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- O Banquete do Cordeiro - 

Scott Hahn 
O livro é dividido em três partes:

PARTE I - O DOM DA MISSA

Para bem entender o livro e a conversão do autor é preciso entender quem é Scott Hahn.
Antes de sua conversão, ele era um pastor protestante, especialista em Bíblia, que há muitos anos
estudava o Apocalipse - esta era sua especialidade.
Ele vai certa vez à Missa, como exercício acadêmico e fica maravilhado com o que vê : a
Bíblia que ele tanto estudava estava diante de seus olhos: nas antífonas, leituras, salmo, oração
eucarística, sendo que o que mais lhe chamou a atenção foi o canto do “Cordeiro de Deus”, ele
sabia quem era o Cordeiro, e a que livro da bíblia aquela parte da missa retomava: o Apocalipse.
Daí que vem a teoria que motiva o livro, que ele descobriu quando se converteu ao
catolicismo, mas que não é mérito seu, pois há muitos anos a Igreja já sabe isso, ​que a Liturgia é a
chave de compreensão para o Apocalipse e vice-versa. O Apocalipse que ele tanto estudava e não
compreendia não é apenas um livro sobre coisas que estão por vir, mas coisas que já existem, que
no caso seria a Missa.
Ele disserta sobre toda as Missas serem o Céu na Terra, uma participação da Igreja militante
na Igreja Celeste, independente da qualidade da homilia, dos fiéis, da música, etc.
Ele então começa a falar sobre a analogia do Cordeiro, tão presente nos livros do evangelista
João (Evangelho e Apocalipse). A palavra Cordeiro aparece 28 x no Apocalipse e é um dos títulos
de Jesus, no entanto é um título diferente pois não remete à Deus e algo soberano, real. O cordeiro
não é nenhum animal interessante por ser forte, gracioso, ágil, esperto. É na verdade, um animal
que lembra fragilidade, pequenez. No entanto, ele simboliza o sacrifício de Jesus na sua Paixão.
O sacrifício é algo muito antigo e tradicional entre os judeus, os israelitas. É possível
encontrar muitas menções de sacrifícios ao longo do AT. Logo no Gênesis já se aparece sacrifício,
onde Abel sacrifica um animal que cuidava para Deus. Duas são muito importantes para entender a
missão de Jesus, e Scott destaca:
1 - Sacrifício de Melquisedec → era sacerdote e rei da cidade que depois daria origem à
Jerusalém, ele ofereceu pão e vinho e abençoou Abraão - o que foi muito diferente pois não
envolveu nenhuma morte animal.
2 - Sacrifício de Abraão → é uma predição da vinda de Cristo e sacrifício por nós. Em tudo é
muito parecido, inclusive foi em uma das montanhas de Moriá, sendo que o Calvário era uma dessas
montanhas, Isaac, filho único de um pai fiel, carregou a lenha pro seu próprio sacrifício, assim como
Jesus carregou sua própria cruz.
Na história de Israel, os sacrifícios eram parte importante da religião, sendo o mais importante
o da Páscoa. No Templo de Jerusalém, eram feitos sacrifícios todos os dias
Significados do sacrifício animal :
- Reconhecimento da soberania de Deus à criação → ao Senhor o que lhe pertence
- Ato de agradecimento
- Ato de renúncia e manifestação de tristeza pelos pecados → o pecador se reconhecia
merecedor da morte por seus pecados, e no seu lugar oferecia a vida do animal
- Forma de ratificar solenemente um acordo, aliança diante de Deus
No entanto, apesar dos milhares de animais que foram sacrificados, nenhum deles poderia
remir o pecado original, mas apenas o Filho de Deus. A Paixão de Cristo ocorre em uma Páscoa,
indicando que Ele é o novo cordeiro sacrificial, o Cordeiro de Deus, e a celebração de uma nova
Páscoa.
Outros símbolos: quando o evangelista diz que nenhum de seus ossos foram quebrados para
cumprir as escrituras, ele se refere às escrituras que dizem que o não pode quebrar os ossos do
cordeiro do sacrifício da páscoa; hissopo - a madeira que é usada para dar o vinagre a Jesus - é o
tipo de madeira indicado para aspergir o sangue do cordeiro do sacrifício. Ainda a forma que o
evangelista descreve as roupas de Jesus é a de como os sacerdotes se vestiam, indicando que
Jesus era sacerdote e vítima ao mesmo tempo.
Todos esses sacrifícios do AT eram uma preparação para o sacrifício único de Cristo. Sobre
este ato, Scott fala:
“A necessidade primordial que o homem tem de adorar à Deus sempre se expressa no sacrifício: a
adoração é simultaneamente ato de louvor, expiação, dádiva de si mesmo, aliança e ação de
graças”

