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BABILÔNIA
Steve Gallagher
Título Original: Intoxicated with Babylon Copyright © 2003 por Steve Gallagher Publicado
de acordo com o Pure Life Ministries P.O.Box 410 Dry Ridge, KY 41035
www.purelifeministries.com
ISBN: 85-99664-05-0
Todos os direitos reservados © à Editora Propósito Eterno
Categoria: Vida Cristã - Mundanismo
Diagramação e editoração: Editora Propósito Eterno
Tradução: Daniela Valente
Revisão de Texto: Pedro Luis Rensi
Segunda Edição: Setembro de 2008
Capa: Editora Propósito Eterno
CDD-248
www.propositoeterno.com.br contato@propositoeterno.com.br (21)
2255-2216
CONTAMINADOS COM A BABILÔNIA
Steve Gallagher
SUMÁRIO
PREFÁCIO........................................................................ 11
INTRODUÇÃO.................................................................... 13
Prefácio
MANTER UM “CASO DE AMOR COM O MUNDO” é como estar em
Introdução
Paulo temia que, “assim como a serpente enganou Eva com astúcia,
a mente de vocês seja corrompida e se desvie da sua sincera e pura
devoção a Cristo” (II Coríntios 11:3). Trata-se desta vida simples
(não misturada) e pura (não contaminada) que há em Cristo, à qual
todos os cristãos são chamados a viver.
PARARTE UM
UM MANDAMENTAMENTO BÍBLICO
Capítulo 11111
O Espírito do Mundo
Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém ama o mundo, o
amor do Pai não está nele. Pois tudo o que há no mundo - a cobiça
da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens - não provém
do Pai, mas do mundo. O mundo e a sua cobiça passam, mas
aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
(I João 2:15-17)
O MUNDO
Enquanto estudava essa importante passagem da Bíblia, empenhei-
me em fazer algumas pesquisas sobre a palavra grega kosmos,
traduzida para o português como “mundo”. Encontrei a seguinte
definição para o termo, dada em um dicionário teológico da década
de 30:
A COBIÇA DO MUNDO
O espírito do mundo se fortalece sempre que o homem busca “os
desejos da carne, a cobiça dos olhos e a soberba da vida”. Todos os
que são dominados por esses desejos impuros são mundanos. O
diabo se alimenta dos desejos de violência, ambição e todas as
paixões às quais o homem se rende. Sei que isto é verdade por
experiência própria.
Há anos, quando ainda era um grande amante da TV, as reprises de
Jornada nas Estrelas eram o maior prazer de minha vida. Recordo-
me de um episódio em especial envolvendo a presença dos
Klingons, a bordo da Nave Enterprise. Havia um relacionamento
tenso entre essas criaturas e os tripulantes da nave. E sem o
saberem, encontrava-se outro visitante a bordo, um ser invisível,
que se alimentava da energia desprendida do ódio e violência.
Toda essa árvore maligna, com seus três ramos, poderia ser
resumida em um único termo – cobiça – que simplesmente significa
desejar algo para si. Muitas das coisas há pouco mencionadas não
são condenadas pelo Senhor – quando mantidas em seu devido
lugar. O problema é que muitos cristãos são, em muitos aspectos,
por elas dominados, da mesma forma que os incrédulos. Na
verdade, em nosso dia-a-dia, é difícil até notarmos qualquer
diferença entre os dois.
Quando João afirmou: “se alguém ama o mundo, o amor do Pai não
está nele”, ele estava descortinando-nos a porta estreita e o
caminho espaçoso. A principal devoção do tal será a Deus? Ou
dedicar-se-á, com egoísmo, a si mesmo, em busca da satisfação
dos da carne, oferecidos pelo mundo? O diabo tenta pintar de cinza
o que Deus pinta em preto e branco. Alguns dizem que o cristão não
deve amar excessivamente as coisas deste mundo, mas João diz
que não devemos amar as coisas do mundo, de forma alguma! Se
alguém está envolvido com o que o sistema do mundo oferece, essa
pessoa simplesmente não ama a Deus. A Bíblia é muito clara em
relação a isso.
Jesus colocou isso em termos ainda mais claros, quando disse:
“Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o
outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem
servir a Deus e ao Dinheiro (Mamom)” (Mateus 6:24). Apesar do fato
de que o Inimigo tem usado pregadores bajuladores para abafar
essas nítidas afirmações, elas não poderiam ser mais claras: Ou
você serve a seus desejos, buscando o que o mundo oferece, ou
viverá com paixão para agradar a Deus.
O GRANDE ENGANO
O propósito constante do diabo é enganar os seguidores de Cristo,
levando-os a crer que podem usufruir das recompensas do mundo
e, ainda assim, manter uma caminhada saudável com Deus. De
uma forma geral, tal engano encontra-se já profundamente
enraizado na Igreja; e abre caminho para um ainda maior, que há de
vir. Ele tem sido tão sutil em sua abordagem e tão universal em sua
extensão, que essa conspiração traiçoeira continua praticamente
invisível, enquanto se alastra rapidamente. Entender a magnitude do
que está acontecendo no reino espiritual demandará corações
abertos e determinação persistente para se alcançar a Verdade.
Capítulo 2
A Origem da Babilônia
Capítulo 3
Por mais difícil que tenha sido para o Senhor encontrar, em Ur, um
amante da verdade, Deus contemplou Abraão e revelouSe
poderosamente a ele. As Escrituras nada dizem sobre os primeiros
anos de sua vida, mas sabemos que contava com cerca de 70 anos
quando o Senhor apareceu-lhe, dizendo: “Saia da sua terra e do
meio dos seus parentes e vá para a terra que eu lhe mostrarei”
(Atos 7:2-3). “Pela fé Abraão, quando chamado, obedeceu e dirigiu-
se a um lugar que mais tarde receberia como herança, embora não
soubesse para onde estava indo” (Hebreus 11:8).
E assim, Abraão foi chamado para fora do “mundo” de Ur, terra que
fora estabelecida, algumas décadas antes, pelo maligno e sedutor
Ninrode. Durante os 105 anos seguintes, o patriarca peregrino
habitou em tendas e recusou-se a desfrutar do estilo de vida
confortável da cultura ímpia que o cercava. Sua vida mostrar-se-ia
um exemplo de compromisso com Deus para as gerações futuras.
Olhou então Ló e viu todo o vale do Jordão, todo ele bem irrigado,
até Zoar; era como o jardim do SENHOR, como a terra do Egito. Isto
se deu antes de o SENHOR destruir Sodoma e Gomorra. Ló
escolheu todo o vale do Jordão e partiu em direção ao leste. Assim
os dois se separaram: Abrão ficou na terra de Canaã, mas Ló
mudou seu acampamento para um lugar próximo a Sodoma, entre
as cidades do vale. Ora, os homens de Sodoma eram
extremamente perversos e pecadores contra o SENHOR.
(Gênesis 13:10-13)
Teria sido removido, do coração de Ló, o amor pela vida em
Foi Abraão, mais uma vez, quem salvou seus parentes carnais da
iminente destruição, “colocando-se diante do Senhor” para
interceder por eles. Ainda que Ló “cresse em Deus”, suas atitudes
durante essa experiência revelaram que seu coração estava longe
do Senhor. É verdade, ele ofereceu aos anjos um abrigo contra o
grupo de homossexuais que atacou a casa. Contudo, logo se voltou
e entregou suas filhas virgens para satisfazerem os desejos sexuais
de compulsivos depravados! Por misericórdia de Deus, os anjos
interviram e julgaram aqueles homens, evitando uma grande
tragédia. No dia seguinte, ele tentou alertar seus genros, mas foi
ridicularizado – como sempre acontece quando o que alerta é
mundano e sua vida com Deus é morna, sem compromisso e
desprovida de autoridade.
