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Um Exame de Consciência

para adultos
Acredito num Salvador que me ama, que perdoa os meus
pecados e que me dá a graça de me tornar santo. Jesus Cristo,
através do ministério dos Seus sacerdotes, faz ambas as coisas
no Sacramento da Penitência.

"Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio. . .


Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, ser-
lhe-ão perdoados; e a quem os retiverdes, ser-lhe-ão retidos."
(João 20:21-23)
"Mesmo que os teus pecados sejam como escarlate,
ficarão brancos como neve." (Isaías 1:18)
"Não vim chamar os justos, mas os pecadores." (Mateus
9:13)
"Os homens receberam de Deus um poder que não foi
dado aos anjos nem aos arcanjos. Nunca foi dito aos espíritos
celestes, ‘O que ligardes e desligardes na terra será ligado e
desligado no céu’. Os príncipes deste mundo só podem ligar e
desligar o corpo. O poder do sacerdote vai mais além; alcança
a alma, e exerce-se não só em batizar, mas ainda mais em
perdoar os pecados. Não coremos, pois, ao confessar as nossas
faltas. Quem se envergonhar de revelar os seus pecados a um
homem, e não os confessar, será envergonhado no Dia do
Juízo na presença de todo o Universo." (S. João
Crisóstomo, Tratado sobre os Sacerdotes, Liv. 3)
Oração para antes da Confissão: Senhor, iluminai-me para
me ver a mim próprio tal como Vós me vedes, e dai-me a
graça de me arrepender verdadeira e efetivamente dos meus
pecados. O Virgem Santíssima, ajudai-me a fazer uma boa
confissão.

Como se Confessar: Antes de mais, examine bem a sua


consciência. Em seguida, diga ao sacerdote que pecados
específicos cometeu, e, com a maior exatidão possível, quantas
vezes os cometeu desde a sua última boa confissão. Só é
obrigado a confessar os pecados mortais, visto que pode obter
o perdão dos seus pecados veniais através de sacrifícios e
actos de caridade. Se estiver em dúvida sobre se um pecado é
mortal ou venial, mencione ao confessor a sua dúvida.
Recorde-se, também, que a confissão dos pecados veniais
ajuda muito a evitar o pecado e a avançar na direção do Céu.

Condições necessárias para um pecado ser mortal:


1. Matéria séria
2. Reflexão suficiente
3. Pleno consentimento da vontade

Considerações preliminares:
1. Alguma vez deixei de confessar um pecado grave, ou
conscientemente disfarcei ou escondi um tal pecado?
Nota: Esconder deliberadamente um pecado mortal
invalida a confissão, e é igualmente pecado mortal.
Lembre-se que a confissão é privada e sujeita ao Sigilo da
Confissão, o que quer dizer que é pecado mortal um
sacerdote revelar a quem quer que seja a matéria de uma
confissão.
2. Alguma vez fui irreverente para com este Sacramento,
não examinando a minha consciência com o devido
cuidado?
3. Alguma vez deixei de cumprir a penitência que o
sacerdote me impôs?
4. Tenho quaisquer hábitos de pecado grave que deva
confessar logo no início (por exemplo, impureza,
alcoolismo, etc.)?

Primeiro Mandamento: Eu sou o Senhor teu Deus, Não


terás deuses estranhos perante Mim (incluindo pecados
contra a Fé, Esperança e Caridade).
1. Descuidei o conhecimento da minha fé, tal como o
Catecismo a ensina, tal como o Credo dos Apóstolos, os
Dez Mandamentos, os Sete Sacramentos, o Pai Nosso, etc?
2. Alguma vez duvidei deliberadamente de algum
ensinamento da Igreja, ou o neguei?
3. Tomei parte num ato de culto não católico?
4. Sou membro de alguma organização religiosa não
católica, de alguma sociedade secreta ou de um grupo
anti-católico?
5. Alguma vez li, com consciência do que fazia, alguma
literatura herética, blasfema ou anti-católica?
6. Pratiquei alguma superstição (tal como horóscopos,
adivinhação, tábua Ouija, etc.)?
7. Omiti algum dever ou prática religiosa por respeitos
humanos?
8. Recomendo-me a Deus diàriamente?
9. Tenho rezado fielmente as minhas orações diárias?
10. Abusei os Sacramentos de alguma maneira? Recebi-os
com irreverência, como, por exemplo, a Comunhão na
Mão sem obedecer aos princípios e às sete regras
promulgadas por Paulo VI como sendo obrigatórias neste
caso?
11. Trocei de Deus, de Nossa Senhora, dos Santos, da Igreja,
dos Sacramentos, ou de quaisquer coisas santas?
12. Fui culpado de grande irreverência na igreja, como, por
exemplo, em conversas, comportamento ou modo como
estava vestido?
13. Fui indiferente quanto à minha Fé Católica — acreditando
que uma pessoa pode salvar-se em qualquer religião, ou
que todas as religiões são iguais?
14. Presumi em qualquer altura que tinha garantida a
misericórdia de Deus?
15. Desesperei da misericórdia de Deus?
16. Detestei a Deus?
17. Dei demasiada importância a alguma criatura, actividade,
objecto ou opinião?

Segundo Mandamento: Não tomarás o Nome do Senhor


teu Deus em vão.
1. Jurei pelo nome de Deus falsamente, impensadamente, ou
em assuntos triviais e sem importância?
2. Murmurei ou queixei-me contra Deus (blasfêmia)?
3. Amaldiçoei-me a mim próprio, ou a outra pessoa ou
criatura?
4. Provoquei alguém à ira, para o fazer praguejar ou
blasfemar a Deus?
5. Quebrei uma promessa feita a Deus?

Terceiro Mandamento: Recorda-te de santificar o Dia de


Sábado.
1. Faltei à Missa nos Domingos ou Festas de guarda?
2. Cheguei atrasado à Missa nos Domingos e Dias Santos de
guarda, ou saí mais cedo por minha culpa?
3. Fiz com que outras pessoas faltassem à Missa nos
Domingos e Dias Santos de guarda, ou saíssem mais cedo,
ou chegassem atrasados à Missa?
4. Estive distraído propositadamente durante a Missa?
5. Fiz ou mandei fazer trabalho servil desnecessário num
Domingo ou Festa de guarda?
6. Comprei ou vendi coisas sem necessidade nos Domingos e
Dias Santos de guarda?

Quarto Mandamento: Honra o teu pai e a tua mãe.


1. Desobedeci aos meus pais, faltei-lhes ao respeito,
descuidei-me em ajudá-los nas suas necessidades ou na
compilação do seu testamento, ou recusei-me a fazê-lo?
2. Mostrei irreverência em relação a pessoas em posições de
autoridade?
3. Insultei ou disse mal de sacerdotes ou de outras pessoas
consagradas a Deus?
4. Tive menos reverência para com pessoas de idade?
5. Tratei mal a minha esposa ou os meus filhos?
6. Foi desobediente ao meu marido, ou faltei-lhe ao
respeito?
7. Sobre os meus filhos:
Descuidei as suas necessidades materiais?
Não tratei de os fazer batizar cedo? *(Veja-se em baixo.)
Descuidei a sua educação religiosa correta?
Permiti que eles descuidassem os seus deveres religiosos?
Consenti que se encontrassem ou namorassem sem haver
hipótese de se celebrar o matrimônio num futuro próximo?
(Santo Afonso propõe um ano, no máximo).
Deixei de vigiar as companhias com quem andam?
Deixei de os disciplinar quando necessitassem de tal?
Dei-lhes mau exemplo?
Escandalizei-os, discutindo com o meu cônjuge em frente
deles?
Escandalizei-os ao dizer imprecações e obscenidades à sua
frente?
Guardei modéstia na minha casa?
Permiti-lhes que usassem roupa imodesta (mini-saias; calças
justas, vestidos ou camisolas justos; blusas transparentes;
calções muito curtos; fatos de banho reveladores; etc.)? †
Neguei-lhes a liberdade de casar ou seguir uma vocação
religiosa?
* As crianças devem ser batizadas o mais cedo possível. Além
das prescrições diocesanas particulares, parece ser a opinião
geral . . . que uma criança deve ser batizada cerca de uma
semana ou dez dias a seguir ao nascimento. Muitos católicos
atrasam o batismo por quinze dias ou um pouco mais. A ideia
de administrar o Batismo nos três dias que se seguem ao parto
é demasiado estrita. Santo Afonso, seguindo a opinião geral,
pensava que um atraso não justificado de mais de dez ou onze
dias a seguir ao parto seria um pecado grave. Segundo o
costume moderno, que é conhecido e não corrigido pelos
Ordinários locais, um atraso de mais de um mês sem motivo
seria um pecado grave. Se não houve perigo aparente para a
criança, os pais que atrasem o batismo por três semanas,
pouco mais ou menos, não podem ser acusadas de pecado
grave, mas a prática de batizar o recém-nascido na semana ou
dez dias que se seguem ao parto deve recomendar-se
firmemente; e, de fato, pode mesmo recomendar-se um
período ainda mais curto. — H. Davis S.J., Moral and Pastoral
Theology, Vol. III, pg. 65, Sheed and Ward, New York, 1935.
†Peça o folheto MODÉSTIA NO VESTUÁRIO

Quinto Mandamento: Não matarás.


