fizerem necessários, devem ser observados
os ensinamentos já determinados: a regência deve ser simples, sempre
guiados pelo Espírito Santo, o irmão conduzirá o ensaio, que alegrará a
todos, não é conveniente que se façam muitos movimentos, demonstrando
que o irmão tem mais facilidade do que outros, há casos onde o um segundo
encarregado deixa o primeiro abatido, sobressaindo-se em movimentos e
expressões, assim, o que for convidado deve acompanhar o andamento do
primeiro, não desfazendo nenhuma indicação dada e tampouco ensaiando um
hino que já foi ensaiado, conforme constam nas Atas de nr. 18 e nr. 21, São
Paulo junho/93 e junho/96.

10.ENSAIOS EXTRAS – AGRUPAMENTO DE DIVERSAS


CONGREGAÇÕES
Só deve haver ensaios locais e regionais. Ensaios extras onde são agrupadas
diversas congregações devem ser evitados, a exemplo do que já foi
deliberado com respeito aos ensaios semi regionais.

11.TOCATAS
Músicos novos que estão ingressando na orquestra devem ser alertados
quanto a reuniões particulares e em residências que são feitas para tocar os
hinos. Tal procedimento não trouxe bons resultados no passado e já houve
deliberação a esse respeito.

12.ENCARREGADOS DEVEM TOCAR NOS CULTOS


Os encarregados regionais devem sempre levar seus instrumentos e tocar nos
cultos, mesmo quando em visita a outras congregações.

13. INTERVALO ENTRE TESTES DE ORGANISTAS


O intervalo entre testes e exames de organistas continua sendo de um ano.
Havendo casos de necessidade, essa prazo poderá ser reduzido, sempre em
comum acordo com o ministério local.
122

14. TROCA DE INSTRUMENTOS


Mudanças de categoria de instrumentos só podem ser aprovadas após a
consideração do ministério de anciães, conforme ensinamento da Reunião
Geral Anual de Ensinamentos de 1997.
No caso de violinistas passarem a tocar viola ou violoncelo, tais músicos
devem estudar a técnica desses instrumentos e se submeterem a teste com o
encarregado regionais para depois tocarem na orquestra.

15. MEIA HORA E HINO DO SILÊNCIO DA SANTA CEIA


Durante a meia hora dos serviços de Santa Ceia a organista deve executar os
hinos que constam no índice do hinário com hinos específicos para esse
serviço. O mesmo procedimento deve ser observado para o hino do silêncio.

16. PRÉ TESTE COM CANDIDATAS


Antes de assinar a carta de pedido de teste e exame o encarregado local deve
realizar o pré-teste com a organista, no qual deverá solicitar apenas os hinos.

17. ENSAIOS LOCAIS – RESPONSABILIDADE DA REGÊNCIA E


LIMITE DOS QUE REGEM
A responsabilidade da regência nos ensaios locais é somente dos
encarregados. Nos ensaios locais poderão reger dois ou no máximo três
encarregados.
ESCLARECIMENTO
Como consta da Ata de nr. 21, São Paulo Junho/96, Tópico 12: A
responsabilidade de atendimento dos ensaios locais é do encarregado
regional ou do encarregado local. Na ausência de ambos atenderá o auxiliar
(onde houver) ou um dos instrutores. Conforme ensinamento, não se
apresenta mais auxiliares, continuando aqueles que já foram colocados. Os
irmãos que ajudam na escolinha de música são chamados de instrutores. Nas
localidades onde houver encarregado regional, ele iniciará o ensaio local,
convidando depois o encarregado local para reger alguns hinos. No
encerramento, estando presente o irmão ancião ou cooperador, os mesmos
devem ser convidados para orar. Caso contrário, a liberdade fica para os
músicos e organistas.

18. ANDAMENTOS DOS HINOS NAS REUNIÕES DE JOVENS E


MENORES
Tem-se observado que o andamento dos hinos nas reuniões de jovens e
menores muito rápido. Este inconveniente deve ser corrigido. Para o
andamento correto dos hinos devem ser observadas as instruções constantes
do folheto de andamentos dos hinos de nosso hinário. Esse folheto foi
distribuído para todos os encarregados regionais e locais. Quem não o tiver
pode solicitá-lo para a congregação do Brás em São Paulo-SP. O andamento
não deve ser vagaroso e nem rápido demais.
123

ESCLARECIMENTO

Conforme Ata de nr. 18, São Paulo Junho/93, Tópico 7: Vários conselhos
foram apresentados. A orquestra deve ajudar a irmandade a cantar, não
executando os hinos muito rápido ou muito devagar. As organistas devem ser
orientadas nos ensaios com respeito às introduções, já que a irmandade tende
a cantar no andamento dado.
Também foi relembrado que houve marcação de tempo nos hinários apenas
para uma orientação, e não como determinação. Nos cultos sempre prevalece
a Guia do Espírito Santo, como consta da Ata de nr. 19, São Paulo Junho/94,
Tópico 1.
Os encarregados regionais e locais devem orientar as orquestras a tocar sem
estridência para não perturbar os vizinhos das congregações, muitas vezes
tem participação de tocar estridente até o próprio encarregado local,
conforme descriminado na Ata de nr. 20, São Paulo Junho/95, Tópico 15.

ESCLARECIMENTOS GERAIS:

1- Foi pedido aos irmãos regionais, principalmente aos que foram recentemente
colocados para não efetuarem gravações em fita cassete dos nossos hinos,
mesmo que seja para nossos irmãos.

2- Ocorrendo caso na orquestra de algum músico passar a tocar de orquestra


sinfônica, compete ao encarregado regional levar ao conhecimento do
Ministério de anciães.

3- Não sendo batizado, o músico ou organista tocará somente na Reunião de


Jovens e Menores e nos ensaios. Obedecendo ao mandamento do batismo,
poderá tocar nos cultos oficiais de sua comum congregação e nas reuniões de
mocidades sempre após consentimento do encarregado e do ministério local.
Cabe ao ministério local decidir qualquer mudança nesse sentido.

4- Tendo em vista a lei do silêncio a qual atualmente as autoridades estão


exigindo que seja cumprida, foi recomendado aos encarregados regionais
para tomarem cuidado com a intensidade de som das orquestras, orientando
os músicos para executarem seus instrumentos de modo a não ultrapassar os
decibéis permitidos.

5- O irmão ancião Paulo Plácido Rodrigues não podendo comparecer a esta


reunião pediu ao irmão ancião David Finotti para saudar a todos com a PAZ
DE DEUS recomendando aos irmãos regionais para incentivar os músicos a
tocarem instrumentos de cordas.

Às 14:30 horas iniciou-se o ensaio com os instrumentos sendo executado os


hinos para corrigir a pronúncia das palavras, tempos fortes e fracos, poco
124

rallentando, rallentando, respiração correta, e principalmente dar mais


expressão na melodia de nossos hinos. Foi recomendado mais atenção nas
respirações que estão marcadas nos hinos.

ENCERRAMENTO:

Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião às 16:45 horas com uma
oração de agradecimentos a DEUS.
125

REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS LOCAIS DE


ORQUESTRAS DA GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES, EM 22 DE
AGOSTO DE 1999

ASSUNTOS EM PAUTA:

1. MÚSICOS DA CONGREGAÇÃO – ORQUESTRAS SINFÔNICAS:


Os irmãos que foram chamados a esta graça, e já pertenciam a qualquer
corporação musical, e os que já estão nessa condição, poderão permanecer
nessa função. Os irmãos que aprenderam a música para louvar a Deus e estão
tocando nas congregações, não devem ingressar em orquestras ou corporações
alheias à Congregação. Estes irão se colocar debaixo de um jugo que os
obrigará a tocar em lugares não lícitos, como festas mundanas e cerimônias
perante ídolos, falta grave diante de Deus, que lhes acarretará sérias
conseqüências. Além disso, após as cerimônias poderão surgir convites para
freqüentar outros ambientes que não são próprios para o crente. O Histórico e
Instruções sobre as Orquestras nas Congregações voltará a ter esse
ensinamento.
Outrossim, há irmãos encarregados que organizam orquestras sinfônicas com
músicos da Congregação e fazem apresentações em vários estados do Brasil.
Delibera-se que esses irmãos deverão optar: ou ficam com a orquestra e
param de tocar na Congregação, ou param definitivamente com a orquestra e
continuam tocando na Congregação.

2. ENSAIOS REGIONAIS – SÓ UM ENCARREGADO REGE:


Em muitos ensaios regionais um encarregado marca o atendimento mas
comparecem vários regionais. Somente o que marcou o atendimento deve
reger. Não deve haver revezamento na regência de ensaios regionais, a não ser
por motivo de enfermidade ou força maior. Nos ensaios locais poderão reger
dois ou no máximo três encarregados.

3. MÚSICOS E ORGANISTAS QUE MUDAM DE LOCALIDADE:


Músicos ou organistas que mudam de localidade deverão levar carta de
apresentação na qual deve constar se são oficializados e qual o instrumento
que tocam. No caso de vagas para organistas os irmãos anciães considerarão
cada caso, para que haja paz entre as irmãs da localidade e a irmã recém
chegada.

4. ENSAIOS EXTRAS – AGRUPAMENTO DE DIVERSAS


CONGREGAÇÕES:
Só deve haver ensaios locais e regionais. Ensaios extras onde são agrupadas
diversas Congregações devem ser evitados, a exemplo do que já foi
126

deliberado com respeito aos ensaios semi regionais. Não se deve fazer ensaios
específicos por categorias de instrumento. Ex.: Ensaios de cordas, palhetas ou
metais.

5. ORQUESTRAS NAS CONGREGAÇÕES:


A maioria dos nossos músicos louva a Deus segundo o conhecimento que
aprendeu nos simples livros, como a teoria musical, o Bona, o método de seu
instrumento e o hinário. Nessa simplicidade Deus tem se agradado e
abençoado as orquestras. Portanto, devemos permanecer assim, para
continuarmos recebendo Suas bênçãos. Nossos hinos são sacros e não devem
ser tocados ou cantados com ritmo alterado, passagens ou floreados. Em
algumas orquestras têm surgido novidades, como execução de acordes e
passagens que não constam de nosso hinário. Portanto, os regionais devem
orientar os encarregados locais e os músicos para que evitem alterar a
execução dos hinos pois nossas melodias são sacras. Os músicos que
persistirem nesta falha deverão ser chamados perante o Ministério Local.

6. TESTES PARA REUNIÃO DE JOVENS E MENORES:


O teste para a Reunião de Jovens e Menores deve ser feito somente para as
irmãs jovens. As irmãs que já são casadas devem fazer o teste para culto
oficial.

7. ORGANISTAS FREQUENTAREM ENSAIOS E CULTOS:


A ausência das organistas nos ensaios parciais e regionais faz com que as
irmãs fiquem despreparadas para acompanhar a orquestra na celebração dos
cultos. Na impossibilidade de estar presente no culto quando for seu dia de
tocar, a organista deve providenciar quem a substitua. Encarregados regionais
e examinadoras devem verificar as ausências de músicos e organistas nos
cultos e ensaios, procurando saber as causas e auxiliando-os em suas
dificuldades, para que voltem a comparecer. Não se deve repreender, mas
sim, aconselhar.

8. REGÊNCIA SOMENTE NOS ENSAIOS PARCIAIS E REGIONAIS:


A regência nos cultos foi eliminada, só devendo ser feita nos serviços de
ensaio. Ficou estabelecido que, se durante o culto houver desencontro, o
encarregado deve reger até que se restabeleça o andamento. Foi recomendada
cautela aos regionais para que recusem convites para reger o hino do silêncio
e o último hino da orquestra, baseando-se no ensinamento apresentado.

9. AFINAÇÃO DEVE SER SIMPLES E RÁPIDA:


Os encarregados regionais devem instruir os encarregados locais a fazerem a
afinação de forma rápida, evitando-se procedimentos demorados e
complicados, tanto nos ensaios como nos cultos. A afinação do instrumento
deve ser exercitada quando o irmão músico está na escolinha de música.
127

10.VIOLINOS – ALTERAÇÃO DE ESTRUTURA DO CAVALETE:


Ultimamente têm-se observado que alguns irmãos que tocam violino fazem
uma alteração no cavalete, que além de prejudicar a estrutura do instrumento,
descaracteriza totalmente o timbre do mesmo. Estes irmãos devem ser
instruídos a trocar o cavalete e mantê-lo da forma original.

11.MÚSICOS E ORGANISTAS - DISCIPLINA:


Consta no Históricos das Orquestras da Congregação Cristã no Brasil, que o
músico deve possuir três qualidades básicas: humildade, submissão e
sinceridade. Porém muitos músicos e organistas não têm demonstrado estas
qualidades, não obedecendo ao Ministério e não freqüentando os ensaios e
cultos em suas comuns Congregações. Estes devem ser aconselhados a não
agirem mais desta forma.

12.ENSAIOS LOCAIS:
Os ensaios locais devem ser realizados de acordo com a conveniência em
cada Congregação, podendo ser: semanalmente, duas vezes por mês ou uma
vez por mês, pelo menos.

13.EQÜILÍBRIO SONORO NAS ORQUESTRAS:


Tendo em vista a lei do silêncio, é conveniente que o encarregado oriente os
candidatos para optarem por instrumentos de timbre mais suave.
Exemplo: violinos, flautas, oboés para executarem o soprano; trompas e
fluguelhorn para executarem o contralto; violas e clarones em Mib para
executarem o tenor e violoncelos, fagotes e clarones em Sib para executarem
o baixo.

14.AVALIAÇÃO COM CANDIDATAS:


Antes de assinar a carta de pedido de teste e exame o encarregado local deve
realizar uma avaliação com a organista, na qual deverá solicitar o Bona,
Métodos e o Hinário de acordo com o programa mínimo.
128

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2000

REUNIÃO ANUAL COM ENCARREGADOS DE ORQUESTRA EM SÃO


PAULO, ANO 2000.

TÓPICOS APRESENTADOS

1. ORGANISTAS
Quando a organista escalada para tocar não comparecer até o limite do
horário, outra que estiver presente, devera assumir o Órgão. Não havendo
justificativa a mesma deve ser aconselhada em particular sobre a sua
responsabilidade com o ministério que foi confiado.