“Não façam com elas tratado algum, e não tenham piedade delas.
Não se casem com pessoas de lá. Não dêem suas filhas aos filhos
delas, nem tomem as filhas delas para os seus filhos, pois elas
desviariam seus filhos de seguir-me para servir a outros deuses e,
por causa disso, a ira do SENHOR se acenderia contra vocês e
rapidamente os destruiria...
Pois vocês são um povo santo para o SENHOR, o seu Deus. O
SENHOR, o seu Deus, os escolheu dentre todos os povos da face
da terra para ser o seu povo, o seu tesouro pessoal” (Deuteronômio
7:2-4, 6)
Capítulo 4
Saiam!
Deus em 445 a.C. O reino do norte, Israel, que fora levado cativo
aproximadamente 300 anos antes, tinha absorvido a cultura síria e
perdido toda a perspectiva de sua história. O reino do sul, Judá,
caíra nas mãos de Nabucodonosor, em 586 a.C, e os 70 anos de
cativeiro cumpriram-se exatamente como predissera Jeremias, o
profeta.
Todavia, em virtude da intercessão de Daniel e do trabalho de
homens “separados” como Neemias, Esdras e Ageu, um
remanescente voltou à terra de Israel para reconstruir os muros de
Jerusalém, restaurar o templo e sua adoração. Mas apesar de seus
esforços, muitos dos judeus babilônios não quiseram retornar! Eles
haviam prosperado e relutavam em deixar sua riqueza para trás.
Eram amantes da vida boa que tinham na cidade mais rica do
mundo. Então, por que trocar o conforto do lar que adotaram por um
futuro incerto, na terra cruel e devastada de seus antepassados?
Isso nos dá uma visão muito mais clara sobre o que realmente é a
Igreja do Novo Testamento. Com essa definição em mente,
examinemos, de perto, o que significa ser uma parte viva desse
Corpo espiritual. Nos versículos abaixo, extraídos do Livro de Atos,
a palavra “igreja” será substituída pela expressão “os chamados
para fora do mundo”:
sobre si.
OS INIMIGOS DE DEUS
Quando alguém deseja imigrar para os Estados Unidos e tornarse
um cidadão americano, precisa preencher os formulários
apropriados, fazer os testes exigidos e comparecer a entrevistas —
tudo como parte do procedimento necessário. Espera-se que o
solicitante renuncie à lealdade para com o país de origem e
estabeleça uma aliança com sua nova pátria.
A MORADA ETERNA
O Céu não é um lugar para os inimigos de Deus, quer tenham tido
algum tipo de encontro com Ele antes ou não. O amigo do mundo é
inimigo de Deus. Imagine uma pessoa assim morrendo e indo para
o Céu, onde justiça e verdadeira santidade habitam. Deus seria
inimigo dessa pessoa! As mansões celestiais seriam o lar de
discípulos inimigos. Decerto as ruas de ouro, os anjos e a adoração
celestial instigariam a ira deles. Assentado no Trono está Aquele
que lhes exigiu fidelidade, a qual Lhe foi negada por tais pessoas.
Para alguém que ama as coisas do mundo, o Céu seria o pior lugar
possível para se viver. O Inferno está reservado àqueles que não
querem o jugo da autoridade de Deus sobre sua vida. Nas palavras
de George Whitefield: “Um rebelde ficaria tão infeliz no Céu, que
pediria a Deus que o deixasse procurar abrigo no Inferno”.
Não deveria ser algo difícil notarmos que as Escrituras dão extrema
importância à necessidade absoluta de os cristãos separarem-se
dos principados e potestades que operam neste mundo tenebroso.
No entanto, parece que fomos feridos de cegueira e permanecemos
incapazes de discernir a rebeldia deliberada que vem dominando os
crentes de hoje. Conversões superficiais e um estilo de vida
descompromissado são as conseqüências disso! Assim, os cristãos
continuam sendo escravos no palácio dos prazeres do reino de
Satanás!
Capítulo 5
Deus é santo, e ordena que Seus filhos também o sejam. Mas o que
exatamente é a santidade? A palavra “santo” em grego (hagios)
também pode ser traduzida como “sagrado”. A idéia de separar-se
do mundanismo e do pecado aplica-se em ambos os casos. Quando
a Bíblia fala sobre santidade refere-se principalmente a um nível de
consagração e vida com Deus, que cresce através da obediência e
submissão a Ele.
PURIFICANDO O VASO
O anseio por ser semelhante a Jesus é o que motiva o cristão a
separar-se do mundo. Alexander McLaren disse sabiamente: “Nossa
repulsa pelo mundo determinará nosso amor por Cristo”.
10
Billy Melvin
Capítulo 6
A Igreja de Laodicéia
Estive nas ruínas de Laodicéia e posso entender por que eles eram
tão confiantes. Situada entre a pequena vila de Colossos e a cidade
resort de Hierópolis, Laodicéia era o centro comercial de um vale
rico e fértil. Tinha um belo anfiteatro grego, um enorme coliseu
romano e muitas outras estruturas magníficas que denunciavam sua
prosperidade. Uma vez que aquela igreja não estava sob nenhum
tipo de perseguição, tudo lhes corria bem.
Mas o Senhor disse aos laodicenses algo que “não sabiam”. Jesus,
o Onisciente, não via as coisas da mesma forma que eles. Sua
resposta ao engano deles foi: “Você diz: ‘Estou rico, adquiri riquezas
e não preciso de nada’. Não reconhece, porém, que é miserável,
digno de compaixão, pobre, cego, e que está nu” (Apocalipse 3:17).
Em Sua misericórdia, Ele os expôs. Tratavase da mesma verdade
que dissera anteriormente a um homem ambicioso: “Cuidado!
Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um
homem não consiste na quantidade dos seus bens” (Lucas 12:15).
OLHOS DE AMOR
Os mesmos olhos cheios de amor e compaixão, que viram a
condição deplorável daquele casal em 1997, também viram o
coração de um jovem rico no ano 31 d.C. Ele correu até Jesus e
perguntou-Lhe como poderia ter a vida eterna. Jesus lhe respondeu,
dizendo:
Que tristeza foi essa que lhe sobreveio? É simples: o “amor deste
mundo” e o apego a seus bens materiais. Quando se lhe foi
revelada a cruz, esse amor incontrolável pelo mundo teve o poder
para impedi-lo de receber a vida eterna, abandonar o Jesus que o
amava, e conduzi-lo novamente à vida de casado com o mundo.
Uma decisão foi tomada, diante da qual Jesus declarou o PODER
destruidor do amor por este mundo e por suas frívolas riquezas. 4
Não muito antes do incidente, Jesus havia dito: “Quanto ao que foi
semeado entre os espinhos, este é aquele que ouve a palavra, mas
a preocupação desta vida e o engano das riquezas a sufocam,
tornando-a infrutífera” (Mateus 13:22). Este foi o decreto de uma
verdade espiritual. O “engano das riquezas” faz a pessoa pensar
que está vivendo para Deus, quando, na verdade, está vivendo para
as coisas do mundo. Essas palavras lembramnos de outras
afirmações que Jesus fez sobre a falta de frutos: “Toda árvore que
não produz bons frutos é cortada e lançada ao fogo” (Mateus 7:19).
“Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta... será
como o ramo que é jogado fora e seca. Tais ramos são apanhados,
lançados ao fogo e queimados” (João 15:2-6).
O jovem rico ignorou esses olhos e essa voz. Não estava disposto a
dizer “sim” para o Senhor. Os laodicenses, igualmente indispostos,
foram menos honestos consigo mesmos, mas seu engano não
alterou a realidade de que rejeitavam a Cristo. A igreja deles já
existia há 40 anos e, agora, estavam oscilando entre Jesus e o
kosmos. O Jesus que tanto os amava disse-lhes a verdade, como
um marido desprezado que faz seu último apelo. A igreja com
coração dividido não podia mais oscilar. Chegara o momento de
decidir o que queriam. Ou respondiam à batida e abriam a porta, ou
Ele os vomitaria.
Capítulo 7
“Você não ama ninguém? Você é o centro de sua vida? Você está
enjaulado por suas próprias costelas? Seu ego é tudo para você?
Então você irá para o Inferno. Não tem como evitar isso; o lar dos
espíritos que não amam é o Abismo. Apenas os que amam podem
viver no Céu, pois o Céu é amor. Ninguém pode ir à glória sem ter
aprendido a amar; sem ter vivido para fazer o bem ao próximo”. 2
C.H. Spurgeon
A grande ênfase dada nos dias de hoje a uma graça sem verdadeira
santificação mostra-nos que a advertência de Paulo já se cumpriu.
Não existe impiedade maior que ensinar as pessoas e dizer-lhes
que, mesmo se continuarem amando o mundo e insistindo no
pecado, ainda irão para o Céu.
* O contexto que precede essa declaração demonstra como será o mundo nos últimos
dias.
rejeita ao homem, mas sim a Deus, que vos dá o seu Espírito Santo”
(I Tessalonicenses 4:7-8). Entretanto, advertências como esta não
parecem preocupar os falsos mestres, os quais foram convencidos
de que estão totalmente certos, muito embora as Escrituras
contradigam seus ensinos e ideologias fundamentais. Infelizmente,
esses homens têm-se levantado para ocupar algumas das posições
mais influentes dentro da Igreja dos últimos tempos. Sua mensagem
é tão convincente e abraçada com tanto entusiasmo, que se opor a
ela torna-se praticamente impossível. Contudo, a verdade da
Palavra de Deus e Seu conselho permanecem para sempre.
A PROVA DE FÉ
Tiago, meio-irmão de Jesus e líder da igreja em Jerusalém, era
considerado por todos como um homem muito piedoso. Sua epístola
é bastante prática. Ele define a verdadeira religião assim: “A religião
que Deus, o nosso Pai, aceita como pura e imaculada é esta: cuidar
dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar
corromper pelo mundo” (Tiago 1:27). A vida do verdadeiro crente
será marcada por estas duas características de um Cristianismo
autêntico. Primeiro, demonstrar o amor de Deus para com os
necessitados. Segundo, viver em santidade dentro de um mundo
corrompido. Tiago então prossegue, apresentandonos a definição
prática da fé salvífica e o ensino definitivo sobre o que ela faz.
[...] porque será exercido juízo sem misericórdia sobre quem não foi
misericordioso. A misericórdia triunfa sobre o juízo! De que adianta,
meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a
fé pode salvá-lo? Se um irmão ou irmã estiver necessitando de
roupas e do alimento de cada dia e um de vocês lhe disser: “Vá em
paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se”, sem porém lhe dar
nada, de que adianta isso? Assim também a fé, por si só, se não for
acompanhada de obras, está morta. Mas alguém dirá: “Você tem fé;
eu tenho obras”. Mostre-me a sua fé sem obras, e eu lhe mostrarei a
minha fé pelas obras. Você crê que existe um só Deus? Muito bem!
Até mesmo os demônios crêem - e tremem! Insensato! Quer
certificar-se de que a fé sem obras é inútil (Tiago 2:13-20).
A princípio, nossa primeira impressão é: Tiago está refutando os
ensinos do apóstolo Paulo, cuja pregação categórica consistia em
que a salvação não vinha das obras, mas pela fé. No entanto, uma
análise mais detalhada mostra-nos que não há contradições aqui.
Matthew Henry explica essa passagem da Bíblia:
Quando Paulo diz que “ o homem é justificado pela fé, sem as obras
da lei” (Romanos 3:28), refere-se a um tipo de obras diferente
daquelas abordada por Tiago; porém, trata-se do mesmo tipo de fé.
Paulo discorre sobre as obras realizadas por alguém em obediência
à lei de Moisés, antes de ter recebido o evangelho. Ele também teve
de lidar com aqueles que, por tanto se orgulharem de suas obras,
acabaram rejeitando o evangelho (como vemos em Romanos 10,
mais especificamente no início do capítulo). Por outro lado, Tiago
fala sobre as obras realizadas em obediência ao evangelho, como
fruto necessário e próprio de alguém que verdadeiramente crê em
Cristo Jesus. Ambos preocupavamse em exaltar a fé do evangelho,
que, por si só, pode salvarnos e justificar-nos. No entanto, Paulo
exalta-a ao demonstrar a ineficácia de qualquer obra da lei – feita
antes da fé ou em oposição à doutrina da justificação por Jesus
Cristo. Tiago exalta a mesma fé, apresentando seus genuínos frutos
e operações… Só somos justificados pela fé. Depois, as boas obras
serão conseqüências que aperfeiçoarão nossa santificação no
grande e último Dia. Portanto, “Vinde, benditos de meu Pai [...]
porque tive fome e destes-me de comer...” 3
Vemos, então, que tudo o que uma pessoa faz na vida influenciará
diretamente o seu destino eterno. É verdade, uma pessoa só é salva
pela fé. Mas existe um aspecto na vida de quem possui a fé
salvadora que só se manifesta pelas obras que faz. Observemos,
portanto, três indicadores disso.
* É um erro fatal pensar que aprender sobre o Cristianismo, ouvindo sermões e lendo
livros, é a mesma coisa que santificação. Ouvir é importante, mas por uma boa razão Tiago
disse aos crentes: “sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a
si mesmos” (Tiago 1:22).
FÉ MORTA
Todas as manhãs de domingo, milhares de cristãos, cheios de
emoção, cantam sobre o seu amor e compromisso com Deus. O
que me assusta é o tamanho do engano envolvido nisso. “Os
crentes não contam mentiras,” disse Peter Marshall, “eles as
cantam”. Muitos dos que estão sentados na igreja nunca renderam
sua vida ao Senhor de fato; nunca depositaram sua fé
* Se alguém não tem esses princípios operando em sua vida, a solução não é tentar sair e
praticá-los. Isto seria uma tentativa de ser salvo pelas obras. A solução é clamar a Deus
com genuíno arrependimento. O Senhor responderá a essa oração e suprirá tudo o que
esteja faltando.
* O apóstolo João deu duas evidências básicas da salvação: obediência à Palavra de Deus
(I João 2:3-5) e amor sacrificial pelos outros (I João 3:14-19). Por essas coisas, “sabemos
que passamos da morte para a vida”.