“O sacrifício é uma necessidade do coração humano Mas até Jesus, nenhum sacrifício era
adequado”

Desde os primeiros cristãos, o elemento mais identificável de ser cristão era a Missa , em
especial, a Eucaristia. O sacrifício presente na Eucaristia “cumpriu, aperfeiçoou e transcendeu o
sacrifício pascal”. ​Desde os primeiros cristãos vemos que ser cristão = ir na Missa. → por isso
vemos a importância deste culto.
Depois dos livros neotestamentários, os escritos mais antigos do cristianismo era o Didaquée,
um manual litúrgico, com vocabulário muito semelhante ao atual. A palavra sacrifício é usada para
se referir à Eucaristia, e o dia da missa já era o dia do Senhor, isto é, domingo.
Ao vermos a constituição da liturgia da missa, vemos que ela é embebida nos escritos e ritos
do AT, como por exemplo o santo, que é retirado de Isaías. Ou seja, não há uma ruptura, mas uma
continuidade imersa no cume que é Cristo, uma vez que tudo faz parte da mesma história.
A maior semelhança se dá, sem dúvidas, pelo todah ​, um ritual litúrgico de Israel. Essa
palavra também significa “ação de graças” e continha uma oferenda/ sacrifício não sangrento de pão
e vinho. Além disso, assim como a Eucaristia, contém um ato de adoração pela palavra e pela
refeição. Os próprios rabinos antigos previram que quando viesse o Messias, os sacrifícios
acabariam e só restaria o todah. A citação do salmo 22 feita por Jesus na Cruz, “meu Deus, meu
Deus, porque me abandonastes?” é um todah. (pág 44 - 45)
Apesar de algumas diferenças, escritos de Justino, por exemplo, e outros mostram que a
missa já nos primeiros séculos compartilhava de momentos como a missa atual: um ato de
arrependimento, leitura das escrituras, salmos cantados ou entoados, homilias, hinos angelicais,
oração eucarística e comunhão.
Como por muito tempo não havia impressoras e as pessoas eram analfabetas, a liturgia era
cheia de citações da bíblia, pois era a ocasião dos fiéis assimilarem a bíblia. Isso pode ser visto em
um manual elaborado em 215 d.c chamado Tradição Apostólica onde há uma transcrição dos
ensinamentos litúrgicos e teológicos que a Igreja Romana conservava desde os apóstolos.
No último capítulo desta parte, Scott fala vários parágrafos sobre a importância da rotina, da
ordem, como esse hábito, constância é importante para adquirir virtudes.
Essa rotina da liturgia é criticada inclusive pelos protestantes que são mais informais. Na
liturgia católica, não apenas ouvimos o Evangelho, mas ouvimos, vemos, cheiramos e saboreamos -
é algo que mexe com todos os sentidos.
Ele também fala da importância e universalidade do sinal da cruz : ​“ é mistério do Evangelho
em um momento. É a fé cristã resumida em um único gesto.”
A partir daí, o autor vai falar de cada parte da liturgia, para o leitor entendê-la. Sem
participação real, a liturgia vira uma rotina tediosa.