2. ENSAIOS ANDAMENTOS DOS HINOS


Os encarregados de orquestra devem procurar anotar os hinos que durante os
cultos sofreram desencontro no andamento, para que nos ensaios locais as
falhas possam ser corrigidas.

3. REGÊNCIA SIMPLES – NÃO REPETIR HINO JÁ ENSAIADO


Os encarregados devem procurar reger de maneira simples, para que todos
entendam, sem necessidade de muitos movimentos exagerados. Também não
se deve repetir um hino que foi já ensaiado no mesmo ensaio, nem
contradizer o que já foi falado por outro encarregado.

4. REGÊNCIA NO PÚLPITO NOS ENSAIOS PARCIAIS


Pode haver regência do púlpito nos ensaios parciais, desde que o encarregado
não faça gestos exagerados. Os ensaios realizados antes do culto devem
terminar 45 minutos antes do início do culto. Havendo visita de um
encarregado regional, o mesmo deve ser convidado para reger.

5. RESPONSABILIDADE DA REGÊNCIA
A responsabilidade da regência dos ensaios parciais é dos encarregados
locais, não sendo conveniente deixar para os instrutores. Nas localidades
onde há encarregado regional, este deverá iniciar o ensaio, convidando o
encarregado local para reger. Em caso de necessidade, poderá ser convidado
um dos instrutores para reger.

6. ENSAIAR DIVERSOS HINOS NO ENSAIO


O encarregado deve aproveitar bem o tempo do ensaio, não se detendo em
um só hino, mesmo que haja dificuldade.
129

7. NÃO CHAMAR MÚSICOS PARA TOCAR OU CANTAR NO


PÚLPITO
Os encarregados não devem pedir para músicos ou organistas subirem no
púlpito para tocar ou cantar.

8. SOUSAFONE OU BAIXO TUBA


O sousafone e o baixo tuba foram eliminados de nossas orquestras por
deliberação do ministério de anciães. Não deverá ser aprovada qualquer
apresentação desses instrumentos, mesmo que com alterações ou adaptações
em seu formato.

9. CANDIDATOS A MÚSICO
Os encarregados devem orientar os instrutores para que consultem o
ministério local antes de os candidatos ingressarem na escolinha. Os irmãos
candidatos a ingressar nas orquestras da Congregação não podem ter
pretensão de tocar em outras corporações musicais, e os que já receberam
ensinamentos e forem para as corporações perderão o direito de tocar nas
orquestras da Congregação.

10.CANDIDATOS QUE ESTUDAM EM OUTRAS CONGREGAÇÕES


Quanto houver falta de instrutores de determinada categoria de instrumento
em alguma congregação, o encarregado de orquestra deve procurar
encaminhar o candidato para outro escolinha, devendo o mesmo retornar à
sua comum congregação após completar o estudo.

11.MÚSICOS EM VISITA A OUTRAS CONGREGAÇÕES


Os músicos e encarregados que visitam outras congregações não devem
impor a velocidade e ritmo das congregações de onde procedem, mas sim
acompanhar o andamento da congregação que visitam. Os encarregados
devem transmitir este ensinamento para as orquestras.

12.LIMITE DE ORGANISTAS
É conveniente que a irmandade seja comunicada quanto à falta de vagas para
organistas, evitando assim que as irmãs estudem sem saber se poderão tocar
naquela congregação.

13.CANDIDATOS
Os encarregados de orquestra devem encaminhar para exame somente os
candidatos a músicos e organistas que estiverem realmente preparados.

14.AVALIAÇÃO DE CANDIDATOS
A responsabilidade da avaliação dos candidatos a músicos e organistas é do
encarregado de orquestra.
130

15.GUARDAR INSTRUMENTOS ANTES DO FINAL DO ENSAIO


Os irmãos Músicos devem guardar os instrumentos nos estojos só após o
término do Serviço, para evitar ruídos, e principalmente porque é um
desrespeito à Presença do Senhor nosso Deus. É bom que o estojo do
Instrumento permaneça perto do Músico, e não se deve guardar instrumentos
nos quartinhos ou vestiário da Congregações.

16.ACOMODAÇÃO DOS INSTRUMENTOS NO HORÁRIO DO CULTO


O instrumento na medida do possível deve ser colocado no gancho ou
suporte, evitando assim a queda do mesmo, do bocal, do cobre-boquilha, que
além de tirar a comunhão chama a atenção da irmandade.

17.RODÍZIO DE ORGANISTAS
As organistas devem fazer parte do rodízio de apenas uma congregação.
Havendo necessidade e estando de acordo com o ministério da região, uma
irmã poderá ser incluída no rodízio de outra congregação, desde que não falte
aos cultos e ensaios de sua comum. Essa irmã tocará na outra congregação
apenas enquanto houver necessidade, ou seja, provisoriamente.

18.JUSTIFICATIVA DE FALTA NOS ENSAIOS


Entendemos que faltas justificadas ao ensaio são: enfermidade e o trabalho,
ultimamente está ocorrendo outros motivos como por exemplo: viagens que
poderia ser programada para outra data, buscamos o entrosamento uns com
os outros, aperfeiçoando o nosso louvor da Deus, não devemos trocá-lo por
coisa alguma.

19.MUDANÇA DE UMA VOZ PARA OUTRA – VOZ DO SOPRANO


a) Cada músico deve executar a sua parte, exceto, quando o encarregado
recomende que passe para outra parte. A orquestra tem a finalidade de ajudar
a irmandade a cantar os hinos. Sendo assim, o soprano nunca poderá ser
superado pelas demais vozes, ou seja, contralto, tenor e baixo.
b) Oitavas – Não devem oitavar porque isto induz a irmandade a perder
melodia do hino, ou seja a voz do soprano.

20.MEIA HORA
A meia hora deve ser tocada mais lenta, suave com muita nitidez e
obedecendo os valores das figuras. Com início as 19:00 Hs e término as
19:20 Hs. Os hinos assinalados só serão tocados nas ocasiões próprias.

21.ENSAIO COM A IRMANDADE


Cada congregação deverá ter um ensaio periodicamente com a irmandade.
Esses ensaios devem ser realizados aos sábados ou feriados, não sendo dias
de Culto, o mesmo deve ser realizado no seguinte horário: 19:30 Hs às 21:00
Hs., dando início com uma oração, e no encerramento do ensaio com uma
oração.
131

22.ENCARREGADOS NÃO FAZEREM EXORTAÇÃO NOS ENSAIOS


Nos ensaios os encarregados não devem fazer exortações, devendo-se
preocupar com a parte que lhe compete, que é execução da regência e o
esclarecimento sobre os assuntos musicais.

23.MÚSICOS BATIZADOS MAS NÃO OFICIALIZADOS


Músicos que tocam nas reuniões de Jovens e Menores só tocam nas reuniões
de mocidade após estar tocando nos Cultos oficiais. Fora de sua localidade o
mesmo só poderá tocar após ter prestado o exame para oficialização.

24.CARTAS DE APRESENTAÇÃO
As cartas de apresentação para teste após os mesmos serão devolvidas para
serem arquivadas na secretaria da Congregação da origem do irmão ou irmã.

25.TESTES E EXAMES PARA OFICIALIZAÇÃO


Não encaminhar músicos e organistas para prestar teste, antes de fazer um
pré-teste. Em caso do(s) encarregado(s), serem pressionados por estudantes
ou familiares, à apressar testes ou exame de oficialização antes de cumprir o
programa mínimo não se preocupar, procure esclarecer a esses irmãos,
mostrando-lhes o programa mínimo.

26.IRMÃS CANDIDATAS A ORGANISTAS – ELIMINADOS TESTES


PARA MEIA HORA
Não há mais testes para tocar a meia hora. Quem toca a meia hora antes de
iniciar o culto são as irmãs que já fizeram teste para Reunião de Jovens e
Menores e já são batizadas, ou aquelas que já tocam nos cultos oficiais.

27.VIOLINOS – ALTERACAO DE ESTRUTURA DO CAVALETE


Ultimamente têm-se observado que alguns irmãos que tocam violino fazem
uma alteração no cavalete, que além de prejudicar a estrutura do instrumento,
descaracteriza totalmente o timbre do mesmo. Estes irmãos devem ser
instruídos a trocar o cavalete e mantê-lo da forma original.

Obs: Tópicos apresentados na Reunião Anual de Encarregados Locais em Bom


Jesus-GO, em 04 de novembro de 2000.
132

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2001

REUNIÃO DOS ENCARREGADOS E EXAMINADORAS, NA


CONGREGAÇÃO DO BRÁS – SÃO PAULO, EM 19/AGOSTO/2001.

1. ORQUESTRAS - ORGANISTAS
A meia hora que se toca nas igrejas só deve ser executada pelas organistas.
A orquestra não deve tocar antes do hino do silêncio.
A meia hora é para que a irmandade esteja em silêncio e não conversando.
No hino após o encerramento do culto, a orquestra deverá tocar apenas uma
estrofe e o coro.

2. MÚSICOS – CARTA DE APRESENTAÇÃO


Quando mudar de localidade, se for um irmão músico deverá constar na
carta de apresentação se é músico ou organista oficializado ou não, e qual o
instrumento que toca na Congregação.

3. ENSAIOS DE CORDAS - CESSAR


Pelo passado se faziam ensaios de cordas por causa das arcadas dos violinos.
Agora, porém, os hinários de música já estão com os sinais gráficos necessários
e não há mais erros nas arcadas. Dessa forma não se justifica mais que continue
havendo esse tipo de ensaio diferenciado nas congregações.

4. INGRESSO NAS NOSSAS ORQUESTRAS


O Ministério da Congregação, tomando conhecimento de que diversos
irmãos músicos, principalmente jovens, que tocavam em nossas orquestras e
ingressaram em outras corporações musicais enfraqueceram na fé e se
corromperam, não se contentando em somente servir a Deus em nossas
orquestras, para cujo ingresso é suficiente relativa preparação musical, delibera
que os irmãos e irmãs que quiserem ser profissionais em outras orquestras
deverão escolher entre tocar em nossas orquestras ou tocar nas outras.
Aos que já estão nessa profissão e são músicos, não impedimos que
continuem, porém, aconselhamos a que orem a Deus para que lhes prepare um
outro meio de vida.

5. GRAVAÇÕES DE HINOS
Alertamos a irmandade que a Congregação não autoriza, não se envolve com
gravações de seus Hinos e nem com sua comercialização, e aconselhamos que
não se faça.

6. REUNIÕES ANUAIS PARA ENCARREGADOS REGIONAIS E


LOCAIS
Fica deliberado que pode haver reuniões para encarregados regionais e locais
de orquestra nos estados de todo o Brasil. Onde o ministério constatar a
133

necessidade, orará, e se Deus confirmar, realizarão essas reuniões. Serão


reuniões conforme a necessidade e não fixas. Isto é, sem data pré-estabelecida.
Delibera-se também que nessas reuniões não devem ser compilados tópicos.
O ancião que presidir considerará casos de grande relevância, se surgirem, serão
tratados na Assembléia Anual de Ensinamentos.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

 Deus revelou aos irmãos anciães a não se acrescentarem nem se omitirem


notas dos nossos hinos, nem a fazerem acordes, arpejos, floreados ou
qualquer inovação que possa tirar-lhes o sentido sacro, tanto nas
congregações assim como em qualquer outro recinto, pois as coisas de Deus
são santas e por isso devem ser honradas.
 Todos os 450 hinos e os coros do nosso Hinário podem ser ensaiados
livremente, inclusive os hinos de funeral.
 Seja ao tocar ou a reger, os músicos, organistas e encarregados devem adotar
uma postura adequada nos santos serviços, sem exageros.
 Segue relação de famílias de instrumentos com as vozes que os mesmos
devem executar e posicionamento nas orquestras da Congregação.

CORDAS MADEIRAS

VIOLINO: Soprano, uma 8ª acima FLAUTA: Soprano, uma 8ª acima


VIOLA: Tenor, não toca 8ª acima OBOÉ: Soprano
VIOLONCELO: Baixo, não deve tocar 8ª CLARINETA: Soprano
abaixo, nem pizzicato CORNE INGLÊS: Tenor
CLARONE Mib: Tenor
CLARONE Sib: Baixo
FAGOTE: Baixo

SAXOFONES METAIS

SOPRANO: Soprano TROMPETE: Soprano


ALTO: Contralto FLUGELHORN: Soprano
TERNO: Tenor TROMPA: Contralto
BARÍTONO: Baixo, não deve tocar 8ª abaixo TROMBONITO. TROBONE. SAX
BAIXO: Baixo, deve tocar 8ª abaixo HORN: Tenor
BOMBARDINO: Baixo
BOMBARDÃO. TUBA SINFÔNICA:
Baixo, deve tocar 8ª abaixo.

Obs: Tuba Sinfônica não é o Baixo Tuba ou Sousafone, já excluídos de nossas orquestras.

Obs: Tópicos apresentados na Reunião Anual para Encarregados Locais,


Regionais e Examinadoras e Instrutores(as) em Bom Jesus-GO, em 10 de
novembro de 2001.
134

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2002

TÓPICOS APRESENTADOS NA REUNIÃO DOS ENCARREGADOS E


EXAMINADORAS, NA CONGREGAÇÃO DO BRÁS – SÃO PAULO, EM 18
DE AGOSTO DE 2002.

1. ÓRGÃO ELETRÔNICO NA CONGREGAÇÃO


Nas congregações só pode haver um órgão eletrônico, conforme tem sido,
desde o princípio.

2. IRMÃOS MÚSICOS AINDA NÃO OFICIALIZADOS


Os irmãos músicos que já têm condições de tocar em nossas orquestras e
ainda não foram oficializados, poderão tocar somente em sua comum
congregação.

3. QUANTIDADE DE IRMÃS ORGANISTAS EM CADA


CONGREGAÇÃO
Deve haver um limite de três organistas para cada culto da semana, em cada
casa de oração.
Por exemplo: em uma congregação onde haja três cultos semanais, poderá
haver nove organistas; quatro cultos semanais, doze organistas. Outrossim,
quando jovens organistas estiverem vaga nos cultos oficiais deverão
aguardar, sem tocar, até que surja uma vaga.