Tal graça tem preço porque nos conclama a seguir; é graça porque
nos chama a seguir Jesus Cristo. Tem custo porque a vida de um
homem; é graça porque dá ao homem a verdadeira vida. 4
Senhor, confesso que tenho usado a Tua graça como uma desculpa
para poder pecar. Não tenho quase nenhum temor e reverência por
Ti! Ensina-me a dar-Te o temor que Te é devido! Abra os meus olhos
para enxergar quanta desobediência está camuflada em minha vida.
Ajuda-me a arrepender-me de meu orgulho luciferiano! Dá-me graça
para obedecer a Tua Palavra. Em nome de Jesus. Amém.
Capítulo 8
AMBIÇÃO CEGA
Enquanto muitos pastores e ministros fazem o melhor que podem
para ajudar as pessoas, outros trabalham intensamente para criar
seguidores pessoais. Almejam um grande ministério, com seus
nomes na frente; querem ser o CENTRO de tudo. Como é fácil as
pessoas se envolverem em ministérios por motivos errados! É
possível começar um trabalho para Deus com genuíno desejo de
ajudar os outros. Mas a tentação de usá-lo como meio para se obter
sucesso pessoal pode ser forte demais. Aquilo que começa como
um sincero desejo de fazer o bem, muitas vezes, transforma-se
numa ambição obsessiva para se chegar ao topo.
O falso ensino sempre será um dos inevitáveis efeitos colaterais
dentro da Igreja. Quando a cobiça pelo topo se torna a principal
motivação, o anseio pela verdade se torna cada vez menos
importante.
AFIRMAÇÕES CATEGÓRICAS
Ainda existe outra falha na qualidade do ensino e da pregação de
hoje. Ela contribui para uma eminente decadência no entendimento
espiritual, bem como para o engano que a sucederá. Ei-la aqui:
imaturidade espiritual disfarçada de afirmações categóricas.
Quando o assunto é discipulado, um mestre ou pregador só pode
conduzir os outros ao nível que já atingiu; nada mais que isso. É um
tremendo erro quando o discipulador procura parecer mais espiritual
do que verdadeiramente é. Apoiando-se em seu próprio carisma e
habilidades pessoais, ele busca levar vantagem sobre os outros,
mas não consegue discernir sua verdadeira condição. O resultado é
um ministério medíocre e uma perspectiva superficial.
Eu mesmo, irmãos, quando estive entre vocês, não fui com discurso
eloqüente, nem com muita sabedoria para lhes proclamar o mistério
de Deus.Pois decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo,
e este, crucificado. E foi com fraqueza, temor e com muito tremor
que estive entre vocês. Minha mensagem e minha pregação não
consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas consistiram
de demonstração do poder do Espírito, para que a fé que vocês têm
não se baseasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus. (I
Coríntios 2:1-5)
Certa vez tive uma conversa com um dos principais editores cristãos
dos EUA. Ela acabou servindo para revelar-me a mentalidade que
tanto prevalece na grande maioria da Igreja. Ele leu a primeira
edição deste livro e descartou-o como irrelevante:
Capítulo 9
A Sabedoria do Kosmos
Oswald Chambers
“Nosso único refúgio, nossa única fonte, nossa única força, nosso
único consolo, nossa única autoridade, é a preciosa Palavra de
Deus. Tire isso de nós, e não nos restará absolutamente nada. Dê-
nos isso, e não necessitaremos de mais nada”. 2
Charles H. Mackintosh
Será que nós realmente podemos esperar que homens ímpios como
Sigmund Freud, Carl Jung ou Carl Rogers — os quais, abertamente,
declaravam-se hostis ao Cristianismo — possam fornecer soluções
a um cristão com problemas? E se realmente fornecessem aquilo de
que precisam – por mais contraditórias que elas possam ser –, por
que Deus não as revelaria aos Seus servos? Jesus Cristo tem
transformado a vida de pessoas por mais de 19 séculos. Então, por
que, de repente, os crentes passaram a achar que devem lançar-se
aos pés do mundo incrédulo para obter soluções para os seus
problemas? A Bíblia afirma que o Senhor “nos deu tudo de que
necessitamos para a vida e para a piedade” (II Pedro 1:3).
Assegura, também, que “recebemos a plenitude” (Colossenses
2:10). O que, pois, nos impede de crer nas promessas da Bíblia?!
isso é impossível.
homens; justos ou injustos, puros ou impuros, bons ou maus. A graça comum proporciona
bênçãos de Deus até mesmo para incrédulos, concedida de muitas formas, como o próprio
Senhor Jesus em Mateus 5:45b.
Senhor, eu não fazia idéia! Como pude ter sido tão tolo e sem
discernimento? Fundamenta-me na infalível e imutável Palavra de
Deus, a fim de que eu possa discernir o verdadeiro do falso. Quero
comprometer-me a ter uma vida devocional séria. Fortalece o meu
compromisso de alimentar-me com a Palavra. Faze a Tua Palavra
viva dentro de mim. Em nome de Jesus. Amém.
Capítulo 10
Doutrinação
ARRUMANDO UM PRETEXTO
Eu me desdobro para encontrar algum programa de TV ou filme que
tenha, de fato, algo de bom. Até mesmo os filmes da Disney passam
abertamente mensagens da Nova Era. Estamos sempre arrumando
um pretexto para tudo isso. Afinal de contas, tem de haver pelo
menos alguns programas que não saiam mostrando o pecado
descaradamente. No entanto, mesmo aqueles que parecem
inocentes, tais como “Um Maluco no Pedaço”, “Eu, a Patroa e as
Crianças”, documentários do Discovery Channel, programas da
Nickelodeon e da ESPN, carregam consigo uma sutil mensagem,
porém poderosa. Mas você diria, com certo grau de ceticismo: “Que
mal pode me causar se eu assistir a isso?”. O problema de não
ignorarmos esses programas, aparentemente inofensivos, é que
permanecemos no terreno do Inimigo. Talvez determinado programa
até seja inofensivo. Mas e quanto aos efeitos a longo prazo, que
afetam nossa vida espiritual por assistirmos a qualquer tipo de
programa na TV?
Eles já não são mais moldados pelo mundo, assim como eu nunca
fui.
(João 17:16 – adaptação da The Messege Bible feita pelo revisor)
Mas agora, isto é o que me preocupa: da mesma forma que Eva foi
seduzida pela Serpente, com aquela lábia meiga, vocês estão se
desviando da simples pureza de seu amor por Cristo.
(II Coríntios 11:3 – adaptação da The Messege Bible feita pelo
revisor)
Capítulo 11
Rodney Clapp 4, autor de “Why The Devil Takes VISA” (Por Que o
Diabo Usa Cartão de Crédito), diz que por volta de 1850, 60% da
nação trabalhava em fazendas. A população rural construía suas
próprias casas e celeiros, confeccionava suas próprias ferramentas
e roupas, fazia a própria mobília, colhia os próprios frutos, criavam
seus próprios animais. A vida para os primeiros americanos não
possuía as complexidades e o caos da sociedade moderna.