PARTE II - A REVELAÇÃO DO CÉU

No primeiro capítulo, Scott Hahn explica um pouco dos estudos protestantes do Apocalipse e
como ele mesmo acreditava antes de se converter. Depois, leu os estudos dos padres da Patrística
e parece que concorda em quase tudo com eles, pois em vários momentos os cita.
Na década de 70, com a proximidade do fim do milênio, se especulava muito e muitos
começaram a estudar sobre o apocalipse, associando as bestas ao governo da URSS.
Mas Scott traz uma ótica de leitura a partir dos leitores da carta de apocalipse, isto é, judeus
convertidos ao cristianismo que conheciam o Templo de Jerusalém pelas suas peregrinações. João
no livro descreve o templo (candelabros, etc) como alguém que entendia e para alguém que
entendia. É importante também entender o que significava o Templo, havia sido mandado construir
para ser uma réplica “em miniatura” de como é o Céu, seguindo a hierarquia celeste. Daí a ligação
com templo = Céu = liturgia (participação do culto celeste).
No entanto, Jesus trás a nova aliança, onde já não é necessário aquele templo de jerusalém,
mas o templo é a própria Igreja, Corpo Místico de Cristo.
Com a nova aliança, selada pela Paixão de Cristo, o véu do templo se rasgou (aquele que
separava o Santo dos Santos onde só o sumo sacerdote poderia permanecer por pouco tempo 1x
ao ano). Isso significa que não há mais separação, todos podem acessar o santuário, os santos
contemplarão Deus face a face. Tudo graças ao sacrifício de Jesus.
No segundo capítulo, Scott traz o significado de cada personagem presente no livro do
Apocalipse. Segue:
- Autor, aquele que têm a visão = João. Acham isso devido semelhança nos termos utilizados
do 4º Evangelho, ênfase em destacar Jesus como O Cordeiro sacrifical, também porque
direciona a carta à 7 igrejas, que correspondem a 7 cidades num raio de 80km, que eram as
igrejas que ele como bispo tomava conta.
- O Cordeiro = Jesus
- Mulher vestida de Sol/ Arca da Aliança = Maria
Porque? Quais as semelhanças?
A arca da aliança era santa porque trazia as tábuas da lei que veio de Deus, o maná (pão do
deserto) e o cajado de Araão que simbolizava sua função de sumo sacerdote. Maria carrega no seu
ventre Jesus, que é a Palavra de Deus que se encarnou, o pão vivo que desceu do céu e o sumo
sacerdote por excelência!
- 1ª Besta [do mar] = significa todo poder político, governo, Estado corrupto que se coloca
acima de Deus
- 2ª Besta [da terra] = sacerdotes corruptos que foram infiéis à Deus; relembra também o sumo
sacerdote Caifás que entregou Jesus à Pilatos
- Anjos = que nos protegem, celebram juntos a missa na nova aliança
- Mártires, virgens e outros = há uma multidão de homens e mulheres simples, cristãos fiéis
que davam testemunho, destaque para os mártires que testemunhavam com o próprio
sangue o nome de Jesus e os celibatários, homens virgens, os sacerdotes da Igreja
“O verdadeiro sacrifício não é um animal, mas todo santo que dá testemunho (em grego,
martyria) da fidelidade de Deus”

Scott continua falando que há várias formas de interpretar o livro de Apocalipse, alguns lêem
de forma futurista, isto é, que os acontecimentos descritos se tratam de coisas que acontecerão no
futuro. Ele nos relembra que toda escritura têm um sentido literal e um espiritual. Esse espiritual está
sempre presente para nós como um chamado pessoal - ele oferece apoio para os cristãos que
passam por perseguição ou provações.
A linguagem usada por João é bem menos sutil que no seu Evangelho, e segundo Scott, para
entender isso devemos considerar o tempo em que ele estava passando, que era um tempo de
guerra. O período compreendido entre 50 e 96 d.C foi muito difícil, com perseguição de judeus, Nero
e Domiciano, e ainda em 70 d.C teve a queda de Jerusalém e destruição do Templo. Especialmente
sobre a queda de Jerusalém trata este livro, é a Jerusalém que se refere quando fala da prostituta,
por ter sido infiel, foi o fim de um mundo, o mundo da antiga aliança, para o nascimento de uma
nova Jerusalém, um novo céu e uma nova Terra, pela imagem da esposa, que é a Igreja. A parusia
(significa presença) de Jesus acontece em toda a Missa.
“A nova Jerusalém veio à terra, naquele tempo como agora, no lugar onde os cristãos
celebram o banquete do Cordeiro”
Temos que entender que o cristão não deve ser antissemita, o templo de Jerusalém era muito
importante, inclusive Jesus o amava, e devemos pensar no cristianismo como uma continuidade da
antiga Israel. Ao ver a queda de Jerusalém, devemos temer, pois foi um castigo por ter perdido a fé,
sido infiel, se oposto a Igreja e aos cristãos, assim como as outras cidades, como Éfeso (cidade
natal de Maria, João e outros) e outras cidades que tinham conhecido o cristianismo mas perderam
a fé. Isso também acontecerá conosco se formos orgulhosos.
Aqui Scott disserta sobre a justiça e o castigo de Deus, que não é uma atitude de ódio, mas
de pai que ama e que têm que educar. ​“A ira de Deus é expressão de amor para seus filhos
desobedientes”.
A destruição descrita em apocalipse corresponde perfeitamente à queda de Jerusalém, ela se
equipara a Sodoma, Gomorra, Egito e Babilônia, pois todas tinha em comum de serem locais que se
opunham ao plano de Deus.
E o tal do selo​? Esse selo diz respeito aos cristãos, aqueles que foram marcados com o selo,
isto é, com o sinal na Cruz, pelo batismo, que é o que “marcados pelo selo” significava em outras
cartas. Isso se refere à primeira comunidade cristã, aquela sitiada onde Jesus instituiu a Eucaristia
que sobreviveu à queda de Jerusalém, foi poupada.