1. Procurei, desejei ou apressei a morte ou o ferimento de
alguém?
2. Alimentei ódio para com alguém?
3. Oprimi alguém?
4. Desejei vingar-me?
5. Provoquei a inimizade entre outras pessoas?
6. Discuti ou lutei com alguém?
7. Desejei mal a alguém?
8. Quis ferir ou maltratar alguém, ou tentei fazê-lo?
9. Recuso-me a falar com alguém, ou ressentimento de
alguém?
10. Regozijei-me com a desgraça alheia?
11. Tive ciúmes ou inveja de alguém?
12. Fiz ou tentei fazer um aborto, ou aconselhei alguém a que
o fizesse?
13. Mutilei o meu corpo desnecessàriamente de alguma
maneira?
14. Consenti em pensamentos de suicídio, desejei suicidar-me
ou tentar suicidar-me?
15. Embriaguei-me ou usei drogas ilícitas?
16. Comi demais, ou não como o suficiente por descuido (isto
é, alimentos nutritivos)?
17. Deixei de corrigir alguém dentro das normas da caridade?
18. Causei dano à alma de alguém, especialmente crianças,
dando escândalo através de mau exemplo?
19. Fiz mal à minha alma, expondo-a intencionalmente e sem
necessidade a tentações, como maus programas de TV,
música reprovável, praias, etc.?

Sexto e Nono Mandamentos: Não cometerás adultério.


Não cobiçarás a mulher do próximo.
1. Neguei ao meu cônjuge os seus direitos matrimoniais?
2. Pratiquei o controlo de natalidade (com pílulas,
dispositivos, interrupção)?
3. Abusei dos meus direitos matrimoniais de algum outro
modo?
4. Cometi adultério ou fornicação (sexo pré-marital)?
5. Cometi algum pecado impuro contra a natureza
(homossexualidade ou lesbianismo, etc.)?
6. Toquei ou abracei outra pessoa de forma impura?
7. Troquei beijos prolongados ou apaixonados?
8. Pratiquei a troca prolongada de carícias?
9. Pequei impuramente contra mim próprio (masturbação)?
10. Consenti em pensamentos impuros, ou tive prazer neles?
11. Consenti em desejos impuros para com alguém, ou
desejei conscientemente ver ou fazer alguma coisa impura?
12. Entreguei-me conscientemente a prazeres sexuais,
completos ou incompletos?
13. Fui ocasião de pecado para os outros, por usar roupa
justa, reveladora ou imodesta?
14. Fiz alguma coisa, deliberadamente ou por descuido, que
provocasse pensamentos ou desejos impuros noutra
pessoa?
15. Li livros indecentes ou vi figuras obscenas?
16. Vi filmes ou programas de televisão sugestivos, ou
pornografia na Internet, ou permiti que os meus filhos os
vissem?
17. Usei linguagem indecente ou contei histórias indecentes?
18. Ouvi tais histórias de boa vontade?
19. Gabei-me dos meus pecados, ou deleitei-me em recordar
pecados antigos?
20. Estive com companhias indecentes?
21. Consenti em olhares impuros?
22. Deixei de controlar a minha imaginação?
23. Rezei imediatamente, para afastar maus pensamentos e
tentações?
24. Evitei a preguiça, a gula, a ociosidade, e as ocasiões de
impureza?
25. Fui a bailes imodestos ou peças de teatro indecentes?
26. Fiquei sozinho sem necessidade na companhia de alguém
do sexo oposto?
Note bem: Não tenha receio de confessar ao sacerdote
qualquer pecado impuro que tenha cometido. Não esconda ou
tente disfarçá-lo. O sacerdote está ali para o ajudar e perdoar.
Nada do que possa dizer o escandalizará; por isso, não tenha
medo, por mais envergonhado que esteja.

Sétimo e Décimo Mandamentos: Não roubarás. Não


cobiçarás os bens do teu próximo.
1. Roubei alguma coisa? O quê, ou quanto?
2. Danifiquei a propriedade de outrem?
3. Deixei estragar, por negligência, a propriedade de
outrem?
4. Fui negligente na guarda do dinheiro ou bens de outrem?
5. Fiz batota ou defraudei alguém?
6. Joguei em excesso?
7. Recusei-me a pagar alguma dívida, ou descuidei-me no
seu pagamento?
8. Adquiri alguma coisa que sabia ter sido roubada?
9. Deixei de restituir alguma coisa emprestada?
10. Lesei o meu patrão, não trabalhando como se esperava de
mim?
11. Fui desonesto com o salário dos meus empregados?
12. Recusei-me a ajudar alguém que precisasse urgentemente
de ajuda, ou descuidei-me a fazê-lo?
13. Deixei de restituir o que roubei, ou obtive por embusted
ou fraude?(Pergunte ao sacerdote como poderá fazer a
restituição, ou seja, devolver ao legítimo dono o que lhe
tirou).
14. Tive inveja de alguém, por ter algo que eu não tenho?
15. Invejei os bens de alguém?
16. Tenho sido avarento?
17. Tenho sido cúpido e invejoso, dando demasiada
importância aos bens e confortos materiais? O meu
coração inclina-se para as posses terrenas ou para os
verdadeiros tesouros do Céu?

Oitavo Mandamento: Não levantarás falsos testemunhos


contra o teu próximo.
1. Menti a respeito de alguém (calúnia)?
2. As minhas mentiras causaram a alguém danos materiais
ou espirituais?
3. Fiz julgamentos temerários a respeito de alguém (isto é,
acreditei firmemente, sem provas suficientes, que eram
culpados de algum defeito moral ou crime)?
4. Atingi o bom nome de alguém, revelando faltas autênticas
mas ocultas (maledicência)?
5. Revelei os pecados de outra pessoa?
6. Fui culpado de fazer intrigas (isto é, de contar alguma
coisa desfavorável que alguém disse de outra pessoa, para
criar inimizade entre eles)?
7. Dei crédito ou apoio à divulgação de escândalos sobre o
meu próximo?
8. Jurei falso ou assinei documentos falsos?
9. Sou crítico ou negativo sem necessidade ou falto à
caridade nas minhas conversas?
10. Lisonjeei outras pessoas?

As obras de Misericórdia espirituais e corporais


Descuidei-me no cumprimento das obras seguintes, quando as
circunstâncias mo pediam?

As sete obras de Misericórdia espirituais


1. Dar bom conselho aos que pecam. 2. Ensinar os ignorantes.
3. Aconselhar os que duvidam. 4. Consolar os tristes. 5. Sofrer
com paciência as fraquezas do nosso próximo. 6. Perdoar as
injúrias por amor de Deus. 7. Rogar a Deus pelos vivos e pelos
defuntos.

As sete obras de Misericórdia corporais


1. Dar de comer a quem tem fome. 2. Dar de beber a quem
tem sede. 3. Vestir os nus. 4. Visitar e resgatar os cativos. 5.
Dar pousada aos peregrinos. 6. Visitar os doentes. 7. Enterrar
os mortos.
Lembre-se que a nossa Santa Fé Católica nos ensina
que ... assim como o corpo sem o espírito está morto, também
a fé sem obras está morta(Tiago 2: 26).

Os sete pecados mortais e as virtudes opostas


1. Soberba.................................................Humildade
2. Avareza..............................................Liberalidade
3. Luxúria...................................................Castidade
4. Ira............................................................Paciência
5. Gula....................................................Temperança
6. Inveja.......................................................Caridade
7. Preguiça.................................................Diligência

Os cinco efeitos do orgulho


1. Vanglória: a. Jactância b. Dissimulação/ Duplicidade
2. Ambição
3. Desprezo dos outros
4. Ira/ Vingança/ Ressentimento
5. Teimosia/ Obstinação.
Nove maneiras de ser cúmplice do pecado de outrem
a. Alguma vez fiz deliberadamente com que outros pecassem?
b. Alguma vez cooperei nos pecados de outrem:
1. Aconselhando?
2. Mandando?
3. Consentindo?
4. Provocando?
5. Lisonjeando?
6. Ocultando?
7. Compartilhando?
8. Silenciando?
9. Defendendo o mal feito?

Os quatro pecados que bradam aos Céus


1. Homicídio voluntário.
2. O pecado de sodomia ou lesbianismo.
3. Opressão dos pobres.
4. Não pagar o salário justo a quem trabalha.

Os seis Mandamentos da Igreja


1. Ouvi Missa nos Domingos e Festas de guarda?
2. Cumpri o jejum e a abstinência nos dias prescritos, e
guardei o jejum eucarístico?
3. Confessei-me pelo menos uma vez no ano?
4. Recebi a Sagrada Eucaristia pelo menos uma vez por ano?
5. Contribui, na medida do possível, para as despesas do
culto?
6. Observei as leis da Igreja sobre o Matrimônio, ou seja,
quanto ao matrimônio sem a presença de um sacerdote, ou
no caso de matrimônio com um parente próximo ou um
não-Católico?

As cinco blasfêmias contra o Coração Imaculado de


Maria
1. Blasfemei contra a Imaculada Conceição?
2. Blasfemei contra a Virgindade Perpétua de Nossa
Senhora?
3. Blasfemei contra a Maternidade Divina de Nossa Senhora?
Deixei de reconhecer a Nossa Senhora como Mãe de todos
os homens?
4. Tentei pùblicamente semear nos corações das crianças
indiferença ou desprezo, ou mesmo ódio, em relação à sua
Mãe Imaculada?
5. Ultrajei-A diretamente nas Suas santas imagens?

Finalmente:
Recebi a Sagrada Comunhão em estado de pecado mortal?
(Este é um sacrilégio muito grave).