O PODER DA COBIÇA
A pecaminosidade da cobiça é bastante enfatizada ao longo da
Bíblia. É condenada nos Dez Mandamentos (Êxodo 20:17). Jesus
descreve-a como uma das paixões malignas do coração humano
(Marcos 7:22). Paulo cita-a como uma das características de quem
está a caminho do Inferno (Efésios 5:5). Existem duas palavras
gregas traduzidas como “cobiça”: (1) epithumeo, que geralmente é
traduzida como “concupiscência” ou “desejo”; (2) pleonektes, que
significa “ansiar por mais de algo”. O pecado da cobiça é o ato de
fixar seus desejos sobre determinado objeto e alimentar esse desejo
até possuí-lo. Uma coisa é querer algo. Outra, bem diferente, é
cobiçar. A seguinte analogia ajuda a ilustrar o termo bíblico. Dois
homens, crentes, entram na seção de roupas de uma loja e notam
um belo terno em exposição. No momento, nenhum possui o
dinheiro necessário para comprá-lo. A reação deles revelará sua
condição espiritual. O primeiro pensa em comprá-lo, porém, ciente
de que não dispõe de recursos para tal, rapidamente abandona o
pensamento. Já o segundo, cobiça o terno; está tão compelido a
possuí-lo que o compra com seu cartão de crédito, caindo no que
João chama de “cobiça dos olhos”.
AS PREOCUPAÇÕES DA VIDA
Há muitos anos atrás, falei a um grupo de homes sobre a
necessidade de simplificarmos a vida. Depois da palestra, um
jovem, de aparência nitidamente ambiciosa, dirigiu-se a mim para
defender seu estilo de vida, com aquela mesma racionalização que
já ouvi diversas vezes:
ENGANADOS
Se uma pessoa continua entregando-se à cobiça, um engano
sorrateiro começa a permear seu coração. “O engano das riquezas”
aplica-se não apenas aos ricos, mas a todos que adotam a
mentalidade do kosmos. Quanto mais a pessoa tem, mais ela quer.
Salomão percebeu isso. Ele disse: “Quem ama o dinheiro jamais
terá o suficiente; quem ama as riquezas jamais ficará satisfeito com
os seus rendimentos. Isso também não faz sentido” (Eclesiastes
5:10). O dinheiro oferece a esperança de prestígio, posses e prazer.
Mas as riquezas mentem! A pessoa materialista, guiada pelas
promessas de realização que o dinheiro lhe dá, acumulará inúmeras
coisas ao longo do tempo. Contudo, um dia, para seu espanto,
descobrirá que sua alma está desolada. Um dia, aquele que busca o
sucesso acordará com o vazio proveniente desse empenho. O que
busca prazer, da mesma forma, aprenderá que jamais encontrará a
satisfação que tanto almeja. Satanás sabe atrair as pessoas com os
charmes deste mundo. Seu objetivo é que continuem sempre
buscando mais. É tudo um grande engano.
A ÚNICA SAÍDA
Talvez você seja um dos poucos que escaparam de tamanho
engodo, causado pelo poder sedutor do materialismo que afeta a
tantos. Existe uma saída para aqueles que “se deixa[ra]m envolver
pelos negócios da vida civil (II Timóteo 2:4)! Aqueles que ficaram
sobrecarregados pelas “coisas do mundo” podem se “livrar de tudo
o que [os] atrapalha” (Hebreus 12:1). A pessoa que se “conformou
com os padrões deste mundo” pode “ser transformada pela
renovação da sua mente” (Romanos 12:2). Isso exigirá
compromisso, disciplina e uma nova perspectiva da vida em Cristo
Jesus. Entretanto, é um esforço que vale muito a pena. Saia da
correnteza violenta e impetuosa do kosmos!
Enfim, simplifique seu estilo de vida. Reconheça que tem vivido com
extravagância. E não se esqueça disto: aquilo que consideramos
“necessidades da vida” sempre terá uma etiqueta e um preço alto.
Você ficará impressionado quando perceber que precisamos de tão
pouco!
PARTE TRÊS
A IGREJA NA NOS ÚLTIMOS DIAS
“Ah! Onde está o toque de trombeta da Igreja, que alertará os
homens a fugir da ira vindoura? Sim, milhões de crentes realmente
crêem que Jesus voltará um dia, entretanto, continuam vivendo na
Capítulo 12
O Espírito do Anticristo
Fica claro que, no início dos anos 60, uma força do Inferno foi
liberada sobre a Terra. À medida que aquela agressão maligna
ganhava força, a iniqüidade aumentava proporcionalmente (Daniel
7, 11; II Tessalonicenses 2). Nós nos tornamos tão acostumados a
ouvir sobre atos terroristas, genocídios, tiroteios em escolas e
assassinatos brutais, que quase não percebamos o grau de trevas
que já nos cerca.
O MISTÉRIO DA INIQÜIDADE
Embora a Lei de Deus tenha sido quebrada e rejeitada, vez após
vez, pela nação de Israel em sua longa trajetória, ela ainda exercia
um papel importante na vida diária do judeu. A Lei (em hebraico,
torah) governava o seu relacionamento com Deus e com os outros
judeus. Por ser um código de leis sagrado, tornou-se o alicerce para
as regras de conduta e governo. Tornou-se um agente de ligação
muito poderoso para o povo judeu.
INIQÜIDADE NA IGREJA
Essa atitude de rebelião respingou sobre a vida dos cristãos. Se o
kosmos tivesse imposto descaradamente sua mentalidade na Igreja,
a tentativa teria fracassado. Nossos líderes teriam deixado de lado
as diferenças e unindo-se em oposição a ela. Entretanto, Satanás
astuto demais para executar um ataque tão aberto. Em vez disso,
ele enganou a Igreja com um ataque sutil, lento e misterioso contra
os nossos padrões de santidade. O que o espírito do anticristo
nunca faria abertamente, acabou sendo executado de forma
clandestina.
A CONVERSÃO GENUÍNA
Em nossos dias de liberdade civil, é difícil entendermos como era
viver, nos tempos bíblicos, debaixo da autoridade de um rei. Este
era um ditador com poder absoluto, sobre todas as pessoas do
reino. Tal legitimidade não era contestada no tribunal. Não havia
marchas de protesto do lado de fora do palácio. A autoridade do rei
era simplesmente aceita pelos súditos, como parte de sua vida.
Ninguém pensava em questioná-la.
Amado Deus, ofereço meu corpo, minha alma, meu espírito, minha
mente, minha vontade, meus desejos e meus sonhos como
sacrifício em Teu santo altar. Por favor, quebra a minha dura cerviz e
insubmissão. Fazme totalmente sujeito ao Espírito Santo. Conquista
por completo o meu homem interior e liberta-me do espírito do
anticristo. Não permita que eu faça as coisas do meu jeito; não
quero ir contra a Tua vontade. Crucifica minha vontade e meus
desejos carnais pelos prazeres deste mundo. Dá um golpe certeiro e
definitivo na minha vontade, que ainda permanece governada por
mim. Doute, Senhor, a permissão para fazeres tudo o que for
necessário para manter-me em Tua preciosa vontade. Em nome de
Jesus. Amém.
Capítulo 13
O Grande Engano
“Muitos perderam a presença graciosa de Deus e nem estão cientes
do fato. Fizeram com que Deus se lhes afastasse, mas não
percebem tal perda nem a lamentam. Sua alma sofre e enfraquece.