PARTE III - O APOCALIPSE NA MISSA


A palavra “parusia”, que é lida/traduzida como a segunda vinda de Jesus, em grego significa
presença ​“presença real, pessoal, viva, permanente e ativa” ​. Essa parusia é a própria missa, onde
Cristo já se faz presente. As pessoas focam muito neste futuro e não olham para a missa. Ou seja,
não precisamos ficar esperando ‘Jesus voltar’, Ele já está aqui, e em plenitude.
“Quando Jesus vier novamente no fim dos tempos, ele não terá uma só gota de glória a mais
do que têm neste momento, nos altares e sacrários das nossas igrejas. Deus habita entre a
humanidade, agora mesmo, pois a missa é o céu na terra.”
Na missa já estamos no Céu, isso é atestado pelo próprio CIC, § 1089.
Nas págs 111 e 112, Scott faz uma listação de todos os símbolos presentes no Ap que se
referem à missa. Ele diz, em seguida, que o paralelo entre Ap e Missa não está só nos pequenos
detalhes do livro, mas está no esquema geral do livro, que é dividido em duas partes: os 11
primeiros capítulos tratam da proclamação das cartas às sete igrejas e abertura do livro - referência
à liturgia da Palavra. Já a partir do capítulo 11 há a abertura do templo de Deus no céu, o
derramamento das sete taças e o banquete das núpcias do Cordeiro → Liturgia Eucarística.
O livro de Apocalipse se trata de um ​desvelamento, ​este é o significado da palavra, mas o
que ele revela? A união entre o céu e a terra através da Eucaristia. E aí está outro segredo
grandioso: essa união é tão íntima, que Cristo a assemelhou a uma núpcias, pois o casamento é a
maior união entre dois seres humanos. O clímax do Apocalipse é a união entre Cristo e a Igreja no
banquete das núpcias do Cordeiro. Enquanto na antiga aliança, o culto era uma imitação dos anjos,
na nova aliança céus e terra participam juntos de um ato de adoração. Não vamos ao Céu só
quando morremos ou vamos à Roma, Jerusalém anyway, mas quando vamos à missa.
No segundo capítulo desta parte, o autor fala sobre a “luta” que nós cristãos precisamos
travar para vencer o mal, mal inclusive que começa em nós. Ele nos lembra que não estamos só,
mas contamos com os anjos e santos que intercedem por nós do Céu, e que apesar de parecer que
o lado mau é que reina no mundo, de certa forma, ​“nossas orações e o sacríficio da missa são a
força que impulsiona os acontecimentos da história para seu objetivo”. E ​ le então fala da nossa luta
de santificação: auto-conhecimentos dos nossos hábitos pecaminosos, como somos diante de Deus,
a necessidade da confissão para a Eucaristia.
Na pág 130 ele faz uma exortação à necessidade de estudo do Cristão. ​“(...) devemos nos
preparar para a missa durante toda a vida , pela constante formação doutrinária e espiritual”. ​Afinal,
para vencermos os demônios devemos ser fortes na fé, e isso também exige uma rotina de oração e
estudos.
Daí ele dá umas dicas interessantes, de qual é a nossa batalha na missa, que está nas
nossas pequenas atitudes perante à Deus e os outros e são muito pertinentes: criticar a homilia, os
músicos, prestar atenção na roupa dos outros, no bebê fazendo barulho, enfim, ser julgadores e
presunçosos. Quando vencemos esses pequenos, mas maléficos, hábitos ganhamos uma batalha.
A famosa frase “o Reino de Deus está próximo”, não indica apenas o fim dos tempos, mas
principalmente a missa, na nossa paróquia, onde habita o reino de Deus, que é agora.
Deus, sendo trino, é família, é a família perfeita pois possui todos os atributos. A nossa família
é imperfeita, mas à imitação da Santíssima Trindade. Pela nova Aliança, temos com Deus o mais
íntimo e próximo laço de família. Nós, Igreja, somos sua família, pela qual Cristo se uniu no
banquete das núpcias. Com o sinal da cruz, mostramos nossa identidade - “a qual clã pertencemos”.
Nossa família é Deus. A Igreja Católica é a família universal de Deus.
Para viver esse dom que Deus deseja para nós, precisamos mudar, porque somos muito
imperfeitos, porém sozinhos nada conseguiríamos, é por isso que Jesus nos dá os sacramentos,
através deles recebemos as graças que necessitamos para mudar.
Os santos, assim como nossos paroquianos, são nossa família: por isso devemos amá-los.
No último capítulo, Scott Hahn assume um tom bem sério: na missa, Deus nos dá a sua
própria vida. Quando vamos à missa, renovamos a nossa aliança com Deus, renovando nossa
obrigação de corresponder aos direitos e deveres de batizados: “Amar a Deus sobre todas as coisas
e ao próximo como a ti mesmo”, nos colocamos em julgamento, sendo que nossas obras nos
acompanham quando vamos à Missa. A Eucaristia, como já dizia o Apóstolo, pode ser fonte de vida,
ou se em pecado, podemos comer da nossa própria condenação.
Ele conclui que quando temos esse entendimento de que o Céu nos espera na próxima missa
que formos, levamos este Céu para as coisas do nosso cotidiano - nosso lar, família.
“Passamos a ser mártires, testemunhas de Jesus Cristo, de quem conhecemos intimamente a
parusia, a presença.”