O exame dos pecados veniais de Santo António


Maria Claret

A alma deve evitar todos os pecados veniais, especialmente os


que abrem caminho ao pecado grave. Ó minha alma, não
chega desejar firmemente antes sofrer a morte do que cometer
um pecado grave. É necessário tem uma resolução semelhante
em relação ao pecado venial. Quem não encontrar em si esta
vontade, não pode sentir-se seguro. Não há nada que nos
possa dar uma tal certeza de salvação eterna do que uma
preocupação constante em evitar o pecado venial, por
insignificante que seja, e um zelo definido e geral, que alcance
todas as práticas da vida espiritual — zelo na oração e nas
relações com Deus; zelo na mortificação e na negação dos
apetites; zelo em obedecer e em renunciar à vontade própria;
zelo no amor de Deus e do próximo. Para alcançar este zelo e
conservá-lo, devemos querer firmemente evitar sempre os
pecados veniais, especialmente os seguintes:
1. O pecado de dar entrada no coração de qualquer suspeita
não razoável ou de opinião injusta a respeito do próximo.
2. O pecado de iniciar uma conversa sobre os defeitos de
outrem, ou de faltar à caridade de qualquer outra maneira,
mesmo levemente.
3. O pecado de omitir, por preguiça, as nossas práticas
espirituais, ou de as cumprir com negligência voluntária.
4. O pecado de manter um afeto desregrado por alguém.
5. O pecado de ter demasiada estima por si próprio, ou de
mostrar satisfação vã por coisas que nos dizem respeito.
6. O pecado de receber os Santos Sacramentos de forma
descuidada, com distrações e outras irreverências, e sem
preparação séria.
7. Impaciência, ressentimento, recusa em aceitar
desapontamentos como vindo da Mão de Deus; porque isto
coloca obstáculos no caminho dos decretos e disposições
da Divina Providência quanto a nós.
8. O pecado de nos proporcionarmos uma ocasião que possa,
mesmo remotamente, manchar uma situação imaculada de
santa pureza.
9. O pecado de esconder propositadamente as nossas más
inclinações, fraquezas e mortificações de quem devia saber
delas, querendo seguir o caminho da virtude de acordo
com os caprichos individuais e não segundo a direção da
obediência.
Nota: Fala-se aqui de situações em que encontraremos
aconselhamento digno se o procurarmos, mas nós, apesar
disso, preferimos seguir as nossas próprias luzes, embora
frouxas.

Oração para uma boa confissão:


Meu Deus, por causa dos meus pecados crucifiquei de novo o
Vosso Divino Filho e escarneci dEle. Por isto sou merecedor da
Vossa cólera e expus-me ao fogo do Inferno. E como fui ingrato
para conVosco, meu Pai do Céu, que me criastes do nada, me
redimistes pelo preciosíssimo sangue do Vosso Filho e me
santificastes pelos Vossos santos Sacramentos e pelo Espírito
Santo! Mas Vós poupastes-me pela Vossa misericórdia, para
que eu pudesse fazer esta confissão. Recebei-me, pois, como
Vosso filho pródigo e dai-me a graça de uma boa confissão,
para que possa recomeçar a amar-Vos de todo o meu coração
e de toda a minha alma, e para que possa, a partir de agora,
cumprir os Vossos Mandamentos e sofrer com paciência os
castigos temporais que possam cair sobre mim. Espero, pela
Vossa bondade e poder, obter a vida eterna no Paraíso. Por
Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amen.

Nota final
Lembre-se de confessar os seus pecados com arrependimento
sobrenatural, tendo uma resolução firme de não tornar a pecar
e de evitar situações que levem ao pecado. Peça ao seu
confessor que o ajude a superar alguma dificuldade que tenha
em fazer uma boa confissão. Cumpra prontamente a sua
penitência.

Ato de Contrição
Meu Deus, porque sois infinitamente bom e Vos amo de todo o
meu coração, pesa-me de Vos ter ofendido, e com o auxílio da
Vossa divina graça, proponho firmemente emendar-me e nunca
mais Vos tornar a ofender. Peço e espero o perdão das minhas
culpas pela Vossa infinita misericórdia. Amen.

Centro de Fátima
Em Portugal - Bric 346, Rua B, Lote 46
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electrónico: info@fatima.org

Peca o folheto No LF130P

Fonte: old.fatima.org/port/examconpt.htm
Exame de Consciência
para jovens e adultos

“Digo-vos que assim haverá maior júbilo no céu por um


só pecador que se converta do que por noventa e nove
justos que não necessitam de conversão.”
– Evangelho segundo S. Lucas 15, 7
Oração Inicial
Senhor Pai Santo, iluminai o meu coração com a graça do
Espírito Santo para poder reconhecer com humildade os meus
pecados e confessa-los com clareza e arrependimento sincero.
Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

Exame inicial
Há quanto tempo não me confesso? Escondi, conscientemente,
algum pecado grave em alguma confissão precedente?
Confessei, o melhor que me lembro, o número de vezes que
cometi cada pecado grave? Confessei com clareza os meus
pecados ou fui demasiado genérico? Fiz a penitência que me
foi imposta? Reparei as injustiças que cometi? Comunguei em
pecado mortal? Respeitei o jejum eucarístico de uma hora antes
da comunhão? Estou verdadeiramente arrependido dos meus
pecados e luto para não pecar mais?

2
Para fazer uma boa confissão, ocorre:
1. Fazer bem o exame de consciência.

2. Estar sinceramente arrependido dos pecados


cometidos que tanto ofenderam a Deus.

3. Ter o firme propósito de não mais pecar.

4. Confessar os próprios pecados junto do confessor


dizendo-os com toda a sinceridade, clareza e
brevidade.

5. Reparar o mal que se fez cumprindo a penitência o


que o confessor indicar

Uma confissão não tem valor se:


1. Se omite voluntariamente algum pecado grave e o
número de vezes que se cometeu.

2. Se não se estiver arrependido do pecado cometido.

3. Se não existir o propósito de emenda de vida.

4. Se não se quiser cumprir a penitência imposta.

Fonte: www.santidade.net

3
1º Mandamento
Adorar a Deus e amá-Lo sobre todas as coisas.
Duvidei voluntariamente da existência de Deus Pai, Filho e
Espírito Santo? Acreditei apenas num ser supremo? Revoltei-
me contra Deus nos meus sofrimentos? Deixei-me levar pelo
desespero? Duvidei da bondade ou da omnipotência de Deus?

Tive ódio a Deus? Esperei a vida eterna sem abandonar o


pecado? Esperei a vida eterna confiando apenas nos meus
esforços? Cometi pecados no intuito de confessá-los mais tarde?
Tenho posto em dúvida ou negado, deliberadamente, alguma
verdade revelada por Deus e como tal ensinada pela Igreja?
Tenho rezado diariamente com atenção e devoção?

Frequentei os sacramentos de má vontade? Leio e medito, com


frequência, na Palavra de Deus? Procuro esclarecer e formar-me
na fé com a ajuda do Catecismo da Igreja Católica? Defendi, por
exemplo, que nos podemos confessar directamente a Deus, ou
que o “casamento” civil entre baptizados é aceitável em certos
casos, ou que todas as religiões são iguais?

Li alguma coisa, ouvi alguma música, ou vi algum programa


contra Deus, contra a Igreja ou contra os bons costumes? Recebi
indignamente algum sacramento? Faltei ao respeito das coisas
santas, por exemplo, conversando ou brincando dentro da
igreja, vindo indecentemente vestido para a igreja, ou omitindo a
genuflexão sempre que passo diante do Santíssimo Sacramento?
Coloquei a minha vontade, as minhas ideias, o dinheiro, o
trabalho, os divertimentos, o prazer, a fama, o poder ou alguma
coisa criada em primeiro lugar na minha vida?

4
Adorei a Satanás? Invoquei Satanás? Usei coisas, li textos, ou
ouvi músicas que invocam explicitamente o demónio? Sou
supersticioso? Pratiquei a magia, o espiritismo, fui à bruxa, a
médiuns, ou a curandeiros? Pratiquei a adivinhação através da
astrologia, do jogo do copo, do pêndulo, das cartas do tarôt, da
leitura da palma da mão ou coisas semelhantes a estas? Acreditei
em horóscopos? Usei amuletos como a ferradura, o corno, as
figas, os cristais ou coisas semelhantes? Acreditei nas “energias”,
nas ideias do Nova Era, na reencarnação, no Reiki, ou em coisas
semelhantes?

2º Mandamento
Não invocar o santo nome de Deus em vão.
Blasfemei ou falei sem respeito contra Deus, contra os Santos ou
contra as coisas santas? Falei mal da Igreja, do Papa, dos Bispos
ou dos Padres? Pronunciei levianamente ou sem respeito Nome
de Deus, por exemplo, em anedotas ou piadas? Ou achei graça
a tais piadas? Jurei sabendo que era falso o que prometia? Jurei
fazer alguma coisa injusta ou ilícita? Roguei pragas? Deixei de
cumprir algum voto ou promessa que tenha feito a Deus ou a
algum santo?

3º Mandamento
Santificar os domingos e festas de guarda.
Faltei à Missa ao domingo ou em algum dia santo? Cheguei tarde
à Missa por culpa própria? Trabalhei ou mandei trabalhar nesses
dias sem grave necessidade? Dediquei nesses dias mais tempo a
Deus, à família, aos pobres, aos doentes e ao descanso?