Seus dons adormecem. Tudo começa a dar errado com eles, porém,
não reconhecem a verdadeira causa. Não cuidam que Deus se lhes
afastou, nem se importam em reconciliar-se com Ele e receber o
Seu favor”. 1
Matthew Henry
Essas pessoas não O buscavam por desejar uma vida com Deus, a
qual era apontada pelos sinais que realizava. Pelo contrário,
queriam que o Senhor usasse Suas habilidades sobrenaturais para
melhorar sua vida nesta Terra. O estômago cheio representava a
prosperidade terrena e o poder que procuravam. Não estavam muito
interessadas em servir a Deus; queriam que Deus lhes servisse.
A ENCRUZILHADA
A vida cristã sempre foi uma questão de coração. Deus tem o direito
de ver se nosso serviço e motivação no Reino, de fato, direito de ver
se nosso serviço e motivação no Reino, de fato, 24), pois o
verdadeiro Cristianismo começa e termina dentro do coração. Fé
instável revela um compromisso instável. Jesus disse que muitos
“recebem a Palavra com alegria”, mas desviam-se quando a fé é
provada (Lucas 8:13). Você entende que o desviar começa no
coração? Os aspectos externos da fé podem continuar: ir à igreja,
dar o dízimo, etc. Entretanto, em algum ponto de nossa vida, a
condição interior do coração será testada. As duras palavras de
Jesus podem fazer o caminho fácil parecer muito atraente! Muitos
se ofenderam com esse dizer em especial: “Se vocês não comerem
a carne do Filho do homem e não beberem o seu sangue, não terão
vida em si mesmos” (João 6:53b). Há apenas um caminho para o
Céu, e seu percurso inalterável conduz à porta estreita do Calvário.
Jesus disse: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si
mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser
salvar a sua vida, a perderá; mas quem perder a sua vida por minha
causa, este a salvará. Pois que adianta ao homem ganhar o mundo
inteiro, e perder-se ou destruir a si mesmo?” (Lucas 9:23-25).
Numa outra ocasião, Jesus falou algo muito parecido: “Aquele que
ama a sua vida (em grego, psyche), a perderá; ao passo que aquele
que odeia a sua vida (psyche) neste mundo (kosmos), a conservará
para a vida (zoe) eterna” (João12:25). A escolha proposital das
palavras correspondentes à “vida” traz luz sobre seu verdadeiro
significado. Psyche representa a existência de alguém sobre a terra,
enquanto zoe representa a vida de alguém em Cristo. Portanto,
Jesus estava dizendo que aquele que ama a sua existência na terra,
a perderá; e aquele que odeia a sua existência no kosmos, a
guardará para uma vida em Cristo, por toda a eternidade.
Aquela declaração provará a pureza do compromisso de um crente.
A cultura, por outro lado, sempre dará um jeito para corromper a sua
vida. As atividades externas sempre parecerão “cristãs” enquanto a
fidelidade interior fundamentar-se no kosmos. Em nossa cultura, “a
mensagem da cruz é loucura” (I Coríntios 1:18). Os “muitos” que se
afastaram do caminho estreito (Mateus 7:13) pensavam que a Cruz
lhes exigia demais. Ela não lhes faz o menor sentido, pois enxergam
o Cristianismo sob a perspectiva do kosmos. Iludidos pelo nível de
consagração, quase nulo, que vêem ao seu redor, protestam
intimamente: “Os sacrifícios que fiz não são o suficiente? Deixei de
beber, de falar palavrão, de fazer sexo ilícito. Eu me ‘nego a mim
mesmo’! Todas as manhãs de domingo, indo à igreja, quando
gostaria de ficar descansando em casa”. Por mais que digam isso,
nunca foram ao Calvário – interiormente –, lugar onde sua antiga
vida deveria permanecer crucificada, dando, assim, início a uma
nova vida. É aí que começa a verdadeira mudança.
UM ENGANO DESTRUIDOR
De uma forma ou outra, a maioria das pessoas crêem que estamos
vivendo os últimos tempos. Os sinais apontam para isso — o
espantoso aumento do conhecimento; os grandes avanços da
tecnologia; a luta por uma sociedade que não usa mais
papelmoeda; a aceitação, quase universal, da perversão; a
necessidade de um governo mundial; a contaminação de valores
espirituais. “Sim,” dizemos convictos, “estes certamente são os
últimos dias!” Contudo, nossa vida continua a mesma; não
mudamos. As pressões no trabalho, as agendas lotadas, o ritmo de
vida frenético, deixam para trás os valores espirituais. A idéia de um
governo mundial, liderado pelas mãos de homem um possuído pelo
Diabo, parece uma estória de ficção; não é considerada como algo
relevante para a vida cotidiana. Esta é atitude que prevalece: “Isso
até pode acontecer algum dia, mas quanto ao hoje, apenas
continuarei tentando sobreviver”. Para a maioria das pessoas,
pensar que podem vir a ser enganadas pelo Diabo, adorando ao tal
líder de alguma forma, parece ridículo demais para ser considerado.
A PROSTITUTA DA BABILÔNIA
O espírito que hoje ataca a Igreja e a tenta, não passa da expressão
moderna de algo muito antigo. O termo que denota o espírito do
kosmos, no Livro de Apocalipse, é “A Grande Babilônia”. Ela é o
espírito sedutor que oferece às pessoas uma vida longe de Deus e
de Seu governo. Ao longo de todo este livro, procurei apresentar
algumas maneiras de como esse espírito atua em nossa vida,
tentando afastar-nos da dependência de Deus.
A GRANDE APOSTASIA
Quando esta era chegar ao fim, a maioria dos cristãos correrão o
risco de entregar-se ao espírito do anticristo. Quando Paulo
alertanos sobre a poderosa natureza do engano que acompanhará o
Anticristo, ele também afirma que antes de nos encontrarmos “com
o Senhor nos ares”, “virá a apostasia” (II Tessalonicenses 2:3). Em I
Timóteo 4:1, o apóstolo usou uma forma diferente da mesma
palavra grega, escrevendo: “O Espírito diz claramente que nos
últimos tempos alguns abandonarão a fé...” Jesus também Se
referiu à apostasia como sendo uma das características espirituais
dos dias que antecederão a Sua volta, quando disse: “muitos ficarão
escandalizados” (Mateus 24:10).
Já temos visto essa grande apostasia, assim como foi prevista. O rio
de engano está transbordando. Todos estão sendo empurrados na
direção da grande cascata, a qual lançará seus habitantes no lago
de fogo. É o caminho amplo, o caminho do kosmos. Jesus foi
extremamente cuidadoso em mostrar-nos a rota de fuga. No
Sermão Profético, advertiu Seus discípulos, repetidamente, a
estarem PRONTOS, ALERTAS e ATENTOS! A advertência está aí;
cabe a nós ouvi-la, ou não.
Capítulo 14
“Uma igreja que não vigia, logo se tornará profana... A principal cura
para a igreja encontra-se no fortalecimento de sua vida espiritual.
Quando vivemos perto de Jesus, quando bebemos da Fonte da
verdade e pureza eternas, quando nos tornamos pessoalmente
sinceros e puros, então, Deus, o nosso Guardador, cuidará de nós.