LEITURA ANALÍTICA

1 - Classifique o livro de acordo com título e assunto


Livro expositivo sobre teologia, bíblia, catolicismo.

2 -​ ​Expresse a unidade do livro de maneira mais breve possível


A principal mensagem do livro é que a Missa é Céu na Terra, e o autor, a partir da perspectiva
de sua conversão ao catolicismo, explica como o livro de apocalipse é a chave para o entendimento
da liturgia da missa, e vice versa.

3 - Exponha as partes principais do livro e como elas estão ordenadas ao todo


O livro é dividido em três partes, com 4 capítulos cada um.
A primeira parte é intitulada “O dom da missa”, onde ele fala sobre sua conversão e apresenta
a sua tese que se propõe a desenvolver durante o livro, de que o Ap é chave de compreensão para
a missa. Para entender melhor a tese, ele faz uma explicação básica das partes da missa e dos
significados de sacrifício para os israelitas e cristãos.
Na segunda parte, “A revelação do Céu”, ele se detém para explicar os símbolos presentes
em Ap, o que significa cada personagem, o sentido histórico no momento em que foi escrito, os seus
paralelos com a missa e com as promessas da antiga aliança.
Na última parte “O Apocalipse na Missa”, ele vai concluindo sua tese, mostrando o que
significa este “desvelamento” que o apocalipse se propõe a dar, no sentido mais amplo, os
significados da Missa, da Nova aliança, e como nos devemos portar diante dela e nos preparar.

4 - Descubra quais foram os problemas do autor


O problema que ele tinha antes de se converter, era entender o significado do apocalipse.
Outras problemáticas que ele traz no livro são as diferentes abordagens dos teólogos protestantes
acerca dos significados do misterioso livro do apocalipse, e explica quais as razões o levam a crer
que estejam errados.

5 e 6 - ​NO LIVRO

7 - Localize ou formule os argumentos básicos do livro com base nas conexões entre frases.
Trechos destacados das págs: 27, 35 , 86, 110, 114, 116, 118
A Missa é a nova aliança de Deus, trazida por Jesus através da Cruz, onde “o véu do templo
se rasgou’’, e o céu ficou disponível para nós através da Missa. O sacrifício de Cristo é o sacrifício
perfeito, onde ele é ao mesmo tempo vítima (cordeiro) e sacerdote, esse sacrifício encerrou todos os
outros da Antiga Aliança. Na Eucaristia, o próprio Cristo se dá a nós, numa relação íntima de família,
a Igreja, nós, somos sua esposa, sua família, essa união se dá no banquete das núpcias do
Cordeiro. O Reino de Deus está próximo, isto é, está entre nós, a “parusia” é o Cristo presente na
Missa, onde Céus e Terra fazem juntos um único culto à Deus.
8 - Descubra quais são as soluções do autor
Para seu problema inicial como calvinista, ele descobre que o sentido do apocalipse se
encontra na missa, e que a partir da liturgia podemos entender as simbologias deste livro. Diante
das inúmeras vias de leitura deste livro, ele se junta à Igreja, e segue a via de que há um sentido
histórico, baseado no que os primeiros cristãos estavam vivendo - a queda de Jerusalém, o fim da
antiga e começo da nova aliança, bem como um sentido espiritual, um chamado a cada pessoa.

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