5
4º Mandamento
Honrar pai e mãe e os outros legítimos superiores.
Obedeci aos meus pais enquanto estive sob a sua tutela?
Manifesto-lhes o devido amor, gratidão e respeito? Ajudo-
os espiritual e materialmente? Entristeci-os com as minhas
atitudes e comportamentos? Abandonei-os na velhice, ou na
doença? Tenho rezado por eles? Zanguei-me com os meus
irmãos? Maltratei-os?

Tenho transmitido a fé aos meus filhos? Atrasei o seu baptismo,


ou a sua primeira comunhão? Tenho-me empenhado na sua
educação? Defendo-os do pecado? Dei-lhes maus exemplos?
Corrigi com firmeza e paciência os seus defeitos? Fui amável
com os estranhos e, ao contrário, pouco amável na vida de
família? Usei palavras duras com o meu esposo(a)? Evitei as
discussões diante dos filhos? Perdoo-lhe as suas falhas? Tenho-
lhe faltado ao respeito? Ajudo, dentro das minhas possibilidades,
os meus familiares nas suas necessidades espirituais ou
materiais?

Obedeço à Igreja, ou discuti os seus preceitos? Guardei a


abstinência de carne nas sextas-feiras ao longo do ano? Jejuei
quarta-feira de cinzas e sexta-feira santa? Confessei-me, pelo
menos, uma vez por ano? Comunguei, pelo menos, uma vez por
ano pela Páscoa? Tenho contribuído para as necessidades da
Igreja segundo as minhas possibilidades? Obedeci ao Papa, ao
meu Bispo e ao meu Pároco? Obedeci às justas determinações
das autoridades civis?

6
5º Mandamento
Não matar nem causar outro dano no corpo
ou na alma a si mesmo ou ao próximo.
Causei prejuízos ao próximo com palavras ou com obras?
Desejei-lhe mal? Agredi alguém? Insultei alguém? Deixeime
levar pela ira? Alimentei pensamentos de vingança? Guardo, no
coração, ódio ou rancor a alguém? Perdoei verdadeiramente
as ofensas que recebi? Deixei de falar ou nego a saudação a
alguém? Cheguei a ferir ou a tirar a vida ao próximo?

Colaborei, de algum modo, em actos que ocasionassem a morte


de um inocente? Pratiquei, aconselhei ou facilitei o crime
gravíssimo do aborto? Defendi o aborto em certos casos? Fui
gravemente imprudente na condução de veículos motorizados
pondo em risco a minha vida e a dos outros? Cometi algum
atentado contra a minha vida? Alimento pensamentos de
suicídio? Embriaguei-me ou, levado pela gula, comi mais do que
devia? Tomei drogas?

Preocupei-me eficazmente pelo bem do próximo, advertindo-o


de algum perigo material ou espiritual, em que se encontrava?
Escandalizei o próximo, incitando-o a pecar, com as minhas
conversas, o meu modo de vestir, ou convidando-o a praticar
alguma má acção? Visto-me com decência ou sou sensual e
provocante? Procurei reparar o mal que causei pelo escândalo?

7
6º e 9º Mandamentos
Guardar castidade nas palavras e nas obras.
Guardar castidade nos pensamentos e nos desejos.
Consenti em pensamentos ou desejos contra a castidade? Fixei
o olhar, falei ou li coisas sensuais ou obscenas? Vi pornografia?
Procurei o prazer sexual por si mesmo, fora do ato conjugal? Tive
liberdades no namoro? Respeitei o corpo da minha namorada
(do meu namorado)? Pequei contra a castidade por actos?
Sozinho (masturbação) ou acompanhado (adultério, fornicação,
com pessoas do mesmo sexo)? Havia alguma circunstância - de
parentesco, matrimónio, consagração a Deus, ou menoridade -
que tornassem mais grave aquela acção? Vivo maritalmente com
alguém com a qual não estou casado pela Igreja? Permiti situações
que me colocaram numa situação próxima de pecado? Tenho em
conta que expor-me a essas ocasiões já é pecado? Antes de assistir
a um filme ou de ler um livro procuro informar-me sobre a sua
classificação moral?

Usei do matrimónio indevidamente procurando o prazer


sexual fora do ato conjugal? Neguei ao meu cônjuge os seus
direitos? Tive intenção de tornar o ato conjugal voluntariamente
infecundo praticando assim a contracepção? Tomei a pílula, usei
o preservativo, ou o dispositivo intra-uterino, laqueei as trompas,
ou interrompi o ato conjugal para evitar ter filhos? Aconselhei ou
defendi a contracepção? Uso do matrimónio somente naqueles dias
em que julgo não poder haver descendência? E atuo deste modo
sem razões graves? Faltei à fidelidade conjugal por pensamentos
ou por acções? Mantenho amizades que são ocasião habitual deste
pecado de infidelidade? Estou disposto(a) a abandoná-las?

8
7º e 10º Mandamentos
Não furtar nem injustamente reter ou danificar os
bens do próximo. Não cobiçar as coisas alheias.
Roubei algum objecto ou alguma quantia em dinheiro? Reparei
os danos causados? Tive inveja dos outros? Cobicei as coisas
alheias? Paguei aos outros os salários devidos pelo seu trabalho?
Paguei os impostos? Trabalhei com empenho as horas que devia,
ou desperdicei tempo no meu trabalho? Abusei da confiança dos
meus superiores? Prejudiquei o Estado, por exemplo, abusando
do fundo de desemprego ou da baixa médica?

Desrespeitei os direitos de autor, copiando livros, software,


filmes ou músicas, contra a vontade do autor? Devolvi
ao respectivo dono coisas emprestadas ou encontradas?
Aproveitei-me injustamente da desgraça alheia? Prejudiquei,
de algum modo, o próximo nos seus bens? Enganei o próximo
cobrando mais do que o valor justo combinado, ou alterando a
quantidade ou qualidade dos bens ou dos serviços prestados?
Reparei as injustiças que pratiquei? Tolerei abusos ou injustiças
que tinha obrigação de impedir? Fiz acepção de pessoas ou
manifestei favoritismos?

Gastei mais do que permitem as minhas possibilidades?


Desperdicei dinheiro no jogo ou noutras coisas fúteis? Tratei
com cuidado das minhas coisas ou, por descuido, estraguei-as?
Sei aceitar, com espírito cristão, a carência de coisas necessárias
ou deixo-me vencer pela ira ou pela revolta?

9
8º Mandamento
Não levantar falsos testemunhos nem de qualquer
outro modo faltar à verdade ou difamar o próximo.
Disse mentiras? Reparei os prejuízos causados? Minto
habitualmente com a desculpa de que se tratar de mentiras que
não prejudicam ninguém? Fiz juízos falsos ou temerários? Copiei
nos exames? Utilizei cábulas? Revelei, sem motivo justo, defeitos
graves alheios que, embora reais, não são conhecidos?

Reparei de algum modo os prejuízos causados, por exemplo,


falando dos aspectos positivos dessa pessoa? Caluniei,
atribuindo ao próximo defeitos que não eram verdadeiros? Já
reparei os males causados? Disse mal dos outros baseando-me
apenas nos boatos que ouço? Colaborei, nas minhas conversas,
na calúnia, na difamação ou na murmuração? Semeei discórdias
e inimizades com as minhas palavras? Exagerei os defeitos
do próximo? Gosto de ouvir falar mal do próximo? Caio com
facilidade na crítica?

10
Ato de contrição
Meu Deus, porque sois infinitamente bom, eu Vos amo de todo
o meu coração, pesa-me de Vos ter ofendido, e, com o auxílio da
vossa divina graça, proponho firmemente emendar-me e nunca
mais Vos tornar a ofender; peço e espero o perdão das minhas
culpas, pela vossa infinita misericórdia. Amém

Agradecimento pela confissão


Ó bondade, ó misericórdia infinita do meu Deus!
Graças Vos rendo por me haverdes perdoado os meus pecados,
e de novo os detesto de todo o meu coração.

Concedei-me a graça, meu Salvador, pela virtude do Sacramento


da Penitência que acabo de receber, de não recair nestes
pecados, e de levar de hoje em diante uma vida toda nova,
sempre assistido pela vossa graça e perseverando no vosso
amor até a hora da minha morte. Amém.

11
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APÊNDICES 161

APÊNDICE C: EXAME DE CONSCIÊNCIA

As perguntas a seguir foram tiradas do livro Orações do


Cristão (8a edição, Quadrante, São Paulo, 2001). O leitor
pode usá-las no exame de consciência antes da confissão ou
preparar um guia próprio. O importante é fazer o possível
para lembrar-se de todos os pecados cometidos, perguntan­
do-se, com calma e na presença de Deus, quais e quantas fo­
ram as vezes em que você agiu, com conhecimento e con­
sentimento plenos, contra um dos mandamentos de Deus.

A C o n f is sã o preced ente

* Há quanto tempo me confessei pela última vez? Deixei al­


gum pecado grave por confessar? Cumpri a penitência?

P r im e ir o M a n d a m e n t o d a L ei d e D eu s

* Tenho posto em dúvida ou negado deliberadamente algu­


ma verdade de fé?
* Desesperei da minha salvação ou abusei da confiança em
Deus, presumindo que Ele não me abandonaria, para pe­
car com maior tranquilidade?
* Murmurei externa ou internamente contra o Senhor,
quando me aconteceu algo desagradável?
* Abandonei os meios necessários para a salvação: a oração,
os sacramentos, etc.?
* Falei sem respeito das coisas santas, da Igreja e dos seus
sacerdotes, e dos Sacramentos?
* Pratiquei atos de superstição ou espiritismo?
* Recebi indignamente algum Sacramento?
162 SCOTT HAHN

* Li livros, revistas ou jornais que vão contra a fé? Dei-os a


ler a outras pessoas?
* Frequentei ou pertenço a alguma associação contrária à
religião?
* Deixei-me levar pela vergonha quando foi necessário con­
fessar a fé diante dos outros?
* Esforço-me por adquirir uma cultura religiosa que me
permita ser testemunha de Cristo com o exemplo e com a
palavra?

