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ESCRITURAS
AULA 3
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A revelação geral é vista como suficiente para atestar, anunciar a
existência de um Deus pessoal, poderoso e sábio, mas é insuficiente para revelar
o amor de Deus pela sua criação, enquanto salvador. Ela é capaz de fazer o ser
humano se questionar se um ser poderoso e sábio está por trás de toda beleza
e esplendor, mas não é capaz de conduzir o ser humano a buscar um
relacionamento pessoal com esse, Deus admitido e admirado pelas obras das
suas mãos.
Deus deixa essas pisadas revelacionais na criação, a fim de que ele narre
a sua Glória. Seria até possível que o homem buscasse a Deus e o encontrasse
por este meio de revelação, mas trata-se de um ponto de vista minoritário no
estudo teológico.
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Portanto, aquilo que é chamado de revelação especial, pela teologia
sistemática, é a própria Escritura Sagrada.
Certas partes dela são divinas, expressam a verdade, mas outras são
obviamente humanas e apresentam erros. Tais autores acham que a
Bíblia foi vítima de sua época, exatamente como acontece a quaisquer
outros livros. Afirmam que ela teria incorporado muitos das lendas, dos
mitos e das falsas crenças relacionadas à ciência. (Geisler; Nix, 2016,
p. 17)
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afirmavam que Deus fala aos homens mediante a Bíblia; as Escrituras
tornam-se a Palavra de Deus num encontro pessoal entre Deus e o
homem. (Geisler; Nix, 2016, p. 17)
2.2 Ortodoxia
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TEMA 3 – O CONCEITO DE UNIDADE
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3.2 A narrativa bíblica tem um fim a ser alcançado
Se diz que a Bíblia tem unidade, e o que aponta para tal afirmação é o
seu caráter teleológico. Essa palavra vem do termo grego telov (telos), que se
refere à relação de um fato com a sua causa final. Isso aponta para a realidade
de que as narrativas e os ensinamentos bíblicos fazem parte de uma peça
escriturística que aponta para um fim.
Vejamos uma citação valiosa sobre o caráter de unidade das Escrituras
percebido internamente:
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Vaticano II, quando trata da revelação de Deus nas Escrituras. O escritor e
pesquisador católico Fernandes (2015) considera a declaração do citado
Concílio da seguinte forma:
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a declaração (aliás, as próprias palavras) de Deus. Nada do que a
Bíblia ensina contém erro, visto que a inerrância é consequência lógica
da inspiração divina. (Geisler; Nix, 2016, p. 24)
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e da interpretação da História da Salvação pelos apóstolos se dá com base nas
Sagradas Escrituras de então, como é o caso da construção sobre o mistério de
Deus em Cristo, conforme Efésios 3.1-13.
NA PRÁTICA
FINALIZANDO
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apresente unidade, seja inerrante, e também autoridade em matéria de fé e nas
relações com o ser humano.
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REFERÊNCIAS
GEISLER, N.; NIX, W. Introdução bíblica: como a Bíblia chegou até nós. 1. ed.
São Paulo: Vida, 2016.
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