A CONSTRUÇÃO DE PAULO DE TARSO COMO HOMEM DIVINO EM
ATOS DOS APÓSTOLOS.
Daniel Brasil Justi Introdução De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p15), por essa definição de magia em relação ao cristianismo antigo já se observa que nem sempre esse tema gozou de boa índole em meio acadêmico. De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p17), os esforços de intelectuais contra a corrente de seu tempo contribuíram significativamente para perceber que o Novo Testamento, à luz de evidências das tradições magico-romanas é bem mais entendida em sua totalidade. De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p19), os cientistas por exemplo, dependiam de uma maior eficiência dos fabricantes de instrumentos, a indústria exigia novas maquinas e fontes de energia bem como de insumos da ciência. De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p22), essa postura considerou a distinção ou dicotomia entre magia e religião, não como enganosa, mas como totalmente impraticável. De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p25), Paulo é, talvez, a segunda figura histórica associada aos paleocristianismos de que mais se ocupam intelectuais das mais diferentes áreas de saber. De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p29), assim o que pretende aqui é rejeitar a visão exclusivista e singular do que a tradição cristã sempre se empenhou em construir.
I- O conceito de Homem divino: história e análise crítica
De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p 31), ao examinar detalhadamente, o conceito
de homem divino constata-se que é, certamente, uma das ideias que mais polêmica trouxe aos estudos heurísticos que se ocuparam de experiências religiosas mediterrânicas, no geral, no cristianismo e Novo Testamento. De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p33), por outro lado, ainda que para a minoria deles, o modelo existe é bastante útil para inserir não somente Jesus, mas as demais personagens paleocristãs sob o conceito de homem divino afim de percebe-las em seu ambiente originário. De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p44), o núcleo do modelo é o nascimento do modelo do homem divino é profetizado, com o seu nascimento, o milagre é realizado. Desde sua iminente juventude, ele é um professor que atrai multidões de pessoas e realiza grandes milagres, ele é tido como filho de Deus. De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p50), cerca de trinta anos de modelos de homens divinos em curso nos debates acadêmicos e círculos intelectuais, seja qual é o tema é proposto em torno das experiências místicas mediterrânicas, seja quando o paleocristianismo estão em paralelo interagindo entre elas. De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p55), a compreensão de Mateus sobre Jesus, nas camadas mais antigas, revela a concepção de um homem divino e com isso se aproxima de Marcos. De um lado, há o conceito pré-existente do filho de Deus que deixa para trás sua divindade. De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p60), a complicação que essas noções trazem quando se tem o estudo do Novo Testamento por objetivo de modelos de homens divinos era complexo e instável sendo assim, difícil de estabelecer um padrão único para a classificação. De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p66), essas afirmações carecem de demonstração heurística em seus textos, configuram-se mais como protestos veementes de se perceber Jesus associado ao campo mágico de um que um estudo minucioso das fontes por tal conclusão. De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p72), ora, seria exatamente esse o argumento que sustentaria do ponto de vista do método, a existência do modelo em dialogo com os textos evangélicos. De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p84), com um estudo acurado sobre a crítica das fontes de forma definitiva. De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p88), é mais razoável ao que parece. Dado a polêmica que esse estudo provocou as implicações drásticas que atingiam certos aspectos centrais da fé cristã. De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p104), a hierarquia social desses candidatos a seres divinizados a partir de uma dinâmica específica. De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p109), usualmente é dito, que a literatura do Novo Testamento, especialmente os evangelhos que contam a vida de Jesus, repleta de histórias e realizações miraculosas. De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p116), em geral, os autores dos evangelhos sinóticos dialogam com o campo de práticas e experiências mágicas em sintonia com que se observa na bacia mediterrânica. De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p118), logo, quanto mais próximos ou inseridos, como agentes, nesse universo místico, mais os indivíduos adquiririam e eram reconhecidos por suas distintas formas de poder e autoridade. De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p149), muitos deuses e homens eram capazes de realizar curas milagrosas na bacia mediterrânica. De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p165), divindades e homens divinos também eram conhecidos por seu domínio sobre a natureza. De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p175), frequentemente o judaísmo é descrito e estudado nas mais diferentes analises que se ocupam entre aquele e os cristianismos. De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p182), a expectativa do surgimento de um líder carismático que reunisse as esperanças religiosas e políticas- indissociáveis nas culturas mediterrânicas presentes na tradição judaica.
III-Paulo de Tarso: o legitimo homem divino em Atos dos Apóstolos
De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p195), o contexto narrativo nessa perícope é
um episódio que dá conta de judeus que praticam exorcismo. De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p201), ao longo da história da interpretação, Atos tem sido objeto de muitas interpretações ao seu gênero literário. De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p216), essa operação está longe de ser o escopo desse trabalho. De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p222), o fato de que o autor de Atos faz Paulo e Barnabé serem confundidos com divindades. De acordo com Daniel Brasil Justi(2015,p236), dominar e controlar a natureza são atributos extremamente notórios para homens divinos.