S e g u n d o M a n d a m e n t o d a L ei d e D eu s

* Blasfemei ou disse palavras injuriosas contra Deus, contra


os Santos ou contra as coisas santas? Diante de outras pes­
soas?
* Fiz algum voto, promessa ou juramento, e deixei de cum­
pri-lo por minha culpa?
* Jurei sem necessidade? Jurei fazer alguma coisa injusta ou
ilícita? Fiz um juramento falso? Reparei os prejuízos que
daí tenham podido advir?

T e r c e ir o M a n d a m e n t o d a L ei d e D eu s
e P r im e ir o a Q u a r t o d a I g r eja

* Faltei à Missa num domingo ou festa de guarda sem moti­


vo suficiente? Distraí-me voluntariamente durante a Mis­
sa ou cheguei tão tarde que não cumpri o preceito?
* Trabalhei nesses dias corporalmente (ou mandei trabalhar
os outros) sem necessidade grave, durante um intervalo de
tempo considerável?
* Impedi que alguém que dependesse de mim assistisse à
Santa Missa?
APÊNDICES 163

* Guardei jejum e abstinência nos dias preceituados pela


Igreja Católica?
* Cumpri o preceito de confessar os pecados mortais pelo
menos uma vez ao ano?
* Tive em conta que só se pode receber a absolvição coleti­
va nos casos de emergência em que a Igreja o permite? Se,
num desses casos, recebi a absolvição coletiva, cumpri
com a obrigação de confessar individualmente a um sa­
cerdote todos os pecados mortais que naquela ocasião não
pude confessar?
* Calei na Confissão, por vergonha, algum pecado grave? E
depois disso comunguei alguma vez?
* Recebi a Sagrada Comunhão no tempo estabelecido para
cumprir com o preceito pascal? Confessei-me para fazê-lo
em estado de graça?
* Guardei a disposição do jejum eucarístico, uma hora an­
tes do momento da Comunhão?

Q u a r to M a n d a m e n t o d a L ei d e D e u s . F il h o s

* Desobedeci aos meus pais e legítimos superiores em coisas


importantes?
* Tenho uma preocupação desordenada de independência,
que me leva a receber mal as indicações dos meus pais?
* Maltratei ou ameacei os meus pais com palavras ou ações,
ou desejei-lhes algum mal?
* Deixo-me dominar pelo mau gênio com frequência e sem
motivos justificados?
* Briguei com os meus irmãos? Deixei de falar-lhes e de re­
conciliar-me com eles?
* Dei mau exemplo aos meus irmãos? Senti inveja se se des­
tacaram mais do que eu em algum aspecto?
164 SCOTT HAHN

* Fui preguiçoso no estudo, esquecido da responsabilidade


que me cabe perante o esforço dos meus pais pela minha
formação?

Q u a r t o M a n d a m e n t o d a L ei d e D e u s . P ais

* Dei mau exemplo aos meus filhos ou subordinados, não


cumprindo os meus deveres religiosos, familiares, sociais
ou profissionais?
* Deixei de corrigir com firmeza e prontidão os defeitos dos
meus filhos? Ameacei-os ou maltratei-os com palavras e
obras ou desejei-lhes algum mal?
* Corrijo sempre os meus filhos com justiça e por amor, ou
deixo-me levar por motivos egoístas ou de vaidade pes­
soal, porque me fazem ficar mal diante dos outros, por­
que interrompem o meu descanso, etc.?
* Desleixei a minha obrigação de ajudar os filhos a cumprir
os seus deveres religiosos?
* Abusei da minha autoridade, obrigando-os a receber os
Sacramentos, não reparando que poderiam fazê-lo sem as
disposições convenientes, por vergonha ou respeitos hu­
manos?
* Sou inconstante na preocupação pela sua formação reli­
giosa?
* Permito que trabalhem, estudem ou descansem em luga­
res onde pode haver perigo para a sua alma ou para o seu
corpo? Descurei a vigilância natural nas reuniões de rapa­
zes e moças que se realizam na minha casa, deixando-os
sozinhos? Sou imprudente na orientação dos seus diverti­
mentos?
* Tolerei escândalos ou perigos morais e físicos entre pes­
soas que vivem na minha casa?
* Criei conflitos com os filhos, dando excessiva importância
APÊNDICES 165

a coisas que se podem vencer com tempo e bom humor?


Ou antes soube fazer-me amigo dos meus filhos?
* Fui pouco amável na vida de família?
* Zanguei-me com a minha mulher (ou com o meu mari­
do)? Tratei-a(o) mal, com palavras ou com obras? Dimi­
nuí a sua autoridade, repreendendo-a(o), contradizendo-
-a(o) ou discutindo com ela(ele) diante dos filhos?
* Descuidei a fé na Providência divina? Ao mesmo tempo,
desinteressei-me de ganhar o suficiente para poder ter ou
educar mais filhos?
* Deixei de ajudar, dentro das minhas possibilidades, os
meus familiares nas suas necessidades espirituais ou mate­
riais?

Q u in t o M a n d a m e n t o d a L ei d e D e u s

* Tenho inimizade, ódio ou rancor contra alguém?


* Deixei de falar com alguém e neguei-me à reconciliação,
ou não faço o possível por consegui-la?
* Alimento antipatias ou ódios pessoais por diferenças de
opinião em matérias políticas ou profissionais?
* Fiz ou desejei um mal grave a alguém? Alegrei-me com as
desgraças alheias?
* Zombei dos outros, tive inveja deles, critiquei-os, inco-
modei-os ou fiz pouco deles?
* Deixei-me levar pela ira, magoando ou humilhando os
outros?
* Maltratei os outros com palavras ou ações? Peço coisas
com maus modos, faltando à caridade?
* Cheguei a ferir ou tirar a vida do próximo? Fui impru­
dente na condução de veículos?
166 SCOTT HAHN

* Aconselhei a alguém a prática do aborto, ou colaborei,


com qualquer tipo de ajuda, na mesma?
* Desleixei a minha saúde? Atentei contra a minha vida?
* Embriaguei-me, comi ou bebi em excesso, ou tomei dro­
gas?
* Desejei morrer, sem me submeter à Divina Providência?
* Desinteressei-me do bem do meu próximo, deixando de
adverti-lo de algum grave perigo material ou espiritual em
que se encontrava, ou de corrigi-lo como exige a caridade
cristã?
* Descurei o meu trabalho, faltando à justiça em coisas im­
portantes? Estou disposto a reparar o prejuízo que daí te­
nha podido resultar?
* Abusei da confiança dos meus superiores? Prejudiquei os
meus superiores, subordinados ou colegas, causando-lhes
um dano grave?
* Tolerei abusos ou injustiças que tinha obrigação de impe­
dir?
* Deixei que, pela minha preguiça, se produzissem prejuí­
zos no meu trabalho? Descurei o meu rendimento em
coisas importantes, prejudicando com isso as pessoas para
quem trabalho?

S e x t o e N o n o M a n d a m e n t o d a L ei d e D e u s

Entretive-me com pensamentos ou recordações desones­


tas?
Alimentei maus desejos contra a virtude da castidade, em­
bora não os tenha posto em prática? Havia alguma cir­
cunstância na pessoa a quem se dirigiam (parentesco, ma­
trimônio, consagração a Deus, etc.) que os tornasse mais
graves?
Tive conversas imorais? Fui eu quem as começou?
APÊNDICES 167

* Assisti a diversões que me colocaram em ocasião próxima


de pecar? Tenho em conta que expor-me a essas ocasiões
já é pecado?
* Deixei de informar-me sobre a classificação moral de es­
petáculos, filmes, ou revistas e livros, antes de assistir a
eles ou de lê-los, para evitar a ocasião próxima de pecado
ou o perigo de deformação da consciência?
* Descuido os pormenores de modéstia e pudor, que são
garantia da castidade?
* Entretive-me com olhares impuros ou aceitei sensações
impuras?
* Cometi alguma ação impura? Quantas vezes? Sozinho ou
com outra pessoa? Do mesmo sexo ou do oposto? Havia
alguma circunstância de parentesco, etc., que a tornasse
especialmente grave? Essas relações tiveram alguma conse­
quência? Fiz alguma coisa para a impedir depois de se ter
formado uma nova vida?
* Tenho amizades que são uma ocasião habitual de pecado?
Estou disposto a pôr fim a elas?
* Se estou namorando, o namoro me leva a afastar-me de
Deus, ou antes aproximo-me com mais frequência dos sa­
cramentos da Penitência e da Eucaristia, para ter mais
graça de Deus?

E sp o so s

* Usei do matrimônio indevidamente? Neguei ao meu côn­


juge os seus direitos? Faltei à fidelidade conjugal por pen­
samentos ou ações?
* Usei do matrimônio somente nos dias em que sei que não
pode haver descendência, não havendo razões graves para
isso?
168 SCOTT HAHN

* Tomei remédios para evitar os filhos? Aconselhei os ou­


tros a tomá-los?
* Usei outros métodos antinaturais, ou fiz alguma operação
para evitar filhos?
* Influí de algum modo nos outros - com conselhos, pia­
das, atitudes, etc. - para criar um clima antinatalista?