4. ORQUESTRAS - ORGANISTAS
A meia hora que se toca nas igrejas só deve ser executada pelas organistas. A
orquestra não deve tocar antes do hino do silêncio.
A meia hora é para que a irmandade esteja em silêncio e não conversando.

5. HINOS DOS MÚSICOS APÓS ENCERRAMENTO DO CULTO


Deve-se tocar somente uma estrofe e o coro do Hino dos músicos, após o
encerramento do culto, sem exceção.

6. MÚSICOS – CARTA DE APRESENTAÇÃO


Quando mudar de localidade, se for um irmão músico deverá constar na carta
de apresentação se é músico oficializado ou não e qual o instrumento que
toca na Congregação.

7. GRAVAÇÕES DE HINOS
A Congregação Cristã no Brasil não autoriza, não se envolve com gravações
de seus Hinos e nem com sua comercialização, e aconselha que não se faça.
135

8. INGRESSO NAS NOSSAS ORQUESTRAS


O Ministério da Congregação, tomando conhecimento de que diversos
irmãos músicos, principalmente jovens, que tocavam em nossas orquestras e
ingressaram em outras corporações musicais enfraqueceram na fé e se
corromperam, não se contentando em somente servir a Deus em nossas
orquestras, para cujo ingresso é suficiente relativa preparação musical,
delibera que os irmãos e irmãs que quiserem ser profissionais em outras
orquestras deverão escolher entre tocar em nossas orquestras ou tocar nas
outras.
Aos que já estão nessa profissão e são músicos, não impedimos que
continuem, porém, aconselhamos a que orem a Deus para que lhes prepare
um outro meio de vida.

9. CASAMENTOS - HINOS
Não se deve tocar nossos Hinos em festas de casamento.

10. FUNERAIS - HINOS


Em serviços divinos de funerais não deverá haver orquestra.

11. INSTRUMENTO “POCKET” APROVADO PARA SER INCLUSO EM


NOSSAS ORQUESTRAS
Trata-se de um instrumento que em nada difere do trompete comum (pistão),
a não ser no tamanho menor. O som é idêntico e o ministério, havendo
considerado, deliberou aprová-lo para uso geral em todas as nossas
orquestras.

12. OFICIALIZAÇÃO DE IRMÃOS MÚSICOS


Tornamos a lembrar o procedimento constante no Histórico e Instruções
sobre as Orquestras nas Congregações. Nos exames deverá sempre estar
presente um ancião, afim de, após a aprovação, apresentar os conselhos
necessários, mostrando aos músicos e organistas a responsabilidade que
assumem perante Deus. Nessa mesma ocasião o ancião os apresentará a Deus
em oração, ficando eles oficializados. Restará apenas serem apresentados à
irmandade pelo ancião, nas suas congregações.

13. ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO COM FUNDO MUSICAL


Em algumas localidades, na oração de agradecimento o servo que está
presidindo pede à organistas que toque um hino bem suave, como um fundo
musical, cuidando render mais comunhão. Aqueles que assim procedem
devem cessar imediatamente, pois isto foge às Santas tradições da Obra de
Deus.
136

14. APRESENTAÇÃO DE MÚSICOS E ORGANISTAS QUE FORAM


OFICIALIZADOS
Músicos ou organistas que foram oficializados não deverão ser apresentados
no púlpito. Serão chamados à frente da irmandade para apresentação, mas
não no púlpito.

15. HINÁRIO JÁ TRANSPOSTOS PARA TONALIDADE EM SI BEMOL


E MI BEMOL
Foi deliberado em Reunião Ministerial a confecção de hinários já transpostos
para os instrumentos em Si bemol e Mi bemol.

Obs.: Tópicos apresentados na Reunião Anual para Encarregados Locais,


Regionais e Examinadoras e Instrutores(as) em Bom Jesus-GO em 14 de
setembro de 2002.
137

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2003

TÓPICOS APRESENTADOS NA REUNIÃO DOS ENCARREGADOS E


EXAMINADORAS, NA CONGREGAÇÃO DO BRÁS – SÃO PAULO, EM 24
DE AGOSTO DE 2003.

1. VIAGENS POR CONTRA PRÓPRIA – (Assembléia de 2003)


Sabemos que os servos de Deus têm dons diferenciados uns dos outros,
porém a irmandade não deve tomar a iniciativa de convidar anciães para
atender cultos ou reuniões da mocidade em suas congregações. Os convites,
quando aprovados em reunião, devem partir sempre do ministério.
O mesmo se aplica, também, a encarregados regionais de orquestras. Já há
ensinamento (Assembléia de 1995), segundo o qual os encarregados
regionais foram colocados por Deus para atender cada qual a sua região.
Atendimentos a outras regiões devem passar por reunião ministerial.

2. VÉUS – NOVIDADES – (Assembléia de 2003)


Em muitas localidades estão surgindo véus especiais para organistas. Deve-se
parar imediatamente com essas novidades e permanecer na simplicidade que
sempre tivemos, desde o princípio da Obra de Deus.

3. MÚSICOS NÃO BATIZADOS


Os músicos não batizado pode tocar nas Reuniões de Jovens e Menores de
sua comum congregação e nos ensaios locais e regionais.

4. CANDIDATAS NOS ENSAIOS


Só devem tocar nos ensaios as irmãs organistas que já foram aprovadas em
pelo menos um dos testes.

5. REUNIÕES DE EVANGELIZAÇÃO – REUNIÕES FAMILIARES


Nas reuniões familiares realizadas para enfermos, os irmãos não devem levar
instrumentos. Quando a reunião tem como propósito a evangelização, fica a
cargo do ministério local deliberar se haverá instrumento e qual a quantidade
adequada.

6. APRESENTAÇÃO DE CANDIDATAS
Deve haver entrosamento entre o encarregado de orquestra e as irmãs que
ensinam, para que só sejam encaminhadas para o pré-teste as candidatas que
tiverem autorização da professora.
138

7. SOUSAFONE
Conforme circular de 07 de novembro de 1979, não será mais permitido o
uso do sousafone nas nossas orquestras.

8. TESTE COM CANDIDATOS


Antes de o candidato iniciar a tocar nas Reuniões de Jovens e Menores e
cultos oficiais, o encarregado de orquestra deve fazer um teste de acordo com
o programa mínimo. Esse teste não é de responsabilidade dos instrutores. Se
aprovado, o encarregado deve levar ao conhecimento do ministério para que
o mesmo delibere se o músico pode ingressar na orquestra.

9. CANDIDATOS QUE VEM DE OUTRAS ESCOLINHAS


Os encarregados de orquestra devem observar os alunos novos da escolinha,
para que sejam apresentados ao ministério local antes de iniciarem o estudo
musical, pois havendo algum impedimento por parte de testemunho, o
ministério terá condições de aconselha-los e deliberar se o candidato deve ou
não estudar.

10.DURAÇÃO DOS ENSAIOS


A duração dos ensaios deve ser de uma hora e meia para os ensaios locais e
de duas horas para os ensaios regionais.

11.MÚSICO DEVE TOCAR SOMENTE O INSTRUMENTO NO QUAL


FOI OFICIALIZADO
O músico deve tocar apenas o instrumento no qual foi oficializado. No caso
de estar em visita a outras localidades e não tiver levado seu instrumento, não
deverá tocar instrumento de outra categoria, mesmo que seja convidado.

12.ENTROSAMENTO ENTRE ENCARREGADOS LOCAIS E


REGIONAIS
Aconselhamos a todos os encarregados locais, sempre que tiverem algum
assunto relacionado à orquestra ou à parte musical, não se tratando de
doutrina, procurarem o encarregado regional que atende à sua congregação.

13.QUANTIDADE DE CANDIDATOS E CANDITADAS


Quando da marcação do atendimento dos testes e exames de organistas e
músicos nas reuniões bimestrais da Grande São Paulo e demais Regiões,
deve ser informado o número de irmãos e irmãs que serão examinados.
Portanto, as cartas devem ser encaminhadas com antecedência.

14.EVITAR GUARDAR INSTRUMENTOS NA CONGREGAÇÃO


Os encarregados devem orientar os músicos a não deixarem os instrumentos
guardados nas dependências das casas de oração. Tem havido casos de
roubos e a Congregação não tem a responsabilidade de reparar os danos.
Deus nos ensina a usar de prudência.
139

15.TROCA DE INSTRUMENTO
Mudanças de categoria de instrumentos só podem ser aprovadas após a
consideração do ministério de anciães, conforme o ensinamento de Reunião
Geral Anual de Ensinamentos de 1997. Assim, havendo essa necessidade o
encarregado local deve apresentar o caso ao regional e este levará para
apreciação do ministério. Havendo deliberação favorável, o músico deve
preparar-se para um exame com o encarregado regional. Não há necessidade
de nova oficialização.

16.ENSAIOS ATENDIDOS DO PÚLPITO


Os encarregados que presidem o ensaio no púlpito não devem se movimentar
muito, limitando-se a ficar, no máximo ao lado da tribuna.

17.BATISMO – SANTA CEIA


Todas as irmãs que já fizeram o teste para cultos oficiais podem tocar nos
serviços de Batismo e de Santa Ceia de sua comum congregação.

Obs: Reunião Anual para Encarregados Locais, Regionais e Examinadoras e


Instrutores(as) em Bom Jesus-Go em 13 de Setembro de 200.
140

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2004

REUNIÃO GERAL PARA ENCARREGADOS DE ORQUESTRA


REGIONAIS, LOCAIS E EXAMINADORAS EM SÃO PAULO - 22 DE
AGOSTO DE 2004.

ASSUNTOS:

1. DISTORÇÃO DO CARÁTER SACRO DOS HINOS NOS ENSAIOS


Muitos encarregados brincam com o andamento e a melodia dos hinos nos
ensaios, distorcendo completamente o caráter sacro que os mesmos devem
ter. Isso não deve acontecer mais. Os hinos têm que ser sacros até mesmo nos
ensaios.

2. ENCARREGADOS NÃO PODEM TIRAR A LIBERDADE DE


IRMÃOS MÚSICOS OU ORGANISTAS
Em determinada localidade um encarregado regional viu, após o culto, dois
irmãos músicos em um restaurante tomando um copo de cerveja. Esse
encarregado disse àqueles irmãos que eles não poderiam mais tocar na
congregação. Isso não está certo. O encarregado não tem competência para
tirar a liberdade de ninguém; esse é um assunto compete exclusivamente ao
ministério, após considerar cada caso.

3. TROCA DE INSTRUMENTOS
Já ocorreu um caso de um músico que queria trocar de instrumento e o
encarregado regional lhe disse que naquela congregação não seria possível,
pois já havia instrumentos suficientes daquela categoria, sendo indicada uma
localidade onde havia necessidade daquele instrumento. Depois de
oficializado no novo instrumento, o músico retornou à sua congregação
original. Deve-se ter muito cuidado nessa parte, para que não aconteçam
casos semelhantes.

4. CARTÃO-CONVITE
Em muitas localidades estão sendo confeccionados cartões-convite com as
datas dos ensaios locais e dos dias de culto. Esses convites são dirigidos a
outros encarregados para virem fazer o ensaio naquela congregação. Com
esse procedimento, o encarregado local fica sem oportunidade de tratar dos
problemas referentes à parte musical na sua própria congregação, corrigindo
defeitos e dificuldades encontrados na execução dos hinos nos cultos. Aos
poucos estamos caminhando para uma idolatria, onde se destaca um irmão
em especial e não a Obra de Deus. Não se deve proibir que uma ou outra vez
se convide um encarregado de outra localidade para fazer o ensaio em
141

determinada congregação; porém deve-se acabar com esse sistema de


cartões-convite para todos os ensaios.

5. ORGANISTAS
Em algumas localidades já há grande número de irmãs organistas. Porém
chega o dia em que todas se casam e a reunião de jovens e menores fica sem
organistas solteiras. Após várias considerações, deliberou-se que, nesses
casos, pode-se admitir que uma irmã jovem comece a tocar nas reuniões de
jovens e menores, sendo avisada de que quando contrair matrimônio deverá
aguardar vaga para tocar nos cultos oficiais. Caso surja uma vaga em outra
congregação ela poderá fazer o teste para tocar nessa outra localidade. A
candidata só deve fazer o teste quando houver vaga comprovada. Este
ensinamento deverá oportunamente, ser colocado no Regulamento das
Orquestras.

6. INTRODUÇÃO DOS HINOS - ANDAMENTO


Quando a organista toca a introdução dos hinos que são chamados nos cultos,
a irmandade, automaticamente irá cantar naquele andamento, quer seja mais
lento quer seja mais rápido. Portanto, é grade a responsabilidade da irmã
organista no que diz respeito ao andamento que, de certa forma, fica pré-
estabelecido pela introdução. Já existe uma relação de todos os hinos com a
marcação das respectivas velocidades.

7. BOMBARDÕES E INSTRUMENTOS DE SOPRO NAS


ORQUESTRAS (Assembléia 2004)
Tem-se notado ultimamente um número excessivo de instrumentos de sopro,
principalmente bombardões, em muitas de nossas orquestras. Onde já existe
quantidade suficiente, o ministério local deve vigiar para que não ingressem
mais essas categorias de instrumentos. Ainda nessas localidades deve-se,
também, exortar os irmãos que tocam bombardões, bem como demais
instrumentos fortes de sopro, que reduzam à metade o volume de som de
cada um, quando tocarem nos santos cultos. Outrossim, quando um irmão
demonstrar interesse em aprender a música para tocar na igreja é conveniente
que consulte, primeiramente o irmão encarregado para saber qual a categoria
de instrumento que a orquestra mais necessita.

8. QUANTIDADE DE ORGANISTAS (Assembléia 2004)


O número de irmãs estipulado, há muitos anos, para compor os rodízios, é de
três organistas por dia de culto. Porém, em localidades onde houver
necessidade esse número poderá ser acrescido, conforme deliberação dos
anciães, submetendo o assunto previamente à consideração da reunião
regional.
142

9. SUBSTITUIÇÕES NO RODÍZIO
No caso de a organista não puder estar presente no seu dia de tocar, deve
providenciar outra irmã para a substituir

10. VIOLAS
As violas devem executar a voz do tenor no natural, ficando assim o baixo
para os violoncelos, o soprano para os violinos e o contralto para violinos
quando houver número suficiente para o soprano. Não devem ser aceitas
violas de cinco cordas.

