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ou Ministério?
Por
JOÃO ALEXANDRE SILVEIRA
e
LUCIANO GARRUTI FILHO
Arte da Capa:
Adriano Nuevo
Diagramação:
Sandra Oliveira
Revisão do texto:
Billy Viveiros
Prefácio ................................................... 7
A Música em Si ....................................... 9
Luciano
Prefácio
3. O que é melodia?
Melodia é uma sucessão de sons musicais combinados.
4. O que é ritmo?
Ritmo é a duração e acentuação dos sons e das pausas.
5. O que é harmonia?
Harmonia é a combinação de sons musicais simultâneos,
formando intervalos e acordes.
10 MÚSICO: PROFISSÃO OU MINISTÉRIO?
6. O que é som?
O som nada mais é do que o efeito audível produzido por
movimento de corpos vibratórios. Para se produzir um som
precisa-se de uma fonte sonora, algo que produza sons a vibrar.
Existem alguns tipos de sons diferentes. Os corpos vibrantes
dos instrumentos musicais são: corda esticada, no caso de vio-
lão, violino, piano, etc.; coluna de ar, no caso da flauta, do
trompete, e instrumentos de sopro em geral; ou membrana,
como o tamborim, cuíca, e outros. Por exemplo, ao se tocar a
corda de um violão, a corda movimenta-se de um lado para
outro um determinado número de vezes por segundo, emitin-
do um som. A este movimento é dado o nome de vibração, o
qual é medido em freqüências, denominadas Hertz. Quanto
maior ou menor o número de vibrações, mais agudo ou grave
será o som. O ouvido humano é capaz de perceber sons que
vão de, aproximadamente, 20 hertz a 18.000 hertz. Os sons
fundamentais se localizam em uma faixa aproximada de 32 a
4.000 hertz. Por exemplo, a nota Lá do diapasão tem 440 hertz.
Acima de 4.000 hertz, estão os harmônicos agudos, os quais
enriquecem o timbre do instrumento. Apesar de não serem tão
facilmente audíveis, eles fazem parte do som. Sem esses har-
mônicos os sons seriam opacos, sem os harmônicos não tería-
mos os timbres característicos de cada instrumento.
8. O que é altura?
Altura é a propriedade do som de ser grave, médio ou agudo.
A MÚSICA EM SI 11
9. O que é intensidade?
Intensidade é a propriedade do som de ser fraco ou forte. O
que popularmente denominamos de volume.
A Música Como
Expressão de Louvor
a Deus
1. Quais os ritmos e instrumentos que podem ser usados
no louvor a Deus? E quais as expressões apropriadas?
A resposta a essa pergunta se encontra, em parte, no Salmo
150. Há quem diga que os instrumentos próprios para o lou-
vor a Deus são somente aqueles descritos no referido salmo. É
necessário que consideremos, ao analisarmos esta porção bíbli-
ca, o fato que esse salmo foi escrito em uma época quando os
instrumentos não estavam ainda tão evoluídos como estão hoje.
Por exemplo, naquela época o adufe era um bumbo; hoje, o
conjunto de determinados tipos de adufes ganhou ferragens e
chama-se bateria. Na verdade, o que salmista fez ao escrever
esse salmo, foi, nada mais, nada menos, do que listar todos os
instrumentos conhecidos da época. Se o salmista tivesse que
escrever esse mesmo salmo nos dias de hoje, ele provavelmente
acrescentaria todos os demais instrumentos a essa lista. Assim
sendo, a verdadeira pergunta não seria quais instrumentos
20 MÚSICO: PROFISSÃO OU MINISTÉRIO?
LETRA:
MÉTRICA:
OBJETIVO:
E mais adiante,
“O único pódium que Jesus subiu foi aquela cruz,
Cercado por ladrões, ao invés de campeões”.
MÚSICA E MELODIA:
Um Profissional
Chamado Músico
1. Qual é a diferença entre um músico amador cristão, e
um músico profissional cristão?
A diferença nos parece evidente. O músico profissional é
aquele que vive de música, e pode vir, eventualmente, a tocar
na Igreja. O amador é aquele que possui uma outra profissão
qualquer, e também toca na Igreja, embora não seja profissio-
nal. De maneira bastante genérica poderíamos chamar o pri-
meiro de “cristão músico”, ou seja, um cristão cuja profissão é
a música; e o segundo, de “músico cristão”, que é um cristão
cujo hobby é a música. Há uma diferença fundamental entre os
dois, embora eles tenham duas coisas em comum, a saber: ambos
são cristãos, e tocam música. A diferença primordial é que o
músico profissional depende da música para viver, enquanto
que o outro não.
Diálogo: O Melhor
Caminho
Neste capítulo apresentamos ao leitor uma série de contri-
buições dadas por várias pessoas, contribuições estas que vêm
enriquecer a discussão deste tema, oferecendo uma visão mais
ampla do assunto, uma vez que são fruto de pessoas diferentes,
com experiências e perspectivas diferentes. Essas contribuições
foram coletadas através de um questionário constituído de oito
perguntas. Nem todos os entrevistados receberam todas as per-
guntas, por não serem elas pertinentes aos mesmos, mas todos
responderam as que receberam pronta e graciosamente. Procu-
ramos pesquisar um número igual de pastores e músicos pro-
fissionais cristãos (três pastores, e três músicos) com o intuito
de prover ao leitor uma visão equilibrada do tema. Gostaría-
mos de salientar que todas estas colaborações foram coletadas
após o término da escritura do corpo deste livro, e que ne-
nhum de nossos colaboradores teve prévio acesso ao conteúdo
deste trabalho ao responderem às perguntas. Todos os depoi-
mentos foram transcritos sem qualquer adição ou subtração
por parte dos autores, a não ser por algumas correções grama-
ticais. Passemos à apresentação de nossos colaboradores: Wanda
52 MÚSICO: PROFISSÃO OU MINISTÉRIO?
sua igreja. Mais cedo ou mais tarde o coração deste músico será
tocado profundamente. (Serginho - Roupa Nova).
quais passos de dança que são corretos e quais os que são peca-
minosos. O músico é responsável por sua própria conduta e
será conhecido pelos seus frutos.