S é t im o e D e c im o M a n d a m e n t o da L ei d e D e u s .
Q u in t o d a I g reja

* Roubei algum objeto ou alguma quantia em dinheiro?


Reparei os prejuízos causados ou restituí as coisas rouba­
das, na medida das minhas possibilidades?
* Ajudei alguém a roubar? Havia alguma circunstância
agravante, como por exemplo tratar-se de um objeto sa­
grado? A quantia ou valor das coisas roubadas era impor­
tante?
* Retenho o alheio contra a vontade do seu dono?
* Prejudiquei alguém com enganos, coações, etc. nos con­
tratos ou relações comerciais? Reparei o prejuízo causado
ou tenho intenção de fazê-lo?
* Caí no vício do jogo, pondo em risco ou prejudicando a
economia familiar?
* Deixei de cumprir devidamente as obrigações do meu tra­
balho, que justificam o ordenado ou o salário que recebo?
* Deixei de prestar à Igreja a ajuda conveniente? Dei esmo­
las de acordo com a minha posição econômica?
* Defraudei a minha mulher (o meu marido) nos seus bens?
* Retenho ou atraso indevidamente o pagamento dos salá­
rios ou dos ordenados que me incumbe pagar?
* Retribuí injustamente o trabalho dos outros?
* Deixei-me levar pelo favoritismo ou distinção de pessoas,
APÊNDICES 169

faltando à justiça, no desempenho dos cargos ou funções


públicas?
* Deixei de cumprir com exatidão os meus deveres sociais;
por exemplo, o pagamento dos seguros sociais dos meus
empregados, etc.?
* Deixei de pagar os impostos que são de justiça?
* Fui omisso em procurar evitar, na medida das minhas
possibilidades, as injustiças, subornos, escândalos, roubos,
vinganças, fraudes e outros abusos que prejudicam a con­
vivência social?
* Dei o meu apoio a programas de ação social e política
imorais ou anticristãos?

O ita vo M a n d a m e n t o d a L ei d e D eu s

* Disse mentiras? Reparei os prejuízos que as minhas men­


tiras tenham podido causar? Minto habitualmente com a
desculpa de que se trata de coisas de pouca importância?
* Revelei sem motivo justo graves defeitos alheios que, em­
bora certos, não eram conhecidos? Reparei de algum mo­
do os prejuízos assim causados; por exemplo, falando de­
pois dos aspectos positivos dessa pessoa?
* Caluniei ou deixei caluniar, atribuindo ao próximo defei­
tos que não eram verdadeiros? Já reparei os males causa­
dos ou estou disposto a fazê-lo?
* Revelei segredos importantes dos outros, descobrindo-os
sem justa causa? Reparei o prejuízo que daí resultou?
* Falei mal dos outros por frivolidade, inveja ou por ter-me
deixado levar pelo temperamento?
* Disse mal dos outros - pessoas ou instituições - basean­
do-me apenas em boatos? Quer dizer, cooperei desse mo­
do com a calúnia e a murmuração?
170 SCOTT HAHN

* Tenho presente que a diversidade de opiniões políticas,


profissionais ou ideológicas, não deve ofuscar-me a ponto
de julgar ou falar mal do próximo, e que essas divergên­
cias não são motivo para manifestar os seus defeitos mo­
rais, exceto se o bem comum assim o exigir?
Exame

de

Consciência

para

Jovens e Adultos

Edição: http://alexandriacatolica.blogspot.com

Texto Original: http://old.fatima.org

24
Como se faz o exame de consciência? Ato de Contrição

Faz-se o exame de consciência trazendo à memória os pecados Meu Deus, porque sois infinitamente bom e Vos amo de todo o
cometidos, a partir da última confissão bem feita meu coração, pesa-me de Vos ter ofendido, e com o auxílio da
Vossa divina graça, proponho firmemente emendar-me e nunca
Qual é a mulher, que tendo dez dracmas, e perdendo uma, não
acende a candeia e não varre a casa e não procura diligentemente mais Vos tornar a ofender. Peço e espero o perdão das minhas cul-
até que a encontre? pas pela Vossa infinita misericórdia. Amen.

E que, depois de a achar, não convoque as amigas e vizinhas, di-


zendo: Congratulai-vos comigo, porque encontrei a dracma que
tinha perdido? (Lucas 15, 8-10).

A dracma era uma moeda corrente na Judéia.

A solicitude da dona de casa, apresentada na parábola do Evan-


gelho a procurar a moeda em todos os ângulos dos quartos e das
salas, é um excelente convite à nossa alma.

Devemos examinar atentamente nossa consciência antes de nos


aproximarmos da santa confissão.

Não é possível detestar e confessar um mal sem conhecê-lo.

Ao passo que, o seu conhecimento, leva-nos à detestação e ao de-


sejo de nos libertarmos dele quanto antes.

O exame de consciência é, por conseguinte, a indagação atenta e


cuidadosa dos pecados cometidos por pensamentos, palavras,
obras e omissões, desde a última confissão bem feita.

Quando fores confessar, olha para Jesus Crucificado e pede-lhe que


te ajude a conhecer os teus pecados, assim como os conhecerás no
Dia do Juízo.

Pensa depois nos Mandamentos de Deus e da Igreja, nos teus


deveres de estado e examina, sem precipitações e sem ansiedade,
como e quantas vezes os transgrediste e descuraste.

2 23
Oração para uma boa confissão Assim preparado, dirigi-te piedosamente ao confessionário.

Meu Deus, por causa dos meus pecados crucifiquei de novo o Na parábola "o fariseu e o publicano", temos uma perfeita idéia da
Vosso Divino Filho e escarneci Dele. Por isto sou merecedor da contrição.
Vossa cólera e expus-me ao fogo do Inferno. E como fui ingrato
É mister na oração a sincera humildade, para que tenha valor, para
para Convosco, meu Pai do Céu, que me criastes do nada, me redi- que agrade à Deus .
mistes pelo preciosíssimo Sangue do Vosso Filho e me santificastes
pelos Vossos Santos Sacramentos e pelo Espírito Santo! Mas Vós O fariseu perdeu-se em soberba e vanglórias os homens de-
poupastes-me pela Vossa Misericórdia, para que eu pudesse fazer sprezado, e amando a ostentação.
esta confissão. Recebei-me, pois, como Vosso filho pródigo e dai-
O publicano, ao longe, humilha-se, contrito; num excesso de dor
me a graça de uma boa confissão, para que possa recomeçar a amar essa alma penitente a culpa reconhece e num sincero grito de arre-
-Vos de todo o meu coração e de toda a minha alma, e para que pendimento pede misericórdia ao Deus Onipotente, e como peca-
possa, a partir de agora, cumprir os Vossos Mandamentos e sofrer dor, reconhece o pecado.
com paciência os castigos temporais que possam cair sobre mim.
Nada falta, é completa aquela contrição; não ousava chegar-se a
Espero, pela Vossa bondade e poder, obter a vida eterna no Deus, e é perdoado, pois que Deus vem ele em bençãos de perdão.
Paraíso. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amen.

Nota final

Lembre-se de confessar os seus pecados com arrependimento


sobrenatural, tendo uma resolução firme de não tornar a pecar e de
evitar situações que levem ao pecado. Peça ao seu confessor que o
ajude a superar alguma dificuldade que tenha em fazer uma boa
confissão. Cumpra prontamente a sua penitência.

22 3
O pecado de receber os Santos Sacramentos de forma descuidada,
Acredito num Salvador que me ama, que perdoa os meus pecados e com distrações e outras irreverências, e sem preparação séria.
que me dá a graça de me tornar santo. Jesus Cristo, através do
Impaciência, ressentimento, recusa em aceitar desapontamentos
ministério dos Seus sacerdotes, faz ambas as coisas no Sacra-
como vindo da Mão de Deus; porque isto coloca obstáculos no
mento da Penitência.
caminho dos decretos e disposições da Divina Providência quanto
a nós.

"Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio. . . Recebei o O pecado de nos proporcionarmos uma ocasião que possa, mesmo
Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, ser-lhe-ão per- remotamente, manchar uma situação imaculada de santa pureza.
doados; e a quem os retiverdes, ser-lhe-ão retidos." (João 20:21-
O pecado de esconder propositadamente as nossas más inclina-
23)
ções, fraquezas e mortificações de quem devia saber delas,
querendo seguir o caminho da virtude de acordo com os ca-
prichos individuais e não segundo a direção da obediência.
"Mesmo que os teus pecados sejam como escarlate, ficarão brancos
como neve." (Isaías 1:18)

Nota: Fala-se aqui de situações em que encontraremos acon-


selhamento digno se o procurarmos, mas nós, apesar disso,
"Não vim chamar os justos, mas os pecadores." (Mateus 9:13)
preferimos seguir as nossas próprias luzes, embora frouxas.

