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AULA DIA 15/02/2021 – INTRODUÇÃO A TEOLOGIA

TIPO E ANTÍTIPO
Tipologia na teologia cristã e exegese bíblica é uma doutrina ou teoria relativa à relação entre
o Antigo Testamento com o Novo Testamento. Eventos, pessoas ou declarações no Antigo
Testamento são vistos como tipos pré-figurados ou substituídos por antítipos, eventos ou
aspectos de Cristo ou de sua revelação descritas no Novo Testamento. Por exemplo, Jonas
pode ser visto como o tipo de Cristo em que emergiu da barriga do peixe e, portanto, pareceu
ressurgir da morte.

Na versão mais completa da teoria da tipologia, todo o propósito do Antigo Testamento é visto
como meramente a provisão de tipos para Cristo, o antítipo ou cumprimento.

FIGURAS DE CRISTO NO ANTIGO TESTAMENTO


Adão: Assim, Adão era rei, sacerdote e profeta. Nosso Senhor também é rei, sacerdote e
profeta.
Abel: Abel oferece um sacrifício agradável a Deus. Nosso Senhor oferece-se em sacrifício
puríssimo a seu Pai.

Tipologia de Cristo no Tabernáculo - O Tabernáculo de Moisés é um Tipo de Jesus Cristo. Cada


utensílio ou detalhe revela a pessoa de Jesus Cristo, ou uma faceta dele. Neste livro toda a
tipologia do tabernáculo é desvendada, revelando a glória de Jesus, oculta no Tabernáculo de
Moisés, como um tipo da humanidade de Jesus.

TIPOS DE SACRIFÍCIO
Existem cinco tipos principais de sacrifícios, ou ofertas, no Antigo Testamento. O holocausto
(Levítico 1; 6:8-13; 8:18-21; 16:24), a oferta de manjares (Levítico 2; 6:14–23), o sacrifício
pacífico (Levítico 3; 7:11–34 ), a oferta pelo pecado (Levítico 4; 5:1–13; 6:24–30; 8:14–17;
16:3–22) e a oferta pela culpa (Levítico 5:14–19; 6:1– 7; 7:1-6). Cada um desses sacrifícios
envolvia certos elementos, sejam animais ou frutos do campo, e tinha um propósito específico.
A maioria era dividida em duas ou três porções — a porção de Deus, a porção para os levitas
ou sacerdotes e, se houvesse uma terceira, uma porção mantida pela pessoa que oferecia o
sacrifício. Os sacrifícios podem ser amplamente categorizados como ofertas voluntárias ou
obrigatórias.

Sacrifícios Voluntários
Houve três ofertas voluntárias. A primeira foi o holocausto, um ato voluntário de adoração
para expressar devoção ou compromisso com Deus. Também foi usada como uma expiação
pelo pecado não intencional. Os elementos do holocausto eram um touro, um pássaro ou um
novilho sem defeito. A carne, ossos e órgãos do animal deveriam estar totalmente queimados,
e essa era a porção de Deus. O couro do animal era dado aos levitas, que mais tarde poderiam
vendê-lo para ganhar dinheiro para si mesmos.

A segunda oferta voluntária era a oferta dos manjares, na qual o fruto do campo era oferecido
na forma de um bolo ou pão assado feito de grãos, farinha fina, azeite e sal. A oferta dos
manjares era um dos sacrifícios acompanhados por uma oferta de bebida de um quarto de him
(cerca de um litro) de vinho, o qual era derramado no fogo sobre o altar (Números 15:4–5). O
propósito dessa oferta era expressar gratidão em reconhecimento da provisão de Deus e boa
vontade imerecida para com a pessoa fazendo o sacrifício. Os sacerdotes recebiam uma parte
dessa oferta, mas ela precisava ser comida dentro da corte do tabernáculo.

A terceira oferta voluntária era o sacrifício pacífico, que consistia de qualquer animal
imaculado do rebanho do adorador, e/ou vários grãos ou pães. Este era um sacrifício de ação
de graças e comunhão seguido por uma refeição compartilhada. O sumo sacerdote recebia o
peito do animal; o sacerdote oficiante recebia a perna dianteira direita. Estes pedaços da
oferta eram chamados de "ofertas movidas" porque eram movidos ou levantados sobre o altar
durante a cerimônia. A gordura, os rins e o lóbulo do fígado eram dados a Deus (queimados), e
o restante do animal era para os participantes comerem, simbolizando a provisão de Deus. A
oferta de votos, a oferta de ação de graças e a oferta voluntária mencionada no Antigo
Testamento eram todas ofertas pacíficas.

Sacrifícios Obrigatórios
Havia dois sacrifícios obrigatórios na lei do Antigo Testamento. O primeiro foi a oferta pelo
pecado. O propósito da oferta pelo pecado era expiar o pecado e purificar da corrupção. Havia
cinco elementos possíveis de um sacrifício pelo pecado — um novilho, um bode, uma cabra,
uma pomba ou 1/10 de efa de farinha. O tipo de animal dependia da identidade e situação
financeira do doador. Uma cabra era a oferta pelo pecado para a pessoa comum, a farinha fina
era o sacrifício dos muito pobres, um touro jovem era oferecido pelo sumo sacerdote e a
congregação como um todo e assim por diante. Cada um desses sacrifícios tinha instruções
específicas sobre o que fazer com o sangue do animal durante a cerimônia. As porções
gordurosas e o lóbulo do fígado e dos rins eram dados a Deus (queimados); o resto do animal
era totalmente queimado no altar e as cinzas ou eram jogadas fora do acampamento (como
expiação pelo sumo sacerdote e pela congregação) ou devoradas dentro do pátio do
tabernáculo.

O outro sacrifício obrigatório era a oferta pela culpa, e esse sacrifício era exclusivamente um
novilho. A oferta pela culpa era dada como expiação por pecados não intencionais que exigiam
reembolso a uma parte ofendida, e também como uma purificação de pecados profanos ou
doenças físicas. Novamente, as porções de gordura, os rins e o fígado eram oferecidos a Deus,
e o restante do novilho tinha que ser comido dentro da corte do tabernáculo.

VIDA DE CRISTO

IGREJA PRIMITIVA
É amplamente aceito pelos estudiosos que a Igreja Primitiva teve origem no dia de
Pentecostes, com o derramamento do Espírito Santo (Atos 2). No entanto, tudo isso ocorreu
dentro de um pano de fundo mundo maior.

A Mensagem
Através de cuidadosa análise do livro de Atos, dos Evangelhos e das Cartas, chegou-se à
conclusão de que esses primeiros cristãos tinham um modelo de proclamação que era mais ou
menos uniforme. Era mais ou menos assim:
As antigas profecias se cumpriram, e a nova era raiou com a vinda de Jesus, o Messias.
Ele era descendente de Davi e morreu na cruz, segundo as profecias das Escrituras, para nos
libertar deste mundo perverso.
Ele foi sepultado e ressuscitou no terceiro dia, como as Escrituras haviam previsto. Agora ele
está exaltado à direita de Deus como Cristo (Messias) e Senhor dos vivos e dos mortos.
Ele deu o seu Espírito Santo aos seus seguidores como garantia do seu senhorio, e como
primícias da sua volta para ser o Juiz e Salvador da humanidade no dia do juízo.
Este padrão de proclamação se desenvolveu bem cedo. Ele aparece nos sermões em Atos, em
Rm 1.3-4, em 1Co 15.3-4 e em 1Tm 3.16.

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