11. CARTAS PARA EXAMES


As cartas de exames devem ficar arquivadas na comum congregação do
músico ou organista.

12. ENSAIOS – ATENDIMENTO - REGÊNCIA


Os encarregados regionais e locais deve se ater mais à parte musical,
deixando a parte espiritual para os anciães. Não se deve cantar em outros
idiomas ou linguagens, ou fazer gesticulações exageradas com intenção de
provocar emoção perante os músicos e irmandade. Deve haver sobriedade na
postura dos encarregados. O atendimento dos ensaios locais é de
responsabilidade dos encarregados locais ou regionais. Os ensaios marcados
para o dia da Reunião Geral Anual dos Encarregados devem ser transferidos
com antecedência.

13. HINO DO SILÊNCIO E ENCERRAMENTO


Os encarregados devem anunciar o hino do silêncio e de encerramento de
maneira discreta, somente para os músicos e não para toda a irmandade
ouvir.

14. MUDANÇA DE VOZ DE CADA CATEGORIA


Os músicos devem executar a voz correspondente ao seu instrumento.
Mudanças só devem ser feitas a pedido do encarregado.

OBS: Tópicos apresentados na reunião anual para Encarregados Locais,


Regionais e Examinadoras e Instrutores(as) em bom jesus-go em 18 de
setembro de 2004.
143

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2005

ATA DA REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS DE ORQUESTRA E


EXAMINADORAS DE ORGANISTAS DA GRANDE SÃO PAULO, 28 DE
AGOSTO DE 2005.

Foi realizada esta reunião no salão de reuniões da Casa de Oração do Brás


comparecendo os irmãos anciães, regionais, examinadoras e os encarregados de
orquestra locais constantes nas listas de presença da mesma data.
Iniciou-se esta reunião Em Nome do Senhor Jesus às 14 horas com uma oração,
após cantar-se o hino 308, estando na presidência o irmão ancião Jorge Couri, e
trataram-se dos seguintes assuntos:

EXORTAÇÃO DA PALAVRA:
Enviou-nos o Senhor o conselho da Sua Santa Palavra em São João capítulo 12,
versículos 20 ao 36: “Alguns gregos desejam ver a Jesus. Jesus fala da sua
glorificação, ouve-se uma voz do céu. Jesus a luz do mundo.”

LEITURA DA ATA:
Foi lida a ata da reunião anterior, realizada em 22 de agosto de 2004 sendo a
mesma aprovada com a seguinte correção: constou no item 02 (dois) que um
irmão regional viu dois irmãos músicos em um restaurante tomando cerveja. Na
realidade foi um irmão encarregado de orquestra local, e não um encarregado
regional.

ASSUNTOS APRESENTADOS:

1 – REGÊNCIA SOMENTE NOS ENSAIOS PARCIAIS E REGIONAIS


A regência nos cultos foi eliminada, só devendo ser feita nos serviços de ensaio.
Ficou estabelecido que, se durante o culto houver desencontro, o encarregado
deve reger até que se restabeleça o andamento. Deve haver cautela para que os
encarregados recusem convites para reger o hino de silêncio e o último hino da
orquestra.

2 – REGÊNCIA SIMPLES – NÃO REPETIR HINO HÁ ENSAIADO


A regência nos ensaios deve ser feita de maneira simples, para que todos
entendam a divisão, não havendo necessidade de gestos exagerados. Quando
outro encarregado for reger, deve ter o cuidado de não repetir algum hino que já
tenha sido ensaiado nesse ensaio.
144

3 – ORQUESTRAS ESTRIDENTES
Os músicos devem ser orientados a tocar de forma suave para que a Lei do
Silêncio em vigor não seja infringida. Os ensaios realizados à noite não devem
terminar depois das 21 horas.

4 – AFINAÇÃO SIMPLES E RÁPIDA


A afinação deve ser simples e rápida, evitando-se procedimentos demorados e
complicados, tanto nos ensaios como nos cultos, sempre por categoria de
instrumentos. A afinação do instrumento deve ser ensinada e exercitada na
escolinha de música.

5 – TESTE PARA MÚSICOS


Antes de iniciarem a tocar nas orquestras, os candidatos devem passar por uma
avaliação com o encarregado de orquestra, após consentimento do ministério da
igreja.

6 – AVALIAÇÃO PARA ORGANISTAS


A avaliação feita pelo encarregado de orquestra antes de assinar a carta de
pedido de teste e exame para organistas deve ser simples, visando a execução
dos hinos. A avaliação completa e o resultado final ficam sob responsabilidade
das examinadoras.

7 – MÚSICOS QUE CHEGAM ATRASADOS


Os músicos devem chegar na congregação com tempo suficiente para orarem e
aguardarem a afinação e o início do culto ou ensaio em comunhão. Não devem
ser impedidos de tocar devido a eventuais atrasos. Quando os atrasos são
freqüentes, o encarregado deve aconselhar o músico particularmente.
Foi recomendado a todos os encarregados tomarem muito cuidado nesse
assunto. Não se deve tomar nenhuma atitude para corrigir esses atrasos sem
antes estar de comum acordo com o ministério da igreja.

8 – PROGRAMA DE TESTES E EXAMES DE ORGANISTAS


As irmãs examinadoras não devem exigir das candidatas conteúdo além do
Programa Mínimo de Organistas. Aquelas que estudarem outro programa e
depois decidiram tocar na Congregação devem apresentar conteúdo compatível
ao exigido no Programa.

9 – AUSÊNCIAS DE ORGANISTAS E MÚSICOS


A ausência das organistas nos ensaios parciais e regionais faz com que as irmãs
fiquem despreparadas para acompanhar a orquestra na celebração dos cultos. Na
impossibilidade de estar presentes no culto quando for seu dia de tocar, a
organista deve providenciar quem a substitua. Encarregados de orquestra e
examinadoras devem verificar as ausências de músicos e organistas, procurando
saber as causas e auxiliando-os em suas dificuldades, para que voltem a
comparecer. Não se deve repreender, mas sim, aconselhar.
145

10 – DISTORÇÃO DO CARÁTER SACRO DOS HINOS NOS ENSAIOS


Muitos encarregados “brincam” com o andamento e a melodia dos hinos nos
ensaios, distorcendo completamente o caráter sacro que os mesmos devem ter.
Isso não deve acontecer mais. Os hinos têm que ser sacros até mesmo nos
ensaios.
Foram dados vários conselhos sobre este assunto, acrescentando-se que nos
ensaios locais ou regionais somente devem ser ensaiados os hinos do nosso
hinário.

11 – FREQUÊNCIA NOS ENSAIOS REGIONAIS E LOCAIS


Foi recomendado aos regionais e locais sempre convidar os músicos e organistas
para freqüentarem os ensaios, não dando preferência para quem for atender o
mesmo.

ASSUNTOS DIVERSOS:

O irmão ancião João Santim fez um explanação dizendo que com o


desenvolvimento da parte musical na Congregação, alguns músicos e organistas
passaram a ter mais conhecimento musical, porém, na parte espiritual, houve um
enfraquecimento, faltando a humildade que tinham. Alguns encarregados
começaram a tomar atitudes sem o conhecimento do ministério da igreja,
ocasionando o descontentamento das famílias dos músicos e organistas. Dessa
forma, houve ensinamento que, havendo qualquer ocorrência com músicos e
organistas o assunto deverá ser comunicado ao ministério da igreja, que, em
reunião, decidirão qual a melhor atitude para solucionar essa parte. O
encarregado regional eo local devem cuidar da música, deixando os
ensinamentos espirituais para o ancião e o cooperador. Houve um caso no qual
um encarregado, observando os trajes da organista, impediu que ela tocasse no
culto. Outros criticaram alguns tópicos apresentados em reuniões, como a
regência de três encarregados nos ensaios regionais e locais, preferindo que
somente faça a regência o encarregado que assumiu o atendimento. Foi também
mencionado os andamentos dos hinos, que são pouco observados. O irmão
ancião deu o seu parecer, no qual a poesia dos hinos poderia ser uma indicação
do andamento. Está também ocorrendo que em diversas congregações os
músicos, organistas e a irmandade cooperam para a compra de um órgão novo.
É conveniente que essa compra seja feita pela administração, para que não sejam
efetuadas compras com preços elevados.
O irmão ancião Amador Rubio esclareceu que a melhor forma para a
afinação dos instrumentos é fazê-la por categoria também nos cultos, de forma
rápida e sem que o encarregado precise levantar-se para indicar os instrumentos
que devem ser afinados. Esse procedimento deve ser tratado nos ensaios locais.
O irmão ancião que presidia a reunião aprovou essa parte, pois, se todos os
instrumentos tocam a nota da afinação juntos, fica mais difícil ouvir-se o
instrumento desafinado.
146

O irmão ancião Antonio Correa comunicou que a partir de janeiro de 2006


os exames de oficialização de músicos serão realizados em cada congregação,
sempre com a presença de um irmão ancião. Havendo necessidade, o regional
poderá convidar outros regionais. Assim esses exames não precisam ser
marcados nas reuniões bimestrais que se realizam no Brás.
A irmã examinadora Anna Spina Finotti comunicou que foi elaborado um
folheto com sugestões de registrações para órgãos. Foi também recomendada a
observação correta nas respirações constantes no hino 114 para que a irmandade
pronuncie as palavras corretamente.

ENCERRAMENTO:
Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião às 16h 45min com uma
oração de agradecimento a Deus.

OBS: Tópicos apresentados na Reunião Anual de Encarregados, Examinadoras


e Instrutores(as), na Regional de Bom Jesus-GO, em 17 de setembro de 2005.
147

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2006

REUNIÃO ANUAL DE ENCARREGADOS LOCAIS DE ORQUESTRA DA


GRANDE GOIÂNIA E REGIÃO EM 22 DE OUTUBRO DE 2006.

ASSUNTOS EM PAUTA:
1. ACERCA DA SIMPLICIDADE EM NOSSAS ORQUESTRAS
No princípio desta Obra não havia orquestras formadas, porém, algumas
salas de oração possuíam harmônico. Com o progresso e crescimento da Obra
viu-se a necessidade da formação de um conjunto musical com o objetivo de
auxiliar a irmandade no cantar dos hinos, com simplicidade.

2. HINOS EM FESTAS DE CASAMENTOS


Os hinos de Súplica a Deus são sagrados e não devem ser tocados em
festas de casamentos, aniversários ou em qualquer outra modalidade de evento
estranho aos santos cultos. Alertamos também a irmandade que em muitas festas
tem havido exageros não só no beber, no comer, no vestir mas também no tipo
de músicas que são executadas. O estilo dessas músicas profanas desonra a
doutrina e a oração que foi feita.

3. NÚMERO ELEVADO DE MÚSICOS


Quando houver número elevado de músicos em determinado culto, os que
chegarem por último poderão tocar em pé, ao lado da orquestra dentro da Igreja.

4. ENCARREGADOS REGIONAIS - ATENDIMENTOS


Os encarregados regionais foram colocados por Deus para atender cada
qual a sua região. Há encarregados que saem de sua região e vão até para o
exterior, sem dar qualquer satisfação ao Ministério. Atendimento a outras
regiões devem passar, necessariamente, por reunião ministerial.

5. NÃO SÃO ATRIBUIÇÕES DOS ENCARREGADOS REGIONAIS,


LOCAIS E EXAMINADORAS
Aplicar medidas disciplinares a músicos e organistas, dar mandamentos
ou envolver-se com problemas de testemunho, em conformidade com o nosso
histórico musical.

6. AVALIAÇÃO PARA ORGANISTAS – INTRODUÇÃO DOS HINOS


Conforme o Histórico e Instruções Regulamentares das Orquestras, é
atribuição do encarregado local realizar uma avaliação com a candidata a
Organista avaliando os hinos e o solfejo antes de assinar a ficha de apresentação.
Esta avaliação deve ser feita na comum congregação, onde o encarregado deve
pedir 2 ou 3 hinos completos e umas introduções, sendo a mesma realizada de
148

forma rápida deixando a avaliação total e o resultado final para as examinadoras.


Após a avaliação do encarregado local a candidata deve colher a assinatura do
ministério de sua comum congregação (Cooperador e Ancião). O mesmo
procedimento para assinatura deve ser observado pelos candidatos a músico.

7. EXECUÇÃO DA MEIA HORA NOS CULTOS


As organistas deverão procurar executar a meia hora com compreensão,
comunhão e suavidade, escolhendo hinos apropriados, procurando sempre
sobressair o soprano. Tocando um pouco mais lento que o normal, não fugindo
da proporcionalidade dos valores e volume de som.

8. HINO DO INÍCIO DO ENSAIO REGIONAL E LOCAL


O hino do início do ensaio deve ser apenas cantado e sem orquestras, e
também sem introdução. Cabe ao irmão que preside o ensaio chamar o hino.

9. REUNIÕES PARA MOCIDADE


Segundo o Histórico e Instruções Regulamentares das Orquestras, o
candidato batizado, que for aprovado para tocar nos cultos oficiais, podem
também, tocar nas reuniões para a mocidade de sua região.

10. CONDUTA A SER SEGUIDA NO ENSAIO LOCAL


O ensaio local deve ser iniciado pelo encarregado da localidade, para que
sejam feitas as devidas correções nos hinos, após isto, fica a liberdade para o
convite a outros encarregados, sendo no máximo mais 2 (dois). Não deve haver
a realização de ensaios semi-regional, mantendo-se somente o ensaio local e
regional, atendendo a necessidade de cada região.

11. CORES DE INSTRUMENTOS


Deve haver a manutenção do padrão das cores dos instrumentos, evitando
cores que sejam novidades no nosso meio.
149

72ª ASSEMBLÉIA - 2007 - RESUMO DE ENSINAMENTOS


SÃO PAULO - 03 A 08 DE ABRIL DE 2007

TÓPICO 4 - BAIXO-TUBA E RABECÃO - REPETIÇÃO DE TÓPICO


Repetimos o ensinamento dado nas reuniões gerais dos anos de 1965 e 1970, a
respeito dos instrumentos baixo-tuba, e rabecão, que continuam não podendo
ingressar nas orquestras da Congregação.
150

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2007

REUNIÃO DE ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS DE


ORQUESTRA DA GRANDE SÃO PAULO – 20 DE AGOSTO DE 2007.