Da mesma forma, a heresia, a falsa doutrina e a impureza são
mantidas à distância. Sentinelas que cochilam são como um convite
ao Inimigo. Aquele que deixa a porta aberta, pede ao ladrão que
entre. A vigilância é sempre lucrativa; a preguiça, sempre
perigosa”.1 C. H. Spurgeon
DEPOIS DO CALVÁRIO, A VOLTA DE JESUS CRISTO será o evento mais
Será que a Igreja, em meio a tempos tão difíceis como estes, está
espiritualmente pronta, alerta e sóbria? Será que os santos
realmente anseiam por apresentar-se perante Deus? Será que
vivem tão-somente para agradá-Lo, apegando-se-Lhe ainda mais
em função últimos dias? Lamentavelmente, os sinais indicam que
não. A grande maioria dos que se denominam seguidores de Cristo
está, a bem da verdade, muito mais preocupada perguntando-se
quem será o campeão da próxima Copa do Mundo ou quem será o
próximo Presidente. Muitos acham que vigiar pela Segunda Vinda é
o mesmo que ler livros sobre a Tribulação ou assistir a filmes sobre
os que permaneceram na Terra após o “arrebatamento”. Não
compreendem que o espírito do kosmos conseguiu transformar
aquilo que chamamos de “vigiar” em entretenimento cristão. O que
deveria estar preparando seu coração para o retorno de Cristo está,
pelo contrário, contaminando-os e cauterizando-lhes a sobriedade!
Já outros, julgam-se preparados porque estudam gráficos e tabelas
sobre o fim dos tempos, quando, na verdade, o conhecimento
superficial das profecias não prepara ninguém para viver os últimos
dias.
A HORA DA TENTAÇÃO
Dois temas principais são abordados por Jesus em Seu Sermão
Profético (Mateus 24 e 25; reforçado em Lucas 21). O primeiro,
encontrado em Mateus 24:1-41, é uma visão geral dos sinais
naturais e espirituais que marcarão o final dos séculos, com um
incisivo alerta contra o engano. O segundo, que servirá de base
para este capítulo, começa no versículo 42 e estende-se até o fim
do capítulo 25. Trata-se de uma advertência urgente para estarmos
prontos, corroborada por diversas parábolas que não apenas
descrevem a importância de estarmos prontos, mas o como
preparar-se.
DORMINDO
Jesus usou diversas vezes uma mesma palavra para referir-Se à
Sua vinda. Que palavra é essa? “VIGIEM!” Porém, em geral, como a
Igreja do Cordeiro, estamos dormindo, letárgicos, com os olhos
espirituais pesados de sono. Jesus está bradando: “Vigiem!
Permaneçam alertas! Acordem!”
Você sabe o que está reservado para o servo “mau”, que se recusa
a preparar-se para o retorno de seu senhor? Jesus diz que ele será
enviado a um lugar especial, no Inferno, preparado especialmente
para aqueles que viveram um Cristianismo de fachada, sem uma
verdadeira intimidade com Deus. Seu Senhor “o punirá severamente
e lhe dará lugar com os hipócritas, onde haverá choro e ranger de
dentes” (Mateus 24:51).
Certa vez ouvi dizer que Deus Se move em grande silêncio. Ele é o
grande EU SOU, que habita fora da esfera e da influência do tempo.
Este será um dos maiores segredos para permanecermos
inabaláveis na volta de Cristo: habitar em Seu Espírito. Ler livros de
ficção sobre o final dos tempos, assistir a filmes sobre a
“Tribulação”, até mesmo o estudo da Escatologia, não preparará
ninguém para a vinda do Senhor. A única maneira de preparar-nos é
andando no Espírito, mantendo-nos livres das contaminações do
mundo e vivendo o amor de Deus. “Feliz o servo que seu senhor
encontrar fazendo assim quando voltar” (Mateus 24:46).
Capítulo 15
A Queda da Babilônia
Num dia fatídico, certo emissário do novo rei trouxe uma mensagem
a Daniel, convidando-o a um banquete especial. Todos os nobres e
dignitários da nação compareceriam. Seria como uma “festa no
Planalto Central” para o presidente e seus ministros. Sem que
Belsazar o soubesse, aquela seria a sua última refeição. Naquele
exato momento, Dario, o medo-persa, tomara o caminho contrário
do Rio Eufrates e invadiria a Babilônia com seu exército.
O NOBRE AUSENTE
Teve um homem que se tornou notável em função de sua ausência
na festa de Belsazar: Daniel. Se Belsazar realmente o convidou ou
não, não sabemos. Sabemos, entretanto, que ele não compareceu.
Mesmo compreendendo plenamente aquela grande honra, sabendo
que sua ausência poderia dar fim à graça que tinha perante o rei,
Daniel não demonstrou interesse em comparecer a uma festa de
prazeres carnais. Talvez tenha ficado em casa naquela noite, de
propósito, para buscar a Deus. Talvez estivesse lendo as Escrituras
à luz de velas, estudando a vida de José na casa de Potifar. Ou
talvez lesse a história dos confrontos de Elias com Acabe e Jezabel.
Daniel estava tendo a sua própria festa, mas uma festa com Deus.
Ele não precisava de um cordeiro assado, porque fartavase com o
Pão da Vida. Ele não tinha vontade de beber o vinho que serviam,
porque bebia a Água Viva. Seu coração estava em Deus e buscava
os tesouros celestiais, não os despojos desta Terra. Mamom nunca
foi o seu deus.
O PONTO DE DECISÃO
O verdadeiro cristão precisa fugir desta presente treva. Precisa sair
do meio desta bagunça e romper todos os laços com o inimigo (II
Timóteo 2:4). Ele não pode continuar andando de mãos dadas com
os que desprezam as coisas de Deus. Deve arrepender-se e
confessar tudo o que o afasta de Jesus. Deve deixar de confiar na
lógica natural de sua mente carnal e, humildemente, aceitar a mente
do Espírito (Romanos 8:7), permitindo que o Senhor lhe revele sua
tentativa de servir a dois senhores.
Insisto que você abra seu coração ao Senhor, e permita que Ele lhe
revele as paixões de seu coração que ainda permanecem entregues
aos prazeres deste mundo. Permita que Ele lhe exponha seus
desejos impuros mais profundos. O genuíno arrependimento libertá-
lo-á e salvá-lo-á do julgamento que há de vir! Gostaria de concluir o
livro com o apelo apaixonado de Horatius Bonar:
Refefererências
CAPÍTULO UM
1. a. Matthew Henry, 3,000 Quotations from the Writings of Matthew
Henry, Fleming H. Revell, 1982, p. 343. b. Matthew Henry, conforme
citado na Biblioteca Digital AGES. 2. Gerhard Kittel, Theological
Dictionary of the New Testament, William B. Eerdman’s Publishing
Co., Grand Rapids, MI, p. 460. 3. H.R. Reynolds, The Pulpit
Commentary, Vol. XVII, The Book of John, McDonald Publishing
Co., McLean, VA; p. 13. 4. Our Own God, Chapel Library Press,
2603 W. Wright St., Pensacola, FL, 32505, p. 22.
CAPÍTULO DOIS
1. C.S. Lewis, The Quotable Lewis, Tyndale House Publishers, Inc.
Wheaton, IL, 1989; p. 512.
2. Adam Clarke, The Bethany Parallel Commentary on the Old
Testament, Bethany House Publishers, Minneapolis, MN, 1983, p.
38.
3. ibid
4. Alexander Hislop, The Two Babylons, Loizeaux Brothers
Publishers, Neptune, NJ, 1916, p. 23.
5. ibid, pps. 24-25.