"Os homens receberam de Deus um poder que não foi dado aos an-
jos nem aos arcanjos. Nunca foi dito aos espíritos celestes, ‘O que
ligardes e desligardes na terra será ligado e desligado no céu’. Os
príncipes deste mundo só podem ligar e desligar o corpo. O poder
do sacerdote vai mais além; alcança a alma, se exerce não só em
batizar, mas ainda mais em perdoar os pecados. Não coremos, pois,
ao confessar as nossas faltas. Quem se envergonhar de revelar os
seus pecados a um homem, e não os confessar, será envergonhado
no Dia do Juízo na presença de todo o Universo." (S. João
Crisóstomo, Tratado sobre os Sacerdotes, Liv. 3)

4 21
O exame dos pecados veniais de
Oração para antes da Confissão
Santo Antônio Maria Claret
Senhor, iluminai-me para me ver a mim próprio tal como Vós me
A alma deve evitar todos os pecados veniais, especialmente os que vedes, e dai-me a graça de me arrepender verdadeira e efeti-
abrem caminho ao pecado grave. Ó minha alma, não chega desejar vamente dos meus pecados. O Virgem Santíssima, ajudai-me a
firmemente antes sofrer a morte do que cometer um pecado grave, fazer uma boa confissão.
é necessário ter uma resolução semelhante em relação ao pecado
venial. Quem não encontrar em si esta vontade, não pode sentir-se
seguro. Não há nada que nos possa dar uma tal certeza de salvação Como se Confessar
eterna do que uma preocupação constante em evitar o pecado ve- Antes de mais, examine bem a sua consciência. Em seguida, diga ao
nial, por insignificante que seja, e um zelo definido e geral, que al- sacerdote que pecados específicos cometeu, e, com a maior exa-
cance todas as práticas da vida espiritual — zelo na oração e nas tidão possível, quantas vezes os cometeu desde a sua última boa
relações com Deus; zelo na mortificação e na negação dos apetites; confissão. Só é obrigado a confessar os pecados mortais, visto que
zelo em obedecer e em renunciar à vontade própria; zelo no amor pode obter o perdão dos seus pecados veniais através de sacrifícios
de Deus e do próximo. Para alcançar este zelo e conservá-lo, deve- e atos de caridade. Se estiver em dúvida sobre se um pecado é mor-
mos querer firmemente evitar sempre os pecados veniais, especial- tal ou venial, mencione ao confessor a sua dúvida. Recorde-se,
mente os seguintes: também, que a confissão dos pecados veniais ajuda muito a evitar o
O pecado de dar entrada no coração de qualquer suspeita não ra- pecado e a avançar na direção do Céu.
zoável ou de opinião injusta a respeito do próximo.

O pecado de iniciar uma conversa sobre os defeitos de outrem, ou Condições necessárias para um pecado ser mortal
de faltar à caridade de qualquer outra maneira, mesmo leve-
mente.

O pecado de omitir, por preguiça, as nossas práticas espirituais, ou 1. Matéria séria


de as cumprir com negligência voluntária. 2. Reflexão suficiente
O pecado de manter um afeto desregrado por alguém. 3. Pleno consentimento da vontade
O pecado de ter demasiada estima por si próprio, ou de mostrar
satisfação vã por coisas que nos dizem respeito.

20 5
Considerações preliminares Os seis Mandamentos da Igreja

1.Alguma vez deixei de confessar um pecado grave, ou consciente- 1. Ouvi Missa nos Domingos e Festas de guarda?
mente disfarcei ou escondi um tal pecado? 2. Cumpri o jejum e a abstinência nos dias prescritos, e guardei o
Nota: Esconder deliberadamente um pecado mortal invalida a jejum eucarístico?
confissão, e é igualmente pecado mortal. Lembre-se que a con- 3. Confessei-me pelo menos uma vez no ano?
fissão é privada e sujeita ao Sigilo da Confissão, o que quer dizer
que é pecado mortal um sacerdote revelar, a quem quer que seja, 4. Recebi a Sagrada Eucaristia pelo menos uma vez por ano?
a matéria de uma confissão.
5. Contribui, na medida do possível, para as despesas do culto?
2.Alguma vez fui irreverente para com este Sacramento, não exami-
nando a minha consciência com o devido cuidado? 6. Observei as leis da Igreja sobre o Matrimônio, ou seja, quanto
ao matrimônio sem a presença de um sacerdote, ou no caso de
3.Alguma vez deixei de cumprir a penitência que o sacerdote me matrimônio com um parente próximo ou um não-Católico?
impôs?
4.Tenho quaisquer hábitos de pecado grave que deva confessar
logo no início (por exemplo, impureza, alcoolismo, etc.)? As cinco blasfêmias contra o Coração Imaculado de Maria
1. Blasfemei contra a Imaculada Conceição?

Primeiro Mandamento: Eu sou o Senhor teu Deus, Não 2. Blasfemei contra a Virgindade Perpétua de Nossa Senhora?
terás deuses estranhos perante Mim (incluindo pecados 3. Blasfemei contra a Maternidade Divina de Nossa Senhora?
contra a Fé, Esperança e Caridade). Deixei de reconhecer a Nossa Senhora como Mãe de todos os
homens?

1. Descuidei o conhecimento da minha fé, tal como o Catecismo a 4. Tentei publicamente semear nos corações das crianças in-
ensina, tal como o Credo dos Apóstolos, os Dez Mandamentos, os diferença ou desprezo, ou mesmo ódio, em relação à sua Mãe
Sete Sacramentos, o Pai Nosso, etc? Imaculada?

2. Alguma vez duvidei deliberadamente de algum ensinamento da 5. Ultrajei-A diretamente nas Suas Santas imagens?
Igreja, ou o neguei?
3. Tomei parte num ato de culto não católico? Finalmente:
4. Sou membro de alguma organização religiosa não católica, de Recebi a Sagrada Comunhão em estado de pecado mortal? (Este é
alguma sociedade secreta ou de um grupo anti-católico? um sacrilégio muito grave).

6 19
Nove maneiras de ser cúmplice do pecado de outrem 5. Alguma vez li, com consciência do que fazia, alguma literatura
herética, blasfema ou anti-católica?
a. Alguma vez fiz deliberadamente com que outros pecassem?
6. Pratiquei alguma superstição (tal como horóscopos, adivinha-
b. Alguma vez cooperei nos pecados de outrem: ção, etc.)?

1. Aconselhando? 7. Omiti algum dever ou prática religiosa por respeitos hu-


manos?
2. Mandando?
8. Recomendo-me a Deus diariamente?
3. Consentindo?
9. Tenho rezado fielmente as minhas orações diárias?
4. Provocando?
10. Abusei os Sacramentos de alguma maneira? Recebi-os com
5. Lisonjeando? irreverência, como, por exemplo, a Comunhão na Mão sem obede-
cer aos princípios e às sete regras promulgadas por Paulo VI
6. Ocultando?
como sendo obrigatórias neste caso?
7. Compartilhando?
11. Trocei de Deus, de Nossa Senhora, dos Santos, da Igreja, dos
8. Silenciando? Sacramentos, ou de quaisquer coisas santas?

9. Defendendo o mal feito? 12. Fui culpado de grande irreverência na igreja, como, por exem-
plo, em conversas, comportamento ou modo como estava vestido?
13. Fui indiferente quanto à minha Fé Católica — acreditando que
Os quatro pecados que bradam aos Céus uma pessoa pode salvar-se em qualquer religião, ou que todas as
religiões são iguais?
1. Homicídio voluntário.
14 Presumi em qualquer altura que tinha garantida a
2. O pecado de sodomia ou lesbianismo.
misericórdia de Deus?
3. Opressão dos pobres.
15. Desesperei da misericórdia de Deus?
4. Não pagar o salário justo a quem trabalha.
16. Detestei a Deus?
17. Dei demasiada importância a alguma criatura, atividade, ob-
jeto ou opinião?

18 7
Segundo Mandamento: Não tomarás o Nome do Senhor Os sete pecados capitais e as virtudes opostas
teu Deus em vão.
1. Soberba.................................................Humildade
1. Jurei pelo nome de Deus falsamente, impensadamente, ou em
assuntos triviais e sem importância? 2. Avareza..............................................Liberalidade
2. Murmurei ou queixei-me contra Deus (blasfêmia)? 3. Luxúria...................................................Castidade
3. Amaldiçoei-me a mim próprio, ou a outra pessoa ou criatura? 4. Ira............................................................Paciência
4. Provoquei alguém à ira, para o fazer praguejar ou blasfemar a 5. Gula....................................................Temperança
Deus?
6. Inveja.......................................................Caridade
5. Quebrei uma promessa feita a Deus?
7. Preguiça.................................................Diligência

Os cinco efeitos do orgulho

Terceiro Mandamento: Recorda-te de santificar os Dias 1. Vanglória:


Santos a. Jactância b. Dissimulação/ Duplicidade

1. Faltei à Missa nos Domingos ou Festas de guarda? 2. Ambição


2. Cheguei atrasado à Missa nos Domingos e Dias Santos de 3. Desprezo dos outros
guarda, ou saí mais cedo por minha culpa?
4. Ira/ Vingança/ Ressentimento
3. Fiz com que outras pessoas faltassem à Missa nos Domingos e 5. Teimosia/ Obstinação
Dias Santos de guarda, ou saíssem mais cedo, ou chegassem atrasa-
dos à Missa?
4. Estive distraído propositadamente durante a Missa?
5. Fiz ou mandei fazer trabalho servil desnecessário num Do-
mingo ou Festa de guarda?
6. Comprei ou vendi coisas sem necessidade nos Domingos e Dias
Santos de guarda?

8 17
As sete obras de Misericórdia espirituais Quarto Mandamento: Honra o teu pai e a tua mãe.
1. Dar bom conselho aos que pecam. 1. Desobedeci aos meus pais, faltei-lhes ao respeito, descuidei-me
em ajudá-los nas suas necessidades ou na compilação do seu testa-
2. Ensinar os ignorantes. mento, ou recusei-me a fazê-lo?