1. O músico deve tocar somente o instrumento em que foi oficializado, não


trocando de categoria, mesmo estando em visita a outras localidades e
mesmo que o seu instrumento seja de grande porte.

2. Os encarregados locais de orquestra têm o compromisso de freqüentar os


ensaios regionais na sua própria região, inclusive para dar um bom exemplo
aos demais músicos e organistas.

3. Os encarregados regionais devem dar um bom atendimento na sua região e


no seu setor, participando dos cultos e dos ensaios. Não devem viajar para
outras localidades, deixando a sua própria região, a não ser em caso
excepcional, previamente considerado em reunião ministerial regional.

4. O hino inicial, nos ensaios regionais e locais, deve ser chamado pelo ancião
ou encarregado que preside e ser somente cantado, sem auxílio de
instrumentos musicais.

5. Na regência os encarregados devem portar-se de modo discreto, com paletó


abotoado, evitando exageros no movimento das mãos e braços.

6. Os encarregados locais deverão, junto aos regionais, tomar a


responsabilidade da orquestra (músicos e organistas), somente no que diz
respeito à parte musical. Onde não houver encarregado regional, o
encarregado local deverá atender e, em caso de dúvida, esclarecer com o
encarregado regional da própria região.

7. Conforme ensinamento anterior, ficou estabelecido que nos ensaios


regionais e locais podem reger no máximo três irmãos. Há irmãos
encarregados regionais e locais que não acatam essa orientação, chegando a
afrontar o ministério de maneira inconveniente.

8. Quando houver ensaio regional não deve haver, nesse mesmo dia, ensaio
local nas congregações da região.

9. Os encarregados regionais e locais devem ter, como principais objetivos nos


ensaios, a afinação, o andamento, as respirações e o sentido sacro dos hinos;
executar os hinos sem muita intensidade de som, corrigir erros de divisão, de
151

canto (conforme lista já divulgada) e não fazer apresentações pessoais com


exercícios que não agregam nenhum benefício para as orquestras.

10. Tendo em vista a Lei do Silêncio, que estabelece os níveis de ruído


aceitáveis em lugares públicos fechados, devemos estar atentos para a
composição dos nossos conjuntos musicais.
Os conjuntos musicais da Congregação são constituídos de 4 famílias de
instrumentos, a saber: cordas (violino, viola e violoncelo), madeiras (flauta,
oboé, corne inglês, clarinete, clarone e fagote), saxofones (soprano, alto,
tenor e barítono) e metais (trompete, fluegel, trompa, trombone, barítono,
bombardão e tuba).
Cada família é constituída por instrumentos de formato e timbre semelhantes
que, em conjunto, preenchem as 4 vozes do Hinário (soprano, contralto,
tenor e baixo).
As cordas e as madeiras, por possuírem timbre mais suave, devem ser em
maior número. Já os saxofones e metais, por apresentarem um timbre bem
mais potente, devem ser em menor quantidade.
Grande parte de nossos conjuntos musicais, em que os instrumentos de
metais superam os de cordas e de madeiras, apresentam um som muito
estridente. Para um bom equilíbrio na sonorização de nossos conjuntos
musicais, aconselhamos a que, na medida do possível, os percentuais, em
número de instrumentos, sejam os seguintes: cordas, 38%; madeiras, 25%;
saxofones, 15% e metais, 22%. Isto não é uma determinação mas, apenas,
uma sugestão para que se possa avaliar os conjuntos musicais em cada
congregação.
Onde não houver esse equilíbrio, não se deve alterar; esta sugestão serva
para o futuro, a fim de que os novos pretendentes a tocar sema orientados a
optar pelos instrumentos que se tenha mais necessidade, no conjunto musical
de cada localidade.

13. Tem se notado a diminuição de trombones nos conjuntos musicais. Deve-se


incentivar o aprendizado desse instrumento e não autorizar a sua mudança
para outros instrumentos.

14. O Histórico das Orquestras deve ser mais divulgado, pois grande parte dos
músicos e candidatos ainda não o conhece. Os encarregados devem
aconselhar todos os músicos a adquirir e ler esse importante regulamento
que disciplina os nossos conjuntos musicais. Doravante esse Histórico será
distribuído gratuitamente aos músicos e organistas.

15. Nota-se que está desaparecendo aquele sentimento dos irmãos antigos;
muitos encarregados regionais e locais ainda não entenderam a verdadeira
função do seu ministério na Obra de Deus. Os encarregados devem se
dedicar somente à parte musical, sem fazer exortações quanto à doutrina e
não se esquecer da submissão devida ao servo que estiver presidindo.
152

16. Os encarregados regionais e locais não devem pedir a irmãos ou irmãs para
cantar em outro idioma (“inglês”, “africano”, etc.), pois não há edificação e
nem aproveitamento no ensaio, tratando-se de novidade que deve ser
eliminada.

17. Conforme tópico deste ano, repetimos o ensinamento dado nas reuniões
gerais nos anos de 1965 e 1970, a respeito dos instrumentos souzaphone
(baixo-tuba) e baixo de cordas (rabecão), que continuam não podendo
ingressar nas orquestras da Congregação.

18. Os encarregados regionais e locais de orquestra atenham-se à regência dos


hinos, sem fazer exortações quanto à doutrina.

19. Quando vier algum músico de mudança, provindo de outra localidade, o


encarregado deverá consultar previamente o ministério e, mediante a carta
de apresentação, o ministério dará autorização para tocar.

ARP/NAC/GO/AC/JV

OBS: tópicos de ensinamentos apresentados na Reunião Anual de Encarregados


e Examinadoras, da Regional de Bom Jesus-GO, em 12/01/2008.
153

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2008

REUNIÃO ANUAL DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRA REGIONAIS,


LOCAIS E EXAMINADORAS DA GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES,
18 DE OUTUBRO DE 2008.

TÓPICOS

1 – REGÊNCIA NOS ENSAIOS LOCAIS


A responsabilidade da regência nos ensaios locais é do encarregado local. Não
se deve deixar essa parte para os instrutores. Quando um encarregado regional
estiver presente, este deve iniciar o ensaio, convidando o encarregado local para
reger parte do ensaio, sempre observando o limite de regentes já estabelecido.

2 – MUDANÇA DE DATA NOS ENSAIOS LOCAIS


A necessidade de mudança de data de realização dos ensaios locais fica a cargo
do ministério de cada localidade.

3 – ENCARREGADOS LOCAIS EM VISITA A OUTROS ENSAIOS


Os encarregados locais que visitam ensaios de outras localidades e são
convidados a reger algum hino, devem estar atentos para não implantar
mudanças nos andamentos, intensidade de som ou quaisquer outros aspectos da
localidade visitada.

4 – CORRETA POSTURA DOS MÚSICOS


Os encarregados de orquestra devem orientar os músicos não somente quanto à
correta postura para a execução do instrumento, mas também em como se portar
no meio da orquestra (conversas, mascar chicletes, sentar-se em posição
desleixada, etc.).

5 – INTRODUÇÃO DOS HINOS


Todos os hinos cantados, com exceção dos coros e dos hinos das rodadas da
Santa Ceia, devem ter introdução, mesmo se for pedido para tocar apenas uma
estrofe e coro. Dessa forma, o hino 395 da Santa Ceia e os hinos executados
durante o serviço nas águas do Batismo devem ter introdução. Os hinos do
silêncio e o que é tocado pela orquestra após o encerramento do culto não devem
ter introdução, pois não são cantados pela irmandade.
154

6 – DISTORÇÃO NO CARÁTER SACRO DOS HINOS


Nos ensaios não deve haver exercícios ou inovações que tirem o sentido sacro
dos hinos, tais como andamentos exageradamente rápidos, excesso de exercícios
de staccato, cantar o hino utilizando apenas vogais, e outros tipos de execução
que podem criar sensação de brincadeira.

7 – INOVAÇÕES NA REGÊNCIA
Os ensaios têm como finalidade a correção e aprimoramento na execução dos
hinos nos cultos. Não devem ser criadas inovações que fujam dessa finalidade,
como por exemplo, a repetição das notas do baixo imitando o marchar de um
exército, ou a execução dos hinos apenas pelo órgão enquanto o encarregado
declama a poesia, com o intuito de emocionar os músicos ou irmandade presente
no ensaio.

8 – CONDIÇÃO DOS CANDIDATOS À OFICIALIZAÇÃO


Somente devem ser encaminhados para exames de oficialização os candidatos
que tiverem atingido as condições necessárias para tal. Os grupos de estudo
(escolinha), devem ter número de instrutores compatível ao de alunos, para que
possa haver qualidade no ensino.

9 – FREQUÊNCIA DOS ENCARREGADOS LOCAIS EM ENSAIOS


REGIONAIS E CULTOS
A freqüência e a pontualidade dos encarregados locais nos cultos e nos ensaios
regionais servem de exemplo para os músicos.

10 – ENSAIOS LOCAIS – COMPARECIMENTO


O ensaio local é restrito aos músicos daquela congregação, porém, em algumas
localidades fazem muitos convites e comparece um grande número de músicos.
É necessário manter o princípio de que o ensaio local é somente para os músicos
daquela localidade. Há necessidade, também, de orientar os músicos a respeito
das tocatas, com vários exageros como floreados e andamento diferentes. Em
uma localidade reuniram-se 1.000 músicos em um ensaio local.

11 – MÚSICOS PROFISSIONAIS RECÉM-BATIZADOS


Há músicos profissionais que obedecem ao batismo e desejam fazer parte da
orquestra da Congregação. Houve casos de rejeição por parte do encarregado e
do ministério que trouxeram desânimo às famílias recém convertidas. Em outros
casos, é exigido que esse músico estude o Bona e os métodos utilizados nos
grupos de estudo da Congregação, não levando em conta seu conhecimento
profissional.
Ocorrendo um caso como esse deve-se, em lugar do teste convencional, fazer
uma avaliação, pedindo-se ao músico que toque alguns hinos.
155

12 – NOVO BONA
Havendo a implantação de nova edição do Bona, onde constarão explicações
teóricas e exercícios, os candidatos que se apresentarem com o Bona antigo e
tiverem conhecimento teórico adquirido em outros livros devem ser aceitos para
exame de oficialização.

13 – FORMATOS DE VIOLINOS
Violinos que apresentam a voluta (parte superior, onde ficam as cravelhas) com
formatos de cabeça de animais ou outros formatos extravagantes não devem ser
usados para tocar na Congregação.

OBS.: Tópicos apresentados na Reunião Anual de Encarregados e


Examinadoras na Regional de Bom Jesus-GO, em 10/01/2009.
156

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2009

REUNIÃO ANUAL DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRA REGIONAIS,


LOCAIS E EXAMINADORAS DA GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES,
EM 17 DE OUTUBRO DE 2009.

TÓPICOS

1 - CONTROLE DE ENTRADA DE INSTRUMENTOS: Deve haver


controle para o ingresso de instrumentos nas orquestras. Os candidatos devem
ser avisados quando não há vagas para determinado instrumento em sua comum
congregação. No caso de um músico mudar para uma localidade onde já há
excesso do instrumento que ele toca, o mesmo deve ser aceito.

2 - TROCA DE INSTRUMENTO: A troca de instrumento pode ser feita em


caso de enfermidade ou quando houver necessidade na orquestra. Entretanto,
todos os casos devem ser julgados pelo ministério que atende a região. A
decisão não deve ser tomada pelo encarregado local ou regional. O encarregado
local explica a necessidade para o encarregado regional que se encarregará de
transmitir o caso ao ministério. Havendo consentimento, cabe ao encarregado
regional fazer um exame para autorizar que o músico passe a tocar o novo
instrumento. Nesse exame o músico apresentará somente o método do
instrumento e hinário.

3 - POSIÇÃO DO ENCARREGADO NA ORQUESTRA: O encarregado de


orquestra deve sentar-se na ponta do banco, próximo ao corredor, para facilitar a
acomodação de músicos que chegam e não sabem em qual banco devem se
sentar. Essa posição também facilita seu deslocamento na eventual necessidade
de ter que reger algum hino em caso de desencontro na orquestra.

4 - ATRASOS NOS CULTOS E FALTAS NOS ENSAIOS: Quando o


encarregado local ou regional notar atrasos ou faltas freqüentes por parte dos
músicos ou organistas aos cultos ou aos ensaios, deve dirigir-se ao ministério
local e pedir que se faça uma exortação a eles quanto à pontualidade ao horário e
à freqüência. Essa exortação deve ser feita nos ensaios.

5 - ACORDEÕES: Não deve mais haver o ingresso de acordeões nas


orquestras. Os que já estão tocando devem tocar os hinos da maneira como estão
escritos, não usando acordes. Doravante, a categoria de acordeões não constará
mais do impresso Sugestão de Métodos para Músicos.
157

6 - REGÊNCIA NOS ENSAIOS: Nos ensaios regionais e locais, é


aconselhável que a regência nos ensaios regionais e locais fique a cargo de
apenas um irmão.

7 - USO DO STACCATO EM ENSAIOS: Os encarregados devem evitar o uso


do staccato (ou destacado) nos ensaios, pois, na maioria das vezes, provoca
risos e não trazem real proveito na execução dos hinos.

8 - EXAMES DE OFICIALIZAÇÃO NO EXTERIOR: Os encarregados


regionais não devem fazer exames de oficialização quando em visita ao exterior,
a não ser que seja do conhecimento e a pedido do ministério daquela nação.

10 - EXIGÊNCIA DE SOLFEJO (BONA): De acordo com o conteúdo


existente em nosso hinário, o estudo até a lição 90 do Bona atende à necessidade
dos candidatos. Assim, o músico deve apresentar esse conteúdo de forma
satisfatória e com desenvoltura compatível à execução dos hinos, atentando,
inclusive, à média de andamento do hinário.