6. Josefo, História dos Hebreus, CPAD, 1990, p. 53. 7. Henry M.
Morris, The Long War Against God, Baker Book House, Grand
Rapids, MI, 1989, p. 257.
8. Walter A. Elwell, Editor, Baker Encyclopedia of the Bible, Vol. 1,
Baker Book House, 1988, p. 1006.
9. Ver The Two Babylons [As Duas Babilônias].
CAPÍTULO TRÊS
1. J.C. Ryle, Remember Lot’s Wife [Lembrem-se da Mulher de Ló!],
um tratado publicado pela Chapel Library Press.
CAPÍTULO QUATRO
1. Gálatas 6:14.
2. Philip Doddridge, conforme citado em On Earth as it is in Heaven
[Na Terra, Assim Como é no Céu], Destiny Image, Shippensburg,
PA, 1993, p. 100.
3. W.B. Godbey conforme citado na Biblioteca Digital AGES.
CAPÍTULO CINCO
1. A.W. Tozer, The Knowledge of the Holy, Harper & Row Publishers,
1961, p. 103.
2. Andrew Murray, The Believers Secret of Holiness, Bethany House
Publishers, 1984, p. 14.
3. Leighton Ford, Topical Encyclopedia of Living Quotations,
Bethany House Publishers, 1982; p. 109.
4. Bispo Foster, conforme citado na Biblioteca Digital AGES. 5.
Adam Clarke, conforme citado na Biblioteca Digital AGES. 6. Aaron
Merritt Hills, conforme citado na Biblioteca Digital AGES.
7. ibid.
8. J.B. Chapman conforme citado na Biblioteca Digital AGES. 9.
Alexander Cruden, citado em Holiness—Is it Necessary for Salvation
[A Santidade é Necessária Para a Salvação?], um tratado publicado
pela Chapel Library Press, panfleto de I. C. Herendeen.
10. Citado em The Best of Vance Havner, Revell Fleming, Old
Tappan, N.J., 1969. p. 112.
11. Andrew Murray, ibid, p. 70.
12. ibid, pps. 73-74.
13. John Owen, Owen on Holy Spirit, p. 575.
14. J.C. Ryle, Holiness, p. 56, 35.
CAPÍTULO SEIS
1. Ravi Zacharias, Getting To Truth: Who Is Jesus? (And Why Does
It Matter?), citação tirada das palestras ministradas na Universidade
de Harvard, entituladas de “The Harvard Veritas Forum [O Fórum
Veritas de Harvard]”, RZ International Ministries, Norcross, GA 1992,
fita 2.
2. Leonard Ravenhill, citado em Holy Fire por Michael Brown,
Destiny Image Publishers, 1996, p. 264.
3. Watchman Nee, citado em Holy Fire, ibid.
4. Rex Andrews, ibid, p. 92.
CAPÍTULO SETE
1. Richard Baxter, conforme citado em On Earth as it is in Heaven
[Na Terra, Assim Como é no Céu], p.4.
2. C.H. Spurgeon, conforme citado na Biblioteca Digital AGES. 3.
Matthew Henry, Commentary on the Whole Bible, Gálatas à
Apocalipse, Biblioteca Digital AGES, pps. 766-767. 4. Dietrich
Bonhoeffer, The Cost of Discipleship, Collier Books, New York, 1949,
pps. 45-47.
CAPÍTULO OITO
1. A.W. Tozer, The Best of A.W. Tozer, Baker Book House, 1978,
pps. 76, 186.
2. Lev Navrozov, Inspiring Quotations, Thomas Nelson Publishers,
Nashville, TN, 1988, p. 57.
3. K.P. Yohannan, The Road To Reality, Creation House, 1988, pps.
73-74.
CAPÍTULO NOVE
1. Oswald Chambers, Oswald Chambers The Best From All His
Books, Thomas Nelson Publishers, Nashville, TN 1987; p. 228. 2.
Charles H. Mackintosh, conforme citado em On Earth as it is in
Heaven [Na Terra, Assim Como é no Céu], p. 104. 3. John
MacArthur, Jr., Our Sufficiency in Christ, Word Publishing, Dallas,
TX, 1991, pps. 58-59.
4. Dave Hunt, Beyond Seduction, Harvest House Publishers,
Eugene, OR, 1989, p. 111.
CAPÍTULO DEZ
1. William Gurnall, conforme citado em On Earth as it is in Heaven
[Na Terra, Assim Como é no Céu], p. 111.
2. Paul Billheimer, p. 52.
3. A.W. Tozer, ibid, pps. 126-127.
4. Carol Gentry, Slaves to the set: U.S. hooked on TV, St.
Petersburg Times, 1996.
5. Don Wildmon, The Home Invaders, Victor Books, Wheaton, IL,
1971, pps. 45-46.
6. A.W. Tozer, ibid, pps. 85-86.
7. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, 2ª reimpressão com
alterações, 2007, p. 2145.
8. Rev. John Woodward, The Devil’s Vision. Obs: como o poema
não fora publicado no Brasil, o revisor tomou a liberdade de traduzi-
lo, mantendo-se fiel à linguagem erudita e às rimas do original.
CAPÍTULO ONZE
1. Matthew Henry, conforme citado em On Earth as it is in Heaven
[Na Terra, Assim Como é no Céu], p. 57.
2. Charles H. Spurgeon, ibid, p. 81.
3. Henry Drummond, ibid, p. 86.
4. Muito do que é abordado neste capítulo sobre o consumismo, foi
extraído do excelente artigo de Rodney Clapp: Why The Devil Takes
VISA [Por Que o Diabo Usa Cartão de Crédito?], Christianity Today,
7 de outubro, edição de 1996, p. 24. 5. ibid, p. 24 “...o valor de bens
manufaturados... ascendeu de U$1,9 bilhões para U$13 bilhões...”,
aproximadamente 700% (tradução literal do revisor).
6. ibid, p. 27.
7. ibid, p. 20.
8. ibid.
CAPÍTULO DOZE
1. Oswald Chambers, ibid, p. 279.
2. A.W. Tozer, The Knowledge of the Holy, Harper and Row
Publishers, New
York, NY, 1961.
3. Dicionário Vine, CPAD, 1ª edição, 2002, p. 981.
CAPÍTULO TREZE
1. Matthew Henry, 3,000 Quotations from the Writings of Matthew
Henry, ibid, p. 295.
2. Jamieson, Fausett, Brown, The Bethany Parallel Commentary on
the New Testament, Bethany House Publishers, Minneapolis, MN,
1983, pps. 1481-1482.
3. D. Thomas, The Pulpit Commentary, Vol. XXII, The Book of
Revelation, ibid, p. 427.
4. Strong’s Bible Dictionary, conforme citado no programa bíblico
para computador Quick Verse.
5. International Standard Bible Encyclopedia, programa de
computador AGES.
6. W.E. Vine, VINE’S Expository Dictionary of Old and New
Testament Words, Fleming H. Revell Co., Old Tappan, NJ, 1981, Vol.
3, p. 73.
CAPÍTULO CATORZE
1. Charles Spurgeon, conforme citado na Biblioteca Digital AGES.
CAPÍTULO QUINZE
1. Isaías 14:12-15
2. Apocalipse 18:10
3. Horatius Bonar, Christ and the World [Cristo e o Mundo], um
tratado publicado pela Chapel Library Press.
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