3. Aconselhar os que duvidam. 2. Mostrei irreverência em relação a pessoas em posições de


autoridade?
4. Consolar os tristes.
3. Insultei ou disse mal de sacerdotes ou de outras pessoas con-
5. Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo. sagradas a Deus?
4. Tive menos reverência para com pessoas de idade?
6. Perdoar as injúrias por amor de Deus.
5. Tratei mal a minha esposa ou os meus filhos?
7. Rogar a Deus pelos vivos e pelos defuntos.
6. Foi desobediente ao meu marido, ou faltei-lhe ao respeito?

As sete obras de Misericórdia corporais 7. Sobre os meus filhos:

1. Dar de comer a quem tem fome. Descuidei as suas necessidades materiais?

2. Dar de beber a quem tem sede. Não tratei de os fazer batizar cedo? *(Veja-se mais baixo.)

3. Vestir os nus. Descuidei a sua educação religiosa correta?

4. Visitar e resgatar os cativos. Permiti que eles descuidassem os seus deveres religiosos?

5. Dar pousada aos peregrinos. Consenti que se encontrassem ou namorassem sem haver hipótese
de se celebrar o matrimônio num futuro próximo? (Santo Afonso
6. Visitar os doentes. propõe um ano, no máximo).
7. Enterrar os mortos. Deixei de vigiar as companhias com quem andam?
Deixei de os disciplinar quando necessitassem de tal?
Lembre-se que a nossa Santa Fé Católica nos ensina que ... assim Dei-lhes mau exemplo?
como o corpo sem o espírito está morto, também a fé sem obras Escandalizei-os, discutindo com o meu cônjuge à frente deles?
está morta (Tiago 2: 26).
Escandalizei-os ao dizer imprecações e obscenidades à sua frente?
Guardei modéstia na minha casa?

16 9
Permiti-lhes que usassem roupa imodesta (mini-saias; calças Oitavo Mandamento: Não levantarás falsos testemunhos
justas, vestidos ou camisolas justos; blusas transparentes; calções contra o teu próximo.
muito curtos; fatos de banho reveladores; etc.)? †
1. Menti a respeito de alguém (calúnia)?
Neguei-lhes a liberdade de casar ou seguir uma vocação religiosa?
2. As minhas mentiras causaram a alguém danos materiais ou
espirituais?
3. Fiz julgamentos temerários a respeito de alguém (isto é,
acreditei firmemente, sem provas suficientes, que eram culpados
* As crianças devem ser batizadas o mais cedo possível. Além das
de algum defeito moral ou crime)?
prescrições diocesanas particulares, parece ser a opinião geral, que
uma criança deve ser batizada cerca de uma semana ou dez dias a 4. Atingi o bom nome de alguém, revelando faltas autênticas mas
ocultas (maledicência)?
seguir ao nascimento. Muitos católicos atrasam o batismo por
quinze dias ou um pouco mais. A ideia de administrar o Batismo 5. Revelei os pecados de outra pessoa?
nos três dias que se seguem ao parto é demasiado estrita. Santo 6. Fui culpado de fazer intrigas (isto é, de contar alguma coisa des-
Afonso, seguindo a opinião geral, pensava que um atraso não justi- favorável que alguém disse de outra pessoa, para criar inimizade
ficado de mais de dez ou onze dias a seguir ao parto seria um pe- entre eles)?
cado grave. Segundo o costume moderno, que é conhecido e não 7. Dei crédito ou apoio à divulgação de escândalos sobre o meu
corrigido pelos Ordinários locais, um atraso de mais de um mês próximo?
sem motivo seria um pecado grave. Se não houve perigo aparente 8. Jurei falso ou assinei documentos falsos?
para a criança, os pais que atrasem o batismo por três semanas,
9. Sou crítico ou negativo sem necessidade ou falto à caridade nas
pouco mais ou menos, não podem ser acusadas de pecado grave,
minhas conversas?
mas a prática de batizar o recém-nascido na semana ou dez dias
que se seguem ao parto deve recomendar-se firmemente; e, de fato, 10. Lisonjeei outras pessoas?
pode mesmo recomendar-se um período ainda mais curto. — H.
Davis S.J., Moral and Pastoral Theology, Vol. III, pg. 65, Sheed
and Ward, New York, 1935
As obras de Misericórdia espirituais e corporais

Descuidei-me no cumprimento das obras seguintes, quando as cir-


cunstâncias mo pediam?

10 15
Sétimo e Décimo Mandamentos: Não roubarás. Não co- Quinto Mandamento: Não matarás.
biçarás os bens do teu próximo.
1. Procurei, desejei ou apressei a morte ou o ferimento de alguém?
1. Roubei alguma coisa? O quê, ou quanto?
2. Alimentei ódio para com alguém?
2. Danifiquei a propriedade de outrem?
3. Oprimi alguém?
3. Deixei estragar, por negligência, a propriedade de outrem?
4. Desejei vingar-me?
4. Fui negligente na guarda do dinheiro ou bens de outrem?
5. Provoquei a inimizade entre outras pessoas?
5. Fiz trapaça ou defraudei alguém?
6. Discuti ou lutei com alguém?
6. Joguei em excesso?
7. Desejei mal a alguém?
7. Recusei-me a pagar alguma dívida, ou descuidei-me no seu pa-
gamento? 8. Quis ferir ou maltratar alguém, ou tentei fazê-lo?

8. Adquiri alguma coisa que sabia ter sido roubada? 9. Recuso-me a falar com alguém, ou ressentimento de alguém?

9. Deixei de restituir alguma coisa emprestada? 10. Regozijei-me com a desgraça alheia?

10. Lesei o meu patrão, não trabalhando como se esperava de mim? 11. Tive ciúmes ou inveja de alguém?

11. Fui desonesto com o salário dos meus empregados? 12. Fiz ou tentei fazer um aborto, ou aconselhei alguém a que o
fizesse?
12. Recusei-me a ajudar alguém que precisasse urgentemente de
ajuda, ou descuidei-me a fazê-lo? 13. Mutilei o meu corpo desnecessariamente de alguma maneira?

13. Deixei de restituir o que roubei, ou obtive por embuste ou 14. Consenti em pensamentos de suicídio, desejei suicidar-me ou
fraude? (Pergunte ao sacerdote como poderá fazer a restituição, tentar suicidar-me?
ou seja, devolver ao legítimo dono o que lhe tirou). 15. Embriaguei-me ou usei drogas ilícitas?
14. Tive inveja de alguém, por ter algo que eu não tenho? 16. Comi demais, ou não como o suficiente por descuido (isto é, ali-
15. Invejei os bens de alguém? mentos nutritivos)?

16. Tenho sido avarento? 17. Deixei de corrigir alguém dentro das normas da caridade?

17. Tenho sido ambicioso e invejoso, dando demasiada importância 18. Causei dano à alma de alguém, especialmente crianças, dando
aos bens e confortos materiais? O meu coração inclina-se para as escândalo através de mau exemplo?
posses terrenas ou para os verdadeiros tesouros do Céu? 19. Fiz mal à minha alma, expondo-a intencionalmente e sem ne-
cessidade a tentações, como maus programas de TV, música re-
provável, praias, etc.?

14 11
Sexto e Nono Mandamentos: Não cometerás adultério. 18. Ouvi tais histórias de boa vontade?
Não cobiçarás a mulher do próximo.
19. Gabei-me dos meus pecados, ou deleitei-me em recordar peca-
1. Neguei ao meu cônjuge os seus direitos matrimoniais? dos antigos?
2. Pratiquei o controle de natalidade (com pílulas, dispositivos, 20. Estive com companhias indecentes?
interrupção)?
21. Consenti em olhares impuros?
3. Abusei dos meus direitos matrimoniais de algum outro modo?
22. Deixei de controlar a minha imaginação?
4. Cometi adultério ou fornicação (sexo pré-marital)?
23. Rezei imediatamente, para afastar maus pensamentos e tenta-
5. Cometi algum pecado impuro contra a natureza ções?
(homosexualidade ou lesbianismo, etc.)?
24. Evitei a preguiça, a gula, a ociosidade, e as ocasiões de im-
6. Toquei ou abracei outra pessoa de forma impura? pureza?
7. Troquei beijos prolongados ou apaixonados? 25. Fui a bailes imodestos ou peças de teatro indecentes?
8. Pratiquei a troca prolongada de carícias? 26. Fiquei sozinho sem necessidade na companhia de alguém do
sexo oposto?
9. Pequei impuramente contra mim próprio (masturbação)?
10. Consenti em pensamentos impuros, ou tive prazer neles?
Note bem: Não tenha receio de confessar ao sacerdote qualquer
11. Consenti em desejos impuros para com alguém, ou desejei
conscientemente ver ou fazer alguma coisa impura? pecado impuro que tenha cometido. Não esconda ou tente dis-
farçá-lo. O sacerdote está ali para o ajudar e perdoar. Nada do
12. Entreguei-me conscientemente a prazeres sexuais, completos que possa dizer o escandalizará; por isso, não tenha medo, por
ou incompletos?
mais envergonhado que esteja.
13. Fui ocasião de pecado para os outros, por usar roupa justa,
reveladora ou imodesta?
14. Fiz alguma coisa, deliberadamente ou por descuido, que provo-
casse pensamentos ou desejos impuros em outra pessoa?
15. Li livros indecentes ou vi figuras obscenas?
16. Vi filmes ou programas de televisão sugestivos, ou pornografia
na Internet, ou permiti que os meus filhos os vissem?
17. Usei linguagem indecente ou contei histórias indecentes?

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