11 - SAX BAIXO E INSTRUMENTOS MODIFICADOS: Não serão mais


aceitos para ingressar nas orquestras da Congregação sax-baixo, sax-
contrabaixo, sax-superbaixo, ou qualquer outro instrumento modificado em sua
forma original.

OBS.: Tópicos apresentados na Reunião Anual de Encarregados e


Examinadoras na Regional de Bom Jesus-GO, em 09/01/2010.
158

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2010

REUNIÃO ANUAL DE IRMÃOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE


ORQUESTRA E IRMÃS EXAMINADORAS CONVOCADAS DE TODO O
BRASIL, EM 16 DE OUTUBRO DE 2010, NA CASA DE ORAÇÃO DO
BRÁS, EM SÃO PAULO-SP.

TÓPICOS

1 - HINO DE ABERTURA DO ENSAIO LOCAL – NÃO CANTAR


Ainda que no Histórico Musical e Instruções Regulamentares para
Orquestras consta que deve ser cantado esse hino, o ministério considerou
desnecessário cantá-lo. Nos ensaios regionais permanece a orientação para se
cantar o hino inicial.

2 - INSTRUMENTOS NÃO ACEITOS EM NOSSAS ORQUESTRAS


Não serão aceitos em nossas orquestras instrumento como sax-baixo, sax-
contrabaixo, sax-superbaixo ou qualquer outro instrumento modificado em sua
concepção original. Saxofones mais graves que o sax-barítono não serão aceitos.
Os que já estão na orquestra, deverão ser aconselhados a trocar de instrumentos
assim que possível.

3 - CANTOS E DEMAIS VOZES NOS CULTOS


O canto de nossos hinos deve ser entoado por igual por toda a irmandade. Se
alguém deseja cantar outra voz que não seja o soprano, deve fazê-lo em voz não
muito alta, de modo a não desorientar os demais, pois é o canto do soprano que
deve prevalecer.

4 - ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS DE ORQUESTRA -


FUNÇÃO
Encarregados regionais e locais de orquestra devem preocupar-se somente
com os ensinamentos musicais. A parte espiritual pertence ao ancião.

5 - ENSAIOS REGIONAIS – SÓ UM ENCARREGADO REGE


Em muitos ensaios regionais um encarregado marca o antendimento mas
comparecem vários regionais. Somente o que marcou o atendimento deve reger.
Não deve haver revezamento na regência dos ensaios regionais.
Nos ensaios locais, a responsabilidade é do encarregado regional e do
encarregado local, se não houver regional. Se estiver presente um encarregado
regional, em visita, deve-se dar-lhe a liberdade.
159

6 - CANDIDATO QUE NECESSITA ESTUDAR EM OUTRA


CONGREGAÇÃO
Havendo indisponibilidade de horário no Grupo de Ensino Musical da sua
comum congregação ou falta de instrutor para o seu instrumento, o candidato
poderá ser aceito em outra congregação, após a concordância dos encarregados
de origem e de destino.
Terminado o estudo do programa mínimo de cada fase de ingresso na
orquestra, o encarregado de destino comunicará ao encarregado do candidato,
para ser avaliado.

7 - CANDIDATO AO SER BATIZADO QUE NÃO CUMPRIU AINDA O


PROGRAMA MÍNIMO DE ESTUDO
Não estando ainda apto para tocar nos cultos oficiais, o candidato recém-
batizado deve continuar os estudos. Não deve ingressar na orquestra sem
cumprir o programa referente à fase correspondente.

8 - NECESSIDADE DE INSTRUTOR PARA O GRUPO DE ENSINO


MUSICAL
Têm-se notado um grande número de instrutores despreparados para o
ensino musical que, embora com boa vontade, não apresentam conhecimento
suficiente para preparar o candidato com o mínimo necessário para ingressar na
orquestra.
Diante desse fato o encarregado local, antes de convidar algum músico para
ser instrutor, deve comunicar tal necessidade ao encarregado regional para,
juntos, convidarem aquele que apresente os requisitos necessários, (de sua
comum ou não). Estes cuidados devem ser tomados também pelas irmãs
instrutoras de organistas.

9 - AUSÊNCIA DE MÚSICOS E ORGANISTAS – TRABALHOS OU


VIAGENS
Quando o músico ou organista tiver que ausentar-se dos cultos e dos ensaios
por motivo de viagens ou trabalhos prolongados, é conveniente comunicar ao
ministério local e ao encarregado de orquestra.

10- CUIDADOS NO PRÉ-TESTE DAS IRMÃS ORGANISTAS


Cabe ao encarregado de orquestra tomar conhecimento se a irmã que fará
teste ou exame cumpriu o programa mínimo.

11- NECESSIDADE DE REGÊNCIA


Em ocasiões especiais, e em orquestras de grande porte, havendo
necessidade, o encarregado local ou regional poderá reger os primeiros
compassos do hino do silêncio ou encerramento. Havendo algum desencontro na
orquestra durante o culto, o mesmo poderá reger até uniformizar o andamento.
160

12- HISTÓRICO MUSICAL E INSTRUÇÕES REGULAMENTARES


PARA AS ORQUESTRAS
Este histórico deve ser distribuído para todos os irmãos músicos e
candidatos, e está disponível nas distribuidoras.

13- INÍCIO DE CADA ESTROFE


O início de cada estrofe deve se ensaiado, para evitar que algum instrumento
se antecipe ou que seja feito algum sinal sonoro por parte do encarregado. Nos
intervalos entre as estrofes deve haver tempo suficiente para retomada de fôlego,
respeitando-se a necessidade de respiração da irmandade.

JC/JS/JV – SP – 16/10/2010

OBS.: Tópicos apresentados na Reunião Anual de Encarregados e


Examinadoras na Regional de Bom Jesus-GO, em 06/02/2011.
161

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2011

2ª REUNIÃO ANUAL DE IRMÃOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE


ORQUESTRA E IRMÃS EXAMINADORAS (CONVOCADAS) DE TODO O
BRASIL, EM 15 DE OUTUBRO DE 2011, NA CASA DE ORAÇÃO DO
BRÁS EM SÃO PAULO-SP

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS

SOMENTE OS TÓPICOS A SEGUIR ASSINALADOS COM


ASTERÍSTICO DEVERÃO SER LIDOS NOS ENSAIOS PERANTE A
IRMANDADE

*1 – APLICAÇÃO DO ENSINO MUSICAL NOS HINOS


Todo o aprendizado de métodos e solfejo deve ser direcionado para a correta
execução dos hinos. O solfejo dos hinos (sem cantar) deve ser observado no
aprendizado, nos testes e exames.

*2 – DISTRIBUIÇÃO DE PARTITURAS SEM AUTORIZAÇÃO


Aconselhamos os irmãos a não aceitar ou copias partituras como sendo do novo
hinário, pois a cópia de material que tem direitos autorais é proibida por lei.
Além do que, temos conhecimento de que estão sendo ensaiados hinos que não
fazem parte do novo hinário, ou desatualizados quanto a harmonização e poesia.
Ninguém está autorizado a ensaiar os novos hinos. Aguardem a distribuição do
novo hinário.
Os músicos e a irmandade devem ser aconselhados a adquirir os hinários atuais
normalmente, até que se anuncie o lançamento do novo hinário, ainda sem data
prevista.

*3 – CARTAS PARA ORGANISTAS


As candidatas a organistas devem passar por um pré-teste com o encarregado
local antes de serem encaminhadas para testes ou exames.

*4 – INTERVALO ENTRE ESTROFES


Repetimos que é necessário um espaço maior entre as estrofes, suficiente para
que a irmandade retome o fôlego antes de iniciar a próxima estrofe. Não há
necessidade de algum tipo de sinal sonoro ou entrada antecipada por parte do
encarregado ou de qualquer outro músico. Esse procedimento deve ser
constantemente ensaiado com a orquestra nos ensaios locais.
162

*5 – FREQUÊNCIA E PONTUALIDADE NOS CULTOS E NOS


ENSAIOS
Os músicos e organistas devem ser constantes no cumprimento da
responsabilidade que assumiram diante de Deus, freqüentando os cultos e os
ensaios. Em algumas localidades nota-se a falta de músicos e organistas, sem
razão para tal.

*6 – ORGANISTAS- TOCAR NOS ENSAIOS


Somente devem tocar nos ensaios as organistas que já foram aprovadas em, pelo
menos, um dos testes.

*7 – EQUILÍBRIO NAS ORQUESTRAS


Os encarregados devem observar se a orquestra apresenta o equilíbrio
necessários na quantidade e tipos de instrumentos. Havendo necessidade, os
candidatos devem ser aconselhados quanto a escolha dos instrumentos que
completarão esse equilíbrio. Há tipos de instrumento em excesso, e outros em
falta como por exemplo, viola, fagote, trompa, clarone e oboé entre outros.

ATENÇÃO: OS TÓPICOS A SEGUIR SÃO PARA O MINISTÉRIO E OS


ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS.

8 – ENCARREGADOS REGIONAIS – ATENDIMENTO A OUTRAS


REGIÕES
Os encarregados regionais foram colocados por Deus para atender cada qual a
sua região. Nenhum encarregado regional poderá dar atendimento a outras
regiões, se não for previamente aprovado pelo ministério da sua região.
Deve haver comunicação entre os anciães que convidam e os anciães que
atendem a localidade do regional.

9 – REGÊNCIA NOS ENSAIOS REGIONAIS


Em muitos ensaios regionais um encarregado marca o atendimento, mas
comparecem vários regionais. Somente deve reger o que marcou o atendimento.
Caso haja necessidade de outro reger, aquele que estiver no atendimento deve
dirigir-se ao ancião que preside para suprir essa necessidade.
Um mesmo hino não deve ser ensaiado pelos dois encarregados no mesmo
ensaio, o que se aplica também para os ensaios locais.
A parte espiritual pertence ao ministério e não aos que regem.*(obs. no fim)

10 – ENSAIOS LOCAIS – REGÊNCIA


Se tiver presente um encarregado regional no ensaio local, deve-se oferecer-lhe
a liberdade. Convém que também o encarregado local reja parte do ensaio.

OBS.: Tópicos apresentados na Reunião Anual de Encarregados e


Examinadoras na Regional de Bom Jesus-GO, em 14/01/2012.
163

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2013 – 1ª REUNIÃO

3ª REUNIÃO ANUAL DE IRMÃOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE


ORQUESTRA E IRMÃS EXAMINADORAS DE TODO O BRASIL, EM 19
DE JANEIRO DE 2013, NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, EM SÃO
PAULO-SP

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS

Atenção: Ler para os encarregados locais apenas os tópicos assinalados com


(*)

* 1- CONSTITUIÇÃO, FINALIDADE E OBJETIVO DAS ORQUESTRAS


As orquestras da Congregação Cristã no Brasil têm como objetivo auxiliar a
irmandade no cantar dos hinos. Os encarregados regionais e locais deverão
cumprir e fazer cumprir as orientações contidas nas instruções regulamentares
para as orquestras, com o objetivo de que os músicos e organistas se
aperfeiçoem na execução dos hinos, quanto à expressão, andamento e
principalmente a intensidade do som.

* 2 - ENCARREGADOS E EXAMINADORAS - ATRIBUIÇÕES


Em algumas localidades está ocorrendo mal-entendidos com relação às
atribuições e responsabilidades das irmãs examinadoras e dos irmãos
encarregados de orquestra. O item 8 do livreto "Histórico Musical e Instruções
Regulamentares para as Orquestras" esclarece bem essa parte.

3 - REUNIÕES COM OS ENCARREGADOS LOCAIS COM


INSTRUMENTOS
Informamos aos irmãos que, passada a reunião de 19 de janeiro, imediatamente
os encarregados regionais, em comum acordo com o ministério dos Anciães,
farão reuniões com os encarregados locais de suas regiões, para distribuírem os
roteiros recebidos e orientarem os mesmos para início imediato dos ensaios
locais com instrumentos.

4 - ENSAIOS COM A IRMANDADE


Ficou definido, na reunião dos Anciães de 07/01/2013 que, para a Grande São
Paulo, os ensaios com a irmandade serão sempre aos sábados ou domingos, a
saber: no domingo iniciarão às 17:30 horas, até as 18:45 horas e o culto será
iniciado às 19:00 horas; no sábado iniciarão às 18:30 horas, até as 19:45 horas e
o culto será iniciado às 20:00 horas. Nas demais localidades, deve-se proceder
conforme a conveniência.
164

5 - ENSAIOS COM OS MÚSICOS


Os ensaios com os músicos serão sempre em dias diferentes daqueles com a
irmandade, tanto no mesmo final de semana como durante a mesma, conforme a
facilidade de frequência dos músicos. Os encarregados regionais darão
assistência e suporte necessário aos encarregados locais para esses ensaios.
Os que estão estudando a música podem tocar nos ensaios com os músicos e
com a irmandade também.

6 - PARTICIPAÇÃO DAS ORGANISTAS NOS ENSAIOS


Tanto nos ensaios locais como nos regionais, devem tocar todas as organistas
possíveis, e não restringir esse direito somente às irmãs examinadoras.

7 - ORIENTAÇÕES DO MINISTÉRIO
Os encarregados regionais e as irmãs examinadoras devem atender às
orientações do Ministério de Anciães, e não forçá-los a atender suas pretensões,
que venham contrariar os ensinamentos.

* 8 - DOAÇÃO DE INSTRUMENTOS
Há irmãos que viajam em atendimento para outras regiões e distribuem
instrumentos no meio da irmandade, sem consultar o Ministério da localidade e
os que atendem a parte musical. Existe casos de pessoas que receberam
instrumentos em doações porém, pararam de congregar, outros perderam a
liberdade e ficaram de posse dos mesmos, havendo outros necessitados que não
podem adquiri-Ios. Existe orientação sobre o procedimento correto, porém, em
algumas regiões não está sendo observado.

* 9 - HINOS NOVOS
Deve-se tocar hinos novos no "hino do silêncio", para que a irmandade se
habitue com a melodia dos mesmos.

Obs: Tópicos de ensinamentos apresentados na Reunião Anual de


Encarregados Regionais, Encarregados Locais e irmãs Examinadoras em Bom
Jesus-GO, em 14/07/2013.
165

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2013 – 2ª REUNIÃO

4ª REUNIÃO ANUAL DE ENCARREGADOS REGIONAIS DE


ORQUESTRA DE TODO O BRASIL, EM 19 DE OUTUBRO DE 2013 NA
CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS EM SÃO PAULO-SP.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS

1. ATENDIMENTO DO ENSAIO LOCAL


A responsabilidade da regência do ensaio local é do encarregado local e este
deverá ser constante. O encarregado deve dialogar com os músicos, tratando
com eles de todos os assuntos referentes à parte musical. Havendo visita de
encarregados de outras localidades, a prioridade de atendimento é do
encarregado local. Estando presente um encarregado regional, este poderá
atender o ensaio, dando oportunidade, também, ao encarregado local. Estando
presente um irmão do ministério, este fará a abertura, com uma oração.

2. ATENDIMENTO DO ENSAIO REGIONAL


Quanto um encarregado regional marca o atendimento de um ensaio, deve
comparecer com alegria por estar servindo ao Senhor. Na impossibilidade de
comparecer, deve pedir a outro regional. Aconselha-se, quando um segundo
irmão reger, manter unidade e comunhão com o que foi feito pelo encarregado
anterior. O ensaio regional deve ser realizado pelo irmão que marcou o
atendimento.

3. BOMBARDÕES NAS ORQUESTRAS


Tem-se notado ultimamente um número excessivo de bombardões em muitas de
nossas orquestras. Onde já existe uma quantidade suficiente, o ministério local
deve vigiar para que não ingresse mais essa categoria de instrumento.
Ainda nessas localidades deve-se também, exortar os irmãos que tocam
bombardões, bem como demais instrumentos de sopro, que reduzam o volume
de som de cada um, quando tocarem nos santos cultos.
Outrossim, quando um irmão demonstrar interesse em aprender a música para
tocar na igreja, é conveniente que consulte, primeiramente, o encarregado da
orquestra para saber qual categoria de instrumento é a mais necessária, para um
bom equilíbrio da orquestra.
166

4. TROCA DE INSTRUMENTO
A mudança de categoria de instrumento só pode ser aprovada após a
consideração do ministério de Anciães, conforme tópico da Reunião Geral
Anual de Ensinamentos de 1997, sempre na comunhão com o encarregado
regional e local.

5. HINOS DE SILÊNCIO E DESPEDIDA


Na execução do hino do silêncio toca-se todas as estrofes e, no hino de
despedida, após findar o culto, somente uma estrofe e o coro, se houver.
Correções, se necessárias, devem ser feitas nos ensaios. Não há necessidade de
regência nesses hinos.

6. PRESENÇA NOS ENSAIOS LOCAIS


O ensaio local deve ser para os músicos da localidade. Músicos de outras
localidades devem ser instruídos a não deixar suas comuns congregações para
frequentar ensaios em outras localidades. Em muitos locais a casa de oração não
comporta o excesso de músicos, deixando a irmandade mal acomodada.

7. DURAÇÃO E EXECUÇÃO DOS ENSAIOS LOCAIS


Os ensaios locais devem ter duração de uma hora e meia, conforme
determinações anteriores. Devem ser ensaiados os hinos que apresentarem
dificuldades na execução durante os cultos.

8. MÚSICOS NÃO OFICIALIZADOS


Enquanto não forem oficializados, os músicos e organistas só poderão tocar nos
cultos de suas comuns congregações, exceto nas reuniões da mocidade de sua
região.

9. USO DO METRÔNOMO
O metrônomo poder ser usado para auxiliar os irmãos encarregados de
orquestra, quanto ao andamento dos hinos, durante os ensaios, respeitando-se a
marcação impressa nos hinários.

10. TUBA WAGNERIANA


Foi aprovado o ingresso deste instrumento em nossas orquestras. Este
instrumento é similar à Trompa e indicado para executar as vozes do contralto
ou tenor.

11. SURDINA NAS ORQUESTRAS


As surdinas não devem ser utilizadas nos instrumentos que compõem nossas
orquestras.

12. VIAGENS DE ENCARREGADOS REGIONAIS


Os irmãos encarregados regionais devem ater-se ao atendimento de sua região.
Quando solicitado para atender outra região, devem consultar o ministério.
167

13. ENSAIOS MUSICAIS LOCAIS


Recomenda-se que sejam realizados os ensaios locais em um sábado ou
domingo antes do culto da noite, devendo terminar 45 minutos antes do início do
culto.

14. ENSAIOS REGIONAIS E LOCAIS – APRESENTAÇÕES E


NOVIDADES
Lembramos a todos os encarregados regionais e locais que não devem introduzir
nos ensaios a prática de execuções como: Staccato, Pizzicato, demonstrações
individuais de músicos e nem formação de quartetos sobre o púlpito. Os ensaios
devem ter o máximo aproveitamento, visando à perfeita execução dos hinos nas
congregações.

JC/JS/CM/SO/SB/NM/JV

Obs: Tópicos de ensinamentos apresentados na Reunião Anual de


Encarregados Regionais, Encarregados Locais e irmãs Examinadoras em Bom
Jesus-GO, em 11/01/2014.
168

79ª ASSEMBLÉIA ANUAL DE ENSINAMENTOS – 2014


TÓPICOS APRESENTADOS PARA A IRMANDADE:

TÓPICO 2- INSTRUMENTOS NÃO ACEITOS EM NOSSAS


ORQUESTRAS:

Como os irmãos sabem, continuamos não aceitando em nossas orquestras os


acordeões e instrumentos como sax-baixo, contrabaixo, sax-superbaixo, baixo-
tuba, contrabaixo de cordas que se toca em pé, flautim, requinta ou qualquer
outro instrumento modificado em sua concepção original. Saxofones mais
graves que o sax-barítono também não são aceitos. Aconselhamos aos caros
irmãos que se enquadrem nesse ensinamento, principalmente considerando-se
que esse tópico refere-se á Reunião Anual de Ensinamentos de 2010. Os que já
estão na orquestra permanecem, mas, aconselhamos que troquem de
instrumentos, por um que seja aceito na orquestra.
169

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2014

5ª REUNIÃO ANUAL DE ENCARREGADOS REGIONAIS DE


ORQUESTRA DE TODO O BRASIL EM 18 DE OUTUBRO DE 2014 NA
CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS – SP

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS

1. TESTES E EXAMES PARA OFICIALIZAÇÃO


Ficam suprimidos os testes para cultos oficiais (chance) nas cidades ou
regiões que já têm Encarregados Regionais e Irmãs Examinadoras,
passando a existir somente os testes para a Reunião de Jovens e Menores e o
Exame para Oficialização, vigorando a nova tabela de Programa Mínimo –
2014. Nas regiões onde ainda existir dificuldade de atendimentos por esses
irmãos e irmãs, poderão continuar os testes realizados pelos Encarregados
Locais, somente para tocar nos cultos oficiais da sua comum congregação.
Atendimento:
 Irmãs: Os testes para Reunião de Jovens e Menores e o Exame para
Oficialização são atendidos pelas irmãs Examinadoras (somente
quando existirem vagas). Nas regiões onde não há irmãs Examinadoras,
esses testes e exames serão realizados pelos Encarregados Regionais.
OBS: As irmãs passam a tocar nos ensaios depois de aprovadas em um
dos testes. Se batizadas, e de acordo com a necessidade, poderão
participar do rodízio para tocar na “meia hora”.
 Irmãos: Os testes para Reunião de Jovens e Menores podem ser feitos
diretamente com o irmão Encarregado Local. Os Exames para
Oficialização serão atendidos pelos irmãos Encarregados Regionais.
OBS: Para ingressar nos ensaios, basta uma consideração entre o irmão
Encarregado Local e o instrutor, a respeito do nível musical em que o
aluno está com relação à execução dos hinos.

2. NOVO MÉTODO DE TEORIA E SOLFEJO – MTS 2014


A partir desta data está sendo distribuído esse nome método, que tem
conteúdo direcionado exclusivamente para o nosso Hinário, tendo nos seus 12
módulos lições de teoria, exercícios e solfejos na sequência por módulo,
atualizados para o Hinário nº5. Os alunos deverão ter como matéria de
estudo, além do MTS, um Hinário em Dó, pois será usado para os exercícios,
principalmente de solfejo.
Para efeito de testes e exames, sugere-se que o novo método passe a vigorar a
partir de 01/01/2015, podendo, no entanto, variar essa data em função da
distribuição em cada região.
170

Poderão ser realizados até o final deste ano testes para Cultor Oficiais que já
estavam agendados e com os candidatos(as) já relacionados, usando ainda o
Programa Mínimo de 2010. No entanto, estes e os demais que ainda não são
oficializados, devem atualizar seus conhecimentos musicais com o MTS-
2014, para serem oficializados o mais breve possível.

3. ENSAIOS REGIONAIS E LOCAIS


Conforme já mencionado em anos anteriores, nos Ensaios Regionais poderão
reger até 2 irmãos, se houver necessidade. A regência se fará do púlbito, onde
também estará o irmão Ancião que preside.
Nos Ensaios Locais segue a mesma orientação de até 2 irmãos na regência,
dando sempre preferência ao irmão Encarregado Local. Se estiver um
Encarregado Regional, este poderá reger parte do ensaio, procurando ensaiar
os hinos relacionados pelo encarregado daquela localidade. Nos ensaios
locais a regência se fará logo à frente da orquestra, e não no púlpito.
Nas cidades onde há grande quantidade de músicos, os mesmos devem evitar
participar de ensaios locais de outras casas de oração, para não interferir no
equilíbrio musical da orquestra dessa congregação, alterando com isso o seu
perfil.
Conforme também já exortado, os ensaios locais devem, sempre que possível,
ser realizados antes do culto, podendo ao final ser servido um pequeno
lanche, para em seguida os músicos e organistas participarem do culto.
Nas localidades onde o irmão Encarregado Local estiver com dificuldade para
o atendimento, por questões de saúde ou outra necessidade, deverá dirigir-se
ao Ministério Espiritual, que designará um Encarregado Regional ou mesmo
outro Encarregado Local para auxiliar nessa casa de oração.
A finalidade dos ensaios é o aperfeiçoamento musical, e não devem ser
realizados exercícios que não trazem proveito para essa finalidade conforma
orientações já recebidas em anos anteriores.

4. REUNIÕES MUSICAIS EM TODAS AS REGIONAIS


Conforme Deus for preparando, a partir do próximo ano serão realizadas
reuniões com irmãos Encarregados Regionais, Locais, irmãs Examinadoras,
Instrutores e Instrutoras, em todas as Regionais do Brasil onde são realizadas
as Assembleias Gerais, repetindo os ensinamentos apresentados na Reunião
Anual de Encarregados Regionais em São Paulo. Nessas Reuniões Regionais
os irmãos poderão levar seus instrumentos.

5. INSTRUMENTOS NÃO ACEITOS


Conforme orientação já dada anteriormente, não devem ingressar em nossas
orquestras instrumentos como SAX BAIXO, SAX SUPER BAIXO, TUBAX,
tendo como limite o SAX BARÍTONO. Não devem ingressar também
CONTRA FAGOTE, CONTRA CLARONE ou FLAUTA BAIXO.
171

6. IRMÃS INSTRUTORAS – NÃO REALIZAR CADASTRO


Orientamos as irmãs Examinadoras a não manterem cadastro de instrutoras já
pré-selecionadas para indicação a quem deseja iniciar seus estudos. As irmãs
candidatas tem liberdade de estudar em qualquer escola de música ou
instrutora, desde que nos teste ou exames apresentem o conteúdo necessário,
e que executem os hinos com a perfeição esperada.

7. GRUPOS QUE SE REUNEM PARA PARTICIPAR DE ENSAIOS


Tem surgido a novidade de irmãos que tocam o mesmo tipo de instrumento, e
que combinam entre si para todos participarem de um mesmo ensaio ou culto.
Essa prática é desaconselhável pois, além de ocupar muitos lugares dos
músicos daquela casa de oração, traz desequilíbrio à orquestra.

8. REUNIÕES TÉCNICAS POR CATEGORIA DE INSTRUMENTO


Com a aprovação da Reunião Regional Ministerial dos Anciães, poderão ser
realizadas reuniões técnicas para aperfeiçoamento por categoria de
instrumentos. Deverão acompanhar essas reuniões os irmãos Encarregados
Regionais e Locais da região, porém as orientações técnicas serão ministradas
por algum irmão especialista naquele instrumento.

9. POSICIONAMENTO DOS INSTRUMENTOS NA ORQUESTRA


Os instrumentos devem estar posicionados de acordo com a sua respectiva
família, seguindo a ordem: CORDAS, MADEIRAS, SAXOFONES E
METAIS. Dentro de cada família, devem estar posicionados os mais agudos à
frente dos mais graves. Portanto, violas e violoncelos ficam logo após os
violinos; o sax barítono fica após o sax-alto, e assim por diante.

10. PROGRAMA MÍNIMO – SUGESTÃO DE MÉTODOS


Constará da lista de sugestões para o Programa Mínimo apenas poucos nomes
de Métodos tradicionais, já por muito tempo utilizados. Ressalta-se,
entretanto, que tais Métodos são apenas uma referência, podendo cada
instrutor(a) indicar ao aluno iniciante qualquer outro método similar, desde
que seu conteúdo forneça condições para um aprendizado efetivo,
capacitando o candidato à perfeita execução dos hinos. A indicação deve
recair sobre um método para o qual o instrutor(a) tenha total domínio, o que
vai permitir o maior proveito possível no ensino e no aprendizado.
Outrossim, nos Testes e Exames para Oficialização deverão ser aceitos os
métodos que foram utilizados pelo candidato(a) nas suas aulas, desde que
apresente o conteúdo já citado.
Lembramos que atualmente o único método oficial da Congregação Cristã no
Brasil é o Método de Teoria e Solfejo – MTS, com aplicação ao Hinário.
172

PROGRAMA MÍNIMO – SUGESTÕES DE MÉTODOS OUTUBRO/2014

 As indicações são métodos de referência para cada instrumento. Podem ser utilizados quaisquer
outros métodos similares, desde que esses outros métodos também capacitem à execução dos
hinos com perfeição (conteúdo).
 Os encarregados e instrutores devem orientar a escolha do método que será utilizado nas aulas.
Deve ser escolhido aquele que o instrutor tiver o melhor domínio técnico, obtendo-se assim
grave aproveitamento nas aulas.
 Nos testes (Reuniões de Jovens ou Exames para Oficialização) deve ser utilizado o método que
o candidato usou nos seus estudos, sempre observando que as lições exigidas demonstrem que o
candidato tem condições de executar os hinos com perfeição.
 O Método de Teoria e Solfejo (MTS) da CCB é suficiente para o aprendizado da teoria musical,
Não é obrigatório que algum método complementar seja utilizado. Nos testes e exames de
oficialização, a teoria musical será cobrada baseada apenas nos exercícios do MTS.

Para todos os instrumentos (Irmãos e Irmãs):

 Hinos
 Reuniões de Jovens e Menores: 431 a 480
 Oficialização: hinário completo (inclusive coros)

 Método de Teoria e Solfejo (MTS) - 2014


 Reuniões de Jovens e Menores: até o Módulo 10
 Oficialização: completo (não incluir o apêndice)

Sugestões de Métodos para cada instrumento:


Instrumento Reuniões de Jovens e Menores Exame para Oficialização
Violino N. Laoureux - Vol. 1, até pag. 35 (ou similar) N. Laoureux - Vol. 1 completo (ou similar) +
Vol. 3, até pág. 24 e da pag. 44 a 53 (ou similar)
Viola All form Strings – Vol. 1 completo (ou similar) All for Strings - Vol. 1 e 2 completos (ou similar)
Violoncelo Dotzauer - Vol. 1, até pag. 40 - lição 80 (ou similar) Dotzauer - Vol. 1 completo + Vol. 2, até pag. 19 -
lição 154 (ou similar)
Flauta Parés, até pag. 41 ou Galli, até pag. 41 (ou similar) Paré ou Galli, completo (ou similar)
Oboé Giampieri, até pag. 21 (ou similar) Giampieri, até pag. 50 (ou similar)
Fagote Giampieri, até pag. 18 (ou similar) Giampieri, até pag. 43 (ou similar)
Clarinete Nabor Pires Camargo, até lição 36 (ou similar) Nabor Pires Camargo, completo (ou similar)
Clarone Giampieri, até pag. 28 (ou similar) Giampieri, completo (ou similar)
Trompete(*) Amadeu Russo, até pag. 23 (ou similar) Amadeu Russo, até pag. 40 (ou similar)
Trompa Capranzano – 1ª parte (ou similar) Capranzano – completo + C. Kopprasch (ou similar)
Saxofone Amadeu Russo, até pag. 22 (ou similar) Amadeu Russo, até pag. 55 (ou similar)

Órgão 1) 2º Schmol – completo (ou similar) + 1) Métodos da Reunião de Jovens e Menores +


2) G.Bull op. 90 (ou similar) + 2) Burgmüller op. 100 (ou similar) +
3) Czerny – Barrozo Neto – Vol. 1, 30 lições a 3) Bach – O Pequeno Livro de Anna Magdalena (ou
escolher (ou similar) + similar) +
4) Escalas: Maiores e Cromática (1 oitava) + 4) Escalas: Maiores e Menores (harm) e
5) Arpejos: Maiores – posição fundamental Cromática – 2 oitavas +
(1 oitava) + 5) Arpejos: Maiores e Menores(harm) – 2 oitavas +
6) Hinário: hinos 431 a 480 com pedaleira 6) Hinário completo, com pedaleira e coros a 4 vozes

(*) Também válido para Cornet, Flugelhorn, Trombonito, Trombone, Euphonium (Bombardino),
Saxhorn, Barítono, Tuba.

Obs: 1: Os instrumentos que originalmente tocam a voz do soprano poderão apresentar também a voz
do contralto, e os que tocam as demais vozes, deverão apresentar a voz principal de seu instrumento e
a voz do soprano.

Obs: 2: Os violinos deverão estudar a voz do soprano também 8ª acima, conforme orientações contidas
no Hinário para as Cordas.
173

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2015

REUNIÃO ANUAL DE IRMÃOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE


ORQUESTRAS E IRMÃS EXAMINADORAS DE ORGANISTAS DA
CAPITAL E GRANDE SÃO PAULO EM 17 DE OUTUBRO DE 2015 NA
CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS-SP.

ESTES TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DEVEM SER REPETIDOS EM TODAS AS


REUNIÕES PARA ENCARREGADOS REGIONAIS DE ORQUESTRAS E
EXAMINADORAS DE ORGANISTAS DE TODO BRASIL COMO, TAMBÉM, NAS
REUNIÕES MINISTERIAIS REGIONAIS COM A PRESENÇA DOS IRMÃOS ANCIÃES,
DIÁCONOS E COOPERADORES DO OFÍCIO MINISTERIAL.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS

Somente os tópicos assinalados com asterisco ( * ) deverão ser lidos nas


congregações perante a irmandade

*1 – EXECUÇÃO DOS NOSSOS HINOS.


O estilo sacro no qual são escritos todos os nossos hinos e côros, exige a
execução sóbria, pura e exata daquilo que está na partitura (hinário). Não
devemos alterar esse estilo. Lembramos ainda que, com o advento da internet
(redes sociais), harmonizações diferentes que tiram o sentido sacro se propagam
rapidamente. Portanto, pedimos não divulgar tais gravações.

*2 – TROCA DE CATEGORIA DE INSTRUMENTO.


A mudança de categoria de instrumento só poderá ser realizada em casos
de enfermidade do irmão ou necessidade da orquestra, e após a aprovação do
Ministério Espiritual, em comunhão com o Encarregado Regional e Local.
Lembramos também que a compra do instrumento, para tocar nos cultos, só
poderá ser realizada após essa aprovação e só iniciará a tocar após o teste com o
novo instrumento, realizado com o Encarregado Regional. Não se trata de nova
oficialização.

*3 – ENSINO MUSICAL.
O Irmão(ã), antes de iniciar o aprendizado, deverá ser apresentado pelo
Encarregado de Orquestra Regional ou Local ao Ministério Espiritual para
receber as instruções e os conselhos concernentes à parte doutrinária e
regulamentar. Após isto, havendo concordância, será liberado a participar do
estudo musical. Para um melhor aproveitamento do conjunto musical, o mesmo
não deve adquirir seu instrumento sem antes consultar o Encarregado Local ou
Regional sobre a necessidade da orquestra, lembrando que consta do Método de
Teoria e Solfejo a lista dos instrumentos aceitos. (Vide página 86 do MTS)
174

ATENÇÃO: OS TÓPICOS A SEGUIR SÃO PARA O MINISTÉRIO,


ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS DE ORQUESTRAS E
EXAMINADORAS DE ORGANISTAS.

4 – INSTRUMENTOS ACEITOS EM NOSSAS ORQUESTRAS.


O Ministério, preocupado com o volume de som e timbre bem mais
potente que alguns instrumentos proporcionam, especialmente os saxofones e
metais, resolve orientar a todos os Encarregados Regionais, Encarregados
Locais e Instrutores dos Grupos de Estudos Musicais que, doravante passem a
trabalhar e zelar para um bom equilíbrio sonoro de nossos conjuntos musicais,
observando e colocando em prática, a partir desta data, a alista dos instrumentos
aceitos e respectivos percentuais de cada família, apresentados na página 86 do
Método de Teoria e Solfejo da Congregação Cristã no Brasil (MTS), que deve
servir de base para o Encarregado de Orquestra a fim de orientar os novos
Irmãos na aquisição de seus instrumentos, observando primeiro as quantidades
já existentes na orquestra.
Quanto à família dos Saxofones, convém observarmos a grande
quantidade já existente, procurando, na medida do possível, encaminhar os
irmãos na melhor escolha das famílias apresentadas, principalmente as cordas.
No MTS aparece, a título de informação, a existência do Sax Barítono nas
tonalidades Mib e Sib como fazendo parte da família dos Saxofones, porém, nas
orquestras da Congregação Cristã no Brasil, somente serão aceitos em Mib. Não
devem ingressar Sax Barítonos em Sib.
Nas próximas impressões do MTS será tirada essa anotação.
Lembramos que nenhum outro instrumento modificado em sua forma
original deverá ser aceito.

5 – MÚSICOS E ORGANISTAS JÁ OFICIALIZADOS.


Os Encarregados Regionais e Examinadoras de Organistas não realizar
nenhum outro teste para músico e organistas já oficializados, mesmo quando
chegam de mudança vindo de outras localidades. Poderão dar alguns conselhos a
fim de melhorar sua condição musical.

6 – EXERCÍCIOS DESNECESSÁRIOS EM NOSSOS ENSAIOS LOCAIS


E REGIONAIS.
Temos visto ensaios em que são feitos exercícios desnecessários em sem
uma finalidade musical, executando notas que não constam do hinário. Os
ensaios devem ser usados para corrigir erros de execução e interpretação da
orquestra nos cultos.

7 – EXECUÇÃO DA MEIA HORA E INTRODUÇÕES.


As organistas devem executar os hinos na meia hora com intensidade
suave para trazer comunhão à irmandade, procurando sempre sobressair o
soprano, para que a irmandade identifique a melodia desses hinos. O andamento
na meia hora deverá ser próximo à velocidade mínima encontrada no título do
175

hino, sempre obedecendo a proporção dos valores das notas musicais. Já, nas
introduções, devem ser observadas as velocidades anotadas nos hinos.

8 – MÚSICOS E ORGANISTAS NÃO OFICIALIZADOS.


Considerando que, a partir de janeiro de 2015, o MTS (Método de Teoria
e Solfejo) é o método oficial de ensino da Congregação Cristã no Brasil (CCB),
os irmãos Encarregados Regionais e Examinadoras de Organistas deverão fazer
exames de oficialização para músicos e organistas que já tocavam nos cultos
oficiais sem serem oficializados(as) até 31/12/2014, respeitando a capacidade
musical de cada Irmão ou Irmã, tomando cuidado para não desestimular aqueles
que desejam continuar seus estudos, mesmo já oficializados.

9 – ENSAIOS EXTRAS.
Somente devem ser realizados ensaios locais e regionais que constam dos
respectivos calendários oficiais. O Ministério já foi exortado a não permitir a
realização de ensaios extras.

10 – ENCARREGADOS REGIONAIS – ATENDIMENTOS.


Os Encarregados Regionais foram apresentados para atender as
necessidades musicais em suas respectivas regiões. Não devem, portanto,
atender ensaios regionais e locais em outras regiões, sob nenhum pretexto. As
localidades que não têm Encarregados Regionais, já são atendidos por algum
mais próximo ou responsável por aquela região, não havendo necessidade de
irem irmãos de outras regiões.

11 – COMPOSTURA E ATENDIMENTO DOS ENCARREGADOS NOS


ENSAIOS.
O atendimento dos ensaios pelo Encarregado Regional ou Local deve ser
com boa compostura, simplicidade e ater-se somente à parte musical, não
misturando ensaio musical com busca de dons, pregações, testemunhos e outros.

12 – REUNIÕES MINISTERIAIS – NÃO COMPARECER


ENCARREGADOS REGIONAIS DE ORQUESTRAS.
(Repetição do tópico 18, de 2002)
Em reuniões anuais (RGE) em reuniões regionais ministeriais, não devem
comparecer Encarregados Regionais ou Locais de orquestras. Encarregados
Regionais que tiverem ensaios para marcas, procurem se comunicar com os
Anciães que atendem a parte musical.

13 – REGÊNCIA NOS CULTOS


Conforme tópico de 2010 deve haver regência somente nos ensaios e nos
grupos de estudos musicais. Nos cultos e demais serviços divinos fica suprimida
a regência, permitida somente em casos de desencontro de andamento,
lembrando que no final, após o culto, toca-se somente uma estrofe e o coro, se
houver.
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ADENDO AOS TÓPICOS DE ENSINAMENTOS

 ENSAIO COM A IRMANDADE.


Poderá ser realizado em um dia de culto após os testemunhos, podendo ser
reduzido o tempo da liberdade para testemunhar ou até mesmo suprimida essa
liberdade, pois é uma medida excepcional. O tempo do ensaio será de 20 de 25
minutos, terminando por volta de 8:25.

 ATENDIMENTO DOS ENSAIOS.


O ensaio deve ser atendido pelo encarregado regional ou local designado
para atender. Ancião, cooperador do ofício ministerial ou diácono não deve
reger. Há em nosso meio crianças que têm tendência para regência, mas não
deve serem chamadas para reger pois não há nenhum benefício musical nessa
prática.

 TÓPICOS – NÃO ALTERAR.


Não devem ser alterados em nenhuma hipótese os tópicos de
ensinamentos em nenhuma região do Brasil, ou até mesmo no exterior, pois a
Obra de Deus é uma só. Não devem também ser distorcidos os ensinamentos.

 ANDAMENTO.
Tem se notado muita divergência no andamento dos hinos de congregação
para congregação, inclusive numa mesma cidade. Os irmãos encarregados de
orquestra devem zelar para que seja seguida a média das velocidades citadas no
hinário, inclusive para que os irmãos de mais idade consiga acompanhar a
orquestra.

 NÃO ADIANTAR NA ENTRADA DOS HINOS. NEM


ENCARREGADOS NEM MÚSICOS.
Os irmãos encarregados não devem entrar adiantado no início do hino.
Deve orientar os músicos para que não façam isso também. Todos devem entrar
juntos.

 NÃO DESVIAR O SENTIDO SACRO DOS HINOS.


Não devem ser realizados nos ensaios exercícios que tiram o sentido sacro
dos hinos. Nos cultos também não devem ser executados de forma
inconveniente, como tocando forte, passagens que não existem no hinário, etc.,
atrapalhando o louvor dos demais músicos. Isso profana o louvor a Deus. Os
encarregados de orquestra devem zelar para que isso não ocorra. Foi citada a
passagem dos filhos de Eli que profanavam a oferta do Templo, e o Senhor
desagradou deles e de Eli, que nada vez por se tratar de seus filhos.

JS/CM/SO/SB/LS/NM/JV
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ÍNDICE REMISSIVO

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